Curso 257956 Aula 04 f0b3 Completo
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Autor:
Equipe Exatas Estratégia
Concursos
20 de Agosto de 2023
Equipe Exatas Estratégia Concursos
Aula 04
Índice
1) Implicações Lógicas
..............................................................................................................................................................................................3
2) Lógica de Argumentação
..............................................................................................................................................................................................
32
IMPLICAÇÕES LÓGICAS
Implicações lógicas
Método fundamental
Em questões tipo A o enunciado apresenta pelo menos uma afirmação em um desses quatro formatos:
•Proposição simples (verdadeira ou falsa);
•Conjunção verdadeira;
•Disjunção inclusiva falsa;
•Condicional falsa.
Em questões tipo B o enunciado não apresenta afirmações nesses formatos. Nesse tipo de problema,
deve-se atribuir um valor lógico (V ou F) para uma das proposições simples ("chute").
a) A proposição simples escolhida deve ser preferencialmente a que mais se repete; ou
b) Se a questão pedir para avaliar uma única proposição simples, nesse caso escolhe-se essa proposição
simples para "chutar" o valor lógico (V ou F).
Algumas questões de múltipla escolha apresentam uma certa ambiguidade no enunciado envolvendo o
uso do condicional. Essa imprecisão pode confundir o concurseiro, que pode ser levado a crer que a
questão é do tipo B quando, na verdade, é do tipo A.
Desconsideração do contexto e o universo de possibilidades
Em algumas questões de implicação lógica a desconsideração do contexto deve levar em conta o universo
de possibilidades apresentado no enunciado.
Para resolver questões de implicações lógicas, é necessário não haver dúvidas quanto aos valores lógicos
resultantes do uso dos cinco conectivos.
Questões de implicações lógicas são aquelas que apresentam algumas proposições lógicas (simples ou
compostas) no enunciado, as quais chamaremos de afirmações, para em seguida pedir qual proposição seria
uma consequência verdadeira resultante dessas afirmações do enunciado.
Se Pedro é feliz, então Joaquim é alegre. Se Maria é alta, então Tiago é baixo. É sabido que
Pedro é feliz e Tiago não é baixo. Logo, pode-se afirmar corretamente que:
A) Se Pedro é feliz, Tiago é baixo.
B) Joaquim não é alegre.
C) Tiago não é baixo.
D) Tiago é baixo.
E) Joaquim é alegre ou Tiago é baixo.
Perceba que no enunciado são apresentadas algumas proposições lógicas, as quais chamaremos
de afirmações. Veja que em seguida é pedido qual proposição seria uma consequência
verdadeira resultante dessas afirmações do enunciado. Essa é uma típica questão de implicações
lógicas.
Nesse exemplo temos três afirmações no enunciado e cinco possíveis consequências para serem
analisadas nas alternativas.
Método fundamental
Para resolver esse tipo de problema, devemos dissociar questões tradicionais (tipo A) das questões mais
complexas (tipo B).
Em questões tipo A o enunciado apresenta pelo menos uma afirmação em um desses quatro formatos:
Observe que, nesses quatro casos, temos "de graça" o valor lógico de uma ou mais proposições simples.
Veja:
• Afirmação (verdadeira ou falsa) com proposição simples: o valor lógico da afirmação é dado e ela se
trata de uma proposição simples. Logo, temos de imediato o valor lógico dessa proposição;
• Afirmação verdadeira com conjunção: as duas proposições simples que compõem a conjunção são
verdadeiras;
• Afirmação falsa com uma disjunção inclusiva: as duas proposições simples que compõem a disjunção
inclusiva são falsas;
• Afirmação falsa com condicional: o primeiro termo do condicional é verdadeiro e o segundo termo
é falso.
(SEFAZ RJ/2011) Se Huxley briga com Samuel, então Samuel briga com Darwin.
Se Samuel briga com Darwin, então Darwin vai ao bar.
Se Darwin vai ao bar, então Wallace briga com Darwin.
Ora, Wallace não briga com Darwin.
Logo,
a) Darwin não vai ao bar e Samuel briga com Darwin.
b) Darwin vai ao bar e Samuel briga com Darwin.
c) Samuel não briga com Darwin e Huxley não briga com Samuel.
d) Samuel briga com Darwin e Huxley briga com Samuel.
e) Samuel não briga com Darwin e Huxley briga com Samuel.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
(PC-ES/2011) Para descobrir qual dos assaltantes — Gavião ou Falcão — ficou com o dinheiro roubado de
uma agência bancária, o delegado constatou os seguintes fatos:
F1 – se Gavião e Falcão saíram da cidade, então o dinheiro não ficou com Gavião;
F2 – se havia um caixa eletrônico em frente ao banco, então o dinheiro ficou com Gavião;
F3 – Gavião e Falcão saíram da cidade;
F4 – havia um caixa eletrônico em frente ao banco ou o dinheiro foi entregue à mulher de Gavião.
Considerando que as proposições F1, F2, F3 e F4 sejam verdadeiras, julgue o item subsequente, com base
nas regras de dedução.
A proposição “O dinheiro foi entregue à mulher de Gavião” é verdadeira.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
(TRT 6/2018) Considere a afirmação I como sendo FALSA e as outras três afirmações como sendo
VERDADEIRAS.
I. Lucas é médico ou Marina não é enfermeira.
II. Se Arnaldo é advogado, então Lucas não é médico.
III. Ou Otávio é engenheiro, ou Marina é enfermeira, mas não ambos.
IV. Lucas é médico ou Paulo é arquiteto.
A partir dessas informações, é correto afirmar que
a) Paulo não é arquiteto ou Marina não é enfermeira.
b) Marina é enfermeira e Arnaldo não é advogado.
c) Se Lucas não é médico, então Otávio é engenheiro.
d) Otávio é engenheiro e Paulo não é arquiteto.
e) Arnaldo é advogado ou Paulo é arquiteto.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
D) o ∧ ~p - a disjunção só é verdadeira quando ambos os termos são verdadeiros. Nesse caso, tanto o quanto
~p são falsos.
E) a ∨ p - basta um termo ser verdadeiro para a disjunção inclusiva ser verdadeira. Como p é V, a proposição
composta é verdadeira mesmo sem sabermos o valor de a.
Gabarito: Letra E.
(TRF3/2016) Considere, abaixo, as afirmações e o valor lógico atribuído a cada uma delas entre parênteses.
− Ou Júlio é pintor, ou Bruno não é cozinheiro (afirmação FALSA).
− Se Carlos é marceneiro, então Júlio não é pintor (afirmação FALSA).
− Bruno é cozinheiro ou Antônio não é pedreiro (afirmação VERDADEIRA).
A partir dessas afirmações,
a) Júlio não é pintor e Bruno não é cozinheiro.
b) Antônio é pedreiro ou Bruno é cozinheiro.
c) Carlos é marceneiro e Antônio não é pedreiro.
d) Júlio é pintor e Carlos não é marceneiro.
e) Antônio é pedreiro ou Júlio não é pintor.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
Nas questões do tipo B o enunciado não apresenta afirmações nos formatos de proposição simples, nem de
conjunção verdadeira, nem de disjunção inclusiva falsa nem de condicional falsa.
Antes de explicar a teoria da resolução de questões tipo B, deixo um aviso muito importante:
Importante ressaltar que as questões tipo B podem ser resolvidas por tabela-verdade,
como será visto no tópico seguinte. Trata-se de uma alternativa muito melhor e de mais
fácil compreensão para se resolver esse tipo de problema.
Para esse tipo de questão, devemos aplicar a milenar técnica do "chute" na etapa 3 (obter os valores lógicos
das proposições simples). Explico:
• Na etapa 3, devemos atribuir um valor lógico (V ou F) a uma das proposições simples ("chute").
a) A proposição simples escolhida deve ser preferencialmente a que mais se repete; ou
b) Se a questão pedir para avaliar uma única proposição simples, nesse caso deve-se escolher
essa proposição simples para "chutar" o valor lógico (V ou F).
• Em seguida, devemos tentar obter os valores lógicos das demais proposições simples e verificar se
em todas as afirmações do enunciado não são encontrados absurdos. Nessa tentativa podem
ocorrer duas situações:
a) Situação 1: encontra-se um absurdo. Nesse caso, o nosso "chute inicial" foi errado, e o real
valor lógico da proposição que escolhemos é o contrário do valor lógico que foi "chutado".
Agora que sabemos o real valor lógico da proposição referente ao "chute inicial", devemos
novamente obter os valores das demais proposições simples com base no valor conhecido da
proposição escolhida.
b) Situação 2: todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo
nas afirmações do enunciado. Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute
original:
○ Se o valor oposto ao primeiro chute gerar um absurdo, o chute inicial estava
correto e os valores lógicos originalmente obtidos para as demais proposições simples
também estavam corretos.
○ Se o valor oposto ao primeiro chute não gerar um absurdo, então não é possível
determinar o valor da proposição escolhida. Isso significa que a proposição escolhida pode
ser tanto V quanto F. Nesse caso, para continuar a resolução do problema, deve-se escolher
outra proposição simples do enunciado para aplicar novamente o método do "chute".
Para fins de implicações lógicas, o termo "absurdo" se refere a uma situação contraditória que
surge ao se atribuir um "chute" errado.
Suponha que o enunciado de uma questão considera que uma afirmação é verdadeira e, como
consequência do "chute", você obtém que a afirmação em questão é falsa. Trata-se de uma
situação contraditória, isto é, um absurdo. O absurdo também corre quando você obtém que
uma proposição determinada deve ser falsa e também que essa proposição deve ser verdadeira.
Para entendermos como resolver questões tipo B, nada melhor do que ver como se resolve na prática. Antes
de irmos para os exercícios, observe o fluxograma a seguir, que sintetiza o método fundamental.
Observe todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo nas afirmações do
enunciado (situação 2). Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute original.
Vamos supor que a é F.
Na afirmação 4 temos uma condicional em que o antecedente ~a é verdadeiro. Para ser uma condicional
verdadeira, devemos ter o consequente ~c verdadeiro. Logo, c é F.
A afirmação 4 nos diz que a disjunção inclusiva a∨c é verdadeira. Isso é um absurdo, pois temos a falso e c
falso.
Como encontramos um absurdo para o valor oposto ao "chute inicial", o nosso "chute inicial" foi correto e
os valores obtidos originalmente para as proposições simples estão corretos. Isso significa que a é V, b é V e
c é F.
Etapa 4: verificar a resposta que apresenta uma proposição verdadeira
No caso específico dessa questão, perceba que todas as respostas são conjunções das proposições simples.
Pode-se perceber mais facilmente que a alternativa D é a correta, pois afirma que a, b e ~c são verdadeiros.
Para fins didáticos, vamos verificar as demais alternativas:
A) a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois c é falso.
B) ~a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois ~a e c são falsos.
C) a ∧ ~b ∧ ~c - conjunção falsa, pois ~b é falso.
E) ~a ∧ ~b ∧ c - conjunção falsa, pois todas suas parcelas são falsas.
Gabarito: Letra D.
(SUFRAMA/2014) Pedro, um jovem empregado de uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego,
fez diversas reflexões que estão traduzidas nas proposições abaixo.
P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.
P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.
P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.
P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
A partir dessas proposições, julgue o item a seguir.
Considerando que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 sejam todas verdadeiras, é correto concluir que Pedro
não aceitará o novo emprego.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método fundamental.
Etapa 1: identificar o tipo da questão
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo B, pois o enunciado não apresenta nenhuma afirmação
nos formatos de proposição simples, nem de conjunção verdadeira, nem de disjunção inclusiva falsa e nem
de condicional falso.
Etapa 2: desconsiderar o contexto
Sejam as proposições:
a: "Eu aceitei o novo emprego."
g: "Eu ganharei menos."
As questões de implicação lógica também podem ser resolvidas por tabela-verdade, tanto as do tipo A
quanto as do tipo B.
O principal problema de se utilizar essa ferramenta é que em alguns casos a tabela pode ficar muito grande
por conta do elevado número de proposições simples nas afirmações. Se tivermos n proposições simples
nas afirmações, a tabela apresentará 𝟐𝒏 linhas.
Esse método de resolução consiste no seguinte:
1. a→b (V)
2. c→~b (V)
3. ~a→~c (V)
4. a∨c (V)
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar);
A tabela-verdade com as afirmações fica assim:
Observe que obtivemos apenas uma linha em que as afirmações são simultaneamente verdadeiras. Logo,
para essa linha da tabela-verdade, a é V, b é V e c é F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
No caso específico dessa questão, perceba que todas as respostas são conjunções das proposições simples.
Pode-se perceber mais facilmente que a alternativa D é a correta, pois afirma que a, b e ~c são verdadeiros.
Para fins didáticos, vamos verificar as demais alternativas:
A) a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois c é falso.
B) ~a ∧ b ∧ c - conjunção falsa, pois ~a e c são falsos.
C) a ∧ ~b ∧ ~c - conjunção falsa, pois ~b é falso.
E) ~a ∧ ~b ∧ c - conjunção falsa, pois todas suas parcelas são falsas.
Gabarito: Letra D.
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que m e r podem ser tanto V quanto F, enquanto w é sempre F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
A) m − Alternativa incorreta, pois m pode ser tanto V quanto F.
B) ~m − Alternativa incorreta, pois m pode ser tanto V quanto F.
C) w − Alternativa incorreta, pois w é falso para todas as linhas obtidas.
D) ~w − Alternativa correta, pois w é falso para todas as linhas obtidas. Isso significa, portanto, que ~w é
verdadeiro.
E) ~r − Alternativa incorreta, pois r pode ser tanto V quanto F.
Gabarito: Letra D.
Algumas questões de múltipla escolha apresentam uma certa ambiguidade no enunciado envolvendo o uso
do condicional. Essa imprecisão pode confundir o concurseiro, que pode ser levado a crer que a questão é
do tipo B quando, na verdade, é do tipo A. Vejamos um exemplo:
Em algumas questões de implicações lógicas, a desconsideração do contexto deve levar em conta o universo
de possibilidades apresentado no enunciado. Exemplo:
Suponha que uma questão apresenta três amigos porto-alegrenses: Arnaldo, Bernaldo e
Cernaldo. Essas três pessoas necessariamente torcem para um único time dentre as
possibilidades Grêmio e Internacional.
Observe que no mundo real, a negação de torcer para o Grêmio não é torcer para o
Internacional. Porém, no universo de possibilidades apresentado no enunciado, não torcer para
o Grêmio significa torcer para o Internacional.
(AFRFB/2012) Se Ana é pianista, então Beatriz é violinista. Se Ana é violinista, então Beatriz é pianista. Se
Ana é pianista, Denise é violinista. Se Ana é violinista, então Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, então
Denise é pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, então Ana, Beatriz e Denise
tocam, respectivamente:
a) piano, piano, piano.
b) violino, piano, piano.
c) violino, piano, violino.
d) violino, violino, piano.
e) piano, piano, violino.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método da tabela-verdade para implicações lógicas e pelo método
fundamental (tipo B).
Método da tabela-verdade para implicações lógicas
Etapa 1: desconsiderar o contexto
Nesse momento, devemos observar que Ana, Beatriz e Denise tocam necessariamente um instrumento
dentre as possibilidades piano e violino. Veja que no nosso universo de possibilidades só existem dois
instrumentos possíveis.
Sejam as proposições:
a: "Ana é pianista."
~a: "Ana é violinista."
b: "Beatriz é pianista."
~b: "Beatriz é violinista."
d: "Denise é pianista."
~d: "Denise é violinista."
As afirmações apresentadas são as seguintes:
I. a→~b (V)
II. ~a→b (V)
III. a→~d (V)
IV. ~a→d (V)
V. ~b→d (V)
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar);
A tabela-verdade com as afirmações fica assim:
Observe que obtivemos apenas uma linha em que as afirmações são simultaneamente verdadeiras. Logo,
para essa linha da tabela-verdade, a é F, b é V e d é V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
Como a é F, b é V e d é V, são verdadeiras as proposições ~a, b, e d.
~a: "Ana é violinista."
b: "Beatriz é pianista."
d: "Denise é pianista."
Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente, violino, piano, piano. O gabarito, portanto, é letra B.
==bec==
Nesse caso, pela afirmação II, temos uma condicional com um antecedente falso (~a) e um consequente
falso (b). Trata-se de um condicional verdadeiro.
Nesse caso, pela afirmação IV, temos uma condicional com um antecedente falso (~a) e um consequente
falso (d). Trata-se de um condicional verdadeiro.
Nesse caso, pela afirmação V, temos uma condicional com um antecedente verdadeiro (~b) e um
consequente falso (d). Trata-se de um condicional falso.
Observe que chegamos ao absurdo da afirmação V ser falsa quando todas as afirmações do enunciado
devem ser verdadeiras. Isso significa que o nosso "chute inicial" está errado e que necessariamente a é F.
Agora que sabemos o verdadeiro valor de a, vamos obter os valores das demais proposições simples.
Pela afirmação II, b é V, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente (~a)
verdadeiro com o consequente (b) falso
Pela afirmação IV, d é V pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente (~a)
verdadeiro com o consequente (d) falso
Observe que não precisamos testar as afirmações I, III e V, pois já temos a garantia que a é F e, pelas
afirmações II e IV, sabemos que b é V e d é V.
Para fins didáticos, podemos notar que as afirmações I, III e V realmente são verdadeiras, pois são
condicionais com antecedentes falsos (respectivamente a, a e ~b).
(TCE-SP/2012) Para escolher a roupa que irá vestir em uma entrevista de emprego, Estela precisa decidir
entre uma camisa branca e uma vermelha, entre uma calça azul e uma preta e entre um par de sapatos preto
e outro azul. Quatro amigas de Estela deram as seguintes sugestões:
Amiga 1 → Se usar a calça azul, então vá com os sapatos azuis.
Amiga 2 → Se vestir a calça preta, então não use a camisa branca.
Amiga 3 → Se optar pela camisa branca, então calce os sapatos pretos.
Amiga 4 → Se escolher a camisa vermelha, então vá com a calça azul.
Sabendo que Estela acatou as sugestões das quatro amigas, conclui-se que ela vestiu
a) a camisa branca com a calça e os sapatos azuis.
b) a camisa branca com a calça e os sapatos pretos.
c) a camisa vermelha com a calça e os sapatos azuis.
d) a camisa vermelha com a calça e os sapatos pretos.
e) a camisa vermelha com a calça azul e os sapatos pretos.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método da tabela-verdade para implicações lógicas e pelo método
fundamental (tipo B).
Método da tabela-verdade para implicações lógicas
Etapa 1: desconsiderar o contexto
Nesse momento, devemos observar que Estela só deve vestir uma camisa, uma calça e um par de sapatos.
Para cada tipo de vestimenta existem 2 cores possíveis. Isso significa que quando uma proposição se referir
a uma cor, a negação dessa proposição será a outra cor, pois no nosso universo de possibilidades só existem
duas cores para cada vestimenta.
Sejam as proposições:
p: "Estela usa calça azul."
~p: "Estela usa calça preta."
q: "Estela usa sapatos azuis."
~q: "Estela usa sapatos pretos."
r: "Estela usa camisa branca."
~r: "Estela usa camisa vermelha." = "Estela não usa camisa branca."
As sugestões das amigas, que foram todas acatadas (afirmações verdadeiras), são:
I. p→q (V)
II. ~p→~r (V)
III. r→~q (V)
IV. ~r→p (V)
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar);
A tabela-verdade com as afirmações fica assim:
Observe que obtivemos apenas uma linha em que as afirmações são simultaneamente verdadeiras. Logo,
para essa linha da tabela-verdade, p é V, q é V e r é F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
Como p é V, q é V e r é F, são verdadeiras as proposições p, q, e ~r.
p: "Estela usa calça azul."
q: "Estela usa sapatos azuis."
~r: "Estela usa camisa vermelha." = "Estela não usa camisa branca."
O gabarito, portanto, é letra C. Estela vestiu "a camisa vermelha com a calça e os sapatos azuis".
Observe todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo nas afirmações do
enunciado (situação 2). Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute original.
Vamos supor que p é F.
Na afirmação II, temos uma condicional verdadeira com o antecedente ~p verdadeiro. Logo, o consequente
não pode ser falso, pois nesse caso recairíamos no condicional falso V→F. Isso significa que, ~r é V e,
portanto, r é F.
Veja que a afirmação IV nos diz que a condicional ~r→p é verdadeira. Isso é um absurdo, pois ~r é verdadeiro
e p é falso. Isso significa que o nosso chute inicial (p é V) estava certo!
Como encontramos um absurdo para o valor oposto ao "chute inicial", o nosso "chute inicial" foi correto e
os valores obtidos originalmente para as proposições simples estão corretos. Isso significa que p é V, q é V e
r é F.
Um argumento é a relação que se dá entre um conjunto de premissas que dão suporte à defesa de uma
conclusão.
Para fins do estudo dos argumentos dedutivos, as premissas são proposições que se consideram
verdadeiras para se chegar a uma conclusão.
Premissas também são conhecidas por hipóteses do argumento.
• Validade é uma característica dos argumentos dedutivos. Esse tipo de argumento pode ser válido ou
inválido; e
• Verdade é uma característica das proposições. As proposições podem ser verdadeiras ou falsas.
A forma simbólica de um argumento dedutivo pode ser descrita por uma condicional em que:
• O antecedente é a conjunção das premissas; e
• O consequente é a conclusão.
(P1∧P2∧... ∧Pn) → C
Silogismo categórico
Outra forma: verificar se (P1∧P2∧...∧Pn) → C é uma tautologia. Se a condicional for uma tautologia, o
argumento é válido. Se não for uma tautologia, o argumento é inválido.
Para utilizar a transitividade da condicional nas questões, muitas vezes é interessante usar a equivalência
contrapositiva p→q ≡ ~q→~p ou outras equivalências (como De Morgan) para deixar as condicionais
dispostas de uma forma em que é possível conectá-las.
O argumento no formato abaixo, independentemente do número de premissas, é sempre válido.
Podemos definir argumento como a relação que se dá entre um conjunto de premissas que dão suporte à
defesa de uma conclusão.
Os argumentos podem ser classificados em três tipos: argumentos dedutivos, argumentos indutivos e
argumentos abdutivos.
Nesse momento vamos estudar somente os argumentos dedutivos, que são aqueles que fazem parte da
lógica proposicional, isto é, que pertencem ao ramo da lógica que estudamos até o momento. Os outros
tipos de argumentos, caso façam parte do seu edital, serão abordados futuramente.
Para fins do estudo dos argumentos dedutivos, as premissas podem ser definidas como proposições que se
consideram verdadeiras para se chegar a uma conclusão.
Vale ressaltar que as premissas também são conhecidas por hipóteses do argumento.
Os argumentos dedutivos são aqueles que não produzem conhecimento novo. Isso significa que a
informação presente na conclusão já estava presente nas premissas. Veja o exemplo:
Observe que, considerando a premissa 1 verdadeira, temos que a conjunção "João e Pedro foram à praia"
é verdadeira, e isso significa que as proposições simples que a compõem, "João foi à praia" e "Pedro foi à
praia", são ambas verdadeiras. Observe que, nesse caso, a conclusão "João foi à praia" torna explícito um
conhecimento que já estava presente na premissa.
Quando temos um argumento dedutivo composto por exatamente duas premissas e uma conclusão, esse
argumento é chamado de silogismo. Exemplo:
Novamente, podemos perceber que o argumento dedutivo acima não produziu conhecimento novo.
Os argumentos hipotéticos, por outro lado, são aqueles que fazem uso dos cinco conectivos: conjunção,
disjunção inclusiva, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional. Os dois primeiros argumentos
apresentados nesse tópico são argumentos hipotéticos.
O primeiro ponto que deve ser entendido quanto a diferença entre validade e verdade é:
• Validade é uma característica dos argumentos dedutivos. Esse tipo de argumento pode ser válido
ou inválido; e
• Verdade é uma característica das proposições. As proposições podem ser verdadeiras ou falsas.
Feita essa distinção, vamos desenvolver essas duas ideias. Quanto à validade dos argumentos, nesse
momento serão apresentados apenas conceitos preliminares. Ainda nessa aula, em outro tópico,
aprenderemos os métodos de verificação da validade de um argumento dedutivo.
P3: "Se eu correr uma menor distância em 12 minutos, então minha performance no teste físico
diminui."
Para avaliar a validade do argumento, estamos preocupados apenas com a forma com que ele é construído.
Não estamos discutindo a verdade das premissas P1, P2 e P3 nem a verdade da conclusão C. Não sabemos
ao certo se as condicionais são verdadeiras:
• Se a pessoa comer muito, ela necessariamente vai engordar? Pode ser que ela tenha uma genética
propícia...
• Se essa pessoa engordar, ela realmente corre uma menor distância em 12 minutos? Pode ser que
não...
• Se essa pessoa correr uma distância menor em 12 minutos, a performance dela no teste físico
realmente vai diminuir? Esse teste físico pode ser composto por diversas modalidades...
• Se essa pessoa comer muito, ela realmente vai ter sua performance diminuída no teste físico?
Enfim, para fins de aferição da validade de um argumento, todos esses questionamentos quando à verdade
das premissas e da conclusão são irrelevantes.
Veremos a seguir que, para verificar se um argumento é válido ou inválido, as premissas são consideradas
verdadeiras. Isso não significa que, no mudo dos fatos, elas de fato são verdadeiras.
Um argumento dedutivo é válido quando a sua conclusão é uma consequência inevitável do conjunto de
premissas. Em outras palavras, podemos dizer que:
Pessoal, sabemos que vacas não têm asas, porém devemos considerar as premissas como verdadeiras,
mesmo que alguma delas seja falsa. Cogite a possibilidade de que todas as vacas têm asas. Agora pense na
minha vaquinha que se chama Mimosa. Perceba que uma consequência inevitável desse raciocínio é que a
Mimosa tem asas. A conclusão é necessariamente verdadeira quando se consideram as premissas
verdadeiras.
Note que, no caso acima, temos que a proposição P1 é nitidamente falsa e, mesmo assim,
o argumento é válido. Isso porque, por mais que P1 seja falsa no mundo dos fatos,
devemos considerá-la verdadeira para fins de aferição da validade do argumento.
Ainda não vimos os métodos de verificação da validade de um argumento dedutivo, porém, somente com
a definição, podemos resolver algumas questões. Veja:
Vamos a um exemplo:
Perceba que esse é um argumento inválido, uma vez que as premissas não garantem que a conclusão seja
verdadeira, pois Godofredo pode ser um cachorro, ou seja, Godofredo pode ser um animal que não é uma
vaca. Nesse caso específico, perceba que ao se considerar verdadeiras as premissas "Todas as vacas são
animais" e "Godofredo não é uma vaca", a conclusão é falsa, pois não se pode afirmar categoricamente que
"Godofredo não é um animal".
Já vimos que, para a aferição da validade de um argumento, devemos considerar as premissas verdadeiras
e avaliar se, como consequência disso, a conclusão é verdadeira ou falsa.
Nesse tópico específico, estamos nos referindo à contextualização das premissas e da conclusão com o
mundo real. Nesse caso, ao dizer que uma proposição (premissa ou conclusão) é verdadeira ou falsa estamos,
na verdade, contrastando a proposição com o mundo dos fatos para averiguar se ela é de fato verdadeira ou
se ela realmente é falsa.
Observe que não é possível ter um argumento válido com premissas verdadeiras e conclusão falsa.
(PO AL/2013) Nas investigações, pesquisadores e peritos devem evitar fazer afirmações e tirar conclusões
errôneas. Erros de generalização, ocorridos ao se afirmar que certas características presentes em alguns
casos deveriam estar presentes em toda a população, são comuns. É comum, ainda, o uso de argumentos
inválidos como justificativa para certas conclusões. Acerca de possíveis erros em trabalhos investigativos,
julgue o item a seguir.
Em um argumento inválido, a conclusão é uma proposição falsa.
Comentários:
Um argumento dedutivo é inválido quando, consideradas as premissas como verdadeiras, a conclusão
obtida é falsa.
É plenamente possível termos um argumento inválido com uma conclusão verdadeira. A obtenção da
validade do argumento depende da forma em que ele e construído.
Gabarito: ERRADO.
Um argumento dedutivo com n premissas (P1; P2; ... ; Pn) e com uma conclusão C pode ser representado
na forma simbólica ou na forma padronizada.
Além disso, a forma simbólica de um argumento dedutivo pode ser descrita por uma condicional em que:
(Pref. Limoeiro de Anadia/2013) A afirmação “Um ________ pode ser representado de forma simbólica por
P1 & P2 & P3 & ... & Pn → Q, onde P1, P2, ... Pn são denominados ________ e Q é denominada ________ do
argumento.”
a) Predicado; Hipóteses; Premissa.
b) Argumento Dedutivo; Premissas; Hipótese.
c) Argumento Indutivo; Variáveis; Conclusão.
d) Argumento Válido; Premissas; Hipótese.
e) Argumento Dedutivo; Premissas; Conclusão.
Comentários:
Trata-se de um argumento dedutivo em que P1; P2 ; ...; Pn são as premissas ou hipóteses e Q é a conclusão.
Observação: lembre-se que o conectivo "&" é uma conjunção, que poderia ter sido representada por "∧".
Gabarito: Letra E.
Silogismo categórico
Já vimos que argumentos categóricos são aqueles que apresentam proposições categóricas. Além disso,
sabemos que um silogismo é composto por exatamente duas premissas.
Nesse tópico, vamos apresentar alguns conceitos relacionados ao silogismo categórico, isto é, conceitos
sobre argumentos que apresentam apenas duas premissas que são proposições categóricas
Esse assunto não costuma ser muito cobrado em provas, mas é necessário apresentá-los para que você tenha
um material completo.
Observe, no exemplo abaixo, que "guepardo" é o termo maior, "rápido (a)" é o termo médio e "tartaruga" é
o termo menor.
Perceba que, no exemplo dado, "Todo o guepardo é rápido" é a premissa maior e "Alguma tartaruga não é
rápida" é a premissa menor.
Por convenção, costuma-se colocar a premissa maior como a primeira do silogismo categórico, porém, em
uma questão de concurso público, a banca pode inverter a ordem das premissas para confundir o candidato.
Portanto, é necessário que você entenda as definições de premissa maior e de premissa menor.
Já aprendemos em aula passada que uma proposição categórica pode ser classificada como:
O modo do silogismo categórico é composto por três letras que representam as proposições categóricas na
seguinte sequência: [Premissa Maior][Premissa Menor][Conclusão]. Para o caso no nosso exemplo, o modo
do silogismo é AOE.
a) Silogismo de primeira figura: termo médio é sujeito na premissa maior e predicado na menor.
b) Silogismo de segunda figura: termo médio é predicado nas duas premissas.
c) Silogismo de terceira figura: termo médio é sujeito nas duas premissas.
d) Silogismo de quarta figura: termo médio é predicado na premissa maior e sujeito na menor.
Trata-se de um silogismo de segunda figura, pois o termo médio "rápido (a)" é predicado nas suas premissas.
(PC SP/2013) Assinale a alternativa que representa o modo e a figura do silogismo seguinte.
Todo sapo é verde.
Algum cão não é verde.
Logo, nenhum cão é sapo.
a) OAE – 2.
b) AEI – 4.
c) EAO – 1.
d) AOE – 2.
e) AIE – 3.
Comentários:
O termo médio é o termo que não aparece na conclusão: verde. Esse termo é predicado nas duas premissas,
logo, trata-se de um silogismo de segunda figura.
A termo maior é o predicado da conclusão: sapo.
O termo menor é o sujeito da conclusão: cão.
Podemos então observar que o silogismo está no modo "tradicional", em que a premissa maior é a primeira
premissa "Todo sapo é verde":
Vamos agora obter o modo.
1) Todo silogismo deve conter somente três termos: maior, médio e menor;
2) O termo médio deve ser universal ao menos uma vez;
3) O termo médio não pode entrar na conclusão;
4) Nenhum termo da conclusão pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas.
5) A conclusão sempre acompanha a premissa mais fraca;
6) De duas premissas afirmativas a conclusão deve ser afirmativa;
7) De duas premissas particulares não poderá haver conclusão;
8) De duas premissas negativas não poderá haver conclusão.
O fato da conclusão acompanhar a premissa mais fraca significa que, se houver uma premissa negativa, a
conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular. Se houver ambas,
a conclusão deverá ser negativa e particular.
(PETROBRAS/2010) Com relação às regras para validade de um silogismo, analise o que se segue.
I - Todo silogismo deve conter somente três termos.
II - De duas premissas particulares não poderá haver conclusão.
III - Se há uma premissa particular, a conclusão será particular.
IV - Se há um termo médio negativo, a conclusão será negativa.
São regras válidas para um silogismo
A) I e IV, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, II e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.
Comentários:
I - Certo, todo silogismo deve conter somente três termos: maior, médio e menor.
II - Certo, está é uma regra de validade do silogismo categórico: "de duas premissas particulares não poderá
haver conclusão".
III - Certo, pois a conclusão sempre acompanha a premissa mais fraca. Isso significa que se houver uma
premissa negativa, a conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular.
Se houver ambas, a conclusão deverá ser negativa e particular.
IV - Errado. Não temos como afirmar isso. Não há que se falar em "termo médio negativo", mas sim em
premissa, conclusão ou proposição negativa. Quanto às premissas, sabemos que a conclusão sempre
acompanha a premissa mais fraca.
Gabarito: Letra C.
Pessoal, especial atenção para esse tópico, pois é o mais importante dessa aula.
Existem diversas formas de se avaliar se um argumento dedutivo é válido ou inválido. A seguir, vamos
apresentar os principais métodos.
Método da tabela-verdade
Esse método de verificação da validade de um argumento é o que mais nos remete ao conceito de argumento
válido ou inválido. Lembre-se que o argumento:
Para aferir a validade de um argumento por meio da tabela-verdade, devemos seguir os seguintes passos:
Uma outra forma de se aferir a validade de um argumento com o uso da tabela-verdade consiste na avaliação
da condicional correspondente ao argumento:
(P1∧P2∧...∧Pn) → C
Se a condicional for uma tautologia, o argumento é válido. Se não for uma tautologia, o argumento é
inválido.
Ressalto que o método da tabela-verdade não costuma ser rápido e, por isso, não deve ser utilizado com
frequência. Lembre-se que se tivermos n proposições simples no argumento, a tabela-verdade apresentará
𝟐𝒏 linhas.
Vejamos um exemplo.
(TRE RJ/2012) O cenário político de uma pequena cidade tem sido movimentado por denúncias a respeito
da existência de um esquema de compra de votos dos vereadores. A dúvida quanto a esse esquema persiste
em três pontos, correspondentes às proposições P, Q e R, abaixo:
P: O vereador Vitor não participou do esquema;
Q: O prefeito Pérsio sabia do esquema;
R: O chefe de gabinete do prefeito foi o mentor do esquema.
Os trabalhos de investigação de uma CPI da câmara municipal conduziram às premissas P1, P2 e P3 seguintes:
P1: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o prefeito Pérsio não sabia do esquema.
P2: Ou o chefe de gabinete foi o mentor do esquema, ou o prefeito Pérsio sabia do esquema, mas não ambos.
P3: Se o vereador Vitor não participou do esquema, então o chefe de gabinete não foi o mentor do esquema.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte, acerca de proposições lógicas.
A partir das premissas P1, P2 e P3, é correto inferir que o prefeito Pérsio não sabia do esquema.
Comentários:
Note que o enunciado já identificou as proposições simples. A conclusão que se quer avaliar é "o prefeito
Pérsio não sabia do esquema", ou seja, queremos avaliar se ~Q é uma conclusão válida do argumento.
Nesse caso, podemos construir o argumento da seguinte maneira:
Premissa P1: P→~Q
Premissa P2: R∨Q
Premissa P3: P→~R
Conclusão: ~Q
Identificado o argumento, podemos construir uma tabela-verdade com todas as premissas e com a
conclusão.
Note que temos duas linhas em que as premissas são verdadeiras: a linha 6 e a linha 7.
Veja que em uma dessas linhas a conclusão é falsa. O argumento, portanto, é inválido. Logo, não é correto
inferir que inferir que "o prefeito Pérsio não sabia do esquema".
Uma outra forma de se avaliar a validade do argumento com o uso da tabela-verdade consiste em verificar
se (P1∧P2∧...∧Pn) → C é uma tautologia.
Para o argumento em questão, devemos verificar se [(P→~Q)∧(R∨Q)∧(P→~R)]→~Q é uma tautologia.
Observe que na linha 6 a condicional [(P→~Q)∧(R∨Q)∧(P→~R)]→~Q é falsa. Como a condicional não é uma
tautologia, temos um argumento inválido.
Gabarito: ERRADO.
É importante perceber que um argumento dedutivo pode ter sua validade aferida como se fosse uma
implicação lógica de afirmações verdadeiras. A diferença é que agora chamamos de essas afirmações
consideradas verdadeiras de premissas.
Note que, na etapa 4, estamos na verdade aferindo a validade do argumento, ou seja, estamos averiguando
se a conclusão é verdadeira uma vez que as premissas foram consideradas verdadeiras.
Esse método consiste em se utilizar diagramas lógicos, aprendidos na aula anterior, para se verificar a
validade do argumento. Deve ser utilizado em argumentos categóricos.
Não vamos discorrer muito sobre diagramas lógicos nessa aula, pois tudo o que você precisava saber já foi
apresentado na aula anterior. Vamos apenas realizar um exemplo para "refrescar a memória":
(PC-ES/2011) Um argumento constituído por uma sequência de três proposições — P1, P2 e P3, em que P1
e P2 são as premissas e P3 é a conclusão — é considerado válido se, a partir das premissas P1 e P2, assumidas
como verdadeiras, obtém-se a conclusão P3, também verdadeira por consequência lógica das premissas. A
respeito das formas válidas de argumentos, julgue o item.
Considere a seguinte sequência de proposições:
P1 – Existem policiais que são médicos.
P2 – Nenhum policial é infalível.
P3 – Nenhum médico é infalível.
Nessas condições, é correto concluir que o argumento de premissas P1 e P2 e conclusão P3 é válido.
Comentários:
A partir da premissa P1, sabemos que existe intersecção entre o conjunto dos policiais e o conjunto dos
médicos:
A premissa P2 nos diz que "nenhum policial é infalível". Isso significa que o conjunto dos infalíveis não tem
intersecção com o conjunto dos policiais. Temos então três formas de representar o conjunto dos infalíveis:
A conclusão P3 nos diz que "nenhum médico é infalível". Observe que, ao se desenhar os diagramas lógicos,
verifica-se que, considerando as premissas P1 e P2 verdadeiras, a conclusão P3 do argumento não é
necessariamente verdadeira, pois duas das possibilidades apresentadas apresentam alguns médicos
infalíveis. Trata-se, portanto, de um argumento inválido
Gabarito: ERRADO.
Para se aplicar esse método é necessário que a conclusão esteja em um dos seguintes formatos:
• Proposição simples;
• Disjunção inclusiva; ou
• Condicional.
Identificada a conclusão como um desses três formatos, devemos aplicar os seguintes passos:
Se é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa, o
argumento é inválido. Se não for possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo
a conclusão falsa, o argumento é válido.
O método da conclusão falsa é um dos métodos mais rápidos para se resolver questões do tipo "Certo ou
Errado", pois esse tipo de questão costuma apresentar apenas uma possibilidade de conclusão para ser
verificada.
Vamos a um exemplo.
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Para a premissa Q2 ser verdadeira, f é F, pois não podemos ter o antecedente f verdadeiro com o
consequente p falso.
Para a premissa P2 ser verdadeira, s é F, pois não podemos ter o antecedente s verdadeiro com o
consequente p falso.
Para a premissa P1 ser verdadeira, e∧g é falso, pois não podemos ter o antecedente e∧g verdadeiro com o
consequente s falso. Para e∧g ser falso, podemos ter e falso, g falso ou ambos falsos.
Para a premissa Q1 ser verdadeira, e∧~g é falso, pois não podemos ter o antecedente e∧~g verdadeiro com
o consequente f falso. Para e∧~g ser falso, podemos ter e falso, ~g falso ou ambos falsos.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa.
Os casos das premissas Q2 e P2 são mais evidentes, pois basta que s e f sejam falsos.
Para os casos das premissas P1 e Q1, devemos ter e∧g falso e também e∧~g falso. Isso é possível quando
e é F, independentemente do valor de g.
Como é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa, temos
um argumento inválido.
Gabarito: ERRADO.
Esse tipo de argumento, independentemente do número de premissas, é sempre válido. Costuma-se chamar
essa propriedade de transitividade do condicional.
Sim, caro aluno! Para você acabar com essa desconfiança, vou demonstrar para você a validade do
argumento acima. Lembre-se, porém, que a mesma demonstração pode ser realizada para um número
qualquer de premissas.
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Para a premissa P1 ser verdadeira, b é V, pois não podemos ter o antecedente a verdadeiro com o
consequente b falso.
Para a premissa P2 ser verdadeira, c é V, pois não podemos ter o antecedente b verdadeiro com o
consequente c falso.
Para a premissa P3 ser verdadeira, d é V, pois não podemos ter o antecedente c verdadeiro com o
consequente d falso.
Veja que a premissa P4 não pode ser verdadeira. Isso porque temos o antecedente d verdadeiro e o
consequente e falso.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
Para utilizar a transitividade da condicional nas questões, muitas vezes é interessante usar a equivalência
contrapositiva p→q ≡ ~q→~p ou outras equivalências (como De Morgan) para deixar as condicionais
dispostas de uma forma em que é possível conectá-las.
Vamos a um exercício.
Veja que a nossa conclusão é n→~c. Devemos tentar encaixar condicionais de modo que o primeiro
apresente n no antecedente e o último apresente ~c no seu consequente.
Nosso primeiro termo deve ser n→f, pois é o único que apresenta n. Para seguir no método, devemos fazer
a contrapositiva da premissa 3 para que tenhamos o f: f→a. Em seguida, para obter o a, temos que utilizar a
premissa 2: a→m. Para obter o m, realizamos a contrapositiva da premissa 1, m→~c. Veja que chegamos no
último termo da conclusão.
Portanto, partindo de apenas quatro premissas, veja que necessariamente a conclusão é verdadeira:
Premissa 5: n→f
Premissa 3 (equivalente): f→a
Premissa 2: a→m
Premissa 1 (equivalente): m→~c
Conclusão: n→~c
Gabarito: CERTO.
Como a conclusão w→~w é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que w é
falso.
Logo, é correto concluir ~w, isto é, "Waldo não é flamenguista". O gabarito, portanto, é letra D.
Gabarito: Letra D.
Vamos agora resolver uma mesma questão com dois métodos: transitividade do condicional e conclusão
falsa.
Veja que a nossa conclusão é b→(~e∨~i). Devemos tentar encaixar condicionais de modo que a primeira
tenha b e a última tenha (~e∨~i).
Isso significa que a primeira condicional deve ser a premissa III, que é a única premissa condicional que
apresenta a proposição b: b→~f.
Como encontrar uma condicional que finalize com (~e∨~i)? Simples! Basta fazer a contrapositiva da
premissa II:
(e∧i)→f ≡ ~ f→~(e∧i)
Veja que ~(e∧i) pode ser desenvolvida por De Morgan, de modo que a nossa premissa II fica:
Premissa II equivalente: ~f→(~e∨~i)
Pronto! Perceba que se aplicarmos a regra da transitividade para a premissa III com a "premissa II
equivalente", obtemos a conclusão!
Premissa III: b→~f
Premissa II (equivalente): ~f→(~e∨~i)
Conclusão: b→(~e∨~i)
Isso significa que, quando as premissas II e III são verdadeiras, a conclusão necessariamente é verdadeira.
Nosso gabarito é CERTO.
Método da conclusão falsa
Etapa 1: desconsiderar o contexto
Etapa já realizada.
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Premissa III: para a condicional b→~f ser verdadeira, como b é V, ~f deve ser V. Isso significa que f é F.
Para a premissa II, temos o condicional (e∧i)→f. Observe que com os valores obtidos até agora, que são
consequências da conclusão falsa, temos que essa premissa é falsa, pois o antecedente é verdadeiro e o
consequente é falso.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
Gabarito: CERTO.
Regras de inferência são "regras de bolso" que servem para verificar a validade de um argumento dedutivo
com maior rapidez.
Existe um número incontável de regras de inferência. Vamos apresentar as mais comuns que podem
aparecer na sua prova.
Perceba que no Modus Ponens temos como premissas um condicional e a afirmação do antecedente. A
conclusão é o consequente.
Sim! Veja:
Premissa 2: Eu trabalho.
Perceba que no Modus Tollens temos como premissas um condicional e a negação do consequente. A
conclusão é a negação do antecedente.
Sim! Veja:
A conclusão apresenta ~p. Sabemos que essa proposição é verdadeira, pois acabamos de obter
p falso.
Veja que o Modus Tollens nada mais é do que a aplicação Modus Ponens quando se faz a contrapositiva da
condicional:
Silogismo Hipotético
Silogismo Hipotético
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se q, então r.
Conclusão: Se p, então r.
Dilema Destrutivo
Dilema Destrutivo
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 3: ~q ou ~s.
Conclusão: ~p ou ~r.
(SEDF/2017) Lógica é a ciência que estuda princípios e métodos de inferência, tendo como objetivo principal
determinar em que condições certas coisas se seguem (são consequência), ou não, de outras.
A partir da definição da lógica filosófica apresentada anteriormente, julgue o item que se segue.
Qualquer argumento que estiver estruturado nas formas lógicas do modus ponens ou do modus tollens será
válido, independentemente do valor de verdade dos conteúdos das proposições.
Comentários:
A validade dos argumentos independe do valor de verdade dos conteúdos das proposições, mas sim da
forma em que os argumentos estão estruturados.
Perceba que as regras de inferência, dentre as quais temos modus ponens e modus tollens, sempre nos dão
argumentos válidos. Isto é, quando as premissas das regras de inferência são consideradas verdadeiras, a
conclusão é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
(PETROBRAS/2012) Dadas as premissas p1, p2,..., pn e uma conclusão q, uma regra de inferência a partir da
qual q se deduz logicamente de p1, p2,..., pn é denotada por p1, p2,..., pn ⊢ q. Uma das regras de inferência
clássica é chamada Modus Ponens, que, em latim, significa “modo de afirmar”.
Qual a notação que designa a regra de inferência Modus Ponens?
a) p ∨ q, ¬p ⊢ q
b) p ∧ q, ¬p ⊢ ¬q
c) p q ⊢ p→q
d) p, p → q ⊢ q
e) q, p → q ⊢ p
Comentários:
O modus ponens é dado pelo seguinte argumento:
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: p.
Conclusão: q.
A representação simbólica, seguindo a ordem das premissas apresentadas, é p→q; p ⊢ q. Observe que a
alternativa D apresenta essa representação com a simples troca da ordem das premissas: p , p→q ⊢ q.
Gabarito: Letra D.
(ISS Curitiba/2019) Um argumento da lógica proposicional é formado por premissas (P1, P2, ... , Pn) e uma
conclusão (Q). Um argumento é válido quando P1 ∧ P2 ∧... ∧ Pn → Q é uma tautologia. Nesse caso, diz-se
que a conclusão Q pode ser deduzida logicamente de P1 ∧ P2 ∧... ∧ Pn. Alguns argumentos, chamados
fundamentais, são usados correntemente em lógica proposicional para fazer inferências e, portanto, são
também conhecidos como Regras de Inferência. Seja o seguinte argumento da Lógica Proposicional:
Premissa 1: SE Ana é mais velha que João, ENTÃO Ana cuida de João.
Premissa 2: SE Ana cuida de João, ENTÃO os pais de João viajam para o exterior.
Conclusão: SE Ana é mais velha que João, ENTÃO os pais de João viajam para o exterior.
Assinale a alternativa que apresenta o nome desse argumento.
a) Modus Ponens.
b) Modus Tollens.
c) Dilema Construtivo.
d) Contrapositivo.
e) Silogismo Hipotético.
Comentários:
Estamos diante de um Silogismo Hipotético, pois o argumento em questão apresenta a seguinte forma:
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se q, então r.
Conclusão: Se p, então r.
Gabarito: Letra E.
Premissa 1: Se p, então q.
Premissa 2: Se r, então s.
Premissa 3: ~q ou ~s.
Conclusão: ~p ou ~r.
Observe que a conclusão é a disjunção inclusiva das negações dos antecedentes das condicionais. No caso
da questão, a conclusão é a seguinte disjunção: ~ (r∧s)∨ ~s.
Gabarito: Letra C.
Muitas vezes um problema pode se apresentar como se fosse um problema de lógica de argumentação
quando, na verdade, basta utilizar algumas equivalências lógicas para se obter a conclusão.
Vamos a um exemplo:
(SEFAZ RS/2019) No exercício de suas atribuições profissionais, auditores fiscais sempre fazem afirmações
verdadeiras, ao passo que sonegadores sempre fazem proposições falsas.
Durante uma audiência para tratar da autuação da empresa X, um auditor fiscal fez as seguintes afirmações
sobre essa empresa:
• A1: “Se identifiquei erro ou inconsistência na declaração de imposto da empresa X, eu a notifiquei”.
• A2: “Se o erro não foi sanado, eu a autuei”.
• A3: “Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei”.
Nessa situação hipotética, à luz da premissa estabelecida, assinale a opção que apresenta uma proposição
necessariamente verdadeira.
a) “A empresa X errou em sua declaração de imposto”.
b) “A empresa X apresentou inconsistência em sua declaração de imposto”.
c) “A empresa X foi notificada, autuada e multada”.
d) “A empresa X não sanou o erro identificado e foi autuada”.
e) “A empresa X recorreu da autuação ou foi multada”.
Comentários:
Pessoal observem que a questão parece ser de lógica de argumentação, pois ela apresenta 3 afirmações
verdadeiras (premissas) e pede uma proposição necessariamente verdadeira com base nessas premissas
(conclusão).
Observe, porém, que cada uma das premissas apresenta proposições simples que não aparecem nas
outras.
I. i→n: “Se identifiquei erro ou inconsistência na declaração de imposto da empresa X, eu a notifiquei”
II. ~s→a: “Se o erro não foi sanado, eu a autuei”.
III. ~r→m: "Se a empresa não recorreu da autuação, eu a multei”.
Como as premissas são "independentes", vamos aplicar equivalências lógicas nelas para ver se nas
alternativas aparece uma conclusão que é consequência imediata de uma premissa.
Usando a equivalência p→q ≡ ~p∨q, temos:
I. i→n ≡ ~i∨n: "O erro ou inconsistência não foi identificado ou a empresa foi notificada."
II. ~s→a ≡ ~(~s)∨a ≡ s∨a: "O erro foi sanado ou a empresa foi autuada."
III. ~r→m ≡ ~(~r)∨m ≡ r∨m: "A empresa recorreu da autuação ou foi multada."
Perceba que a equivalência da premissa III corresponde à letra E. Portanto, uma vez que a premissa III é deve
ser considerada verdadeira, a letra E apresenta uma conclusão necessariamente verdadeira.
Gabarito: Letra E.
Implicações lógicas
Comentário:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples na afirmação III.
p: "Pedro é baiano."
m: "Maria é carioca."
s: "Sérgio é paulista."
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como m é F, devemos ter que p é V.
C) m − Errado, pois m é F.
D) ~m→~p − Errado, pois temos um condicional da forma V→F, isto é, um condicional falso.
E) p→s − Errado, pois temos um condicional da forma V→F, isto é, um condicional falso.
Gabarito: Letra A.
(FGV/TJ SC/2018) Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o
computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.
É correto concluir que Alberto:
a) cozinhou;
b) chegou tarde;
c) não cozinhou;
d) chegou cedo;
e) ligou o computador.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Alberto ...
não tomou café".
Observação: Dado o contexto da fala completa de Alberto, consideramos que a última informação, dada por
"certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café", é uma proposição simples que pretende passar
unicamente a ideia de que "Alberto não tomou café".
Situação diferente ocorreria caso a última informação fosse "Alberto chegou tarde em casa e não tomou
café". Nesse caso, considerando a fala original de Alberto, teríamos duas informações: "Alberto chegou
tarde" e "Alberto não tomou café".
A afirmação III é uma condicional verdadeira. Como o consequente k é F, o antecedente l é F, pois caso
contrário recairíamos na condicional falsa da forma V→F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente ~l é V, nada podemos afirmar quanto ao
antecedente t, pois o fato de o consequente ser V já garante que não recairemos na condicional falsa da
forma V→F.
D) ~t − Errado. Mesmo considerando correta a negação de "chegar tarde" como "chegar cedo", essa
alternativa está errada, pois nada podemos afirmar quanto ao valor lógico de t.
E) l − Errado, pois l é F.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Adelson não
pôs óculos".
v: "Vejo TV."
l: "Leio."
b: "Bebo cerveja."
p: "Ponho óculos."
A afirmação III é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como p é F, devemos ter que ~l é V. Logo, l é F.
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como l é F, devemos ter que v é V.
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como ~v é F, devemos ter que b é V.
E) b∧v – Alternativa correta, pois temos uma conjunção verdadeira, visto que b é V e v é V.
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Beatriz não é brasileira".
j: "Jorge é francês."
d: "Denise é espanhola."
b: "Beatriz é brasileira."
Afirmação I: j→d
Afirmação II: ~d∨b
Afirmação III: ~b
Para a afirmação II ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como b é F,
devemos ter que ~d é V. Logo, d é F.
Para a condicional da afirmação I ser verdadeira, como temos o consequente d falso, não podemos ter o
antecedente j verdadeiro, pois nesse caso recairíamos no condicional falso V→F. Logo, j é F.
Gabarito: Letra E.
(FGV/Pref. Salvador/2017/Adaptada) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras sobre algumas de suas
atividades diárias:
De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda.
Almoço, ou vou à academia.
Vou ao restaurante, ou não almoço.
Visto bermuda, ou não vou à academia.
Certo dia, Carlos vestiu uma calça pela manhã.
É correto concluir que Carlos
a) almoçou e foi à academia.
b) foi ao restaurante e não foi à academia.
c) não foi à academia e não almoçou.
d) almoçou e não foi ao restaurante.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Carlos vestiu uma calça (pela manhã)".
Afirmação I: c ∨ b
Afirmação II: a ∨ k
Afirmação III: r ∨ ~a
Afirmação IV: b ∨ ~k
Afirmação V: c
Para a afirmação I ser verdadeira, um dos termos da disjunção exclusiva deve ser verdadeiro e o outro termo
deve ser falso. Como c é V, devemos ter que b é F.
Para afirmação IV ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
b é F, devemos ter ~k verdadeiro. Logo, k é F.
Para afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
k é F, devemos ter que a é V.
Para afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
~a é F, devemos ter que r é V.
Gabarito: Letra B.
(FGV/MPE RJ/2016) Sobre as atividades fora de casa no domingo, Carlos segue fielmente as seguintes
regras:
- Ando ou corro.
- Tenho companhia ou não ando.
- Calço tênis ou não corro.
Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.
É correto concluir que, nesse dia, Carlos:
a) correu e andou;
b) não correu e não andou;
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples.
Note que, ao dizer "Carlos saiu de casa de sandália", temos a informação de que Carlos "não calça tênis".
==bec==
a: "Ando."
c: "Corro."
t: "Tenho companhia."
k: "Calço tênis."
Para afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
k é F, devemos ter ~c verdadeiro. Logo, c é F.
Para afirmação I ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
c é F, devemos ter que a é V.
Para afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
~a é F, devemos ter que t é V.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Carlos não
colocou os óculos".
e: "Estou cansado."
l: "Leio."
v: "Vejo televisão."
o: "Coloco óculos."
A afirmação III é uma condicional verdadeira. Como o consequente o é F, o antecedente l é F, pois caso
contrário recairíamos na condicional falsa da forma V→F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente ~l é V, nada podemos afirmar quanto ao
antecedente e, pois o fato de o consequente ser V já garante que não recairemos na condicional falsa da
forma V→F.
E) l − Errado, pois l é F.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples. Note que, ao dizer "Renato comeu muito", temos a informação de que Renato "não
comeu pouco".
c: "Corro."
g: "Faço ginástica."
a: "Acordo cedo."
p: "Como pouco."
Para afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
p é F, devemos ter ~g verdadeiro. Logo, g é F.
Para afirmação I ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
g é F, devemos ter que c é V.
Para afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
~c é F, devemos ter que a é V.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "o sanduíche não é de queijo".
Afirmação I: b→r
Afirmação II: ~r→s
Afirmação III: ~s
Para a condicional da afirmação II ser verdadeira, como temos o consequente s falso, não podemos ter o
antecedente ~r verdadeiro, pois nesse caso recairíamos no condicional falso V→F. Portanto, ~r é falso e,
assim, r é V.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente r é V, nada podemos afirmar quanto ao
antecedente b, pois o fato de o consequente ser V já garante que não recairemos na condicional falsa da
forma V→F.
E) b ∧ r – Errado. Para a conjunção ser verdadeira, ambos os termos devem ser verdadeiros. Apesar de r ser
verdadeiro, nada podemos afirmar quanto ao valor de b e, portanto, não podemos determinar se a
conjunção é verdadeira.
Gabarito: Letra B.
(FGV/PC MA/2012) Em frente à casa onde moram João e Maria, a prefeitura está fazendo uma obra na
rua. Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão. Certo dia, depois do
almoço, Maria ouve a televisão.
Pode-se concluir, logicamente, que
a) João saiu de casa.
b) João não saiu de casa.
c) O operário ligou a britadeira.
d) O operário não ligou a britadeira.
e) O operário ligou a britadeira e João saiu de casa.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Maria ouve a televisão".
Afirmação I: o→(j∧~m) − Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão.
Afirmação II: m − Maria ouve a televisão.
Na afirmação I, temos uma condicional verdadeira com o consequente (j∧~m). Como ~m é F, o consequente
(j∧~m) é falso qualquer que seja o valor de j, pois para uma conjunção ser verdadeira ambos os termos
devem ser verdadeiros.
Ainda na afirmação I, observe que a condicional apresenta o consequente (j∧~m) falso. Para a condicional
ser de fato verdadeira, o antecedente o não pode ser verdadeiro, pois nesse caso recairíamos no condicional
falso V→F. Logo, o é F.
Perceba ainda que, com as informações disponibilizadas, nada podemos afirmar quanto ao valor lógico de j.
C) o – Errado, pois o é F.
E) o ∧ j – Errado. Para a conjunção ser verdadeira, ambos os termos devem ser verdadeiros. Apesar de o ser
verdadeiro, nada podemos afirmar quanto ao valor de j e, portanto, não podemos determinar se a conjunção
é verdadeira.
Gabarito: Letra D.
(FGV/SEFAZ MS/2006) Se chove, fico em casa. Se fico em casa, vejo televisão. Se vejo televisão, aborreço-
me com as notícias. Podemos afirmar que:
a) se vejo televisão, fico em casa.
b) fico em casa somente se chove.
c) é necessário ficar em casa para ver televisão.
d) se não me aborreço com as notícias, não chove.
e) se fico em casa, então chove.
Comentários:
Sejam as proposições:
c: "Chove."
f: "Fico em casa."
v: "Vejo televisão."
a: "Aborreço-me com as notícias."
Afirmação I: c→f
Afirmação II: f→v
Afirmação III: v→a
Pelo método da transitividade do condicional, utilizando as três afirmações, chega-se na conclusão c→a:
Afirmação I: c→f
Afirmação II: f→v
Afirmação III: v→a
Conclusão: c→a
Note que não temos essa conclusão nas alternativas. Utilizando a equivalência contrapositiva, temos:
c→a ≡ ~a→~c
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Sejam as proposições:
v: "Vou ao clube."
a: "Almoço em casa."
d: "É domingo."
Note que "todo domingo vou ao clube" pode ser entendido como a condicional "se é domingo, então vou ao
clube". Logo, podemos descrever as afirmações do seguinte modo:
Afirmação I: v→~a
Afirmação II: d→v
Note que não temos essa conclusão nas alternativas. Utilizando a equivalência contrapositiva, temos:
d→~a ≡ ~(~a)→~d
d→~a ≡ a→~d
Gabarito: Letra B.
Comentários:
Note que tanto as afirmações quanto a conclusão são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da
transitividade do condicional.
Afirmação I: z→~x
Afirmação II: ~z→y
Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão x→y. Veja:
Contrapositiva I: x→~z
Afirmação II: ~z→y
Conclusão: x→y
Logo, é correto concluir x→y, que corresponde a "Y é condição necessária para X".
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Note que tanto as afirmações quanto a conclusão são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da
transitividade do condicional.
l: "X é líquido."
a: "X é azul."
v: "X é vegetal."
Afirmação I: l→~a
Afirmação II: ~l→v
Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão a→v. Veja:
Contrapositiva I: a→~l
Afirmação II: ~l→v
Conclusão: a→v
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Note que tanto as afirmações quanto a conclusão são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da
transitividade do condicional.
r: "Roberto é vascaíno."
j: "Jair é botafoguense."
s: "Sérgio é tricolor."
Afirmação I: r→j
Afirmação II: ~r→s
Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão ~j→s. Veja:
Contrapositiva I: ~j→~r
Afirmação II: ~r→s
Conclusão: ~j→s
Gabarito: Letra B.
Comentários:
Note que tanto as afirmações quanto a conclusão são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da
transitividade do condicional.
d: "É domingo."
t: "Trabalho."
a: "Acordo cedo."
Afirmação I: d→~t
Afirmação II: ~d→a
Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão t→a. Veja:
Contrapositiva I: t→~d
Afirmação II: ~d→a
Conclusão: t→a
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Vamos resolver essa questão por três métodos, em ordem de dificuldade de resolução.
Sejam as proposições:
x: "X é vermelho."
y: "Y é verde."
z: "Z é azul."
As afirmações são descritas por:
Afirmação I: x→~y
Afirmação II: ~x→~z
Afirmação III: y→z
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que x e z podem ser tanto V quanto F, enquanto y é sempre F.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
D) ~y − Alternativa correta, pois y é falso para todas as linhas obtidas. Isso significa, portanto, que ~y é
verdadeiro.
Contrapositiva I: y→~x
Afirmação II: ~x→~z
Conclusão I: y→~z
Conclusão I: y→~z
Contrapositiva III: ~z→~y
Conclusão II: y→~y.
Como a conclusão y→~y é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que y é falso.
Logo, é correto concluir ~y, isto é, "Y não é verde". O gabarito, portanto, é letra D.
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo B, pois o enunciado não apresenta nenhuma afirmação
nos formatos de proposição simples, nem de conjunção verdadeira, nem de disjunção inclusiva falsa e nem
de condicional falso.
Como estamos em uma questão do tipo B, não temos nenhum valor lógico "de graça". Devemos então aplicar
a técnica milenar no "chute".
Perceba que x, y e z aparecem 2 vezes nas três afirmações. Valos selecionar então qualquer proposição
simples e "chutar" um valor lógico para ela.
Nesse caso, pela afirmação I, ~y é verdadeiro, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o
antecedente x verdadeiro com o consequente falso. Como ~y é V, temos que y é F.
Note que a afirmação II é verdadeira, pois tem o antecedente ~x, que é falso. A afirmação III também é, pois
tem o antecedente y falso. Nesse caso, não conseguimos determinar o valor de z.
Observe todos os valores lógicos foram obtidos sem ser identificado nenhum absurdo nas afirmações do
enunciado (situação 2). Nesse caso, ainda devemos verificar o valor oposto ao chute original.
Nesse caso, pela afirmação II, ~z é verdadeiro, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o
antecedente ~x verdadeiro com o consequente falso. Como ~z é V, temos que z é F.
Para a afirmação III ser verdadeira, como o consequente z é falso, o antecedente y deve ser falso, pois caso
contrário recairíamos no caso V→F. Logo, y é F.
Veja que não encontramos um absurdo para o valor oposto ao "chute inicial". Logo, x pode ser tanto V
quanto F. Para continuar a resolução do problema, deve-se escolher outra proposição simples do
enunciado para aplicar o método do "chute".
Vamos supor que y é V
Nesse caso, pela afirmação I, x é falso, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente
x verdadeiro com o consequente ~y falso. Logo, x é F.
Pela afirmação II, ~z é verdadeiro, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o antecedente
~x verdadeiro com o consequente ~z falso. Logo, z é F.
Note que na afirmação III obtemos um absurdo, pois ela não pode ser verdadeira. Isso porque o antecedente
y é V e o consequente z é F. Isso significa que o nosso "chute inicial" está errado e que y é necessariamente
F.
Veja que aqui já temos a resposta da questão. É correto concluir ~y, isto é, "Y não é verde". O gabarito,
portanto, é letra D.
Observação: caso o nosso "chute" fosse para a proposição z, realizaríamos o mesmo procedimento que foi
feito para x e obteríamos que z pode ser tanto V quanto F.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Poderíamos também resolver pelo método fundamental (tipo B), porém, como a resolução é mais
complicada, optamos por evitar esse método.
a: "André é americano."
b: "Bruno é francês."
c: "Carlos é inglês."
Afirmação I: ~a→b
Afirmação II: a→~c
Afirmação III: ~b→c
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que a e c podem ser tanto V quanto F, enquanto b é sempre V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
C) ~b − Alternativa incorreta, pois b é verdadeiro para todas as linhas obtidas e, portanto, ~b é falso.
Afirmação I: ~a→b
Afirmação II: a→~c
Afirmação III: ~b→c
Como a conclusão ~b→b é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que b é
verdadeiro.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Poderíamos também resolver pelo método fundamental (tipo B), porém, como a resolução é mais
complicada, optamos por evitar esse método.
m: "Mauro é baiano."
j: "Jair é cearense."
a: "Angélica é pernambucana."
Afirmação I: ~m→j
Afirmação II: ~j→a
Afirmação III: ~m∨~a
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que m e a podem ser tanto V quanto F, enquanto j é sempre V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
C) ~j − Alternativa incorreta, pois j é verdadeiro para todas as linhas obtidas e, portanto, ~j é falso.
Afirmação I: ~m→j
Afirmação II: ~j→a
Afirmação III: ~m∨~a
Para trabalhar com o método da transitividade do condicional, temos que ter condicionais nas afirmações.
Logo, devemos transformar a afirmação III em uma condicional. Utilizando a equivalência da transformação
da disjunção inclusiva em condicional, dada por p∨q ≡ ~p→q, ficamos com:
~m∨~a ≡ ~(~m)→~a
~m∨~a ≡ m→~a
Afirmação I: ~m→j
Afirmação II: ~j→a
Afirmação III Equivalente: m→~a
Contrapositiva I: ~j→m
Afirmação III Equivalente: m→~a
Conclusão I: ~j→~a
Conclusão I: ~j→a
Contrapositiva II: a→j
Conclusão II: ~j→j.
Como a conclusão ~j→j é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que j é
verdadeiro.
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Poderíamos também resolver pelo método fundamental (tipo B), porém, como a resolução é mais
complicada, optamos por evitar esse método.
j: "João é brasileiro."
m: "Maria é portuguesa."
p: "Pedro é japonês."
Afirmação I: j→~m
Afirmação II: ~p→m
Afirmação III: ~j→p
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Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que j e m podem ser tanto V quanto F, enquanto p é sempre V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
C) ~p − Alternativa incorreta, pois p é verdadeiro para todas as linhas obtidas e, portanto, ~p é falso.
Afirmação I: j→~m
Afirmação II: ~p→m
Afirmação III: ~j→p
Contrapositiva I: m→~j
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Como a conclusão ~p→p é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que p é
verdadeiro.
Comentários:
Poderíamos também resolver pelo método fundamental (tipo B), porém, como a resolução é mais
complicada, optamos por evitar esse método.
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Afirmação I: a→~b
Afirmação II: ~c→b
Afirmação III: ~a→c
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
Note que temos três linhas da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras. Considerando
as três possibilidades, observe que a e b podem ser tanto V quanto F, enquanto c é sempre V.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
Como a e b podem ser tanto V quanto F, não podemos afirmar se é verdade ou não que:
Por outro lado, sabemos que c é verdadeiro. Logo, podemos afirmar que é verdade que:
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Afirmação I: a→~b
Afirmação II: ~c→b
Afirmação III: ~a→c
Contrapositiva I: b→~a
Afirmação III: ~a→c
Conclusão I: b→c
Como a conclusão ~c→c é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que c é
verdadeiro.
Logo, é correto concluir c, isto é, A lei C será aprovada". O gabarito, portanto, é letra E.
Gabarito: Letra E.
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Comentários:
Vamos resolver essa questão por três métodos, em ordem de dificuldade de resolução.
Sejam as proposições:
c: "Carlos mentiu."
j: "João é culpado."
p: "Pedro é culpado."
As afirmações são descritas por:
Afirmação I: c→j
Afirmação II: j→~c
Afirmação III: ~c→~p
Afirmação IV: ~p→~j
Etapa 2: obter as linhas da tabela-verdade em que todas as afirmações são simultaneamente verdadeiras
(ou falsas, para aquelas afirmações que o enunciado assim determinar)
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Note que temos apenas uma linha da tabela-verdade com afirmações simultaneamente verdadeiras.
Considerando essa única possibilidade, temos que c, j e p são todos falsos.
Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
Como c, j e p são todas proposições falsas, ~c, ~j e ~p são proposições verdadeiras. Logo, é correto concluir
que "Carlos não mentiu, João não é culpado, Pedro não é culpado". O gabarito é letra D.
Afirmação I: c→j
Afirmação II: j→~c
Conclusão I: c→~c
Como a conclusão c→~c é uma consequência verdadeira das duas primeiras afirmações do enunciado,
temos que c é F.
Agora que sabemos que c é falso, podemos utilizar essa informação nas demais afirmações.
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Como c, j e p são todas proposições falsas, ~c, ~j e ~p são proposições verdadeiras. Logo, é correto concluir
que "Carlos não mentiu, João não é culpado, Pedro não é culpado". Novamente, obtemos que o gabarito é
letra D.
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo B, pois o enunciado não apresenta nenhuma afirmação
nos formatos de proposição simples, nem de conjunção verdadeira, nem de disjunção inclusiva falsa e nem
de condicional falso.
Como estamos em uma questão do tipo B, não temos nenhum valor lógico "de graça". Devemos então aplicar
a técnica milenar no "chute".
Perceba que c e j aparecem 3 vezes nas afirmações, enquanto p aparece 2 vezes. Valos selecionar então c ou
j para "chutar" um valor lógico.
Vamos supor que c é V
Nesse caso, pela afirmação I, j é verdadeiro, pois para a condicional ser verdadeira não podemos ter o
antecedente c verdadeiro com o consequente falso. Logo, j é V.
A afirmação II nos diz que a condicional j→~c é verdadeira. Isso é um absurdo, pois obtemos o antecedente
j verdadeiro e o consequente ~c falso. Isso significa que o nosso "chute inicial" está errado e que
necessariamente c é F.
Agora que sabemos que c é F, podemos obter o valor lógico das demais proposições simples.
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A partir da condicional da afirmação III, como o antecedente ~c é V, temos que o consequente ~p é V, pois
caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Como, ~p é V, temos que p é F.
A partir da condicional da afirmação IV, como o antecedente ~p é V, temos que o consequente ~j é V, pois
caso contrário recairíamos no condicional falso V→F. Como, ~j é V, temos que j é F.
Como c, j e p são todas proposições falsas, ~c, ~j e ~p são proposições verdadeiras. Logo, é correto concluir
que "Carlos não mentiu, João não é culpado, Pedro não é culpado". Novamente, obtemos que o gabarito é
letra D.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Para analisar a validade dos argumentos, vamos descontextualizá-los. Considere as proposições simples:
a) b) c)
Premissa I: a→~b Premissa I: ~a→~b Premissa I: a→~b
Premissa II: m→b Premissa II: m→b Premissa II: m→b
Conclusão: ~a→m Conclusão: a→m Conclusão: a→~m
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d) e)
Premissa I: a→~b Premissa I: ~a→~b
Premissa II: m→b Premissa II: m→b
Conclusão: ~a→~m Conclusão: ~a→m
Premissa I: a→~b
Contrapositiva II: ~b→~m
Conclusão: a→~m
Para fins didáticos, pode-se mostrar que as alternativas A, B, D e E apresentam argumentos inválidos por
meio dos seguintes métodos:
Método da tabela-verdade;
Método fundamental (tipo B); ou
Método da conclusão falsa.
Alternativa A
Desconsiderar o contexto
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa I é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente a, que é falso.
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Observe também que a premissa II também é verdadeira, pois temos uma condicional com o antecedente
m, que é falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja F e m seja F, qualquer que seja o valor lógico de b. Logo, o argumento é inválido.
Alternativa B
Desconsiderar o contexto
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa I é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente ~a, que é falso.
Observe também que a premissa II também é verdadeira, pois temos uma condicional com o antecedente
m, que é falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja V e m seja F, qualquer que seja o valor lógico de b. Logo, o argumento é inválido.
Alternativa D
Desconsiderar o contexto
Premissa I: a→~b
Premissa II: m→b
Conclusão: ~a→~m
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Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa I é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente a, que é falso.
Para a premissa II ser verdadeira, como temos o antecedente m verdadeiro, devemos ter o consequente b
verdadeiro, pois caso contrário recairíamos na condicional falsa V→F. Logo, b é V.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja F, m seja V e b seja V. Logo, o argumento é inválido.
Alternativa E
Desconsiderar o contexto
Tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa
Note que, a partir da conclusão considerada falsa, a premissa II é verdadeira, pois temos uma condicional
com o antecedente m, que é falso.
Para a premissa I ser verdadeira, como temos o antecedente ~a verdadeiro, devemos ter o consequente ~b
verdadeiro, pois caso contrário recairíamos na condicional falsa V→F. Logo, b é F.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Basta
que a seja F, m seja F e b seja F. Logo, o argumento é inválido.
Gabarito: Letra C.
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(FGV/ALEMA/2013) Três amigos, Antônio, Roberto e Sérgio, são torcedores do Moto Club, do
Maranhão e do Sampaio Corrêa, não necessariamente nesta ordem. Cada um deles torce por um desses
três clubes e não há dois deles que torçam pelo mesmo clube.
Além disso, sabe‐se que:
I. Se Roberto não torce pelo Moto Club, então Sérgio torce pelo Maranhão.
II. Roberto não torce pelo Moto Club ou Antônio não torce pelo Sampaio Corrêa.
III. Se Sérgio não torce pelo Maranhão, então Antônio torce pelo Sampaio Corrêa.
Logo, Antônio, Roberto e Sérgio são torcedores, respectivamente, de
a) Moto Club, Maranhão e Sampaio Corrêa.
b) Moto Club, Sampaio Corrêa e Maranhão.
c) Sampaio Corrêa, Maranhão e Moto Club.
d) Sampaio Corrêa, Moto Club e Maranhão.
e) Maranhão, Moto Club e Sampaio Corrêa.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método da transitividade do condicional, transformando a afirmação II
em uma condicional.
Sejam as proposições:
Observe que a afirmação II pode ser descrita por ~r∨~a. Utilizando a equivalência p∨q ≡ ~p→q, a afirmação
II é equivalente a ~(~r)→(~a), isto é, r→~a.
Afirmação I: ~r→s
Afirmação II: r→~a
Afirmação III: ~s→a
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Conclusão I: ~s→~r
Afirmação I: ~r→~s
Conclusão II: ~s→s.
Como a conclusão ~s→s é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que s é
verdadeiro,
Uma vez que s é verdadeiro, Sérgio torce para o Maranhão. Com isso, resta-nos apenas as alternativas B e D
para analisar.
Devemos agora nos lembrar que cada amigo torce para um dos três clubes e não há dois deles que torçam
pelo mesmo clube. Resta-nos apenas os amigos Antônio e Roberto e os times Moto Club e Sampaio Corrêa.
A partir desse momento, não torcer para o Moto Club significa torcer para o Sampaio Corrêa, bem como
não torcer para o Sampaio Corrêa significa torcer para o Moto Club. A afirmação II, dada por ~r∨~a, pode
ser descrita por:
"Roberto torce pelo Sampaio Corrêa ou Antônio torce pelo Moto Club"
Sabemos que a disjunção inclusiva acima é verdadeira e, para tanto, ao menos uma parcela deve ser
verdadeira. Ocorre que, se uma das parcelas for verdadeira e outra falsa, teríamos dois amigos torcendo
para o mesmo time. Logo, ambas as parcelas são verdadeiras:
Portanto, Antônio, Roberto e Sérgio são torcedores, respectivamente, de Moto Club, Sampaio Corrêa e
Maranhão.
Gabarito: Letra B.
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Comentários:
A questão define silogismo como um argumento válido (conclusão é consequência necessária das
premissas) constituído por duas premissas e uma conclusão. Devemos, portanto, avaliar quais dos três
argumentos são válidos.
Argumento I
Note que, nesse caso, o conjunto dos mamíferos (M) está contido no conjunto dos homeotérmicos (H).
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Note que, nesse caso, o conjunto das baleias (B) está contido no conjunto dos mamíferos (M).
Observe que, a partir das premissas, a conclusão "todas as baleias são homeotérmicas" é uma consequência
necessariamente verdadeira, pois o conjunto das baleias (B) necessariamente deve estar contido no
conjunto dos homeotérmicos (H). O argumento, portanto, é válido.
Argumento II
Note que, nesse caso, o conjunto dos peixes (P) está contido no conjunto dos pecilotérmicos (E).
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Note que, nesse caso, o conjunto dos tubarões (T) está contido no conjunto dos pecilotérmicos (E). Existem
diversas formas de se incluir o conjunto dos tubarões no diagrama:
Observe que, a partir das premissas, a conclusão "todos os tubarões são peixes" não é uma consequência
necessariamente verdadeira, pois o conjunto dos tubarões (T) não necessariamente está contido no
conjunto dos peixes (P). O argumento, portanto, é inválido.
Argumento III
Note que, nesse caso, o conjunto dos primatas (P) está contido no conjunto dos mamíferos (M).
Note que, nesse caso, o conjunto dos mamíferos (M) está contido no conjunto dos vertebrados (V).
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Observe que, a partir das premissas, a conclusão "todos os vertebrados são primatas" não é uma
consequência necessariamente verdadeira. Isso porque, conforme a área destacada no diagrama a seguir,
podemos ter vertebrados que não são primatas. O argumento, portanto, é inválido.
Veja que somente o argumento I constitui um argumento válido. O gabarito, portanto, é letra A.
Gabarito: Letra A.
I. Premissa 1: Alguns animais são homens. Premissa 2: Júlio é um animal. Conclusão: Júlio é homem.
II. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: João é um animal. Conclusão: João é um homem.
III. Premissa 1: Todo homem é um animal. Premissa 2: José é um homem. Conclusão: José é um animal.
É (são) silogismo(s) somente:
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a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III
Comentários:
A questão define silogismo como um argumento válido (conclusão é consequência necessária das
premissas) constituído por duas premissas e uma conclusão. Devemos, portanto, avaliar quais dos três
argumentos são válidos.
Argumento I
Note que, nesse caso, a premissa indica que há intersecção entre o conjunto dos animais (A) e o conjunto
dos homens (H).
Note que, nesse caso, a premissa indica que o elemento Júlio está contido no conjunto dos animais (A).
Existem duas formas de se representar essa informação:
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Observe que, a partir das premissas, a conclusão "Júlio é homem" não é uma consequência necessariamente
verdadeira, pois Júlio não necessariamente está contido no conjunto dos homens. O argumento, portanto,
é inválido.
Argumento II
Note que, nesse caso, o conjunto dos homens (H) está contido no conjunto dos animais (A).
Note que, nesse caso, a premissa indica que o elemento João está contido no conjunto dos animais (A).
Existem duas formas de se representar essa informação:
Note que, a partir das premissas, a conclusão "João é homem" não é uma consequência necessariamente
verdadeira, pois João não necessariamente está contido no conjunto dos homens. O argumento, portanto,
é inválido.
Argumento III
Note que, nesse caso, o conjunto dos homens (H) está contido no conjunto dos animais (A).
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Observe que, a partir das premissas, a conclusão " José é um animal" é uma consequência necessariamente
verdadeira, pois José necessariamente deve estar contido no conjunto dos animais (A). O argumento,
portanto, é válido.
Veja que somente o argumento III constitui um argumento válido. O gabarito, portanto, é letra C.
Gabarito: Letra C.
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QUESTÕES COMENTADAS
Implicações lógicas
CESPE
(CESPE/TRT 17/2009) Considere que cada uma das proposições seguintes tenha valor lógico V.
I. Tânia estava no escritório ou Jorge foi ao centro da cidade.
II. Manuel declarou o imposto de renda na data correta e Carla não pagou o condomínio.
III. Jorge não foi ao centro da cidade.
A partir dessas proposições, é correto afirmar que a proposição
“Tânia não estava no escritório” tem, obrigatoriamente, valor lógico V.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples.
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A assertiva em questão diz que ~t é verdadeiro. Sabemos que isso não é verdade, pois t é verdadeiro.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/TRE MG/2009) Um argumento é uma afirmação na qual uma dada sequência finita — p1, p2, ...,
pn, n > 1 — de proposições tem como consequência uma proposição final q. A esse respeito, considere o
seguinte argumento.
Ou Paulo fica em casa, ou ele vai ao cinema.
Se Paulo fica em casa, então faz o jantar.
Se Paulo faz o jantar, ele vai dormir tarde.
Se Paulo dorme tarde, ele não acorda cedo.
Se Paulo não acorda cedo, ele chega atrasado ao seu trabalho.
Sabendo-se que Paulo não chegou atrasado ao seu trabalho, de acordo com as regras de raciocínio lógico,
é correto deduzir-se que Paulo
a) ficou em casa.
b) foi ao cinema.
c) fez o jantar.
d) dormiu tarde.
e) não acordou cedo.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa que é uma proposição
simples.
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P1: k ∨ c
P2: k→j
P3: j→d
P4: d→~a
P5: ~a→p
P6: ~p
Para P5 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Temos que ~a é F. Logo, a é V.
Para P4 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Logo, d é F.
Para P3 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Logo, j é F.
Para P2 ser verdadeira, devemos ter o antecedente falso, pois temos um condicional com o consequente
falso. Logo, k é F.
Em P1 temos uma disjunção exclusiva. Para ela ser verdadeira, os termos que a compõem devem ter valores
lógicos distintos. Como k é F, necessariamente c é V.
Como c é verdadeiro, é correto deduzir que "Paulo vai ao cinema". O gabarito, portanto, é a letra B. As demais
alternativas apresentam proposições falsas.
Gabarito: Letra B.
(CESPE/TRE MA/2009) Gilberto, gerente de sistemas do TRE de determinada região, após reunir-se com
os técnicos judiciários Alberto, Bruno, Cícero, Douglas e Ernesto para uma prospecção a respeito do uso
de sistemas operacionais, concluiu que:
• Se Alberto usa o Windows, então Bruno usa o Linux;
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa em forma de proposição
simples.
Premissa 1. a→b: "Se Alberto usa o Windows, então Bruno usa o Linux"
Premissa 2. c→a "Cícero usa o Linux, então Alberto usa o Windows."
Premissa 3. ~d→~e: "Se Douglas não usa o Windows, então Ernesto também não o faz."
Premissa 4. d→c: "Douglas usa o Windows, então Cícero usa o Linux."
Premissa 5. e: "Ernesto usa o Windows."
Na premissa 3, temos de o consequente ~e é falso. Para essa condicional ser verdadeira, o antecedente ~d
deve ser falso. Isso significa que d é V.
Na premissa 4, temos o antecedente d verdadeiro. Para essa condicional ser verdadeira, o consequente não
pode ser falso. Logo, c é V.
Na premissa 2, temos o antecedente c verdadeiro. Para essa condicional ser verdadeira, o consequente não
pode ser falso. Logo, a é V.
Na premissa 1, temos o antecedente a verdadeiro. Para a condicional ser verdadeira, o consequente não
pode ser falso. Logo, b é V.
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Nas letras A e B temos a negação das proposições simples. Como obtemos todas proposições simples
verdadeiras, essas alternativas estão erradas.
As letras C e D são proposições simples que não aparecem no enunciado do problema (Alberto e Ernesto
usam Windows. Nada foi falado sobre eles usarem Linux).
Gabarito: Letra E.
(CESPE/TRE MG/2009) A eleição do presidente de uma associação esportiva é realizada em dois turnos.
No primeiro turno, cada sócio é consultado e indica um nome de sua preferência, escolhido entre os seus
pares e que satisfaça os requisitos estabelecidos. Concorrem como candidatos no segundo turno os cinco
sócios que receberem mais indicações no primeiro turno. O presidente é então escolhido, desse conjunto
de cinco candidatos, pelos membros de um colégio eleitoral formado pelos sócios Edmundo, Gilvan,
Roberto, Cláudio e Lourenço. O presidente eleito é aquele que recebe a maioria simples dos votos secretos
do colégio eleitoral. Nas últimas eleições dessa associação esportiva, no primeiro turno, foram indicados
os candidatos Antônio, Benedito, Carlos, Douglas e Eduardo. Para o segundo turno, um dos sócios analisou
a conjuntura e formulou as afirmações seguintes.
I. Se Edmundo votou em Antônio, então Gilvan não votou em Benedito.
II. Se Cláudio não votou em Douglas, então Edmundo votou em Antônio.
III. Nem Roberto votou em Carlos, nem Lourenço votou em Eduardo.
IV. Gilvan votou em Benedito ou Roberto votou em Carlos.
Com base nessas informações, assinale a opção correta.
a) Se Gilvan votou em Benedito, então Edmundo votou em Antônio.
b) Cláudio votou em Douglas e Gilvan votou em Benedito.
c) Roberto votou em Carlos ou Edmundo votou em Antônio.
d) Cláudio não votou em Douglas e Gilvan não votou em Benedito.
e) Cláudio votou em Douglas e Edmundo votou em Antônio.
Comentários:
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
conjunção.
As afirmações ficam:
I. e→~g
II. ~c→e
III. ~r∧~l
IV. g∨r
Pela afirmação III, ~r é V e ~l é V, pois para a conjunção ser verdadeira ambas as parcelas devem ser
verdadeiras. Logo, r é F e l é F.
Para a afirmação IV ser verdadeira, ao menos uma das parcelas da disjunção inclusiva deve ser verdadeira.
Como r é F, g é V.
Para a afirmação I ser verdadeira, o antecedente (e) deve ser falso, pois caso contrário teríamos uma
condicional falsa (V→F). Logo, e é F.
Para a afirmação II ser verdadeira, o antecedente ~c deve ser falso, pois caso contrário teríamos uma
condicional falsa (V→F). Logo, c é V.
B) c∧g - conjunção verdadeira, pois ambas as parcelas são verdadeiras. Este é o gabarito.
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Gabarito: Letra B.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa em forma de proposição
simples.
Premissa 1. ~p→a: "Se Pedro não é músico, então André é servidor da ABIN."
Premissa 2. a→~c: " Se André é servidor da ABIN, então Carlos não é um espião."
Premissa 3. c: " Carlos é um espião."
Conclusão. p: “Pedro é músico.”
A premissa 2 é verdadeira com o consequente ~c falso. Logo, o antecedente a é F, pois caso contrário
estaríamos diante do único caso de condicional falso (V→F).
A premissa 1 é verdadeira com o consequente a falso. Logo, o antecedente ~p é F, pois caso contrário
estaríamos diante do único caso de condicional falso (V→F). Isso significa que p é V.
Nesse caso, devemos avaliar se a conclusão é verdadeira dadas as premissas consideradas verdadeiras.
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Gabarito: CERTO.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa em forma de proposição
simples. É essa afirmação que devemos atacar primeiro.
Premissa 1: R→Q
Premissa 2: Q→P
Premissa 3: ~P
Conclusão: ~R
Para a premissa 2 ser verdadeira, como o consequente P é falso, devemos ter o precedente falso, pois caso
contrário recairíamos no caso em que a condicional é falsa (V→F). Logo, Q é F.
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Para a premissa 1 ser verdadeira, como o consequente Q é falso, devemos ter o precedente falso, pois caso
contrário recairíamos no caso em que a condicional é falsa (V→F). Logo, R é F.
Observe que a conclusão é a proposição simples ~R, que é verdadeira, pois R é falso. Logo, o argumento é
válido, pois ao se considerar as premissas verdadeiras, a conclusão necessariamente é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
CESGRANRIO
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Leandro faz
gols".
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Afirmação I: " Se Aristides faz gols então o GFC é campeão." − a→g (V)
Afirmação II: "O Aristides faz gols ou o Leandro faz gols." − a∨l (V)
Afirmação III: "Leandro faz gols." − l (F)
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como l é falso, devemos ter que a é V.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
a é V, devemos ter o consequente g verdadeiro. Portanto, g é V.
A) ~a∨~g – Errado. Temos uma disjunção inclusiva em que ambos os termos, ~a e ~g, são falsos. Logo,
trata-se de uma disjunção inclusiva falsa.
B) a∧~g − Errado. Temos uma conjunção em que um termo, ~g, é falso. Logo, trata-se de uma conjunção
falsa.
C) ~a∧g − Errado. Temos uma conjunção em que um termo, ~a, é falso. Logo, trata-se de uma conjunção
falsa.
D) a∧g − Alternativa correta. Temos uma conjunção verdadeira, pois ambos os termos, a e g, são
verdadeiros.
E) ~a∧~g − Errado. Temos uma conjunção em que os dois termos, ~a e ~g, são flasos. Logo, trata-se de
uma conjunção falsa.
Gabarito: Letra D.
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Aula 04
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "João não se
perde".
Afirmação I: "Se João anda de navio ou não anda de trem, então João se perde." − (n∨~t)→e (V)
Afirmação II: "Se João anda de trem, então João é paulista." − t→a (V)
Afirmação III: "Se João não poupa, então João anda de navio." − ~o→n (V)
Afirmação IV: "João não se perde." − ~e (V)
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
e é F, devemos ter o antecedente (n∨~t) falso. Para a disjunção inclusiva (n∨~t) ser falsa, tanto n quanto ~t
devem ser falsos. Logo, n é F e t é V.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
t é V, devemos ter o consequente a verdadeiro. Portanto, a é V.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
n é F, devemos ter o antecedente ~o falso. Portanto, o é V.
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A) a∧o – Alternativa correta. Ambos os termos que compõem a conjunção "e" são verdadeiros, logo, a∧o é
verdadeiro.
E) ~a∨~o − Errado. Trata-se de uma disjunção exclusiva (ou...ou) falsa, pois ambos os termos, ~a e ~o, são
falsos.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em " As passagens
em navios cargueiros não são mais baratas".
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A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
b é F, devemos ter o antecedente t falso. Portanto, t é F.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
t é F, devemos ter o antecedente c falso. Portanto, c é F.
A) c∨b – Errado. Trata-se de uma disjunção inclusiva falsa, pois ambos os termos, c e b, são falsos.
B) ~t∧~c – Alternativa correta. Trata-se de uma conjunção verdadeira, pois ambos os termos, ~t e ~c, são
verdadeiros.
C) c∧b – Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois ambos os termos são falsos.
D) ~bc − Errado. Trata-se de uma bicondicional falsa, pois ~b e c apresentam valores lógicos contrários.
Gabarito: Letra B.
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2011)
Se João não vai ao jogo, então Maria fica em casa.
Se Maria fica em casa, então Rita vai visitá-la.
Se Rita vai visitar Maria, então Cloves vai ao jogo.
Sabe-se que Cloves não foi ao jogo. Logo,
a) João foi ao jogo e Maria não ficou em casa.
b) João não foi ao jogo e Maria ficou em casa.
c) João foi ao jogo e Rita foi visitar Maria.
d) João não foi ao jogo e Rita foi visitar Maria.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Cloves não
foi ao jogo".
Afirmação I: "Se João não vai ao jogo, então Maria fica em casa." − ~j→m (V)
Afirmação II: "Se Maria fica em casa, então Rita vai visitá-la." − m→r (V)
Afirmação III: "Se Rita vai visitar Maria, então Cloves vai ao jogo." − r→c (V)
Afirmação IV: "Cloves não foi ao jogo." − ~c (V)
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
c é F, devemos ter o antecedente r falso. Portanto, r é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
r é F, devemos ter o antecedente m falso. Portanto, m é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
m é F, devemos ter o antecedente ~j falso. Portanto, j é V.
A) j∧~m – Alternativa correta. Ambos os termos que compõem a conjunção "e" são verdadeiros. Logo, j∧~m
é verdadeiro.
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Gabarito: Letra A.
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) Se João Francisco joga futebol, então Raquel não pinta quadros a
óleo. Ou Raquel pinta quadros a óleo ou Silveirinha é surfista. Se Ana Paula não faz compras na Internet,
então João Francisco joga futebol. Sabe-se, entretanto, que nem Silveirinha é surfista nem Márcia Lopes é
cartomante.
Logo, é possível concluir que
a) Ana Paula faz compras na Internet e João Francisco joga futebol.
b) Ana Paula não faz compras na Internet e Raquel pinta quadros a óleo.
c) Ana Paula faz compras na Internet e Raquel pinta quadros a óleo.
d) Se Raquel pinta quadros a óleo, então João Francisco joga futebol.
e) Silveirinha é surfista e Márcia Lopes é cartomante.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma conjunção verdadeira em "nem
Silveirinha é surfista nem Márcia Lopes é cartomante".
Afirmação I: "Se João Francisco joga futebol, então Raquel não pinta quadros a óleo." − j→~r (V)
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Afirmação II: "Ou Raquel pinta quadros a óleo ou Silveirinha é surfista." − r∨s (V)
Afirmação III: "Se Ana Paula não faz compras na Internet, então João Francisco joga futebol." − ~a→j (V)
Afirmação IV: "Nem Silveirinha é surfista nem Márcia Lopes é cartomante" − ~s∧~m (V)
A afirmação II é uma disjunção exclusiva verdadeira. Logo, r e s devem apresentar valores lógicos contrários.
Como s é F, temos que r é V.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~r é F, devemos ter o antecedente j falso. Portanto, j é F.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
j é F, devemos ter o antecedente ~a falso. Portanto, a é V.
Gabarito: Letra C.
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) Se Rita toca teclado, Pedro acorda cedo e Luciano não consegue
estudar. Então, se Luciano conseguiu estudar, conclui-se que
a) Pedro foi dormir tarde.
b) Pedro acordou mais cedo.
c) Rita tocou teclado e Pedro acordou cedo.
d) Rita tocou teclado.
e) Rita não tocou teclado.
Comentários:
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Luciano
conseguiu estudar".
Afirmação I: "Se Rita toca teclado, Pedro acorda cedo e Luciano não consegue estudar." − r→(p∧~l) (V)
Afirmação II: "Se Maria fica em casa, então Rita vai visitá-la." − l (V)
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. O consequente (p∧~l)
é falso qualquer que seja o valor de p, pois trata-se de uma conjunção em que ao menos um dos termos, ~l,
é falso. Nesse caso, o antecedente r não pode ser verdadeiro. Logo, r é F e não podemos determinar o valor
lógico de p.
a) Pedro foi dormir tarde. − Errado. Trata-se de uma proposição completamente nova que só surgiu nas
respostas. Note que "dormir tarde" não é a negação de "acordar cedo".
c) r∧p − Errado. Trata-se de uma conjunção em que ao menos um termo, r, é falso. Além disso, não se sabe
o valor lógico de p.
Gabarito: Letra E.
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então o turista não foi para o hotel. Se o turista não foi para o hotel, então o avião atrasou. Se o turista
não perdeu o voo, então foi para o hotel. O avião não atrasou. Logo,
a) o turista foi para o hotel e a agência de viagens se enganou.
b) o turista perdeu o voo e a agência de viagens se enganou.
c) o turista perdeu o voo e a agência de viagens não se enganou.
d) o turista não foi para o hotel e não perdeu o voo.
e) o turista não foi para o hotel e perdeu o voo.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "avião não
atrasou ".
Afirmação I: "O turista perdeu o voo ou a agência de viagens se enganou." − v∨e (V)
Afirmação II: "Se o turista perdeu o voo, então a agência de viagens não se enganou." − v→~e (V)
Afirmação III: "Se a agência de viagens não se enganou, então o turista não foi para o hotel." − ~e→~h (V)
Afirmação IV: "Se o turista não foi para o hotel, então o avião atrasou." − ~h→a (V)
Afirmação V: "Se o turista não perdeu o voo, então foi para o hotel." − ~v→h (V)
Afirmação VI: "O avião não atrasou." − ~a (V)
A afirmação IV é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
a é F, devemos ter o antecedente ~h falso. Portanto, h é V.
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A afirmação V é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
h é V, nada podemos afirmar quanto ao antecedente ~v nesse momento, pois ele pode ser tanto V quanto
F. Portanto, a afirmação V não nos traz nenhuma informação nova.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~h é F, devemos ter o antecedente ~e falso. Portanto, e é V.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~e é F, devemos ter o antecedente v falso. Portanto, v é F.
A afirmação I não nos traz nenhuma informação nova. Isso porque já sabemos os valores de v e de e, de
modo que a disjunção inclusiva v∨e de fato é verdadeira, pois um de seus termos, e, é verdadeiro.
a) h∧e – Alternativa correta. Trata-se de uma conjunção verdadeira, pois ambos os termos, h e e, são
verdadeiros.
b) v∧e − Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois um de seus termos, v, é falso.
c) v∧~e − Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois ambos os termos são falsos.
d) ~h∧~v – Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois um de seus termos, ~h, é falso.
e) ~h∧v − Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois ambos os termos são falsos.
Gabarito: Letra A.
(CESGRANRIO/DETRAN AC/2009) Se Lauro sair cedo do trabalho, então jantará com Lúcia. Se Lúcia janta
com Lauro, então não come na manhã seguinte.
Sabendo-se que, essa manhã, Lúcia comeu, conclui-se que
a) Lúcia jantou na noite anterior.
b) Lúcia jantará esta noite.
c) Lauro jantou na noite anterior.
d) Lauro não saiu cedo do trabalho.
e) Lauro saiu cedo do trabalho.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Lúcia comeu".
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Observe que a proposição "Lúcia jantou com Lauro" corresponde a "Lauro jantou com Lúcia" e, portanto,
será representada pela mesma proposição j.
Note que o enunciado fez um "jogo" com a questão temporal. Vamos desfazer essa confusão.
Considerando o dia de hoje, as afirmações podem ser descritas, com relação ao dia anterior, do seguinte
modo:
Afirmação I: "Se Lauro saiu cedo do trabalho, então Lauro jantou com Lúcia" − t→j (V)
Afirmação II: "Se Lauro jantou com Lúcia, então Lúcia não comeu nessa manhã" − j→~c (V)
Afirmação III: "Lúcia comeu nessa manhã." − c (V)
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~c é F, devemos ter o antecedente j falso. Portanto, j é F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
j é F, devemos ter o antecedente t falso. Portanto, t é F.
a) Lúcia jantou na noite anterior. − Errado. Sabemos que j é falso, isto é, é falso dizer que "Lauro jantou com
Lúcia". Quanto ao fato de Lúcia ter jantado, nada podemos afirmar, pois essa informação não pode ser
extraída do enunciado.
b) Lúcia jantará esta noite. − Errado. Nada podemos afirmar quanto a janta de Lúcia "no dia de hoje".
c) Lauro jantou na noite anterior. − Errado. Sabemos que j é falso, isto é, é falso dizer que "Lauro jantou com
Lúcia". Quanto ao fato de Lauro ter jantado, nada podemos afirmar, pois essa informação não pode ser
extraída do enunciado.
d) Lauro não saiu cedo do trabalho. − Alternativa correta. Sabemos que t é falso, ou seja, ~t é verdadeiro.
Portanto, é correto dizer ~t: "Lauro não saiu cedo do trabalho."
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em " Y aconteceu".
x: "X acontece."
y: "Y acontece."
z: "Z acontece."
k: "K acontece."
w: "W acontece."
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A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~y é F, devemos ter o antecedente x falso. Portanto, x é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
x é F, devemos ter o antecedente k falso. Portanto, k é F.
A afirmação V é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, ao menos um dos seus termos deve ser
verdadeiro. Como k é F, devemos ter que w é V.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
~w é F, a condicional é verdadeira qualquer que seja o valor do consequente ~z. Logo, não podemos
determinar o valor lógico de z.
Gabarito: Letra C.
Comentários:
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Como as alternativas estão relacionadas "ao dia de ontem", vamos escrever a primeira proposição do
enunciado relativamente a "ontem":
[Ontem foi um dia do mês de janeiro], se, e somente se, [(ontem eu fui à praia) e (ontem não trabalhei)].
Além disso, devemos entender "anteontem foi dia 2 de dezembro" como "ontem foi dia 3 de dezembro", ou
seja:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Ontem não
foi um dia do mês de janeiro".
Afirmação I: [Ontem foi um dia do mês de janeiro], se, e somente se, [(ontem eu fui à praia) e (ontem não
trabalhei)]. − j(p∧~t) (V)
A afirmação I é uma bicondicional verdadeira e, portanto, ambos os termos devem apresentar o mesmo
valor lógico. Como j é falso, devemos ter (p∧~t) falso.
Para (p∧~t) ser falso, podemos ter apenas p ou apenas ~t falso como também p e ~t podem ser ambos
falsos. Apesar de não conseguirmos determinar o valor lógico exato de p e de ~t, sabemos que a negação
de (p∧~t) é verdadeira, isto é:
~(p∧~t) é verdadeiro
~p∨t é verdadeiro
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Observe que as alternativas estabelecem proposições compostas entre p e t com uso do conectivo "e" ou
com o uso do conectivo "ou":
A única relação que temos é: ~p∨t é verdadeiro. Pela propriedade comutativa, podemos trocar ~p e t de
lugar, de modo que também é verdade que:
t∨~p é verdadeiro
Gabarito: Letra D.
FCC
(FCC/PGE BA/2013) Sou pai de Pedro ou sou pai de Francisco. Sou pai de Ana ou não sou pai de Pedro.
Sou pai de Beatriz ou não sou pai de Francisco. Ora, não sou pai de Beatriz. Deste modo,
a) não sou pai de Ana e sou pai de Pedro.
b) não sou pai de Beatriz e não sou pai de Ana.
c) sou pai de Francisco e pai de Ana.
d) sou pai de Ana e pai de Pedro.
e) sou pai de Francisco e não sou pai de Beatriz.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples na afirmação "não
sou pai de Beatriz".
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Afirmação I: p∨f
Afirmação II: a∨~p
Afirmação III: b∨~f
Afirmação IV: ~b
Para a afirmação III ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como b é F,
devemos ter que ~f é V. Logo, f é F.
Para a afirmação I ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como f é F,
devemos ter que p é V.
Para a afirmação II ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como ~p é F,
devemos ter que a é V.
D) a∧p −Conjunção verdadeira, pois ambos os seus termos, a e p, são verdadeiros. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples na afirmação "não
fiquei em casa".
e: "Estudo."
p: "Passeio."
s: "Vou à escola."
c: "Fico em casa."
Afirmação I: e∨p
Afirmação II: s∨~e
Afirmação III: c∨~p
Afirmação IV: ~c
Para a afirmação III ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como c é F,
devemos ter que ~p é V. Logo, p é F.
Para a afirmação I ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como p é F,
devemos ter que e é V.
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Para a afirmação II ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como ~e é F,
devemos ter que s é V.
C) s∧e − Conjunção verdadeira, pois ambos os seus termos, s e e, são verdadeiros. Este é o gabarito
Gabarito: Letra C.
(FCC/TRT 6/2018) Considere que a afirmação I é falsa e que as demais são verdadeiras.
I. Se Bernardo é músico, então Andreia é cantora.
II. Cátia é baterista e Bernardo é músico.
III. Ou Danilo é violonista, ou Cátia é baterista.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
a) Andreia é cantora ou Danilo é violonista.
b) ou Bernardo é músico, ou Cátia é baterista.
c) se Danilo é violonista, então Andreia é cantora.
d) Cátia é baterista e Danilo é violonista.
e) se Cátia é baterista, então Danilo é violonista.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação I e
também uma conjunção verdadeira na afirmação II.
b: "Bernardo é músico."
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a: "Andreia é cantora."
c: "Cátia é baterista."
d: "Danilo é violinista."
A afirmação III é uma disjunção exclusiva verdadeira. Como c é V, devemos ter d falso, pois a disjunção
exclusiva é verdadeira quando apenas um de seus termos é verdadeiro.
B) b∨c − Disjunção exclusiva falsa, pois ambos os seus termos são verdadeiros. A disjunção exclusiva é
verdadeira quando apenas um de seus termos é verdadeiro.
C) d→a − Condicional verdadeira, pois temos o antecedente d falso e o consequente a falso, isto é, não
recaímos no caso do condicional falso (V→F). Este é o gabarito.
Gabarito: Letra C.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos duas condicionais falsas nas afirmações I
e IV.
e: "Enzo é engenheiro."
f: "Fábio é farmacêutico."
c: "Carlos é contador."
d: "Daniel é dentista."
a: "Antônio é artista."
b: "Bruno é biblioteconomista."
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Para a afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro.
Como d já é verdadeiro, c pode ser tanto verdadeiro quanto falso. Logo, nada se pode afirmar quanto ao
valor de c.
Para a afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro.
Como a é F, devemos ter que b é V.
B) c∨a – Não se pode determinar o valor de c∨a. Como a é falso, o valor da disjunção inclusiva dependeria
do valor lógico de c.
D) e∧c − Não se pode determinar se a conjunção é verdadeira ou não, pois não sabemos o valor lógico de c.
E) b∨f – Disjunção inclusiva verdadeira, pois um de seus termos, b, é verdadeiro. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra E.
(FCC/SEFAZ MA/2016)
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos proposição simples em "Cláudia se
aposentou".
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Afirmação I: r→~a
Afirmação II: c→~d
Afirmação III: ~d→a
Afirmação IV: c
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
antecedente c é verdadeiro, o consequente ~d deve ser verdadeiro. Portanto, d é F.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
antecedente ~d é verdadeiro, o consequente a deve ser verdadeiro. Portanto, a é V.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
consequente ~a é falso, o antecedente r deve ser falso. Portanto, r é F.
A) ~a∨r − Disjunção inclusiva falsa, pois ambos os seus termos são falsos.
B) ~r∨~c − Disjunção inclusiva verdadeira, pois um de seus termos, ~r, é verdadeiro. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra B.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos proposição simples na afirmação IV
b: "Bruno é médico."
c: "Carlos é engenheiro."
d: "Durval é administrador."
e: "Eliane é secretária."
Afirmação I: b∨~c
Afirmação II: d→~e
Afirmação III: b→e
Afirmação IV: c
A afirmação I é uma disjunção exclusiva verdadeira e, portanto, somente um dos seus termos deve ser
verdadeiro. Como ~c é falso, devemos ter que b é V.
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A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
antecedente b é verdadeiro, o consequente e deve ser verdadeiro. Portanto, e é V.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
consequente ~e é falso, o antecedente d deve ser falso. Portanto, d é F.
C) ~e→~b – Trata-se de uma condicional da forma F→F, que é verdadeira. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra C.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos proposição simples na afirmação IV
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Afirmação I: t→p
Afirmação II: ~r→~p
Afirmação III: r→d
Afirmação IV: ~d
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
consequente d é falso, o antecedente r deve ser falso. Portanto, r é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
antecedente ~r é verdadeiro, o consequente ~p deve ser verdadeiro. Portanto, p é F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
consequente p é falso, o antecedente t deve ser falso. Portanto, t é F.
A) "é possível ter dor nas mãos causada por outro motivo" − trata-se de uma proposição totalmente estranha
ao enunciado. Não se pode determinar se ela é verdadeira ou se ela é falsa.
B) ~r∨t − Disjunção inclusiva verdadeira, pois um de seus termos, ~r, é verdadeiro. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra B.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos proposição simples em "Norberto não é
engenheiro".
m: "Maria é economista."
j: "Jorge é contador."
l: "Luiza é administradora."
n: "Norberto é engenheiro."
Afirmação I: m→j
Afirmação II: l→~j
Afirmação III: ~l→n
Afirmação IV: ~n
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
consequente n é falso, o antecedente ~l deve ser falso. Portanto, l é V.
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A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
antecedente l é verdadeiro, o consequente ~j deve ser verdadeiro. Portanto, j é F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos recair no caso V→F. Como o
consequente j é falso, o antecedente m deve ser falso. Portanto, m é F.
A) l∨m − Disjunção inclusiva verdadeira, pois um de seus termos, l, é verdadeiro. Este é o gabarito.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples verdadeira na
proposição II, uma disjunção inclusiva falsa na afirmação III e uma condicional falsa na afirmação IV.
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A afirmação I é um condicional verdadeiro. Como o antecedente r é falso, o consequente v pode ser tanto V
quanto F, pois em qualquer caso o condicional é verdadeiro.
Todas as alternativas são proposições compostas formadas por sequências de conjunções. Para esse tipo de
proposição composta ser verdadeira, todos os termos devem ser verdadeiros.
A) v∧~m∧~p − Não podemos determinar o valor de v, logo não podemos saber se a conjunção é verdadeira.
C) A proposição "Ricardo é bom somente em matemática" é uma proposição nova, que não aparece nas
afirmações. Se quiséssemos ter "boa vontade" com a alternativa, poderíamos dizer que essa proposição
corresponde a "Ricardo é bom em matemática e Ricardo não é bom em português", isto é, corresponde a
m∧~p. Nesse caso, teríamos:
v∧m∧~p∧c
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Perceba que mesmo assim a alternativa é errada, pois a proposição é falsa. Isso porque o primeiro termo
dessa conjunção é a proposição v, cujo valor não se pode determinar. Além disso, m é falso e c é falso.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma premissa (afirmação considerada
verdadeira) em forma de conjunção: "Eu durmo bem e me alimento bem".
Premissa I: v→d
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Como a premissa II é verdadeira, d é V e a é V, pois para a conjunção d∧a ser verdadeira ambos os termos
devem ser verdadeiros.
A premissa I é verdadeira qualquer que seja o valor de v, pois trata-se de uma condicional com o consequente
d verdadeiro, e sabemos que o condicional é falso somente no caso V→F.
A premissa III é verdadeira qualquer que seja o valor de t, pois para a disjunção inclusiva ser verdadeira basta
que um de seus termos seja verdadeiro, e já temos que a é V.
A) t ∧ a − Para a conjunção ser verdadeira, tanto t quanto a devem ser verdadeiros. Não sabemos o valor de
t, logo, não podemos afirmar que a conjunção é verdadeira.
B) t→d – Para a condicional ser verdadeira, basta não recairmos no caso V→F. Como o consequente d é
verdadeiro, já temos a garantia que a condicional é verdadeira, independentemente do valor de t. Logo, o
gabarito é Letra B.
C) v∧d − Para a conjunção ser verdadeira, tanto v quanto d devem ser verdadeiros. Não sabemos o valor de
v, logo, não podemos afirmar que a conjunção é verdadeira.
D) v→t – Não podemos determinar o valor lógico dessa condicional, pois os valores lógicos de v e de t são
desconhecidos.
E) v∨t − Não podemos determinar o valor lógico dessa disjunção, pois os valores lógicos de v e de t são
desconhecidos.
Gabarito: Letra B.
FGV
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a) Pedro é baiano.
b) Pedro não é baiano.
c) Maria é carioca.
d) Se Maria não é carioca, então Pedro não é baiano.
e) Se Pedro é baiano, então Sérgio é paulista.
Comentário:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples na afirmação III.
p: "Pedro é baiano."
m: "Maria é carioca."
s: "Sérgio é paulista."
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como m é F, devemos ter que p é V.
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C) m − Errado, pois m é F.
D) ~m→~p − Errado, pois temos um condicional da forma V→F, isto é, um condicional falso.
E) p→s − Errado, pois temos um condicional da forma V→F, isto é, um condicional falso.
Gabarito: Letra A.
(FGV/TJ SC/2018) Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o
computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.
É correto concluir que Alberto:
a) cozinhou;
b) chegou tarde;
c) não cozinhou;
d) chegou cedo;
e) ligou o computador.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Alberto ...
não tomou café".
Observação: Dado o contexto da fala completa de Alberto, consideramos que a última informação, dada por
"certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café", é uma proposição simples que pretende passar
unicamente a ideia de que "Alberto não tomou café".
Situação diferente ocorreria caso a última informação fosse "Alberto chegou tarde em casa e não tomou
café". Nesse caso, considerando a fala original de Alberto, teríamos duas informações: "Alberto chegou
tarde" e "Alberto não tomou café".
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c: "Vou cozinhar."
k: "Tomo café."
A afirmação III é uma condicional verdadeira. Como o consequente k é F, o antecedente l é F, pois caso
contrário recairíamos na condicional falsa da forma V→F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente ~l é V, nada podemos afirmar quanto ao
antecedente t, pois o fato de o consequente ser V já garante que não recairemos na condicional falsa da
forma V→F.
D) ~t − Errado. Mesmo considerando correta a negação de "chegar tarde" como "chegar cedo", essa
alternativa está errada, pois nada podemos afirmar quanto ao valor lógico de t.
E) l − Errado, pois l é F.
Gabarito: Letra A.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Adelson não
pôs óculos".
v: "Vejo TV."
l: "Leio."
b: "Bebo cerveja."
p: "Ponho óculos."
A afirmação III é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como p é F, devemos ter que ~l é V. Logo, l é F.
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A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como l é F, devemos ter que v é V.
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como ~v é F, devemos ter que b é V.
E) b∧v – Alternativa correta, pois temos uma conjunção verdadeira, visto que b é V e v é V.
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Beatriz não é brasileira".
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j: "Jorge é francês."
d: "Denise é espanhola."
b: "Beatriz é brasileira."
Afirmação I: j→d
Afirmação II: ~d∨b
Afirmação III: ~b
Para a afirmação II ser verdadeira, um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como b é F,
devemos ter que ~d é V. Logo, d é F.
Para a condicional da afirmação I ser verdadeira, como temos o consequente d falso, não podemos ter o
antecedente j verdadeiro, pois nesse caso recairíamos no condicional falso V→F. Logo, j é F.
Gabarito: Letra E.
(FGV/Pref. Salvador/2017/Adaptada) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras sobre algumas de suas
atividades diárias:
De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda.
Almoço, ou vou à academia.
Vou ao restaurante, ou não almoço.
Visto bermuda, ou não vou à academia.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Carlos vestiu uma calça (pela manhã)".
Afirmação I: c ∨ b
Afirmação II: a ∨ k
Afirmação III: r ∨ ~a
Afirmação IV: b ∨ ~k
Afirmação V: c
Para a afirmação I ser verdadeira, um dos termos da disjunção exclusiva deve ser verdadeiro e o outro termo
deve ser falso. Como c é V, devemos ter que b é F.
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Para afirmação IV ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
b é F, devemos ter ~k verdadeiro. Logo, k é F.
Para afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
k é F, devemos ter que a é V.
Para afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
~a é F, devemos ter que r é V.
Gabarito: Letra B.
(FGV/MPE RJ/2016) Sobre as atividades fora de casa no domingo, Carlos segue fielmente as seguintes
regras:
- Ando ou corro.
- Tenho companhia ou não ando.
- Calço tênis ou não corro.
Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.
É correto concluir que, nesse dia, Carlos:
a) correu e andou;
b) não correu e não andou;
c) andou e não teve companhia;
d) teve companhia e andou;
e) não correu e não teve companhia.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples.
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Note que, ao dizer "Carlos saiu de casa de sandália", temos a informação de que Carlos "não calça tênis".
a: "Ando."
c: "Corro."
t: "Tenho companhia."
k: "Calço tênis."
Para afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
k é F, devemos ter ~c verdadeiro. Logo, c é F.
Para afirmação I ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
c é F, devemos ter que a é V.
Para afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
~a é F, devemos ter que t é V.
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples em "Carlos não
colocou os óculos".
e: "Estou cansado."
l: "Leio."
v: "Vejo televisão."
o: "Coloco óculos."
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A afirmação III é uma condicional verdadeira. Como o consequente o é F, o antecedente l é F, pois caso
contrário recairíamos na condicional falsa da forma V→F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente ~l é V, nada podemos afirmar quanto ao
antecedente e, pois o fato de o consequente ser V já garante que não recairemos na condicional falsa da
forma V→F.
E) l − Errado, pois l é F.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
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Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples. Note que, ao dizer "Renato comeu muito", temos a informação de que Renato "não
comeu pouco".
c: "Corro."
g: "Faço ginástica."
a: "Acordo cedo."
p: "Como pouco."
Para afirmação III ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
p é F, devemos ter ~g verdadeiro. Logo, g é F.
Para afirmação I ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
g é F, devemos ter que c é V.
Para afirmação II ser verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva deve ser verdadeiro. Como
~c é F, devemos ter que a é V.
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "o sanduíche não é de queijo".
Afirmação I: b→r
Afirmação II: ~r→s
Afirmação III: ~s
Para a condicional da afirmação II ser verdadeira, como temos o consequente s falso, não podemos ter o
antecedente ~r verdadeiro, pois nesse caso recairíamos no condicional falso V→F. Portanto, ~r é falso e,
assim, r é V.
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A afirmação I é uma condicional verdadeira. Como o consequente r é V, nada podemos afirmar quanto ao
antecedente b, pois o fato de o consequente ser V já garante que não recairemos na condicional falsa da
forma V→F.
E) b ∧ r – Errado. Para a conjunção ser verdadeira, ambos os termos devem ser verdadeiros. Apesar de r ser
verdadeiro, nada podemos afirmar quanto ao valor de b e, portanto, não podemos determinar se a
conjunção é verdadeira.
Gabarito: Letra B.
(FGV/PC MA/2012) Em frente à casa onde moram João e Maria, a prefeitura está fazendo uma obra na
rua. Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão. Certo dia, depois do
almoço, Maria ouve a televisão.
Pode-se concluir, logicamente, que
a) João saiu de casa.
b) João não saiu de casa.
c) O operário ligou a britadeira.
d) O operário não ligou a britadeira.
e) O operário ligou a britadeira e João saiu de casa.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma afirmação verdadeira em forma de
proposição simples: "Maria ouve a televisão".
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Afirmação I: o→(j∧~m) − Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão.
Afirmação II: m − Maria ouve a televisão.
Na afirmação I, temos uma condicional verdadeira com o consequente (j∧~m). Como ~m é F, o consequente
(j∧~m) é falso qualquer que seja o valor de j, pois para uma conjunção ser verdadeira ambos os termos
devem ser verdadeiros.
Ainda na afirmação I, observe que a condicional apresenta o consequente (j∧~m) falso. Para a condicional
ser de fato verdadeira, o antecedente o não pode ser verdadeiro, pois nesse caso recairíamos no condicional
falso V→F. Logo, o é F.
Perceba ainda que, com as informações disponibilizadas, nada podemos afirmar quanto ao valor lógico de j.
C) o – Errado, pois o é F.
E) o ∧ j – Errado. Para a conjunção ser verdadeira, ambos os termos devem ser verdadeiros. Apesar de o ser
verdadeiro, nada podemos afirmar quanto ao valor de j e, portanto, não podemos determinar se a conjunção
é verdadeira.
Gabarito: Letra D.
VUNESP
(VUNESP/CODEN/2021) Considere verdadeiras as afirmações I, II e III.
I. Se Francisco é mecânico, então Geraldo é encanador.
II. Se Heitor é vendedor, então Geraldo não é encanador.
III. Se Heitor não é vendedor, então José é pedreiro.
Considere falsidade a afirmação a seguir.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação IV.
f: "Francisco é mecânico."
g: "Geraldo é encanador."
h: "Heitor é vendedor."
j: "José é pedreiro."
l: "Lucas é eletricista."
Como a afirmação IV é uma condicional falsa, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso, isto é,
temos o caso V→F. Logo, l é V e j é F.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
j é F, devemos ter ~h falso. Portanto, h é V.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
h é V, devemos ter o consequente ~g verdadeiro. Portanto, g é F.
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A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
g é F, devemos ter o antecedente f falso. Portanto, f é F.
B) g − Errado, pois g é F.
D) j − Errado, pois j é F.
Gabarito: Letra C.
a) André é estudioso.
b) Carla é atriz.
c) Débora não é cantora.
d) Bruno não é atleta.
e) Enzo não é escritor.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples verdadeira na
afirmação I.
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a: "André é estudioso."
b: "Bruno é atleta."
c: "Carla é atriz."
d: "Débora é cantora."
e: "Enzo é escritor."
f: "Felipe é humorista."
Afirmação I: ~f (V)
Afirmação II: a→~b (V)
Afirmação III: ~b→c (V)
Afirmação IV: d→~c (V)
Afirmação V: e→a (V)
Afirmação VI: ~d→f (V)
A afirmação VI é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
f é F, devemos ter ~d falso. Portanto, d é V.
A afirmação IV é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
d é V, devemos ter o consequente ~c verdadeiro. Portanto, c é F.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
c é F, devemos ter o antecedente ~b falso. Portanto, b é V.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~b é F, devemos ter o antecedente a falso. Portanto, a é F.
A afirmação V é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
a é F, devemos ter o antecedente e falso. Portanto, e é F.
A) a – Errado, pois a é F.
B) c − Errado, pois c é F.
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Gabarito: Letra E.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma conjunção verdadeira na afirmação
V.
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A afirmação V é uma conjunção verdadeira. Logo, ambos os seus termos são verdadeiros. Portanto, s é V e
r é V.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~r é F, devemos ter p falso. Portanto, p é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
s é V, devemos ter t verdadeiro. Portanto, t é V.
A afirmação III é uma conjunção falsa. Logo, ao menos um de seus termos é falso. Como ~p é V, devemos
ter que u é F.
A afirmação IV é uma conjunção falsa. Logo, ao menos um de seus termos é falso. Como t é V, devemos ter
que v é F.
Gabarito: Letra B.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples verdadeira na
afirmação IV.
d: "Carlos é dentista."
f: "Carlos é fisiologista."
p: "Carlos é psicólogo."
A afirmação III é uma disjunção inclusiva verdadeira. Logo, ao menos um de seus termos deve ser verdadeiro.
Como p é F, devemos ter que d é V.
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira. Logo, ao menos um de seus termos deve ser verdadeiro.
Como p é F, devemos ter que ~f é V. Portanto, f é F.
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira. Note que isso é verdade, pois já obtemos que um de
seus termos, d, é verdadeiro.
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Note que a questão pergunta quais as possíveis profissões de Carlos. Como apenas d é verdadeiro, é verdade
que Carlos é apenas dentista.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples verdadeira em
"Francisco é mecânico".
a: "Ana é costureira."
b: "Bruno é pedreiro."
c: "César é servente."
d: "Débora é faxineira."
e: "Eliana é cozinheira."
f: "Francisco é mecânico."
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A afirmação V é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~f é F, devemos ter o antecedente e falso. Portanto, e é F.
A afirmação IV é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
e é F, devemos ter o antecedente ~d falso. Portanto, d é V.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~d é F, devemos ter o antecedente c falso. Portanto, c é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
c é F, devemos ter o antecedente ~b falso. Portanto, b é V.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~b é F, devemos ter o antecedente a falso. Portanto, a é F.
B) a − Errado, pois a é F.
D) e − Errado, pois e é F.
Gabarito: Letra C.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação IV.
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A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, ao menos um dos seus termos deve ser
verdadeiro. Como d é F, devemos ter t verdadeiro. Portanto, t é V.
A afirmação III é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, ao menos um dos seus termos deve ser
verdadeiro. Como ~t é F, devemos ter ~c verdadeiro. Portanto, c é F.
A afirmação V é uma disjunção exclusiva verdadeira e, portanto, os seus termos devem ter valores lógicos
contrários. Como ~c é V, devemos ter ~j falso. Portanto, j é V.
A afirmação II é uma conjunção falsa e, portanto, não podemos ter ambos os termos verdadeiros. Como j é
V, devemos ter f falso. Portanto, f é F.
a) ~j∨f – Errado. Ambos os termos são falsos e, portanto, temos uma disjunção inclusiva falsa.
b) t∧~m – Errado. Trata-se de uma conjunção com um termo falso (~m).
c) ~d ∨ ~f − Errado. Trata-se de uma disjunção exclusiva com dois termos que apresentam o mesmo valor
lógico (~d e ~f são ambos verdadeiros).
d) j ∨ d − Alternativa correta. Trata-se de uma disjunção inclusiva em que um termo, j, é verdadeiro.
e) t→c – Errado. Trata-se de uma condicional falsa (V→F).
Gabarito: Letra D.
(VUNESP/TJ SP/2018) Se Maria é bonita, então Carlos é rico. Se Ana é feliz, então José é um herói.
Sabe-se que Maria é bonita e Ana não é feliz. Logo, pode-se afirmar corretamente que
a) José não é um herói.
b) José é um herói.
c) José não é um herói e Carlos é rico.
d) Carlos não é rico.
e) Carlos é rico ou José é um herói.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma conjunção verdadeira em "Maria é
bonita e Ana não é feliz".
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m: "Maria é bonita."
c: "Carlos é rico."
a: "Ana é feliz."
j: "José é um herói."
A afirmação III é uma conjunção verdadeira. Logo, ambas as parcelas, m e ~a, são verdadeiras. Portanto, m
é V e a é F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
m é V, devemos ter o consequente c verdadeiro. Portanto, c é V.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
a é falso, o consequente j pode ser tanto verdadeiro quanto falso. Portanto, nada podemos afirmar quanto
ao valor de j.
Gabarito: Letra E.
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Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma proposição simples verdadeira na
afirmação IV.
p: "Pedro é pedreiro."
j: "José é encanador."
m: "Mário é eletricista."
l: "Luiz é chaveiro."
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
j é F, devemos ter o antecedente l falso. Portanto, l é F.
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, ao menos um dos seus termos deve ser
verdadeiro. Como l é F, devemos ter que m é V.
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A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~m é F, devemos ter o antecedente p∧~j falso. Já sabemos que j é falso e, portanto, o termo ~j é verdadeiro.
Logo, para p∧~j ser falso, temos que p é F.
d) ~p ∧ ~l − Alternativa correta. Trata-se de uma conjunção verdadeira, pois ambos os termos, ~p e ~l, são
verdadeiros.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação V.
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a: "André é atento."
b: "Bruno é brilhante."
c: "Carla é cuidadosa."
d: "Daniel é dedicado."
e: "Elton é eclético."
f: "Fernanda é famosa."
g: "Gerson é ganancioso."
Como a afirmação V é uma condicional falsa, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso, isto é,
temos o caso V→F. Logo, d é V e e é F.
A afirmação I é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
e é F, devemos ter o antecedente a falso. Portanto, a é F.
A afirmação II é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
a é F, devemos ter o antecedente b falso. Portanto, b é F.
A afirmação III é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~d é F, devemos ter o antecedente ~c falso. Portanto, c é V.
A afirmação VI é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
~e é V, devemos ter o consequente g verdadeiro. Portanto, g é V.
A afirmação IV é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o antecedente
e é falso, o consequente f pode ser tanto V quanto F.
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a) ~g∨b – Errado. Disjunção inclusiva falsa, pois ambos os termos são falsos
b) f∧a − Errado. Conjunção falsa, um de seus termos (a) é falso. Além disso não se pode determinar o valor
de f.
c) ~b∨e − Alternativa correta. A disjunção inclusiva é verdadeira, pois um dos seus termos (~b) é verdadeiro.
d) ~d∧~f − Errado. Conjunção falsa, um de seus termos (~d) é falso. Além disso não se pode determinar o
valor de ~f.
e) ~c∨~g − Errado. Disjunção inclusiva falsa, pois ambos os termos são falsos
Gabarito: Letra C.
==bec==
Comentários:
Estamos lidando com uma implicação lógica do tipo A, pois temos uma condicional falsa na afirmação III.
e: "Eliana é programadora."
c: "Carlos é analista."
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Como a afirmação III é uma condicional falsa, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso. Logo, a é
V e b é F.
A afirmação II é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como b é F, devemos ter que d é V.
A afirmação IV é uma conjunção falsa e, portanto, deve apresentar ao menos um termo falso. Como d é V,
devemos ter que e é F.
A afirmação I é uma disjunção inclusiva verdadeira e, portanto, deve apresentar ao menos um termo
verdadeiro. Como e é F, devemos ter que c é V.
A) b – Errado, pois b é F.
E) e − Errado, pois e é F.
Gabarito: Letra D.
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Outras Bancas
(IBFC/Pref SGDA RN/2021) Uma pessoa procura por um argumento dedutivo a partir de duas premissas
listadas abaixo.
Premissa 1: Toda quantidade física pode ser medida por algum dispositivo.
Premissa 2: Não se consegue medir o amor com um dispositivo.
A pessoa estabelece, então, duas proposições na forma de conclusões possíveis.
Conclusão 1: O amor não é uma quantidade física.
Conclusão 2: Nem toda quantidade física pode ser medida por algum dispositivo.
Partindo do princípio da lógica dedutiva, assinale a alternativa correta.
a) ambas conclusões são deduções válidas
b) apenas a conclusão 1 é uma dedução válida
c) apenas a conclusão 2 é uma dedução válida
d) nenhuma das conclusões é uma dedução válida
Comentários:
Quando temos argumentos categóricos, a validade do argumento é aferida por meio dos diagramas lógicos.
Premissa 1: Toda quantidade física pode ser medida por algum dispositivo.
Note que o conjunto das "quantidades físicas" necessariamente apresenta a propriedade de ser "mensurável
por algum dispositivo". Logo, o conjunto das "quantidades físicas" está contido no conjunto dos
"mensuráveis por algum dispositivo". Temos a seguinte representação:
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Segundo essa premissa, o elemento "amor" não pertence ao conjunto dos "mensuráveis por algum
dispositivo". Temos a seguinte representação:
Nesse momento, vamos avaliar a validade dos dois argumentos formados pelas premissas apresentadas e
pelas duas conclusões sugeridas.
Primeiro Argumento
Premissa 1: Toda quantidade física pode ser medida por algum dispositivo.
Premissa 2: Não se consegue medir o amor com um dispositivo.
Conclusão 1: O amor não é uma quantidade física.
Note que, ao desenhar o diagrama das duas primeiras premissas, a conclusão sugerida é necessariamente
verdadeira. Isso porque, como o amor não pertence ao conjunto dos "mensuráveis por algum dispositivo",
uma consequência imediata do diagrama é que o amor não pertence ao conjunto das "quantidades físicas".
O argumento, portanto, é válido.
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Segundo Argumento
Premissa 1: Toda quantidade física pode ser medida por algum dispositivo.
Premissa 2: Não se consegue medir o amor com um dispositivo.
Conclusão 2: Nem toda quantidade física pode ser medida por algum dispositivo.
Note que, ao desenhar o diagrama das duas primeiras premissas, a conclusão não é necessariamente
verdadeira. Isso porque o conjunto das "quantidades físicas" está contido no conjunto dos "mensuráveis por
algum dispositivo". O argumento, portanto, é inválido.
Cumpre destacar que a conclusão 2 é a negação da premissa 1, de modo que não se pode dizer que a
conclusão é necessariamente verdadeira ao se considerar as premissas verdadeiras.
Gabarito: Letra B.
(QUADRIX/CRBM 4 PA RO/2021)
r: Todo número racional é irracional.
s: Todo número irracional é real.
t: Todo número racional é real.
Suponha-se que um argumento tenha como premissas as proposições r e s e como conclusão a proposição
t. Sendo assim, esse argumento é uma falácia porque r é uma proposição falsa.
Comentários:
A questão trata sobre a diferença entre validade dos argumentos dedutivos e verdade das proposições.
Quando contrastada com a realidade dos fatos, note que a proposição r de fato é uma proposição falsa.
Apesar disso, o valor lógico dessa proposição, obtido quando contrastamos ela com o mundo real, em nada
interfere na aferição da validade do argumento.
A validade de um argumento depende da forma com que ele foi construído. Conforme visto na teoria, um
argumento dedutivo é inválido (falácia formal) quando, CONSIDERADAS as premissas como verdadeiras, a
conclusão obtida é falsa.
Logo, é ERRADO afirmar que o argumento é uma falácia porque r é uma proposição falsa.
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Quando temos argumentos categóricos, a validade do argumento é aferida por meio dos diagramas lógicos.
Com base nessa premissa, temos que o conjunto dos números racionais está contido no conjunto dos
números irracionais.
Observação: é claro que é bastante estranho dizer que o conjunto dos racionais está contido no conjunto
dos irracionais, pois isso contraria um conhecimento matemático que se aprende quando se estuda
Conjuntos Numéricos. Apesar disso, para aferir a validade do argumento, devemos considerar as premissas
como se fossem verdadeiras.
Premissa 2 − s: Todo número irracional é real.
Com base nessa premissa, temos que o conjunto dos números irracionais está contido no conjunto dos
números reais.
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Agora que desenhamos as duas premissas em diagramas lógicos, vamos avaliar a conclusão.
Note que, ao desenhar o diagrama das duas primeiras premissas, a conclusão é necessariamente verdadeira.
Isso porque, como se pode observar, o conjunto dos números racionais está contido no conjunto dos
números reais. O argumento, portanto, é válido.
Gabarito: ERRADO.
(IBFC/IAT PR/2021) Considerando que as premissas seguintes são verdadeiras, analise os itens:
I. Se Carlos é advogado, então passou no exame. Carlos não passou no exame. Logo, Carlos não é
advogado.
II. Maria assiste à TV ou Felipe joga futebol. Felipe não joga futebol. Logo, Maria não assiste à TV.
III. Todo triângulo é polígono. Existe polígono que têm lados de medidas iguais. Logo, todo triângulo têm
lados de medidas iguais.
Quanto a validade ou não dos argumentos, é correto afirmar que:
a) Somente I e III são válidos
b) I e II são válidos
c) Somente III não é válido
d) I, II e III não são válidos
e) Somente I é válido
Comentários:
I. Se Carlos é advogado, então passou no exame. Carlos não passou no exame. Logo, Carlos não é
advogado. Argumento válido.
a: "Carlos é advogado."
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Veja que o argumento apresentado corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas uma condicional
e a negação do consequente e, além disso, temos como conclusão a negação do antecedente.
II. Maria assiste à TV ou Felipe joga futebol. Felipe não joga futebol. Logo, Maria não assiste à TV.
Argumento inválido.
Vamos analisar esse argumento pelo método em que se considera todas as premissas verdadeiras, pois
uma das premissas é uma proposição simples.
Note que temos uma proposição simples na segunda premissa, que deve ser considerada verdadeira. É essa
premissa que devemos atacar primeiro.
Para que a premissa 1 seja verdadeira, ao menos um dos termos da disjunção inclusiva "ou" deve ser
verdadeiro. Como f é falso, devemos ter que m é V.
Note que, ao considerar todas as premissas verdadeiras, obtivemos que m é V e, portanto, ~m é falso.
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III. Todo triângulo é polígono. Existe polígono que têm lados de medidas iguais. Logo, todo triângulo têm
lados de medidas iguais. Argumento inválido.
Quando temos argumentos categóricos, a validade do argumento é aferida por meio dos diagramas lógicos.
Nesse caso, o conjunto dos triângulos está contido no conjunto dos polígonos.
Nesse caso, sabemos que deve haver intersecção entre o conjunto dos polígonos e o conjunto dos que tem
lados de medidas iguais. Temos diversas possibilidades para representar essa intersecção. Seguem alguns
exemplos:
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Note que essa conclusão não é necessariamente verdadeira, pois em quatro das possibilidades
apresentadas o conjunto dos triângulos não está contido no conjunto dos que têm lados de medidas iguais.
O argumento, portanto, é inválido.
Logo, quanto a validade ou não dos argumentos, é correto afirmar que somente I é válido.
Gabarito: Letra E.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método em que se considera todas as premissas verdadeiras, pois uma
das premissas é uma conjunção. Em seguida, a questão será resolvida pelo método da conclusão falsa, que
também é aplicável ao caso pelo fato de a conclusão ser uma proposição simples.
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Note que temos uma conjunção na segunda premissa, que deve ser considerada verdadeira. É essa premissa
que devemos atacar primeiro.
A premissa 2 deve ser considerada verdadeira. Como temos uma conjunção, ambas as parcelas devem ser
verdadeiras. Portanto, e é V e i é V.
Como temos uma condicional na premissa 1, que deve ser considerada verdadeira, não podemos recair no
caso V→F. Como o consequente i é verdadeiro, a condicional necessariamente é verdadeira, qualquer que
seja o valor de e∧f. Logo, nada podemos afirmar sobre o valor lógico de f.
Note que, ao considerar todas as premissas verdadeiras, a conclusão f não é necessariamente verdadeira,
pois não conseguimos obter o seu valor lógico.
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Premissa 1: e∧f→i
Premissa 2: e∧i
Conclusão: f
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Para que a premissa 2 seja verdadeira, ambos os termos da conjunção devem ser verdadeiros. Portanto,
e é V e i é V.
Note que, com os valores lógicos obtidos, a premissa 1 é necessariamente verdadeira, pois o antecedente
e∧f é falso e o consequente i é verdadeiro (caso F→V).
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é inválido.
Gabarito: ERRADO.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método em que se considera todas as premissas verdadeiras, pois uma
das premissas é uma conjunção.
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Note que temos uma conjunção na terceira premissa, que deve ser considerada verdadeira. É essa premissa
que devemos atacar primeiro.
o: "Organizei-me."
t: "Trabalhei bem."
a: "Atrasei-me."
c: "Senti-me confiante."
A premissa 3 deve ser considerada verdadeira. Como temos uma conjunção, ambas as parcelas, o e ~c,
devem ser verdadeiras. Portanto, o é V e c é F.
Na premissa 2 temos uma condicional, que deve ser considerada verdadeira. Como o consequente c é falso,
o antecedente ~a deve ser falso pois, caso contrário, recairíamos na condicional falsa V→F. Logo, a é V.
Na premissa 1 temos uma condicional, que deve ser considerada verdadeira. Como o antecedente o e
verdadeiro, o consequente t deve ser verdadeiro, pois, caso contrários, recairíamos na condicional falsa V→F.
Logo, t é V.
Note que, ao considerar todas as premissas verdadeiras, a conclusão t∧a é necessariamente verdadeira, pois
temos a conjunção de duas parcelas verdadeiras.
Gabarito: CERTO.
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(IBFC/Divinópolis/2018) Se Carlos é atleta, então treina bastante. Se Carlos treina bastante, então não
tem tempo para se divertir. A conclusão desse argumento é:
a) Se Carlos não é atleta, então tem tempo para se divertir
b) Se Carlos é atleta, então não tem tempo para se divertir
c) Se Carlos é atleta, então tem tempo para se divertir
d) Se Carlos não é atleta, então não treina bastante
Comentários:
Note que tanto as afirmações presentes no enunciado quanto as possíveis conclusões presentes nas
alternativas são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da transitividade do condicional.
a: "Carlos é atleta."
t: "Carlos treina bastante."
d: "Carlos tem tempo para se divertir."
Afirmação I: a→t
Afirmação II: t→~d
Afirmação I: a→t
Afirmação II: t→~d
Conclusão: a→~d
Logo, é correto concluir a→~d, que corresponde a "Se Carlos é atleta, então não tem tempo para se divertir".
Gabarito: Letra B.
(QUADRIX/CRT SP/2021)
1) Faço uma doação ou compro um carro.
2) Se compro um carro, então não viajo de avião.
3) Se viajo de avião, então vou para a Flórida.
4) Se não viajo de avião, então assisto a filmes.
Considerando as afirmações lógicas acima, julgue o item.
Se viajo de avião, então faço uma doação.
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Comentários:
Pessoal, nessa questão nós somos "tentados" a utilizar o método da transitividade do condicional. Isso
porque boa parte das afirmações são condicionais e a conclusão sugerida é uma condicional.
Antes de utilizarmos o método, observe que a primeira afirmação é uma disjunção inclusiva. Podemos
transformá-la em uma condicional por meio da seguinte equivalência:
p∨q ≡ ~p→q
Logo, a afirmação "[Faço uma doação] ou [compro um carro]" pode ser reescrita como "Se [não faço uma
doação], então [compro um carro]".
Afirmação 1: ~d→c – “Se não faço uma doação, então compro um carro."
Afirmação 2: c→~a − "Se compro um carro, então não viajo de avião."
Afirmação 3: a→f − "Se viajo de avião, então vou para a Flórida."
Afirmação 4: ~a→o − "Se não viajo de avião, então assisto a filmes."
Contrapositiva 2: a→~c
Contrapositiva 1: ~c→d
Conclusão: a→d
Logo, é correto concluir a→d, que corresponde a "Se viajo de avião, então faço uma doação".
Gabarito: CERTO.
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(QUADRIX/CRN 4/2022) Se Maurício não comeu salada no almoço, ela não estava temperada.
(QUADRIX/CRN 4/2022) Se Ana não comeu salada no almoço, então Beatriz também não comeu salada
no almoço.
Comentários:
Pessoal, nessa questão nós somos "tentados" a utilizar o método da transitividade do condicional. Isso
porque boa parte das premissas são condicionais e as conclusões sugeridas são condicionais.
Antes de utilizarmos o método, observe que a primeira premissa é uma bicondicional "se e somente se".
Sabemos que a bicondicional apresenta a seguinte equivalência:
pq ≡ (p→q)∧(q→p)
Logo, podemos quebrar a primeira premissa, que é uma bicondicional, em duas premissas condicionais:
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Premissa 1.1: b→t − "Se Beatriz come salada, então ela estava temperada."
Premissa 1.2: t→b − "Se a salada está temperada, Beatriz comeu salada."
Premissa 2: j − "João come salada."
Premissa 3: t→a − "Se a salada estiver temperada, Ana comerá salada no almoço."
Premissa 4: b→m − "Se Beatriz come salada, então Maurício come salada."
Premissa 5: ~t→j − "Se a salada não estiver temperada, Josefina comerá salada no almoço."
Questão 08
Contrapositiva 4: ~m→~b
Contrapositiva 1.2: ~b→~t
Conclusão: ~m→~t
Logo, é correto concluir ~m→~t, que corresponde a "Se [Maurício não comeu salada (no almoço)], [ela não
estava temperada]". O gabarito, portanto, é CERTO.
Questão 09
Contrapositiva 2: ~a→~t
Contrapositiva 1.1: ~t→~b
Conclusão: ~a →~b
Logo, é correto concluir ~a→~b, que corresponde a "Se [Ana não comeu salada (no almoço)], então [Beatriz
(também) não comeu salada (no almoço)]". O gabarito, portanto, é CERTO.
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(IDECAN/IF Baiano/2019) Assumindo que as premissas dos argumentos a seguir são verdadeiras,
analise os itens quanto à sua validade ou não:
I. Toda criança é estudante. Existe estudante que joga futebol. Logo, toda criança joga futebol.
II. Se Bruna é professora, então Bruna não pratica esportes. Bruna pratica esporte. Logo, Bruna não é
professora.
III. Todo jornalista apresenta um telejornal a noite. André é um jornalista. Portanto, André apresenta um
telejornal a noite.
Quanto a validade ou não dos argumentos, é correto afirmar que
a) o argumento I é válido.
b) o argumento II é não válido.
c) o argumento III é não válido.
d) o argumento I é não válido e o argumento II é válido.
e) o argumento II é não válido e o argumento III é válido.
Comentários:
I. Toda criança é estudante. Existe estudante que joga futebol. Logo, toda criança joga futebol. Argumento
inválido.
Quando temos argumentos categóricos, a validade do argumento é aferida por meio dos diagramas lógicos.
Nesse caso, o conjunto das crianças está contido no conjunto dos estudantes.
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Nesse caso, sabemos que deve haver intersecção entre o conjunto dos estudantes e o conjunto dos que
jogam futebol. Temos diversas possibilidades para representar essa intersecção. Seguem alguns exemplos:
Note que essa conclusão não é necessariamente verdadeira, pois em três das possibilidades apresentadas
o conjunto das crianças não está contido no conjunto dos que jogam futebol. O argumento, portanto, é
inválido.
II. Se Bruna é professora, então Bruna não pratica esportes. Bruna pratica esporte. Logo, Bruna não é
professora. Argumento válido.
p: "Bruna é professora."
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Aula 04
Premissa 1: p→~e
Premissa 2: e
Conclusão: ~p
Veja que o argumento apresentado corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas uma condicional
e a negação do consequente, pois a negação do consequente ~e é e. Além disso, temos como conclusão a
negação do antecedente.
III. Todo jornalista apresenta um telejornal a noite. André é um jornalista. Portanto, André apresenta um
telejornal a noite. Argumento válido.
Novamente, temos um argumento categórico, e sua validade deve ser aferida por meio dos diagramas
lógicos.
Nesse caso, o conjunto dos jornalistas está contido no conjunto dos que apresentam um telejornal a noite.
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Aula 04
Note que essa conclusão é necessariamente verdadeira, pois como André está dentro do conjunto dos
jornalistas, nota-se que necessariamente ele está dentro do conjunto dos que apresentam telejornal à noite.
O argumento, portanto, é válido.
Conclui-se que o argumento I é inválido e os argumentos II e III são válidos. Portanto, está correto o que se
afirma na alternativa D: o argumento I é não válido e o argumento II é válido.
Gabarito: Letra D.
(IBFC/SEPLAG SE/2018) Analise as três afirmativas abaixo sobre Lógica e Estrutura Argumentativa:
I. Uma estrutura argumentativa é construída com uma ou mais premissas e uma conclusão.
II. Caso uma premissa seja falsa em qualquer situação, qualquer conclusão que se baseie nela será sempre
inválida.
III. Uma estrutura argumentativa necessita ao menos de duas premissas para que possa ser considerada
válida.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, apenas
b) III, apenas
c) I e II, apenas
d) II e III, apenas
Comentários:
I. Uma estrutura argumentativa é construída com uma ou mais premissas e uma conclusão. CERTO.
Conforme visto na teoria da aula, podemos definir argumento como a relação que se dá entre um conjunto
de premissas que dão suporte à defesa de uma conclusão.
II. Caso uma premissa seja falsa em qualquer situação, qualquer conclusão que se baseie nela será sempre
inválida. ERRADO.
Essa afirmativa trata sobre a diferença entre validade dos argumentos dedutivos e verdade das
proposições.
O valor lógico de uma premissa, obtido quando contrastamos ela com o mundo real, em nada interfere na
aferição da validade do argumento.
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A validade de um argumento depende da forma com que ele foi construído. Conforme visto na teoria, um
argumento dedutivo é inválido quando, CONSIDERADAS as premissas como verdadeiras, a conclusão
obtida é falsa.
III. Uma estrutura argumentativa necessita ao menos de duas premissas para que possa ser considerada
válida. ERRADO.
Não há essa restrição de que não se pode ter uma única premissa em um argumento. O exemplo a seguir,
mostrado na parte teórica da aula, é uma estrutura argumentativa:
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Sejam as proposições:
Temos que "Se [Ana gosta de Matemática], então [Paulo gosta de Matemática]" é dado por a→p.
Observe também que "Quem gosta de Matemática não gosta de Biologia", para Paulo, pode ser entendido
como:
p→~b: "Se [Paulo gosta de matemática], então [Paulo não gosta de biologia]."
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Aula 04
Premissa I: a→p
Premissa II: p→~b
Pelo método da transitividade do condicional, utilizando as duas premissas, chega-se na conclusão a→~b:
Premissa I: a→p
Premissa II: p→~b
Conclusão: a→~b
a→~b: "Se [Ana gosta de Matemática], então [Paulo não gosta de Biologia]."
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Vamos resolver essa questão pelo método em que se considera todas as premissas verdadeiras.
Note que temos uma conjunção na premissa 3, que deve ser considerada verdadeira. É essa premissa que
devemos atacar primeiro.
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[𝐩 ∨ (~𝐪)] ∧ ⏟
⏟ [𝐪 ∨ (~𝐩)] ≡ ⏟
[𝐩 → 𝐪] ∧ [𝐪 → 𝐩]
𝐩→𝐪 𝐪→𝐩 𝐩𝐪
Premissa 1: p→~[r∧s]
Premissa 2: pq
Premissa 3: r∧s
Conclusão: XXXXXXXXXX
A premissa 1 é uma condicional verdadeira e, portanto, não podemos ter o caso V→F. Como o consequente
~[r∧s] é falso (pois r∧s é verdadeiro), devemos ter o antecedente p falso. Portanto, p é F.
A premissa 2 é uma bicondicional verdadeira e, portanto, ambos os termos devem apresentar o mesmo valor
lógico. Como p é F, devemos ter que q é F.
a) ~(p∨q) − Alternativa correta. Como p e q são ambos falsos, p∨q é falso e, portanto, ~(p∨q) é verdadeiro.
b) (~q)∧p − Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois um termo, p, é falso.
c) (~p) ∧ q − Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois um termo, q, é falso.
d) p ∧ q − Errado. Trata-se de uma conjunção falsa, pois ambos os termos são falsos.
e) p ∨ q − Errado. Trata-se de uma disjunção inclusiva falsa, pois ambos os termos são falsos.
Gabarito: Letra A.
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Comentários:
Para resolver essa questão, devemos nos lembrar do método da tabela-verdade. Sabemos que:
Além disso, conforme visto na teoria, descrevemos o método da tabela-verdade por meio de três etapas:
Logo, um argumento é válido quando, "para todas as linhas da tabela verdade em que as premissas forem
verdadeiras a conclusão também for verdadeira".
Gabarito: Letra A.
FGV
Comentários:
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Note que tanto as afirmações presentes no enunciado quanto as possíveis conclusões presentes nas
alternativas são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da transitividade do condicional.
Sejam as proposições:
As afirmações apresentadas estão no formato "Quem p, q", que pode ser entendido como "Todo p, q". Esse
tipo de proposição corresponde a uma condicional da forma "Se p, então q".
Afirmação I: a→~s
Afirmação II: m→~d
Afirmação III: ~d→s
Logo, é correto concluir m→~a, que corresponde a "Quem [é maratonista] [não tem azar]".
Gabarito: Letra D.
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d) Priscila é paulista;
e) Joel não é capixaba.
Comentários:
Veja que temos condicionais no enunciado e, nas alternativas, temos proposições simples. Vamos resolver
essa questão pelo método da transitividade do condicional, procurando obter condicionais da forma p→~p
ou da forma ~p→p.
Sejam as proposições:
p: "Priscila é paulista."
j: "Joel é capixaba."
g: "Gabriela é carioca."
Afirmação I: p→j
Afirmação II: ~g→~j
Afirmação III: g→~p
Afirmação I: p→j
Contrapositiva II: j→g
Afirmação III: g→~p
Conclusão: p→~p
Como a conclusão p→~p é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que p é falso.
Isso porque, caso p fosse verdadeiro, teríamos a condicional V→F, que é uma condicional falsa.
Logo, é correto concluir ~p, isto é, "Priscila não é paulista". O gabarito, portanto, é letra C.
Gabarito: Letra C.
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a) X é vermelho;
b) X não é vermelho;
c) Y é verde;
d) Y não é verde;
e) Z não é azul.
Comentários:
Veja que temos condicionais no enunciado e, nas alternativas, temos proposições simples. Vamos resolver
essa questão pelo método da transitividade do condicional, procurando obter condicionais da forma p→~p
ou da forma ~p→p.
x: "X é vermelho."
y: "Y é verde."
z: "Z é azul."
As afirmações são descritas por:
Afirmação I: x→~y
Afirmação II: ~x→~z
Afirmação III: y→z
Contrapositiva I: y→~x
Afirmação II: ~x→~z
Conclusão I: y→~z
Conclusão I: y→~z
Contrapositiva III: ~z→~y
Conclusão II: y→~y.
Como a conclusão y→~y é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que y é falso.
Isso porque, caso w fosse verdadeiro, teríamos a condicional V→F, que é uma condicional falsa.
Logo, é correto concluir ~y, isto é, "Y não é verde". O gabarito, portanto, é letra D.
Gabarito: Letra D.
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Comentários:
Veja que temos condicionais no enunciado e, nas alternativas, temos proposições simples. Vamos resolver
essa questão pelo método da transitividade do condicional, procurando obter condicionais da forma p→~p
ou da forma ~p→p.
Sejam as proposições:
w: "Waldo é flamenguista."
m: "Marcos é tricolor."
r: "Renato é vascaíno."
Afirmação I: w→~m
Afirmação II: ~r→m
Afirmação III: r→~w
Conclusão I: ~m→~w
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Afirmação I: w→~m
Conclusão I: ~m→~w
Como a conclusão w→~w é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que w é
falso. Isso porque, caso w fosse verdadeiro, teríamos a condicional V→F, que é uma condicional falsa.
Logo, é correto concluir ~w, isto é, "Waldo não é flamenguista". O gabarito, portanto, é letra D.
Gabarito: Letra D.
Comentários:
Note que tanto as afirmações presentes no enunciado quanto as possíveis conclusões presentes nas
alternativas são condicionais. Vamos, portanto, utilizar o método da transitividade do condicional.
l: "X é líquido."
a: "X é azul."
v: "X é vegetal."
Afirmação I: l→~a
Afirmação II: ~l→v
Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação II, obtemos a conclusão a→v. Veja:
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Contrapositiva I: a→~l
Afirmação II: ~l→v
Conclusão: a→v
Logo, é correto concluir a→v, que corresponde a "se X é azul, então é vegetal".
Gabarito: Letra A.
Comentários:
j: "João é brasileiro."
m: "Maria é portuguesa."
p: "Pedro é japonês."
Afirmação I: j→~m
Afirmação II: ~p→m
Afirmação III: ~j→p
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Contrapositiva I: m→~j
Afirmação III: ~j→p
Conclusão I: m→p
Como a conclusão ~p→p é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que p é
verdadeiro. Isso porque, caso p fosse falso, teríamos a condicional V→F, que é uma condicional falsa.
Método da tabela-verdade
Devemos selecionar a alternativa que apresenta uma conclusão que tornaria o argumento válido. Nesse
caso, vamos seguir as três etapas apresentadas na teoria:
j: "João é brasileiro."
m: "Maria é portuguesa."
p: "Pedro é japonês."
Afirmação I: j→~m
Afirmação II: ~p→m
Afirmação III: ~j→p
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Etapa 3: verificar a resposta que apresenta uma proposição que é verdadeira para todas as linhas obtidas
na etapa anterior
Cebraspe
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Comentários:
Questão 21
A questão trata sobre a diferença entre validade dos argumentos dedutivos e verdade das proposições.
O argumento dedutivo é válido quando a conclusão é necessariamente verdadeira uma vez que as
premissas são CONSIDERADAS verdadeiras.
Sabemos da teoria que existem três situações em que um argumento pode ser válido:
Logo, não necessariamente um argumento válido precisa apresentar uma conclusão verdadeira.
Questão 22
A questão trata sobre a diferença entre validade dos argumentos dedutivos e verdade das proposições.
Sabemos da teoria que existem quatro situações em que um argumento pode ser inválido:
Logo, se o argumento em questão não é válido, não necessariamente suas premissas precisam ser
proposições falsas.
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Comentários:
Premissa: Penso.
Conclusão: Existo.
Observe que o argumento é inválido, pois a premissa não dá suporte para a conclusão. Diferente seria se
incluíssemos no argumento a premissa "Todos os que pensam, existem". Veja:
Nesse caso, por diagramas lógicos, a conclusão inequivocamente decorre das premissas e o argumento é
válido.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/STJ/2015) Mariana é uma estudante que tem grande apreço pela matemática, apesar de achar
essa uma área muito difícil. Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas
disciplinas de matemática que cursa na faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina
chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela não tem tempo suficiente para estudar e não
será aprovada nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das
estruturas lógicas.
Considerando-se as seguintes proposições: p: “Se Mariana aprende o conteúdo de Cálculo 1, então ela
aprende o conteúdo de Química Geral”; q: “Se Mariana aprende o conteúdo de Química Geral, então ela
é aprovada em Química Geral”; c: “Mariana foi aprovada em Química Geral”, é correto afirmar que o
argumento formado pelas premissas p e q e pela conclusão c é um argumento válido.
Comentários:
Como a conclusão é uma proposição simples, podemos usar o método da conclusão falsa.
Etapa 1: desconsiderar o contexto
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Premissa 1: m→n
Premissa 2: n→a
Conclusão: a
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Para a premissa 2 ser verdadeira, devemos ter o antecedente da condicional falso, pois o consequente a é
falso. Logo, n é F.
Para a premissa 1 ser verdadeira, devemos também ter o antecedente da condicional falso, pois o
consequente n é falso. Logo, m é F.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
(CESPE/MPOG/2015)
A partir dos argumentos apresentados pelo personagem Calvin na tirinha acima mostrada, julgue o
seguinte item.
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Considere que o argumento enunciado por Calvin na tirinha seja representado na forma: “P: Se for
ignorante, serei feliz; Q: Se assistir à aula, não serei ignorante; R: Serei feliz; S: Logo, não assistirei à aula”,
em que P, Q e R sejam as premissas e S seja a conclusão, é correto afirmar que essa representação constitui
um argumento válido.
Comentários:
Como a conclusão é uma proposição simples, podemos usar o método da conclusão falsa.
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Logo,
o argumento é inválido.
Gabarito: ERRADO.
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Comentários:
==bec==
P1: r∧d∧e∧t∧a → k
P2: k → f
C: d → f
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Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
Para a premissa P2 ser verdadeira, k é F, pois não podemos ter o antecedente k verdadeiro com o
consequente f falso.
Para a premissa P1 ser verdadeira, r∧d∧e∧t∧a é F, pois não podemos ter o antecedente r∧d∧e∧t∧a
verdadeiro com o consequente k falso.
Veja que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. Para
tanto, além dos valores obtidos, basta que r∧d∧e∧t∧a seja falso, ou seja, basta que uma das cinco
proposições, r, d, e, t ou a sejam falsas. Temos, portanto, um argumento inválido.
Gabarito: ERRADO.
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P1: a→ g∧t
P2: g→m
P3: m→~f
P4: t→e
P5: e→f
C: a→ f∧~f
Etapa 2: partir da hipótese que a conclusão é falsa
Sendo a conclusão falsa, a→ f∧~f é falso. Isso significa que a é V e f∧~f é falso. Observe que sempre a
conjunção de uma proposição com a sua negação é falsa, logo o fato de f∧~f ser falso não nos traz nenhuma
informação nova.
Etapa 3: tentar obter ao menos um caso em que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a
conclusão falsa
A premissa P1 é uma condicional verdadeira com o antecedente a verdadeiro. Logo, o consequente g∧t deve
ser verdadeiro, pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa. Isso significa que g é V e
que t é V.
A premissa P2 é uma condicional verdadeira com o antecedente g verdadeiro. Logo, o consequente m é V,
pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa.
A premissa P3 é uma condicional verdadeira com o antecedente m verdadeiro. Logo, o consequente ~f é V,
pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa. Isso significa que f é F.
A premissa P4 é uma condicional verdadeira com o antecedente t verdadeiro. Logo, o consequente e é V,
pois se o consequente fosse falso teríamos uma condicional falsa.
Note que não é possível que a premissa P5 seja uma condicional verdadeira, pois temos o antecedente e
verdadeiro com o consequente f falso.
Não é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa. O
argumento, portanto, é válido.
Gabarito: CERTO.
FCC
(FCC/ISS Manaus/2019) João não viaja no feriado, caso Joana esteja na capital ou o time de João não
jogue. Se João viajou no feriado, então
a) Joana não estava na capital e o time de João jogou.
b) Joana estava na capital ou o time de João não jogou.
c) Joana não estava na capital e o time de João não jogou.
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Comentários:
"João não viaja no feriado, caso Joana esteja na capital ou o time de João não jogue" corresponde a:
(c∨~t)→~f: "Se [(Joana está na capital) ou (o time de João não joga)], então [João não viaja no feriado]."
Veja que o argumento apresentado é corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas um condicional
e a negação do consequente (pois a premissa f é a negação do consequente ~f). Uma conclusão válida,
portanto, é dada pela negação do antecedente. Logo, é correto concluir ~(c∨~t). Por De Morgan, temos:
~(c∨~t) ≡ ~c∧~(~t)
~(c∨~t) ≡ ~c∧t
Gabarito: Letra A.
(FCC/CM Fortaleza/2019) Sempre que, em um dia, há aula de Matemática e de Física, mas não há aula
de Português, Anita leva sua calculadora de casa para a escola. Se hoje Anita não levou sua calculadora de
casa para a escola, então, certamente, hoje
a) não houve aula de Matemática, nem de Física, mas houve de Português.
b) não houve aula de Matemática, ou não houve aula de Física, ou houve aula de Português.
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Comentários:
A expressão utiliza o conectivo "mas", que deve ser tratado como uma conjunção "e". Além disso, há uso o
termo "sempre que...", que deve ser entendido como um condicional.
(m∧f) ∧~p → a: "Se [(há aula de Matemática) e (de Física), e (não há aula de Português)], então [Anita leva
sua calculadora de casa para a escola]."
Além disso, "hoje Anita não levou sua calculadora de casa para a escola" significa que, hoje:
Premissa 1: (m ∧ f ∧~p) → a
Premissa 2: ~a
Veja que o argumento apresentado é corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas um condicional
e a negação do consequente. Uma conclusão válida, portanto, é dada pela negação do antecedente. Logo,
é correto concluir ~[m ∧ f ∧~p].
Podemos desenvolver essa expressão por De Morgan, pois ela se trata da negação de uma conjunção do
termo (m∧ f) com o termo ~p.
A dupla negação de p corresponde a p. Além disso, novamente podemos aplicar a mesma equivalência de
De Morgan para ~(m∧ f). Ficamos com:
~ m∨~f ∨ p
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~ m ∨~f ∨ p: "(Não houve aula de Matemática), ou (não houve aula de Física), ou (houve aula de
Português)."
Gabarito: Letra B.
Comentários:
“Se Teobaldo estudou toda a matéria da prova, e se ele não estiver doente, então ele fará uma boa prova”
corresponde à seguinte proposição:
(e∧~d)→b: "Se [(Teobaldo estudou toda a matéria da prova) e (não estiver doente)], então [ele fará uma
boa prova]."
Além disso, devemos considerar que "Teobaldo foi mal na prova" corresponde a:
Premissa 1: (e∧~d)→b
Premissa 2: ~b
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Veja que o argumento apresentado é corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas um condicional
e a negação do consequente. Uma conclusão válida, portanto, é dada pela negação do antecedente. Logo,
é correto concluir ~(e∧~d). Por De Morgan, temos:
~(e∧~d) ≡ ~e∨~(~d)
~(e∧~d) ≡ ~e∨d
Gabarito: Letra C.
Comentários:
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Validade do argumento I
Note que o argumento I é um Modus Ponens, pois temos como premissas um condicional e a afirmação do
antecedente e, como conclusão, temos o consequente:
Premissa 1: n→s
Premissa 2: n
Conclusão: s
Validade do argumento II
Premissa 1: s→n
Premissa 2: n
Conclusão: s
Podemos verificar que esse argumento é inválido por meio do método da conclusão falsa.
Para a premissa 2 ser verdadeira, n é V. Veja, nesse caso, que a premissa 1 também é verdadeira, pois temos
o condicional F→V.
Uma vez que é possível fazer com que todas as premissas sejam verdadeiras mantendo a conclusão falsa,
temos um argumento inválido.
Resposta da questão
Como já sabemos que o argumento I é válido e que o argumento II é inválido, já podemos marcar a letra E
como alternativa correta.
Para fins didáticos, vamos verificar do que se trata a "plausibilidade" das premissas. Verificar se uma
premissa é plausível ou não significa entrar no campo da verdade das premissas, não da validade do
argumento.
Nesse caso, podemos dizer que a primeira premissa do argumento II é mais plausível do que a primeira
premissa do argumento I. Isto é, no mundo dos fatos, é mais plausível que a condicional "Se Ana Maria não
sabe escrever petições, então ela nunca escreve petições" seja verdadeira comparativamente à condicional
"Se Ana Maria nunca escreve petições, então ela não sabe escrever petições". Isso porque realmente faz
sentido e é provável que alguém que não saiba escrever petições de fato nunca escreva petições. Por outro
lado, é menos plausível dizer que alguém que nunca escreve petições de fato não saiba escrever petições.
Gabarito: Letra E.
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(FCC/TST/2017) Foi realizada uma pesquisa junto aos clientes de um determinado shopping center. As
afirmações abaixo foram recolhidas a partir da fala de alguns desses clientes:
I. Quando os preços são altos, as lojas têm boa reputação.
II. Sempre que os produtos são de boa qualidade, os preços são altos.
III. Há lojas com produtos de boa qualidade, mas com atendimento ruim.
IV. Sempre que as lojas são bem decoradas, elas têm bom atendimento.
V. As lojas com boa reputação são sempre bem decoradas.
A afirmação que está em contradição com o conjunto das demais é a
a) I.
b) V.
c) III.
d) IV.
e) II.
Comentários:
Afirmação I: a→r
Afirmação II: q→a
Afirmação III: q∧~t
Afirmação IV: d→t
Afirmação V: r→d
Veja que todas as afirmações são condicionais, exceto a III. Utilizando, em sequência, as afirmações II, I, V e
IV, obtemos, por meio da transitividade do condicional, a conclusão q→t. Observe:
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A afirmação III, por outro lado, contradiz a conclusão q→t. Isso porque ela é justamente a negação dessa
condicional:
~(q→t) ≡ q∧~t
Logo, a afirmação que está em contradição com o conjunto das demais é a III.
Gabarito: Letra C.
Vunesp
(VUNESP/PC BA/2018) De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que
Alexandre não é casado com Carla. Uma das premissas desse argumento afirma como verdadeiro que
Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla. Sendo assim, uma segunda premissa
verdadeira para esse argumento é
a) Carla não é irmã de Maria.
b) Alexandre é casado com Carla.
c) Maria é irmã de Carla.
d) Alexandre é irmão de Maria.
e) Maria não é irmã de Alexandre.
Comentários:
Premissa 1: am
Premissa 2: a determinar
Conclusão: ~a
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Note que a premissa 1 é uma bicondicional entre a e m, que deve ser considerada verdadeira. Para ser
verdadeira, a e m devem ter os mesmos valores lógicos (ambos são V ou ambos são F).
A conclusão, que é uma consequência necessariamente verdadeira das premissas, nos diz que ~a é
verdadeiro e, portanto, a é falso.
Como a é falso, devemos ter m falso para que a premissa 1 seja respeitada. Logo, uma premissa possível
para o argumento é ~m, que deve ser verdadeira.
Premissa 1: am
Premissa 2: ~m
Conclusão: ~a
Sendo assim, uma segunda premissa verdadeira para esse argumento é ~m: "Maria não é irmã de Carla". A
alternativa A apresenta essa premissa de uma outra forma: "Carla não é irmã de Maria".
Gabarito: Letra A.
Comentários:
Lembre-se que:
A premissa menor é a premissa que contém o termo menor e o termo médio: "Teodoro é um cavalo."
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Note que o silogismo de fato é válido, pois uma vez consideradas as premissas verdadeiras a conclusão é
necessariamente verdadeira. Isso pode ser verificado por diagramas lógicos:
Gabarito: Letra C.
(VUNESP/PC SP/2014) O silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego Aristóteles (384 a 322
a.C.) como instrumento para a produção de conhecimento consistente. O silogismo é tradicionalmente
constituído por
a) duas premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas.
b) uma premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa.
c) uma premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas.
d) três premissas, um termo maior e um menor que as conecta logicamente.
e) uma premissa, um termo médio e uma conclusão que decorre da premissa.
Comentários:
O silogismo é constituído por duas premissas: premissa maior e premissa menor. Além disso, a conclusão é
uma consequência das premissas. O gabarito, portanto, é letra C.
a) Temos apenas um termo médio, que aparece nas duas premissas e não aparece na conclusão.
d) O silogismo é constituído por duas premissas que são conectadas logicamente pelo termo médio.
Gabarito: Letra C.
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Comentários:
Pessoal, primeiramente vamos resolver essa questão pela "técnica da malandragem", que consiste em
eliminar alternativas.
Veja que na premissa I temos uma disjunção exclusiva. Isso significa que "Carlos é auditor fiscal" e "Vânia é
auditora fiscal" devem apresentar valores lógicos distintos. Com essa informação, já podemos eliminar as
alternativas A, B e D. Resta-nos as alternativas C e E.
Veja que na premissa III temos uma disjunção inclusiva. Isso significa que "Roberto é juiz" e "Vânia é auditora
fiscal" não podem ser simultaneamente falsos. Com isso, podemos eliminar a alternativa E, que afirma como
verdade que " Vânia não é auditora fiscal e Roberto não é juiz".
Vamos agora resolver o problema de uma maneira mais formal, por meio de tabela-verdade.
Devemos obter todas as linhas em que as premissas são verdadeiras. Considere as proposições simples:
Premissa I: c ∨ v
Premissa II: c→r
Premissa III: r∨v
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Isso significa que, consideradas as premissas verdadeiras, as seguintes conclusões em formato de conjunção
são verdadeiras:
• Linha 3: c∧~v∧r
• Linha 5: ~c∧v∨r
• Linha 6: ~c∧v∧~r
Observando as alternativas, que são todas conjunções de c, v, e r, temos apenas que a alternativa C é
verdadeira, pois corresponde à linha 6: ~c∧v∧~r.
Gabarito: Letra C.
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Comentários:
h: "Hoje é feriado."
a: "Amanhã eu trabalho."
Note que temos as seguintes premissas por meio das quais devemos encontrar uma conclusão apropriada:
Premissa 1: h→a
Premissa 2: ~a
Veja que o argumento apresentado é corresponde ao Modus Tollens: temos como premissas um condicional
e a negação do consequente. Uma conclusão válida, portanto, é dada pela negação do antecedente: ~h.
Gabarito: Letra A.
Comentários:
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Premissa I: p→q
Premissa II: r→s
Premissa III: ~q∨~s
Veja que as premissas presentadas correspondem ao dilema destrutivo, em que a terceira premissa é a
disjunção inclusiva da negação dos consequentes das duas primeiras premissas − ~q∨~s.
Sabemos que, no dilema destrutivo, uma conclusão correta é a disjunção inclusiva da negação dos
antecedentes das duas primeiras premissas − ~p∨~r. Essa conclusão correta está presente na letra B:
~p∨~r: "(O depoente A não compareceu ao plantão) ou (o depoente B não compareceu ao plantão)."
Gabarito: Letra B.
(VUNESP/CM Indaiatuba/2018) Se Joana é dentista e Mauro é médico, então Cristina não é funcionária
pública. Se Mirian é casada, então João é solteiro. Sabe-se que Joana é dentista e Mauro é médico, ou que
Mirian é casada. Logo:
a) Cristina não é funcionária pública.
b) João é solteiro.
c) Cristina não é funcionária pública e João é solteiro.
d) João é solteiro ou Cristina não é funcionária pública.
e) Cristina é funcionária pública e João não é solteiro.
Comentários:
d: "Joana é dentista."
m: "Mauro é médico."
f: "Cristina é funcionária pública."
c: "Mirian é casada."
s: "João é solteiro."
Premissa I: (d∧m)→~f − "Se Joana é dentista e Mauro é médico, então Cristina não é funcionária pública."
Premissa II: c→s − "Se Mirian é casada, então João é solteiro."
Premissa III: (d∧m)∨c − "Joana é dentista e Mauro é médico, ou Mirian é casada."
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Veja que as premissas presentadas correspondem ao dilema construtivo, em que a terceira premissa é a
disjunção inclusiva dos antecedentes das duas primeiras premissas − (d∧m)∨c.
Sabemos que no dilema construtivo uma conclusão correta é a disjunção inclusiva dos consequentes das
duas primeiras premissas − ~f∨s:
Essa conclusão correta está presente na letra D na forma equivalente em que se troca de posição os dois
termos da disjunção inclusiva por meio da propriedade comutativa:
Gabarito: Letra D.
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Aula 04
Implicações lógicas
(FGV/TJ SC/2018) Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o
computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.
É correto concluir que Alberto:
a) cozinhou;
b) chegou tarde;
c) não cozinhou;
d) chegou cedo;
e) ligou o computador.
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(FGV/Pref. Salvador/2017/Adaptada) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras sobre algumas de suas
atividades diárias:
De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda.
Almoço, ou vou à academia.
Vou ao restaurante, ou não almoço.
Visto bermuda, ou não vou à academia.
Certo dia, Carlos vestiu uma calça pela manhã.
É correto concluir que Carlos
a) almoçou e foi à academia.
b) foi ao restaurante e não foi à academia.
c) não foi à academia e não almoçou.
d) almoçou e não foi ao restaurante.
(FGV/MPE RJ/2016) Sobre as atividades fora de casa no domingo, Carlos segue fielmente as seguintes
regras:
- Ando ou corro.
- Tenho companhia ou não ando.
- Calço tênis ou não corro.
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Aula 04
(FGV/PC MA/2012) Em frente à casa onde moram João e Maria, a prefeitura está fazendo uma obra na
rua. Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão. Certo dia, depois do
almoço, Maria ouve a televisão.
Pode-se concluir, logicamente, que
a) João saiu de casa.
b) João não saiu de casa.
c) O operário ligou a britadeira.
d) O operário não ligou a britadeira.
e) O operário ligou a britadeira e João saiu de casa.
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GABARITO – FGV
Implicações lógicas
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Aula 04
(FGV/SEFAZ MS/2006) Se chove, fico em casa. Se fico em casa, vejo televisão. Se vejo televisão, aborreço-
me com as notícias. Podemos afirmar que:
a) se vejo televisão, fico em casa.
b) fico em casa somente se chove.
c) é necessário ficar em casa para ver televisão.
d) se não me aborreço com as notícias, não chove.
e) se fico em casa, então chove.
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Aula 04
(FGV/ALEMA/2013) Três amigos, Antônio, Roberto e Sérgio, são torcedores do Moto Club, do
Maranhão e do Sampaio Corrêa, não necessariamente nesta ordem. Cada um deles torce por um desses
três clubes e não há dois deles que torçam pelo mesmo clube.
Além disso, sabe‐se que:
I. Se Roberto não torce pelo Moto Club, então Sérgio torce pelo Maranhão.
II. Roberto não torce pelo Moto Club ou Antônio não torce pelo Sampaio Corrêa.
III. Se Sérgio não torce pelo Maranhão, então Antônio torce pelo Sampaio Corrêa.
Logo, Antônio, Roberto e Sérgio são torcedores, respectivamente, de
a) Moto Club, Maranhão e Sampaio Corrêa.
b) Moto Club, Sampaio Corrêa e Maranhão.
c) Sampaio Corrêa, Maranhão e Moto Club.
d) Sampaio Corrêa, Moto Club e Maranhão.
e) Maranhão, Moto Club e Sampaio Corrêa.
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Aula 04
Assinale:
a) se somente o conjunto I for um silogismo.
b) se somente o conjunto II for um silogismo.
c) se somente o conjunto III for um silogismo.
d) se somente os conjuntos I e III forem silogismos.
e) se somente os conjuntos II e III forem silogismos.
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GABARITO – FGV
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Aula 04
LISTA DE QUESTÕES
Implicações lógicas
CESPE
(CESPE/TRT 17/2009) Considere que cada uma das proposições seguintes tenha valor lógico V.
I. Tânia estava no escritório ou Jorge foi ao centro da cidade.
II. Manuel declarou o imposto de renda na data correta e Carla não pagou o condomínio.
III. Jorge não foi ao centro da cidade.
A partir dessas proposições, é correto afirmar que a proposição
“Tânia não estava no escritório” tem, obrigatoriamente, valor lógico V.
(CESPE/TRE MG/2009) Um argumento é uma afirmação na qual uma dada sequência finita — p1, p2, ...,
pn, n > 1 — de proposições tem como consequência uma proposição final q. A esse respeito, considere o
seguinte argumento.
Ou Paulo fica em casa, ou ele vai ao cinema.
Se Paulo fica em casa, então faz o jantar.
Se Paulo faz o jantar, ele vai dormir tarde.
Se Paulo dorme tarde, ele não acorda cedo.
Se Paulo não acorda cedo, ele chega atrasado ao seu trabalho.
Sabendo-se que Paulo não chegou atrasado ao seu trabalho, de acordo com as regras de raciocínio lógico,
é correto deduzir-se que Paulo
a) ficou em casa.
b) foi ao cinema.
c) fez o jantar.
d) dormiu tarde.
e) não acordou cedo.
(CESPE/TRE MA/2009) Gilberto, gerente de sistemas do TRE de determinada região, após reunir-se com
os técnicos judiciários Alberto, Bruno, Cícero, Douglas e Ernesto para uma prospecção a respeito do uso
de sistemas operacionais, concluiu que:
• Se Alberto usa o Windows, então Bruno usa o Linux;
• Se Cícero usa o Linux, então Alberto usa o Windows;
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Aula 04
(CESPE/TRE MG/2009) A eleição do presidente de uma associação esportiva é realizada em dois turnos.
No primeiro turno, cada sócio é consultado e indica um nome de sua preferência, escolhido entre os seus
pares e que satisfaça os requisitos estabelecidos. Concorrem como candidatos no segundo turno os cinco
sócios que receberem mais indicações no primeiro turno. O presidente é então escolhido, desse conjunto
de cinco candidatos, pelos membros de um colégio eleitoral formado pelos sócios Edmundo, Gilvan,
Roberto, Cláudio e Lourenço. O presidente eleito é aquele que recebe a maioria simples dos votos secretos
do colégio eleitoral. Nas últimas eleições dessa associação esportiva, no primeiro turno, foram indicados
os candidatos Antônio, Benedito, Carlos, Douglas e Eduardo. Para o segundo turno, um dos sócios analisou
a conjuntura e formulou as afirmações seguintes.
I. Se Edmundo votou em Antônio, então Gilvan não votou em Benedito.
II. Se Cláudio não votou em Douglas, então Edmundo votou em Antônio.
III. Nem Roberto votou em Carlos, nem Lourenço votou em Eduardo.
IV. Gilvan votou em Benedito ou Roberto votou em Carlos.
Com base nessas informações, assinale a opção correta.
a) Se Gilvan votou em Benedito, então Edmundo votou em Antônio.
b) Cláudio votou em Douglas e Gilvan votou em Benedito.
c) Roberto votou em Carlos ou Edmundo votou em Antônio.
d) Cláudio não votou em Douglas e Gilvan não votou em Benedito.
e) Cláudio votou em Douglas e Edmundo votou em Antônio.
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Aula 04
CESGRANRIO
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Aula 04
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2011)
Se João não vai ao jogo, então Maria fica em casa.
Se Maria fica em casa, então Rita vai visitá-la.
Se Rita vai visitar Maria, então Cloves vai ao jogo.
Sabe-se que Cloves não foi ao jogo. Logo,
a) João foi ao jogo e Maria não ficou em casa.
b) João não foi ao jogo e Maria ficou em casa.
c) João foi ao jogo e Rita foi visitar Maria.
d) João não foi ao jogo e Rita foi visitar Maria.
e) Maria ficou em casa e Rita foi visitá-la.
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) Se João Francisco joga futebol, então Raquel não pinta quadros a
óleo. Ou Raquel pinta quadros a óleo ou Silveirinha é surfista. Se Ana Paula não faz compras na Internet,
então João Francisco joga futebol. Sabe-se, entretanto, que nem Silveirinha é surfista nem Márcia Lopes é
cartomante.
Logo, é possível concluir que
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Aula 04
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) Se Rita toca teclado, Pedro acorda cedo e Luciano não consegue
estudar. Então, se Luciano conseguiu estudar, conclui-se que
a) Pedro foi dormir tarde.
b) Pedro acordou mais cedo.
c) Rita tocou teclado e Pedro acordou cedo.
d) Rita tocou teclado.
e) Rita não tocou teclado.
(CESGRANRIO/DETRAN AC/2009) Se Lauro sair cedo do trabalho, então jantará com Lúcia. Se Lúcia janta
com Lauro, então não come na manhã seguinte.
Sabendo-se que, essa manhã, Lúcia comeu, conclui-se que
a) Lúcia jantou na noite anterior.
b) Lúcia jantará esta noite.
c) Lauro jantou na noite anterior.
d) Lauro não saiu cedo do trabalho.
e) Lauro saiu cedo do trabalho.
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Aula 04
FCC
(FCC/PGE BA/2013) Sou pai de Pedro ou sou pai de Francisco. Sou pai de Ana ou não sou pai de Pedro.
Sou pai de Beatriz ou não sou pai de Francisco. Ora, não sou pai de Beatriz. Deste modo,
a) não sou pai de Ana e sou pai de Pedro.
b) não sou pai de Beatriz e não sou pai de Ana.
c) sou pai de Francisco e pai de Ana.
d) sou pai de Ana e pai de Pedro.
e) sou pai de Francisco e não sou pai de Beatriz.
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Aula 04
(FCC/TRT 6/2018) Considere que a afirmação I é falsa e que as demais são verdadeiras.
I. Se Bernardo é músico, então Andreia é cantora.
II. Cátia é baterista e Bernardo é músico.
III. Ou Danilo é violonista, ou Cátia é baterista.
A partir dessas afirmações, é correto concluir que
a) Andreia é cantora ou Danilo é violonista.
b) ou Bernardo é músico, ou Cátia é baterista.
c) se Danilo é violonista, então Andreia é cantora.
d) Cátia é baterista e Danilo é violonista.
e) se Cátia é baterista, então Danilo é violonista.
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Aula 04
(FCC/SEFAZ MA/2016)
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Aula 04
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Aula 04
FGV
(FGV/TJ SC/2018) Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o
computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.
Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.
É correto concluir que Alberto:
a) cozinhou;
b) chegou tarde;
c) não cozinhou;
d) chegou cedo;
e) ligou o computador.
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Aula 04
(FGV/Pref. Salvador/2017/Adaptada) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras sobre algumas de suas
atividades diárias:
De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda.
Almoço, ou vou à academia.
Vou ao restaurante, ou não almoço.
Visto bermuda, ou não vou à academia.
Certo dia, Carlos vestiu uma calça pela manhã.
É correto concluir que Carlos
a) almoçou e foi à academia.
b) foi ao restaurante e não foi à academia.
c) não foi à academia e não almoçou.
d) almoçou e não foi ao restaurante.
(FGV/MPE RJ/2016) Sobre as atividades fora de casa no domingo, Carlos segue fielmente as seguintes
regras:
- Ando ou corro.
- Tenho companhia ou não ando.
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Aula 04
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Aula 04
(FGV/PC MA/2012) Em frente à casa onde moram João e Maria, a prefeitura está fazendo uma obra na
rua. Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão. Certo dia, depois do
almoço, Maria ouve a televisão.
Pode-se concluir, logicamente, que
a) João saiu de casa.
b) João não saiu de casa.
c) O operário ligou a britadeira.
d) O operário não ligou a britadeira.
e) O operário ligou a britadeira e João saiu de casa.
VUNESP
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Aula 04
a) André é estudioso.
b) Carla é atriz.
c) Débora não é cantora.
d) Bruno não é atleta.
e) Enzo não é escritor.
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Aula 04
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Aula 04
(VUNESP/TJ SP/2018) Se Maria é bonita, então Carlos é rico. Se Ana é feliz, então José é um herói. Sabe-
se que Maria é bonita e Ana não é feliz. Logo, pode-se afirmar corretamente que
a) José não é um herói.
b) José é um herói.
c) José não é um herói e Carlos é rico.
d) Carlos não é rico.
e) Carlos é rico ou José é um herói.
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Aula 04
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Aula 04
GABARITO
1. ERRADO 24. LETRA A
2. LETRA B 25. LETRA D
3. LETRA E 26. LETRA B
4. LETRA B 27. LETRA A
5. CERTO 28. LETRA A
6. CERTO 29. LETRA E
7. LETRA D 30. LETRA E
8. LETRA A 31. LETRA B
9. LETRA B 32. LETRA D
10. LETRA A 33. LETRA A
11. LETRA C 34. LETRA D
12. LETRA E 35. LETRA B
13. LETRA A 36. LETRA D
14. LETRA D 37. LETRA C
15. LETRA C 38. LETRA E
16. LETRA D 39. LETRA B
17. LETRA D 40. LETRA A
18. LETRA C 41. LETRA C
19. LETRA C 42. LETRA D
20. LETRA E 43. LETRA E
21. LETRA B 44. LETRA D
22. LETRA C 45. LETRA C
23. LETRA B 46. LETRA D
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Aula 04
LISTA DE QUESTÕES
CESPE
(CESPE/SERPRO/2013) Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros,
ele está sujeito a passar por desonesto.
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Aula 04
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016) Julgue o item a seguir, a respeito das maneiras de pensar com argumentos
racionais.
Considere o seguinte silogismo:
Em cada mão, os seres humanos têm quatro dedos.
Em cada pé, os seres humanos têm três dedos.
Logo, os seres humanos têm mais dedos nas mãos que nos pés.
No silogismo apresentado, a conclusão é uma consequência das premissas.
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Aula 04
(CESPE/PC DF/2013)
P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta.
P2: A impunidade é alta ou a justiça é eficaz.
P3: Se a justiça é eficaz, então não há criminosos livres.
P4: Há criminosos livres.
C: Portanto a criminalidade é alta.
Considerando o argumento apresentado acima, em que P1, P2, P3 e P4 são as premissas e C, a conclusão,
julgue o item subsequente.
O argumento apresentado é um argumento válido.
CESGRANRIO
(CESGRANRIO/PETROBRAS/2010) Toda afirmação de que várias proposições p (p 1,p2,...,pn) têm por
consequência uma outra proposição q constitui um argumento. Um argumento é válido quando
a) para todas as linhas da tabela verdade em que as premissas forem verdadeiras a conclusão também for
verdadeira.
b) para todas as premissas falsas existir uma negação que gere uma conclusão verdadeira.
c) para todas as conclusões falsas da tabela as premissas forem consideradas como verdadeiras.
d) existirem apenas conclusões falsas, se e somente se as premissas forem verdadeiras.
e) existirem apenas conclusões verdadeiras, independente do valor atribuído às premissas.
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Aula 04
De acordo com o raciocínio lógico clássico, a partir das três premissas acima, conclui-se que o código
a) comentado é de fácil manutenção.
b) não comentado não é de fácil manutenção.
c) identado é de fácil manutenção.
d) não identado é ilegível.
e) ilegível não é de fácil manutenção.
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Aula 04
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Aula 04
FCC
(FCC/TST/2017) Foi realizada uma pesquisa junto aos clientes de um determinado shopping center. As
afirmações abaixo foram recolhidas a partir da fala de alguns desses clientes:
I. Quando os preços são altos, as lojas têm boa reputação.
II. Sempre que os produtos são de boa qualidade, os preços são altos.
III. Há lojas com produtos de boa qualidade, mas com atendimento ruim.
IV. Sempre que as lojas são bem decoradas, elas têm bom atendimento.
V. As lojas com boa reputação são sempre bem decoradas.
A afirmação que está em contradição com o conjunto das demais é a
a) I.
b) V.
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Aula 04
c) III.
d) IV.
e) II.
(FCC/ISS Manaus/2019) João não viaja no feriado, caso Joana esteja na capital ou o time de João não
jogue. Se João viajou no feriado, então
a) Joana não estava na capital e o time de João jogou.
b) Joana estava na capital ou o time de João não jogou.
c) Joana não estava na capital e o time de João não jogou.
d) Joana estava na capital e o time de João não jogou.
e) Joana não estava na capital ou o time de João jogou.
(FCC/TCE-RS/2018) No ano passado, Marcelo prometeu que se o seu time ganhasse todos os jogos e
seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato, então ele ficaria todo o ano seguinte sem tomar
cerveja. Sabendo que Marcelo cumpre todas as suas promessas e que, neste ano, ele tem tomado cerveja
todo final de semana, é correto concluir que, no ano passado, necessariamente,
a) o time de Marcelo perdeu ou empatou pelo menos um jogo.
b) pelo menos um jogador marcou mais gols do que Canelinha no campeonato.
c) o time de Marcelo perdeu todos os jogos e Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
d) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não marcou gols no campeonato.
e) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
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Aula 04
(FCC/CM Fortaleza/2019) Sempre que, em um dia, há aula de Matemática e de Física, mas não há aula
de Português, Anita leva sua calculadora de casa para a escola. Se hoje Anita não levou sua calculadora de
casa para a escola, então, certamente, hoje
a) não houve aula de Matemática, nem de Física, mas houve de Português.
b) não houve aula de Matemática, ou não houve aula de Física, ou houve aula de Português.
c) não houve aula de Matemática, nem de Física, nem de Português.
d) houve aula de Matemática e de Física, mas não houve aula de Português.
e) não houve aula de Matemática, ou não houve aula de Física, ou não houve aula de Português.
FGV
(FGV/SEFAZ MS/2006) Se chove, fico em casa. Se fico em casa, vejo televisão. Se vejo televisão,
aborreço-me com as notícias. Podemos afirmar que:
a) se vejo televisão, fico em casa.
b) fico em casa somente se chove.
c) é necessário ficar em casa para ver televisão.
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Aula 04
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Aula 04
VUNESP
(VUNESP/PC BA/2018) De um argumento válido com duas premissas, conclui-se corretamente que
Alexandre não é casado com Carla. Uma das premissas desse argumento afirma como verdadeiro que
Alexandre é casado com Carla se, e somente se, Maria é irmã de Carla. Sendo assim, uma segunda premissa
verdadeira para esse argumento é
a) Carla não é irmã de Maria.
b) Alexandre é casado com Carla.
c) Maria é irmã de Carla.
d) Alexandre é irmão de Maria.
e) Maria não é irmã de Alexandre.
(VUNESP/PC SP/2014) O silogismo é a forma lógica proposta pelo filósofo grego Aristóteles (384 a 322
a.C.) como instrumento para a produção de conhecimento consistente. O silogismo é tradicionalmente
constituído por
a) duas premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas.
b) uma premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa.
c) uma premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas.
d) três premissas, um termo maior e um menor que as conecta logicamente.
e) uma premissa, um termo médio e uma conclusão que decorre da premissa.
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Aula 04
Das alternativas a seguir, a única que contém uma afirmação que pode ser tomada como conclusão para
se ter, juntamente com as três premissas apresentadas, um argumento válido é:
a) Carlos e Vânia não são auditores fiscais e Roberto é juiz.
b) Carlos e Vânia são auditores fiscais e Roberto é juiz.
c) Carlos não é auditor fiscal, Vânia é auditora fiscal, e Roberto não é juiz.
d) Carlos e Vânia não são auditores fiscais e Roberto não é juiz.
e) Carlos é auditor fiscal, Vânia não é auditora fiscal e Roberto não é juiz.
(VUNESP/TJ SP/2017) Se Débora é mãe de Hugo, então Marcelo é baixo. Se Carlos não é filho de Débora,
então Neusa não é avó dele. Sabendo-se que Marcelo é alto ou que Neusa é avó de Carlos, conclui-se
corretamente que
a) Débora não é mãe de Hugo, e Carlos é filho de Débora.
b) Hugo e Carlos não são irmãos.
c) Hugo e Carlos são irmãos.
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Aula 04
(VUNESP/CM Indaiatuba/2018) Se Joana é dentista e Mauro é médico, então Cristina não é funcionária
pública. Se Mirian é casada, então João é solteiro. Sabe-se que Joana é dentista e Mauro é médico, ou que
Mirian é casada. Logo:
a) Cristina não é funcionária pública.
b) João é solteiro.
c) Cristina não é funcionária pública e João é solteiro.
d) João é solteiro ou Cristina não é funcionária pública.
e) Cristina é funcionária pública e João não é solteiro.
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Aula 04
GABARITO
1. ERRADO 22. LETRA E
2. ERRADO 23. LETRA B
3. ERRADO 24. LETRA E
4. ERRADO 25. LETRA D
5. ERRADO 26. LETRA B
6. ERRADO 27. LETRA E
7. ERRADO 28. LETRA A
8. ERRADO 29. LETRA B
9. CERTO 30. LETRA A
10. CERTO 31. LETRA D
11. LETRA A 32. LETRA A
12. LETRA A 33. LETRA E
13. LETRA C 34. LETRA A
14. LETRA D 35. LETRA A
15. LETRA A 36. LETRA C
16. LETRA B 37. LETRA C
17. LETRA E 38. LETRA C
18. LETRA A 39. LETRA A
19. LETRA C 40. LETRA B
20. LETRA C 41. LETRA E
21. LETRA A 42. LETRA D
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