ECIV058 - Capitulo 4 - 2023

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Universidade Federal de Alagoas

Centro de Tecnologia
Graduação de Engenharia Civil

Estruturas de
Prof. Severino Pereira Cavalcanti Marques
Concreto 1

4. Dimensionamento à Força Cortante


4.1 – Modelo de Treliça

tração

compressão

a b

a b

Estádio I Estádio II Estádio I

Seção a-a Seção b-b


c c = cbEc c c

s
s t < ct,f s
b
Estádio II
Seção b-b
=f
4.1 – Modelo de Treliça

O comportamento da região sob força cortante


e com fissuras inclinadas de cisalhamento pode
ser modelado por uma treliça isostática.

A analogia de treliça consiste em representar a


armadura transversal como diagonais inclinadas
tracionadas (montantes verticais no caso de
estribos verticais), o concreto comprimido entre
as fissuras (bielas de compressão) como as
diagonais inclinadas comprimidas, o banzo
inferior como a armadura de flexão tracionada e
o banzo superior como o concreto comprimido
acima da linha neutra.
4.1 – Modelo de Treliça

Treliça clássica de Ritter-Mörsch

Treliça isostática com banzos paralelos e diagonais


comprimidas de 45.

“A treliça clássica de Ritter-Mörsch foi uma das concepções mais fecundas


na história do concreto armado. Há mais de meio século tem sido a base
do dimensionamento das armaduras transversais – estribos e barras
inclinadas – das vigas de concreto armado, e está muito longe de ser
abandonada ou considerada superada. As pesquisas sugerem apenas
modificações ou complementações na teoria, mantendo no entanto o seu
aspecto fundamental: a analogia entre a viga de concreto armado, depois
de fissurada, e a treliça”.
4.1 – Modelo de Treliça
𝑃𝑑
Banzo Comprimido Diagonais Tracionadas

𝜃 𝛼 𝜃 𝛼

Banzo Tracionado
Diagonais Comprimidas
𝑉𝑑 = 𝑃𝑑 (bielas)

Treliça clássica de Mörsch 𝜃 = 450


4.1 – Modelo de Treliça

A B
a 𝑃𝑑 𝑃𝑑 a

B A
Corte A-A
𝐷𝑑
Corte B-B
𝐷𝑑

z 𝐹𝑐𝑑
z 𝐹𝑡𝑑
𝛼
𝑒 𝑒 𝑍𝑑
𝑍𝑑
𝑉𝑑
𝑉𝑑

Área da biela:
4.1 – Modelo de Treliça
Tensão nas diagonais comprimidas (bielas)

Adotando

Tensão nas armaduras transversais

𝐴𝑠𝑡 Área da armadura transversal


equivalente
4.1 – Modelo de Treliça

𝑠 Espaçamento real das


estribos armaduras transversais

Número de estribos reais no espaçamento 𝑒 :


𝑠 𝑠 𝑠 𝑠
𝑒
𝑛= 𝐴𝑠𝑡 = 𝑛𝐴𝑠𝑤
𝑠
𝐴𝑠𝑤 = Área de cada armadura transversal real

𝐴𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤
Exemplos:

ℎ ℎ

diâmetro do ramo da armadura transversal


𝑏𝑤 𝑏𝑤
4.1 – Modelo de Treliça

Taxa de armaduras transversais:


4.1 – Modelo de Treliça
Treliça Clássica de Mörsch:

𝑉𝑑 𝑉𝑑
𝜎𝑏𝑑 𝛼=450 = = 1,1
0,90𝑏𝑤 𝑑 𝑏𝑤 𝑑
𝜎𝑏𝑑 𝛼=900 > 𝜎𝑏𝑑 𝛼=450
2𝑉𝑑 𝑉𝑑
𝜎𝑏𝑑 𝛼=900 = = 2,2
0,90𝑏𝑤 𝑑 𝑏𝑤 𝑑

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑑 𝑉𝑑
= = 0,778
𝑠 𝛼=450 0,90 2𝑑𝜎𝑡𝑑 𝑑𝜎𝑡𝑑
𝐴𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤
>
𝑠 𝑠
𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑑 𝑉𝑑 𝛼=900 𝛼=450
= = 1,1
𝑠 𝛼=900
0,90𝑑𝜎𝑡𝑑 𝑑𝜎𝑡𝑑
4.2 Modelos da NBR 6118/2014

Os modelos da NBR 6118/14 são baseados na analogia de


treliça de banzos paralelos, associados a mecanismos
resistentes complementares desenvolvidos no interior da peça
e representados por uma componente adicional Vc.

Modelo de Cálculo I: treliça clássica, com ângulo  de 45;

Modelo de Cálculo II: treliça generalizada, com  podendo


variar entre 30 e 45.
4.2 Modelos da NBR 6118/2014
A condição de segurança do elemento estrutural é considerada como
atendida quando as duas condições seguintes são simultaneamente
verificadas (NBR 6118/14):

𝑉𝑆𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2 𝑉𝑆𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑3 = 𝑉𝑐 + 𝑉𝑠𝑤

VSd = força cortante solicitante de cálculo na seção;

VRd2 = força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína das


diagonais comprimidas de concreto;

VRd3 = Vc + Vsw = força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína


por tração diagonal;

Vc = parcela de força cortante absorvida por mecanismos


complementares ao de treliça;

Vsw = parcela absorvida pela armadura transversal.


4.2 Modelos da NBR 6118/2014
Mecanismos complementares ao de treliça:
Vcc
Rcc
Fissura
Vengr
Vengr,y

As
R st

Vpino

a) 𝑉𝑐𝑐 – força cortante resistida pela região de concreto


comprimido pelas tensões da flexão;

b) 𝑉𝑒𝑛𝑔𝑟 𝑦 – componente vertical do cortante resistido pelo


,
engrenamento dos agregados ao longo da fissura inclinada;

c) 𝑉𝑝𝑖𝑛𝑜 – força cortante devida ao efeito de pino da armadura


longitudinal.
4.2 Modelos da NBR 6118/2014
Modelo de Cálculo I ( = 45)
Força cortante máxima resistida pelas bielas de
compressão:
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣2 = 1 − 𝑓𝑐𝑘 (𝑀𝑃𝑎)
𝑉𝑅𝑑2 = 0,27𝛼𝑣2 𝑓𝑐𝑑 𝑏𝑤 𝑑 250

Se 𝑉𝑆𝑑  𝑉𝑅𝑑2 não ocorrerá o esmagamento das bielas


de compressão.

Armadura Transversal:

𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑤
=
𝑠 0,9𝑑𝑓𝑦𝑤𝑑 𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤ 435𝑀𝑃𝑎
4. Dimensionamento de Vigas à Força Cortante

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,6𝑓𝑐𝑡𝑑 𝑏𝑤 𝑑 𝑓𝑐𝑡𝑘,inf


𝑓𝑐𝑡𝑑 =
𝛾𝑐

Modelo de Cálculo II (30𝑜 ≤ 𝜃 ≤ 45𝑜 )

Força cortante máxima resistida pelas bielas de


compressão:

𝑉𝑅𝑑2 = 0,54 𝛼𝑣2 𝑓𝑐𝑑 𝑏𝑤 𝑑(cot 𝛼 + cot 𝜃)𝑠𝑒𝑛2 𝜃

Se VSd  VRd2 não ocorrerá o esmagamento das bielas


de compressão.
4.2 Modelos da NBR 6118/2014

Armadura Transversal:

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑤
= 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
𝑠 0,9 𝑑 𝑓𝑦𝑤𝑑 (cot 𝛼 + cot 𝜃)𝑠𝑒𝑛𝛼

𝑉𝑐1 = 𝑉𝑐0 se 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑐0


𝑉𝑐 = 𝑉𝑐1
𝑉𝑐1 = 0 se 𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑅𝑑2

Interpolar linearmente para 𝑉𝑐0 < 𝑉𝑠𝑑 < 𝑉𝑟𝑑2


4.2 Modelos da NBR 6118/2014

Valores de 𝑉𝑐1 (Modelo II)

𝑉𝑐0 < 𝑉𝑆𝑑 < 𝑉𝑅𝑑2

𝑉𝑐1
𝑉𝑐0 𝑉𝑅𝑑2 − 𝑉𝑠𝑑
𝑉𝑐1 =
𝑉𝑐0 𝑉𝑅𝑑2 −𝑉𝑐0

𝑉𝑐0 𝑉𝑅𝑑2 𝑉𝑆𝑑


4.3 – Recomendações Normativas

Armadura Transversal Mínima


3
2
𝑓𝑐𝑡,𝑚 𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0,3 𝑓𝑐𝑘 se 𝑓𝑐𝑘 ≤ 50𝑀𝑃𝑎
𝜌𝑠𝑤 ≥ 𝜌𝑠𝑤,min = 0,2
𝑓𝑦𝑤𝑘
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 2,12 ln( 1 + 0,11𝑓𝑐𝑘 ) se 𝑓𝑐𝑘 > 50𝑀𝑃𝑎

𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡,𝑚
≥ 0,2 𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝑏𝑤 𝑠𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑓𝑦𝑤𝑘 = 0,2 𝑏𝑤 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑠 min
𝑓𝑦𝑤𝑘

Espaçamento Longitudinal Máximo entre Estribos


𝑉𝑑 ≤ 0,67𝑉𝑅𝑑2 𝑠max = 0,6𝑑 ≤ 30 𝑐𝑚

𝑉𝑑 > 0,67𝑉𝑅𝑑2 𝑠max = 0,3𝑑 ≤ 20 𝑐𝑚


𝑠
4.3 – Recomendações Normativas
Espaçamento Máximo Transversal entre Ramos de Estribos

𝑉𝑑 ≤ 0,20𝑉𝑅𝑑2 𝑠𝑡,max = d ≤ 80 𝑐𝑚

𝑠𝑡 𝑠𝑡 𝑠𝑡 𝑉𝑑 > 0,20𝑉𝑅𝑑2 𝑠𝑡,max = 0,6𝑑 ≤ 35 𝑐𝑚

Bitolas dos Ramos de Estribos


1
5𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑡 ≤ 𝑏𝑤 Barras lisas 𝜙𝑡 ≤ 12𝑚𝑚
10
4.3 – Recomendações Normativas
EXEMPLO

𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑝𝑎 Aço CA 60 (estribos) Modelo I

240 𝑘𝑁
200 𝑘𝑁/𝑚

1,0 𝑚

2,85 𝑚 2,85 𝑚 0,4 𝑚


0,30 𝑚 0,30 𝑚

720 𝑘𝑁 120 𝑘𝑁

690 𝑘𝑁 120 𝑘𝑁 720 𝑘𝑁


EXEMPLO

1. Verificação das diagonais comprimidas

𝑉𝑠𝑑 = 690 𝑘𝑁 Adotar 𝑑 = 92,5 𝑐𝑚

𝑓𝑐𝑘
𝑉𝑅𝑑2 = 0,27𝛼𝑣2 𝑓𝑐𝑑 𝑏𝑤 𝑑 𝛼𝑣2 =1− 𝑓𝑐𝑑 = 1,78 𝑘𝑁/𝑐𝑚2
250

25
𝛼𝑣2 =1− = 0,90 𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 0.90 ∙ 1,78 ∙ 40 ∙ 92,5
250

𝑉𝑅𝑑2 = 1600,40 𝑘𝑁 > 𝑉𝑠𝑑 = 690 𝑘𝑁 OK


EXEMPLO
2. Dimensionamento das armaduras na seção mais solicitada
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐 𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,6𝑓𝑐𝑡𝑑 𝑏𝑤 𝑑
3
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 0,7 ∙ 0,3 252
𝑓𝑐𝑡𝑑 = = = 1,29 𝑀𝑃𝑎
𝛾𝑐 1,4

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,6 ∙ 0,129 ∙ 40 ∙ 92,5 = 286,38 kN 𝑉𝑐 = 286,38 𝑘𝑁

𝑉𝑠𝑤 = 690 − 286,38 = 403,62 𝑘𝑁

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤 403,62


= =
𝑠 0,9𝑑𝑓𝑦𝑑 𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠 0,9 ∙ 92,5 ∙ 43,5 1 + 0

𝐴𝑠𝑤
= 0,111 𝑐𝑚2 Τ𝑐𝑚
𝑠
EXEMPLO

Armadura mínima de cisalhamento

𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡,𝑚
= 0,2 𝑏 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑠 min
𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑤

𝐴𝑠𝑤
𝐴𝑠𝑤 0,256 = 0,0341 𝑐𝑚2 Τ𝑐𝑚
= 0,2 ∙ ∙ 40 ∙ 1 𝑠
𝑠 min
60 min

𝐴𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤
> OK
𝑠 cal 𝑠 min
EXEMPLO

𝐴𝑠𝑤
= 0,111 𝑐𝑚2 Τ𝑐𝑚
𝑠
Adotar estribos verticais com 2 ramos e ∅𝑡 = 8 𝑚𝑚

𝜋 ∙ 0,82 Espaçamento:
𝐴𝑠𝑤 =2∙
4
1
𝑠=
0,111
𝑠 = 9 𝑐𝑚
𝐴𝑠𝑤 = 1 𝑐𝑚2

Verificação do espaçamento: 𝑉𝑑 = 690 𝑘𝑁 ≤ 0,67𝑉𝑅𝑑2 = 1072,27 𝑘𝑁

𝑠max = 0,6𝑑 = 0,6 ∙ 92,5 = 55,5 𝑐𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚

Usar ∅8 c. 9
EXEMPLO

Verificação do espaçamento transversal entre ramos do estribo:

𝑉𝑑 = 690 𝑘𝑁

0,20𝑉𝑅𝑑2 = 0,20 ∙ 1600,40 = 320,08 𝑘𝑁

𝑠𝑡 𝑠𝑡 ≤ 0,6 𝑑 = 0,6 ∙ 92,5 = 55,5 𝑐𝑚 e 𝑠𝑡 ≤ 35 𝑐𝑚

𝑠𝑡 ≅ 40 − 2 ∙ 3,5 − 2 ∙ 0,4 = 32,2 𝑐𝑚 < 35 𝑐𝑚


OK
EXEMPLO

3. Armaduras transversais ao longo da viga


Uma das formas de solução:

𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,9𝑑 𝑓 𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼
EXEMPLO
𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑦𝑤𝑑

𝑉𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,9 ∙ 92,5 ∙ 0,03413 ∙ 43,5 1 + 0 = 123,61 𝑘𝑁

𝑉𝑠𝑑,𝑚𝑖𝑛 = 𝑉𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 + 𝑉𝑐 = 123,61 + 286,38 = 409,99 𝑘𝑁

690 𝑘𝑁
409,99 𝑘𝑁
720 𝑘𝑁 120 𝑘𝑁

1,45 𝑚
120 𝑘𝑁 720 𝑘𝑁
EXEMPLO

𝐴𝑠𝑤
= 0,0341 𝑐𝑚2 Τ𝑐𝑚 (∅8 𝑐. 29)
𝑠 min

15 ∅8.0 𝑐. 9 11 ∅8.0 𝑐. 29 15 ∅8.0 𝑐. 9

100

40

93

33
41 ∅8 𝑐 = 270
EXEMPLO

Modelo II Adotar 𝜃 = 350

1. Verificação das diagonais comprimidas

𝑉𝑅𝑑2 = 0,54 𝛼𝑣2 𝑓𝑐𝑑 𝑏𝑤 𝑑(cot 𝛼 + cot 𝜃)𝑠𝑒𝑛2 𝜃

𝑉𝑅𝑑2 = 0,54 ∙ 0,9 ∙ 1,78 ∙ 40 ∙ 92,5(cot 900 + cot 350 )𝑠𝑒𝑛2 350

𝑉𝑅𝑑2 = 1510,46 𝑘𝑁 > 𝑉𝑆𝑑 = 690 𝑘𝑁 OK

2. Dimensionamento das armaduras na seção mais solicitada

𝑉𝑆𝑑 = 690 𝑘𝑁 𝑉𝑐0 = 286,38 kN 𝑉𝑐0 < 𝑉𝑆𝑑 < 𝑉𝑅𝑑2


EXEMPLO

𝑉𝑐0 𝑉𝑅𝑑2 − 𝑉𝑠𝑑 286,38 ∙ 1510,46 − 690


𝑉𝑐1 = = 𝑉𝑐1 = 213,59 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑2 −𝑉𝑐0 1510,46 − 286,38

𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐 = 690 − 213,59 𝑉𝑠𝑤 = 476,41 𝑘𝑁

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑤
=
𝑠 0,9 𝑑 𝑓𝑦𝑤𝑑 (cot 𝛼 + cot 𝜃)𝑠𝑒𝑛𝛼

𝐴𝑠𝑤 476,41
=
𝑠 0,9 ∙ 92,5 ∙ 43,5 ∙ 𝑐𝑜𝑡900 + 𝑐𝑜𝑡350 𝑠𝑒𝑛900

𝐴𝑠𝑤
= 0,0921 𝑐𝑚2 Τ𝑐𝑚 𝐴𝑠𝑤
>
𝐴𝑠𝑤
OK
𝑠 𝑠 cal 𝑠 min

Adotando ∅𝑡 = 8 𝑚𝑚 𝐴𝑠𝑤 = 2 ∙ 0,5 = 1 𝑐𝑚2 𝑠 = 10,86 𝑐𝑚 ∅8 c. 10,5 cm


EXEMPLO
Calcular armadura de cisalhamento em outra seção da viga

Adotar 𝑉𝑠𝑑 = 410 𝑘𝑁 𝑉𝑐0 < 𝑉𝑆𝑑 < 𝑉𝑅𝑑2

𝑉𝑐0 𝑉𝑅𝑑2 − 𝑉𝑠𝑑 286,38 ∙ 1510,46 − 410


𝑉𝑐1 = = = 257,46 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑2 −𝑉𝑐0 1510,46 − 286,38

𝑉𝑠𝑤 = 410 − 𝑉𝑐 = 410 − 257,46 = 152,54 𝑘𝑁

𝐴𝑠𝑤 152,54 2Τ
= = 0,0295 𝑐𝑚 𝑐𝑚
𝑠 0,9 ∙ 92,5 ∙ 43,5 ∙ 𝑐𝑜𝑡900 + 𝑐𝑜𝑡350 𝑠𝑒𝑛900

𝐴𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤 𝐴𝑠𝑤


= 0,0341 𝑐𝑚2 Τ𝑐𝑚 <
𝑠 min
𝑠 cal 𝑠 min

𝐴𝑠𝑤
Adotar = 0,0341 𝑐𝑚2 Τ𝑐𝑚 (∅8 𝑐. 29)
𝑠 min
EXEMPLO

690 𝑘𝑁
410 𝑘𝑁
720 𝑘𝑁 120 𝑘𝑁

1,45 𝑚
120 𝑘𝑁 720 𝑘𝑁

12 ∅8.0 𝑐. 10,5 11 ∅8.0 𝑐. 29 12 ∅8.0 𝑐. 10,5


100

40

93

33
35 ∅8 𝑐 = 270

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