Ventilação Mecânica
Ventilação Mecânica
Ventilação Mecânica
CONCEITOS
Aqui nesse material serão comentados apenas os aspectos que
estão relacionados à ventilação por pressão positiva, pois na prática
ela possui maior aplicação clínica. Na ventilação mecânica controla-
mos a concentração de O2 (FIO2), que é necessária para se conse-
guir uma taxa arterial de oxigênio (pressão parcial de oxigênio no
sangue arterial - PaO2) adequada. Além disso, também controlamos
a velocidade com que o ar será administrado (que é denominado
fluxo inspiratório), e, por último, definimos a forma da onda de
fluxo.
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DICA
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência respiratória é definida como a quantidade de ciclos
ventilatórios que são realizados em um minuto. Ela é estabelecida de
acordo com a demanda real do paciente, a necessidade esperada de
oxigenação e ventilação, além do impacto resultante na relação l:E
(divisão do tempo inspiratório pelo tempo expiratório).
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PEEP
Ao final da expiração fisiológica, o ar não é todo expulso dos pul-
mões. Parte dele não é expirada: a esse volume de ar damos o nome
de volume residual. Esse volume é garantido pela ação das pregas
vocais e ocorre de forma fisiológica em ventilação espontânea. O
volume residual impede o colabamento dos alvéolos e gera uma
pressão residual fisiológica nas vias aéreas.
Ppico
A pressão de pico é a pressão máxima que o ventilador mede,
que pode ou não corresponder à pressão alveolar. Isso irá depender
da resistência do sistema. Uma Ppico muito elevada aumenta o risco
de barotrauma.
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Auto-PEEP
A auto-PEEP ocorre quando há um represamento de ar, com
aumento das pressões pulmonares, gerando assim a pressão maior
que a PEEP desejada. Quando não há tempo expiratório suficiente
para esvaziar o ar inspirado, ocorre aprisionamento de ar e aumento
da auto-PEEP, o que pode resultar em instabilidade hemodinâmica e
redução no volume corrente com aumento progressivo das pressões.
CURVAS
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Fonte: https://doi.org/10.1590/S1806-37132007000800002.
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Fonte: https://doi.org/10.1590/S1806-37132007000800002.
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Fonte: https://doi.org/10.1590/S1806-37132007000800002.
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CICLO VENTILATÓRIO
ANALISANDO OS GRÁFICOS DA
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CURVAS DE FLUXO
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Fonte: https://doi.org/10.1590/S1806-37132007000800002.
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DICA
DISPARO DO VENTILADOR
Na ventilação mecânica, é preciso que uma variável que é pré-deter-
minada seja atingida para iniciar a inspiração. Na ventilação controlada,
essa variável é o tempo: ela não depende do esforço do paciente. Nos
modos ventilatórios que permitem ciclos assistidos e espontâneos, a
inspiração inicia quando é alcançado um nível de pressão ou fluxo
pré-determinado.
Quando o disparo se der pela pressão, o ventilador vai detectar uma
queda na pressão das vias aéreas que ocorre devido ao esforço
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Fonte: https://doi.org/10.1590/S1806-37132007000800002.
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Fonte: https://doi.org/10.1590/S1806-37132007000800002.
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MODALIDADES VENTILATÓRIAS
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FiO2
Sensibilidade
Alarmes
PEEP
A DEPENDER DO MODO
VENTILAÇÃO CONTROLADA
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DICA
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FR > 35 irpm;
SatO2 < 90%;
FC 20% > ou < em relação ao basal
PAS >180 mmHg ou < 90 mmHg;
Agitação, sonolência, ansiedade, sudorese
e/ou uso de musculatura acessória
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(VCV)
FiO2 100% VC: 420mL
(6mL/kg)
PEEP
FR 12 ipm
5cmH2O
(PCV)
RELAÇÃO
P: 12cm
I : E 1 : 2-1 : 3
H2O
LEGENDA
- VCM: VENTILAÇÃO CONTROLADA A VOLUME
- PCV: VENTILAÇÃO CONTROLADA A PRESSÃO
- VC: VOLUME CORRENTE
- P: PRESSÃO (PMÁX- PEEP)
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FIXAR
C U R VA C U R VA
F L U X O -T E M P O P R E S S Ã O -T E M P O
C U R VA VENTILAÇÃO CICLO F A S E E X P I R AT Ó R I A
V O L U M E -T E M P O MECÂNICA V E N T I L AT Ó R I O
FIO2 100%
F R 8 -1 8 I P M D I S PA R O F A S E I N S P I R AT Ó R I A CICLAGEM
PEEP 5 CMHG
SENSIBILIDADE