Trabalho em Grupo 8
Trabalho em Grupo 8
Trabalho em Grupo 8
Autores
1. Falso Zua Muanza Massenga;
2. Guilherme Ganga Fernandes;
3. Florinda António Seabra;
Introdução........................................................................................................... 1
1.4- Participação............................................................................................... 10
Considerações Finais........................................................................................13
Bibliografia.........................................................................................................14
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Introdução
O presente trabalho visa fazer uma abordagem sobre o empowerment e a
participação dos funcionários nas organizações.
Por volta de 1980, surge uma nova ferramenta de gestão conhecida como
empowerment, como uma possível solução para o antigo dilema em locais de
trabalho tayloristas e burocráticos, onde os colaboradores sentiam-se
desmotivados e alienados. Com isso, foi necessário obter maior flexibilidade
através do uso de seu capital humano. Foi visto que ao invés de tentar
controlar os funcionários, são eles que devem ter a autonomia de disponibilizar
um serviço melhor e mais rápido, estando eles mais próximos do cliente, do
produto e serviço, sendo assim, na melhor posição para tomar uma decisão
quando for preciso.
Problema Científico
Objectivo do Estudo
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
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Justificativa
Olhando pelas dificuldades nas tomadas de decisões por parte dos gestores e
que muitas das vezes tem causado desentendimento nas organizações,
comoveu-nos em fazermos uma pesquisa sobre o empowerment, para mostrar
o gestores a sua relevância nas organizações.
Este tema é de maior relevância, por fornecer um estilo gerencial que auxilia à
tomada de decisão mais rápida, por meio da maior autonomia, autoridade e
responsabilidade em todos os níveis.
Metodologia
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CAPÍTULO I- EMBASAMENTO TEÓRICO
Pode ser definido como qualquer processo que proporciona maior autonomia
para os funcionários, por intermédio do partilhamento de informações
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relevantes e da provisão de controle sobre os factores que afectem o
desempenho profissional (Lima, 2019).
Para Slack (2006) citado por Cunha e Júnior (s.d) definem o empowerment
como sendo uma extensão da característica do trabalho de autonomia,
proveniente da abordagem comportamental. Significa dar ao pessoal a
autoridade para fazer mudanças no trabalho em si, assim como na forma como
ele é desempenhado.
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decisões de forma rápida, acertiva e principalmente estratégica, já que terão os
subsídios, informações, técnicas e conhecimentos necessários para isso;
A tolerância a erros passa pela organização ser capaz de realizar uma análise
crítica dos erros que devem ser tolerados ou não, pois o comprometimento dos
funcionários está intimamente ligado a esta atitude. O fato do empowerment
ser considerado uma questão de credibilidade, a existência de funcionários
empenhados em contribuir para o sucesso da organização passa pelo objetivo
de disseminar a confiança. O passo referente à visão diz que todo o projeto de
empowerment para gerar efeitos positivos precisa está entrelaçado com uma
“visão” e a fixação das metas indica que as mesmas devem ser estipuladas
para que os objetivos oriundos na missão da empresa sejam alcançados.
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Na avaliação tem-se que em todo projeto, é necessário avaliar e medir a
distância entre o que foi planejado e alcançado. Por fim a motivação, questão
primordial, é considerada fundamental para fazer com que todos os
funcionários sintam-se comprometidos em alcançar os objetivos traçados na
missão da organização. Blanchard (2001) citado por Lima (2019) acredita que o
empowerment contribui para um ambiente de pessoas com automotivação, que
passam a participar das soluções dos problemas da empresa, a criar e inovar
nas suas atividades e, como consequência, a produtividade e a qualidade
aumentam.
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3- Foco no cliente por meio de uma maior velocidade de resposta ao mesmo e
a criação de um ambiente que estimula a criatividade e pró-atividade,
facilitando o alcance de metas desafiadoras;
De acordo com Marquet, (2015), citado por Lima (2019) enfatiza que,
colaboradores “empoderados” sem competência técnica e clareza
organizacional suficientes podem causar o caos. A aplicação dessa estratégia,
portanto, deve ser cercada de cuidado e planejamento, pois, um colaborador
que recebe autonomia sem estar adequadamente capacitado e preparado,
pode comprometer o sucesso da implantação desta ferramenta, e todo o bônus
que ela pode trazer para a empresa. São os líderes que devem garantir que
sua equipe tenha a competência necessária para exercerem suas funções da
melhor maneira possível. Para isso, é preciso investir em recursos e tempo
para capacitar tecnicamente seus colaboradores, pois funcionários
capacitados, sem competência técnica suficiente, podem vir a se tornar um
problema.
O líder também deve saber que todos dentro de uma organização, estão
suscetíveis a cometerem erros, sendo assim, precisará ser desenvolvida uma
tolerância a esses erros, buscando uma maneira para que não aconteça
novamente.
Um desafio a ser vencido é o abuso de poder que pode vir a ocorrer. A palavra
empoderamento pode ser mal interpretada pelos colaboradores. Dar poder
para um funcionário não significa que ele não precisará prestar contas ou
seguir um protocolo que foi estabelecido. Mas significa que ele estará ajustado
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com as metas e valores da empresa, possuindo autoridade e autonomia para
decidir quando for necessário sem precisar perder tempo com burocracia. É
fundamental que haja um ajuste entre a visão do funcionário com a visão da
empresa.
De acordo Lima (2019), existem outros fatores que poderão vir a serem
desafios na implementação dessa ferramenta, como por exemplo: forçar a
pessoa a exercer o poder. Não se podem forçar as pessoas a assumirem o
poder e exercê-lo, mas elas precisam querer e entender o que está sendo
proposto a elas.
Estes exemplos fazem parte de algumas situações e desafios que devem ser
analisadas e evitadas para a obtenção de sucesso na implantação de um
processo de Empowerment.
1.4- Participação
É o envolvimento mental e emocional das pessoas em situações colectivas que
as encorajem a contribuir com as metas do grupo e dividr as responsabilidades
referentes a elas. Essa definição trás consigo três importantes ideias:
1- Os funcionários devem ter tempo para participar antes que a acção seja
solicitada. A participação dificilmente é adequada em situações de emergência;
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2- Os potências benefícios da participação, devem ser maior que maior que
os custos. Os funcionários, por exemplo não podem devotar tanto tempo para a
participação que ignore suas actividades;
3- O assunto da participação deve ser relevante e interessante para os
funcionários; Caso contrário, eles a enxergaram apenas como mais uma outra
ocupação qualquer;
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Considerações Finais
Dentro do que foi apresentado pelos autores estudados, percebeu-se que
devido às constantes transformações que o mundo em que vivemos vem
sofrendo, a administração e gestão das empresas também precisaram passar
por reestruturação. As organizações que eram centralizadas, hoje procuram
fazer uma gestão mais flexível e dinâmica.
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abertura em poder expressar suas insatisfações e dificuldades no ambiente
organizacional, permite-se que ocorra uma gestão participativa, proporcionando
uma cultura organizacional interativa e um ambiente saudável para se
trabalhar.
Bibliografia
Cunha, M. L., & Júnior, A. V. (s.d.). O EMPOWERMENT NAS
ORGANIZAÇÕES: CONQUISTAS E DESAFIOS.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar o prokjecto de pesquisa (4ª ed.). Atlas SP.
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