Apostila 07 Calculo - Estrutural
Apostila 07 Calculo - Estrutural
Apostila 07 Calculo - Estrutural
EDIFICAÇÕES E
GERENTE DE OBRAS
MÓDULO - CÁLCULO
ESTRUTURAL AULA 07
1 Ancoragem....................................................................................................................... 3
5 Tarefa 07 ........................................................................................................................ 13
1 ANCORAGEM
Atrito natural entre concreto e aço. Quando sujeito a grandes tensões com tendências de
deslocamentos, podemos aumentar o atrito por meio de irregularidades no aço;
Ancoragem do aço em zonas especiais do concreto, que pode ser obtida por ganchos ou
determinados comprimentos de aço.
A ancoragem para barras sujeitas a tração pode ser com barras com ganchos ou não. O
comprimento de ancoragem é o valor de lb = a ∙ $, em que a é definido pelo tipo de aço e fck
do concreto, de acordo com as tabelas a seguir:
Para concreto com fck a partir de 20 Mpa (ou 200 kgf/cm²) e aço CA 50, utilizamos 44
para armadura positiva e 66 para armadura negativa.
A ancoragem para barras sujeitas a compressão será somente com barras retilíneas (sem
ganchos) e com comprimento calculado como no caso de tração, não podendo ser inferior a
10 ou 15 cm.
É preciso que no mínimo duas barras da armadura chegem aos apoios intermediários, e,
quando acima de 5 barras, pelo menos 1/3 da área das armaduras chegue nos apoios.
Todas as armaduras que chegam aos apoios externos tem ganchos. Temos 2 casos
possíveis para armadura positiva, considerando a figura abaixo:
V em tf
As em cm²
CA-50
Recomenda-se que sua área seja no mínimo As Nín = 0,1 5 %∙ b ∙ d afim de evitar
fissuração nas fibras superiores. Sempre adotar a área mínima quando o momento de
extremidade for zero (caso 1 estudado na aula 06)
Para uma seção retangular em concreto fck 25 Mpa, a taxa mímina de armadura é de
0,1 5 %Ac , sendo Ac a área da seção de concreto. Considerando uma uma viga V 20/60 com
As = 1,27 CN², procedemos:
A armadura de pele se faz necessária quando a viga tem altura superior a 60 cm. É
permitido seu uso em vigas a partir de 50 cm a fim de evitar fissuras de retração, porém é
facultativo. A armadura de pele é 0,05 %∙ Ac em cada face da viga (NB-1 de 1978) distribuida
igualmente ao longo da altura.
Ac p e S e= 0,0005 ∙ 20 ∙ 6 0= 0,6 0c N 2
As armaduras de flexão não devem ser superiores a 4% ∙ Ac. Caso a As de flexão seja
superior, deve-se aumentar a seção transversal da viga a fim de evitar taxas excessivas de aço.
Opta-se por aumentar a altura da viga, verificando também se será necessária armadura de pele.
Para evitar o deslizamento, as barras devem ser “pregadas”, causando assim uma
deformação por igual:
Uma viga de concreto pode ser considerada um conjunto de lâminas trabalhando, mas
para que trabalhem solidariamente e se deformando por igual é preciso mantê-las “pregadas”,
e esse é o trabalho dos estribos. Para explicar esse fenômeno o funcionamento de uma viga é
associado ao de uma treliça clássica:
ƒ1 = 1 se qL > 1,5 %
qL {
ƒ1 = 0,5 + 0,33 ∙ qL se qL ≤ 1,5 %
Asw
S = k1 ∙ bw ∙ vd cN 2
CA 25 { ( )
Asw N
NíNINO = 0,25 ∙ bw
S
Onde:
0,0025 5 6para CA 5 0e CA 6 0
k1 {
0,047 92para CA 25
As verificações flechas são as mesmas utilizadas para lajes; verificamos seus limites na
tabela 13.3 da NBR 6118:
Sensibilidade sensorial:
5 TAREFA 07