Estado Moderno, Absolutismo E Mercantilismo
Estado Moderno, Absolutismo E Mercantilismo
Estado Moderno, Absolutismo E Mercantilismo
ATIVIDADES – HISTÓRIA
O Absolutismo
O Absolutismo é uma teoria política que defende que um monarca
ou príncipe deve deter um poder absoluto, independente de outros
poderes como o judiciário, o legislativo, o religioso ou eleitoral.
Dentre os teóricos que mais contribuíram para o absolutismo
se incluem autores como Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel,
Jean Bodin e Bossuet. Alguns associaram essa teoria política a
doutrina religiosa do direito divino, que defende que a autoridade do
governante emana diretamente de Deus, e por isso, não pode ser
destituída a não ser pela vontade divina.
O Antigo Regime
É a denominação de um novo sistema formado a partir das tensões
oriundas da desintegração do feudalismo e que deu condições para
a formação do sistema capitalista de produção. Este sistema era
composto pelos seguintes elementos: Estado absolutista; sociedade
estamental; mercantilismo; expansão ultramarina e comercial.
O Direito divino dos reis
O poder absoluto era legitimado através de algumas teorias. Essas
foram fundamentais para que o regime se consolidasse. Uma das
principais teorias que contribuíram para a formação do absolutismo
foi a do Direito Divino dos Reis. Le Bret, Bodin e Bossuet são
teóricos franceses que afirmaram que os reis possuíam uma origem
divina e por isso tinham legitimidade para governar. Essa é
a principal base de sustentação teórica do regime absolutista, uma
vez que, tornava sagrada a figura do rei.
O mercantilismo
O mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas postas em
prática pelos estados modernos. Tem como característica
fundamental a intervenção do Estado na economia para o fomento
da riqueza nacional. Pressupõe que a riqueza não se reproduz, que
é limitada na natureza, e por isso os estados europeus tiveram
longas e numerosas guerras em busca dessa riqueza.
Essas medidas tinham como objetivo fortalecer o poder econômico
dos novos Estados. Podemos citar como principais características
do sistema econômico mercantilista:
Metalismo ou bulionismo - teoria segundo a qual a riqueza
de um país era medida pela quantidade de ouro e prata que havia
em seu território ou em seu poder. Com base nessa teoria, os
países europeus restringiam a saída de ouro e prata dos
seus territórios, tentando trazer o máximo desses metais para
dentro se suas fronteiras;
Balança comercial favorável - trata-se do esforço
para exportar mais do que importar produtos, permitindo que a
entrada de moedas fosse maior do que a saída, e assim tentar
manter o saldo positivo na balança comercial;
Colonialismo - política de dominar e exercer o controle sobre
um território ocupado, contrariando a vontade de seus habitantes
nativos, passando esse domínio a ser governado
pelos representantes do país ao qual esse território passava a
pertencer. O objetivo do país colonizador era a exploração de
matérias-primas de alto valor comercial, como ouro e prata e a
venda de produtos manufaturados para essas regiões;
Industrialismo - fomento da produção de
manufaturas, principalmente para exportação, objetivando manter a
balança comercial favorável (essa foi uma característica mais tardia
do mercantilismo, dos séculos XVII e XVIII). As unidades fabris
desse período (manufaturas) ainda são pouco desenvolvidas e se
diferenciam daquelas da futura Revolução Industrial;
Contraste com o liberalismo - teoria econômica que surgiu
no final do século XVIII e se consolidou no século XIX. O liberalismo
nasceu da crítica das práticas mercantilistas e defendia a não
intervenção do Estado na economia, já que, segundo essa teoria,
as leis naturais do mercado regulariam automaticamente a mesma.
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO