Eficacia Dos Cones Vaginais No Fortalecimento Do A

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Como citar este artigo: Holzschuh JT, Sudbrack AC.

Eficácia dos cones vaginais


no fortalecimento do assoalho pélvico na incontinência urinária feminina
pós- menopausa: estudo de casos. Rev Pesqui Fisioter. 2019;9(4):xx-xx.
doi: 10.17267/2238-2704rpf.v9i4.2542
Artigo original

Eficácia dos cones vaginais no fortalecimento do assoalho pélvico na


incontinência urinária feminina pós- menopausa: estudo de casos

Effectiveness of vaginal cones in strengthening pelvic floor in


post-menopause female urinary incontinence: case report

Juliana Tornquist Holzschuh1, Ana Cristina Sudbrack2


Autora para correspondência. Universidade de Santa Cruz do Sul. Santa Cruz do Sul, Rio de Grande Sul, Brasil.
1

ORCID: 0000-0002-0299-2926. julianaholzschuh@gmail.com


Universidade de Santa Cruz do Sul. Santa Cruz do Sul, Rio de Grande Sul, Brasil. ORCID: 0000-0001-7426-7443. acs@unisc.br
2

RESUMO | INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU), pode afe- ABSTRACT | INTRODUCTION: Urinary incontinence (UI) can affect
tar ambos os sexos, porém apresenta alta prevalência no sexo fe- both sexes, but it has a high prevalence in females, and women
minino, sendo as mulheres, na terceira idade, as mais acometidas. in the third age are the most affected. UI affects quality of life
A IU afeta a qualidade de vida (QV), pois causa desconforto, redu- (QOL) because it causes discomfort, reduced self-confidence,
ção da autoconfiança, alteração do comportamento, interferência behavioral change, interference with sexuality, social life, physical
na sexualidade, no convívio social, na saúde física e emocional. and emotional health. OBJECTIVE: To evaluate the use of vaginal
OBJETIVO: Avaliar o uso de cones vaginais no fortalecimento do cones in strengthening pelvic stinging (AP) in women with
assolho pélvico (AP) em mulheres com incontinência urinaria pós- postmenopausal urinary incontinence. METHODS: A quantitative,
-menopausa. MÉTODOS: Estudo quantitativo, de delineamento observational exploratory case study design, conducted with 2
observacional exploratório do tipo estudo de casos, realizado com women enrolled for UI treatment. The International Consultation
2 mulheres inscritas para tratamento de IU. Foi realizado a apli- on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF) was applied and the
cação do questionário International Consultation on Incontinense functional assessment of the AP by the perineometer, before
Questionnaire (ICIQ-SF) e avaliação funcional do AP por meio do and after 10 sessions, performed 3 times a week, for 45 minutes,
perineômetro, antes e após 10 sessões, realizadas 3 vezes por through a treatment program. of vaginal cones and kinesiotherapy,
semana, durante 45 minutos, através de um programa de trata- associated with Kegel exercises. RESULTS: Regarding the ICIQ-SF,
mento com uso de cones vaginais e cinesioterapia, associando aos patient 1, in the evaluation, scored 10 points (very severe) and
exercícios de Kegel. RESULTADOS: Quanto ao ICIQ-SF, a paciente reevaluation 2 (mild impact). Patient 2 initially scored 9 (severe
1, na avaliação pontou o escore de 10 pontos (muito grave) e na impact), and after treatment 1 (mild impact) both had stress UI.
reavaliação 2 (leve impacto). A paciente 2, inicialmente pontuou 9 In the evaluation of muscle contraction, patient 1 obtained 40
(grave impacto) e após o tratamento, 1 (leve impacto).. Na avalia- sauers (normal) and went to 44 (good). Patient 2 went from 16
ção da contração muscular a paciente 1 obteve 40 sauers (normal) sauers (regular) to 28 (normal). CONCLUSION: The vaginal cones
e passou para 44 (bom). A paciente 2 passou de 16 sauers (regular) benefited women with stress urinary incontinence, strengthening
para 28 (normal). CONCLUSÃO: Os cones vaginais beneficiaram the pelvic floor muscles, providing improved quality of life.
mulheres com incontinência urinário de esforço, fortalecendo os
músculos do assoalho pélvico, proporcionando melhora na quali- KEYWORDS: Urinary incontinence. Menopause. Fortification.
dade de vida. Physiotherapy. Pelvic floor.

PALAVRAS-CHAVE: Incontinência urinária. Menopausa.


Fortalecimento. Fisioterapia. Assoalho pélvico.

Submetido 23/09/2019, Aceito 12/11/2019, Publicado xx/11/2019


Rev. Pesqui. Fisioter., Salvador, 2019 Novembro;9(4):xx-xx
Doi: 10.17267/2238-2704rpf.v9i4.2542 | ISSN: 2238-2704
Editoras responsáveis: Adriana Saraiva, Katia Sá, Cristiane Dias
Introdução dos músculos do assoalho da pelve. Essa terapia pro-
porciona uma percepção da região perineal, aumen-
A Sociedade Internacional de Continência caracteriza a tando a força muscular do assoalho pélvico e o recru-
incontinência como toda perda involuntária de urina, tamento de fibras musculares do tipo I e tipo II11.
ocorrendo por uma disfunção do trato urinário inferior
que advém por alteração fisiológica da micção ou nas Perante a contextualização exposta, o objetivo do es-
estruturas de sustentação dos órgãos que participam tudo foi avaliar o uso de cones vaginais no fortaleci-
da micção. Essa condição afeta a qualidade de vida mento do assolho pélvico em mulheres com inconti-
das mulheres, pois causa uma série de consequências nência urinaria pós – menopausa.
como desconforto, redução na autoconfiança, altera-
ção do comportamento, interferência na sexualidade,
no convívio social, na saúde física e emocional3,16,6,25.
Métodos
Essa disfunção uroginecológica pode ser classificada
em três tipos, considerando os sintomas: incontinên- Desenho do estudo
cia urinária de esforço (IUE), que é a perda urinária
relacionada com atividades e manifestações que au- Trata-se de um estudo quantitativo, de delinea-
mentam a pressão intra-abdominal; incontinência mento observacional exploratório do tipo estudo
urinária de urgência (IUU), definida como perda in- de casos7. Os dados foram coletados no período
voluntária de urina associada com um forte desejo de abril e maio de 2019. Esta pesquisa foi devida-
de urgência para urinar, e incontinência mista (IUM), mente aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa
quando existe associação dos sintomas de inconti- CAAE 94112518.1.0000.5343. E as participantes
nência de esforço e de urgência17,8. após o aceite, assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido.
São muitos os fatores de risco que podem levar ao de-
senvolvimento da IU, tais como idade avançada, parto Participantes
vaginal, redução dos níveis de estrogênio na menopau-
sa, prolapso vesical ou uterino, constipação intestinal, A mostra não probabilística da pesquisa foi consti-
raça branca, obesidade, cirurgias ginecológicas9,6,25. tuída por conveniência, composta por mulheres no
período pós-menopausa, inscritas para tratamento
Na menopausa as causas da IU são decorrentes de IU, no primeiro semestre do ano de 2019, com
da mudança na função ovariana, com redução dos disponibilidade de comparecer às coletas de da-
níveis de estrogênio, levando a diminuição do tro- dos e que não haviam realizado tratamento prévio.
fismo e da vascularização dos músculos que com- Foram critérios de exclusão mulheres no pós-parto
põem o assoalho pélvico (MAP). O MAP se torna com incontinência urinária, mulheres que apresen-
mais delicado, seco e menos elástico, tornando-se tavam perda fecal e aquelas que já haviam realizado
passível de estresses que possam levar a IU25. cirurgia reconstrutora de assoalho pélvico.

O tratamento fisioterapêutico é indicado como Procedimentos metodológicos


primeira opção pela Sociedade Internacional de
Continência2. A fisioterapia dispõe de diversos tipos Inicialmente foi realizada uma avaliação funcional do
de tratamentos para IU, que buscam aumentar o for- assoalho pélvico, através do aparelho perineômetro
talecimento do assoalho pélvico; entre eles se desta- digital da marca Kroman. O perineômetro de Kegel é
ca os cones vaginais. O cone vaginal, foi proposto por um dispositivo sensível à pressão, que é inserido na
Plevnik para o fortalecimento resistido e progressivo vagina e prevê valores numéricos para a contração
muscular11. A Escala Sauer possui uma equivalência

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em libras de pressão, onde, 28 Sauers equivalem a O programa de exercícios foi realizado com cada par-
uma musculatura saudável sendo classificado como, ticipante, onde incluía subir e descer degraus, realizar
ruim de 0-10 Sauers, regular de 11-25, normal de 26- agachamento com apoio, caminhada lateral com faixa
40, bom de 41-60, excelente de 61-80 e extraordiná- elástica, deambular associando exercícios de contra-
rio de 81-10023. ção em diferentes posturas, exercícios de Kegel para
fortalecimento da musculatura pélvica, com contra-
Foi solicitado que a participante se posicionasse so- ção de 5 segundos e relaxamento por 10 segundos.
bre a maca em decúbito dorsal com os joelhos flexio- Realizados com o cone vaginal inserido na vagina.
nados, o perineômetro foi inserido na vagina com uti-
lização de preservativo. Solicitado que a participante Ao final do tratamento proposto, as pacientes fo-
realizasse a contração da musculatura, onde o valor ram submetidas à reavaliação funcional do assolho
apontado no equipamento foi considerado. pélvico com perioneômetro e aplicado o questio-
nário ICIQ-SF para comparação dos dados antes e
Ao final da avaliação foi realizado o preenchimen- após a intervenção.
to do questionário International Consultation on
Incontinense Questionnaire (ICIQ-SF) para avaliar o Análise dos dados
impacto da IU na QV e qualificar a perda urinária das
participantes. Este instrumento foi traduzido para Os dados da pesquisa foram tabulados e analisados
o português, adaptado e validado por Tananini et através do Microsoft Office Excel em ilustrações (ta-
al. (2004). Composto por quatro questões que ava- belas ou gráficos) para decorrente discussão dos re-
liam a frequência, a gravidade e o impacto da IU na sultados fundamentados no referencial teórico.
Qualidade de Vida (QV) e um conjunto de oito itens
de autodiagnostico, relacionados às causas ou a epi-
sódios de IU vivenciadas pelas participantes14.
Resultados
Os escores do ICIQ-SF são obtidos por valores nu-
méricos, em que a pontuação total varia de 0 a 21 Participaram do estudo duas mulheres em período
pontos, sendo que, quanto maior a soma de pon- pós-menopausa, sendo a Paciente 1 (66 anos) e a
tos, maior a gravidade e o impacto da IU na QV. O Paciente 2 (71 anos). Em relação ao tipo de IU encon-
impacto sobre a QV é classificado sendo: zero (0) trado em nosso estudo, ambas apresentavam a de
ponto, nenhum impacto; de um a três pontos, leve esforço.
impacto; de 4 a 6 pontos, moderado; de 7 a 9 pon-
tos, grave; e, de 10 ou mais pontos, muito grave14. Na Tabela 1 estão apresentados os dados das avalia-
ções pré e pós 10 sessões do programa de exercício,
Na sequência foi iniciado o programa de tratamento em que ambas as pacientes apresentaram aumento
com uso de cones vaginais e cinesioterapia, associan- da força de contração muscular.
do aos exercícios de Kegel. Os cones são dispositivos
de formas e tamanhos iguais e peso que variam de
25g a 75g, e que são inseridos na vagina11. O progra-
ma de exercícios foi realizado três vezes na semana
com duração de 45 minutos, totalizando 10 sessões,
onde a participante foi orientada de como utilizar o
cone vaginal, assim como a escolha do cone adequa-
do, aquele em que a participante conseguiu segurar
dentro da vagina por 1 minuto na posição ortostática,
conforme adquiriu força o peso foi substituído.

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Tabela 1. Avaliação da contração muscular pré e pós 10 sessões

Na Tabela 2, os resultados do ICIQ-SF foram positivos, havendo melhora da qualidade de vida, bem como redução
da perda de urina tanto na Paciente 1 como na Paciente 2.

Tabela 2. Avaliação da qualidade de vida pré e pós 10 sessões

Através da Figura 1 podemos verificar que apesar do bom desempenho das duas pacientes encontrado pelas
avaliações, a Paciente 1 evoluiu para um cone de maior peso primeiro que a Paciente 2.

Figura 1. Evolução dos cones vaginais de acordo com as sessões

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Discussão Silva et al.19 realizaram um estudo de caso em que as-
sociaram exercícios de Kegel aos cones vaginais, sendo
Esta estudo de casos teve o objetivo de avaliar o uso realizadas 10 sessões de fisioterapia três vezes por se-
de cones vaginais no fortalecimento do assolho pél- mana, com duração de uma hora. Desta forma, seme-
vico em duas mulheres com incontinência urinaria lhante ao nosso estudo, a paciente inicialmente usou
pós–menopausa. Em relação ao tipo de IU encon- o cone rosa de 20g, passando pelo amarelo de 32g e
trado em nosso estudo, ambas apresentavam a de evoluindo até o cone branco de 45g, obtendo como re-
esforço, este achado está de acordo com a literatu- sultados a melhora do grau de força muscular19.
ra, uma vez que estudos apontam que a IUE é o tipo
mais frequente de IU no sexo feminino10,22. Entretanto. o estudo de Santos et al.18, ao realiza-
rem um estudo comparando duas técnicas em 45
São várias as técnicas que vêm sendo utilizadas, mulheres com IUE, que consistiram em cones vagi-
apesar de não haver grande consenso na literatura. nais e eletroestimulação funcional do AP, durante
Dentre elas, encontram-se os exercícios específicos 4 meses. Obtiveram melhora significativa na QV e
para o AP (diversas dosagens), sendo esta auxilia- na diminuição da perda urinária, não havendo dife-
da ou não por eletroestimulação e cones vaginais. rença significativa entre as técnicas no tratamento
Uma revisão narrativa da literatura apontou que a de IUE18. Portanto, parece que importa se o trata-
fisioterapia pélvica, principalmente no tratamento da mento será por exercícios ou eletroestimulação,
IU, apresenta resultados promissores, tanto na me- podendo ser escolhida qualquer uma das modali-
lhora da QV quanto na redução das perdas urinárias4. dades de acordo com a experiência do profissional,
Um outro estudo empírico também verificou redução recursos disponíveis e preferencia das pacientes.
da frequência de perda de urina e ausência de des-
conforto ao realizar suas atividades diárias, e ainda Apesar de um estudo ter envolvido 39 pacientes com
foi observado melhora da força muscular do AP com síndrome da bexiga hiperativa que corresponde a ou-
aumento do grau de contração2. tra condição clínica, Yüce et al.24 ao compararem a efi-
cácia dos exercícios musculares do AP associados ao
Além do uso em IU, os exercícios de fortalecimento do uso de cones vaginais também encontraram melhora
AP utilizando cones vaginais têm apresentado bons re- dos sintomas e da QV após intervenção. A proposta
sultados na recuperação da musculatura após o parto12. de utilizar o cone vaginal para o fortalecimento re-
sistido e progressivo dos músculos do assoalho, tem
Nossos resultados referentes à QV são semelhantes sido efetiva. Essa terapia proporciona uma percepção
aos evidenciados por Castro et al.2, demonstrando da região promovendo um feedback sensorial, levan-
eficácia na melhora dos escores de QV das pacientes. do os músculos do assoalho pélvico a se contraírem
Padilha et al.14, apesar de não realizar intervenção, com mais vigor e melhor percepção11,15.
ao utilizar o ICIQ-SF para avaliar QV de 44 mulheres
com IU, observaram que a QV em relação às perdas Para a escolha do cone adequado, as pacientes ini-
urinárias se mostrou de fraca a moderada. Por este ciam o treinamento com o cone que conseguiram
fato, podemos verificar que nos casos relatados no manter dentro da vagina por um minuto na posição
presente estudo, se superou os escores esperados ortostática, após o treinamento os pesos se tornam
para a idade e condição clínica. crescentes. A contração involuntária ocorre durante
o uso dos cones, ocorrendo momentos de contra-
Souza et al.20 ao estimar a prevalência de IU em 233 ção e relaxamento, impedindo a fadiga muscular e a
mulheres no climatério e investigar os fatores asso- saída do cone da vagina. Assim os cones atuam na
ciados, encontraram alta frequência de relatos de estimulação e no recrutamento das fibras do tipo
perda em pequena quantidade de urina (75%), sendo I (contração lenta) e do tipo II (contração rápida),
sugerido a melhor capacitação de serviços de aten- melhorando a propriocepção da musculatura pélvica
ção primária para que haja uma maior qualidade e estimulando aumento de força muscular11,15.
tanto na prevenção como no tratamento da IU.

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Para aumentar o conhecimento de formas para evi- Referências
tar e tratar a ocorrência de IU, Oblasser et al.12 rea-
lizaram uma revisão sistemática sobre o assunto e 1. Caetano AS, Tavares MCGCF, Lopes MHBM. Proposta de
encontraram evidências bastante limitadas. Este fato atividades físicas para mulheres com incontinência urinária de
esforço. Lecturas: Educación Física y Deportes. 2004;10(76):1-10.
justifica a produção de estudo de casos que podem
adicionar informações às evidências atuais. 2. Castro LA, Machado GC, Trindade APNT. Fisioterapia em
mulheres com incontinência urinária–relatos de caso. Revista
Ressalta-se que é de extrema importância a busca pre- UNINGÁ. 2019;56(S4):39-51.
coce por tratamento adequado da IU13. Desta forma,
Del Pino et al.5 reforçam que a taxa de adesão ao trei- 3. Almeida ALR, Marsal AS. A influência da fisioterapia
aplicada no tratamento da incontinência urinária de esforço
namento dos músculos do AP em pacientes com IU fe-
em mulheres: estudo da eficácia da cinesioterapia. Visão
minina são reduzidas, apresentando a necessidade de Universitária.2015;3(1):109-128.
estratégias de melhor acesso e adesão da terapêutica.
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Como fatores limitantes desde trabalho, podemos ci- Contribuições da fisioterapia na incontinência urinária
tar o número reduzido de participantes, não permitin- no climatério. Ver Ciênc Méd. 2017;26(3):127-133. doi:
10.24220/2318-0897v26n3a3842
do a generalização dos resultados obtidos, se fazendo
necessário a continuidade do trabalho buscando uma 5. Pino DV, Martinéz RC. La adherencia al entrenamiento muscular
amostra maior capaz de potencializar a efetividade do del suelo pélvico en las mujeres con incontinencia urinaria.
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Diante do exposto, foi possível verificar que a utili-
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talecendo os músculos do AP, e proporcionando


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dos dados da pesquisa, interpretação dos resultados e redação do
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Conflitos de interesses
11. MORENO AL. Fisioterapia em uroginecologia. 2 ed. Barueri:
Nenhum conflito financeiro, legal ou político envolvendo terceiros Manole; 2009.
(governo, empresas e fundações privadas, etc.) foi declarado
para nenhum aspecto do trabalho submetido (incluindo, mas 12. Oblasser C, Christie J, McCourt C. Vaginal cones or balls to
não se limitando a subvenções e financiamentos, participação improve pelvic floor muscle performance and urinary continence
em conselho consultivo, desenho de estudo, preparação de in women post partum: A quantitative systematic review.
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