Mecânica Dos Fluidos

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 19

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PROFESSOR AGAMEMNON MAGALHÃES

ETEPAM
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

JÚLIA DANIELE DA SILVA ALMEIDA

FLUIDOS E ESCOAMENTOS

RECIFE - PE
NOVEMBRO / 2023
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PROFESSOR AGAMEMNON MAGALHÃES
ETEPAM
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

JÚLIA DANIELE DA SILVA ALMEIDA

FLUIDOS E ESCOAMENTOS

Trabalho apresentado como exigência


parcial para aprovação na disciplina de
Mecânica dos fluidos, do curso técnico em
Química, da Escola Técnica Estadual
Professor Agamemnon Magalhães
(ETEPAM).

ORIENTADOR: FLÁVIO SIMÕES

RECIFE - PE
NOVEMBRO / 2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………...………03
DEFINIÇÃO DE UM FLUIDO……………………………………………………..………04
PROPRIEDADES BÁSICAS DE UM FLUIDO…………………………….……………05
LEI DE PASCAL……………………………………………………………..……………..09
LEI DA VISCOSIDADE……………………………………………………………………10
TIPOS DE FLUIDOS……………………………………………………………………….11
REGIME DE ESCOAMENTO……………………………………………..………………12
TRAJETÓRIA DAS PARTÍCULAS………………………………………………………15
CONCLUSÃO…………………………………………………………………………….17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………18
INTRODUÇÃO

A mecânica dos fluidos é um estudo fundamental que se aplica ao comportamento


de fluidos em repouso ou em movimento. Essa ciência desempenha um papel
crucial em várias disciplinas da engenharia. Os engenheiros aeronáuticos utilizam
princípios de mecânica dos fluidos para o estudo da aviação e para projetar
sistemas de propulsão. Os engenheiros civis aplicam esse conhecimento no projeto
de canais de drenagem, redes de água e esgoto, além de estruturas como represas
e barragens. Já os engenheiros mecânicos utilizam os princípios da mecânica dos
fluidos no projeto de equipamentos como bombas, compressores, turbinas e
sistemas de controle de processo. Engenheiros químicos e de petróleo também
aplicam esses princípios para projetar equipamentos de filtragem, bombeamento e
mistura de fluidos. Além disso, a mecânica dos fluidos é utilizada na área de
eletrônica e computação, sendo essencial no projeto de switches, monitores e
dispositivos de armazenamento de dados. Fora do campo da engenharia, os
princípios da mecânica dos fluidos são aplicados na área biomecânica,
desempenhando um papel vital na compreensão dos sistemas circulatório, digestivo
e respiratório, assim como na meteorologia, no estudo do movimento e dos efeitos
de tornados e furacões.
DEFINIÇÃO DE UM FLUIDO

Líquidos e gases são considerados fluidos porque são substâncias capazes de se


deformarem ou fluírem continuamente quando submetidas a uma força de
cisalhamento ou tangencial. Esse comportamento pode ser observado em pequenos
elementos fluidos, onde uma placa se move sobre a superfície superior do fluido. A
deformação do fluido persistirá enquanto a força de cisalhamento for aplicada e, ao
ser removida, o fluido assumirá uma nova forma em vez de retornar à sua forma
original. Neste texto, vamos nos concentrar exclusivamente nas substâncias que
apresentam comportamento fluido. Isso significa que qualquer substância que flua
porque não pode suportar uma carga de cisalhamento, independentemente da
magnitude ou direção da força que causa a deformação do fluido.

Estudar o comportamento de um fluido


observando o movimento de todas as
suas moléculas individuais seria uma
tarefa impossível. No entanto,
felizmente, a maioria das aplicações na
engenharia envolvem volumes de fluido muito maiores do que a distância entre as
moléculas adjacentes. Portanto, é razoável supor
que o fluido esteja uniformemente disperso e
contínuo em todo o seu volume. Sob essas
circunstâncias, podemos considerar o fluido como
algo contínuo, uma distribuição contínua de
matéria, sem espaços vazios. Essa suposição nos
permite utilizar as propriedades médias do fluido
em qualquer ponto dentro do volume ocupado por esse fluido. No entanto, em
situações onde a distância molecular se torna importante, na ordem de bilionésimos
de metro, a suposição de continuidade não se aplica e é necessário empregar
técnicas estatísticas para estudar o escoamento do fluido, um assunto que não será
abordado aqui.
PROPRIEDADES BÁSICAS DOS FLUIDOS
DENSIDADE
A densidade refe-se à massa do fluido que está contida em uma unidade de volume.
Ela é medida em kg/m³ ou slug/pés³ e é determinada a partir de:

m é a massa e V é o seu volume.


DENSIDADE RELATIVA
Água e ar são os fluidos mais importantes para a vida, portanto servem como um
padrão de comparação para outros.

Nos líquidos, a densidade relativa é definida como a razão entre a massa de uma
porção de fluido e a massa de um volume igual de água (destilada) a 4 ºC e 1
atmosfera de pressão.

Na prática, é calculado fazendo a relação entre a densidade do fluido e que a da


água sob estas condições (1 g / cm 3 ou 1000 kg / m 3 ), portanto a densidade
relativa é uma quantidade adimensional.

É denotado como ρ r ou sg pelo acrônimo em inglês para gravidade específica , que


se traduz como gravidade específica, outro nome pelo qual a densidade relativa é
conhecida:

sg = ρ fluido / ρ água

Por exemplo, uma substância com sg = 2,5 é 2,5 vezes mais pesada que a água.

Nos gases, a densidade relativa é definida da mesma maneira, mas, em vez de usar
a água como referência, a densidade do ar igual a 1.225 kg / m 3 é usada a 1
pressão atmosférica e 15 ºC.
LÍQUIDO
A experiência revelou que um líquido é praticamente incompressível, ou seja, sua
densidade varia muito pouco com a pressão. No entanto, ele possui uma variação
ligeira, porém maior, com a temperatura. Por exemplo, a água a 4°C possui uma
densidade de 1000 kg/m³, enquanto a 100°C, possui 958,1 kg/m³. Para a maioria
das aplicações práticas, desde que a faixa de temperatura seja pequena, podemos
considerar que a densidade de um líquido é essencialmente constante.

GÁS
Ao contrário de um líquido, a temperatura e a pressão podem afetar a densidade de
um gás, pois ele possui um grau de compressibilidade mais alto. Por exemplo, o ar
tem densidade de r= 1,225 kg/m³ quando a temperatura é de 15ºC e a pressão
atmosférica é de 101,3kPa. Porém, nessa mesma temperatura e com o dobro de
pressão, a densidade do ar dobra e torna-se 2,44 kg/m³.

VOLUME ESPECÍFICO
Volume Específico (υ) [m³/kg] É o volume ocupado por unidade de massa. É igual
ao inverso da massa específica e tem particular importância no estudo de
escoamento de fluidos compressíveis. υ=1/ ρ Peso Específico ( γ) [N/m³] É a razão
entre o “peso” e o volume do fluido, ou mais corretamente: a força, por unidade de
volume, exercida sobre uma massa específica submetida a uma aceleração
gravitacional. Água=10000 N/m³.

VISCOSIDADE
Viscosidade É a medida da resistência interna ou fricção interna de uma substância
ao fluxo quando submetida a uma tensão. Quanto mais viscosa a massa, mais difícil
de escoar e maior o seu coeficiente coeficiente de viscosidade viscosidade. Para os
gases, a viscosidade está relacionada com a transferência de impulso devido à
agitação molecular. Já a viscosidade dos líquidos relaciona-se mais com as forças
de coesão entre as moléculas.

VISCOSIDADE ABSOLUTA
Viscosidade – Absoluta (µ) [kg/ms] É a medida da resistência ao escoamento do
fluido, ou seja, a razão entre a tensão de cisalhamento (ou força de coesão entre as
camadas adjacentes de fluidos) fluidos) e a razão de mudança mudança da
velocidade velocidade perpendicular a direção do escoamento. – Cinemática ( ν)
[m²/s] É a razão da viscosidade absoluta pela massa específica do fluido.

PRESSÃO
Pressão (P) [N/m², kgf/cm²] É definida como a razão entre a componente normal de
uma força e a área sobre a qual ela atua. A pressão exercida em um elemento de
área de um fluido é igual em todas as direções (Lei de Pascal). Para que ocorra o
escoamento de um fluido de um ponto até o outro é necessário que haja uma
diferença de pressão.
Pressão Podem ser do tipo: – Pressão Absoluta (Pabs): medida com relação a
pressão zero absoluto. – Pressão Relativa ou Manométrica (Prel): medida com
relação relação a pressão pressão atmosférica atmosférica local. – Pressão
Atmosférica Padrão (Patm): é a pressão média ao nível do mar. Relação de
Pressões: Pabs = Prel + Patm Os aparelhos destinados a medir a pressão relativa
são o manômetro e também o piezômetro. O instrumento que mede a pressão
atmosférica é o barômetro.
Pressão Em ventiladores, será abordado conceitos relativos as pressões estática,
dinâmica e total. Pressão estática É o peso exercido por um líquido em repouso ou
que esteja fluindo fluindo perpendicularmente perpendicularmente a tomada de
impulso, por unidade de área exercida. Pressão dinâmica ou cinética É a pressão
exercida por um fluído em movimento. É medida fazendo a tomada de impulso de tal
forma que recebe o impacto do fluxo. Pressão total Corresponde a soma das
parcelas de pressão estática e dinâmica.
Pressão de Vapor: Pressão de vapor de um fluido a uma determinada temperatura é
aquela na qual coexistem as fases líquido e vapor. Nessa mesma temperatura,
quando tivermos uma pressão maior que a pressão de vapor, haverá somente a
fase líquida e quando tivermos uma pressão menor que a pressão de vapor haverá
somente somente a fase vapor. Nota -se também que, à medida que se aumenta a
temperatura, a pressão de vapor aumenta. Assim, caso a temperatura seja elevada
até um ponto em que a pressão de vapor iguale, por exemplo, a pressão
atmosférica, o líquido se vaporiza, ocorrendo o fenômeno de ebulição. A pressão
de vapor tem importância fundamental no estudo das bombas, principalmente no
NPSH, como veremos mais à frente.

TEMPERATURA
Temperatura (T) [ºC] Pode ser definida, a grosso modo, como a propriedade que
mede o grau de aquecimento ou resfriamento de um sistema. A temperatura aponta
o sentido de transferência de energia na forma de calor, que flui dos corpos de alta
temperatura para os de sentido de transferência de energia na forma de calor, que
flui dos corpos de alta temperatura para os de baixa temperatura.

TENSÃO SUPERFICIAL
A força que existe na superfície de líquidos em repouso é denominada tensão
superficial. Esta tensão superficial é devidas às fortes ligações intermoleculares,
intermoleculares, as quais dependem dependem das diferenças diferenças elétricas
entre as moléculas, e pode ser definida como a força por unidade de comprimento
que duas camadas superficiais exercem uma sobre a outra.

COMPRESSIBILIDADE

Quando uma porção de fluido é submetida a um estresse de volume, ela diminui em


certa medida. Essa diminuição é proporcional ao esforço realizado, sendo a
constante de proporcionalidade o módulo de compressibilidade ou simplesmente
compressibilidade .

Se B for o módulo de compressibilidade, ΔP a mudança de pressão e ΔV / V a


unidade de volume, em seguida, matematicamente:

B = ΔP / (ΔV / V)

A alteração da unidade no volume é adimensional, pois é o quociente entre dois


volumes. Dessa maneira, a compressibilidade tem as mesmas unidades de pressão.
Como foi dito no início, os gases são fluidos facilmente compressíveis, enquanto os
líquidos não são, portanto, estes têm módulos de compressibilidade comparáveis
​aos dos sólidos.

IMPULSO

Quando um objeto ou corpo está sob um fluido, por exemplo, submerso na água,
seu peso é uma força que, por gravidade, o puxa para baixo e supera a pressão
que o fluido exerce sobre ele em todos os seus pontos submersos e é medido
contra uma força semelhante exercida pela coluna de fluido sob o corpo, conhecida
como impulso.

Se um objeto lançado na água afunda, é porque seu peso supera a força com
que o líquido neutraliza sua massa; ao passo que se o objeto permanece flutuando,
é porque o empuxo é igual ou maior que seu próprio peso.

CAPILAREDADE

Essa força de coesão intermolecular dos fluidos permite que eles subam por um
tubo capilar, contra a gravidade, já que a atração entre suas partículas é muito maior
do que a atração de suas partículas pelo material do tubo. Isso se deve em parte à
tensão superficial.

LEI DE PASCAL

A Lei de Pascal é um princípio descoberto por Blaise Pascal no século 17 , que


dita que uma mudança de pressão aplicada a um líquido encerrado em um
recipiente é transmitida igualmente a todos os pontos do fluido e a todas as paredes
do recipiente.

Essa lei é conhecida como Princípio de Pascal e é extremamente útil na


hidráulica , que usa os fluidos como ferramenta mecânica para realizar o
movimento.

LEI DA VISCOSIDADE
Para mostrar em uma pequena escala como os
fluidos se comportam quando sujeitos a uma
força de cisalhamento, vamos agora considerar
uma fina camada de fluido que é confinado
entre uma superfície fixa e uma placa horizontal
muito larga.

Quando uma força horizontal muito pequena F


é aplicada à placa, ela fará com que os
elementos do fluido se distorçam conforme
mostrado. Após uma breve aceleração, a
resistência viscosa do fluido levará a placa ao
equilíbrio, de modo que a placa começará a se
mover com uma velocidade constante U. Durante esse movimento, a força de
aderência molecular entre as partículas do fluido em contato com a superfície fixa e
a placa cria uma "condição de não deslizamento", de modo que as partículas de
fluido na superfície fixa permanecem em repouso, enquanto aquelas na superfície
inferior da placa se movem com a mesma velocidade da placa. Entre essas duas
superfícies, camadas muito finas de fluido são arrastadas, de modo que o perfil de
velocidade u através da espessura do fluido será paralelo à placa e poderá variar.

TIPOS DE FLUIDOS
FLUIDOS REAIS

FLUIDOS NEWTONIANOS

Experiências têm mostrado que muitos fluidos


comuns obedecem à lei de Newton da viscosidade,
e qualquer fluido que faça isso é chamado de fluido
newtoniano. Um desenho mostrando como a
tensão de cisalhamento e a taxa de deformação
por cisalhamento se comportam para alguns fluidos
newtonianos comuns pode ser visto a seguir.
Observe como a inclinação (viscosidade) aumenta,
a partir do ar, que possui uma viscosidade muito baixa, para a água e depois ao
petróleo bruto, que tem uma viscosidade muito mais alta. Em outras palavras,
quanto maior a viscosidade, maior a resistência do fluido ao escoamento.

FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS



Fluidos cujas camadas muito finas apresentam um comportamento não linear entre
a tensão de cisalhamento aplicada e a taxa de deformação por cisalhamento são
classificados como fluidos não newtonianos. Existem basicamente dois tipos, e eles
se comportam conforme mostra a imagem.
Para cada um desses fluidos, a inclinação da
curva para qualquer taxa de de- formação por
cisalhamento específica define a viscosidade
aparente para esse fluido. A queles fluidos que
possuem um aumento na viscosidade aparente
(inclinação) com um aumento na tensão de cisalhamento são conhecidos como
fluidos dilatantes. Alguns exemplos são a água com altas concentrações de açúcar e
a areia movediça. Entretanto, muito mais fluidos apre- sentam o comportamento
oposto e são chamados de fluidos pseudoplásticos. Alguns exemplos são o sangue,
a gelatina e o leite. Conforme observa- mos, essas substâncias fluem lentamente em
baixas aplicações de tensão de cisalhamento (grande inclinação), porém
rapidamente sob uma tensão de cisalhamento mais alta (inclinação menor).
Por fim, existem outras classes de substâncias que possuem propriedades de sólido
e de fluido. Por exemplo, massa corrida e cimento molhado mantêm sua forma
(sólido) para uma pequena tensão de cisalhamento, mas podem facilmente escoar
(fluido) sob cargas de cisalhamento maiores. Essas substâncias, bem como outras
substâncias sólido-fluidas incomuns, são estudadas no campo da reologia, e não na
mecânica dos fluidos.

FLUIDOS IDEAIS

Sua densidade é constante, é incompressível e não tem viscosidade. Também é


irrotacional, ou seja, nenhum turbilhão é formado dentro dele. E, finalmente, é
estacionário, o que significa que todas as partículas de fluido que passam por um
determinado ponto têm a mesma velocidade

REGIME DE ESCOAMENTO

Para se estabelecer equações da hidrodinâmica, são necessários conceitos


hidrostáticos e cinemáticos dos fluidos. Aqueles abordam as propriedades e
características, tais como pressão, densidade, viscosidade etc. Estes, por seu turno,
buscam compreender os efeitos resultantes do movimento de um fluido, como perda
de carga, por exemplo. O movimento do líquido pode ser classificado de diversas
maneiras. Pode ser quanto a direção da trajetória, variação no tempo, variação na
trajetória, movimento de rotação, quanto a viscosidade, quanto ao meio (livre ou
forçado) etc.
VARIAÇÃO DO TEMPO

REGIME PERMANENTE

É aquele em que as propriedades do fluido são invariáveis em cada ponto ao longo


do tempo. Observe: as propriedades podem variar ao longo do fluido (posição), mas
não ao longo do tempo. Esteja ele em movimento ou não.

Assim, um fluido pode possuir diferentes valores de pressão em sua extensão.


Contudo, estes valores não sofrerão mudanças com o tempo.

Por exemplo, um grande reservatório com água terá pressão nula (escala relativa de
pressões) quando em contato com a atmosfera. O mesmo não pode ser dito sobre a
pressão no fundo. Mas, independentemente do tempo decorrido, esses valores não
sofrerão qualquer alteração.

REGIME VARIADO

No qual a velocidade e a pressão, em determinado ponto, são variantes com o


tempo, variando também de um ponto a outro. Este tipo de escoamento é também
chamado de "variável" ou "transitório", e a corrente é dita "instável". A pressão e a
velocidade em um ponto são dependentes tanto das coordenadas como também do
tempo. Um exemplo de um escoamento não permanente é o esvaziamento de um
recipiente qualquer através de um orifício, à medida que a superfície livre vai
baixando, pela redução do volume de fluido, a pressão da coluna de fluido diminui,
assim como a velocidade do fluido passando pelo orifício.

VARIAÇÃO DA VELOCIDADE

REGIME UNIFORME

o vetor velocidade é o mesmo em todos os pontos para um determinado instante.


Logo, é considerado uniforme quando todas as seções transversais forem iguais e a
velocidade média fora a mesma. Este tipo ocorre em tubulações longas de diâmetro
constante. Em outras palavras, entre os pontos de uma mesma trajetória, não há
variação da velocidade (seu módulo, direção e sentido permanecem constantes).
Neste escoamento, a seção transversal da corrente de fluido é invariável. Um
exemplo deste tipo d escoamento é percebido em tubulações longas com diâmetro
constante.

REGIME VARIADO
No qual os diversos pontos de uma mesma trajetória não apresentam constância da
velocidade num intervalo de tempo considerado. Este escoamento ocorre, por
exemplo, nas correntes convergentes, originárias de orifícios (um exemplo seriam
esguichos de chuveiro, paralelos, alé laminares mas em aceleração em direção ao
solo) e nas correntes de seção (as seções mais externas de um fuxo numa
tubulação, a medida que o fluxo total avança, perdem velocidade no tempo).

MOVIMENTO DE ROTAÇÃO

REGIME ROTACIONAL
No qual partícula está sujeita a uma velocidade angular, em relação ao seu centro
de massa. Um exemplo deste escoamento é característico no fenômeno do
equilíbrio relativo em um recipiente cilíndrico aberto, que contenha um líquido e que
gira em torno de seu eixo vertical. Em virtude da viscosidade, o escoamento de
fluidos reais sempre se comporta como um escoamento rotacional.

REGIME IRROTACIONAL
É uma aproximação na prática, em que se desconsidera o comportamento rotacional
dos escoamentos, considerando-se o escoamento em tratamento como irrotacional,
através dos princípios clássicos da fluidodinâmica. Num escoamento teoricamente
irrotacional, as partículas são consideradas indeformáveis, despreza-se a influência
da viscosidade e faz-se uma concepção matemática do escoamento.
TRAJETÓRIA DAS PARTÍCULAS

O escoamento laminar ocorre quando as partículas se movem em camadas


paralelas ou em lâminas de trajetória bem definidas. Em geral, ocorre a baixas
velocidades, e/ou em tubulações de grande diâmetro e/ou em fluidos com alta
viscosidade. Assim, quando vemos aquele fio de água escoando por uma torneira
que foi mal fechada, estamos diante do escoamento laminar.

O escoamento transitório é aquele em que há algumas flutuações intermitentes do


fluido em um escoamento laminar, embora não seja suficiente para caracterizar um
escoamento turbulento.

Por fim, o escoamento turbulento é aquele em que as partículas do fluido se


misturam rapidamente enquanto se movimentam. O movimento irregular ocasiona
flutuações aleatórias no campo tridimensional de velocidade.

Em engenharia, a turbulência é um fenômeno comumente indesejável, pois seu


movimento implica transferência de quantidade de movimento dentro da massa
líquida. Logo, esse movimento aleatório cria maior resistência ao escoamento.

Além disso, é importante ressaltar que


estes movimentos podem coexistir em um
mesmo sistema.

Sua caracterização pode ser feita com base


nos resultados do famoso experimento de
Reynolds. Assim, quanto menor for o
número de Reynolds, mais próximo o
movimento estará do regime laminar.
Quanto maior for, consequentemente, mais próximo estará do regime turbulento.
CONCLUSÃO

Em suma, este trabalho proporcionou uma compreensão aprofundada sobre as


propriedades fundamentais de fluidos, explorando conceitos essenciais como
densidade, pressão e viscosidade. A Lei de Pascal, que descreve como a pressão é
transmitida de maneira uniforme em um fluido confinado, foi destacada como um
princípio crucial para entender o comportamento dos fluidos. A Lei da Viscosidade,
por sua vez, desempenha um papel significativo na análise do atrito interno nos
fluidos, influenciando diretamente o modo como se movem e interagem. A
compreensão desses princípios é vital para diversas aplicações práticas, desde o
projeto de sistemas hidráulicos até a formulação de fluidos industriais.
Foi-se explorado também diferentes tipos de fluidos, destacando as distinções entre
fluidos newtonianos e não newtonianos, além de líquidos e gases. Essa
categorização é crucial para predizer o comportamento de diferentes substâncias em
diferentes condições, proporcionando uma base sólida para análises futuras.
A discussão sobre o regime de escoamento elucidou as variações na velocidade e
na distribuição de pressão em diferentes condições. A compreensão desses regimes
é vital para a otimização de sistemas fluidos e para evitar problemas como a
cavitação e a instabilidade no fluxo.
Ao analisarmos a trajetória das partículas em um fluido, percebemos como variáveis
como velocidade e viscosidade influenciam diretamente o movimento das partículas.
Essa análise é crucial em campos como engenharia de fluidos e aerodinâmica.
Este trabalho se baseou em uma revisão abrangente da literatura, utilizando fontes
confiáveis e estudos acadêmicos especializados. As referências bibliográficas
fornecem uma base sólida para a pesquisa realizada, garantindo a integridade e a
credibilidade das informações apresentadas.
Em conclusão, a compreensão profunda das propriedades e leis que regem os
fluidos é essencial para uma variedade de aplicações práticas e campos de
pesquisa. Este trabalho serve como um guia abrangente, consolidando os
conhecimentos essenciais que sustentam o estudo dos fluidos e sua aplicação em
diversas disciplinas científicas e tecnológicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HIBBELER, R. C.; Mecânica dos Fluidos; (ISBN 978-85-430-1626-9); Acesso em


18/11/2023.
VICTOR, João; GUIA DA ENGENHARIA; Tipos de regime de escoamento:
introdução; Disponível em:
https://www.guiadaengenharia.com/tipos-regime-escoamento/. Acesso em
18/11/2023.
Maestro Vituale; Fluidos: características, propriedades, tipos, exemplos;
Disponível em:
https://maestrovirtuale.com/fluidos-caracteristicas-propriedades-tipos-exemplos/.
Acesso em 18/11/2023.
MENESES, André; Mundo da Engenharia; Propriedades dos fluidos; Disponível
em: https://mundoengenharia.com.br/propriedade-dos-fluidos/. Acesso em
18/11/2023.
Características.pt; Fluidos; Disponível em:
https://caracteristicas.pt/fluidos/#google_vignette. Acesso em 18/11/2023.

Você também pode gostar