Trabalho de Redação para o Enem
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REDAÇÃO PARA O
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Alcoolismo e tabagismo: quais são os riscos para a saúde
A imensa maioria das pessoas sabe que o alcoolismo e o tabagismo são vícios nocivos à
saúde. Muitos, porém, desconhecem os reais riscos do álcool e do cigarro para o
organismo.
De que forma o álcool compromete o organismo?
Droga mais consumida do mundo, o álcool é um verdadeiro problema de saúde pública.
Seu uso pode ser moderado e ter diferentes intensidades, o que causa a falsa impressão
de que não faz tão mal quanto dizem.
De fato, o álcool é bastante nocivo ao organismo, sobretudo quando consumido em
doses altas e de forma frequente. Saiba quais são os potenciais danos causados pelo
álcool:
-Câncer no esôfago e na laringe
-Pancreatite
-Cirrose hepática
Além das doenças mais associadas ao alcoolismo, cerca de 200 transtornos podem se
relacionar ao consumo dessa droga lícita. Diferentes partes do corpo ficam em risco
quando expostas aos efeitos do álcool, desde órgãos vitais como cérebro e coração até
mesmo os ossos e os músculos. Não por acaso, o álcool é diretamente responsável por
3,3 milhões de mortes no mundo a cada ano.
O que é heroína
A heroína é uma substância derivada da papoula, planta da família Papaveraceae, usada
para obter o ópio – ativo que encontra-se na morfina e outros medicamentos.
Apesar da sensação de prazer, bem-estar e da euforia, a heroína pode causar efeitos
colaterais muito graves ao usuário, como a dependência, síndrome da abstinência e, em
alguns casos, até a morte.
Como a droga é usada?
A heroína é uma droga injetável, geralmente o pó é derretido e injetado nas veias. Ela
também é utilizada com outras substâncias perigosas, como, por exemplo, a cocaína.
Efeitos da heroína no organismo
A heroína é uma substância potente, capaz de alterar toda a estrutura física e fisiológica
do cérebro. Sua dependência é considerada instantânea para muitos usuários.
Seus efeitos podem variar, mas no geral a heroína pode apresentar as características a
seguir:
-Inquietação e irritabilidade;
-Sensação de prazer;
-Sonolência;
-Insônia;
-Hipersensibilidade à dor;
-Depressão;
-Surdez e cegueira;
-Dilatação da pupila;
-Aceleração dos batimentos cardíacos;
-Náuseas;
-Dores musculares,
-Calafrios constantes;
-Estado de coma;
-Morte.
Fonte: Exame Toxicológico.
ECSTASY:
Também chamado de droga do amor, o ecstasy é uma droga psicoativa, conhecida
quimicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviada por MDMA. O
ecstasy foi produzido por uma indústria farmacêutica no ano de 1914 com o intuito de
ser utilizado como supressor do apetite, mas nunca foi utilizado para essa finalidade.
Nos anos 60, começou a ser utilizado por psicoterapeutas para elevar o ânimo de
pacientes; e na década de 70 passou a ser consumido recreativamente, sendo
disseminado principalmente entre estudantes universitários. O uso dessa droga é
proibido em vários países, inclusive no Brasil.
Embora esse modo de utilização não seja mais empregado, o ecstasy pode ser injetado
via intravenosa. Atualmente o consumo ilegal de ecstasy tem sido realizado na forma de
comprimidos via oral.
O uso a longo prazo do ecstasy causa muitos prejuízos à saúde. O excesso de serotonina
na fenda sináptica provocado pelo uso da droga causa lesões nas células nervosas
irreversíveis. Essas células, quando lesionadas, têm seu funcionamento comprometido, e
só se recuperam quando outros neurônios compensam a função perdida.
Estudos realizados em humanos consumidores dessa droga comprovam a perda da
atividade serotoninérgica, que leva seu usuário a apresentar perturbações mentais e
comportamentais, como dificuldade de memória, tanto verbal como visual, dificuldade
de tomar decisões, ataques de pânico, depressão profunda, paranoias, alucinações,
despersonalização, impulsividade, perda do autocontrole e morte súbita por colapso
cardiovascular.
O uso do ecstasy pode causar lesão no fígado, que fica amolecido, além de aumentar de
tamanho, com tendência a sangramentos. Dependendo do grau de toxicidade, o quadro
evolui para hepatite fulminante, podendo causar a morte caso não haja um transplante
de fígado.
No coração, a aceleração dos ritmos cardíacos e o aumento da pressão arterial podem
levar à ruptura de alguns vasos sanguíneos, causando sangramentos.
O uso de ecstasy ligado à intensa atividade física (dançar por várias horas) pode causar
aumento da temperatura corporal e consequente hemorragia interna, o que pode levar à
morte. O aumento da temperatura corporal tem alguns sintomas como desorientação,
parar de transpirar, vertigens, dores de cabeça, fadiga, câimbras e desmaio.
Ainda não há estudos que comprovem que o ecstasy provoca dependência física, mas
também não podemos afirmar que isso não irá acontecer.
Fonte: Brasil Escola.
A Maconha é mesmo porta de entrada para a dependência química?
As circunstâncias que levam uma pessoa a acessar o mundo das drogas pela primeira
vez são muito diversas. Não é possível afirmar com total certeza que determinado
ambiente é totalmente isento de influências e oportunidades para o acesso e o
experimento da utilização de drogas.
Assim, a chamada porta de entrada para a dependência química pode ter muitas
aparências e ser acessada em diferentes locais e grupos sociais. O disfarce de
inofensividade que algumas drogas apresentam é suficiente para seduzir um número
considerável de pessoas a aceitarem essa experiência.
Drogas consideradas recreativas, principalmente, servem como bons exemplos para
contextualizar a iniciação ao uso de drogas, incluindo o ato de usar medicamentos não
receitados para usufruir de seus efeitos físicos.
Além disso, a ideia de que a maconha, cientificamente chamada de Cannabis, representa
uma porta de entrada para a dependência química é muito difundida pelo senso comum.
Entenda, a seguir, se a maconha, de fato, representa uma porta de entrada para a
dependência química. Acompanhe!
Qual é o lugar da maconha quando comparada às outras drogas como porta de entrada
para a dependência química?
Segundo o Programa de Atendimento a Dependentes Químicos da Universidade de São
Paulo (Unifesp), mantido pelo departamento de psiquiatria, é correta a noção de que
algumas drogas são uma porta de entrada para a dependência química.
Entretanto, não é o caso da maconha, pois os usuários dessa erva fazem uso esporádico
dessa substância e, pelo menos, 90% deles abandonam a Cannabis depois de algum
tempo. Além disso, nos estudos realizados não há indícios de que o uso de maconha
representaria um estímulo para o experimento de outras drogas.
Há, contudo, uma hierarquia de experimentação que aponta que os usuários de drogas
pesadas como cocaína e crack não optam, inicialmente, por essas drogas, mas começam
por outras que são consideradas mais brandas.
Nesse contexto, a maconha ocupa um espaço que equivale ao álcool ou ao cigarro, que
não são considerados social e culturalmente como portas de entradas para dependência
química, apesar de serem, reconhecidamente, nocivos. A diferença é que a maconha é
uma substância ilegal e, portanto, vista como mais perigosa do que a nicotina e as
bebidas alcoólicas.
Não obstante, como dito anteriormente, o acesso às drogas pode surgir em diferentes
contextos. A maconha não deixa de representar problemas para a saúde e é passível de
provocar vício da mesma maneira que o álcool ou o cigarro. Assim, é importante alertar
para os malefícios do uso prolongado dessa substância:
- perda de memória
-dificuldade de concentração
-alucinações
-transtornos psicológicos e comportamentais, especialmente quando o vício acontece
durante a adolescência.
Por fim, é importante ressaltar que desenvolver um vício, seja ele de que natureza for, é
relativamente fácil. O enfrentamento, todavia, demanda trabalho e perseverança, além
de apoio médico, psicológico, familiar e social. Um tratamento adequado pode reverter
os prejuízos pessoais e profissionais e ser fator decisivo do ponto de vista emocional
para a superação de uma dependência química.
Fonte: Clínica Emunah.
Segurança Pública:
Moral e Ética:
• Enfoque na Saúde: Tratar o uso de drogas como uma questão de saúde pública
em vez de criminal, permite que os usuários busquem tratamento e suporte sem
medo de perseguição legal.
• Redução de Danos: Políticas de redução de danos, como programas de troca de
seringas e centros de consumo supervisionado, têm mostrado eficácia em reduzir
overdoses e a transmissão de doenças infecciosas.
Segurança Pública:
Direitos Humanos: