Unidade 1
Unidade 1
Unidade 1
E FARMACOBOTÂNICA CANÁBICA
UNIDADE I
INTRODUÇÃO À FARMACOGNOSIA CANÁBICA
Elaboração
Renato de Traglia Tonini
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 4
UNIDADE I
INTRODUÇÃO À FARMACOGNOSIA CANÁBICA....................................................................................................................... 7
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA ANTIGA DA FARMACOGNOSIA............................................................................................................................ 7
CAPÍTULO 2
CIÊNCIA CANÁBICA MODERNA............................................................................................................................................ 14
CAPÍTULO 3
ESTUDO DAS DROGAS VEGETAIS: CONCEITOS APLICADOS À FARMACOGNOSIA CANÁBICA.................. 18
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................25
INTRODUÇÃO
A descoberta das propriedades curativas das plantas é tão antiga quanto o próprio
Homo sapiens e remonta à pré-história, 60.000 a.C., época dos homens de Neandertal.
Florestas e outros ambientes naturais eram as farmácias que forneciam os medicamentos
necessários para uso curativo.
Ele também descobriu que algumas plantas preservavam a carne e disfarçavam sabores
desagradáveis (especiarias e condimentos). Outras plantas podiam ser usadas para fazer
extratos úteis, como veneno de flecha ou lança. Por esse motivo, os coletores de drogas
vegetais sempre foram conhecidos na história da humanidade.
A farmacognosia, como ramo mais antigo das ciências farmacêuticas, tem uma abordagem
multidisciplinar para abordar o processo de produção das drogas vegetais ou dos
fitoterápicos. Nesta unidade, iremos entender os conceitos e como se desenvolveu a
farmacognosia aplicada à Cannabis sativa L.; além de compreender como a farmacobotânica
nos ajuda a caracterizar aspectos biológicos e agronômicos relacionados à planta.
Neste contexto, nada melhor para iniciar nossos estudos do que revisitar os conceitos e
registros históricos sobre o uso de drogas naturais pela humanidade. Iremos dar atenção
especial para a utilização da Cannabis medicinal; algo que não é uma novidade. Existem
evidências do uso desde as civilizações antigas. Boa leitura!
Objetivos
» Apresentar conceitos da farmacognosia e da farmacobotânica aplicados à Cannabis
medicinal.
Introdução
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INTRODUÇÃO
À FARMACOGNOSIA UNIDADE I
CANÁBICA
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA ANTIGA DA FARMACOGNOSIA
Cannabis Sativa L. está entre as primeiras plantas cultivadas. Existem inúmeros registros
de que a humanidade tem utilizado derivados de Cannabis ao longo da história, desde o
surgimento da agricultura. Neste caso, houve a coevolução entre as espécies Cannabis sativa
L. e Homo sapiens. A planta é notável pela variabilidade em sua morfologia e versatilidade,
por meio dos múltiplos usos, como alimento, combustível, fibras e suas aplicações medicinais.
Um dos exemplos mais antigo de uso medicinal da Cannabis está contido no papiro
Ramesseum III, 1.700 a.C. A erva era indicada para tratamento para os olhos, sugerindo um
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UNIDADE I | Introdução à Farmacognosia canábica
Por volta do ano 2.600 a.C., um dos mais antigos dos compêndios farmacêuticos foi escrito
em placas de barro e em escrita cuneiforme, na região da Mesopotâmia. O medicamento
babilônico era obtido por meio das interpretações destas tábuas (Figura 1).
Figura 1. Tábua de argila com escrita cuneiforme da biblioteca de Ashurbanipal, Antiga Assíria
(exposta no museu britânico, em Londres).
Menos atenção foi dada ao que pode ser a mais extensa documentação clínica sobre
Cannabis, a da região da Mesopotâmia. Essa localidade já foi conhecida por muitos
nomes ao longo dos milênios: Suméria, Império Acádio, Babilônia, Assíria e agora o
atual Iraque moderno.
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Introdução à Farmacognosia canábica | UNIDADE I
Thompson, que dedicou cerca de 50 anos de sua carreira para decifrar o idioma Assírio
e os textos médicos em cuneiforme.
A Cannabis medicinal era empregada para tratar a dor menstrual, alívio de cólicas
e dores do parto. As mulheres utilizavam-se de bebidas feitas com base de ervas e
adicionavam sementes de cânhamo para aliviar as dores da menstruação e para melhorar
o desempenho no parto. Além disso, a Cannabis era utilizada para a tensão pré-menstrual
e era prescrita para depressão. Os tratamentos de saúde valiam-se da aplicação de
emulsões, ingestão de chás e tinturas juntamente com rituais para afastar os espíritos
causadores de enfermidades.
A medicina Ayurveda, por sua vez, também se utilizava das plantas medicinais.
O “Atharva Veda” é o livro indiano desse período, correspondente à “De Materia Medica”,
e é encontrado em Ayurveda. Essa coleção de textos sagrados é de autor desconhecido.
Nele, são descritos usos de decocções de leite, manteiga, açúcar mel e óleo de gergelim
como bases para medicamentos orais. As drogas indianas mais famosas são: madeira
de sândalo, cravo, pimenta, cardamomo, cominho, gengibre, óleo de rícino, óleo de
gergelim, aloés, galanga e açúcar de cana para melhorar as propriedades organolépticas
dos remédios.
Na Índia, o uso de Cannabis foi amplamente disseminado, tanto como medicamento quanto
como droga recreativa. Um uso tão amplo pode ser devido ao fato de que a Cannabis manteve
uma linha íntima de associação com a religião, que atribuía virtudes sagradas à planta.
O “Atharva Veda” menciona a Cannabis como uma das cinco sagradas plantas, referindo-se
a ela como fonte de felicidade, doadora de alegria e portadora de liberdade. Assim, o uso
de Cannabis tornou-se parte dos numerosos rituais religiosos naquela região.
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Os chineses pensavam que, para cada doença, deveria haver um medicamento que só é
fornecido pela natureza. Portanto, seu livro inclui muitas receitas para todas as doenças.
Dentre as plantas altamente estimadas por seu poder mágico de indução à saúde, estão:
ginseng, ruibarbo, anis estrelado, romã e acônito (Aconitum napellus). Os medicamentos
eram usados na forma de decocções, pós, pílulas, cataplasmas, supositórios e pomadas.
Fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/9-curiosidades-sobre-maconha-que-vao-expandir-sua-mente/.
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Texto 1: Leia a matéria “Cannabis teria sido domesticada pela 1ª vez na China há 12 mil
anos”, publicada pela revista Galileu, e conheça mais detalhes sobre a domesticação
e as origens do uso da Cannabis sativa L.
Os gregos e os romanos
Os gregos e os romanos trataram muitas doenças com drogas. Pitágoras (580 a.C.) usava
drogas como mostarda. Hipócrates (466 a.C.), que estava familiarizado com vários
medicamentos, escreveu o “Corpus Hippocraticum” (460 a.C.).
Teofrasto (370 a.C.), aluno de Aristóteles, enumerou cerca de 500 plantas de acordo
com o tipo de folha, raiz, semente e ramo, além de discutir o uso de plantas medicinais
encontradas nas regiões do Atlântico e da Índia.
Por volta do ano 65 d.C., Pedanius Dioscórides, que era grego de nascimento, elaborou
a obra médica ocidental mais famosa da antiguidade. Por todo seu trabalho, ele é
considerado fundador da farmacognosia.
Além de ter sido utilizada como referência até o século XVI e servida como base para
as farmacopeias modernas, a “De Materia Medica” de Dioscórides, talvez tenha sido o
segundo livro mais copiado durante a Idade Média, só perdendo para a Bíblia.
A obra foi conservada por meio dos séculos na forma de fragmentos de papiros e
manuscritos bizantinos (o mais antigo dos quais data do século VI). O texto é dividido
em “livros”, contendo mais de duas mil receitas e fórmulas de medicamentos. Ele foi o
primeiro a descrever drogas e seu trabalho incluía plantas medicinais, além de drogas
animais e minerais.
A “De Materia Medica” foi elaborada após Dioscórides acompanhar o exército romano
no Egito e em outros países ribeirinhos do Mar Mediterrâneo. Dessa forma, essas
campanhas militares ajudaram a aumentar a variedade de plantas e drogas conhecidas
naquela época. A descrição botânica e o habitat, a indicação da dose e testes utilizados
para verificar adulteração das plantas medicinais estão entre as informações fornecidas
na obra.
“De Materia Medica” de Dioscórides atribui à planta Cannabis o poder de aliviar a dor
e de diminuir quadros inflamatórios nas articulações.
Galeno (120-200 d.C.) era médico e filósofo romano de origem grega. Foi o mais talentoso
médico investigativo do período romano. A ele é atribuído o uso de “preparações galênicas”.
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O período entre os séculos VII e XIII é conhecido como Idade das Trevas. A região que
fora a parte ocidental do Império Romano sofria com o caos político e social. Nessa
época, o uso de drogas para o tratamento de doenças sofreu alterações devido ao
fechamento dos templos pagãos, os quais utilizavam métodos de cura greco-romanos.
As terapias até então estabelecidas declinaram no Ocidente e foram substituídas pelos
ensinamentos da igreja, segundo os quais o pecado e a doença estavam intimamente
relacionados.
Medicina árabe
Ainda assim, entre os anos 400 e 900, encontramos grandes avanços, sobretudo nas
ciências, graças à civilização erguida pelos seguidores dos ensinamentos de Maomé.
Os povos, outrora nômades, uniram-se em torno do Islã e conquistaram grandes áreas
do Oriente Médio e da África, expandindo-se depois para Espanha, Sicília e Europa
Oriental. Um dos fatores que contribuiu para essa expansão cultural foi a ênfase ao
aprendizado dada pela religião islâmica.
Em primeiro momento, os tratados gregos foram traduzidos pelos árabes, que aceitaram a
autoridade das obras de Dioscórides e de Galeno. Com o avanço na área de conhecimento,
os médicos árabes faziam suas próprias contribuições aos textos gregos, com destaque
para Rhazes (860-932 d.C.) e Avicena (980-1063 d.C.). A expansão do comércio com
regiões distantes sob domínio islâmico agregou também novas drogas e especiarias aos
estudos.
O cultivo e uso de Cannabis no mundo árabe clássico tem sido um tópico de especulação.
Sabe-se que os místicos sufis usavam haxixe regularmente e desempenharam um papel
fundamental na disseminação do haxixe por todo o Oriente Médio. Médicos árabes
medievais consideravam-no um medicamento sagrado. O haxixe circulou amplamente
por todo o Império Árabe a partir do século VII até o século XIII.
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Você sabia que o Império Árabe foi grande responsável por avanços na medicina e
no uso da Cannabis terapêutica no período em que a Europa estava na Idade das
Trevas, entre os séculos VII e XIII? Não é à toa que grande parte dos compêndios e
da literatura técnica sobre Cannabis são provenientes das regiões do Oriente Médio
e da África.
Período do Renascimento
Os anos 1.500 viram a Cannabis chegar à América do Sul, por meio do comércio de
escravos que transportava africanos juntamente com sementes.
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CAPÍTULO 2
CIÊNCIA CANÁBICA MODERNA
Em 1839, Sir William Brooke O’Shaughnessy publicou sobre os usos terapêuticos das
“preparações do Cânhamo indiano ou Gunjah”. O médico irlandês foi o responsável por
introduzir primeiramente a Cannabis na medicina ocidental (Figura 3).
Figura 3. Sir William Brooke O’Shaughnessy confirmou que o uso de Cannabis era seguro e passou
a experimentar a substância em humanos.
Fonte: https://sechat.com.br/breve-historico-da-introducao-da-cannabis-medicinal-no-ocidente/.
O’Shaughnessy, então, prosseguiu com o teste dos efeitos das diferentes formas da
Cannabis em animais, para avaliar sua toxicidade. Confiante de que a droga era segura,
ele proveu aplicações de extratos e tinturas de Cannabis para pacientes e descobriu os
seus efeitos analgésicos e sedativos. Ele também observou a eficácia dos extratos na
sobrevivência ao tétano na Índia, de onde sua utilização como relaxante muscular e o
antiespasmódico se espalhou rapidamente.
Texto 2: aproveite para ler a matéria “O médico europeu que deu início à pesquisa com
maconha há mais de 170 anos”, publicada pela BBC News Brasil. A reportagem apresenta
a trajetória do médico e o início da ciência canábica ocidental moderna, acesse: https://
www.bbc.com/portuguese/geral-44189158 ou vá até a biblioteca do curso.
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Figura 4. Jacques-Joseph Moreau, membro do Club des Hashischins, foi o primeiro médico a fazer
um trabalho sistemático sobre os efeitos das drogas no sistema nervoso.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacques-Joseph_Moreau_-_photograph_-_Anmpx37x0164d.jpg.
Em 1850, a farmacopeia dos Estados Unidos listava inúmeras doenças as quais poderiam
ser tratadas com Cannabis, a saber: neuralgia, tétano, tifo, cólera, raiva, disenteria,
alcoolismo, dependência de opiáceos, lepra, incontinência, gota, distúrbios convulsivos,
amigdalite, insanidade, sangramento menstrual excessivo ou uterino, dentre outras.
Nesta época, as tinturas de Cannabis patenteadas eram comercializadas.
Em 1989, a revista The Lancet publica um trabalho pioneiro sobre aplicação da Cannabis
no tratamento da dependência ao ópio. Houve redução do desejo do ópio e atuação
antiemética. Em 1899, a Cannabis já era descrita por seus usos medicinais na primeira
edição da “Materia medica Merck”. Em 1906, uma resolução do FDA (Food and Drug
Administration / Agência Federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos
Estados Unidos) exige a rotulagem de medicamentos, incluindo os de Cannabis.
Ao longo do século XX, uma série de obstáculos restringiu o uso de Cannabis, especialmente
nos Estados Unidos. Com a edição do “Marihuana Tax Act”, em 1937, medidas sucessivas
buscaram suprimir a maconha no mundo. No mesmo ano, a Cannabis foi removida da
farmacopeia americana.
Em 1961, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece, por meio da Convenção
Única sobre Entorpecentes, o mais estrito regime de controle (Anexo IV) sobre a Cannabis,
juntamente com heroína. A Idade de Ouro da Cannabis terminou em 1970, quando
foi declarado um medicamento de Classe 1 nos EUA, e a pesquisa sobre seus efeitos
terapêuticos tornou-se praticamente impossível.
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Vinte anos depois, sua estrutura foi elucidada no laboratório de Raphael Mechoulam,
onde foram sintetizados os dois compostos. Desde então, mais de 100 canabinoides já
foram catalogados.
Filme: O Cientista.
Fonte: https://www.cannabisesaude.com.br/as-10-pesquisas-mais-relevantes-da-historia-da-cannabis/.
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A “Farmacopeia Brasileira”, publicada em 1929, descreve a Cannabis sativa L., var. indica,
com a denominação genérica “maconha”, “meconha”, “diamba” e “liamba”, indicando
como matéria-prima as flores na elaboração oficinal de extrato de cânhamo-da-índia,
pó de cânhamo-da-índia e tintura de cânhamo-da-índia.
A primeira investigação científica a testar o efeito do CBD para epilepsia no Brasil foi
feita pelo grupo do professor Dr. Elisaldo Carlini da Unifesp. Essa pesquisa clínica foi
um marco para a ciência moderna. Os trabalhos se iniciaram em 1978. O estudo clínico
duplo cego foi feito com pacientes que sofriam de epilepsia, mas já recebiam outros
anticonvulsivantes.
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CAPÍTULO 3
ESTUDO DAS DROGAS VEGETAIS:
CONCEITOS APLICADOS À FARMACOGNOSIA CANÁBICA
O preço elevado da síntese de substâncias análogas às naturais, por outro lado, faz
com que elas continuem sendo obtidas de vegetais. Outro fato de extrema relevância
é a existência de efeito comitiva. Isto é, plantas medicinais encerram um conjunto de
princípios ativos, cuja ação farmacodinâmica é mais conveniente do que a ação de um
desses princípios isolados. O efeito entourage, ou em comitiva, ocorre pois os extratos
completos da planta demonstram ser mais eficazes em tratamentos de saúde do que o
uso de isolados.
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A farmacognosia possui como base a farmacobotânica. Esta, por sua vez, se preocupa
com o estudo das matérias de origem vegetal e utiliza a botânica para descrever as
drogas vegetais.
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São obtidas de seres vivos, tais como plantas, bactérias, algas, fungos, líquens, animais,
e minerais, que contenham substâncias ou classes de substâncias responsáveis por uma
ação terapêutica e/ou finalidade farmacêutica. A droga é especificada pela parte usada
e pelo nome científico (espécie; variedade, quando aplicável; e autor(es)).
Drogas vegetais
Drogas vegetais são plantas inteiras ou suas partes, geralmente secas, não processadas,
podendo estar íntegras ou fragmentadas. Também se incluem exsudatos, tais como
gomas, resinas, mucilagens, látex e ceras, que não foram submetidos a tratamento
específico (ANVISA, 2019c).
» droga vegetal;
» droga animal;
Drogas derivadas são produtos derivados de animal ou planta, obtidos diretamente, isto
é, sem a utilização de processo extrativo delicado.
Para que uma matéria possa ser considerada como droga, segundo o sentido
farmacognóstico, deverá preencher as seguintes premissas:
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Extratos
São preparações de consistência líquida, semissólida ou sólida, obtidas a partir de
drogas vegetais, utilizando-se métodos extrativos e solventes apropriados. Um extrato é
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UNIDADE I | Introdução à Farmacognosia canábica
essencialmente definido pela qualidade da droga vegetal, pelo processo de produção e suas
especificações. O material utilizado na preparação de extratos pode sofrer tratamentos
preliminares, tais como, inativação de enzimas, moagem ou desengorduramento.
Após a extração, materiais indesejáveis podem ser eliminados.
Extratos padronizados
Extratos quantificados
Extrato fluido
É a preparação líquida obtida por extração com líquido apropriado em que, no geral, uma
parte do extrato, em massa ou volume corresponde a uma parte, em massa, da droga
vegetal seca utilizada na sua preparação. Podem ainda ser adicionados conservantes.
Devem apresentar especificações quanto ao teor de marcadores e resíduo seco.
No caso de extratos classificados como padronizados, a proporção entre a droga vegetal
e o extrato pode ser modificada em função dos ajustes necessários para obtenção do
teor de constituintes ativos especificado.
Extrato mole
Extrato seco
Líquido extrator
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Óleo fixo
O óleo obtido pela prensagem a frio das sementes de Cannabis é um tipo de óleo fixo.
Óleo volátil
Óleos obtidos de plantas, por processos físicos, que evaporam à temperatura ambiente
sem deixar resíduo. São constituídos por misturas complexas de substâncias de baixa
massa molecular, que determinam seu odor e sabor. Podem se apresentar isoladamente
ou misturados entre si, retificados, desterpenados ou concentrados. Podem também ser
denominados óleos essenciais.
Oleorresinas
São extratos semissólidos constituídos por uma resina em solução em um óleo volátil
e/ou óleo fixo e são obtidas por evaporação do(s) solvente(s) utilizado(s) para a
sua produção. Essa definição é aplicada somente às oleorresinas produzidas por
extração.
Marcador
Como será visto, existe grande diversidade de derivados de Cannabis, além de suas
inflorescências, que podem ser utilizados na composição de fitoterápicos, ou até mesmo
para o consumo direto.
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UNIDADE I | Introdução à Farmacognosia canábica
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BRASIL. Ministério da Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n. 5.813, de 22 de junho de
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Figura 3. Sir William Brook’ O’Shaughnessy confirmou que o uso de Cannabis era seguro e passou a
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Figura 4. Jacques-Joseph Moreau, membro do Club des Hashischins, foi o primeiro médico a
fazer um trabalho sistemático sobre os efeitos das drogas no sistema nervoso. https://commons.
wikimedia.org/wiki/File:Jacques-Joseph_Moreau_-_photograph_-_Anmpx37x0164d.jpg. Acesso em:
23 fev. 2022.
Figura 5. Os principais cientistas da ciência canábica ocidental. À esquerda, Dr. Raphael Mechoulam; ao
centro, Dr. Elisaldo Carlini; e à direita, Dra. Allyn Howlett. https://www.cannabisesaude.com.br/as-10-
pesquisas-mais-relevantes-da-historia-da-cannabis/. Acesso em: 23 fev. 2022.
Figura 7. Espécie da Cannabis segundo a nomenclatura binomial. Autor que publicou pela primeira vez
a espécie foi Carl von Linnaeus. Fonte: Oliveira; Akisue, 2000.
Figura 8. Sistema de nomenclatura das plantas do gênero Cannabis sp. Fonte: adaptada de Small;
Cronquist, 1976.
Figura 9. Arquitetura da Cannabis sativa L. representada por seus nomes populares. Fonte: McPartland;
Small, 2020.
31
Referências
Figura 10. Sistema radicular axial da Cannabis. À esquerda, planta cultivada em substrato; e à direita,
planta cultivada em sistema hidropônico. https://dutch-passion.com/en/blog/the-cannabis-root-system-
the-key-to-healthy-plants-n741. Acesso em: 24 fev. 2022.
Figura 11. Arquitetura da planta de Cannabis de acordo com diferentes usos (cânhamo para grãos e fibras;
Cannabis medicinal para produção de inflorescências). Fonte: adaptada de Small, 2018.
Figura 12. Corte transversal de duas variedades de Cannabis. À esquerda, uma variedade de uso medicinal;
e à direita, uma variedade de cânhamo para uso de fibras. Fonte: Small, 2018.
Figura 13. Característica do limbo da folha de Cannabis. Diferentes variações de folíolos para as folhas
compostas (escala= 5cm). Fonte: Spitzer-Rimon et al., 2019.
Figura 14. Folha de Cannabis. Limbo da folha com formato palmado/digitado. Folha composta por folíolos
com borda serrilhada. Fonte: Small, 2018.
Figura 15. Flores masculinas (estaminadas). Pedicelo sustenta a flor. Seta vermelha indica uma sépala; e a seta
azul, um filamento. Setas amarelas são as anteras (sacos polínicos). Fonte: adaptada de Punja; Holmes, 2020.
Figura 16. Acima, flores estaminadas (s = sépalas; fi = filetena an = anteras/sacos polínicos). Abaixo,
flores pistiladas/femininas (stg = estigmas; sty = estilete; ov = ovário; p = perianto; b = bráctea). Fonte:
Schilling et al., 2020.
Figura 17. Uma única flor feminina de Cannabis em detalhe. À direita, a flor é apresentada retirando-se
a bráctea perigonal, evidenciando o ovário. Fonte: adaptada de Small; Naraine, 2016.
Figura 18. Inflorescências femininas não fertilizadas por pólen. À esquerda, inflorescência em ramo
terminal (estigmas brancos receptíveis ao pólen). À direita, conjunto de flores femininas com estigmas
escuros (excessivamente maduros para recepção de pólen). Fonte: Small; Naraine, 2016.
Figura 19. Inflorescências hermafroditas de Cannabis. Setas vermelhas indicam as anteras que se
desenvolvem em meio às flores femininas. Setas azuis indicam os estigmas alaranjados. Fonte: adaptada
de Punja; Holmes, 2020.
Figura 20. A) Corte mediano da inflorescência feminina não fertilizada; B) Inflorescência polinizada
com “sementes” maduras; C) Frutos do tipo aquênio, conhecidos como sementes de Cannabis. Fonte:
adaptada de Punja; Holmes, 2020.
Figura 22. Tricomas glandulares da Cannabis. À esquerda, capitado com pedúnculo multisseriado. Ao centro,
capitado séssil com cabeça globosa. À direita, bulboso (barras = 20µm). Fonte: Livingston et al., 2020.
Figura 23. Tricomas tectores e glandulares da Cannabis. A) Tricoma tector unicelular (sem cistólito);
B) Tricomas cistolíticos (com inclusão de CaCO3); C) Capitado séssil; D) Capitado com pedúnculo; E)
Bulboso simples; F) Bulboso complexo. Fonte: Andre; Hausman; Guerriero, 2016.
Figura 24. Localização das células secretoras na cabeça dos tricomas glandulares. A letra C indica a cavidade
de armazenamento dos metabólitos secundários acumulados. Fonte: adaptada de Livingston et al., 2020.
Figura 25. Visão geral da biossíntese de canabinoides e rotas biossintéticas. Fonte: adaptada de Flores-
Sanchez; Verpoorte, 2008.
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Referências
Figura 26. Vias de biossíntese de canabinoides, terpenoides, esteróis e flavonoides. Destaque para as vias
de biossíntese (policetídeo, MEP e dos fenilpropanoide). Fonte: adaptada de Jin et al., 2020.
Figura 27. Descarboxilação dos canabinoides. Destaques em azul para o grupo carboxila (—COOH) e
liberação do CO2. Decarb = etapa da descarboxilação. Fonte: adaptada de Flores-Sanchez; Verpoorte,
2008.
Figura 28. Presença dos canabinoides nas várias etapas do ciclo da droga vegeta (–CO2 = descarboxilação; O2
– oxidação). Fonte: adaptada de https://implicarte.org/pt/cannabigerol-cbg-a-origem-dos-canabinoides/.
Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 29. Estrutura dos principais canabinoides. Setas azuis: grupo pentil (5 carbonos); setas vermelhas:
grupo propil (3 carbonos). Fonte: adaptada de Russo; Marcu, 2017.
Figura 30. Cultivo indoor de Cannabis com iluminação artificial. Fonte: Chandra et al., 2017.
Figura 31. Cultivo utilizando a tecnologia de iluminação quantum barra. Fonte: https://m.made-in-china.
com/product/Ilummini-High-Yield-Grow-Light-Bar-301b-600W-UV-IR-Full-Spectrum-LED-Grow-
Light-for-Indoor-Plants-892607995.html. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 33. Aparato aeropônico para enraizamento. As estacas são submetidas a elevadas umidades em
suas bases, por meio de microaspersores nebulizadores posicionados dentro do recipiente. Essa técnica
permite ótima oxigenação e desenvolvimento da raiz. Fonte: https://groadvisorworldwide.com/aeroponic-
grow-systems-for-commercial-cannabis/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 35. Micropropagação da Cannabis. Indivíduos enraizados em condições in vitro. Fonte: Chandra
et al., 2017.
Figura 36. Cultivo outdoor de Cannabis: a) germinação das sementes; b) estabelecimento inicial; c)
crescimento vegetativo; d) floração. Fonte: Chandra et al., 2017.
Figura 37. À esquerda, infestação do ácaro (spider mites) em estágio avançado, caracterizada pela formação
de teias. À direita, indivíduos em detalhe. Fonte: https://www.edrosenthal.com/the-guru-of-ganja-blog/
how-to-prevent-and-get-rid-of-mites-on-your-cannabis. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 38. Estágios da infecção de Botrytis cinerea. Letra E mostra uma cultura de fungos obtida a partir
da planta contaminada. Fonte: Punja et al., 2019.
Figura 39. Letras D e E representam infecção de Pythium sp. em plantas adultas. Letra F mostra a cultura
do fungo. Fonte: Punja, 2021.
Figura 40. Caule e inflorescências em estágio avançado de infeção por Fusarium sp. Fonte: Punja et al.,
2019.
Figura 41. À esquerda, tricomas imaturos; ao centro, tricomas translúcidos (colheita já é viável); e à
direita, tricomas da cor âmbar (amadurecimento avançado). Fonte:https://herbiesheadshop.com/de/
blog/was-sind-cannabis-trichome. Acesso em: 25 fev. 2022.
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Referências
Figura 42. Extrato mole não processado obtido por meio do método do CO2 supercrítico. Fonte: https://
ocpharm.com/crude/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 43. À esquerda, equipamento de destilação de caminho curto. À direita, destilado de Cannabis
na forma final. Fonte: https://hightimes.com/culture/cannabis-distillates/. Acesso em: 25 fev.
2022.
Figura 44. À esquerda, kief constituído pelos tricomas. À direita, peneira utilizada para extração. https://
www.alchimiaweb.com/blogen/how-make-dry-sift/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 45. À esquerda, técnica manuseio da planta viva. À direita, charas acumuladas na palma da mão
do coletor. Fonte: https://maryjuana.com.br/2018/10/o-que-e-charas/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 46. À esquerda, a resina ainda molha sendo retirada do fundo da bubble bag. À direita, o ice hash
já seco e antes de prensá-lo (constituído de fragmentos de tricomas). Fonte: https://www.growweedeasy.
com/bubble-hash-vs-dry-ice-hash. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 47. Prensa Rosin. À esquerda, material preparado. À direita, prensagem e obtenção do concentrado.
Fonte: https://growdoctorguides.com/how-to-make-rosin/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 48. Processo de manicure do material colhido, normalmente seco. As folhas que compõem a trima
são separadas. As inflorescências são acondicionadas em recipiente próprio. Fonte: https://www.mlive.
com/galleries/GTFBEFYAN5C5LMKY3IDZ5ZPG4A/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 49. Combinações de terpenos comercializadas. As características organolépticas, aroma e sabor, dos
óleos essenciais combinados são as mesmas das variedades de Cannabis de uso adulto. Os nomes dessas
variedades encontram-se nos rótulos. Fonte: https://www.forbes.com/sites/davidcarpenter/2019/05/28/
cbd-may-be-all-the-rage-but-cannabis-terpenes-are-about-to-hit-big/?sh=1533a5b859d3. Acesso em:
25 fev. 2022.
Figura 50. A resina é um derivado que pode ser utilizado na produção de fitoterápicos ou produtos para
o uso adulto. Fonte: https://weedmaps.com/learn/dictionary/live-resin. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 51. Extração em prensa rosin (aquecimento moderado). O concentrado de rosin que escorre é
captado por meio de papel manteiga. Fonte: https://www.edrosenthal.com/the-guru-of-ganja-blog/
rosin-a-solventless-and-inexpensive-way-to-make-your-own-cannabis-extract. Acesso em: 25 fev.
2022.
Figura 53. Diferentes formas de derivados secundários utilizados de forma recreativa. Fonte: https://
www.ptsillinois.com/product/concentrates. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 56. Práticas albergadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Fonte:
https://conscienciaufrj.wordpress.com/cadernos/praticas-integrativas-e-complementares/. Acesso em:
25 fev. 2022.
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Referências
Figura 57. Miríade das diferentes moléculas bioativas da Cannabis que, conjuntamente, conferem o
efeito terapêutico da planta e de seus derivados. Fonte: adaptada de https://www.cannabisesaude.com.
br/efeito-entourage-cannabis/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 58. Endocanabinoides, fitocanabinoides e canabinoides sintéticos ligantes dos receptores canabinoide
presentes na membrana plasmática da célula. Fonte: adaptada de http://letras-uruguay.espaciolatino.
com/larocca/la_anandamida.htm. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 59. Dabbing. Uso inalável de concentrados. À esquerda, fornilho do bong sendo aquecido com
maçarico. À direita, volatilização do concentrado na superfície de vidro aquecida. A fumaça passa por
um reservatório de água e é inalada. Fonte: https://www.leafly.com/news/cannabis-101/how-to-dab-
cannabis-concentrates. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 61. Escala das temperaturas de volatilização dos canabinoides durante a vaporização. Fonte: https://
ilovetohomegrow.com/optimal-temperatures-to-use-when-vaping-weed-why/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 63. À esquerda, dronabinol em cápsulas (Marinol®). À direita, em solução oral (Syndros®). Fonte:
https://imconsortium.org/wp-content/uploads/2020/08/August-2020-Grand-Rounds-Handouts.pdf.
Acesso em: 25 fev. 2022.
Figura 65. Solução oral 100mg/ml Epidiolex®. Fonte: https://www.epidiolex.com/. Acesso em: 25 fev. 2022.
Tabelas
Tabela 1. Classificação taxonômica da Cannabis sativa L. Fonte: http://www.mobot.org/MOBOT/
research/APweb/welcome.html. Acesso em: 23 fev. 2022.
Tabela 2. Descrição das quatro variedades de Cannabis sativa L. que compõem as duas diferentes
subespécies (subsp. sativa e subsp. indica). Fonte: adaptada de Small; Cronquist, 1976.
Tabela 3. Forma ácida dos canabinoides, formadas a partir do CBGA, e as três enzimas responsáveis pela
conversão. Fonte: Flores-Sanchez; Verpoorte, 2008.
Tabela 4. Classificação dos diferentes tipos de Cannabis. Fonte: adaptada de Pacifico et al., 2006.
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Referências
Textos
Texto 1. Cannabis teria sido domesticada pela 1ª vez na China há 12 mil anos. Disponível em: https://
revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2021/07/cannabis-teria-sido-domesticada-pela-1-vez-na-china-
ha-12-mil-anos.html. Acesso em: 15 dez. 2021.
Texto 2. O médico europeu que deu início à pesquisa com maconha há mais de 170 anos. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-44189158. Acesso em: 15 dez. 2021.
Texto 5. Porque é tão Importante Descarboxilar a Sua Cannabis? Disponível em: https://www.royalqueenseeds.
pt/blog-porque-e-tao-importante-descarboxilar-a-sua-canabis-n317. Acesso em: 15 dez. 2021.
Texto 6. Terpenos presentes na maconha: benefícios medicinais e recreativos. Disponível em: https://
blog.mapadamaconha.com.br/terpenos-beneficios-medicinais-e-recreativos/. Acesso em: 10 out. 2021.
Texto 7. O que é efeito entourage? Saiba mais sobre essa sinergia. Disponível em: https://blog.drcannabis.
com.br/o-que-e-efeito-entourage-saiba-mais-sobre-essa-sinergia/. Acesso em: 10 out. 2021.
Texto 10. 7 passos para clonar plantas de Cannabis. Disponível em: https://marolabraba.com.br/7-passos-
para-clonar-plantas-de-cannabis/. Acesso em: 7 nov. 2021.
Texto 13. Cartilha de produção do extrato de Cannabis (Óleo de Maconha) Método Rick Simpson Oil Plus
(RSO). Disponível em: https://terapeutascannabicos.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Receita_
Oleo_de_Cannabis_Da_extrac%CC%A7a%CC%83o.pdf. Acesso em: 12 dez. 2021.
Texto 14. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Disponível em: https://
aps.saude.gov.br/ape/pics. Acesso em: 12 dez. 2021.
Texto 15. Sistema endocanabinóide: explicando porque a maconha bate. Disponível em: https://blog.
mapadamaconha.com.br/por-que-a-maconha-bate/. Acesso em: 12 dez. 2021.
Vídeos
Vídeo 1. O Cientista. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SIi1k5LPTBA. Acesso em: 10 jun. 2020.
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