Roteiro Terapia Cognitivo Comportamental
Roteiro Terapia Cognitivo Comportamental
Roteiro Terapia Cognitivo Comportamental
COMPORTAMENTAL DO
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO
Professora Dra. Analise Vivian
Professora Dra. Daniela Tusi Braga
INTRODUÇÃO
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é caracterizado pela presença de obsessões,
compulsões ou de ambas que causam ansiedade ou sofrimento, tomam boa parte do tempo
ou causam prejuízo no funcionamento social ou profissional do indivíduo. O TOC, ao contrário
do que se acreditava, é muito comum, com uma prevalência para toda a vida de 1,1 a 1,8 % da
população, e de 1,2% para o período de 12 meses (DSM-5). No entanto um estudo com
escolares de ensino médio, em nosso meio, encontrou uma prevalência de 3,3% (VIVAN et al.,
2014). É considerado um transtorno mental grave, situando-se entre as dez maiores causas
de incapacitação.
Na maioria dos casos, o TOC inicia na infância e, principalmente, na
adolescência. Costuma ser uma doença crônica para a maioria dos pacientes;
entretanto, num percentual menor, que gira ao redor de 10%, sendo
extremamente grave e incapacitante. A remissão espontânea é rara.
No DSM-5, o TOC foi excluído dos transtornos de ansiedade e incluído numa nova categoria
intitulada “Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados”, junto a outros
transtornos, como a tricotilomania, o transtorno dismórfico corporal, o transtorno de
escoriação e o transtorno de acumulação, dentre outros.
A acumulação compulsiva, que, até então, fazia parte do TOC, aparece como um novo
transtorno na versão atual do DSM. Além disso, os critérios do TOC sofreram algumas
modificações, como o critério B (reconhecimento de que as obsessões são excessivas e não
razoáveis), que foi abolido por ser um critério subjetivo e difícil de operacionalizar. Também
foram criadas duas categorias novas: TOC induzido por substâncias ou medicamentos e TOC
devido a doenças médicas. Foi prevista, ainda, a possibilidade do TOC com ausência de
insight ou com convicções delirantes e o relacionado a tiques.
Embora muito comum, o TOC continua sendo um transtorno pouco reconhecido pela
população e subdiagnosticado pelos profissionais da saúde. Como consequência, a maioria
dos indivíduos com a doença nunca procurou ajuda, e, quando isso é feito, geralmente,
passaram-se muitos anos desde o início dos sintomas.
LEMBRAR
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), na qual estejam incluídos exercícios
de Exposição e Prevenção de Resposta (EPR), é considerada um dos tratamentos
de primeira linha para o TOC, ao lado dos medicamentos antiobsessivos.
Introduzida nos anos 1970, segue sendo, até hoje, a terapia mais efetiva para o
transtorno.
Além dos exercícios de EPR, a TCC utiliza, também, técnicas cognitivas com o objetivo de
modificar pensamentos e crenças disfuncionais de conteúdo negativo ou catastrófico
subjacentes aos sintomas. As técnicas cognitivas são utilizadas sempre que crenças
disfuncionais contribuem para o agravamento dos sintomas e, em especial, no tratamento de
pacientes que apresentam obsessões indesejáveis ou repugnantes e ideias supervalorizadas
sobre o conteúdo de tais obsessões, que impedem a adesão aos exercícios.
A TCC para o TOC é uma terapia focal, com tarefas práticas para serem feitas em casa nos
intervalos entre as sessões. Ela consta, essencialmente, de exercícios de EPR e de exercícios
cognitivos. É muito efetiva quando os sintomas são de intensidade leve ou moderada, com
predomínio de rituais, verificações, repetições ou comportamentos evitativos; quando o
paciente tem algum grau de insight sobre os sintomas, está motivado e adere precocemente
aos exercícios propostos. Para ser efetiva, o terapeuta tem que conhecer a fundo as
características clínicas do TOC, o modelo cognitivo-comportamental que embasa a TCC, bem
como saber utilizar as técnicas comportamentais e cognitivas mais apropriadas para cada
paciente. É o que veremos neste roteiro.
OBJETIVOS
○ Apresentar o histórico e os fundamentos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).
○ Descrever as questões a serem abordadas na avaliação inicial do paciente, a
psicoeducação.
○ Início da TCC: elaboração da lista de sintomas e mapa do TOC.
○ Apresentar as técnicas cognitivas utilizadas na abordagem de pensamentos de
conteúdo repugnante e na flexibilização das crenças subjacentes aos sintomas OC.
○ A continuação do tratamento, a alta e a prevenção de recaídas.
○ Discutir sobre as evidências de eficácia da TCC no tratamento do TOC.
O QUE É O TOC?
O TOC, de acordo com o DSM-5, é um transtorno mental que se caracteriza pela presença de
obsessões, compulsões ou de ambas. Vejamos, então, o que são essas manifestações.
Obsessões e compulsões
A TCC
Histórico e fundamentos da TCC do TOC
Joseph Wolpe, nos anos 1950, com base nas teorias de aprendizagem, mais especificamente
no condicionamento clássico, desenvolvia fobias em animais de laboratório que, depois,
eliminava utilizando a exposição ao vivo. Com base nessas experiências, posteriormente,
tratou fobias em humanos por meio do uso de uma técnica que denominou de
dessensibilização sistemática. Influenciado por Wolpe, Meyer, em 1966, tratou, com sucesso
e em poucas semanas, duas pacientes portadoras de sintomas obsessivo-compulsivos
graves propondo que os enfrentassem, se expusessem aos objetos evitados (exposição) e
que se abstivessem da realização dos rituais (prevenção da resposta). Entretanto esses
estudos não tiveram repercussão na época e só foram retomados na década seguinte.
No início dos anos 1970, Röper, Rachman e Hogdson (1973) realizaram vários experimentos,
que se tornaram clássicos, com voluntários em laboratório e no próprio domicílio das
pessoas. Resolveram verificar o que acontecia quando indivíduos que apresentavam
sintomas OC eram convidados a, espontaneamente, se abster de realizar verificações (por
exemplo: verificar o fogão depois de tê-lo acendido e apagado). Os pesquisadores
observaram que, depois de um aumento instantâneo e acentuado da ansiedade e do
desconforto subjetivo, essas sensações começavam a diminuir espontaneamente e, após
algum tempo, que podia variar de minutos até três horas, tais sensações desagradáveis
haviam desaparecido completamente. Se eram expostos, de novo, à mesma situação, o ciclo
se repetia, mas em menor intensidade e, assim, a cada novo exercício. Com a repetição,
desaparecia, de forma definitiva, a ansiedade, bem como a necessidade de executar os
rituais e o medo de tocar em certos objetos.
Habituação
O fenômeno observado pelos pesquisadores ingleses é conhecido como habituação. Refere-
se ao desaparecimento natural de reações de desconforto (frio, calor, cheiro desagradável),
acontece quando o indivíduo permanece em contato com sensações desagradáveis, mas não
prejudiciais, pelo tempo necessário (RACHMAN; SILVA; RÖPER, 1976).
Fenômeno semelhante ocorre com o medo e a ansiedade. A habituação é a base da terapia
comportamental do TOC. Com base no resultado desses primeiros experimentos, ainda em
meados dos anos 1970, foram feitos dois ensaios clínicos com 15 e 20 pacientes com TOC
que utilizaram, de forma intensiva, em ambiente hospitalar, a terapia que ficou conhecida
como terapia de Exposição e Prevenção de Respostas (EPR). Num período de um a três
meses, os pacientes estavam livres dos sintomas. Acompanhados por períodos variáveis de
até cinco anos, a maioria deles continuava assintomática.
O resultado positivo desses dois primeiros experimentos fez com que eles
fossem repetidos em vários países e com resultados semelhantes.
Ao final da mesma década, mais de 200 pacientes haviam sido tratados com sucesso
utilizando a terapia de EPR, que, desde então, passou a ser considerada o tratamento de
primeira linha para o TOC, tanto como terapia isolada quanto como associada a
medicamentos antiobsessivos.
MODELO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Não há dúvidas de que a terapia de EPR representou um grande avanço e é, até hoje, a
intervenção mais efetiva para tratar o TOC. No entanto ocorreram algumas dificuldades.
Cerca de 30% dos pacientes abandonavam o tratamento ou não realizavam as tarefas
solicitadas. Também era difícil de ser aplicada em pacientes que apresentavam,
predominantemente, obsessões, obsessões puras ou ruminações obsessivas. A hipótese
levantada foi a de que pensamentos e crenças de conteúdo catastrófico, erros de avaliação e
de interpretação estavam presentes em maior ou menor intensidade na maioria dos
portadores do TOC e poderiam ser os responsáveis pelo elevado grau de ansiedade
associado aos sintomas, pela baixa adesão ao tratamento e pela não realização das tarefas
de EPR. Foi levantada a hipótese de que a correção, por meio de técnicas cognitivas, poderia
reduzir os níveis de ansiedade, melhorar a adesão à terapia de EPR e, consequentemente, a
efetividade desta.
Crenças disfuncionais
1) responsabilidade excessiva,
Os rituais de verificação, por exemplo, seriam realizados quando uma pessoa que acredita ter
uma grande e especial responsabilidade em prevenir danos, especialmente em relação aos
outros, sente-se insegura de que o risco do possível dano tenha sido efetivamente reduzido
ou removido, o que a levaria a fazer repetidas verificações como forma de eliminar a dúvida,
afastar a ameaça e prevenir desfechos catastróficos.
A família e o paciente
interferência dos sintomas no funcionamento da família e grau de acomodação
familiar, outros familiares com TOC (possível fator genético).
Psicoeducação
Participação da família
Na maioria das vezes, o TOC interfere, de forma acentuada, na vida da família. Os familiares
podem ser importantes aliados na TCC ou, eventualmente, dificultá-la se não compreenderem
o que é o TOC, o que fundamenta a terapia e como ela é na prática. É comum, por exemplo,
os familiares participarem dos rituais e apoiarem a realização destes (acomodação familiar)
— o que, acredita-se, contribui para a persistência dos sintomas. É conveniente que os
membros da família participem com o paciente das sessões psicoeducativas para terem a
oportunidade de esclarecer as dúvidas e ser orientados em relação às atitudes mais
adequadas, como não participar da realização de rituais, não responder a perguntas mais de
uma vez, não dar garantias, mesmo em momentos de grande ansiedade, e evitar críticas ou
discussões acaloradas, caso ocorram lapsos ou recaídas. A participação da família no
tratamento do TOC será discutida em detalhes no Módulo 4 da Aula 3 deste curso.
Após o paciente ter preenchido a lista de sintomas, recomenda-se que agrupe os sintomas
conforme a gravidade em três sublistas como mostram os exemplos a seguir.
Sublista 1
Sintomas de intensidade leve (pontuados com nota 1 ou 2 na lista principal).
Sublista 2
Sintomas de intensidade moderada (nota 3).
Sublista 3
Sintomas de intensidade grave ou muito grave (nota 4).
Para preencher as sublistas, observe o exemplo do exercício feito por um paciente que
agrupou alguns dos sintomas de acordo com a gravidade da ansiedade que eles provocavam
(Quadro 1).
Leve Grau de ansiedade 1 Moderado Grau de Grave Grau de ansiedade
ou 2 ansiedade 3 4
TÉCNICAS COGNITIVAS
As técnicas cognitivas são utilizadas com o objetivo de flexibilizar e modificar as crenças
disfuncionais subjacentes aos sintomas OC. A identificação e a modificação de pensamentos
automáticos e crenças disfuncionais de conteúdo negativo ou catastrófico têm um papel
importante na redução da ansiedade, na melhora do insight e, consequentemente, na melhor
adesão aos exercícios de EPR. Elas são indicadas, também, para aumentar o grau de insight
dos pacientes e a motivação para o tratamento. Um estudo verificou que a administração
concomitante de terapia cognitiva à EPR, focando em dificuldades relacionadas a sintomas
específicos, melhorou a tolerância ao desconforto, diminuiu crenças disfuncionais
relacionadas aos sintomas, melhorou a adesão ao tratamento e diminuiu os abandonos
(MCKAY, 2015).
Dentre as principais técnicas cognitivas, estão:
INDICAÇÃO DE LEITURA
CORDIOLI, A. V.; BORTONCELLO, C. F.; BRAGA, D. T. Técnicas cognitivas no
tratamento de pacientes com TOC. In: CORDIOLI, A. V. (org.). TOC: manual de
terapia cognitivo-comportamental para o transtorno obsessivo-compulsivo. Porto
Alegre: Artmed, 2014. p. 117-135. Disponível em: https://bit.ly/3lLtUsn. Acesso
em: 7 dez. 2021.
Na fase final da terapia e antes da alta, deve ser reservado algum espaço na agenda, de uma
ou mais sessões, para a discussão de estratégias que possam auxiliar o paciente a manter
os ganhos terapêuticos e prevenir lapsos ou recaídas.
É importante o paciente ter, de forma clara, as situações (lugares, objetos, horários) que
ativam as obsessões e o impelem a realizar rituais ou adotar comportamentos evitativos.
Deve preparar, com antecedência, estratégias de enfrentamento ("como vou me comportar")
para lidar, adequadamente, com as situações que são gatilho: por quanto tempo, onde, de
que forma (“Vou sentar na cama com a roupa da rua quando chegar em casa, durante 15
minutos”, “Não vou levar o meu álcool quando sair para o trabalho"). Vigilância: estar atento
ao autocontrole e não executar, de forma automática, os rituais a que estava habituado nas
situações ativadoras. Procurar se distrair e se entreter durante as situações de risco com
outros pensamentos ou com atividades práticas como forma de reduzir a aflição e o impulso
de realizar rituais.
CONCLUSÕES
O TOC ainda é um transtorno pouco reconhecido pela população e é subdiagnosticado pelos
profissionais. Há grande demora entre o início dos sintomas e a procura de atendimento.
Muitos indivíduos com TOC jamais foram diagnosticados por um profissional e continuam
sem tratamento.
⁃ IMPORTANTE
Em pacientes com TOC, algumas questões são importantes para o planejamento do
tratamento: tipos de sintomas que o paciente apresenta; idade de início, curso, flutuações
dos sintomas ao longo da vida; interferência do TOC na vida escolar, profissional e nas
interações sociais; tratamentos realizados, adesão e resposta; interferência dos sintomas OC
nas rotinas da família e acomodação familiar; sintomas OC em familiares próximos;
problemas médicos e psiquiátricos atuais e passados (comorbidades), medicamentos em
uso; grau de insight e motivação para o tratamento.
CAPÍTULOS DE LIVRO
• CORDIOLI, A. V. A terapia de exposição e prevenção de resposta: histórico,
fundamentos e técnicas. In: CORDIOLI, A. V. (org.). TOC: manual de terapia
cognitivo-comportamental para o transtorno obsessivo-compulsivo. Porto Alegre:
Artmed, 2014. p. 99-116. Disponível em: https://bit.ly/31KMLwT. Acesso em: 7
dez. 2021.
• ADAM, D. O homem que não conseguia parar: TOC e a história real de uma vida
perdida em pensamentos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.
SITES
● Questionários e instrumentos:
QUESTIONÁRIOS e instrumentos. TOC, [c2021]. Disponível em:
https://bit.ly/3IylxdI. Acesso em: 7 dez. 2021.
● Vídeo:
A GUIDE to Cognitive Behavioural Therapy (CBT). [S. l.: s. n.], 2011. 1 vídeo (6
min.). Publicado pelo canal OCD-UK. Disponível em: https://bit.ly/3Gv0XsG.
Acesso em: 7 dez. 2021.
REFERÊNCIAS
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