Coleta Insetos Apost

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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS

Campus de Botucatu

COLETA, MONTAGEM, ETIQUETAGEM E


PRESERVAÇÃO DE INSETOS

Prof. Dr. Carlos F. Wilcken

Botucatu - SP
1994
FCA / UNESP - "Campus" de Botucatu
Depto. de Produção Vegetal

1. INTRODUÇÃO:

Uma das principais dificuldades do profissional da área agronômica ou florestal que atua com
fitossanidade é a identificação de insetos de importância (daninha ou benéfica) aos
agroecossistemas. O procedimento imediato é a coleta e envio destes insetos a um especialista e
nesta fase ele se depara com outra dificuldade, que é a falta de conhecimento de como realizar esta
tarefa (coleta, preparo do material e envio) de modo que estes insetos, uma vez nas mãos do
especialista, possam ser adequadamente trabalhados
A presente apostila, elaborada dentro do Programa Cooperativo de Manejo Integrado de
Pragas Florestais - PCMIP - IPEF, não de trata de uma obra completa sobre o assunto, mas de
pequeno manual tem como objetivo suprir a necessidade de informações básicas sobre coleta,
montagem, etiquetagem, envio e conservação de insetos aos agrônomos e engenheiros florestais,
que estão diretamente envolvidos com a área de entomologia aplicada.

2. COLETA DE INSETOS:

Os insetos podem ser coletados de inúmeras formas, utilizando-se desde uma simples coleta
com as próprias mãos até equipamentos auto-controlados (p.e. armadilhas luminosas associadas a
células foto-elétricas e painéis solares).

2.1. Coletas manuais

2.1.1. Rede entomológica ou puçá

A rede entomológica ou puçá é um dos equipamentos mais simples e baratos que se


conhece. Consiste de uma estrutura circular de ferro ou arame, presa a um cabo de vassoura, onde
é costurada o saco coletor (fig.1). O comprimento do saco deve ser pelo menos duas vezes maior
que o diâmetro da circunferência (fig.2). A rede se presta para coletar insetos de vôo rápido
(borboletas, mariposas, moscas, vespas, cigarrinhas, libélulas, etc.). Quando se utiliza a rede para
coletar deve-se sempre levar um recipiente para colocar os insetos capturados. O ideal é que neste
recipiente haja alguma substância que imobilize ou mate o inseto (éter, acetato de etila ou
clorofórmio). Neste caso, os recipientes são chamados de frascos mortíferos. Um exemplo de frasco
mortífero consiste de um recipiente de vidro com tampa (vidro de maionese), no qual forra-se o

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fundo com algodão e coloca-se um pedaço de cartolina para evitar que os insetos fiquem
emaranhados no algodão. toda vez que se utilizar o frasco coloca-se uma nova dose da substância
mortífera (BORROR & DeLONG, 1988).

2.1.2.Rede de varredura

A rede de varredura é uma variação da rede entomológica, que consiste em se utilizar


uma estrutura retangular em vez de circular. A rede de varredura é utilizada mais para coleta de
insetos que atacam gramíneas (pastagens).

Fig. 1. Rede entomológica. A) Sulcos e orifícios feitos na extermidade do cabo; B) Armação de ferro;
C) Amarração da armação com arame; D) Rede montada; E) Corte do saco coletor.(BORROR &
DeLONG, 1988)

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Fig.2. Utilização correta da rede.(BORROR & DeLONG, 1988)

2.1.3.Aspirador bucal

O aspirador bucal é um equipamento utilizado para se coletar insetos pequenos


(cigarrinhas, moscas brancas, psilídeos, micro-himenópteros, etc). É composto de de um tubo de
vidro tampado com uma rolha. Esta rolha possui 2 orifícios por onde se coloca dois tubos estreitos
de vidros. A extremidade do primeiro tubo é direcionada sobre o inseto e pela extremidade do
segundo tubo, na qual é conectada uma fina mangueira de látex, aspira-se com a boca. O inseto é
sugado e fica retido dentro do tubo coletor (fig.3).

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Fig.3. Aspirador bucal. (BORROR & DeLONG, 1988)

2.1.4.Guarda-chuva entomológico:

Este equipamento consiste em um guarda-chuva comum com a parte interna forrada


com um pano de cor clara. O guarda-chuva é colocado invertido sob a copa da planta, a qual é
agitada. Os insetos, após a vibração, caem ou se jogam e são então coletados. Uma variação deste
equipamento é o pano de coleta utilizado pelos agricultores para se amostrar as pragas da soja. É
um pano branco no qual são presos dois cabos de vassoura nas laterais. É uma técnica interessante
para se coletar o besouro amarelo do eucalipto (Costalimaita ferruginea).

2.1.5.Coleta no pano

É um método simples de coleta que consiste em se estender um pano branco (lençol)


na vertical, dobrando-se a borda inferior para cima, e colocar na parte superior um ponto luminoso
(lâmpada ou lampião). Os insetos são atraídos pela luz e pousam sobre o pano. Os que caem ficam
retidos na dobra feita na parte inferior. Em seguida, os insetos são coletados manualmente.
Logicamente é um método para se coletar insetos de hábito noturno fototrópicos positivos
(mariposas e besouros) e, provavelmente, é a técnica que precedeu a armadilha luminosa.

2.2.Coletas com armadilhas:

O método mais prático e mais eficiente de se coletar insetos é através de armadilhas. As


armadilhas tem como principal vantagem efetuar a coleta sem a presença de uma pessoa, além de
se coletar por períodos prolongados (p.e. uma semana).

2.2.1.Armadilhas atrativas:

2.2.1.1.Armadilha luminosa

A armadilha luminosa consiste de uma estrutura de ferro de 4 aletas, nas quais é


presa uma lâmpada, que por sua vez é ligada à eneria elétrica ou a uma bateria. Os insetos são

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atraídos pela luz, batem nas aletas e caem por um funil até o recipiente coletor (SILVEIRA NETO et
al.,1976). Como a coleta no pano, a armadilha luminosa coleta insetos fototrópicos positivos, porém
a eficiência de coleta é muito maior. Existem vários tipos de armadilhas luminosas (modelos
Rothamsted, Pennsylvania, AL ESALQ, etc.). O modelo mais utilizado pelas empresas
reflorestadoras é o AL intral com lâmpada fluorescente F15T12 BL (ultravioleta). As lâmpadas que
emitem comprimentos de onda na faixa do ultravioleta são as mais indicadas para se coletar insetos.
Outra variação que existe em armadilhas luminosas é quanto ao tipo de recipiente coletor. Existem 3
tipos de recipientes mais comuns que são utilizados na prática: 1) recipiente de tela de arame, no
qual os insetos capturados são mantidos vivos até o momento de se retirar o recipiente. A principal
desvantagem deste recipiente é que os insetos se debatem e muitos ficam danificados, dificultando
a sua identificação; 2) Saco plástico, onde são colocadas tiras de papel jornal e um algodão
embebido com acetato de etila. O acetado de etila tem por função imobilizar os insetos. Neste tipo
de recipiente o espécime coletado tem seus caracteres preservados, mas tem como desvantagem a
necessidade de se montar os insetos rapidamente, pois os insetos mortos endurecem em poucas
horas; 3) recipiente de vidro com álcool 70 %. Os insetos capturados caem no álcool 70% e são
mortos rapidamente. Este método tem como vantagens a preservação dos caracteres dos insetos e
a maior disponibilidade de tempo para montagem dos mesmos (até um mês). A principal
desvantagem deste tipo de recipiente é ter que se deixar secar os insetos por meia hora antes de se
trabalhar com o material.
Além de ser utilizada para coleta de insetos, a armadilha luminosa é uma importante
ferramenta para levantamentos extensivos e estudos de dinâmica populacional de espécies-praga.
Pode ser utilizada também como método de amostragem e até como método de controle de focos
iniciais.

2.2.1.2.Armadilha a álcool

As armadilhas a álcool foram desenvolvidas para se coletar besouros da casca e


coleobrocas (coleópteros das famílias Scolytidae, Platypodidae, Bostrichidae e Cerambycidae, entre
outras). Geralmente estes insetos são atraídos pelo odor da fermentação alcoólica que emana de
árvores estressadas ou recém-cortadas. Existem vários modelos de armadilhas a álcool (ESALQ 84,
Marques-Carrano, Roeschling, etc.), entretanto, todas possuem um recipiente (frasco ou mangueira)
com álcool etílico (atraente), um funil e um recipiente coletor preso ao funil.

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2.2.2.Armadilhas de interceptação

2.2.2.1.Armadilha de Malaise

A armadilha de Malaise consiste basicamente de uma tela de nylon ou tecido


resistente, disposta em plano vertical e com dois toldos ou coberturas feitas com o mesmo material.
Assemelha-se a uma tenda. Na extremidade superior é colocado o recipiente coletor, com álcool
70%. É uma armadilha que não possui nenhum tipo de atração, apenas coleta os insetos que
porventura ali passarem em vôo. A armadilha de Malaise é utilizada para se coletar principalmente
insetos de hábito diurno como himenópteros (vespas e microhimenópteros), dípteros (moscas e
mosquitos), hemípteros (percevejos e cigarrinhas), lepidópteros (borboletas), entre outros.

2.2.2.2.Armadilha tipo janela

É uma armadilha de impacto. É composta de de um vidro plano, com uma moldura de


madeira, e na parte inferior é colocada uma pequena calha para coletar os insetos. A armadilha tipo
janela é empregada na coleta de coleópteros. Os besouros, quando em vôo, chocam-se com o vidro
e caem no recipiente coletor.

2.2.2.3.Armadilha de solo

A armadilha de solo é formada por um único recipiente (um copo plástico de parede
lisa), que é enterrado até a boca ficar ao nível do solo. Utiliza-se a armadilha de solo para se coletar
insetos de hábito rasteiro (formigas e algumas espécies de besouros). Os insetos, ao caminharem,
caem no copo e não conseguem sair. Geralmente coloca-se água mais detergente no fundo do copo
para que os insetos morram afogados.

3. MONTAGEM:

Após a coleta, os insetos precisam ser preparados, para serem guardados em uma coleção
ou enviados para identificação. Portanto, os insetos devem ser montados e existe uma série de
recomendações para a realização desta montagem.

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3.1.Via seca:
A maioria dos insetos são montados com um alfinete e, após estarem secos, podem
durar indefinidamente, quando bem conservados. Apenas os insetos na fase adulta e de tegumento
rígido é que são montados desta forma. Existem dois tipos de montagem a seco:

3.1.1.Montagem simples

Consiste em se colocar o alfinete diretamente no inseto. Geralmente é uma


técnica que se aplica para insetos maiores que 0,5 cm. Os insetos devem, preferivelmente, ser
montados logo após a coleta, pois estão flexíveis e facilita a operação da montagem. Os insetos
secos devem ser amolecidos previamente, colocando-os em uma câmara úmida (frasco de boca
larga com areia lavada umidecida no fundo) por 3 a 5 dias ou em vapor d'água por alguns minutos.
Normalmente, o amolecimento de insetos secos é uma técnica de difícil sucesso e, portanto, deve-se
evitar de deixar os insetos secarem antes de serem montados.
A montagem é feita com alfinetes próprios para tal finalidade, chamados de
alfinetes entomológicos. Os alfinetes entomológicos são classificados de acordo com a sua
espessura e variam do no. 000 ( mais fino) até o no 7 (mais grosso). Existem alfinetes de fabricação
nacional, porém são de baixa qualidade. Os melhores são os importados, principalmente os de aço
inoxidável.
O local onde deve ser colocado o alfinete no corpo do inseto varia conforme a
ordem do mesmo (fig.4) . Os insetos das ordens Lepidoptera, Hymenoptera, Diptera, Odonata
(libélulas) e Neuroptera devem ser alfinetados no tórax, mais para o lado direito. Para Hemiptera
(percevejos e cigarras), o alfinete deve ser colocado no escutelo. Em Coleoptera e Dermaptera
(tesourinhas), o local correto é a base do élitro direito e em Orthoptera (gafanhotos, esperanças e
grilos) no lado direito do pronoto. Para Mantodea (Louva-a-deus) deve-se espetar no metatórax
(BORROR & DeLONG, 1988; GALLO et al., 1978).
O posicionamento do alfinete no inseto também segue algumas regras. O
alfinete deve formar um ângulo de 90o. com os planos lateral e frontal do inseto (fig. 5). A altura do
alfinete no corpo do inseto também é importante. O ideal é que a distância entre a cabeça do alfinete
e o corpo do inseto seja de, aproximadamente, 1 cm, pois se tem espaço suficiente embaixo para se
colocar as etiquetas e em cima para se segurar o inseto.

3.1.2.Dupla montagem (triângulo ou micro-alfinete)

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Para insetos pequenos (menores que 0,5 cm) utiliza-se o recurso da dupla
montagem, onde se fixa o inseto na extremidade de um triângulo de papel, no qual é colocado o
alfinete (fig.6a). É recomendado dobrar-se a ponta do triângulo e utilizar esmalte de unhas incolor
para fixar os insetos. O tamanho do triângulo deve ser de, aproximadamente, 0,5 cm de base por 1
cm de comprimento. Outra técnica, mais sofisticada , é a montagem com micro-alfinete. É uma
técnica utilizada apenas por taxonomistas e consiste de se utilizar um pequeno alfinete com duas
pontas (sem cabeça), sendo que em uma ponta se fixa o inseto e na outra um suporte de isopor
rígido ou de miolo de sabugueiro. Um alfinete comum é colocado no suporte, onde tambem vão as
etiquetas (fig. 6b).

3.1.3.Montagem das asas

Em algumas ordens (Lepidoptera e Hymenoptera) é necessário, durante a


montagem, se distender as asas, pois a disposição das nervuras é importante na identificação da
espécie. Nestas ordens, a margem inferior do 1o par de asas e a margem superior do 2o par de
asas devem formar um ângulo de 90o com o eixo central do corpo. Para Diptera (moscas) é a
margem superior do 1o par de asas que deve formar um ângulo de 90o com o eixo central do corpo.

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Fig.4. Locais corretos para a alfinetagem em vários insetos (HIGLEY et. al., 1989)

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Fig.5. Posicionamento do alfinete no inseto. A) montagem correta; B) Altura incorreta (muito baixa);
C) Orientação incorreta (HIGLEY et. al., 1989)

Fig.6. Dupla montagem. A) Triângulo; B) Micro-alfinete (HIGLEY et. al., 1989)

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3.2. Via úmida:

Todos os insetos que estão nas fases imaturas (ovos, larvas, pupas ou ninfas) e
aqueles de tegumento mole (cupins) devem ser obrigatoriamente fixados em álcool 70 %, pois, se
fixados com alfinete, ressecam e torna-se impossível a sua identificação. As lagartas de Lepidoptera,
antes de serem fixadas em álcool 70 %, devem ser mortas em água fervente, pois a água quente faz
com que seus corpos fiquem esticados, facilitando a identificação.

4. ETIQUETAGEM:

Após a montagem, o material deve ser devidamente etiquetado, para que tenha valor
científico. Normalmente se utilizam duas etiquetas por espécime: na primeira coloca-se os dados de
coleta e na segunda a identificação (fig. 7)

Local: município e estado Ordem e família


Local: fazenda ou horto ou Gênero ou espécie
latitude e longitude Nome do determinador
Data:
Nome do coletor

Fig 7. Etiquetas com dados de coleta e identificação

As etiquetas são pequenas, medindo de 1,5 a 2,0 cm de comprimento por 0,8 a 1,0 cm de
altura. As etiquetas devem ser escritas com tinta nanquim ou com grafite e jamais com caneta
esferográfica, porque as duas primeiras são eternamente duráveis e a terceira se apaga com o
tempo, além do que, se entrar em contato com álcool, ela se dissolve e perde-se as informações.

5. ENVIO DE MATERIAL

Quando se necessita enviar um espécime para identificação, o inseto de estar, de


preferência, montado e etiquetado. Um dos principais problemas do envio de material é que, na
maioria das vezes, o inseto chega danificado e sua identificação é dificultada. O ideal para insetos
em alfinetes é colocá-los em uma pequena caixa de madeira ou papelão, forrada com isopor no

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fundo e na tampa, e devidamente presa com fita adesiva. Recomenda-se a colocação de naftalina
em pó no fundo da caixa como preservativo. Esta caixa deve, então, ser colocada dentro de outra
caixa maior, sendo que nesta segunda caixa coloca-se jornal amassado ou em tiras. Isto tem por
função amortecer a caixa que contém os insetos de choques que possam ocorrer durante o
transporte. Para insetos fixados em álcool deve-se ter o cuidado de completar totalmente o frasco
com o líquido, para evitar que os insetos fiquem chacoalhando. O ideal é se colocar uma tira fina de
papel em forma de sanfona dentro do frasco de vidro, que também tem como função evitar que o
inseto seja agitado. A embalagem segue as recomendações acima descritas.

6. CONSERVAÇÃO:

Os insetos, após montagem e etiquetagem, dever ser conservados em armários


entomológicos. Os insetos são colocados dentro de caixas de madeira, com o fundo forrado com
isopor. São chamadas de caixas entomológicas e podem ter tampa de vidro, quando são utilizadas
como mostruário ou tampa de madeira, quando o material é pouco manuseado. O principal problema
das coleções de insetos é a ocorrência de fungos (bolor) ou de outros insetos dentro das caixa e que
acabam por destruir o material coletado. A solução para tal problema é a vistoria periódica da
coleção (a cada 3 meses) e a colocação de substâncias preservadoras como naftalina ou paraformol
em pó a cada vistoria. Se a coleção está muito atacada por estes insetos (pequenos besouros,
mariposas ou psocópteros) é necessário se fazer um expurgo com fosfina em pastilha. A fosfina é
uma substância extremamente tóxica e é necessário o máximo cuidado possível para se efetuar tal
operação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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BORROR, D.J. & DeLONG, D.M. Introdução ao estudo dos insetos. 1a. reimpressão, S. Paulo,
Ed. Edgard-Blücher. 1988. 653 p.

GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R.P.L.; BATISTA, G.C.; BERTI
FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ZUCCHI, R.A.; ALVES, S.B. Manual de Entomologia Agrícola, S.
Paulo, Ed. Agron. Ceres. 1978. 531 p.

HIGLEY, L.G.; KARR, L.L.; PEDIGO, L.P. Manual of Entomology and Pest Management, N. York,
MacMillan Publishing Co., 1989. 282 p.

SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BARBIN, D.; VILLANOVA, N.A. Manual de Ecologia dos
Insetos, S. Paulo, Ed. Agron. Ceres. 1976, 419 p.

Carlos F. Wilcken
Depto. Defesa Fitossanitária
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