001 Introdução Aos CLP Oficial
001 Introdução Aos CLP Oficial
001 Introdução Aos CLP Oficial
Controladores Lógicos
Programáveis
CLP
Evandro de Oliveira
INTRODUÇÃO
V ocê sabia que é impossível falar de
Automação Industrial se não iniciarmos a
conversa com essas três letras CLP?
Evandro de Oliveira
Definições Básicas
Para iniciarmos o assunto, é necessário
primeiramente relacionar alguns termos e
assuntos de extrema importância para a
compreensão e o propósito deste material.
Evandro de Oliveira
Definições Básicas
uma linguagem de programação.
Evandro de Oliveira
Definições Básicas
Unidades organizacionais de programas:
Programas
Blocos de funções (ou blocos funcionais)
Funções específicas
TEMPO DE RESPOSTA DO CLP
É o tempo decorrido entre a leitura das
entradas, execução do programa e
atualização das saídas; cada uma dessas
atividades leva um tempo para ser executada.
Evandro de Oliveira
Mas o que é um
CLP?
Evandro de Oliveira
A História do CLP
Evandro de Oliveira
Qual a Aplicação de um
CLP?
Um CLP controla máquinas e equipamentos
em processos industriais tais como, fábricas de
papel e celulose, fábrica de bebidas e
alimentos, refinarias de petróleo, sistemas de
distribuição de água, indústrias metalúrgicas e
metal-mecânicas, inclusive residências, entre
outros.
O CLP recebe instruções de um programa que
foi implementado por um projetista e armazena
em sua memória para controlar o processo.
Portanto o CLP possui uma CPU para
processamento, um bloco de memória para
armazenar o programa, código, dados, além de
módulos de entrada e saída para “conversar”
com a máquina ou equipamento.
Evandro de Oliveira
Programa é
CLP
carregado na
Executa o
Memória do CLP.
programa e
controla a
máquina.
COMUNICAÇÃO
ENTRE CLP E O
PROCESSO
Evandro de Oliveira
CARACTERÍSTICAS
DE HARDWARE
Evandro de Oliveira
CARACTERÍSTICAS
DE SOFTWARE
Evandro de Oliveira
CLP – Estrutura
Evandro de Oliveira
Como o CLP “conversa” com o
equipamento/processo?
O CLP possui módulos para se
comunicarem com o meio externo.
Existem módulos de entradas e saídas
digitais, analógicos, módulos inteligentes e
protocolos de comunicação.
As entradas dos CLP’s recebem
informações sobre o processo, provenientes
de chaves, sensores indutivos e capacitivos,
termostatos, pressostatos, entre outros que
leem estados e variáveis de um sistema e
enviam ao CLP.
As entradas podem enviar informações
como por exemplo, temperatura, movimento,
nível, pressão, presença de peça, etc.
Evandro de Oliveira
As saídas também possuem várias opções
de comunicação com equipamentos,
atuadores e sinalizações. Alguns exemplos
são o acionamento de inversores, soft-starters,
atuadores, posicionadores de válvulas,
sinaleiros, partida de motores, contatoras,
solenoides para sistemas eletropneumáticos,
entre outros.
Evandro de Oliveira
Módulos de um CLP
Evandro de Oliveira
Entradas digitais ou
Discretas
Evandro de Oliveira
Entrada digital tipo N e tipo P
Evandro de Oliveira
Esquema de Ligação elétrica em
um CLP
PNP
O elemento de entrada envia sinal
Positivo ao CLP.
Evandro de Oliveira
Esquema de Ligação elétrica em
um CLP
NPN
O elemento de entrada envia sinal
Negativo ao CLP.
Evandro de Oliveira
Esquema de Ligação elétrica em
um CLP
Tipos de saídas digitais – fonte CC
SAÍDA SINK
Evandro de Oliveira
Esquema de Ligação elétrica em
um CLP
Tipos de saídas digitais – fonte CC
SAÍDA SOURCE
Evandro de Oliveira
Tipos de Saídas Digitais
Evandro de Oliveira
Tipos de Saídas Digitais
Evandro de Oliveira
Entradas e Saídas Analógicas
Evandro de Oliveira
Entradas e Saídas Analógicas
Evandro de Oliveira
Entradas e Saídas Analógicas
Evandro de Oliveira
Entradas e Saídas Analógicas
Evandro de Oliveira
Entradas e Saídas Analógicas
Evandro de Oliveira
Módulos especiais
Além dos tradicionais sinais discretos e dos
analógicos, existem ainda sinais que necessitam de
circuitos dedicados para aquela aplicação, como por
exemplo: termopares, Pt-100, comunicação serial,
contagem rápida, etc.
Neste caso, existe uma infinidade de módulos para
funções especiais presentes no mercado.
Evandro de Oliveira
Módulo de Termopar
Como as saídas dos termopares são em
mV, é necessário condicionar o sinal
proveniente desse transdutor, para isso existe
os módulos para termopares.
Módulo PT100
Este módulo possui uma função específica
para aquisição de dados de um RTD
(Resistance Temperature Detector).
Evandro de Oliveira
Como funciona um CLP?
O CLP é baseado em instruções que são
programadas para atender à aplicações que
possuem uma rotina. Os sinais dos sensores
e transdutores que estão acoplados a um
equipamento ou processo são ligados às
entradas do CLP e as saídas estão ligadas a
comandos elétricos e pneumáticos que
acionam máquinas, atuadores, válvulas etc.
Em cada ciclo de varredura que o programa
do CLP executa, há quatro etapas principais:
Verificação das entradas, transferência
para a memória, comparação com o
programa do usuário e atualização das
saídas.
Evandro de Oliveira
Como funciona um CLP?
Evandro de Oliveira
Como funciona um CLP?
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
INÍCIO
VERIFICAÇÃO DAS
ENTRADAS
TRANSFERÊNCIA
PARA A MEMÓRIA
COMPARAÇÃO COM
O PROGRAMA DO
USUÁRIO
ATUALIZAÇÃO DAS
SAÍDAS
Como é a programação
de um CLP?
Evandro de Oliveira
Como é a programação de um
CLP?
Evandro de Oliveira
Linguagens de programação de
CLP
LINGUAGEM LINGUAGEM
TEXTUAL GRÁFICA
LISTA DE TEXTO
INSTRUÇÃO ESTRUTURADO
Evandro de Oliveira
Linguagem de Programação
Diagrama Ladder (LD)
A linguagem Ladder é a linguagem de
programação de CLP mais comum e a mais
difundida, é também conhecida como lógica de
diagrama de contatos, pois se assemelha à
tradicional notação de diagramas elétricos e de
painéis de controle a relés e essa linguagem que
daremos ênfase neste e-book.
Essa foi a primeira linguagem desenvolvida
para CLP, é uma linguagem gráfica baseadas em
símbolos elétricos (contatos e bobinas) e também
faz a representação de redes de conexões de
relés, temporizadores, contadores, comutadores,
linhas de comunicação, operações de
comparação, cálculos de valores para variáveis,
operações de conversão, etc.
Evandro de Oliveira
Linguagem de Programação
Diagrama Ladder (LD)
REGRAS BÁSICAS
O Ladder é baseado em duas barras verticais de
energia virtual situadas à esquerda e à direita do
ambiente de programação;
Evandro de Oliveira
Linguagem de Programação
Diagrama Ladder (LD)
REGRAS BÁSICAS
Evandro de Oliveira
Linguagem de Programação
Diagrama Ladder (LD)
REGRAS BÁSICAS
Evandro de Oliveira
Linguagem de Programação
Diagrama Ladder (LD)
Sequência de Leitura das entradas e saídas
Evandro de Oliveira
Como saber se devemos usar
contatos abertos ou fechados na
programação em Ladder?
Na programação em Ladder os contatos
abertos (NA) e fechados (NF) funcionam como os
contatos no diagrama elétrico. A diferença é que
o símbolo no diagrama elétrico representa
exatamente o contato como ele é fisicamente. Já
na programação em Ladder, o contato que
usamos (NA ou NF) não representa
necessariamente o estado da entrada física, ou
seja, podemos ligar na entrada do CLP um botão
NA e representar no Ladder contatos “NA” e “NF”
dessa entrada, quantas vezes forem necessárias.
O uso de contato “NA” ou “NF” em Ladder,
depende do sinal de entrada e do que
queremos que faça quando a entrada for
acionada.
Evandro de Oliveira
Vamos analisar
no detalhe ?
1 – Se NÃO tem sinal na entrada do CLP (nível
lógico 0), todos os contatos que “desenhar”
funcionarão em seus estados normais, ou seja,
contato “NA” (No Ladder) não dará condição
pois ficará aberto, e contatos “NF” dará
condição por ficar fechado.
Contato “NA” não Contato “NF” atuado,
atuado, portanto sem sinal portanto sem sinal na
na entrada do CLP entrada do CLP
24 Vcc 24 Vcc
Evandro de Oliveira
Vamos analisar
no detalhe ?
2 – Se TEM sinal na entrada, todos os contatos
que “desenhar” (No Ladder) funcionarão
invertidos (atuados). “NA” irá fechar e “NF”
abrirá, ou seja, não dará condição.
Evandro de Oliveira
Se montarmos um diagrama elétrico de
comando simples com um botão “NA”, como
funciona?
24 Vcc
Se pressionarmos o botão
pulsador “B1” ligamos a
contatora “K1” e se soltarmos
ele desliga, certo?
0V
0V
Evandro de Oliveira
Para que o circuito
funcione exatamente
como no diagrama
elétrico anterior, o
programa Ladder deverá
ser da seguinte forma:
Se o botão “B1” não for acionado não teremos
sinal na entrada I0, portanto o contato aberto
acima ficará em sua situação normal, ou seja,
não dará condição para ligar a saída “K1”.
Ao pressionarmos o botão
“B1”, colocaremos nível alto na
entrada do CLP e todos os
contatos representados no
Ladder ficarão invertidos com
relação à sua situação normal,
ou seja, o contato “NA”
representado no Ladder
FECHARÁ, ativando a saída
Q0 que por sua vez ligará a
contatora“K1”.
Evandro de Oliveira
Exemplo
Para este exemplo analisamos o diagrama
elétrico a seguir, onde existem dois botões
pulsadores (B1 e B2) e uma contatora (K1),
onde o objetivo do diagrama é ligar “K1” com
um botão B1 e quando soltarmos esse botão
“K1” deverá permanecer ligada, e quando
pressionarmos o botão B2, desligamos “K1”.
Evandro de Oliveira
Convertendo o diagrama
elétrico anterior em Ladder
Iremos seguir alguns passos para programarmos
o Ladder:
0V
Evandro de Oliveira
2 – Se nenhum botão for pressionado, qual
deles já envia sinal na entrada do CLP?
O botão “B2”, pois ele é “NF” e já envia sinal
para a entrada I1 sem ser pressionado.
O botão “B1” só vai enviar sinal se
pressionarmos, correto?
Evandro de Oliveira
4 – Precisamos definir as condições que ligam e
as que desligam o nosso “K1” e no item anterior
ficou claro, “B1” liga e “B2” desliga.
5 – A lógica em Ladder é feita de forma
horizontal da esquerda para a direita e para
facilitar o entendimento. Começamos então com
o contato de “B1”. O contato deverá ser
representado aberto ou fechado?
Precisamos de um contato que não dê condição
pra ligar “K1” se não for pressionado.
Como não tem sinal na entrada do CLP por esse
botão, o que nós representarmos no Ladder
estará em sua situação normal, portanto
devemos representar com um contato “NA”, ou
seja, assim que tivermos sinal na entrada esse
contato dará condição e ligará a saída “K1”.
Evandro de Oliveira
6 – O contato “B2” tem que dar condição para
ligar “K1” sem ser pressionado e tira a condição
para desligar “K1” após seu acionamento.
Evandro de Oliveira
9 – Representemos agora no final da linha à
direita, a saída “K1”.
Evandro de Oliveira
Recapitulando – Passo a Passo
Recapitulando – Passo a Passo
É HORA DE PRATICAR
Evandro de Oliveira
Exercícios para nivelamento
a) ( ) NEMA, 1968.
b) ( ) NEMA, 1975.
c) ( ) NEMA, 1978.
d) ( ) ABNT, 1975.
e) ( ) ABNT, 1978.
Evandro de Oliveira
Exercícios para nivelamento
Relacione os tipos de entradas e saídas com seu
respectivo tipo de ligação física demonstrada nas
figuras:
( ) ( )
( ) ( )
( )
Exercícios para nivelamento
Associe adequadamente:
A – Saída à relé
B – Botão impulsão
C – Saída à transistor
D – CLP modular
E – Sensor óptico NPN
F – CLP compacto
G – PT100
H – Saída à triac
Evandro de Oliveira
Exercícios para nivelamento
Relacione os sensores e atuadores com seus
respectivos módulos de entradas e saídas:
( ) Régua potenciométrica.
( ) Botão de emergência.
( ) Encoder.
( ) Buzzer.
( ) Válvula proporcional de pressão.
( ) Sensor magnético.
( ) Potenciômetro.
( ) Termostato.
( ) Lâmpada.
( ) Válvula proporcional de vazão.
( ) PT-100.
( ) Sensor indutivo.
( ) Eletroválvula 3/2 vias.
( ) Sensor capacitivo.
Evandro de Oliveira
Exercícios para nivelamento
Evandro de Oliveira
Fazer ligações aqui
Exercícios para nivelamento
Evandro de Oliveira
Ligação Física Ladder
Ladder
Ligação Física Ladder
Evandro de Oliveira
Exercício
Para a seguinte situação temos:
Bt_Start – NA
Bt_Stop – NF
S1 – NA
S2 - NA
K1 – Liga Motor M1
K2 – Liga Motor M2
Ligações
Físicas
Programação em Ladder
Evandro de Oliveira
Você que se interessa
pela programação de
CLP, existem 3 versões
a seguir que irão te
ajudar a expandir e
muito seus
conhecimentos, te
tornando praticamente
um especialista em
linguagem Ladder.
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71 Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis
Evandro de Oliveira
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dos anos, utilizando as
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existentes e poder auxiliar e
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diversas pessoas através
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Para que o conhecimento tenha
valor, é necessário que ele seja
compartilhado!
Evandro de Oliveira