Este documento discute os efeitos de drogas lícitas e ilícitas na saúde. Ele explora os impactos do álcool, tabaco, medicamentos não prescritos, maconha, cocaína, LSD, heroína, quetamina, drogas injetáveis e ecstasy no corpo e na mente. O trabalho oferece uma análise abrangente dos riscos dessas substâncias a curto, médio e longo prazo para fornecer compreensão sobre os desafios colocados pelo uso de drogas.
Este documento discute os efeitos de drogas lícitas e ilícitas na saúde. Ele explora os impactos do álcool, tabaco, medicamentos não prescritos, maconha, cocaína, LSD, heroína, quetamina, drogas injetáveis e ecstasy no corpo e na mente. O trabalho oferece uma análise abrangente dos riscos dessas substâncias a curto, médio e longo prazo para fornecer compreensão sobre os desafios colocados pelo uso de drogas.
Este documento discute os efeitos de drogas lícitas e ilícitas na saúde. Ele explora os impactos do álcool, tabaco, medicamentos não prescritos, maconha, cocaína, LSD, heroína, quetamina, drogas injetáveis e ecstasy no corpo e na mente. O trabalho oferece uma análise abrangente dos riscos dessas substâncias a curto, médio e longo prazo para fornecer compreensão sobre os desafios colocados pelo uso de drogas.
Este documento discute os efeitos de drogas lícitas e ilícitas na saúde. Ele explora os impactos do álcool, tabaco, medicamentos não prescritos, maconha, cocaína, LSD, heroína, quetamina, drogas injetáveis e ecstasy no corpo e na mente. O trabalho oferece uma análise abrangente dos riscos dessas substâncias a curto, médio e longo prazo para fornecer compreensão sobre os desafios colocados pelo uso de drogas.
No cenário contemporâneo, a questão das drogas, seja no âmbito lícito ou
ilícito, destaca-se como um tema de extrema relevância, impactando não apenas a saúde individual, mas também reverberando em esferas sociais. Este trabalho busca desvendar intricados efeitos das drogas, traçando uma análise profunda dos impactos que substâncias lícitas, como álcool e tabaco, e ilícitas, como maconha, cocaína e outras, exercem sobre os indivíduos e as comunidades. Ao explorar os efeitos físicos, psicológicos e sociais dessas substâncias, pretendemos oferecer uma compreensão holística dos desdobramentos que permeiam o consumo. As consequências para a saúde mental e física, as dinâmicas familiares serão examinadas, proporcionando uma visão abrangente dos desafios que enfrentamos enquanto sociedade.
1 BEBIDAS ALCÓOLICAS
Estando no topo da lista, o álcool está associado ao risco de desenvolvimento
de problemas de saúde, tais como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças não transmissíveis graves, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. As relações causais mais recentes são aquelas entre o uso nocivo de álcool e a incidência de doenças infecciosas, como a tuberculose e o HIV/aids. O consumo de álcool por mulheres grávidas pode causar síndrome fetal do álcool e complicações no parto prematuro. Além das consequências para a saúde, o uso nocivo do álcool provoca perdas sociais e econômicas significativas para os indivíduos e para a sociedade em geral. No ambiente familiar, o abuso de álcool prejudica o comportamento do indivíduo, como pai, cônjuge ou companheiro. Durantes a intoxicação, aumentam os riscos de acidentes ou violência doméstica. A desestabilidade financeira é possível, já que os recursos são comumente desviados para o uso de álcool ou tratamento das morbidades relacionadas. Além disso, o dependente de álcool prejudica não só a si mesmo, como também aos outros membros familiares, que têm o desempenho escolar ou profissional e a saúde mental ou psicológica afetados, requerendo, a longo prazo, algum tipo de tratamento. O abuso de álcool conduz a família a um grave estado de desestruturação. Em relação ao trabalho, o abuso e a dependência de álcool têm aumentado a taxa de absenteísmo e acidentes, diminuindo a qualidade das relações interpessoais entre os funcionários. Isso de forma geral, afeta a taxa de produtividade e, consequentemente, a economia.
TABACO
O tabaco é uma planta cujas folhas são utilizadas na confecção de diferentes
produtos que têm como princípio ativo a nicotina, que causa dependência. Há diversos produtos derivados de tabaco: cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo, dispositivos eletrônicos para fumar e outros. Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também contribui para o desenvolvimento de outras enfermidades, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras. A nicotina é uma das drogas mais difíceis de superar. Parar de fumar pode precipitar um transtorno bipolar, uma recaída de depressão mais intensa e até problemas com outras drogas, como o álcool.
MEDICAMENTOS NÃO PRESCRITOS
Todo remédio possui efeitos colaterais e, quando ingerido de forma incorreta,
pode causar mais malefícios que benefícios ao organismo. Usar doses inadequadas de remédios pode causar diversos impactos na 2 saúde, desde a ineficácia do tratamento, até overdose da substância no organismo, que leva a intoxicação. Intoxicação: usar doses inadequadas de remédios pode causar diversos impactos na saúde, desde a ineficácia do tratamento, até overdose da substância no organismo, que leva a intoxicação. Internação medicamentosa: há risco de um medicamento ingerido reagir em contato com outro que a pessoa usa de forma contínua. Neste caso, um pode anular ou potencializar os efeitos do outro. Dependência: algumas substâncias proporcionam mais chance de vício quando tomadas em doses incorretas e por tempo além do indicado por um médico.
MACONHA
Esta substância se encontra presente em vários países, sendo muito utilizada
entre a população jovem, por gerar incialmente um sentimento de prazer. O que muitos não sabem é que esta substância, pode ocasionar diversos malefícios para a saúde. Países como o Brasil que não permitem a venda e o uso da maconha passam a sofrer com o consumo ilegal. Os malefícios podem ocorrer logo após o seu uso, ou a curto, médio ou longo prazo. Os principais aspectos negativos a curto prazo são: taquicardia, boca seca, problemas na memória recente, falta de atenção, sonolência, náuseas e vômitos. Mesmo trazendo uma sensação de prazer e bem-estar inicial, o seu uso com o passar do tempo e com a dependência já instalada, pode fazer o indivíduo perder o controle de sua vida, trazendo diversos efeitos negativos. Com relação aos efeitos a longo prazo, é possível que se manifestem casos de infertilidade, provocada por alterações hormonais. A redução da energia e da motivação associada ao uso da maconha muitas vezes pode estar relacionado a perda de energia, apatia, desmotivação, incapacidade de sentir prazer e falta de perspectiva de futuro. Nesse cenário, o indivíduo passa a perder o interesse por outras atividades em sua vida, e acaba por limitar suas relações ao consumo da substância. Esse é um dos malefícios que mais prejudicam a realização das atividades diárias do sujeito, causando sérias impactos no ambiente de trabalho e nas relações sociais. O consumo da cannabis pode provocar diferentes sensações no sujeito. A irritabilidade é um dos malefícios que pode se manifestar, principalmente quando o dependente para de usar a droga e entra no processo de abstinência.
COCAÍNA
A folha de coca é colhida e submersa em tanque com produtos com
querosene, gasolina e ácido sulfúrico. Após alguns dias, essa pasta-base é levada ao laboratório, misturada ao ácido clorídrico e gera o chamado cloridrato de cocaína em pó. Os "comerciantes” dessa droga vão "batizá-la” como açúcar refinado, bicabornato, pó de giz, de mármore, pó de vidro e etc. A forma mais comum de uso é pela aspiração do pó, mas alguns usuários chegam a injetá-la diretamente na corrente sanguínea. Isso pode levar a uma overdose, tendo como consequência uma parada cardíaca irreversível. Com o uso 3 abusivo da cocaína não foi evidenciada tolerância, embora haja tendência para aumentar as doses. Pode haver indução à dependência psíquica profunda, com deterioração pessoal, ocupacional e até surtos de psicose tóxica. Não está demonstrado que ocorra dependência física, não havendo evidência de síndrome de abstinência, embora, na ausência da substância, o dependente apresente crise de natureza psíquica, com procura compulsiva a droga, irritabilidade, agressividade, confusão mental, depressão, lassidão, sono profundo e hiperfagia.
LSD
A dietilamina do ácido lisérgico é uma substância sintética, produzida em
laboratório. Ela foi descoberta acidentalmente pelo cientista suíço Hoffman. O LSD é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela provoca alterações no funcionamento do cérebro, causando fenômenos psíquicos como alucinações, delírios e ilusões. Essa substância contém em sua estrutura o núcleo, que também está presente em um neurotransmissor do cérebro, a serotonina. As alterações psíquicas são muito mais importantes. As sensações podem ser agradáveis como a observação de cores brilhantes e a audição de sons incomuns. Pode ocorrer também ilusões e alucinações. Em outros casos as alterações são desagradáveis. Algumas pessoas observam visões terríveis e sensações de deformidade externa do próprio corpo. Já foi descrito o efeito de flashback, isto é, semanas ou meses após o uso da droga ou sintomas mentais podem voltar, mesmo que a pessoa não tenha mais consumido a droga.
HEROÍNA
A heroína é uma droga ilícita que causa rápida sensação de prazer, seguida de bem-estar e sonolência. Ela é considerada um opiáceo, produzida a partir de papoulas, de onde é extraído o ópio, que será transformado em morfina e, depois, refinado até se transformar em heroína. A forma mais comum de consumir heroína é derretendo o seu pó injetando a substância nas veias, o que aumenta os riscos de infecção e contaminação de AIDS. Os efeitos imediatos do uso de heroína duram de 4 a 6 horas. Logo após consumir a droga, o usuário tem sensações de bem-estar e felicidade, seguidas de sonolência e lentidão nos pensamentos e movimentos. Esses efeitos geralmente são acompanhados de: • Náuseas; • Vômitos; • Coceiras; • Sensação de boca seca; • Impressão de que as extremidades do corpo estão pesadas. Após os efeitos iniciais, na fase de sonolência, o usuário pode ter as suas funções mentais prejudicadas, desaceleração dos batimentos cardíacos e diminuição no ritmo da respiração - em alguns casos, essas consequências podem levar ao coma, danos cerebrais permanentes e até mesmo à morte. O contínuo uso de heroína pode trazer grandes problemas para a saúde do usuário. As injeções frequentes podem prejudicar as veias e causar infecções nos 4 vasos sanguíneos, além do risco de AIDS e outras infecções. O uso constante da droga transforma o usuário em dependente químico. Isso quer dizer que a pessoa não consegue conter o vício, o que acaba afetando a sua rotina - vida social, carreira, estudos e saúde mental podem ser comprometidos.
QUETAMINA
A ketamina ou cetamina, também conhecida como Special K, é um anestésico
geral utilizado em procedimentos cirúrgicos, entretanto é usada por algumas pessoas como uma droga recreativa devido aos efeitos alucinógenos que ela causa, proporcionando ao usuário a sensação de estar fora do seu corpo. A droga pode ser inalada, aplicada por meio de injeção ou fumada. Essa substância causa uma série de danos à saúde, além de deixar seus usuários mais vulneráveis a perigos, devido aos apagões que ela causa. Por conta do seu efeito, a ketamina é uma das drogas utilizadas no “Boa noite Cinderela”, coquetel manipulado por criminosos para roubar ou estuprar suas vítimas. Além do apagão, a droga também pode dificultar a mobilidade do usuário, causar taquicardia e pressão alta, náusea, vômito, torpor, depressão, amnésia, alucinações e problemas respiratórios potencialmente fatais. Os usuários podem tamém desenvolver uma "fissura" pela droga. quando consumida em doses altas, os usuários podem experimentar o "K-Hole", que é um efeito descrito como estar "fora do corpo” ou uma espécie de “quase morte”.
DROGAS INJETÁVEIS
• Adulterantes: Alguns usuários de droga esmagam comprimidos de drogas
prescritas, os dissolvem e injetam a solução IV dessa forma, injetando em si mesmos como uma variedade de excipientes comumente presentes nos comprimidos como celulose, talco e amido de milho. Os excipientes são capturados pelo leito capilar pulmonar e resultam em inflamação crônica e granulomatose de corpo estranho. Os excipientes também podem danificar o endotélio de valvas cardíacas, aumentando, assim, o risco de endocardite. Drogas vendidas nas ruas, como heroína e cocaína, frequentemente são “misturadas” com vários adulterantes: anfetaminas, clenbuterol, LSD, cetamina, fentanila, lavamisol. Os adulterantes podem ser acrescentados para elevar as propriedades de alterar a mente ou para substituir a droga pura. • Agentes infecciosos: O compartilhamento de agulhas e o uso de técnicas não estéreis podem acarretar muitas complicações infecciosas. As complicações do local da injeção incluem abscessos cutâneos, celulite, linfangite, linfadenite e tromboflebite. Complicações infecciosas focais distantes decorrentes de êmbolos sépticos e bacteremia compreendem endocardite bacteriana e abscessos em vários órgãos e locais. Doenças infecciosas sistêmicas são primariamente hepatites B e C e infecção pelo HIV. Usuários de drogas injetáveis têm risco maior de pneumonia, resultante de aspiração ou disseminação hematogênica de bactérias. Outras infecções que não são diretamente causadas pela injeção da droga, mas são comuns entre usuários de drogas IV incluem tuberculose, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis. Até mesmo botulismo e tétano podem resultar do abuso de drogas IV. 5 ECSTASY
O ecstasy é considerado uma droga recreativa e conta com
metilenodioximetanfetamina como princípio ativo. Esse ativo tem o poder de aumentar o estado de euforia, além de trazer sensação de prazer e felicidade ao usuário. Apesar de ser uma droga que oferece sensações positivas ao usuário, a bala ecstasy é extremamente perigosa, capaz de causar desidratação e elevação da temperatura corporal, efeitos que podem levar a derrames cerebrais e ao óbito. No ápice dos efeitos, podem surgir sintomas perigosos, que por conta da sensação de bem-estar da substância, são ignorados pelo usuário. Entre os efeitos perigosos estão: • Náuseas; • Desidratação; • Hipertermia; • Hiponatremia; • Hipertensão; • Surtos psicóticos. A bala de ecstasy quando ingerida com bebidas alcoólicas pode resultar em choque cardiorrespiratório e levar à morte. Muito conhecido também como “bala” o ecstasy pode causar danos psicológicos e comportamentais no usuário dessa droga. Isso acontece porque o excesso de produção de serotonina provocado pelo ecstasy, traz graves lesões nas células nervosas do corpo, comprometendo o seu funcionamento. A bala pode causar danos como: • Morte súbita por colapso cardiovascular; • Ataques de pânico; • Perda de memória; • Dificuldade de tomar decisões; • Depressão profunda; • Paranoias; • Alucinações; • Despersonalização; • Impulsividade; • Perda do autocontrole. É possível encontrar ecstasy no organismo até 180 dias depois do uso. Na urina encontra-se a droga até quatro dias depois, nos cabelos pode ser encontrado até noventa dias depois e nos pelos corporais, até 180 dias depois.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluindo esta investigação profunda sobre os efeitos das drogas, tanto
lícitas quanto ilícitas, emergem conclusões fundamentais que delineiam a complexidade desse fenômeno na contemporaneidade. A interconexão entre os impactos físicos, psicológicos e sociais das substâncias analisadas revela uma teia intricada de consequências que demanda uma abordagem multifaxetada e abrangente por parte da sociedade. No contexto das drogas lícitas, observamos como o álcool e o tabaco, apesar de socialmente aceitos, podem desencadear efeitos adversos substanciais para a saúde, destacando a importância de medidas preventivas e educativas. A normalização dessas substâncias exige uma reflexão crítica sobre as práticas sociais que as perpetuam e a necessidade de promover escolhas conscientes por parte dos indivíduos. Por outro lado, ao explorar as drogas ilícitas, como a maconha, a cocaína e outras, nos deparamos com desafios que vão além da esfera da saúde individual. A criminalização dessas substâncias frequentemente resulta em ciclos viciosos de violência e marginalização.
