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Número 19
NOV/DEZ 2023
HELLO WORLD
LORAWAN COM
O RAK3172
LABORATÓRIO DE SINAIS –
GERADOR DE FUNÇÕES E
MODULAÇÕES
O que os eletrônicos de hoje precisam saber
Inovação, variedade
de componentes
e serviço em
perfeita harmonia
Milhões de componentes
Opções ilimitadas de projetos
Editor Administrativo
Newton C. Braga (CEO)
Editor Técnico
MSc. Eng. Prof. Antonio Carlos DICAS
Gasparetti
06 Acrônimos, siglas ou abreviaturas
08 O que os eletrônicos de hoje precisam saber
Producão
Renato Paiotti
14 Concurseiros 15
3
EDITORIAL - DESVENDANDO A ELETRÔNICA MODERNA
Bem-vindos à 19ª edição da Revista INCB Eletrônica!
No MUNDO PROFISSIONAL, navegaremos desde a era analógica valvu-
lada até os componentes quânticos, descortinando o que os eletrônicos con-
temporâneos necessitam dominar. Em uma jornada histórica, revelaremos as
transformações no cenário da engenharia eletrônica.
Em DICAS PARA CONCURSOS, o Professor Newton C. Braga compartilha
dicas afiadas para encarar os desafios eletrônicos com confiança. Desbravem
o terreno dos concursos eletrônicos munidos desses valiosos insights.
Explorando TECNOLOGIAS ELETRÔNICAS MODERNAS, adentraremos
no fascinante mundo das tecnologias eletrônicas contemporâneas. Em desta-
que os indutores de potência automotivos da Eaton, desvendando os segredos
dos conversores “boost” e “buck”. Um artigo interessante da TME.com
Antonio Carlos Gasparetti Com a revolução do CARBONETO DE SILÍCIO em componentes eletrôni-
cos, mergulhamos nas inovações que moldam o presente. Vamos falar sobre
o dispositivo de Efeito Peltier apresentado como peça fundamental em sistemas eletrônicos e refrigeração,
evidenciando sua importância crescente.
Nosso articulista Pedro Bertoletti, Engenheiro e Escritor, nos guia por um “HELLO WORLD LORAWAN
COM O RAK3172”, destacando as aplicações práticas na Internet das Coisas (IoT).
Na montagem deste número, desenvolvemos o projeto LABORATÓRIO DE SINAIS - uma imersão nas
bases das modulações em sinais eletrônicos, revelando as práticas que fundamentam a comunicação mo-
derna.
Em SERVICE, nossos articulistas discorrer sobre a manutenção valvulada ganha destaque com as dicas
preciosas do Prof. Luiz Carlos Burgos, enquanto Prof. Alexandre Nário desenvolve a importância das fichas
técnicas em práticas de service.
Em NOTÍCIAS E COMPONENTES, apresentamos as principais notícias tecnológicas bem como os com-
ponentes emergentes, com assuntos de ponta como Giraffenap até os avanços na Medicina e Saúde com a
decodificação de sinais cerebrais, exploramos a diversidade de novidades que permeiam o universo eletrô-
nico.
Descubra a revolucionária bateria com carga extremamente rápida - 5 minutos para uma carga completa,
graças à inovadora tecnologia XFC (Extreme Fast Charge). Materiais superatômicos prometem superar o
tradicional silício em velocidade.
No âmbito de componentes, destacamos os Codificadores Incrementais RIC11 da CUI Devices, o Con-
trolador IoT M5STACK BASIC V2.7 equipado com o chipset Espressif ESP32, e os Capacitores Eletrolí-
ticos de Alumínio Panasonic - EEH-ZUU. Além disso, os Diodos TVS Discretos Bidirecionais Littelfuse
SP0115, dispositivos essenciais na proteção ESD de 1V, ocupam nosso foco.
Embarque nessa viagem eletrônica conosco! Mantenha-se atualizado com as últimas inovações e perspec-
tivas essenciais para os entusiastas da eletrônica. Boa leitura!
Forte Abraço!
No formato
Impresso e e-Book
newtoncbraga.com.br/livros
5
DICAS
ACRÔNIMOS, SIGLAS
OU ABREVIATURAS
Newton C. Braga
7
DICAS
O QUE OS ELETRÔNICOS
DE HOJE PRECISAM SABER
Newton C. Braga
CORES
a) Cores primárias
São cores que combinadas resultam no branco, conforme observa-
mos na figura 2, onde temos as cores primárias utilizadas em TV, que
são o vermelho, verde e azul.
Na figura mostramos tanto o modo como as cores são obtidas por
feixes de elétrons incidindo numa tela coberta de fósforo como no início
dos tempos da TV como emitidas por três LEDs das cores básicas. Figura 2 – As cores primárias
9
DICAS
b) Cores complementares
Estas cores, quando combinadas com uma cor primária, resultam no
branco. O amarelo com o azul, por exemplo, resulta no branco, veja a
figura 3.
c) Cores aditivas
É importante observar que a TV e o sistema se baseiam na combina-
ção aditiva de cores, ou seja, as cores resultantes são obtidas soman-
do-se luzes de outras cores. No entanto, um objeto pode aparecer de
determinada cor quando recebe luz branca e reflete todas as frequên-
cias possíveis, menos uma.
Neste caso, dizemos que temos a combinação de cores por subtra-
ção.
Na TV e no cinema é comum representar as cores que se somam, por
exemplo, fontes de luz de determinadas cores, somando suas radiações
Figura 4 – Somando e subtraindo pelo sinal (+), enquanto existe a possibilidade de obter cores pela sub-
cores tração, figura 4.
d) Luz branca
Aquilo que chamamos de luz branca não consiste na mistura de todas
as cores na mesma proporção. Existe uma proporção bem definida em
que entram as cores, mas a melhor definição é a obtida a partir do aque-
cimento de um filamento de tungstênio.
Quando aquecemos um filamento de metal, ele emite um espectro
luminoso que depende de sua temperatura, observe a figura 5.
Quando a temperatura do filamento atinge 2 848 graus Kelvin, obte-
mos o que se denomina de luz de referência ou iluminante C, a luz que
mais se aproxima da luz do dia.
e) Matiz
Matiz é a frequência ou a cor em si que um corpo ou uma radiação
apresenta. Dizemos que o matiz de um tecido é azul, independentemen-
te de ser um azul mais forte ou mais fraco, ou seja, independentemente
de outras características como a luminosidade.
Na figura 6 mostramos as diversas cores dadas pelas suas frequên-
cias ou comprimentos de onda. Figura 6 – O espectro visível
f) saturação
Quando misturamos alguma cor com o branco, ela não aparece pura,
ou seja, deixa de ser saturada. Uma fonte que emite radiação de uma
única cor é uma fonte saturada, como um LED que é vermelho puro.
No entanto, se pintarmos de vermelho bem diluído uma folha de pa-
pel branco, ela vai parecer rosa. O rosa é, portanto, u vermelho pouco
saturado.
Todas as cores podem ter diversos graus de saturação, conforme a
quantidade de branco com que elas sejam misturadas.
Atuando sobre o controle de saturação de uma TV, por exemplo, ve-
mos que as cores parecem cada vez mais fracas ou mais fortes, ou seja,
a pequena saturação caracteriza uma cor desbotada, enquanto uma sa-
turação maior caracteriza uma cor mais “carregada”.
g) Luminância
O brilho de uma cor ou a intensidade luminosa que percebemos é
dado pelo conceito de luminância. As cores podem ser mais ou menos
11
DICAS
h) Crominância
O matiz e o grau de saturação de um objeto cuja imagem deva ser
reproduzida em cores são dados pelo sinal denominado “Crominância”.
Este sinal é representado pela letra C.
No entanto, este sinal sozinho não é suficiente para garantir a repro-
dução das cores do objeto como na realidade. Ele precisa ser comple-
mentado pelo sinal de luminância.
A LEI DE GRASSMANN
Esta lei afirma que com as três cores primárias de qualquer matiz e
convenientemente escolhidas, pela mistura aditiva em uma única pro-
porção, é possível reproduzir qualquer outra cor.
Chamando de R (red ou vermelho), G (green ou verde) e B (blue ou
azul) as três cores primárias usadas nos sistemas de TV em cores, po-
demos representar qualquer outra cor possível por Cn e estabelecer a
seguinte fórmula:
Cn = aR + bG + cB
Onde, os coeficientes a, b e c indicam as proporções de 0 a 1 em que
qualquer uma das cores entram.
Assim, podemos dar alguns exemplos interessantes:
C =1R + 1B +1C resulta em branco
C = 1R + 1G + 0,5B resulta em uma cor amarelo claro
C = 0,5R 0+ 0,5G + 0,5C resulta em cinza
CONCLUSÃO
Link interessantes
https://newtoncbraga.com.br/?view=article&id=9510:colorimetria-pa-
ra-eletronicos-art1890
13
DICAS
CONCURSOS –
VESTIBULARES – ENEM
Newton C. Braga
Questão 1
(Cesupa) – O laser de CO2 cirúrgico de 30 W deve operar na rede de
220 V – 60- Hz. A corrente elétrica que circula nesse aparelho vale, em
ampère, aproximadamente:
b) 0,15
c) 0,16
d) 0,17
e) 0,18
Questão 2
a) 1k
b) 2k
c) 6k
d) 8k
e) 1k
Questão 3
Questão 4
a) 100 uF
b) 200 uH
c) 400 uH
d) 800 uH
Questão 5
Qual é o comprimento elétrico que deve ter uma antena Marconi que
opera numa frequência de 6 MHz?
15
DICAS
Resoluções e respostas
Questão 1
Aplicamos a fórmula:
P = V/I que resulta em I = P/V
Onde:
I é a corrente circulante em ampères (A)
V a tensão em volts (V)
P a potência em watts (W)
I = 30/220
I = 0,136
Questão 2
Se para 20 V temos 2 000 ohms, é fácil perceber que para 100 V
teremos uma resistência 5 vezes maior ou 10 000 ohms. Como o galva-
nômetro já tem 2 000 ohms, basta ligar um resistor adicional de 8 000
ohms ou 8 k.
Alternativa correta (d).
Questão 3
Determinamos a tensão necessária para se obter a corrente no
resistor:
V = R xI
V = 1500 x 0,02
V = 30 V
Calculamos o número de pilhas dado por:
N = V/Vp
Onde Vp é a tensão de uma pilha e V é a tensão desejada
N = 30/1,5
N = 20 pilhas
Questão 4
Partindo da fórmula para cálculo da indutância temos:
Questão 5
O comprimento da antena deve ser ¼ do comprimento de onda.
Começamos calculando o comprimento de onda.
λ = 300 000 000/f
λ = 300 000 000/6 000 000
λ = 50 metros
L = 50/4
L = 12,5 m
17
TECNOLOGIAS
CARBONETO DE SILÍCIO
Newton C. Braga
O material
As propriedades
Mas, quais seriam as propriedades que tornam esses materiais tão
importantes para a eletrônica?
Para dispositivos eletrônicos como os diodos, transistores, tiristores
e outros o que se aproveita são as propriedades elétricas das junções
formadas por eles quando unimos materiais com excesso de elétrons e
excesso de lacunas, formando as junções.
Essas junções conduzem a corrente num único sentido e quando
combinadas de forma apropriada podem levar a dispositivos em que
se amplifica ou se controla a corrente, como é o caso dos transistores.
Pois bem, nos transistores comuns feitos à base de germânio e silício,
por exemplo, elas têm uma barreira de potencial de 0,2 e 0,7 V. Dizemos
que se trata da banda proibida. É essa banda que determina o modo de
funcionamento do dispositivo.
Todos sabem que os transistores e diodos de germânio precisam algo
em forno de 0,2 V para conduzir e os de silício algo em torno de 0,7 V.
Os novos materiais têm banda proibida mais larga. Dizemos que são
materiais com wide bandgap ou ultra wide bandgap. Precisam de mais
tensão para conduzir, mas por outro lado apresentam muitas vantagens
no seu funcionamento.
19
TECNOLOGIAS
Vantagens
As características dos semicondutores que tenham uma banda proi-
bida maior permitem que eles sejam usados com vantagens em muitas
aplicações. Por exemplo, eles possibilitam maior rendimento na con-
versão de energia, o que é importante no caso dos semicondutores de
potência. As perdas ôhmicas são menores.
Eles podem operar com tensões maiores e têm uma faixa de frequên-
cias de operação melhor entre 1 kHz e 1 MHz. A operação em tensões
maiores se deve ao fato de que a tensão de ruptura inversa aumenta
com uma largura de banda proibida maior.
Dependendo o material usado, como o Gálio por exemplo, os semi-
condutores ultra wide bandgap também apresentam maior rendimento
com sinais de RF.
Podemos dizer que os componentes representarão a próxima geração
dos semicondutores de potência. Já temos no mercado diversos tipos
disponíveis dos quais trataremos a seguir.
SCT3080KRHR da ROHM
Começamos por um power SiC MOSFET canal N indicado para uso
automotivo da ROHM. Seu invólucro e circuito interno equivalente são
mostrados na figura 3.
https://br.mouser.com/datasheet/2/348/sct3080krhr_e-3103786.pdf
21
TECNOLOGIAS
Aplicações
As aplicações típicas para estes componentes são as seguintes:
• Eletrônica automotiva
• Fontes chaveadas
• Carga de veículos elétricos
• Correção de fator de potência
• Drives de motores
• Aquecimento indutivo
• Inversores solares
• UPS
• Conversores DC-DC
Conclusão
O uso dos MOSFETs SiC não difere muito dos MOSFETs comuns,
apenas devendo o projetista ter em mente características um pouco di-
ferentes em relação às tensões de disparo.
Mas, com a ajuda do datasheet e das aplicações disponíveis, princi-
palmente os circuitos de disparo já prontos, sua utilização se torna mais
simples.
DISPOSITIVO DE
EFEITO PELTIER
Newton C. Braga
25
TECNOLOGIA
PARES TERMOELÉTRICOS
Um dispositivo sensor bastante conhecido há muito tempo e usado
na medida de temperaturas é o par termoelétrico que é apresentado na
figura 4.
O EFEITO INVERSO
O interessante do efeito termoelétrico descrito, entretanto, é que ele é
reversivo. Se forçarmos a circulação de uma corrente pelo dispositivo in-
dicado, conforme a figura 5, o movimento dos portadores de carga pelo
material faz com que eles transportem calor de uma face para outra.
REFRIGERADORES TERMOELÉTRICOS
Na figura 6 temos a vista em corte de um refrigerador termoelétrico
comum que pode ser encontrado em diversas aplicações práticas.
27
TECNOLOGIA
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
A queda de potencial nas junções semicondutoras é baixa e com isso
podemos dizer que o dispositivo se comporta como um diodo. Assim, no
funcionamento normal, trabalha-se com tensões baixas, entre 1 V e 4 V
por módulo e correntes muito intensas que dependem da quantidade de
calor a ser bombeado na faixa de 2,5 A a 100 A.
Desta forma, os dispositivos de refrigeração de estado sólido podem
ser usados em circuitos de 12 V como os alimentados por baterias de
carro, o que nos leva a aplicações muito interessantes. Assim, para os
dispositivos comuns, as correntes variam entre 0,6 e 60 A com tensões
de alimentação de 0,8 V a 15 V.
As potências dependem do tamanho e evidentemente, do produto cor-
rente x tensão ficando entre 0,22 W e 125 W. Enfim, o projetista tem a
possibilidade de encontrar o módulo de tamanho ideal para a aplicação
desejada, e elas são muitas.
Aplicações
a) Produtos de consumo
Geladeiras portáteis de carros, alimentadas por sistemas de energia
alternativa, são algumas das possibilidades práticas de uso em que já
encontramos os módulos termoelétricos refrigeradores.
Na figura 9 temos o desenho em corte de uma geladeira de carro,
que mantém bebidas e alimentos frios a partir da energia fornecida pelo
sistema elétrico do carro.
29
TECNOLOGIA
b) Científicas
Nos laboratórios de pesquisa, a possibilidade de ter pequenos am-
bientes em temperaturas muito baixas com facilidade é interessante.
Existem diversos tipos de dispositivos de laboratório como lasers, válvu-
las fotomultiplicadoras, detectores de infravermelhos, câmaras frias, mi-
croprocessadores, células de eletroforese, e muitos outros que devem
ser mantidos em temperaturas muito baixas.
c) Militares e espaciais
Sistemas inerciais de orientação, refrigeração de equipamentos, am-
plificadores paramétricos, refrigeradores portáteis de uso militar são al-
gumas das aplicações possíveis.
d) Eletrônica
Uma das limitações de velocidade dos microprocessadores é a tem-
peratura.
Quanto maior a velocidade, maior a quantidade de calor gerado, che-
gando a um ponto em que a integridade da pastilha semicondutora é
colocada em risco.
Os sistemas refrigeradores que fazem uso de micro compressores e
serpentinas com gases, que são montados diretamente sobre os mi-
croprocessadores, levando-os a operar numa velocidade muitas vezes
maior do que a limite em condições normais, conforme sugere a figura
10, são comuns.
O EFEITO PELTIER
Os dispositivos semicondutores de refrigeração funcionam aprovei-
tando o efeito Peltier. Este efeito é na verdade o efeito termoelétrico
inverso, que pode ser explicado pelo experimento mostrado na figura 11.
Quando uma corrente elétrica passa pela junção de dois metais dife-
rentes temos nas junções a absorção e emissão de uma quantidade de
calor complementar ao calor que é gerado pelo efeito Joule. A absorção
ou emissão de calor depende do sentido de circulação da corrente.
O dispositivo da figura A consiste em dois calorímetros em que são
colocadas as junções 1 e 2 de três condutores metálicos ligados em
série (A, B e A novamente).
Ao fluir uma corrente pelo sistema o calor é absorvido na junção 1 e
aparece na junção 2, estabelecendo assim uma diferença de tempera-
tura entre os sistemas formados pelos dois calorímetros.
Verifica-se que a quantidade de calor absorvida por um dos sistemas,
descontada a quantidade gerada pelo efeito Joule, é igual à emitida pelo
outro.
O efeito Peltier é explicado por existir uma diferença de potencial de
contato. Se o campo elétrico criado na junção pela diferença de poten-
cial de contato acelera os elétrons, na junção é dissipada uma quantida-
de de calor complementar.
Se o campo elétrico freia os elétrons, temos a absorção de uma quan-
tidade de calor complementar.
O EFEITO THOMSON
E o inverso, pode ocorrer? Se fluir calor de um ponto mais quente para
um mais frio, passando por um dispositivo como o que vimos, temos a
produção de energia elétrica? A resposta é sim, e podemos fazer muitas
coisas interessantes conforme explicaremos.
31
TECNOLOGIA
33
TECNOLOGIA
INDUTORES DE POTÊNCIA DA
EATON PARA APLICAÇÕES
AUTOMOTIVAS
Figura 1 - A utilização de LEDs permite criar uma iluminação com design elegante.
35
TECNOLOGIA
Série DRA
Série HCM1A
37
INTERNET DAS COISAS
O QUE É O RAK3172?
O RAK3172 é um módulo embarcável LoRaWAN, do fabricante RAK
Wireless, o qual faz uso do SoC (System On-a Chip) STM32WLE5CC.
Este módulo permite que se utilize de forma simples e direta a conecti-
vidade LoRaWAN em sistemas embarcados, uma vez que já possui o
Uma forma de se utilizar, explorar e testar o RAK3172 é via kit de de- O datasheet do RAK3172 pode
senvolvimento do mesmo, a RAK3172 Evaluation Board. Esse kit de de- ser acessado em: https://docs.rak-
senvolvimento é bastante prático, uma vez que possui, além do próprio wireless.com/Product-Categories/
RAK3172, suporte a módulos externos, acesso fácil a GPIOs e ainda WisDuo/RAK3172-Module/Data-
conta com a circuitaria necessária para permitir a alimentação da placa sheet/.
via painel solar (5V) e bateria (Li-Ion ou LiPo, 3,7V, 1 célula). Este artigo
foi feito para uso na RAK3172 Evaluation Board. A RAK3172 Evaluation
Board pode ser vista na figura 2.
39
INTERNET DAS COISAS
Especificações do RAK3172
Uma vez com a versão mais recente da Arduino IDE instalada, a biblioteca
específica para uso do RAK3172 e a biblioteca RUI3 podem ser instaladas. Para
isso, siga o procedimento:
Instale a versão mais recente dela. A instalação dessa placa na Arduino IDE
vai automaticamente instalar a biblioteca RUI3.
A partir deste ponto, todas as bibliotecas necessárias para o hello world Lo-
RaWAN estão instaladas. Para selecionar a placa correspondente a RAK3172
Eval Board na Arduino IDE, vá até o menu Ferramentas, depois em Placa, RA-
Kwireless RUI STM32 modules e, por fim, selecione a opção WisDuo RAK3172
Evaluation Board.
Com todas as bibliotecas instaladas, está tudo pronto para ser feito o hello
world LoRaWAN com o RAK3172.
41
INTERNET DAS COISAS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Para fazer este hello world LoRaWAN, você precisará dos seguintes itens de
hardware:
/* Credenciais LoRaWAN */
/* IMPORTANTE: as credenciais deste código-fonte são fantasia.
Você deve obter suas próprias credenciais LoRaWAN junto ao
seu distribuidor LoRaWAN
e colocá-las no código-fonte antes de utilizar este o exemplo
*/
#define ABP_DEVADDR {0x00, 0x00, 0x00, 0x00}
#define ABP_APPSKEY {0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00,
0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00}
#define ABP_NWKSKEY {0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00,
0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00, 0x00}
/* Prototipos */
void faz_envio_msg_lorawan();
Serial.print(“\r\n”);
}
}
void setup()
{
Serial.begin(115200, RAK_AT_MODE);
delay(2000);
43
INTERNET DAS COISAS
api.lorawan.mask.set(&channel_mask);
void loop()
{
static uint64_t last = 0;
static uint64_t elapsed;
api.system.sleep.all(PERIODO_ENVIO_MSG_LORAWAN);
}
45
INTERNET DAS COISAS
Para testar o hello world LoRaWAN com o RAK3172, basta compilar o código-
-fonte e fazer o upload do projeto para a placa RAK3172 Eval Board, exatamen-
te da mesma forma como você faz com qualquer placa Arduino. Uma vez que
o projeto está em execução na placa, você pode acompanhar a recepção das
mensagens no console do seu distribuidor LoRaWAN.
CONCLUSÃO
Com o conteúdo aqui apresentado, você, leitor, tem mais uma opção confiável
de módulo LoRaWAN para utilizar em seus projetos e soluções no Brasil.
Escrevi o livro certo para você aprender LoRaWAN! Este livro se chama Co-
nectividade LoRaWAN: fundamentos e prática.
Após a leitura, você estará apto a decidir onde aplicar o LoRaWAN em seus
projetos, compreendendo a lógica por trás de cada parâmetro escolhido. Você
também dominará os principais métodos de programação e módulos LoRaWAN
disponíveis no mercado atual, preparando-se para testes e experimentação prá-
tica.
https://pedrobertoleti.com.br/index.php/conectividade-lorawan/
HÁ 20 ANOS
a AURESIDE difunde
tecnologias, treina,
forma profissionais e fomenta
o mercado de Automação
Residencial e Predial
47
MONTAGEM
LABORATÓRIO DE SINAIS –
GERADOR DE FUNÇÕES E
MODULAÇÕES
MSC. Eng. Antonio Carlos Gasparetti.
HISTÓRIA
1930s-1950s: Introdução dos primeiros geradores de funções com
válvulas, fundamentais para testes em circuitos eletrônicos. Destaque
49
MONTAGEM
Recursos
• Baixa distorção em onda senoidal, 0,5%, típica.
• Excelente estabilidade térmica, 20ppm/°C, típica.
• Ampla faixa de varredura, 2000:1, típica.
• Baixa sensibilidade à alimentação, 0,01% por Volt, típica.
• Modulação de amplitude linear.
• Controles FSK compatíveis com TTL.
• Ampla faixa de alimentação, de 10V a 26V.
• Ciclo de trabalho ajustável, de 1% a 99%.
Aplicações
• Geração de formas de onda.
• Geração de varreduras.
• Geração de AM/FM.
• Conversão de frequência para voltagem (V/F).
• Geração de FSK.
• Circuitos de loops de fase (VCO - Voltage Controlled Oscillator).
Esses recursos e aplicações tornam o XR-2206 adequado para uma
variedade de finalidades, desde experimentos em laboratório até aplica-
ções mais avançadas em comunicação e instrumentação.
51
MONTAGEM
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Estágio de Entrada MOSFET (PMOS)
Apresenta transistores PMOS protegidos por porta na etapa de entra-
da, proporcionando uma alta impedância de entrada, corrente de entra-
da muito baixa e desempenho de alta velocidade.
A capacidade de entrada comum em modo de tensão desce até 0,5V
abaixo do terminal de fornecimento negativo, um atributo crucial em apli-
cações de fonte única.
Estágio de Saída Bipolar
Utiliza transistores bipolares na etapa de saída, incluindo proteção
integrada contra danos causados por curtos-circuitos nos terminais de
carga em direção a qualquer trilho de fornecimento ou à referência.
Ampla Faixa de Tensão de Alimentação
Opera em uma faixa de tensão de alimentação de 4V a 36V, podendo
ser alimentado tanto por uma fonte única quanto dupla. Essa versatili-
dade permite sua aplicação em uma variedade de circuitos e sistemas.
Compensação Interna de Fase
Internamente compensado para alcançar uma operação estável em
configuração de seguidor de ganho unitário. Além disso, oferece termi-
nais de acesso para um capacitor externo adicional, possibilitando uma
roll-off de frequência adicional, se necessário.
Compatibilidade de Pinos com Padrões Industriais
Apresenta o mesmo layout de 8 pinos usado no padrão da indústria,
como o “741” e outros amplificadores operacionais convencionais.
Aplicações na Saída de Gerador de Até 1,5MHz - 4,5MHz
O CA3140 é ideal para servir como estágio de saída em geradores de
função que operam na faixa de frequência de 1,5MHz a 4,5MHz. Sua
capacidade de alta frequência, juntamente com a ampla faixa de tensão
de alimentação e a eficiência do estágio de entrada MOSFET, fazem
O PROJETO DO GERADOR
53
MONTAGEM
55
MONTAGEM
ETAPA DE SAÍDA
K. Etapa de saída: Para aumentar o ganho de potência e nível de
sinal de saída, esta etapa de saída classe AB com capacidade de
responder a altas frequências.
Na figura 6 (foto), observamos a identificação dos blocos na placa de
circuito impresso montada.
Figura 6. Os Blocos
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
O diagrama da fonte utilizada segue na figura 7.
abaixo de 15V, e só após a carga estar acoplada ajuste até os 15V nas
saídas positiva e negativa. C3 e C6 garantem desacoplamento do pino
de ajuste de tensão evitando a propagação de ruídos, bem como C7 e
C8 são importantes para evitar oscilações na alimentação.
F1 deverá ser selecionado conforme o transformador para alimenta-
ções em 110 ou 220V.
MONTAGEM
Na figura 8 (foto) temos 3 unidades do gerador montadas em uma
única placa de circuito impresso.
Figura 8. As 3 unidades.
57
MONTAGEM
MODULAÇÃO EM AMPLITUDE
Figura 9. Modulação em AM
MODULAÇÃO EM FREQUÊNCIA
Este tipo de modulação é utilizado desde sistemas de rádio broad-
casting até transmissores e receptores de fonia. A modulação imprime
a informação nas variações correspondentes da frequência da porta-
dora.
Figura 11 - Modulação em FM
59
MONTAGEM
MODULAÇÃO FSK
Bibliografia
1. HSU Hwei P. Sinais e Siste-
mas - Coleção Schaum 2º
Edição Bookman 2012
2. Lathi B.P. Modern Digital
and Analog Communication
Systems 3º Ed. Oxford Uni-
versity Press 1998.
3. Intersil – CA3140 datasheet
Rev. Set/1998
4. EXAR – XR2206 Monolitic
Function Generator data-
sheet Feb 2008 Rev.1.04 Figura 12. Modulação por FSK
5. Braga, Newton C. Gerador
de Funções com o XR2206 CONCLUSÃO
(INS304) https://www.ne-
wtoncbraga.com.br/index. Com este sistema de geradores é possível reproduzir uma gama de
php/usando-os-instrumen- experimentos em modulação de sinais, geração de sinais e aplicação
tos/9948-gerador-de-fun-
coes-com-o-xr2206-ins304. múltipla de sinais de diferentes funções em circuitos e sistemas, além
html da tradicional aplicação de gerador de funções.
Figura 2
63
SERVICE
Figura 3
Figura 4
PERIGO (DANGER)!!
Nunca coloque a mão em nenhum circuito do amplificador com ele
ligado na rede elétrica. As tensões envolvidas para o funcionamento
das válvulas são altas e o choque perigoso!!
http://burgoseletronica.com.br
Canal no YouTube:
www.youtube.com/c/Burgoseletronica05
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SERVICE
Pela característica apresentada no defeito (inoperante e LED standby apagado), dava a entender
que sua causa provável estaria no primário da fonte. Pesquisando com o multímetro os principais com-
ponentes suspeitos, encontrei o resistor R7 (510KΩ) aberto. Esse resistor, junto com R8 e R9, são os
responsáveis pela tensão que alimenta o integrado IC2 (oscilador PWM). Substituindo o resistor R7 por
outro de mesmo valor, o aparelho voltou a funcionar.
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NOTÍCIAS E COMPONENTES
Nap box “giraffenap” to sleep while standing announced on August 1st | giraffenap (g-nap.com) NOTÍCIAS
DORMINDO EM PÉ
Os japoneses são únicos em termos de trabalho e de lazer. Conhe-
cemos os hotéis em que existe apenas um tubo com um colchão para
se dormir e também as salas de “descarrego” em que existe um boneco
representando o chefe em que você pode descarregar suas mágoas,
malhando-o. A ideia de descansar no trabalho para se obter maior pro-
dutividade também é levada em conta naquele país e nos chega uma
ideia interessante, única que não sei se pegaria no nosso país. A ideia
da foto denominada Giraffenap consiste numa “cabine para dormir em
pé” onde o funcionário pode descansar sem ocupar espaço (o que é
um problema no Japão) e sem incomodar outras pessoas. Observe a
posição de descanso para as pernas e o assento além do apoio. Será
que você conseguiria dormir numa coisa dessas. Vale a ideia para os
aeroportos, quando descobrimos que nosso voo vai atrasar horas e pre-
cisamos descansar. Poderemos alugar uma...
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DIVERSOS
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DIVERSOS
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74 REVISTA ELETRÔNICA INCB - Nº 19 - NOVEMBRO/DEZEMBRO /2023