Manual de Armamento e Tiro 2022 VERSÃ - O FINAL
Manual de Armamento e Tiro 2022 VERSÃ - O FINAL
Manual de Armamento e Tiro 2022 VERSÃ - O FINAL
APRESENTAÇÃO
ESTRUTURA
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GRUPO “A” – PISTOLAS;
NOMENCLATURA BÁSICA;
CLASSIFICAÇÃO;
FUNCIONAMENTO;
PISTOLA SIG SAUER P320;
PISTOLA TAURUS PT100;
PISTOLA TAURUS PT940 e PT945;
PISTOLA TAURUS PT24/7;
PISTOLA IMBEL GC MD5.40;
MANUTENÇÃO;
INSPEÇÃO DO FUNCIONAMENTO;
MANUSEIO DO ARMAMENTO;
TIPOS DE RECARGA;
TIPOS DE PANES;
PROCEDIMENTOS E PROTOCOLOS NA LINHA DE TIRO.
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MÓDULO I – O USO SELETIVO DA FORÇA POR AGENTES DE SEGURANÇA
PÚBLICA
O Uso Seletivo da Força – USF, é uma das principais disciplinas dos cursos e
estágios de formação e especialização da PMGO. Engloba os estudos das armas e
equipamentos utilizados pelo Policial Militar em sua atividade operacional, desde as
técnicas de algemamento e defesa pessoal até o tiro policial.
Consiste na seleção adequada de opções de força pelo policial em resposta ao
nível de submissão do indivíduo suspeito ou infrator a ser controlado.
É a seleção apropriada do nível de uso da força em resposta a uma ameaça
real ou potencial visando limitar o recurso a meios que possam causar ferimentos ou
mortes. SENASP-MJ
Obs. Uso seletivo da Força e Uso Diferenciado da Força são equivalentes.
É importante ressaltar que o uso da força e de armas de fogo deve ser limitado
por leis e regulamentos, e o exercício do poder para usar a força e armas de fogo não
é uma questão individual, mas sim uma questão de função. Qualquer uso que não
esteja dentro do marco legal estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso
de autoridade ou poder.
Força: é toda intervenção compulsória sobre o indivíduo ou grupos de indivíduos
reduzindo ou eliminando sua capacidade de auto decisão.
Nível do uso da força: é entendido desde a simples presença policial em uma
intervenção até a utilização da arma de fogo como força letal.
Ética: é o conjunto de princípios morais ou valores que governam a conduta de um
indivíduo ou membros de uma mesma profissão.
OBJETIVOS DA UNIDADE
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Listar os procedimentos técnicos e táticos a serem seguidos antes, durante e
depois do uso da força e arma de fogo.
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c) Princípio da Conveniência: A força não poderá ser empregada quando, em
função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos
legais pretendidos.
Convém usar a força neste cenário?
d) Princípio da Proporcionalidade: O nível da força utilizado deve sempre ser
compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os
objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública.
O nível da força a ser utilizada é proporcional a resistência oferecida?
e) Princípio da Moderação: O emprego da força pelos agentes de segurança
pública deve, sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando
sempre reduzir o emprego da força.
Estou usando a força de maneira moderada?
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3) Controles de Contato/Mãos Livres: Trata-se do emprego de talentos táticos por
parte do Policial para assegurar o controle e ganhar cooperação. Em certas situações
haverá a necessidade de dominar o suspeito fisicamente. Nesse nível, os Policiais
utilizando-se primeiramente de técnicas de mãos livres para imobilizar o indivíduo,
incluindo técnicas de condução, imobilizações, e algemamento, superando a
resistência passiva do suspeito.
4) Controle Físico (Técnicas de Submissão): Emprego da força suficiente para
superar a resistência ativa do indivíduo, permanecendo vigilante em relação aos sinais
de um comportamento mais agressivo. Nesse nível, são técnicas de imobilização o
uso de equipamentos de impacto controlado como os cassetetes e as tonfas.
5) Agressão não letal: A escolha do nível adequado de força a ser usado depende
muito de como o Policial Militar está equipado e como está treinado. A opção variada
de uso de equipamentos como cassetetes (tonfa), spray de pimenta ou lacrimogêneo,
armas com menor potencial ofensivo (A.M.P.O), coletes à prova de balas,
conhecimento de técnicas de defesa pessoal, possibilita um aumento da confiança do
Agente de Segurança Pública.
Para atuar em uma intervenção em que seja necessário o uso da força, o
Agente de Segurança Pública precisa estar equipado com opções variadas de força.
Caso o Agente de Segurança Pública chegue a uma intervenção, somente com sua
arma de fogo, sem conhecimento de técnicas de defesa pessoal, lhe restará como
única opção o uso da arma de fogo, na eventual falha da verbalização.
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NÍVEIS DE SUBMISSÃO DO SUSPEITO
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Distúrbio civil e outras situações de aglomeração de público;
Vigilância de pessoas sob custódia policial;
Disparos de dentro da viatura de segurança pública em movimento ou contra
veículos em fuga (similaridade com uso de embarcações);
Disparos de advertência.
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gerar graves sequelas, incluindo a perda da vida em consequência da falta de
atenção, e isso apenas com um pequeno descuido em ínfimo espaço de tempo.
Portanto, todos deverão estar atentos e atuar preventivamente, para a sua
própria segurança e a dos demais, pois a aplicação das Normas de Segurança é
indispensável a todos aqueles que acompanham e/ou manuseiam armas de fogo.
Não importa se você receber a arma de um colega que diz ter checado ou
mesmo tenha checado a arma na sua frente, sempre cheque se o armamento está
“frio”, ou seja, sem munições. Mesmo checando e tendo certeza absoluta que a arma
não apresenta nenhuma munição, não aponte para nenhuma pessoa ou objeto que
você não precise ou queira acertar. Acidentes desse tipo podem ser considerados
homicídios e não há retorno para a vítima de um disparo acidental.
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Controle do cano e dedo fora do gatilho. Em todas as posições previstas para
o uso do armamento acima descritas (no coldre, retenção, pronto retido, pronto baixo,
pronto e temple index), o policial deverá o tempo todo ter o controle do direcionamento
do cano e dedo fora do gatilho, pois, não sendo o momento do disparo, não se
justificará disparos precipitados ou acidentais durante o desenrolar de uma ocorrência
em que o policial poderá estar alterado pelo estresse do quadro de risco que se
apresenta.
3º REGRA: Nunca aponte a arma para algo que você não queira acertar.
A arma de fogo nunca deverá ser apontada para algo que não queira acertar
ou destruir, sendo apontada somente para o alvo, que no caso de instrução de tiro ao
alvo.
É importante salientar que essa regra deve ser obedecida independentemente
da arma estar ou não descarregada. A arma “limpa” (sem munição) também não deve
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ser apontada para pessoas ou objetos que não se queira atingir. Se seguirmos essa
regra nunca haverá um acidente por disparos diretos realizados por nenhum policial.
Para treinamentos é aconselhável o uso de blue guns (réplicas de pistolas na
cor azul em plástico ABS para treinamento) ou ainda de dispositivos que evidenciem,
não só para o atirador, mas para todos ao seu redor, que a arma está descarregada,
como plugues de cano (barrel plugs) ou indicadores de segurança de câmara vazia
(chamber flags).
NORMAS DE SEGURANÇA
Antes de manusear armas de fogo, relembre e esteja ciente destas regras, para
que seu manejo de arma seja sempre seguro e exemplar.
Além das Regras de Segurança, devem sempre ser obedecidas as Normas de
Segurança com o manuseio do armamento:
I – Antes de utilizar qualquer arma de fogo leia o manual de instruções do fabricante;
V - Nunca pegue ou receba uma arma, com o cano apontado em sua direção;
VI – Sempre que entregar uma arma a alguém, entregue-a descarregada;
IX - Armas de fogo sobre mesas ou bancadas devem estar abertas e sem carregador,
salvo em manutenção;
X - Não manuseie armas as quais não possua o conhecimento sobre seu
funcionamento;
I - Use sempre munições para o calibre específico de sua arma;
VII - Não altere ou faça ajustes em sua arma institucional, como substituição de peças
ou de acabamento. Em caso de necessidade procure o Departamento de Material
Bélico – DMB/CALTI PMGO.
CONCEITOS IMPORTANTES
Tiro acidental, tiro involuntário, acidente e/ou incidente de tiro são situações
que estão presentes no nosso dia a dia, no entanto os seus conceitos, em muitas
ocasiões, geram dúvidas, confusões ou erros.
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TIRO ACIDENTAL
TIRO INVOLUNTÁRIO
INCIDENTE DE TIRO
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ACIDENTE DE TIRO
LOCAL SEGURO
ATO INSEGURO
CONDIÇÃO INSEGURA
EQUIPAMENTO COLDRE
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CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO COLDRE
COLDRE OSTENSIVO
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MÓDULO III – ARMAMENTO INSTITUCIONAL DO GRUPO “A” – PISTOLAS
ARMAMENTO INSTITUCIONAL
NOMENCLATURA BÁSICA
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facilitar sua introdução na câmara do cano. Abaixo, encontra-se o bloco de
trancamento e seu mergulhador.
O ferrolho é uma peça móvel que desliza nas fases do recuo e de recuperação,
após cada tiro, contendo o bloco da culatra. A face anterior desta é escavada e nela
se apoia o culote do cartucho. No bloco da culatra está montado o percussor, sua
mola e trava, o extrator. Na face superior encontra-se os aparelhos de pontaria, alça
de mira e massa de mira.
Confeccionada em duro alumínio, aço ou polímero, a armação é a peça com
maior dimensão e que serve de suporte ou alojamento para as demais peças, em
especial: O cano, ferrolho e bloco de trancamento, na região superior, e de parte do
mecanismo de disparo. A parte pela qual a pistola é empunhada, denomina-se
coronha, a qual é oca e funciona como um receptáculo do carregador. Podemos
identificar na pistola, por visão externa: o cão, o tirante do gatilho, as teclas ou
alavancas para desmontagem, do retém do ferrolho e trava de segurança/desarmador
do cão, além do gatilho e retém do carregador.
O carregador é uma peça em separado, chamado corretamente de carregador
tipo cofre, com o transportador acionado por uma mola e alojado na coronha. Por seu
fundo, feito de polímero, alumino ou aço, podemos desmontá-lo, pressionando seu
retém.
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CLASSIFICAÇÃO
FUNCIONAMENTO
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As pistolas se classificam quanto à ação de seu funcionamento em Ação
Simples, Ação Dupla e Dupla Ação:
Ação Simples: Tipo de ação, na qual é necessário que o cão seja armado para se
efetuar o primeiro disparo; Sistema de ação de revólver, que precisa que o cão seja
armado manualmente a cada tiro para poder disparar; em inglês “Single Action”;
Ação Dupla: Sistema que permite que as armas de mão que possuem este sistema
possam ser acionadas sem antes ter que se engatilhar o cão. O gatilho exerce duas
funções, a saber: engatilha a arma e libera o cão; em inglês “Double Action”.
Dupla Ação: No primeiro acionamento do gatilho o disparo ocorre em ação dupla, e
a partir do segundo acionamento do gatilho os disparos serão em ação simples, até o
atirador desarme o cão, retornando o gatilho para a ação dupla.
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PISTOLA SIG SAUER P320
1 - Massa de mira
2 - Ferrolho
3 - Cano
4 - Vértice de mira
5 - Alavanca de retém do ferrolho
6 - Placa de base de carregador
7 - Retém de carregador
8 - Gatilho
9 - Alavanca de desmontagem
10 - Módulo de punho
11 - Dispositivo de segurança manual opcional
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PISTOLA TAURUS PT100
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PISTOLA TAURUS PT940 e PT945
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PISTOLA TAURUS PT24/7
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PISTOLA IMBEL GC MD5.40
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MANUTENÇÃO
INSPEÇÃO DO FUNCIONAMENTO
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Antes de qualquer manuseio ou conferência, devemos nos certificar de que a
arma está descarregada, fazendo o procedimento de descarregamento corretamente.
A arma deve estar limpa e lubrificada, porém, sem excesso de óleo lubrificante.
Após descarregada abrir a pistola pelo retém do ferrolho e conferir se o cano
está desobstruído. Fechar o ferrolho e executar cerca de três golpes de segurança
para conferir o funcionamento da mola recuperadora. Colocar e retirar o carregador
da pistola para testar o retém do carregador. Se a pistola possuir sistema desarmador
do cão (Decocker Lever), testá-lo, puxando o cão a retaguarda e desarmando-o pelo
registro de segurança. Nas armas de Ação Simples testar o KIT ADC, armando e
desarmando o cão através do registro de segurança. Para as armas de ação dupla,
acionar a seco o gatilho, fazendo o cão armar e desarmar, cerca de três vezes. Testar
se o percursor não está quebrado. Testar os carregadores, pressionando a mola para
dentro do corpo do carregador e soltando bruscamente.
MANUSEIO DO ARMAMENTO
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Alimentar: É o ato de inserir o carregador na arma. Com a pistola na mão forte,
carregador na mão fraca, conduza o carregador rumo ao receptáculo da empunhadura
e introduza com vigor o carregador do orifício até ouvir o travamento do carregador,
feito pela trava do retém do carregador. Para liberar o carregador, basta pressionar o
retém do carregador.
Carregar: É o ato de colocar uma munição na câmara da pistola através do Golpe de
Segurança. Essa sequência pode ser facilmente lembrada pela sigla MAC – municiar,
alimentar, carregar.
Engatilhar: É o ato de trazer o cão a retaguarda, agindo diretamente sobre o martelo
(ação simples) ou sobre o gatilho (ação dupla). Essa etapa do manejo não se aplica
para as armas sem cão (Hammerless).
Disparar: Pressionar o gatilho até que o cão (interno ou externo) seja liberado para
atingir a cápsula do cartucho.
Desarmar o cão: Existem vários sistemas de desarmamento do cão para pistolas (as
que possuem cão aparente), podendo ser manual, Decocker Lever, Sistema ADC,
entre outros. Desta forma, cabe ao operador se familiarizar com o sistema de sua
arma e pratica-lo.
TIPOS DE RECARGA
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Área de Trabalho: é a área que comumente colocamos um livro para ler ou o celular
para manuseá-lo. A distância da Área de Trabalho não pode ser determinada em
centímetros, considerando as características corporais de cada um. É nesta área que
devemos colocar a arma em frente ao rosto na posição Em Espera e durante a
Recarga Emergencial.
TIPOS DE PANES
A Pane é quando a pistola para de funcionar e o operador deve fazer com que
ela volte a funcionar. As panes apresentadas nas pistolas são causados
essencialmente por três fatores distintos: pelo atirador, pelo armamento e pela
munição em sua grande maioria. As panes mais comuns apresentadas em pistolas
são:
• Má alimentação;
• Mal trancamento;
• Chaminé;
• Nega;
• Falha na extração;
• Munição inchada e;
• Munição atravessada (PT 100, AF 98, outras) durante os disparos.
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A resolução de pane “bate, puxa e atira”, além de resolver a maioria das
panes frequentes é de fácil execução e rápida mecanização, possibilitando a rápida
tomada de decisão por parte do atirador e a imediata execução do movimento,
solucionando a pane.
Pane seca: ocorre quando o atirador não carrega a arma, deixando-a sem munição
na câmara, ou durante a inserção do carregador, este não foi devidamente encaixado.
Pane de nega: ocorre quando o atirador faz todos os procedimentos corretamente,
efetua o acionamento do gatilho, o percussor acerta a espoleta e a munição não
deflagra. Resolução: Bata, puxe e atire
Pane de mau trancamento: ocorre em virtude da ciclagem ineficiente do sistema de
ferrolho, em virtude do mau uso dos gases pelo sistema de trancamento, gerando
pouca força de retorno, ou quando a munição gera pouca força (muitas vezes
recarregada), ou ainda quando a mola recuperadora está fraca, dificultando a
ciclagem do ferrolho.
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Pane de chaminé: ocorre por falta de força na ciclagem do ferrolho, fazendo com que
o cartucho deflagrado não seja completamente ejetado, ficando preso no ferrolho
como uma chaminé sobre a janela de ejeção.
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do punho (beaver tail) de forma a realizar um manejo no ferrolho, retirando o cartucho
da câmara.
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PROCEDIMENTOS E PROTOCOLOS NA LINHA DE TIRO
2. PISTA QUENTE:
Significa que a partir deste momento, iniciarão os disparos, e, portanto, nenhum
atirador deverá deslocar-se ou movimentar-se sem a autorização do instrutor.
4. PISTA FRIA:
Significa que a partir deste momento NÃO poderão haver disparos, devendo as
armas estarem coldreadas. Somente após este comando é seguro recolher
carregadores, capsulas ou munições no solo, bem como aproximar-se dos alvos.
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MÓDULO IV - FUNDAMENTOS DO TIRO
FUNDAMENTOS DO TIRO
BASE
EMPUNHADURA
FUNDAMENTOS DE TIRO
SAQUE
“CHA”
CONHECIMENTO: dominar o
conhecimento das técnicas de tiro VISADA
HABILIDADE: executar as técnicas
de tiro com eficiência
ATITUDE: saber quando atirar, ACIONAMENTO DO
considerando a legalidade e a ética GATILHO
ACOMPANHAMENTO
BASE
EMPUNHADURA
CÔMODA
EMPUNHADURA
NATURAL
CORRETA
SEM PRESSÃO EXCESSIVA
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EMPUNHADURA DA MÃO PRINCIPAL EMPUNHADURA DA MÃO AUXILIAR
SAQUE
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- Tempo 02: as duas mãos se encontram próximas do tórax. A arma deve estar
paralela ao solo, com o cano apontado para o alvo, pois, caso seja necessário, o
operador já tem condições de realizar disparos na direção do alvo pretendido.
- Tempo 03: Com a empunhadura dupla pronta para o disparo, o operador
pressiona o gatilho assim que a arma se distancie do tórax. Irá estender os braços
rumo ao alvo e ao final da extensão os disparos serão realizados.
A visada deve ser feita com os dois olhos abertos. Para o tiro policial é
indiferente se o operador tem olho diretor direito ou esquerdo, o importante é que ele
mantenha os dois olhos abertos para que tenha noção se o perímetro que o cerca
está seguro ou não.
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ACIONAMENTO DA TECLA DO GATILHO
Movimento PERPENDICULAR ao
comprimento da arma.
Tracionamento CONSTANTE do
gatilho.
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ACOMPANHAMENTO, CHECK E VARREDURA – A.C.V.
Esse procedimento foi desenvolvido para que o policial consiga minimizar e até
mesmo sair das consequências fisiológicas geradas pela situação de sobrevivência
decorrente da ação policial. Entre as várias consequências, estão as distorções
perceptivas, incluindo mudanças na visão, na sensação de tempo e um estreitamento
da informação auditiva.
Em relação à visão, um dos principais efeitos é a visão periférica reduzida,
também conhecida como "visão de túnel", que é causada pelo fluxo sanguíneo restrito
às contrações musculares dos olhos. Além disso, a atenção do policial fica
comprometida e sua capacidade de percepção do ambiente ao seu redor também.
Dessa forma, foram desenvolvidos no treinamento policial procedimentos
básicos a serem realizados pelo policial logo após uma sequência de disparos, de
forma a permitir que ele avalie a capacidade lesiva do agressor, sua arma e o
ambiente ao seu redor. O foco é que quanto mais o policial treinar, menos cognitivo e
mais motor será o procedimento, até que ele o faça mesmo quando sua capacidade
cognitiva for reduzida devido ao estresse da ocorrência.
A. Acompanhamento
Consiste em “acompanhar” a queda do agressor, certificando-se de que este
não mais oferece risco ao policial nem a terceiros, ou seja, de que foi incapacitado. O
policial deve fazer o acompanhamento do agressor com sua arma apontada para ele
e o dedo ainda pode estar tocando o gatilho, de forma que esteja em condições de
atirar, caso o agressor ainda esboce alguma ameaça.
B. Check
Para fazer o check, deve-se lateralizar levemente a arma, ainda na posição de
pronto alto ou trazendo o armamento para a sua “área de trabalho” próximo ao corpo,
para verificar se a janela de ejeção está fechada, ou seja, se a arma não parou em
pane. O check é feito de forma muito rápida e não se confunde com a conferência de
carregamento inicial do armamento, que fazemos com muito mais atenção no
momento de preparar a arma para o serviço.
C. Varredura
Utilizada para quebrar o efeito da visão de túnel, consiste em variar
lateralmente a visão para um lado e para o outro em busca de possíveis agressores
ainda ativos. Faz-se a varredura em 360º, devendo o policial trazer a arma em sua
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área de trabalho e realizar a varredura de cada lado até a retaguarda do atirador,
visualizando tanto por sobre o ombro direito como por sobre o ombro esquerdo. Dessa
forma, poder-se “varrer” completamente o ambiente, inclusive sua retaguarda.
O policial, após a realização dos procedimentos de A.C.V., deve ter certeza de
que:
O agressor não apresenta mais riscos à sua integridade ou de outro;
Que sua arma está em condições de pronto emprego;
E que não existe nenhum outro agressor no local.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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