Estrutura externa Estrutura interna - Narração

Canto Plano(s) Narrador Personage Espaç Temp Ação Estrutura do episódio Valor Tipologia do
narrativ ns o o simbólico/histór episódio
o(s) i-co
Consílio I (20-41) Plano Poeta Júpiter Olimp Em Reunião dos Caracterização de Glorificar o Mitológico
dos mitológ /Não Baco o simult deuses no Olimpo Júpiter povo
deuses ico participa Vénus âneo para decidir sobre Discurso do pai dos português
nte Marte, com a o futuro do deuses
/Hetero- restantes viage Oriente que será Posicionamento de
diegético deuses m em governado durante Baco e de Vénus
pleno muito tempo pelos Discussão entre todos
Ocea portugueses os deuses
no Discurso de Marte
Índico Fim do Consílio
Inês de III (118- Plano Vasco da Inês de Coimbr Anterio D. Inês é trazida à Estrofes 118-119 - Narração de Lírico
Castro 135) da Gama Castro a rà presença do rei D. caracterização do um episódio
viagem
Históri D. Afonso ( 7 de Afonso IV para acontecimento e de lírico que
a de IV janeiro cumprimento da Inês; responsabilização promova
Portug D. Pedro de sentença de do Amor pelo que emoção
al Carrascos 1355 – morte. O seu aconteceu
e filhos de Anale- discurso comove o Estrofes 120-121 -
pse)
D. Inês rei mas o povo e os Vida de Inês
conselheiros não Estrofes 122-123 –
lhe permitem que Razões justificativas da
poupe a vida da morte de Inês de
jovem Castro
Estrofes 124-125 – Os
algozes trazem Inês à
presença do Rei
Estrofes 126-129 –
Discurso de Inês
 Estrofe 130 – Reação
do Rei ao discurso de
Inês
Estrofes 131-132 –
Reação do rei ao
discurso de Inês
131-132 – Morte de
Inês
133-135-Reação à
morte de Inês

Despedi- IV (es- Plano Vasco da Marinheiro Praia Mom Vasco da Gama Estrofe 84 – Gama Este episódio histórico
das em trofes 84- da Gama se do ento narra ao rei de situa a ação, referindo contribui para
Belém 89 ) Históri ( narrad soldados restel da Melinde a partida que as naus estão a glorificação
a de or Vasco da o partid da armada para a prestes a partir do herói, pois
gama
Portug participa a da viagem de Estrofe 85 – descrição apesar de
Mães,
al e nte esposas, arma descoberta do geral dos soldados e todo o
Plano como irmãs, da de caminho marítimo das naus sofrimento e
da persona outros Vasco para a índia, em Estrofe 86 – sacrifícios a
Viagem gem familiares, da analepse. preparação espiritual que os
principal vizinhos e Gama dos marinheiros Descobriment
) curiosos (8 de (missa, comunhão, os obrigaram,
julho procissão) e pedido de a missão a
de proteção e ajuda a cumprir
1497) Deus sobrepunha-se
Estrofe 87 – emoção a tudo
do narrador face à
longa e penosa viagem
Estrofe 88 – procissão
até às naus
Estrofe 89 – lamento
 das mulheres por
temerem não os voltar
a ver
Estrofe 90 – discurso
de uma mãe
Estrofe 91 – discurso
de uma esposa
Estrofe 92 –
sofrimento provocado
pela separação
Estrofe 93 – Gama
determina o embarque
imediato sem
despedidas, evitando
mais sofrimento e uma
mudança de ideias.

Velho do IV (94 - Plano Vasco da Marinheiro Praia Mome No momento em estrofe 94 O Velho simbólico
Restelo 104) da Gama se do nto da que a armada se Caracterização do simboliza a
soldados partida
Históri ( narrad restel da preparava para Velho perspetiva
a de or Vasco da o partir, há um velho Discurso do Velho : oposta à do
armada
gama
Portug participa de que se destaca no estrofes 95-97 - espírito épico,
Mães, Vasco
al e nte esposas, meio da multidão condena o apelidando de
da envolvimento do país vaidade aquilo
Plano como irmãs, Gama
que ali se
na aventura dos
da persona outros encontrava e a que outros
descobrimentos;
Viagem gem familiares, discursa contra os denuncia o carácter chamavam
principal vizinhos e descobrimentos e ilusório das Fama e Glória,
) curiosos o desejo do justificações de Esforço e
Velho de Homem de Glória carácter heroico Valentia. Para
“aspeto que conduzia além de
venerando estrofes 98-101 -
tantos desastres simbolizar esta
propõe uma alternativa
 ” menos arriscada e corrente
mais sensata face à desfavorável à
empresa dos
expansão para
Descobrimentos
o oriente,
estrofes 102-104. mais tolerante
recorda figuras míticas relativamente
do passado que à guerra no
representam casos norte de
paradigmáticos de
áfrica, traduz
ambição com
consequências ainda o medo
dramáticas. do
desconhecido
e a hesitação
perante a
novidade .
Adamasto V (37-60) Plano Vasco da Vasco da Ocea Mom Quando a Armada 37-38 – Preparação do Este episódio
r da Gama Gama, no ento se encontrava ambiente situa-se Simbólico
Históri ( narrado armada , da prestes a dobrar o 39-40 - Aparecimento e precisamente Representa
a de r Adamasto partid cabo surge o descrição do gigante. a meio da os perigos do
participan
Portug r a da Adamastor, figura 41-48 -Profecias do epopeia, mar que os
te como
al e persona- arma horrenda, que Adamastor acerca das marcando a Portugueses
Plano gem (Narrativa da de provoca pânico dificuldades que os passagem enfrentaram
da principal) de Vasco nos marinheiros, Portugueses hão de entre o e
Viagem Adamasto da reforçado pelas enfrentar na passagem conhecido e o ultrapassara
Plano r: Gama profecias de pelo Cabo das desconhecido. m, tornando-
da Adamasto desastres e Tormentas. Exemplos Nele confluem se
Mitolo r, Tétis, sofrimento que ele de casos concretos. o Maravilhoso, semelhantes
gia mãe da faz. Apesar do 49- Interpelação de a História de ao próprio
(discurs ninfa, medo, o Gama Vasco da Gama Portugal gigante.
o do outros ousa interpela-lo 50-59 -História trágica (através das
adama deuses) dando origem à do Adamastor contada profecias), o
 stor) narração da sua pelo próprio. lirismo ( a
história. No fim 60 - Desaparecimento história de
assistimos a uma do gigante emocionado Amor), mas é
humanização desta com a sua triste sorte e essencialment
figura e à súplica súplica do Gama a e um episódio
do Gama a deus Deus. épico que
para que estas consolida a
profecias não se vitória do
concretizem. Homem sobre
a natureza.
Permite a
Camões, pela
voz do
Adamastor,
narrar
aconteciment
os da História
de Portugal
posteriores à
viagem
tempest Canto VI, Plano Poeta Vasco da Ocea Baco conseguiu est. 70-79- A Representa o naturalista
ade est. 70- da Gama e no convencer os tempestade último grande
91 e est. Viagem armada, Índico deuses marinhos a est. 80-83-Súplica de obstáculo a
92-94 e Plano ventos, provocarem uma Vasco da Gama vencer antes
da ninfas e grande est. 84- Descrição da de atingir a
Mitolo Vénus tempestade que tempestade que índia e
gia põe, uma vez mais, aumenta simboliza a
em causa, a est. 85-91-Intervenção coragem dos
sobrevivência dos de Vénus portugueses
marinheiros. Gama est. 92-94
suplica a Deus que -chegada à Índia
 os ajude, porém é
Vénus que ao
aperceber-se do
que se passa,
intervém com a
ajuda das ninfas
conseguindo
acalmar os ventos.
Finalmente
chegam a Calecut .
Ilha dos Preparaç Plano Poeta Vénus e ocean Duran Vénus pretende estrofes 18-20-A A Ilha dos simbólico
Amores ão da da Cupido o te a dar aos decisão de Vénus Amores
ilha Mitolo viage Portugueses um estrofes 21-22 O simboliza o
Canto IX gia m de prémio pelas prémio reconhecimen
- regres vitórias alcançadas estrofes 23-24-A ajuda to pelos
estrofes so e pelos danos de Cupido feitos do povo
18 a 29 sofridos e decide estrofes 25-29-A português
Canto IX pedir ajuda ao seu missão de Cupido através de
e filho, Cupido. uma
Cupido recompensa –
encontrava-se em a celebração
Idália, procurando de um
reunir um exército casamento
de cupidos para cósmico entre
realizar uma as ninfas e os
expedição para portugueses,
emendar os erros através do
dos humanos: os qual Camões
homens que se os eleva a um
amam a si próprios estatuto de
(27); os aduladores divindades
 (27); aqueles que Ao
amam as riquezas, desmistificar
o que os leva a os deuses,
deixar de lado a Camões faz-
"justiça e a nos assumir a
integridade" (28); fantasia como
os tiranos (28); as fantasia,
leis feitas a favor dando aos
do Rei e contra o homens a
povo dignidade
Aventur Após o 75-76-Caracterização máxima de
a de desembarque dos de Leonardo terem sido
Leonard marinheiros 76, vv.6-8, a 81 humanos, do
o (IX, 75- portugueses na - Discurso de Leonardo mesmo modo
84 Ilha dos Amores, 82 - Descrição de Efire que aponta
um dos 83- A união amorosa aos homens a
marinheiros, 84- O casamento maneira de se
Leonardo, divinizarem
persegue uma
ninfa que parece
ser mais difícil de
apanhar do que as
restantes.
Despedid Plano Poeta Tétis, Ocea Tétis e as ninfas Após a despedida da
ae da Vasco da no ofereceram um ilha dos amores,
regresso Mitolo Gama e banquete aos embarcam e regressam
a gia armada nautas. Uma ninfa à pátria
Portugal
Plano descreveu os feitos
( 142-
144) da futuros dos
Viagem portugueses.
Porém, o poeta
interrompeu o seu
discurso para pedir
inspiração à musa
Calíope. De
seguida, a ninfa fez
profecias sobre as
vitórias do povo
português no
Oriente. Tétis
mostrou a Vasco
da Gama a
“máquina do
mundo”. Assinalou
ainda os locais até
onde os
portugueses
estenderão o seu
império. No final,
os portugueses
despediram-se e
iniciaram a viagem
de regresso à
pátria. O poeta
termina com
lamentações e
exorta D.
Sebastião.