Historia Da Camoes
Historia Da Camoes
Historia Da Camoes
TICA
SOMA
MODERNA
ISTITUTO
BIBLIOTECA
FILOLOGIA DI STUDI ROMANZI
E ITALIANISTICA
BRA 371
CAMOES
VI A
B
4/a
7274
UNIVERSITÀ DI ROMA
"LA SAPIENZA "
BIBLIOTECA
34.1 . CHÕES.B.4/a
HISTORIA DA POESIA PORTUGUEZA
(ESCHOLA ITALIANA. -II)
Seculo XVI
HISTORIA
DE
CAMÕES
POR
THEOPHILO BRAGA
PARTE I
PORTO
IMPRENSA PORTUGUEZA - EDITORA
1873
ROMAN
DI
STU
CIS 25
10
.B.
XVI 10
}
HISTORIA
ᎠᎪ
LITTERATURA PORTUGUEZA
CAMÕES
I
HISTORIA
ᎠᎪ
POESIA PORTUGUEZA
Seculo XVI
HISTORIA
DE
CAMÕES
POR
THEOPHILO BRAGA
PARTE I
PORTO
IMPRENSA PORTUGUEZA EDITORA
ROMANS
DI
STU
1873
DI
Em uma edição dos Lusiadas, impressa no Porto
em 1869 , dizia o benemerito editor : « Accrescentamos
á nossa edição, intencionalmente feita para o povo, uma
biographia de Camões , contendo puramente tudo quanto
ha de historico na vida do poeta. O snr. Theophilo
Braga extrahiu de um seu livro inedito sobre a Vida
DE CAMÕES
PARTE I
ALIANISTICA
UD
ST
A
LA SENZ
ECA
ROM A
IOT L
BIB
8 HISTORIA DE CAMÕES
(1 ) Obras, p. 273.
(2) Ib. , p . 278.
10 HISTORIA DE CAMÕES
SOCI
NA
E
LOMA
A
18 HISTORIA DE CAMÕES
(1) Op. cit., p. 266, 380, 381. Apud Laurent, Etudes sur
l'Histoire, t. x, p. 23 a 32. E
UD ROMANZ
ITALIANISTICA
*
ST
UNIVERSITA
OTECA
LA SAPIENZA
BIBLI
ROMA
*
20 HISTORIA DE CAMÕES
E nos Lusiadas :
nunca os admirados
Allemães, Gallos , Italos, e Inglezes
Possam dizer que são para mandados
Mais que para mandar os Portuguezes. (1)
• á Gente lusitana
Por quantas qualidades via n'ella
Da antigua tão amada sua Romana,
Nos fortes corações, na grande estrella
Que mostraram na terra Tingitana,
E na lingua, na qual quando imagina
Com pouca corrupção crê que é a latina. (1)
CAMÕE
DE
388
lidade ; os escriptores em vez de encontrarem na lingua
portugueza uma creação viva, compraziam-se em filial-a
no grego e no latim. Dizia Ferreira :
*
CAPITULO II
(1 ) Cap. , f. 391 .
(2) Ib., A. 393. Vid . tambem cap. 17, fl. 34 ; cap. 31 , fl . 55.
(3) Chr. do Cond. , cap . 21 .
PARTE I. - CAPITULO II 49
(*) Este fidalgo figura nos documentos desde 1553 até 1576, justamente
quando o pae do poeta não é mais nomeado. Pela data d'esses documentos se
60 HISTORIA DE CAMÕES
Alli se me mostraram
N'este logar ameno
Em que inda agora mouro ,
Testa de neve e d'ouro ;
Kiso brando e suave ; olhar sereno,
Um gesto delicado
Que sempre n'alma me estará pintado.
CAPITULO III
1
(1) Op. cit., p. 356.
78. HI DE CA
ST MÕ
OR ES
IA
e se imprimiu no Mosteiro de Santa Cruz em 1532. » (1 )
Nos Estatutos do Collegio de Santa Cruz estabelecia- se
como costume, que era ignominioso a qualquer escho-
lar o communicar em outra linguagem a não ser o latim
ou o grego ; ( 2) dava-se isto em 1536 e prevalecia ainda
em 1550 , como se vê por uma descripção manuscripta
contemporanea: « ha grande concurso de estudantes ,
que continuamente conferem entre si , uns em gramma-
tica , outros em rhetorica, outros em logica e philoso-
phia, outros em santa theologia, outros em medicina da
vida e saude humana reparadora ; e a todos é oprobrio
fallar, salvo em a lingua latina ou grega. » Na mu-
dança dos Estudos para Coimbra em 1537 , mandou
D. João 111 edificar dois Collegios , junto ao Mosteiro
de Santa Cruz, um á esquerda, outro á direita. O pri-
meiro Collegio tinha cinco aulas em geraes ladrilhados
e mui bem forrados de bordo, com suas cadeiras para
os Mestres, feitas per grande arte ; n'este Collegio se
liam as lições de Theologia especulativa e Moral , da
Sagrada escriptura e Canones . O segundo Collegio se
chamava de S. João Baptista, e tinha cinco aulas e ca-
deiras em que se liam Leis , Medicina e Mathematica.
As Artes, Rhetorica e Grammatica grega e hebraica,
liam -se no Collegio de Todos os Santos.
Esta communicação com a antiguidade classica tor-
nou-se uma vertigem . O Conde de Vimioso escrevendo
(1 ) Ib., p. 327 .
(2) Jur., Ob. , t. 1, p. 18 e 19.
PARTE I. - CAPITULO III 79
(1 ) Obras, t. v, p. 23 .
PARTE I. - CAPITULO III 91
(1 ) Obras, I, p. 31 .
(2) Jur., Obr., t. 1, p. 25, e t. iv, p . 150.
PARTE I. -- CAPITULO IV 115
Á TENSÃO DE MIRAGUARDA :
Da lindeza vossa,
Dama, quem a về ,
Impossivel é,
Que guardar se possa .
Se faz tanta móssa
Vêr-vos um só dia,
Quem se guardaria ?
Melhor deve ser
N'este aventurar
Vêr e não guardar,
Que guardar e vêr .
Vêr e defender
Muito bom seria,
Mas quem poderia ? (1)
« que começam :
(1 ) Tomo IV, p. 40 .
(2) Ib. , p . 165.
PARTE I. - - CAPITULO IV 135
Soneto LXX .
Citado por Faria, Vida de Camões, § 43.
PARTE I. CAPITULO IV 139
esatando hide
sta treva escura,
urora onde pura
oda luz reside :
y que atada a vida
á com esse lume,
Weixa o seu queixume,
Estima-se por perdida. (3)
(1 ) Obras, p . 381 .
(2) Jur. Obr., t. iv. p. 100.
(3) Arte de Galanteria, p. 144.
PARTE I. CAPITULO IV 151
(1 ) Obras, t. v, p. 235.
(2) Arte de Galanteria, p. 124.
(3) Ib., p. 139.
4)
( Ib., p . 140 .
152 HISTORIA DE CAMÕES
Senhora, se eu alcançasse .
No tempo que ler quereis,
Que a dita dos meus papeis
Pela minha se trocasse
E por vêr
Tudo o que posso escrever
Em mais breve relação ,
Indo eu onde elles vão
Por mi só quizesseis lêr, ...
No en trajes de romero
Porque no os conozca Galvan.
(1) Obras,
* t. v, p . 243.
164 HISTORIA DE CAMÕES
Oh pomar venturoso
Onde c'o a natureza
A subtil arte tem demanda certa .
Ao longo do sereno
Tejo, suave e brando,
N'um valle d'altas arvores cercado
Estava ..
No derradeiro fio
O tinha a esperança
Que com doces enganos
Lhe sustentára a vida tantos annos...
( 1 ) Fl. 3, v.
(2) Facto pela primeira vez determinado pelo snr . visconde
de Juromenha, Obr. , t. 1, pag. 44.
PARTE I. CAPITULO IV 173
1
PARTE Í. CAPITULO IV 185
(1 ) Op . cit. , p. 478.
(2) Vid. Poetas palacianos, p. 373 a 382 .
9- TOMO I
186 HISTORIA DE CAMÕES
Luiza, tu te avisa,
Que teus melões lhe não dês ;
Porque esse que aí vês
Trinca-fortes, mala guisa. ( 1)
Eu já vi a taverneiro
Vender vaca por carneiro ;
Mas não vi por vida minha
Vender vaca por gallinha
Senão ao Duque de Aveiro. (3)
CAPITULO V
Eu nunca vi rosa
Em suaves molhos ,
Que para meus olhos
Fosse mais formosa.
Rosto singular,
Olhos socegados,
Pretos e cansados
Mas não de matar.
Pretidão de amor,
Tão doce a figura,
Que a neve lhe jura,
Que trocara a côr.
Leda mansidão
Que o siso acompanha ,
Bem parece extranha
Mas barbara não.
Si yo desobediciere
A tu Deidad santa e pura,
En al mudes mi figura.
Oh tu que me atarracas
Escudeiro de solia
Com bocaes de fidalguia,
Trazidos quasi com vacas ;
Importuno a importunar,
Morto por desenterrar
Parentes que cheiram já …….
avós, onde não ha trigo tão joeirado que não tenha al-
guma hervilhaca . » E continúa Camões :
MOTE
VOLTA
Responde o Author :
·
Já em outro logar falámos d'estes duellos , em que
morreram mais de cincoenta mancebos ; mas esta lou-
cura só se explica por um contagio moral do tempo , de
que o proprio Camões foi victima. Na novella picaresca
Vida del Escudero Marcos de Obregon, Espinel conta
como obedeceu tambem a essa monomania : « entre mu-
chas cosas que me sucedieron fué una, dar en valentia;
que habia entonces, y aun creo que ahora hay, una es-
284 HISTORIA DE CAMÕES
Favorecei a antiga
Sciencia, que já Achilles estimou ;
Olhae que vos obriga
O ver que em vosso tempo rebentou
O fructo d'aquella Orta, onde florecem
Plantas novas que os doctos não conhecem.
1 E vêde, carregado
D'annos atraz a varia experiencia,
Um velho, que ensinado
Das Gangeticas Musas na sciencia
Podaliria subtil e arte sylvestre,
Vence ao velho Chiron, d'Achilles mestre...
PARTE I. - CAPITULO VI 291
No se engañen nadie nó ,
piensando que ade durar,
ni Dios lo quiera,
que quien la India ganó
fué con dar y no tomar
por tal manera.
A luzitana gente
Por armas sanguinosas
Tem d'ella o senhorio .
Cercada está de um rio
De maritimas aguas saudosas ...
E no Soneto LXXII :
ނ
PARTE I. - CAPITULO VI 295
CAPITULO VII
(2) Fl. 3.
PARTE I. - CAPITULO VII 305
CANTO III
EST. 21 Incolas EST. 63 Nitido EST. 107 Fulgente
45 Matutino 57 Panico 111 Inerme
49 Arido 73 Ovante 117 Vate
>> Sibilante 96 Tranquillo 122 Tálamo
» Estridor 108 Eburneo 133 Séva.
62 Flava 109 Canoro
CANTO IV
EST. 10 Sordido EST. 23 Armigeros EST. 71 Hirsuto
19 Infesta 37 Freme 75 Pudibunda
» Mesto 71 Intonso 83 Fatidica
CANTO V
EST. 1 Vociferar EST. 6 Inopia EST. 30 Valida.
2 Truculento
CANTO VI
EST. 13 Crepitante EST. 46 Férvido EST. 71 Procella
19 Insana 48 Intestina 92 Celsa.
37 Obumbrar 54 Consocios
CANTO VII
EST. 8 Divicias EST. 52 Frondente EsT. 57 Gemas.
CANTO VIII
EST. 9 Superar EST. 46 Victimas EST. 75 Prisca
37 Tumida 67 Undivago 88 Fluctuar.
49 Aruspices
CANTO IX
EST. 22 Aquaticas EST. 49 Reciproco EST. 85 Egregia
» Coreas 54 Gramineo 90 Estelante
32 Crebros >> Limpha 92 Ignava.
40 Ponto 64 Incautos
48 Equoreo 85 Regra
CANTO X
EST. 7 Diaphano EST. 20 Profligados Est. 79 Archetypo
» Rotundo 72 Quadrupe- 102 Imitantes .
20 Imbeles dante
74 Consona
324 HISTORIA DE CAMÕES
Edições Collectores
poesias
das
Camões
de
Canções
Elegias
Eclogas
Sonetos
Cartas
Poemas
Sextinas
Outavas
Redondilhas
Comedias
Odes
Satyras
1587 2 Recolhidos
Affonso
Lopes
m
,por
daoço
Ca-
.
real
pella
1595
10
65 5 7
3
1
486 Rodrigues
Fernào
Soropita
Lobo
.
PARTE I.
1598
43 5 20
3
1 eEercador
-Id
,m
.Lopes
livros
de
stevam
31
1616
2
2 118 Fernandes
-Domingos
(durante
a
,)7 nnos
413
.
curiosidades
muitas
India
da
recebeu
1645 1 de
.deonde
-Ms
,c
Sá
Rodrigues
João
Pe-
.
naguiao
1668
93
4 10 3 11 -D
. ntonio
Alvares
Cunha
a
A,dalgumas
Camões
Ms.
.de
1685
70
1 3 1 -Manoel
Sede
Faria
,q ousa
ue
mui-
achou
tos
manuscriptos
.
CAPITULO VII
1779 7 -P.e
Thomaz
José
rAquino
(de
os ecolheu
eoattribuidas
Bernardes
de
).plagiatos
bras
1860
5
4
2
1
519 1 Juromenha
de
r-Visconde
ineditos
, ecolheu
Franco
d
S Luiz
de e
Faria
v,e ousa
a-
Mss
rios
seculo
..d
XVIIo
339
340 HISTORIA DE CAMÕES
e termina :
Obras, t. 1, p. 116.
Outavas III.
350 HISTORIA DE CAMÕES
«Dom filippe etc. Aos que esta minha carta virem Faço sa-
PARTE I.CAPITULO VII 381
«Eu ElRei Faço saber aos que este alvará virem que aven-
do respeito aos serviços de Dioguo bernardes cavalleiro fidal-
guo de minha casa e aver muito que serve lhe fiz mercê de co-
renta mil reis de tença cadanno em dias de sua vida e ora por
lhe fazêr mercê ey por bem que por seu fallecimento possa
testar de vinte mil reis de tença por sua mulher e filhos como
The aprouver, e pera minha lembrança e sua guarda lhe man-
dei passar este alvará, que inteiramente mandará cumprir per
seu fallecimento conforme as nomeações, que fizer dos ditos
vinte mil reis de tença, João Alvares o fez em Lisboa a treze
de Setembro de mil quinhentos noventa e trez, Sebastião Pe-
restrello o fez escrevêr.
Liv. 32 da chancell.a de D. Filippe 1, f . 48.
382 HISTORIA DE CAMÕES
O Lobo e a Golpelha
Fizeram uma conselha.
(1 ) Fl. 18 a 23.
(2) Diz D. Marcos de S. Lourenço : « acaso um dia tomei
um livro dos Lusiadas na mão, que tinha algumas annotações
ou declarações á margem e ali donde o Poeta falla de Cezim-
bra chama-lhe piscosa, por causa de muito pescado que n'aquel-
le mar se toma ; a notação declarou este passo dizendo , pisco-
sa chama-se por razão dos muitos piscos que n'ella se juntam ;
e quando vi tamanho disproposito, senti muito achalo em lin-
gua portugueza e d'aquelle instante tomei á minha conta com-
mentar isto como havia de ser, ou o melhor que eu pudesse . »
Apud Jur. , 1, 326.
394 HISTORIA DE CAMÕES
India
Casa
da
Cartorio
Camões
,Vaz
de
Simãoilho
,Lisboa
fem
Nasce
1524 su-
Vide
M
.Sá
e
de nna
Aacedo Registo
que
pessoas
das .Pg
.pra
E In-
na
aervir
spassaram .Not
60
c1550 .
14
; onsulta-
desde
dia
Sem
eousa
Faria
por
do
allu-
xi
C
Aanção
1643.
-
GOTES
7770 .
1524
ao
anno
de
para
Lisboa
de
foge
,a orte
peste
da
occasião
cPor
1527 ,5
CPg
.aP 7
ero
arta
Miranda
Sá de
Simão
,e
ao
regressa
Camões
de
Vaz
Coimbra ,6
63
Lu- 9
,; giologio
ACarvalho
explica
sto
.Ide
Camões
João
avô
seu
solar 3
Nota
C
C
3
.,;p
sit am
1.t 2an-
Ben-
D.
irmão
seu
anno
pobreza.N'e
s
aua ste Fernan-
Diogo
IV.-
ção
de
Cruz
Santa
em
oabito
htoma
Camões
to .d
ed
dae
, edicatoria
Ddes
Coimbra
fundamenta
.Io er
tpassa-
psto oeta .
1616
Coimbra
.em
infancia
saua
do
.
Pg ,105
Barbosa.-
PARTE I. - CAPITULO VII
aos
e1537
;em
Estudos
rdos
-sra
a
Faz eeforma Ayres
de
Carta
Santa
para
entrava
se
que
edade
de
annos
doze Maria
,Nicolau
D.S.
de ,74
70
e
Cno
Collegio
é amões
nterno
Coimbra
i.de
Cruz Chron
dRegrantes
.,p
. os 75 .
pobres
honrados
Estudantes
.,d
Miguel
S.
de
Pha os 3
.,tm
p
Ib00
-
413
de
escholas
as
frequentava
fidalguia
pArincipal
do
relações
valiosas
as
datam
,e'aí
dCruz
Santa TROLEE
.
poeta
399
ANNO FAC
UN TOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
400
éeleito
Camões
Bento
Dom
A1539
Cardoso
Jorge
Santa
de
LGeral
.P
,.8usit
giol
3
g
em
Coimbra
dor
5
;epCruz
Maioe
Carta
de ,8
d4.85 81.-
Chron
1p
t os
da
Uni-
15
,nomeado
Dezembro
de
Cancellario dos
Coneg
R
.,lx
piv eg
versidade
Eoi
.A
P
,fá
Christo
de
legia
aixão Fran-
Luiz
de
290.Ms.
dos
,de-
Camões
de
poeticos
trabalhos
primeiros .J
,e
Sco one-
ur
d
Correia
s eu
-a'esta
.Ndicando
tio
traduz
epoca
ec om- to
349
E
e
29
. legia
Petrarcha
.
Triumphos
de
menta
os
1542
Deuque
-s0
hospeda
Theodosio
Dom
Bragança
de .Regran-
Coneg
dos
Chronica
.9
,Pg
9
Coimbra
de
Cruz
Santa
em
romaria
,v
da
indo Camões
tI98.
2tes
.,1p 01
.14
.Ce-
Thiago
S.
,edde
estudos
os
acabava amões S,e2
. onet
Sonet1
27
ldica
Sonetos
Ndois
. he
anno
para'este
vae
-a Carta
I133.
India
,d a
—-
.Ahe
-lcôrte
chama
Resende
de
Falcão
ba- ndré .
dias
mil
trez
aos
alludindo
charel
latino
.-
Auto
0
Amphytriões
dos
es-
foi Falcão
Obras
Resen-
de
escholasticos
folguedos
os
.para
cripto 2. 83
de
,p
poeticos
paço
do
1543
,eFrequenta
serões
os
Camões s- Palmei-
.1
,Pg
S33. 18
.Camões
onet
das Ma-
D.
Infanta
da
damas
crevendo
pedido
a 121
7
,1Quarta
rim
c25
.6 1.-
0ap
.Compõe
ria
Mira-
de
episodio
ao
tensão
uma .
123
nobres
Familias
das
Parte
HISTORIA DE CAMÕES
Palmeirim
guarda
,de
n'este o
Inglaterra
q
due de
Silvas
-
.Portugal
Moraes
França
.annode
Francisco
trouxe .D.
Camões
de
II
Carta
Envolve
intrigas
nas
se
amorosas
paço
do
,c omo Marcos
de
S.
Lourenço
,
da
seSilva
epigramma
,Pa
J
pelo
vê erdi-
orge Commentarios
ined
.ap
João
III
El
gão Dom
ptc.
-r,eperdeu
a ei
enna Juromenha
.
-lhe
pedia
c
se
,versos
quero
Não
pelo
vê omo
amarello
J
,. ubão
quero
não
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
Escreve
El1545
Camões
C aomedia
ei
rSeleuco
,-de
e- m Allude
á oeda
basaru-
1.dos
,Pg64
presentada
Estacio
de
casa
em
eFonseca
,da n- Ns
1).cos ambarcos
(obilia-
,139 40
teado
Duarte
rRodrigues
,de
D. eposteiro Ms.
rio
Antonio
D.
142
.de
João
PIII
. rimeiro
motivo
perseguição
da
Ca-
de E
-
rLima cloga
. ubri-
,xv
18 - TOмO I
mões
O
amores
.s
com
Catherina
D.
Athay-
de ca
ineditos
dos
;Acrostico
de
,filha
Antonio
D.
Lima
Maria
eD . S;de
Faria
eoneto
ousa
Bocca
Negra
. xxi_de
Epithaphio
III
. -
Caminha
P-
Fr.
de apeis
João
Rosario
.do
Desterro
1546
para
da
fóra
tornarem
por
côrte
se
pu- Tradições
em
.SMariz
,1Pgeve-
45
C
,aDirige
blicos
seus
os eoimbra
-samores.- Faria
D de
.
1Marcos
,rim
71
.166
D.
tio
seu
visitar
para
,m
Camões
de
Bento
as S.
de
Lourenço Camões
,
sdemora
aldeia
na
Pugnete
.de
N
chega
- eão -
ao Ecloga
III
,Carta
.VII -
Camões
destino
seu
de
Bento
D.
,porque
morre Canção
xi
1,eElegia
Janeiro
1547
de
d
2
.e
a Ecloga
.
II
nEspalha
-s1547
cercoa
do
Mazagão
de
em
Afri-oticia
e Chiado
P
figu-
Outo
.de
,1Pg ratica
71
C
resolve
; amões
ca
acabar
n'essas
expedições
o Ferreira
Uras
175
,1;Jlys-orge
80
desterro
.seu
A
na
do
,n porta
Boyna
ribeira
o sipo
,C
xvi
; ançãoamões .
182
—
PARTE I. -CAPITULO VII
Algarve
PdoisCeuta
em
annos
-s.Deer- emora redon-
em
C
, arta
Elegia
II
arabes
direito
o. lho
surpreza
dos
de
uma
em Cdilhas
-
D.
de onfidencia
Catherina
m
, ulher
Ruy
de
Miranda
Borges
C
.-
dean-
India
C
xi. arta
,Id
ção a
- E
- pigramma
cx.- Ele-
-
401
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
402
um
a
Ceita
de
gia
ami-
seu
go
,Ms.
Franco
Luiz
de
fl
2
.v
da
-R
Vice
nomeado
foi
1549
Em
1550
Dom
India ei P81
India
Casa
da
,.1Registo
g
Noronha
de
C
regressa
.Affonso
L
,a amões
isboa .
183
Faria
de
por
Manoel
visto
a
para
Iir
soldado
como
alista
-seendia de
alistamento
S
,n o
eousa
arriba
Burgalezes
n
.A
Pedro
dos
na
S.áo
Náo Carta
1550.
de
1,falla
Enão
,eCs-
.desarvorada
viagem
segue amões das
suas
grandes
esperan-
ligava
João
D.
que
favor
no
pera
oPrincipeças
.
M
á orava
. ouraria
Quinhentistas
poetas
aos
com
seus
paes
.
.2Pg
xx
de03
Perdão
,no
Livro
Bor
-Carta
Christi
Gonçalo
fere
procissão
Corpus
1552
Na
II.—
João
D.
mel
-de
rarreios
dos
gesoço
, ei eLegitimações
Perdões
de
191
,1 88
A
.-
nantes
cidade
da
tronco
do
cadeia
'preso
E ,fl96
ш
João
D.
de
2
e1
.v 89
Monte-
do
Jorge
com
relações
toma
da
prisão -P
.J.pophte-
,A
Supico
ca-
do
occasião
por
qa
viera
Mór
P, ortugal ue .,e
P 1p
3art
gmas d8
D. 1761.-
Epigramma
CXLV
HISTORIA DE CAMÕES
samento
princeza
a
com
João
principe
do
Lusia-
canto
dos
pC
Joanna
o.- rimeiro
ompõe de
Dom
.-
Caminha
Mar-
Decadas
das
pde
.A
preso
,eublicação
stando cos
,Com
Lourenço
S.
.de
Barros
de
João
concepção
sua
na
.influe ined
.apud
Jur
1553
2a-
CA
a
perdoa
Borges
Gonçalo
Fevereiro
de 3 ,.2 04
etc.
Perdão
de
Carta
S
-
-Po
g
offensa
a
mões
7d
.A Março
é-lcorporal
pas- e
he 208,210
neto
,Figueiredo
Luiz
190
de
2
A
.-perdão
ssada
ea 4
Coltura
arta Falcão
,Indice
2
a
toda
.de19,226
S.
na Bento
,Náo
a
Iarte
para
pMarço ndia —Lus
.,p65.
1Fazenda
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
reside
Casado
.Seu
pae
Fernando
substituindo S158
,.3onetos
est
v
c
* Belchior
seu
tio C
,E
xi
139
;1le- anção
93
fiador
foi
m as
-l, he
Lisboa
em
Se-
principio
de
G
em
a
Barreto
.Chega oa Casa
da
R
. egisto
gia
ш
,n
Perestrello
segundo
(oua
anno
tembro
d'este visto
India
Faria
por
.- -
).Em
entrada
seguinte
anno
do
Fevereiro
de de-
.RComm
Flaminio
D.e
de
Affonso
V D.
-roei
acompanha
Novembro ice Peres-
lação
Mesquita
de
Noronha
oCegres-
contra
expedição
],rna hembé trello
(Hrag
t
.m ist
ari-
Gcombate
de
dias
dois
.depois
aoa
sando )-Carta
.tima
XIII
Ode
1.
Noronha
de
Antão
.D.
intimidade
na
Vive
Fernando
de
A
D.
que
com
1554
armada
Acompanha por
.2
Pg
,todos
A27
x
Canção
poiado
de ,indo
Goa
saiu
Menezes
do
junto
esperar os
.
biographos .
229
Abril
a
Achem
;e
asdo
Nãos
Monte
Felix r- m
madaArabia
da
costas
pelas
,adeu
vela
á nco-
correndo
DDofar
.de
á'ali
junto
frando ortaleza
Rosalgate
c
;de
do
toda
,aosta aboobraram
Menezes
M ,de
Fernando
D
aascate
chegados .
M
a
AViso
filho
do rmada
entrega
ei
-Ranoel
1554
Septembro
2
.A3
PARTE I. - CAPITULO VII
Vasconcellos
de
de
Pedro
D.
Noronha
D
Affonso
a.
succede
.
Mascarenhas
-P
,.2
r1555 ubri
Luiz
de
Ms.
m-o 37
Franco
sua
pela
iso
orto
vJunho
1ei
a
Logo
5g
Fran-
sj oven
eo, evero
edade uccede
avançada 239
.S
Filodemo
do
ca
.donet
e
Filo-
de
A
o
C uto
escreve
. amões
Barreto
cisco Leitão
.-Sa-
João
Lopes
Satyra
,eu
n a ma
omeação
celebrar
para
demo .
Torneio
do
tyra
403
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
404
festas
nas
successão
da
Governador
q
,do
ue
lhe
Goa
.
em
inimisades
novas
provoca
Camões
m
CParte
1556
para
,a
por
Fran- hina
andado Pg -sDetermina
a
pe-
p,.2 artida
e41
o
com
Barreto
cisco
-M
Provedor
de
cargo
dosór Peregrinações
Fer-
las
,de
245,249
ADefunctos
feusentes
Macáo
,c
o
de om
im Mendes
não
RPinto
|.-
2 egi-
57
regular
a rrecadação
com-
dos
heranças
das mento
dos
Thesoureiro
do
merciantes
portuguezes
fallecidos
ali
na
.P arte Defuntos
. -Manoel
Cor-
armada
capitaneada
Francisco
Martins
e ,por m Cda
reia
,eo ommentador
Março
na-sD
Macáo
c
,eem emora
. eompõe Livro
edição
Piscos.-
dos
aldeia
Patane
de
primeiros
os
seis
cantos
dos Moradias
rainha
da
]das
Lusiadas
M
. orre
Lisboa
em
Catherina
D.
de Catherina
D.
.C
, aminha
Athayde
. .
22
Epitaphio
Terminados
1558
annos
dois
serviço
de
Macáo
em
,v em Manoel
áC
.2Correia
,Pgomm
s51
p Barre-
Francisco
de
para
,ordem
Goa
preso or eest
.8128
Canto
do
253
VII
1,2 56
por
intrigas
dos
que
otodiavam
;v
respon- em 2
L 62
Lusiadas
.cdos us
accusações
ás
der
da
faziam
lhe
que
admi-
sua VII
e8st
Ibid
.,d 0.
de
nistração
Provedor
de
Cargo
no
Defun-
dos
-Mór Redondilhas
1584.-
So-
.-
HISTORIA DE CAMÕES
N. aufraga
tos
Camboja
Costa
na
de
Cochin-
,n a neto
172
1
Ecloga
,Iv
. 9.-
china
fazenda
-s,etoda
pa ; ealva erde
ua C.Oonvite
com
m nado
o
seu
do anuscripto
poema
foz
.N a
eMecon
,do
Redondilhas
asparaphrasti- screve
cas
.Chega
quasi
G
a
ultimos
nos
tempos
do oa
Barreto
é
e
na
mettido
governo
Francisco
de
cadeia
é
Goa
em
q
sabe
.Sue
morte
]da
D.
de ó
bopto
cao
padne DISCUSSÃO
ANNO FACTOS FUNDAMENTO
p
& ur
7106
70
1/9
Septem-
.S
Athayde
de
Catherina
d
3
a uccede
e
1208 Bra-
de
Constantino
D.
India
da
no
governo
bro
cD
q á
liberdade
oem
p õe
ue
., elebre
gança
da
Heitor
que
figura
trovas
,e
dem
banquete
etc.
Leitão
J
,Lopes
oão
Silveira
Luiz
2
Pg
.Fran-
,n
Elegia
in-
seu
do
morte
de
Ms.
o77
1559
sabe
Goa
em
inverna
Camões
da
desastre
Silveira
,n
dao
Alvaro
timo
D.
amigo O
.-
coutavas
.Allude
Baharem
de
que
dos
parcialidades
ás
Bra-
de
Constantino
D.
g
ooverno
maldiziam
.
gança の Allude
u1560
successo
ao
Janafapatão
,de
ma
das glo-
.
Outavas 2 79
.Pg
rias
.
Bragança
Constantino
D.
de
a
Cheg
1561 a ,C
Coutinho
Francisco
D.
de
Gonde
a oa oVice-
mandou
lhe
que
Motte
.2
,Pg
80
D.
R de
cunhado
Vice
c
,-.E
Redondo ra
ei
omo 281
Rei
(R
.)Carta
edondilhas
1964 l das
Blasfet
de
Guiomareembra
,e-santigas Ruro-
-
Vice
do
.J(a ei
pud
relações
côrte
.-lda
,dheglosar
para
versos ando ).
menha
no
dos
despacho
Camões
oVei
ajuda
-R ice
Feitos
,p.Mor
Coutinho
Rodrigues
al- iguel
PARTE I. - CAPITULO VII
divi-
por
Camões
Seccos
,p
cunha
Fios rende
500
das
.
assen-
ia
q
oV
-R
1562 ei
ice
uando
Dezembro
,Perto
de R
.2
,Pg
82
Epigramma
eequerimen-
Ç
,C
para
requer
tar
o amões
com
pazes
amorim - D
.xx
a
E273 om
.legia
-to
VAMO C
acompanha
não
soltar
que
.o
mamões
ande Tello
.
Menezes
de
. xpedição
ea
405
Jar
m
o ene ge
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
406
Invernando
em
para
i1563
Goa
V
o
com
-R
da
.2
Pgntercede
Trovas
ice
ei
Heitor
Silvei-
,de
85
f| avor
a
P
.-
Silveira
Heitor
de
pobreza
da u- Camões
.de
A
e juda 290
ra .
dos
celebre
lblica
o
d'Orta
Garcia
ivro
Collo- .d
Nobil
D.
Luiz
Lobo
,fle
Simples
dos
D
r
equios
ecommendado
, rogas
por 238.
O
-
vIII
. de
R
- ei
Vice
ao
.Camões
Morre
1564
Fevereiro
em
Dom
Coutinho
;Francisco Canção
O
,.2 de
xш.-
-P
Alva
g
vi92
obscuro
periodo
n'este
da
Camões
de
vida
éq ue d
i
295
1585.
.e
rá
Philippe
de
Camões
colloca
se
de
viagem
da
hypothese
a
Molucas
.-
d
3Malaca
Setembro
Eeásem
che-
Antão
a
ga
D.
Noronha
de
Vice-
,c
Gomo oa
TRGO era
;
Rei era amigo
Camões
n de
,eintimo
-o omeia
a
para
da
sobrevivencia
pa-
Chaul
de
Feytoria
entrar
ra
na
posse
effectiva
primeira
vaga-
O .-
recolher
-stura
em
suas
as
poesias eccupa
lyricas
o
.com
Parnaso
de
titulo
1567
Acompanha
Pedro
Barreto
quando
occupar
Bfoi
a
;passim 2
.. 96
iographos Pg
Q
.-
Moçambique
de
Capitania
rela-
asuebram
HISTORIA DE CAMÕES
ções
a amões
,eduzen-
Barreto
Pedro
Cxigindo
.
tos
cruzados
a D. 1568
vCelebra
a
Leoniz
Soneto
D ictoria
de
Pereira
na
ccxxvII
defe-
.,;C
.2Ib outo
eca-
97
cMalaca
tA
a de
contra
chem
,oza
alvez
ausa da
.VII
Vive
Pedro
de
odio
.do
Barreto
em
Moçam-
-
VERO comia
que
pobre
tão
,tbique
amigos
de raba- ROMEO
BOROV
lhando
nos
Lusiadas
.
ANNO zheqv
qvce
FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
DIALO
Mbid
Arriba
1569
,Ia
D,PgCouto
voltava
que
em
-
.2escripção
rmada
oçambique
98
para
reino
o
Dom
Antão
Noronha
de
;p rotegem 305
,a
Grande
Peste
da
.D r.
p
Camões
roupa
p
-le,dhe
a ão
agam
assagem Ribeiro
Guimarães
.,Summ
reino
o
para
,D
Silveira
da
Heitor
Cou-
do iogo 1 ,p60
.tI
Pereira
João
D
da
Pedro
to.y-
,A
Guerra
Santarem
Sousa
res
,M anoel
Mello
de
Gaspar
Fuiz
Brito
de
,L
Gram
da
Gomes
ernão
Cabral
Antonio
Veiga
da
,D
Abreu
de uarte
Antonio
Ferrão
L
eourenço
Pegado
Vaz
.R e-
Simão
.Morte
de
Clara
Santa
gressa
Náo
na
de
az
Ca .
Camões
de
Vaz
LAbril
d
7
A
1570
a
chega
,Nisboa
Clara
Santa eáo Indice
2
F99
a
toda
de
,d e
azenda
.Pg
.-
Grande
Peste
da
depois
Segundo
do
Diogo Falcão
cL 3ant
,.x usiadas
12
,Camões
Couto
im-
para
Lusiadas
os
trazia 1st
9
8
.,eest
45.-Ib.
delongas
.C
primir
;soffre
reino
no
immensas on- 154.-
vi
.Ode
Poe-
M do
Sebastião
oa
Ds.
apresentar
segue .
Portugal
.de
Manoel
D.
intervenção
ma
,por
Ceamões
a
concedendo
Setembro
23
de
Alvará
1571
d
.Ed
1572 . 15
3
Pg
PARTE I, -CAPITULO VII
.D
Lusiadas
dosepois
impressão
da
porivilegio
éqivro
data
old'esta
ác
admittido
.foi ensura
ue
12
A
1572
do
Censura
da
Lusiadas
os
sáem
Março
de
M
Ib
,C
.Correiaanoel
omm.317
,1b
Santo
,aprovados
Officio
Bartholomeu
P.e
pelo .áE1st
do
Canto
Ix
7.. ,322
325
relações
amizade
de
Ferreira
,etalvez
pelas Nxx
Arch
.,L
.x
D.
de iv
ac 327
,326
com
S.
de
Frades
os
.
Domingos princi-
Em ,fl6.
.Sebastião
8Ber- 330
,329
- -
407
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
408
sáem
Julho
de
pio
Lusiadas
l
a
os
isso
,p ume
or IV
C
., arta
nardes Faria
333
3
., 52
C
a
concedida
d'este
foi
mez
que
2amões
8 -
Autho-
dos
I
,S ousa
e ndex
15
de
tença
durante
reis
000
annos
,ptres
elo de
Carta
portuguezes.-
res
PAT que
shmos- abilidade
eu
,«sufficiencia
eengenho 1611.-
de
Couto
Diogo
trou
.»Ca-
India
da
cousas
das
fez
que
livro
no Soneto
CXLIV
L, IX
XIV
mões
c
éensurado
pelos
poetas
contemporaneos Couto
do
D
,. iogo
CLXXXVII
Pe-
da
Costa
.Pero
neologismos
de
por
usar Decada
vII
,F ousa
eSaria
do
Descobrimento
restrello
seu
o
rasga
poema Comm
D
.-
em
defe-ialogo
Camões
pede
da
Vasco
de
DGama.-
a
deiogo da
za
lingua
portugueza
.
- Couto
Me anoel
Montenegro
dCorreia
oae-
que
fendam.-
Frequenta
por
pouco
tempo
a
côr-
te,or;celebra
Athayde
Luiz
D.
de egresso
Barata
Manoel
.de
livro
do
apparecimento
o
e
ceste
'pollecção
a
roubam
lhe
que
tempo
E or
,
Parnaso
intitulada
lyricas
poesias
suas
das
pFaria
de
Estacio
mão
.na
veiu
aarar
que
Magalhães
.
Camões
louva
Gandavo
HISTORIA DE CAMOES
os
Acabados
da
annos
tres
amiseravel
,1575
tença
lcança L
Nivro
.Arch
ac
xxx Pg
.348
,das
Agosto
,q
concede
lhe
d
2
de
a ue
Apostilla
e Sebastião
.,350
Doações
D.
de
chegando
a
comtudo
tres
rannos
,nece-
mais ão xi.299.
E,-fl legia
le-
anno
este
alguma
cousa
ber
,por
as-
estar
não .
xIx
gia
Fazenda
Livro
no
da
psente
.A
árimeira
llude
d'Africa.veroe
expedição AFLUVALERCO
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
,.3
E ,P
Ementas
48
g
Las
Ibid
d
п
Junhoivro
lhe
se
que
para
22
de
1576
a menta
Alcança
afferece
.-
Opertence
lhe
que
q a
pague uantia 1fl45.
Elegia
.IV 352
.
q
-rei
,El
m
Outavas
as
Sebastião
Dom
o uando
Magalhães
Papa
Seta
a
mandou
lhe
L
.-ouva
Santa
de
Provincia
.d
Hist
sua a
Gandavo
,pela
Cruz
.
Resende
1577 dirige
C
a
al-
-sAndré
de
Falcãoeamões Resende
,P53
.3
a
deg
Falcão
Obras
pelo
havia
côrte
na
que
iludindo
ándifferença 356
,355
2de
vi
Ode
.2
p
a 92.-
89
T
,e
Sevilha
Ro-
em asso
. errera
Hpoeta 3
;obras
,Camões
Herrera
.de 59
- T
,S-
.243.
4p o-
asso
37
-o.A
ma exaltal
eprocuram
Camões
admiram
côrte
na
indifferença
Camões
de
causa
,d'esta neto384
.
,e
Maria
D.
Infanta
da
morte
pela
-se
explica
PUS pela
,em-
Portugal
Manoel
D.
de
ausencia
.
Castella
em
baixador
ha-
se
que
com
Estandarte
benção
a
Celebra
do
1578 P
,.3 62
g
Sonetos
eCCXLIII
CCCLI
-
- Fa
Africa
Bernardes
..de
campanha
na
entrar
via 363,369
C
ria Ou-
.á,eS omm
sousa
-- 371
Ma-
Sebastião
acompanhar
para
peD.
éreferido Francisco
.D.
tavas
.II
PARTE I. - CAPITULO VII
d'este
d
Junho
2E
triumpho
.s
cantaroeu em ,Apologos
,noel
Dialogaes
cos-
nas
Apostilla
nova
uma
épassada
anno das
2
.3
Liv
a
p304.-
02
tas reis
,tdo
000
15
de
tença
da
Alvará alvez Sebastião
D.
,de
Doações
recusado.-
sido
ter
por
ooeta
pcontentar
para .119.
fl
Soneto
CCCXLVI.-
Alcacer
;o-Kde
dAgosto éa
d
4 ibir
e
Aerrota .
x
Elegia
vol-
E
exercito
do
.aobardia
ccondemna
poeta m
.o
-sde
ta artido
nacional
e
pagrupa
Camões
409
ANNO FACTOS FUNDAMENTO DISCUSSÃO
410
1580
2mpres-
A
i
a
para
prompta
estava
ja
Março
de 6 APg
e 74
Licenças
,.3dvertencia
-..
castelhana
versão
a
são
Lusiadas
dos
Beni-
por Edição
.
375,376
de
Lusiadas
das
N
Caldera
to
Tapia
da
allude
. áa
,jversão
se 1626
,nivro
.L
dedicat
m a
entrada
a
п
Phillippe
de
exercito
do
e
Portu-m Frei
.1,fl37.
Ementas
das
Al-
Francisco
de
D
a
C .
escreve
gal
. amões Francisco
de
Agosti-
St.
de
meida
-se0
despedindo
.M
vida
da
1
a orre nho
eJuromenha
,Macedo
-
de
An-
Santa
Junho
rua
na
pobre
casa
uma
em 149
,t1p
.Obras
5a4
,52
n.º
na
1582
31ue
A
m
Maio
de
,q
п
Philippe
quando
andou N89
.L
X
-P
Doa
de
.3 LV
iv
ac
g
Arch
perguntara
Portugal
em
entrara
,
Camões
por eD.
Sebastião
D.
ções
de
velha
e
,m
Sá
D.
a
deuito
Anna
que
desse
se 3
.,fl38
Henrique
da
,6
pobre
réis
8000
pertenceu
que
tença
s
a eu
filho
.
A
1584
ép
Novembro
D
a
Sá
de
1al
sAnna
-Io
L
d
I
,P 7.
ago
Ementas
.3bid
as
90
iv
g
seu
.
filho
do
de
morte
por
vaga
pensão
da A.
.137
5
A
éi1585
Fevereiro
a
tdas nteirada
Doações
dIensa
L
Ib e
158000
.Xdos
3
Pg
deiv
91
D.
a
reis
Anna
Camões
,m
Sáãe
.de .1
1,fl32
Filippe
HISTORIA DE CAMÕES
peber
NOTAS E EXCURSUS
SENTENÇA
Gil Vicente residia então em Santarem, como vêmos por uma rubrica sua ;
e esta circumstancia torna admissivel o ter relações intimas com Simão Vaz de
Camões, que era casado com uma senhora illustre de Santarem...... (p. 65.)
Frei Paulo da Cruz, mais conhecido pelo nome do Fradinho da Rainha ...
(p. 186.)
No rarissimo livro de Diogo Pires Cinza, Vida Morte e
Trasladação do invicto Martyr S. Vicente, Al. 114 v. vem a se-
guinte rubrica de um poema em cinco cantos : « Oitavas ao In-
422 NOTAS E EXCURSUS
FINIS
Consta, pela tradição, que o poeta escreveu grande parte dos Luziadas em
uma gruta...... (p. 249.)
to, ambas as quaes portanto trataram largo tempo com uma re-
ligiosa que falleceu em 1820 com 100 annos de idade . As noti-
cias que d'ellas se houveram , bem como das mais religiosas logo
as diremos em seus competentes logares .
Antes de proceder a quaesquer excavações ponderou a
commissão que segundo a voz commum, em harmonia com a
relação de Manoel de Faria e Sousa, na segunda vida de Ca-
mões , a sepultura do poeta estava no meio ou perto do meio da
igreja, e que cahindo o tecto pelo terremoto de 1755, a loisa se
quebrara, e em seu logar se posera outra sem inscripção al-
guma , e que fazendo então as religiosas o côro de baixo a gra-
de fôra collocada em cima ou quasi em cima d'esta pedra . Se
pode ser verdadeira esta narração adiante o veremos. É com-
tudo verdade que quando alguns litteratos em 1836 procuraram
os ossos do poeta, alguem se persuadiu que os ossos achados
em uma sepultura na linha da igreja junto á grade do côro
eram effectivamente os ossos de Camões. Mas segundo outra
tradição tendo alguns estrangeiros feito diligencias para acha-
rem a sepultura do cantor dos Lusiadas, e tendo já quasi per-
didas as esperanças uma religiosa já velha disse que olhando
por uma fenda do altar que estava perto da grade do côro, lhe
parecia ver uma pedra sepulchral com lettras gravadas ; e que
tirando-se o altar se achara a campa da sepultura de Camões
com as bem conhecidas inscripções , mas que estando quebrada
se lhe substituira outra, donde conclue um escritor moderna-
mente fallecido , ser sem duvida que a sepultura que existe na
igreja de Santa Anna junto á grade do côro de baixo , que an-
tigamente correspondia ao meio do templo encerra os ossos do
cantor da gloria patria, não attendendo este escritor que a sua
narração não podia de sorte nenhuma provar o que elle con-
cluia, porque segundo elle a sepultura tinha-se achado debaixo
de um altar, e não no meio da igreja.
Mas qualquer que seja o respeito devido aos propugnado-
res d'estas tradições, outro foi o entender da commissão , que
passamos a justificar.
Luiz de Camões, falleceu no tempo de grande agitação
quando os cuidados da sorte futura do reino absorviam a at-
tenção dos Portuguezes , e as armas de Filippe п já começa-
vam a invadir Portugal, e esta simples consideração basta para
explicar a pouca attenção que o publico deu ao fallecimento de
um poeta posto que altamente illustre. O enterramento do seu
cadaver fez-se na respectiva freguezia, e é bem de crêr que
sem pompa . Alguns annos depois D. Gonçalo Coutinho, que-
434 NOTAS E EXCURSUS
HISTORIA DE CAMÕES
ADVERTENCIA .
PARTE I
ཅིབ
lidade portugueza . 7
CAPITULO II -— Origem da familia de Camões.. 46