Gravimetria - Estudos
Gravimetria - Estudos
Gravimetria - Estudos
P R O F. D R . V I N I C I U S L O U R O
Gravimetria
Investigação de contrastes de densidade
◦ Alcance
◦ Até o núcleo da Terra
Aplicações
◦ Exploração de petróleo
http://www.geologyforinvestors.com/wp-
content/uploads/GravitySurveys.jpg
◦ e.g. Domos salinos
◦ Exploração mineral
◦ e.g. Caracterização de intrusões
◦ Tectônica
◦ e.g. Delimitação de blocos tectônicos
◦ Atração Universal
http://petgeo.weebly.com/uploads/9/9/1/0/99107128/10-1_orig.jpg
𝐺𝐺𝑚𝑚1 𝑚𝑚2
𝐹𝐹⃗ =
𝑟𝑟⃗ 2
◦ Em que
http://www.bbc.co.uk/schools/gcsebitesize/geography/images/tec_001.g
F
R
◦ Assim
𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺
𝐹𝐹⃗ = 𝑅𝑅2 = 𝑚𝑚𝑎𝑎⃗𝐺𝐺
if
◦ Em que
◦ F ≡ força da gravidade Massa da Terra = M
◦ M ≡ massa da Terra
◦ R ≡ raio da Terra
◦ G ≡ constante de gravitação universal (6.67408 . 10-11 m3.kg-1.s-2)
◦ aG ≡ GM/R² ≡ aceleração da gravidade
◦ Assumimos
m
◦ Forma da Terra ≡ esférica
http://www.bbc.co.uk/schools/gcsebitesize/geography/images/t
◦ Quase elipsoidal F
R
◦ Movimentação Estática ≡ Sem efeitos de rotação
◦ Rotacional
◦ Raio da Terra ≡ R
ec_001.gif
◦ Topografia irregular
Massa da Terra = M
◦ Massa da Terra ≡ Homogênea de valor M
◦ Heterogênea
◦ Potencial Gravimétrico
◦ Então
𝐸𝐸𝑃𝑃 = 𝑚𝑚. 𝑈𝑈𝐺𝐺 = 𝑚𝑚. 𝑎𝑎𝐺𝐺 . 𝛿𝛿𝑟𝑟
◦ Lembrando que
𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺𝐺
𝐹𝐹⃗ = = 𝑚𝑚𝑎𝑎⃗ 𝐺𝐺
𝑅𝑅 2
◦ Temos
𝑀𝑀
𝑈𝑈𝐺𝐺 = 𝐺𝐺
𝑅𝑅
ρ ( x, y , z )
UG = G ∫ ∫ ∫ dxdydz
XY Z
r ( x, y , z )
𝐸𝐸 𝐸𝐸
𝑈𝑈𝐺𝐺 = 𝐺𝐺 𝑟𝑟 𝑎𝑎𝐺𝐺 = 𝐺𝐺 𝑟𝑟𝑟
◦ Potencial gravitacional
◦ Campo vetorial conservativo
◦ Superfícies constantes ≡ superfícies equipotenciais.
𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕𝜕
𝑎𝑎⃗ 𝑐𝑐 = − 𝑥𝑥⃗ = 𝑤𝑤 2 𝑥𝑥 𝑥𝑥⃗
𝜕𝜕𝜕𝜕
◦ Modelo geoidal
◦ Incorpora as deformações geométricas decorrentes da distribuição heterogênea da massa
◦ Forma Geométrica
◦ Que melhor se aproxima da forma real da Terra
◦ Uso
◦ Cálculos de posicionamento geodésico
◦ Entretanto
◦ Por não ter a mesma distribuição das massas da Terra real
◦ Inadequado para representar a massa terrestre em equilíbrio
“Superfície quipotencial do campo da gravidade que coincide com o nível médio dos mares
não perturbados e, imaginariamente se prolonga pelos continentes”
◦ Convenção
◦ Positivas no exterior e negativas no interior do geoide
H
◦ Caracterizam as ondulações geoidais (N)
◦ Valor da gravidade no elipsóide internacional de referência variaria em função da latitude geodésica (λ)
◦ Concentração de massa
◦ Nos polos < No equador
◦ Aumenta ligeiramente a aceleração da gravidade
◦ Força centrífuga
◦ Nos polos < No equador
◦ Portanto...
◦ A gravidade é maior nos Polos do que no Equador
Superfície gravimétrica de Marte
http://geodesy.curtin.edu.au/research/models/mgm2011/
◦ Dependendo
◦ Contrastes de densidade
◦ Profundidades
https://www.geomatrix.co.uk/cms/resources/gall
content/uploads/2017/03/A10-product.jpg
http://microglacoste.com/wp-
◦ Absoluta
ery/cg5-1-w1200h1200.jpg
◦ Gravímetro absoluto
◦ Satélite/modelos
PVAwkNFjeys5q_mqSBcQmh9HVrURVSUaJrSM9
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQPFrnA
◦ Gravímetro diferencial
https://encrypted-
U1MpLNJ
◦ Mede-se a altitude ortométrica local
◦ Distância entre a medida e o geóide
https://media.springernature.com/original/springer-
static/image/art%3A10.1007%2Fs12210-015-0382-
9/MediaObjects/12210_2015_382_Fig9_HTML.jpg
http://microglacoste.com/wp-content/uploads/2017/03/A10-product.jpg
◦ Gravímetros absolutos
◦ Sistema de queda-livre
◦ Para um objeto em queda a partir de z0 com velocidade inicial u
◦ E equação do movimento para o ponto z no tempo t
1
𝑧𝑧 = 𝑧𝑧0 + 𝑢𝑢𝑢𝑢 − 𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔
2
◦ Gravidade absoluta
◦ Ajuste de uma função quadrática para vários tn e zn
◦ Precisão
◦ 0,005 a 0,010 mGal
repair.com/portals/0/Images/upgrade.jpg
http://www.gravitymeter-
http://www.geoequipment.info/image.php?id=1082
◦ Gravímetros Diferenciais
◦ Sistema Massa-Mola
◦ Os primeiros gravímetros se baseavam na lei de Hooke
Gravímetro LaCoste &
Gravímetro Scintrex
◦ A massa m suspensa por uma mola de comprimento s0 Romberg, Modelo G
CG-5
◦ Causa uma distensão s
www2.unb.ca/gge/News/2006/Gravimeter/1.jpeg
content/uploads/2016/09/CG5_TREPIED-1.jpg
www.georeva.eu/wp-
◦ Nivelamento
◦ Praticamente desprezíveis
http://www.gravitymeter-repair.com/portals/0/Images/upgrade.jpg
◦ Extremamente sensível
◦ Extremamente sensível
https://geotop.com.pe/wp-content/uploads/2017/03/497b_gs08-gs14uhf.jpg
◦ Medição da altitude ortométrica
◦ GPS diferencial
◦ Nivelado
◦ Com ao menos 4 satélites na visada
https://c1.staticflickr.com/3/2504/3890982064_eae33d446c_z.jpg?zz=1
◦ Tipo de processamento
◦ Número de GPS’s disponíveis
◦ Distância da base
◦ Calibração
◦ LaCoste & Romberg
◦ “g” é conhecido
◦ CG-5
◦ Autocalibração no próprio gravímetro
3) Ir para a região
4) 1a medida
◦ RN (Porta da Igreja, marcos em estradas, etc.)
◦ Não precisa medir altitude com GPS
6) Última medida
◦ RN (Porta da Igreja, marcos em estradas, etc.)
◦ Não precisa medir altitude com GPS
Importante!!!
◦ Marquem sempre as medidas em mais de um local
https://pubs.usgs.gov/of/2000/of00-304/htmldocs/chap02/images/gravity6.gif
◦ 4) Efeito da altitude ortométrica
◦ Anomalia Ar-Livre
◦ 6) Efeitos de topografia
◦ Anomalia Bouguer Completa
◦ 7) Efeitos de deslocamento
◦ Anomalia Eötvos
◦ Levantamentos transportados
◦ 8) Anomalia isostática
◦ Correção
F aC
◦ Durante o dia
◦ Determinada por...
◦ Gradiente vertical da aceleração da gravidade (∂g/∂h)
𝜕𝜕𝜕𝜕
𝐶𝐶𝐹𝐹𝐹𝐹 = − 𝜕𝜕𝜕 ℎ ≈ 0.3086ℎ
◦ Assim...
∆𝑔𝑔𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 + 0.3086ℎ − 𝑔𝑔𝑔𝑔
◦ onde
◦ G = 2.670 x 10-8 cm3g-1s-2
◦ Constante de Gravitação Universal
◦ ρ = 2.67 g.cm-3
◦ Densidade média da crosta
◦ Cálculo
◦ Dividindo do terreno em diferentes prismas
◦ Considerando a contribuição de cada um
∆gT = Gρφ0 [( r 2
)(r
+ h 2 − r1 − 2
+ h 2 − r2 )]
◦ Onde
◦ v = velocidade do navio
◦ α = azimute
◦ λ = latitude.
Onde:
◦ gOBS e gN são os valores da gravidade observada e teórica,
◦ Modelos
◦ Modelo de Airy-Heiskanen
◦ Modelo de Pratt-Hayford
◦ Modelo de placa elástica de Vening-Meinesz
◦ Inserção de carga
◦ E.g.: orógeno extenso
◦ Divisão em colunas
◦ Menor a densidade
◦ Correção Ar-Livre
◦ Remove variações gravimétricas causadas por diferenças de elevação em relação ao geóide
◦ Geóide
◦ Superfície equipotencial equivalente ao nível médio dos mares não perturbados
◦ Anomalia Bouguer
◦ Simples
◦ Assume um terreno aproximadamente plano
◦ Calota Bouguer
◦ Completa
◦ Assume uma topografia complexa
◦ Algoritmos subdividem a topografia em prismas
◦ Cálculo individual das contribuições de massa
◦ Anomalia gravimétrica
◦ Gerada pela distribuição heterogênea da densidade em profundidade
◦ Contraste de densidade
Shimabara-Beppu graben
Δρ = ρ – ρ0 Kyushu, Japão
◦ Dimensões
◦ Contraste de densidade
◦ Profundidade do corpo anômalo
◦ Filtragem regional-residual
◦ Objetivo: remover a influencia da componente regional dos dados
◦ Diversas técnicas como: espectro de potência e continuação para cima
◦ Estimativa de propriedade
◦ Profundidade de topo
◦ Deconvolução de Euler
◦ EHD-Depth
◦ Densidade
◦ Modelagem
◦ Inversão
◦ Objetivo
◦ Isolar a contribuição da anomalia de interesse
◦ Procedimento
◦ Ajusta uma superfície
◦ Melhor aproximação do comportamento regional
◦ Remoção do campo original
◦ Atenção!
◦ Não falsear a anomalia
◦ Upward continuation
◦ Objetivo
◦ Atenuar as anomalias de pequeno comprimento de onda (superficiais)
http://www.ga.gov.au/ausgeonews/ausgeonews201006/geology.jsp
◦ Ex: Mapa da
Anomalia Bouguer
◦ Derivadas horizontais
◦ Filtros passa-alta, passa-baixa ou passa-banda
◦ Sinal Analítico (2D e 3D)
◦ Etc.
◦ Importante
◦ Meia Largura
g max =
4
3
πG ( ) = GM
R 3∆ρ
z2
z 2
◦ Em x=x1/2
◦ gZ=gmax/2
◦ Sendo z máximo dado por:
x1
z< 2
1
4 13 − 1 2
◦ Onde:
◦ Η = Índice Estrutural
◦ Medida da taxa de decaimento da anomalia gravimétrica entre a fonte e o ponto de medida e a fonte
◦ Depende diretamente da geometria
◦ Esfera – 2
◦ Cilindro – 1
◦ Dique – 0
◦ Soleira (Sill) – 0
◦ Modelo 3D
◦ Objetivo:
◦ caracterizar o comportamento em profundidade
◦ Estimar a região com maior contraste de densidade
◦ Importante:
◦ Ambiguidade dos métodos potenciais!
◦ Sinal associado a uma fonte rasa com pouco contraste X fonte profunda com altas densidades
◦ Como evitar:
◦ Máximo de informações possíveis sobre o alvo de estudo
◦ Ex:
◦ Informações sobre a geologia
◦ Local e/ou regional
◦ Se aflorante
◦ Amostras para estimar densidade em laboratório
◦ Estimar os limites laterais
◦ Sinal analítico, derivadas horizontais, etc.
Modelo 3D
◦ Modelagem direta
◦ 2D (ex: algoritmo de Talwani et al. 1959)
◦ 3D (ex: Barnett 1976)
◦ Inversão 3D
◦ 3D (ex. Li e Oldenbrug, 2002)
◦ Platô do Tibet
(GRACE gravity data, Mishra et al., 2012, Journal of Asian Earth Sciences, 48:93–110)
◦ Perfil sísmico
◦ Ilustra a falta de refletores na base do sal
◦ Apresenta modelos de extensão de sal
◦ Topo e base da interpretação do pré-poço
https://www.geoexpro.com/articles/2016/04/gravity-for-hydrocarbon-exploration
◦ Dados do poço
◦ Provaram que o modelo mínimo estava errado
◦ O sal
◦ Contraste de densidade negativa com a encaixante
◦ Gerando uma anomalia de gravidade negativa
◦ Gravidade Gz
◦ Sensível às partes mais profundas do corpo de sal
◦ Planejamento de levantamento
◦ Modelos gravitacionais iniciais
https://www.geoexpro.com/articles/2016/04/gravity-for-hydrocarbon-exploration
◦ Interpretação sísmica
◦ Pode ser melhorada em um loop interativo com modelagem e inversão gravitacional
◦ Início da medição
http://www2.unb.ca/gge/News/2006/Gravimeter/1.jpeg
◦ LaCoste e Romberg
◦ 1) Ligar o equipamento
◦ 2) Destravamento da mola
◦ 5) Travamento da mola
◦ 6) Desligamento do equipamento
◦ Configuração em campo
◦ Código do Levantamento
Botão
◦ Cliente
◦ Operador
◦ Localização
◦ Altitude aproximada
◦ 6) Cheque os valores