Eear Portugues 6
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Aula 06
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Classes de
palavras
(classificação,
flexão e
emprego) –
pronomes.
Autor:
Décio Terror Filho
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Pronomes 1
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Sumário
1 – Pronomes pessoais....................................................................................................... 3
a. Pronomes pessoais oblíquos átonos ............................................................................................................................ 4
II. Próclise........................................................................................................................................................................ 12
3 – Pronomes demonstrativos...................................................................................................................... 36
6 – Gabarito ..................................................................................................................... 65
Pronomes 2
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Olá, pessoal!
O estudo dos pronomes é importante, porque ele fundamentalmente é um vocábulo de coesão, isto
é, liga estruturas do texto. Muitas questões das provas fundamentam-se simplesmente em reconhecer o
referente do pronome. Por isso, esse assunto será muito importante também para trabalharmos as questões
de interpretação de texto.
1 – Pronomes pessoais
A primeira divisão dos pronomes é quanto a sua finalidade: eles podem substituir palavras ou
acompanhá-las.
No primeiro caso, chamamos o pronome de substantivo, pois ele passa a ocupar o lugar de um
substantivo. Assim, tem a finalidade de retomar uma palavra anterior, constituindo o recurso anafórico. Veja:
“O documento prevê cinco estratégias de vendas. Além disso, ele abre possibilidades para que elas sejam
ampliadas.”
Chamamos os pronomes “ele” e “elas” de pronomes substantivos, porque ocuparam o lugar dos
substantivos “documento” e “estratégias”. Esse é o recurso chamado de coesão referencial (anafórica), pois
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Assim, não se quer que você decore os nomes desses pronomes, mas entenda seu emprego. É isso
que cai na prova.
Os pronomes pessoais têm valor substantivo e são aqueles que indicam uma das três pessoas do
discurso: quem fala (locutor), com quem se fala (interlocutor) e de quem se fala (referente).
Pronomes pessoais do caso reto: são os que desempenham a função sintática de sujeito da
oração, vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu, ele (ela), nós, vós, eles (elas).
Pronomes 3
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Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são
antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.
são os seguintes: “me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes”. Eles podem exercer diversos valores
morfossintáticos nas orações:
Se o verbo termina em “r”, “s” ou “z”; excluem-se essas terminações, e os pronomes o, a, os, as
mudam para lo, la, los, las.
Pronomes 4
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Objeto Indireto: “me, te, se, lhe, nos, vos, lhes”. (valor sintático)
Ana informou-me o ocorrido.
Ana informou-te o ocorrido.
Ana informou-lhe o ocorrido.
Ana informou-nos o ocorrido.
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Se o verbo for transitivo indireto terminado em “s”, seguido de lhe, lhes, não se retira a terminação “-s”.
Obedecemos-lhe cegamente.
Vemos na aula de sintaxe da oração que o complemento nominal é o termo que é exigido pelo nome.
Assim, note que o substantivo “respeito” exigiu os complementos nominais que estão em negrito abaixo:
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Valor de posse (algo de alguém): “me, te, lhe, nos, vos, lhes”.
Algumas gramáticas determinam a esses pronomes a função de adjunto adnominal, outras, objeto
indireto. Para concurso, basta entender o valor de posse.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “transmitir” exige dois complementos: o objeto direto
“valores, tradições e instituições” e o objeto indireto “às futuras gerações”. Assim, o objeto indireto pode ser
substituído por “lhes”. Veja:
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A alternativa (B) é a correta, pois os verbos “Proteger” e “restaurar” exigem o objeto direto “a
integridade dos sistemas ecológicos da Terra”. Tal termo apresenta um valor de posse por meio da expressão
“dos sistemas ecológicos da Terra”. Assim, tal expressão pode ser substituída por “lhes”. Compare:
A alternativa (C) está errada, pois vemos na aula de regência que o pronome relativo “que” não está
precedido de preposição. Assim, o pronome relativo de mesmo valor (“os quais”) também não deve ser
precedido de preposição. Veja a correção:
A alternativa (D) está errada, pois o pronome átono substitui o substantivo singular “sanidade”.
Assim, deve também se flexionar no singular. Veja:
...não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.” – não excedam as
taxas de regeneração e que a protejam.”
Gabarito: B
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Comentário: A expressão “o homem” ocupa a função de sujeito do verbo “danifica”. Assim, pode ser
substituída pelo pronome pessoal do caso reto “ele”. Com isso, já eliminamos as alternativas (C) e (D).
Como a expressão “a natureza” ocupa a função de objeto direto, pode ser substituída pelo pronome
pessoal oblíquo átono “a”.
Note que cabem na substituição das demais palavras “ela” e “sua”. Confirme abaixo:
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O homem julga que é superior à natureza, por isso ele a danifica, sem pensar que ela é essencial para a sua
vida.
Gabarito: A
Comentário: O erro se encontra no primeiro emprego do pronome átono, tendo em vista que o verbo
“torturava” é transitivo direto e o objeto direto não pode ser empregado com o pronome lhe, mas por “o”.
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Nos demais, note que “o” é o objeto direto de “tonaria”, “o” é o objeto direto de “consumia” e “lhe”
é o objeto indireto de “deixava”.
Gabarito: A
Comentário: O verbo “lembra” é transitivo direto e o termo “uma data importante” é o objeto direto, o qual
pode ser substituído pelo pronome pessoal oblíquo átono “a”. Assim, eliminamos as alternativas (C) e (D).
A alternativa (B) está errada, pois só inserimos a letra “n” quando o verbo termina com algum sinal
de nasalização, como “õe” e “m”. Dessa forma, a alternativa correta é a (A).
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Gabarito: A
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “chamar” é transitivo direto e “(l)a” é o objeto direto.
A alternativa (B) é a que deve ser marcada, pois a locução verbal da voz passiva “são enviadas” é
transitiva direta e indireta, a expressão “Fotos de recém-nascidos” é o sujeito paciente, “me” é o objeto
indireto e “por mulheres” é o agente da passiva.
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Gabarito: B
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Comentário: Para que o pronome pessoal oblíquo átono tenha valor de posse, podemos trocá-lo pelo
pronome possessivo “seu” (ou suas variações sua, seus, suas). Assim, a alternativa (A) é a correta, pois
podemos substituir “a aranha lhes arrancava um pedaço” por “a aranha arrancava um pedaço seu”.
Na alternativa (B), o verbo “falta” é transitivo indireto, “essa sutil capacidade” é o sujeito, e o
pronome “lhes” é o objeto indireto. Assim, podemos subentender “a eles”, e não o valor de posse.
Na alternativa (C), o verbo “importava” é transitivo indireto, “para onde se estava indo” é o sujeito
oracional (e curiosamente está preposicionado), e o pronome “lhes” é o objeto indireto (isso não importava
a eles). Assim, podemos subentender “a eles”, e não o valor de posse.
Na alternativa (D), o verbo “pergunta” é transitivo direto e indireto, o pronome “se” é apassivador,
“lhes” é o objeto indireto e “Para onde seu barco está navegando?” é o sujeito oracional paciente (e
curiosamente está preposicionado). Assim, podemos trocar a voz passiva sintética em analítica: isso é
perguntado a eles. Portanto, fica fácil notar que não cabe valor de posse.
Na alternativa (E), a locução verbal “poderiam mostrar” é transitiva direta e indireta, o sujeito
subentendido é “os homens”, “o rumo” é o objeto direto e “lhes” é o objeto indireto. Assim, podemos
subentender “a eles”, e não o valor de posse.
Gabarito: A
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Comentário: O pronome “me” é pessoal oblíquo átono. Porém, o objeto direto é o termo “o caminho” e o
pronome “me” tem valor de posse e pode ser entendido como adjunto adnominal desse termo.
A banca sinalizou a alternativa (D) como a correta, haja vista a função sintática de adjunto adnominal,
porém morfologicamente o enquadramento está errado, porque este pronome átono tem valor de posse,
mas não é pronome possessivo.
Dessa forma, mesmo a banca deixando o gabarito como alternativa (D), não estude errado, houve
equívoco da banca.
Pronomes 10
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Sujeito acusativo: Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são “me, te, se, o, a, nos, vos, os, as”,
quando estiverem em um período composto formado pelos verbos “fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou
ouvir”, e um verbo no infinitivo ou no gerúndio. Esses são os verbos causativos e sensitivos, os quais foram
mencionados quando estudamos as peculiaridades das orações subordinadas substantivas objetivas diretas.
Parte Integrante do Verbo: Os pronomes me, te, se, nos, vos são parte integrante do verbo
pronominal. Verbo pronominal é aquele que não se conjuga sem o pronome. São exemplos de verbo
pronominal “suicidar-se, queixar-se, arrepender-se, esquecer-se, recordar-se, lembrar-se, referir-se...”
Arrependam-se, pecadores!
Partícula Expletiva ou de Realce: Os pronomes que são partículas expletivas, ou partículas de realce
são me, te, se, nos, vos.
Ocorre a partícula de realce com verbo intransitivo, com sujeito claramente determinado. Esse
pronome pode ser retirado da frase, sem prejuízo de significado.
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Entendemos no geral o que é um pronome pessoal oblíquo átono. Agora, veremos especificamente
a colocação pronominal.
I. Ênclise
o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois obedece
à sequência verbo-complemento. Na língua culta, é observada no início das frases ou quando não houver
palavra que atraia esse pronome:
Observação: deve-se ter em mente que não se inicia oração com pronome oblíquo átono: estão erradas as
construções “Me disseram assim.”, o ideal é “Disseram-me assim.”
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II. Próclise
o pronome surge antes do verbo, porque há uma palavra que o atrai, chamada palavra atrativa.
Sempre¹ se encontram.
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b) Se, após a palavra atrativa houver pausa (vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos etc), a atração perde força
e o pronome deve posicionar-se após o verbo:
“...descia eu para Nápoles a busca de sol que o não havia nas terras do norte.”
d) A colocação pronominal enclítica ocorre por força gramatical, porém os autores modernos têm optado
pela próclise, mesmo não havendo palavra atrativa, haja vista o processo eufônico (soar melhor). Veja:
Esse recurso ganhou gosto nos tempos modernos tendo em vista fugir de um suposto artificialismo
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da linguagem.
Assim, chegamos à conclusão de que, com palavra atrativa, ocorrerá próclise obrigatoriamente. Além
disso, mesmo sem palavra atrativa, pode ocorrer próclise, por eufonia.
2) nas orações exclamativas e optativas, com o verbo no subjuntivo e sujeito anteposto ao verbo:
Note a diferença com: “Benza-o Deus!”. Nesta frase, o sujeito ficou posposto ao verbo, porque o
pronome teve de ser deslocado para não iniciar a frase.
3) Com a preposição “para” seguida de infinitivo, a colocação pronominal é facultativa (próclise ou ênclise),
inclusive com palavra negativa:
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III. Mesóclise
o pronome é intercalado ao verbo, que deve estar no futuro do presente do indicativo ou futuro do
pretérito do indicativo. Mas, se houver palavra atrativa, mesmo com os verbos nestes tempos, a colocação
é a próclise:
O pronome oblíquo átono pode posicionar-se em qualquer das três formas a seguir:
Quando há hífen, sabe-se que ocorre ênclise. Assim, na estrutura 1, há ênclise ao verbo auxiliar; na 2
há próclise ao verbo principal e na 3 há ênclise ao verbo principal. Note que não pode haver ênclise com
verbo no particípio.
Observe também que não se muda o sentido com a mudança de posição do pronome oblíquo átono.
Outra importante observação: via de regra, com palavra atrativa, o pronome oblíquo átono ficará
proclítico ao auxiliar¹ ou ao principal², e enclítico ao principal³:
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1 Não lhe vou falar. Não lhe estou falando. Não lhe tenho falado.
2 Não vou lhe falar. Não estou lhe falando. Não tenho lhe falado.
3 Não vou falar-lhe. Não estou falando-lhe. —
verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal
Portanto, há de se concluir que as normas de colocação pronominal não devem ser vistas como
preceitos intocáveis, ficando, em muitos casos, subordinados às exigências da ênfase, da harmonia e
espontaneidade da expressão.
Comentário: A afirmação está certa, pois, em “Protege-a”, realmente o pronome átono se posicionou após
o verbo, tendo em vista que ele não deve iniciar frase. Pelo mesmo princípio, também o pronome átono não
deve se posicionar imediatamente após uma vírgula.
Gabarito: C
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Comentário: Como todas as alternativas apresentam o mesmo texto, vamos analisar a correta para
percebermos os erros das demais.
A alternativa (C) é a correta, uma vez que, na oração “Nunca se esqueceu de mim”, o pronome “se”
está antes do verbo, pois o advérbio “nunca” força a próclise;
Na oração “Sempre me enviava um presente no meu aniversário”, o pronome “me” está antes do
verbo, pois o advérbio “sempre” força a próclise.
No período “Esqueceu-se uma vez de enviá-lo”, o pronome “se” está em posição enclítica, pois não
iniciamos uma oração com pronome oblíquo átono e o pronome “o” também está em ênclise, pois não há
palavra atrativa que force a próclise.
Por fim, em “jamais se perdoou por isso”, o pronome “se” está antes do verbo, pois o advérbio
“jamais” força a próclise.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “nunca” é palavra atrativa e força a próclise. Veja a correção:
A alternativa (B) está errada, pois não cabe pronome átono no início de frase. Veja a correção:
A alternativa (C) é a correta, pois a ênclise é a posição natural do pronome após o verbo, sem palavra
atrativa e não iniciando frase.
A alternativa (D) está errada, pois “por que” é palavra atrativa e força a próclise. Veja a correção:
Gabarito: C
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Comentário: O verbo “traziam” é transitivo direto e “a umidade do barro modelado da véspera” é o objeto
direto. Assim, não cabe “lhe”.
Além disso, como a palavra “que” é atrativa, o pronome deve se posicionar antes do verbo: “que a
traziam”.
Gabarito: A
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Comentário: Em orações em que o verbo está no futuro do indicativo, a posição do pronome é a mesoclítica.
Veja um exemplo: Falar-lhe-ei sobre os meus problemas.
Em locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo a posição natural do pronome é a
enclítica, apesar de a posição proclítica não ser categoricamente condenável. Veja um exemplo: Quero
ajudar-lhe a entender melhor a matéria.
Em orações que possuem o gerúndio regido da preposição “em” a posição é proclítica. Veja um
exemplo: Em se tratando de economia, eu não entendo nada!
Gabarito: D
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Comentário: O pronome oblíquo átono só pode se posicionar antes, depois ou no meio de verbo, e nunca
num substantivo. Assim, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe pronome átono iniciando frase. Assim, somente a
estrutura entre parênteses está correta.
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A alternativa (B) é a correta, pois, sem palavra atrativa e não iniciando frase, cabe próclise e ênclise.
Assim, ambas as formas estão corretas.
A alternativa (C) está errada, o advérbio “jamais” é palavra atrativa e força a próclise. Assim, somente
a estrutura entre parênteses está correta.
A alternativa (D) está errada, pois a estrutura com preposição “em” e gerúndio força a próclise. Assim,
somente a estrutura entre parênteses está correta.
Gabarito: B
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Comentário: A construção verbo-pronominal “dar-lhe-ei” apresenta o pronome átono no meio do verbo, por
isso há mesóclise e já podemos eliminar a alternativa (C).
Na construção “o exaltará”, o pronome encontra-se antes do verbo, por isso ocorre próclise e
eliminamos as alternativas (B) e (D), restando a (A) como a correta.
Gabarito: A
(D) "Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa? " (2º §)
(E) "Quando eu fizer aniversário, acho que vou convidá-la pra festa." (1°§)
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois, na locução verbal “vai achar”, o pronome átono “o” pode
se posicionar após o verbo principal “achar”. Note que não há palavra atrativa e, mesmo havendo, tal
colocação continuaria sendo permitida.
A alternativa (B) está correta, pois a palavra “que” é atrativa. Assim, o pronome átono “me” se
encontra antes do verbo.
A alternativa (C) está correta, pois, mesmo não havendo palavra atrativa, cabe a próclise, desde que
tal pronome não inicie frase.
A alternativa (D) é a errada, pois a palavra negativa “não” é atrativa e força a próclise. Veja a correção:
A alternativa (E) está correta, pois, na locução verbal “vou convidar”, o pronome átono “a” pode se
posicionar após o verbo principal “convidar”, mesmo com a palavra atrativa “que”. Isso ocorre porque há
uma grande distância entre a palavra atrativa e o verbo principal, como vemos na teoria da colocação de
pronomes átonos em locuções verbais.
Gabarito: D
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe pronome oblíquo átono imediatamente uma vírgula.
Veja a correção:
A alternativa (B) é a correta, pois o futuro do pretérito do indicativo “distrairiam” força a mesóclise.
A alternativa (C) está errada, pois, numa frase interrogativa, prefere-se a próclise. Veja a correção:
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A alternativa (D) está errada, pois a palavra “que” é atrativa e força a próclise. Veja a correção:
Por favor, solicitamos que nos entreguem os celulares antes da hora da prova.
A alternativa (E) está errada, pois a palavra “não” é atrativa e força a próclise. Veja a correção:
Gabarito: B
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Comentário: No trecho “[...]um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro.”, cabe também
ênclise, tendo em vista que não há palavra atrativa. Assim, a próclise ocorre por eufonia, isto é, soa bem, soa
menos artificial. O mesmo ocorre na alternativa (A), pois não há palavra atrativa. Confirme as duas
possibilidades:
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “vejo” é transitivo direto, por isso não cabe o
pronome “lhe”, mas “o”, como objeto direto. Veja a correção:
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “encontrei” é transitivo direto, por isso não cabe o pronome
“lhe”, mas “o”, como objeto direto. Além disso, a palavra atrativa “Quando” força a próclise. Veja a correção:
A alternativa (C) está errada, pois não cabe ênclise com particípio. Veja a correção:
A alternativa (D) é a correta, pois a estrutura “em + pronome átono + gerúndio” foi respeitada. Além
disso, o pronome “me” se encontra após o verbo “abstenho”, tendo em vista que não pode ficar
imediatamente após a virgula. Confirme:
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A alternativa (E) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome oblíquo átono. Veja a
correção:
Gabarito: D
Você viu como é importante a colocação pronominal? Assunto tão importante quanto esse são os
valores do pronome “se”: índice de indeterminação do sujeito e pronome apassivador. Além disso, veremos
outros valores desse pronome os quais caem muito em prova.
Vemos na aula de concordância que o pronome “se” pode ser índice de indeterminação do sujeito
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(IIS), o qual se junta a verbo transitivo indireto, intransitivo e de ligação, na intenção de indeterminar o
agente (sujeito). Perceba que todas as orações em que ele aparece obrigatoriamente estão na voz ativa e o
verbo obrigatoriamente fica na 3ª pessoa do singular.
Também vemos na mesma aula que o pronome “se” pode ser pronome apassivador (PAp), o qual se
junta a verbo transitivo direto ou a verbo transitivo direto e indireto, na intenção de indeterminar o agente
(agente da passiva). Perceba que todas as orações em que ele aparece obrigatoriamente estão na voz passiva
sintética e o verbo concorda com o sujeito paciente:
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Diz-se que um pronome é reflexivo quando este “reflete” a ação ao mesmo elemento. Isto é, o sujeito
age e o objeto direto sofre a ação, porém a mesma pessoa (ou coisa) será também o objeto direto. Veja:
Ana olhou-se no espelho. (Ana olhou alguém e esse alguém é ela mesma)
Porém, podemos ter dúvida se esse pronome é reflexivo ou apassivador. Por isso, vamos a suas
diferenças:
Há ambiguidade gerada a partir do se, pois não se sabe se o atleta agiu ou sofreu a ação. Por isso há
necessidade de um contexto, e é isso que tem caído em prova.
Supondo-se que o atleta agiu contra ele mesmo (caiu sozinho, por exemplo), o pronome se será
entendido como pronome reflexivo:
A ambiguidade é desfeita, substituindo o pronome átono “se” pela expressão tônica “a si mesmo”,
da seguinte maneira:
Supondo-se que o atleta sofreu a ação de alguém (agente da passiva) que não foi identificado, o
pronome se será entendido como pronome apassivador:
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Esse pronome transmite uma reação dos objetos direto ou indireto à ação do sujeito, por isso é
chamado de pronome reflexivo recíproco (P Rec) e compõe a voz recíproca, que é apenas uma variação da
reflexiva, com o detalhe de que se necessita de no mínimo dois indivíduos para se efetivar a reciprocidade.
Uma forma prática de visualizar o pronome reflexivo recíproco é subentender os advérbios de modo
“reciprocamente”, “mutuamente”:
Com base no que foi visto anteriormente sobre o pronome apassivador, reflexivo recíproco e o
puramente reflexivo, entendamos a diferença entre eles, dependendo do contexto. Usamos para isso o
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c) 3 – 4 – 1 – 3 – 2
d) 4 – 2 – 4 – 1 – 3
Comentário: A palavra “não” é advérbio de negação. Assim, o primeiro grupo de parênteses recebe o número
1. Dessa forma, já sabemos que a alternativa (A) é a correta.
No segmento “E o olho sem se mexer”, a palavra “se” é um pronome pessoal oblíquo átono (pronome
reflexivo).
No segmento “se eles enxergavam coisas tão distantes”, a palavra “se” é uma conjunção.
No segmento “Emília respondeu com uma pergunta que me espantou”, a palavra “que” é um
pronome relativo e pode ser substituído por “a qual”.
Gabarito: A
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Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição e são os seguintes: mim, comigo, ti,
contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.
Eu, tu / Mim, ti
Eu e tu exercem a função sintática de sujeito (então são pronomes pessoais do caso reto). Mim e ti
exercem a função sintática de complemento verbal ou nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial e
sempre são precedidos de preposição (então são pronomes pessoais do caso oblíquo tônico).
Por isso, são construções viciosas as seguintes: “Comprei um livro para mim ler”, “Comprei um livro
para eu” “Nada há entre eu e tu”.
Si, consigo
São pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser usados na voz reflexiva ou na voz
reflexiva recíproca.
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Assim, é considerada errada a construção de “consigo” com o valor de “com você”: Gostaria de falar
consigo. (vício de linguagem)
Usa-se com nós ou com vós, quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras como outros,
mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
É importante observar que não pode haver contração de preposição e artigo antes do núcleo do
sujeito. Da mesma forma, quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo, funcionarem
como sujeito, não devem ser contraídos com a preposição de.
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Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o pronome pessoal do caso reto “eu” foi empregado como
sujeito da locução verbal “ficar ouvindo”.
A alternativa (B) é a errada, pois a expressão “entre você e eu” é adjunto adverbial de lugar, logo,
deveria ser empregado o pronome oblíquo tônico “mim”. Veja:
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A alternativa (C) está correta, pois o pronome pessoal do caso reto “eu” foi empregado como sujeito
dos verbos “perder” e “amar”, respectivamente.
A alternativa (D) está correta, pois o pronome pessoal do caso reto “eu” foi empregado como sujeito
do verbo “ficar”.
Gabarito: B
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Comentário: Na primeira lacuna, note que “entre ____ e ela” não ocupa a função de sujeito, mas de adjunto
adverbial. Assim, não cabe o pronome pessoal do caso reto “eu”, mas o oblíquo tônico “mim”:
Na segunda lacuna, note que “saíres” nos indica que o referente é a segunda pessoa “tu”, por isso o
pronome pessoal oblíquo tônico não pode ser “consigo”, mas “contigo”. Assim, já sabemos que a alternativa
(D) é a correta.
Na terceira lacuna, o verbo “disse” é transitivo direto e indireto, o pronome “lhe” ocupa a função de
objeto indireto e a oração “que você deve insistir” ocupa a função de objeto direto.
Na quarta e quinta lacunas, os pronomes pessoais oblíquos tônicos “si” e “consigo” transmitem valor
reflexivo, o que está de acordo com o contexto.
Gabarito: D
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A frase I está errada, pois o pronome “você” encontra-se na terceira pessoa do singular e não combina
com o pronome pessoal oblíquo átono de segunda pessoa do singular “te”. Assim, há duas formas de ajustar
a frase:
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A frase II está errada, pois o pronome pessoal do caso reto “eu” nunca pode assumir a função de
objeto direto, papel que cabe ao pronome pessoal oblíquo átono “me”:
A frase III está correta, pois “entre mim e ti” é o adjunto adverbial e cabe o emprego dos pronomes
pessoais oblíquos tônicos “mim” e “ti” por serem precedidos de preposição.
A frase IV está correta, pois o pronome pessoal oblíquo átono “a” encontra-se na função de objeto
direto.
Gabarito: B
4 – Demais pronomes
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1 – Pronomes indefinidos
Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa,
genérica. Eles podem ter valor substantivo (Alguém veio aqui.) ou adjetivo (Alguma coisa aconteceu aqui.).
São eles:
Acrescentam-se, ainda, as locuções pronominais indefinidas: cada um, cada qual, quem quer que,
todo aquele que, tudo o mais...
Pronomes 32
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Todo: Deve ser usado com artigo, se significar inteiro e o substantivo à sua frente o exigir; caso
signifique cada ou todos, não terá artigo, mesmo que o substantivo exija.
Então, fica a pergunta, quando viajamos a um local e dizemos que visitamos cada canto da cidade, o
correto é “Conhecemos toda cidade” ou “Conhecemos toda a cidade”?
Naturalmente, você percebeu que a segunda forma é a correta para este contexto, não é mesmo?!!!!
Agora, veja o uso do pronome “todo”, com sentido de “por inteiro”, porém o vocábulo posterior não
admite artigo:
Todo ele ficou machucado. (Ele por inteiro, mas o pronome ele não admite artigo.)
Todos, todas: Devem ser usados com artigo, se o substantivo à sua frente o exigir.
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Da mesma forma que a anterior, veja o uso do pronome “todos” com vocábulo posterior que não
admite artigo:
Algum: Tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a ter sentido negativo,
quando está depois do substantivo.
Certo: Será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo, quando estiver
posposto a substantivo.
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pronominal.
a) se / se / seus / nos
b) nos / se / seus / nós
c) se / nós / minha / se
d) nós / nos / minha / se
Comentário: A primeira lacuna não pode ser preenchida pelo pronome “se”. É certo que, em sua primeira
ocorrência no texto (“um senhor ... dependura-se no gancho ... prepara-se para a longa viagem em pé”),
notamos tal pronome com valor reflexivo e ocupa a função de objeto direto. Assim, podemos interpretar
que ele é tomado de valor substantivo, isto é, núcleo de um termo substantivo.
Porém, o mesmo não ocorre com o último pronome “se”, o qual se encontra no trecho “lá se vai o
ônibus”. Tal pronome é apenas expletivo, isto é, pode ser excluído do trecho sem prejuízo gramatical ou
semântico. Assim, não tem valor substantivo.
Os pronomes “nós” e “nos” ocupam função sintática de núcleo do sujeito e do objeto direto,
respectivamente. Assim, apresentam valor substantivo.
A segunda lacuna não pode ser completada por “se”, tendo em vista o que falamos a respeito da
última ocorrência ser expletiva.
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Também não pode ser completada por “nos”. É certo que a primeira ocorrência é reflexiva “Todos
nós, paraquedistas, nos ajeitamos...”. Porém, na segunda ocorrência entendemos que o ônibus leva os
paraquedistas, um outro elemento, não ele mesmo. Assim, não cabe valor reflexivo e a questão foi anulada
por não haver resposta correta.
Note que o pronome pessoal do caso reto “nós” não pode ter valor reflexivo.
Gabarito: Anulada
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
[...]
(Disponível em: <http://escolaeducacao.com.br/melhores-poemas-de-ferreira-gullar/>. Acesso em: 20 mar. 2017)
Observe abaixo as palavras grifadas no seu contexto. Em qual alternativa a classificação morfológica está
corretamente indicada no colchete?
a) “é todo mundo” [adjetivo]
b) “fundo sem fundo” [conjunção]
c) “Uma parte de mim” [preposição]
d) “outra parte estranheza” [pronome]
Comentário: A palavra “mundo” é substantivo, “sem” é preposição, “uma” é artigo indefinido e “outra” é
pronome indefinido. Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
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2 – Pronomes possessivos
São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São eles: meu(s), minha(s),
teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s). Normalmente esses pronomes têm valor
adjetivo, mas cabe também o valor substantivo:
“Sua casa é linda”. “Não venha com mais uma das suas!”
O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo sentido à frase
(ambiguidade). Para evitar isso, coloca-se à frente do substantivo dele, dela, deles, delas, ou troca-se o
possessivo por esses elementos.
De quem eram os documentos? Não há como saber. Então a frase está ambígua. Para evitar a
ambiguidade, coloca-se, após o substantivo, o elemento referente ao dono dos documentos: se for Joaquim:
Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos dele; se for Sandra: Joaquim contou-me
que Sandra desaparecera com seus documentos dela.
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Pode-se, ainda, eliminar o pronome possessivo: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com
os documentos dele (ou dela).
3 – Pronomes demonstrativos
Esses pronomes situam os seres no tempo, no espaço e no discurso (posição dentro do próprio
texto). O posicionamento no discurso é dividido em anafórico e catafórico, os quais trabalham a coesão
referencial, por retomar palavra ou expressão dita anteriormente ou referenciar-se a termo posterior,
respectivamente. Esses pronomes podem ter valor adjetivo ou substantivo:
Os pronomes demonstrativos são este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo; tal;
semelhante; próprio; mesmo; o; a. Os pronomes isto, isso, aquilo são invariáveis.
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a. Uso de este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo:
Este, esta, isto: são usados para o que está próximo da pessoa que fala e para o tempo presente.
Esse, essa, isso: são usados para o que está próximo da pessoa com quem se fala, para o tempo
passado recente e para o futuro.
Em novembro de 2007, inauguramos a loja. Até esse mês, nada sabíamos sobre comércio.
Aquele, aquela, aquilo: são usados para o que está distante da pessoa que fala e da pessoa com quem
se fala e para o tempo passado remoto.
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Em 1980, eu tinha 15 anos. Naquela época, Campinas ainda era considerada uma cidade
pequena.
Em uma citação oral ou escrita, usa-se “este, esta, isto” para o que ainda vai ser dito ou escrito
(recurso catafórico), e “esse, essa, isso” (recurso anafórico) para o que já foi dito ou escrito.
Para estabelecer-se a distinção entre dois elementos anteriormente citados, usa-se “este, esta, isto”
em relação ao que foi mencionado por último e “aquele, aquela, aquilo”, em relação ao que foi nomeado
em primeiro lugar.
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Sabemos que a relação entre o Brasil e os Estados Unidos é de domínio destes sobre aquele.
Os filmes brasileiros não são tão respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aqueles a estas.
b. O, a, os, as são pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo ou aquele(s), aquela(s).
Não concordo com o que ele falou. (aquilo que ele falou)
c. Tal, tais podem ter sentido próximo ao dos pronomes demonstrativos ou de semelhante, semelhantes:
Embora tenha sido o mentor do plano, ele nunca admitiu tal fato.
d. Da mesma forma, semelhante, semelhantes são demonstrativos quando equivalem a tal, tais:
O Brasil ficou em choque com a tragédia na Região Serrana do Rio de janeiro. Não se veriam
semelhantes catástrofes se os projetos urbanísticos municipais fossem eficazes ou, pelo menos,
existissem.
Para o romano, o mundo dos prodígios ficava a Ocidente. Semelhante tradição vinha de longe,
através dos escritores gregos, sobretudo de Platão” (Aquilino Ribeiro).
e. Mesmo, mesmos, mesma, mesmas; próprio, próprios, própria, próprias são demonstrativos quando têm
o sentido de "idêntico", "em pessoa":
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Há dois detalhes não previstos: comida e água. (recurso catafórico: detalhes→comida, água)
Comentário: Na imagem 1, a mulher chama de pneus suas “gorduras”. Como a locutora fala de algo que está
nela (ou próximo dela), empregou o pronome “estes” e eliminamos as alternativas (A) e (B).
Na imagem 2, o mosquito fala de algo que está distante dele, por isso emprega “esses”.
Gabarito: C
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Comentário: Esta questão trabalha a ambiguidade por conta do mal emprego do pronome possessivo.
Na alternativa (A), há ambiguidade, pois o pronome “seu” pode se referir a “Ana” ou “Vilma”. Uma
forma de eliminar a ambiguidade seria a seguinte:
A alternativa (B) é a correta, pois o pronome “seu”, neste contexto, só pode se referir ao “investidor”.
Na alternativa (C), há ambiguidade, pois o pronome “sua” pode se referir a “professor” ou “aluno”.
Uma forma de eliminar a ambiguidade seria a seguinte:
Na alternativa (D), há ambiguidade, pois o pronome “sua” pode se referir a “Aída” ou “Luís”. Uma
forma de eliminar a ambiguidade seria a seguinte:
Na alternativa (E), há ambiguidade, pois o pronome “seu” pode se referir a “você” ou “amigo”. Uma
forma de eliminar a ambiguidade seria a seguinte:
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Você deve buscar seu amigo e levá-lo no carro deste até o aeroporto.
Você deve buscar seu amigo e levá-lo no carro daquele até o aeroporto.
Gabarito: B
Comentário: O pronome “Minha” tem relação de posse. Assim, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
4 – Pronomes relativos
O pronome relativo é conectivo que inicia orações adjetivas e que retoma palavras anteriormente
expressas. Os principais pronomes relativos são “que”, “o qual” (e suas variações), “onde”, “quando”, “cujo”
(e suas variações).
O pronome relativo “que” retoma pessoa ou coisa e pode ser substituído por “o qual” e suas
variações, a depender do vocábulo retomado:
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O pronome relativo “onde” só pode retomar lugar. Além disso, tal pronome pode ser substituído por
“em que”. Por conseguinte, pode ser substituído por “no qual” e suas variações:
O pronome relativo “quando” só pode retomar tempo. Além disso, tal pronome pode ser substituído
por “em que”. Por conseguinte, pode ser substituído por “no qual” e suas variações:
O pronome relativo “cujo” (e suas variações) tem valor de posse e fica entre dois substantivos:
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O pronome “eu” é classificado como pessoal do caso reto, pois funciona como sujeito.
Gabarito: A
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Comentário: O pronome destacado retoma o pronome pessoal reto “Ela”. Logo, o pronome “que” classifica-
se como relativo.
Gabarito: A
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Comentário: Na alternativa (A), a palavra “que” retoma a expressão “a pessoa” e pode ser substituída por
“a qual”, por isso é um pronome relativo. Confirme:
"Eu gostaria de ser a pessoa a qual meu cachorro pensa que eu sou".
Na alternativa (B), a palavra “que” retoma a expressão “a moça” e pode ser substituída por “a qual”,
por isso é um pronome relativo. Confirme:
"Aceitei, e logo a moça a qual me convidou pediu meu número de Whatsapp [ ... ]".
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Na alternativa (C), a palavra “que” retoma a expressão “a única coisa” e pode ser substituída por “a
qual”, por isso é um pronome relativo. Confirme:
"O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa a qual ele quer é pertencer."
Na alternativa (D), a palavra “que” retoma a expressão “mulheres” e pode ser substituída por “as
quais”, por isso é um pronome relativo. Confirme:
"[ ... ] me são enviadas por mulheres as quais eu nem sabia que estavam grávidas.”
A alternativa (E) é a que deve ser marcada, pois a palavra “que” se correlaciona com o intensificador
“tão”, por isso é uma conjunção subordinativa adverbial consecutiva, iniciando a oração subordinada
adverbial consecutiva “que ela só quis contar”. Confirme:
"[ ... ] um drama parecido com o do filme, algo tão pessoal que ela só quis contar[ ... ]"
Gabarito: E
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(B) "[...] entre outras milhares de postagens diárias [...]". (4º§) = entre outras milhares de postagens
cotidianas.
(C) "[...] um convite para um evento literário." (1º§) = um convite para um evento de literatura.
(D) "[...] troca todos os dias as fraldas de sua mãe velhinha [...]". (3º§) = troca todos os dias as fraldas da
velha.
(E) "[...]um amigo que não sabe nada de profundo [... ]". (7º§) = um amigo o qual não sabe nada de
profundo.
Comentário: Na alternativa (A), não houve mudança de classe de palavra, pois “suas” e “dela” pertencem à
classe de palavras pronome. O primeiro é possessivo, o segundo é pessoal.
Na alternativa (B), não houve mudança de classe de palavra, pois “diárias” e “cotidianas” pertencem
à classe de palavras adjetivo, pois caracterizam o substantivo “postagens”.
Na alternativa (C), não houve mudança de classe de palavra, pois “literário” e “de literatura”
pertencem à classe de palavras adjetivo, pois “literário” é adjetivo que caracteriza “evento” e “de literatura”
é locução adjetiva que caracteriza “evento”.
A alternativa (D) é que deve ser marcada, pois “velhinha” é adjetivo que caracteriza “mãe”, porém
“velha” é o substantivo que está precedido do artigo “a”. É fato que “da velha” é locução adjetiva de
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Na alternativa (E), não houve mudança de classe de palavra, pois “que” e “o qual” pertencem à classe
de palavras pronome, pois são pronomes relativos.
Gabarito: D
5 – Pronomes interrogativos
Os pronomes indefinidos quem, que, qual e quanto tomam o valor interrogativo em frases
interrogativas diretas e indiretas.
Quem é você?
Pronomes 45
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A frase interrogativa indireta é vista em nossa de sintaxe do período composto por subordinação
substantiva, momento em que falamos das peculiaridades da oração subordinada substantiva objetiva
direta, quando esta é iniciada por “quem”, “que”, “qual”, “quanto” e se liga à oração principal com verbos
que transmitem dúvida, questionamento, incerteza, como “perguntar”, “indagar”, “(não) saber”, “ignorar”:
6 – Pronomes de tratamento
Obs.: Algumas gramáticas entendem o tratamento a prefeito como Vossa Senhoria. Então, tome cuidado e,
por eliminação das alternativas, resolva a questão que envolva este cargo.
1
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado,
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o
Chefe da Corregedoria-Geral da União.
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a. Quando esses pronomes de tratamento se encontram na função de sujeito, o verbo e pronomes adjetivos
flexionam-se na terceira pessoa do singular e os adjetivos podem concordar literalmente (com a palavra
feminina Excelência, Alteza, etc) ou por silepse (concordância com a pessoa do sexo masculino ou feminino)
:
b. Quando esses pronomes estão na função de objeto indireto ou complemento nominal, antecedidos da
preposição “a”, não recebem crase, pois não admitem artigo:
c. Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. O senhor e a senhora são
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Dentre os pronomes de tratamento, somente senhora admite artigo “a”, por isso, se esse pronome
for precedido de preposição “a”, haverá crase:
d. Usa-se “Vossa”, quando conversamos com a pessoa, e “Sua”, quando falamos da pessoa.
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua
Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente.
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Tal decreto regula que o único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes
públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função
ou da ocasião. Mas observe que tal regulação é limitada à comunicação com agentes públicos federais.
Assim, a unificação de tratamento para “senhor” ocorre apenas nas comunicações oficiais do Poder
Executivo.
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c) No contexto, “seu” é um pronome possessivo que faz referência semântica a um pronome de tratamento.
d) “seu” é um pronome possessivo que concorda gramaticalmente com a segunda pessoa do singular.
A alternativa (A) está correta, pois a palavra “você” foi retomada por “seu”. Note que entendemos
do trecho que no lugar da palavra “você” alguém vai colocar outro absurdo.
A alternativa (B) está correta, pois o pronome “-la” refere-se também a “você”. Note que “seu”
refere-se também ao pronome “você”. Assim, entendemos que alguém vai trocar a palavra “você” em
miúdos.
A alternativa (C) está correta, pois “seu” realmente é um pronome possessivo, o qual faz referência
neste contexto ao pronome de tratamento “você”.
A alternativa (D) é a errada, pois o pronome “seu” é de terceira pessoa do singular e concorda com o
substantivo “lugar”.
Gabarito: D
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c) “Você” e “mim” são pronomes pessoais oblíquos átonos que indicam diretamente as pessoas do discurso.
d) Os pronomes “eu” e “mim” são, respectivamente, classificados como pronomes pessoais do caso reto e
oblíquo átono.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “mim” é pessoal oblíquo tônico, e não átono.
Quanto ao pronome “você”, realmente ele transmite um tratamento familiar, de mais proximidade,
diferente do que ocorre com “senhor”, que transmite uma noção de afastamento, respeito.
A alternativa (C) está errada, pois “você” é um pronome de tratamento e “mim” é pronome pessoal
oblíquo tônico. Elas indicam diretamente as pessoas do discurso.
A alternativa (D) está errada, pois “mim” é pronome pessoal oblíquo tônico, e não átono.
Ela afirmou que a forma “você” foi usada no papel de pronome pessoal do caso oblíquo. Ela faz as
vezes de um pronome pessoal, mas não é um. Isso porque os pronomes oblíquos normalmente ocupam
funções de complementos verbais. Assim, tendo em vista que o pronome “você”, neste contexto, ocupa a
função de objeto direto do verbo “tirar”, é complemento verbal e a alternativa (B) realmente é a correta.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois “tais” é um pronome demonstrativo, o qual tem o papel de
retomar informação anterior.
A alternativa (C) está correta, pois “qual” é pronome interrogativo, dentro de uma frase interrogativa
indireta, isto é, terminada em ponto final. Veja que podemos subentender uma pergunta direta: Qual foi a
primeira colocada?
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Gabarito: B
Comentário: O pronome “Muita” é indefinido, “se” e “nos” são oblíquos átonos, “nossos” é possessivo e
“que” pode ser substituído por “os quais”. Assim, é relativo.
Gabarito: D
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d) “(...) não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.” – não excedam
as taxas de regeneração e que as protejam.”
2. (Aeronáutica / EEAer Sargento CTA – 2017)
O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem danifica a natureza, sem pensar que a natureza
é essencial para a vida do homem.
Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, respectivamente, os substantivos destacados no
texto acima.
a) ele - a - ela - sua
b) ele - ela - a - sua
c) este - sua - ela - daquele
d) este - ela - sua - daquele
3. (Aeronáutica / CIAAR Oficial – 2017)
Ernesto não estava bem. Um sentimento de profunda angústia torturava-lhe naquele turbilhão de
pensamentos incessantes. Um adeus definitivo não o tornaria menos sofredor, mas ele precisava resolver
o seu drama intenso, que o consumia no cotidiano e lhe deixava o sabor amargo do desprezo.
Um dos pronomes oblíquos destacados no texto está incorretamente empregado. Qual?
a) O primeiro.
b) O segundo.
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c) O terceiro.
d) O quarto.
4. (Aeronáutica / CIAAR Tenente – 2016)
Em relação ao segmento: “O mundo lembra hoje uma data importante:...”, se a informação “data
importante” já houvesse sido introduzida e apenas fosse feita a sua retomada, a estrutura que atenderia
a tal hipótese seria:
a) O mundo a lembra hoje.
b) O mundo lembra-na hoje.
c) O mundo lhe lembra hoje.
d) O mundo lembrar-lhe-á hoje.
5. (Marinha / Colégio Naval 2019)
No trecho "Um cachorro começa a seguir você na rua e, se você der atenção e Q levar pra casa, ganha um
amigo na hora." (6°§), o pronome obliquo só NÃO exerce a mesma função sintática que o destacado em:
(A) "Como não chamá-la para a próxima ceia de Natal aqui em casa?" (2°§)
(B) "Fotos de recém-nascidos me são enviadas por mulheres que eu nem sabia que estavam grávidas." (3º§)
(C) "O cachorro vai achá-lo o máximo, pois a única coisa que ele quer é pertencer." (6°§)
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(D) "Ele não está nem ar para suas fraquezas, para suas esquisitices, para a pessoa que você realmente é:
baste que você o adote" (6°§)
(E) "Mais vale a aproximação ilusória: as pessoas amam você, mesmo sem conhecê-la de verdade." (5°§)
6. (Marinha / EFOMM Oficial – 2017)
Nas passagens que se seguem aparece em cada uma delas um pronome átono sublinhado. Assinale a
alternativa em que esse pronome tem valor possessivo.
a) Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a
aranha lhes arrancava um pedaço.
b) Os computadores não têm preferências - falta-lhes essa sutil capacidade de ‘gostar ’, que é a essência da
vida humana.
c) Perguntados sobre o porto de sua escolha, disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes
importava para onde se estava indo.
d) Quando se lhes pergunta: ‘Para onde seu barco está navegando?' , eles respondem'. Isso não é científico
’.
e) E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas, lhes
poderiam mostrar o rumo.
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(3) Mesoclítica
NORMAS DE COLOCAÇÃO
( ) Orações em que o verbo está no futuro do indicativo.
( ) Locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo.
( ) Orações iniciadas com pronomes e advérbios interrogativos.
( ) Orações que possuem o gerúndio regido da preposição “em”.
A sequência correta dessa associação é
A) (1); (3); (1); (2).
B) (2); (1); (2); (3).
C) (3); (1); (2); (3).
D) (3); (2); (1); (1).
13. (Aeronáutica / CIAAR Primeiro Tenente - Administração – 2018)
Leia o trecho abaixo.
“Reencontro num jantar um velho amigo e ficamos relembrando nossos tempos de colégio e faculdade, os
professores malucos de então. Ele me fala num que lecionava português e que era categórico em matéria
de colocação de pronomes:
– Pode-se dizer “eu lhe dou uma laranja”. Pode-se dizer “eu dou-lhe uma laranja”. O que não se pode dizer
jamais é “eu dou uma laranja-lhe”.
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(SABINO, Fernando. “Colocação de pronomes”. In: Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.497 - Adaptado).
A explicação para a última frase não ser dita jamais é que o pronome oblíquo
a) deve estar depois de um pronome pessoal.
b) deve estar antes de um verbo no indicativo.
c) não pode ser colocado no fim de uma frase.
d) não pode ser colocado enclítico ao substantivo.
14. (Aeronáutica / CIAAR Primeiro Tenente - Administração – 2018)
Dentre as sentenças abaixo, aquela em que ambas as formas de colocação do pronome oblíquo estão de
acordo com o registro culto e formal da língua é
a) Me enfeitei de folhas e flores que as crianças colheram para comemorar a chegada da primavera na aldeia.
(Enfeitei-me)
b) Aqueles que ocupam cargos nos Três Poderes precisam ser capazes de ler a Constituição e interpretá-la
bem. (e a interpretar)
c) Jamais falaram-lhe sobre sua infância, a história de sua família e a antiga herança deixada por seu finado
avô. (Jamais lhe falaram)
d) Em tratando-se de brigas familiares, o melhor é deixar que as coisas se resolvam entre as partes, para não
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No trecho “[...]um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro.”(1°§), é também correta, de
acordo com a norma-padrão brasileira, a colocação enclítica do pronome o.
Assinale a opção em que também ocorre essa dupla possibilidade - próclise e ênclise - na colocação do
pronome destacado.
a) Ana me emprestou este livro.
b) Não lhe emprestarei o livro de novo.
c) Prefiro que me traga as publicações depois.
d) Sempre o vê sozinho na frente da biblioteca.
e) Em lhe chegando a vez, termino de contar a história de ontem.
19. (Marinha / SMV Oficial – 2017)
Assinale a opção em que o emprego do pronome oblíquo átono está de acordo com a norma padrão.
a) Faz bastante tempo que não lhe vejo.
b) Quando encontrei-lhe, estava em paz.
c) Teria enganado-me facilmente sem sua ajuda.
d) Em se tratando de futebol, abstenho-me.
e) O tenho em grande conta, meu amigo.
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b) 2 – 1 – 3 – 3 – 4
c) 3 – 4 – 1 – 3 – 2
d) 4 – 2 – 4 – 1 – 3
21. (Aeronáutica / EEAR Sargento da Aeronáutica Controle de Tráfego Aéreo 2019)
Assinale a alternativa em que o pronome eu não está empregado de acordo com a norma culta.
A) “Toque o berrante, seu moço Que é pra eu ficar ouvindo”
B) “Acho que nada ficou pra guardar ou lembrar Do muito ou pouco que houve entre você e eu”
C) “Dá mais uma chance pra eu não te perder Dá mais uma chance pra eu amar você”
D) “Você diz pra eu não ficar sentida Diz que vai mudar de vida Pra agradar meu coração”
22. (Aeronáutica / EEAR Sargento da Aeronáutica - Administração – 2018)
Das alternativas abaixo, apenas uma preenche, de modo correto, as lacunas das seguintes frases. Assinale-
a.
1 – Não se ponha entre ____ e ela.
2 – Quando saíres, avisa-nos que iremos ____.
3 – Já ____ disse várias vezes que você deve insistir.
4 – Você só é capaz de pensar em ____ . Você só se preocupa ____ mesmo?
a) eu – contigo – te – ti – consigo
b) eu – consigo – te – si – contigo
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“Entro no ônibus. À minha frente um senhor de seus cinquenta anos dependura-se no gancho, ajeita os
jornais debaixo do braço e prepara-se para a longa viagem em pé. Todos nós, paraquedistas, nos ajeitamos
e lá se vai o ônibus, levando-nos dependurados como carne no açougue.”
(SABINO, Fernando. “Sobre essas coisas”. In: Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.106).
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
O pronome oblíquo _____ tem natureza substantiva, enquanto que o pronome oblíquo _____ é reflexivo. O
pronome possessivo ______ tem natureza adjetiva enquanto que o pronome _____ acompanha verbo
pronominal.
a) se / se / seus / nos
b) nos / se / seus / nós
c) se / nós / minha / se
d) nós / nos / minha / se
25. (Aeronáutica / CIAAR Oficial – 2017)
Leia o texto de Ferreira Gullar, poeta maranhense fundador do neoconcretismo.
Traduzir-se
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
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seguir?
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(D) "[...] troca todos os dias as fraldas de sua mãe velhinha [...]". (3º§) = troca todos os dias as fraldas da
velha.
(E) "[...]um amigo que não sabe nada de profundo [... ]". (7º§) = um amigo o qual não sabe nada de
profundo.
33. (Aeronáutica / EEAR Sargento da Aeronáutica - Administração – 2018)
Vou tirar você do dicionário
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Itamar Assumpção & Alice Ruiz. In: DUNCAN, Zélia. Intimidade - texto adaptado.
Com base no texto adaptado “Vou tirar você do dicionário”, leia o fragmento textual que segue e assinale a
alternativa correta.
“Eu vou tirar você de mim”
a) “Você” é um pronome de tratamento familiar, o pronome “mim” é oblíquo átono.
b) A forma “você” foi usada no papel de pronome pessoal do caso oblíquo atuando como complemento
verbal.
c) “Você” e “mim” são pronomes pessoais oblíquos átonos que indicam diretamente as pessoas do discurso.
d) Os pronomes “eu” e “mim” são, respectivamente, classificados como pronomes pessoais do caso reto e
oblíquo átono.
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6 – Gabarito
1. B 13. D 26. C
2. A 14. B 27. B
3. A 15. A 28. C
4. A 16. D 29. A
5. B 17. B 30. A
6. A 18. A 31. E
7. D 19. D 32. D
8. C 20. A 33. D
9. C 21. B 34. B
10. C 22. D 35. B
11. A 23. B 36. D
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