Gerenciamento de Processos - Ciclo de Vida, Atividades E Áreas Do Conhecimento em BPM
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Ele não é prescritivo porque não é uma metodologia, mas sim um guia que traz boas prá-
ticas, áreas de conhecimento etc.
Quem nos fala da visão de cliente interno não é o CBOK, é um autor da gestão da quali-
dade chamado Kaoru Ishikawa, logo, para o CBOK todo o cliente é externo; se está dentro,
então ele é um ator de processo.
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O primeiro recomendado é uma abordagem própria. É o que está ilustrado na imagem acima.
Na primeira fase desse ciclo de vida deve-se fazer um planejamento do seu gerencia-
mento. Esse planejamento deve contar com o levantamento dos processos que se tem; a
busca de informações desses processos; o conhecimento das pessoas envolvidas; qual é a
entrada; quais são as atividades intermediárias; quais são as saídas etc.
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Aqui se planeja a sua estrutura e se verifica a sua estrutura vigente para estabelecer
objetivos com base nessa estrutura vigente, porque ela que dará informações sobre se há
gargalo, se há um longo tempo de espera, se o ciclo de processamento daquele processo
está longo ou não, se ele agrega valor ou não, se os custos são muitos altos, se tem muito
handoff, se dá para simplificar, e para saber sobre tudo isso, deve ser feito um planejamento.
Não há como se planejar sem saber a situação atual. Devido a isso é necessário fazer um
mapeamento dos processos como eles são e, a partir dessa análise, começa-se a planejar
tudo o que se quer para esse processo.
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Do planejamento, segue para a análise, que é a segunda fase. Na primeira se mapeia a
estrutura, que é a base para se iniciar e definir objetivos. Depois se procede com a análise.
Na análise há uma série de técnicas, abordagens, ferramentas que são usadas para con-
seguir obter informações mais densas sobre os processos que são analisados. São exem-
plos de ferramentas: Diagrama de Pareto, gráfico de inspeção, cartas de controle, gráfico de
Ishikawa etc., muitas coisas podem ser utilizadas para poder analisar profundamente a estru-
tura vigente. A partir dessas informações geradas que se começa a promover a terceira fase.
A terceira fase é o desenho dos processos. O desenho é o que se chama de TO-BE, que
é o estado futuro do processo, é o que se deseja que ele seja. Com sabe nesse modelo,
parte-se para a quarta fase para começar a implementar as transformações que o processo
requer com base no modelo TO-BE. Tudo isso pode-se entender como a modelagem dos
processos.
A partir disso começa-se a aplicar a transformação dos processos. Logo a implementa-
ção nada mais é do que a transformação.
Depois que se transforma o processo no que ele deve ser, é necessário monitorar e
controlar esses processos, usar indicadores de processos. É necessário medir os principais
parâmetros do processo, como: número de handoffs, tempo de ciclo, qualidade do processo,
a capacidade, que é o grau de aceitação, logo, aqui se verifica se a nova estrutura está ade-
quada ao que se esperava nos parâmetros do planejamento e do desenho.
O monitoramento e o controle permitirão o refinamento desses processos. O refinamento
apontará novas oportunidades de melhoria, porque assim volta a se reiniciar este ciclo que
nunca para.
Portanto, no refinamento se aplicará as alterações que forem necessárias até o processo
ficar do jeito que se quer. Uma vez refinado, vem a última etapa (que o CBOK não trata,
mas é cobrado em concurso) em que se faz a normatização dos processos. A normatização
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tem a ver com criar normas, padrões de execução. Se o processo foi avaliado e refinado e o
resultado foi bom, então o padroniza para que todos operem com uma base comum, ou seja,
do projeto de melhoria do processo se cria um padrão para que, depois, as outras pessoas
executem.
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Para melhorar um processo se usa um projeto. Do processo se cria algo novo, e tudo que
cria algo novo é um projeto. Logo, tem-se um projeto de reestruturação, um projeto de melho-
ria do processo, só que, quando o processo estiver pronto, ele vai ter um caráter cíclico, mas
enquanto se melhora aquele processo, se tem um projeto. Quando terminar esse projeto
é entregue um processo novo. Esse processo novo integra a estrutura da organização e
começa a ser repetido indefinidamente de uma forma padronizada, normatizada.
O PDCA possui a fase de Plan, Do, Check e Act, necessariamente nesta ordem.
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Atividades em BPM
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• Mapeamento;
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• Análise;
• Desenho;
Obs.: quando a questão abordar sobre a modelagem, nada mais é do que a criação de
representações esquemáticas do processo.
• Transformação;
Depois se faz a transformação dos processos para aplicar o desenho. Nesta etapa se
implementa a transformação, segundo o CBOK, por meio de: melhoria; reengenharia; rede-
senho; e por mudança de paradigma.
• Monitoramento e controle;
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dores para ver tendências dos processos, e isso irá permitir identificar novas oportunidades
de melhoria para ciclos posteriores de BPM.
• Refinamento;
• Normatização.
Por fim, é necessário fazer para o processo o que é chamado de normatização. Uma vez
que se tem uma estrutura adequada, se cria regras, normas, manuais, padronização para o
sucesso.
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DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/APEX/2021) Acerca de BPM (business process management), julgue os itens
seguintes.
I – Os sistemas de BPM exigem tão somente um conhecimento básico do negócio para
a implantação da automação e para o gerenciamento de processos.
II – O modelo de gestão de processos BPM auxilia as organizações a enfrentarem mu-
danças no ambiente, de forma mais rápida, inteligente e eficaz.
III – O BPM tem enfoque nas ações passadas e presentes, o que permite que se atue
de forma proativa e se aproveitem as oportunidades de mercado.
IV – O BPM utiliza o modelo horizontal de gestão como forma de integrar fornecedores,
cliente, gerências e funcionários, o que otimiza o processo de negócio.
Estão certos apenas os itens
a. I e III
b. II e III
c. I e IV
d. II e IV
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COMENTÁRIO
I – Para aplicar o BPMS é necessário ter um conhecimento profundo da organização, que
é a perspectiva organizacional, e a perspectiva física do processo para conseguir implantar
um bom sistema.
II – Esse modelo de gerenciamento que se colocam essas etapas, facilita as respostas
às necessidades de mudança porque ele nos permite conhecer a estrutura vigente para
promover a análise e propor profundas melhorias na estrutura dos processos de uma
organização.
III – Em verdade, tem-se uma abordagem “AS-IS” que enfatiza como está o presente e
que dará o modelo futuro que se pretende implantar, que é o “TO-BE”, ou seja, não se
trata de passado e presente, mas de presente e futuro que, aí sim, permite uma aborda-
gem proativa.
IV – Essa é a noção de cadeia de valor de ponta a ponta.
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Tecnologias de BPM (capítulo 10): discute tecnologias para apoiar a modelagem, aná-
lise, desenho, execução e monitoramento de processos de negócio. Tais tecnologias incluem
o conjunto de aplicações, pacotes, ferramentas de desenvolvimento, infraestrutura tecnoló-
gica e armazenamento de dados e informações. Adicionalmente, discute suítes de gerencia-
mento de processos de negócio (BPMS – Business Process Management Suite), repositórios
de processos, padrões, abordagens e tendências tecnológicas.
GABARITO
1. d
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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