1 Identificação de Carbonilas
1 Identificação de Carbonilas
1 Identificação de Carbonilas
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
IDENTIFICAÇÃO DE CARBONILAS
MARINGÁ
2023
Sumário
1.Introdução
1.1. Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos
2. Objetivos
3. Procedimento Experimental
4. Resultados e Discussão
5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
1. O grupo Carbonila
Na ligação dupla carbono-oxigênio do grupo carbonila, o átomo de carbono apresenta
hibridação sp2 e estabelece três ligações σ. O quarto elétron de valência do carbono
permanece no orbital p e forma uma ligação π com o oxigênio por meio da sobreposição com
o orbital p do oxigênio. O átomo de oxigênio possui dois pares de elétrons não ligantes
localizados nos dois orbitais restantes.
Do ponto de vista eletrônico, os aldeídos são mais reativos do que as cetonas, pois o
átomo de carbono da carbonila do aldeído possui uma carga parcial positiva maior em
comparação com o átomo de carbono da cetona. Isso ocorre devido à menor quantidade de
grupos alquil ligados ao carbono da carbonila dos aldeídos, resultando em uma menor
capacidade de doação de elétrons e, consequentemente, em uma maior polaridade na ligação
carbono-oxigênio. Essa maior positividade do carbono em aldeídos os torna mais suscetíveis
a reações nucleofílicas em relação às cetonas.
2.TESTE DE TOLLENS
Os testes de Tollens, utilizado para identificação de aldeídos, utilizam essa reação de
oxidação com Ag (+) e Cu (2+) são os agentes oxidantes, como segue a reação [1] abaixo.
É importante destacar que tanto aldoses quanto cetoses são oxidadas a ácidos
adônicos pelo reagente de Tollens, o que significa que esse reagente não pode ser usado para
distinguir entre aldoses e cetoses. No entanto, o reagente oxida apenas os aldeídos e não as
cetonas [2].
4.TESTE DE IODOFÓRMIO
O teste de iodofórmio (CHI3) é um dos testes de halofórmio, juntamente com o
clorofórmio (CHCl3) e o bromofórmio (CHBr3). É usado para identificar metil cetonas,
apresentando uma coloração amarela brilhante e um odor característico. Essas características
tornam o iodofórmio facilmente identificável [1].
De acordo com a reação descrita, em um ambiente com excesso de base e halogênio,
uma metilcetona é convertida em uma cetona tri-halossubstituída, e o íon hidróxido ataca o
carbono carbonílico da cetona tri-halossubstituída. Considerando que o íon tri-halometílico é
uma base mais fraca do que o íon hidróxido, o íon tri-halometílico é eliminado mais
facilmente do intermediário tetraédrico, resultando na formação de um ácido carboxílico
como produto final [2].
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos com a realização da prática experimental estão
dispostos na Tabela 1, 2 e 3, onde constam informações dos respectivos testes
realizados, com positivo para um resultado satisfatório e negativo quando não
houve a observação ideal na solução.
- - - ✔ - ✔
(Houve a (Houve a
formação formação
do espelho do espelho
de prata) de prata)
Fonte: Os autores.
✔ - ✔ ✔ - ✔
(Cor (Cor (Cor (Cor
alaranjada amarelo amarela amarela
intensa com grande com com
com quantidade precipitado precipitado
precipitado de ) )
) precipitado
)
Fonte: Os autores
✔ ✔ ✔ - - ✔
(Cor (Cor (Cor (Cor
turva e alaranjada branca e branca e
precipitad escura bastante bastante
o com precipitad precipitad
alaranjado precipitad o) o)
escuro) o)
Fonte: Os autores
Figura 03: Reação do Iodofórmio
E, por fim, o tubo 5, que não apontou resultado para nenhum dos testes
aplicados, foi identificado como álcool n-propílico.
1 Acetofenona
2 Álcool sec-butílico
3 Acetona
4 Benzaldeído
5 Álcool n-propílico
6 Acetaldeído
CONCLUSÃO
Os testes realizados para a identificação de carbonilas apresentaram
resultados satisfatórios, alguns apresentando maior facilidade de visualização do
que outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] MENEZES, J.; COSTAS, S. Química Orgânica II. 2ed; edUECE; 154 p.;
2015. Fortaleza
[2] BRUICE, P. Química orgânica. 4ed; vol. 2. São Paulo : Pearson Prentice Hall,
2006.