VA - Curso de Cerâmica Artística e Artesanal
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Artística e Artesanal
2011
Marketing do curso de Cerâmica artística e artesanal
2 - A argila
Você reparou que está escrito “as argilas”, no plural? Isso acontece
porque existem vários tipos de argilas. E esses vários tipos são formados por
componentes diferentes.
Existem argilas que são vermelhas, argilas que são brancas, argilas que
servem para fazer piso e azulejo, argilas que servem para fazer telha e tijolo,
etc.
O resultado final das peças que vão ser feitas depende muito, entre
outras coisas, do tipo da argila usada. E sobre isso vamos falar um pouco mais
à frente.
Mas uma coisa todas essas argilas têm em comum: geralmente, elas são
constituídas pelo mesmo material. Em geral, toda argila é formada por restos
de rochas ou pedras, areia, restos de folhas, troncos ou animais e água. Cada
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tipo de argila tem uma quantidade maior ou menor de cada um desses
componentes.
Se a argila tem muita areia, por exemplo, a peça pode ficar mais porosa,
ou seja, com mais espaços vazios. E assim quebra mais fácil.
CREME: Consiste numa massa plástica para queima entre 800 e 1300ºC
podendo ser usada em torno, para moldagem e modelagem. A cor de
queima vai do rosado aos 800º C, até creme com pintas pretas a 1300 º
C, quando esta perfeitamente sinterizada. A retração varia entre 15 e 17%
a 1300 ºC.
MARFIM: Massa plástica para queima entre 800 e 1300º C que pode ser
usada em torno, moldagem e modelagem. A cor de queima vai do marfim
claro a 800 º C até marfim a 1200 º C e cinza clara a 1300º C, quando
esta totalmente sinterizada. A retração está entre 14 e 16% a 1300 ºC.
BRANCA SHIRO: Massa plástica para queima entre 800 e 1300° C para
uso em torno, modelagem e moldagem. A cor de queima vai do rosado a
1000° C até branca a 1300° C, quando está sintetizada.
A retração varia entre 13 e 15% a 1300° C.
Quando o gás sai, podem-se formar espaços vazios e até mesmo trincas.
Se houver muito espaço vazio, a peça vai quebrar facilmente. A areia, por outro
lado, faz com que a argila fique menos plástica, mais difícil de moldar (é só
lembrar que se você misturar apenas areia e água fica impossível moldar
qualquer coisa).
O calcário é outro tipo de material que solta gás durante a queima. Nesse
caso, acontece o mesmo que com a matéria orgânica. Se o gás não consegue
sair, a peça incha ou trinca.
Imagine só: você faz uma peça com todo o carinho e trabalho, uma obra
de arte; mas, ao secar, ela começa a rachar toda. Ou, ainda pior, depois de
queimar no forno você descobre que ela quebrou!
Atente que...
Faça sulcos com no buraco aberto pela bolha e preencha com barbotina*
e argila, pressionando bem. As bolhas internas são tiradas ao “ocar” a peça,
isso é, retirar o excesso de argila de seu interior.
5 - Modelagem
Como “ocar” peças de argila - Sempre que for fazer trabalhos com argila
existirá a necessidade de ocar, isso é, retirar o excesso de argila de dentro
das peças de cerâmica antes de secar para a queima.
Para cortar argila maciça, deve-se usar um fio de náilon. Muitas vezes,
amarram-se pedacinhos de madeira nas extremidades, para ajudar a segurar
melhor o fio.
Junte os dois pedaços e aperte bem. Selecione uma pequena área para a
costura e, com um esteco de madeira, faça sulcos sobre o corte como aparece
na ilustração, levando a argila de um pedaço a outro.
Se puder aperte os dois pedaços juntos com uma das mãos enquanto
costura, para que não aconteça de uma parte já costurada abrir de novo.
Nota: Você sabia que São denominados barros magros os que partem
com facilidade quando trabalhados, e barros gordos os que possuem
mais maleabilidade-plasticidade.
Pode-se usar um simples palito de madeira e com ponta afiada para fazer
essa etapa antes que a peça seja queimada.
Argila para ser trabalhada tem que estar úmida e maleável. Se for
acondicionada num invólucro de plástico grosso, hermeticamente fechado, sua
conservação se dará por longo período de tempo. Aberta a embalagem, a
argila deverá ser mantida envolta em plástico e armazenada em recipiente
fechado e em lugar fresco. Se isto não ocorrer seu endurecimento se dará em
pouco tempo, dificultando seu uso e manuseio.
Caso a argila endureça ela pode ser reciclada sem que perca suas
características originais. Para tal deixa-se secar completamente e, em
seguida, coloca-se o material, quebrado em pequenos pedaços, num
recipiente, cobrindo-o com água. Após alguns dias, a massa resultante, já
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completamente amolecida, pode ser posta para secar sobre uma placa de
gesso ou de madeira. No entanto precisa ser bem amassada para ficar
novamente pronta para o uso.
7 - Mistura de argilas
Ferramentas de acabamentos
Os fornos feitos com tijolos refratários são muito mais pesados e ocupam
muito espaço físico, tornando bastante complexa uma possível mudança
de local de instalação.
O calor produzido pelo forno atua sobre a peça cerâmica de fora para
dentro, ao contrário da evaporação da água que ocorre de dentro para fora. Já
que a camada externa da peça seca mais rápido do que a interna ela se contrai
primeiro, fechando os poros da argila. Isto dificulta a saída da água de seu
interior, ocasionando uma tensão de sentido contrário: do interior para o
exterior que pode ocasionar danos.
Existem artifícios para tornar o barro mais magro, com menos água na
sua composição. Um deles é adicionar argila refratária à massa cerâmica. Com
esta medida o barro vai se tornar mais poroso facilitando a saída da água
durante o cozimento.
Imersão Derramado
Pulverização
Já nos fornos europeus mais antigos, como tradicional bottle kiln, forno de
forma de garrafa da indústria inglesa dos últimos séculos, o fogo e o calor
subiam natural e diretamente para a atmosfera. Nos fornos antigos chineses o
mesmo fogo e o calor viajavam dentro do forno por dezenas de metros até
atingir lá no final a saída ou a chaminé, quando havia. Nos fornos europeus o
calor não era retido, condicionado, resultando na redução, saindo livremente,
resultando no que hoje chamamos de atmosfera oxidante. Os gregos antigos
conheceram a redução e a utilizaram para seus vasos negros. Mas, depois foi
esquecida.
OBS.: As peças cerâmicas, depois de prontas, devem ser colocadas para secar
em local ventilado sem a incidência direta dos raios solares, para que não
empenem nem rachem. É conveniente escolher um local sem corrente de ar
para que as partes mais expostas não sequem mais rapidamente do que as
menos expostas.
Uma das grandes "vantagens" do Raku é que a queima final é bem mais
rápida do que a habitual.
O Paper Clay tem como uma das principais vantagens poderem ser
agregado em qualquer estado de umidade devido às fibras de celulose
misturadas à argila. Essas fibras se comportam como pequenos condutores
que bloqueiam a argila e não permite que a peça se movimente.
Materiais necessários:
Furadeira
Recipiente
Placa de gesso
Passo a passo:
.
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Junte aos poucos os dois materiais
Deixa a massa descansar por algum tempo até que fique com uma
consistência adequada para o que se deseja fazer. A placa de gesso acelera o
processo de secagem do Paper Clay bem como, é muito útil se a intenção for
fazer placas ou rolinhos com a argila
Precaução na queima
Mistura - A mistura Paper Clay dá bolor (mofo tóxico) e cheira mal após
algum tempo, quando ainda crua, sem queimar. O ideal é preparar a
quantidade necessária não deixando sobras. Se não for possível guarde o que
sobrar na geladeira. Assim procedendo ao material resistirá bastante tempo.
Veja abaixo:
Na área inferior monte a primeira prateleira do seu forno, com uma altura
de aproximadamente 20 cm. Isto é necessário para que o queimador tenha
oxigênio durante a queima (é necessário ter a circulação de ar dentro da
câmara).
Atente que as únicas partes que não serão cobertas será a chaminé e a
pequena porta por onde será colocada a lenha.
Aos pouco acrescente mais lenha para o forno ter uma boa combustão.
São compostos por uma Fornalha com duas bocas e várias câmaras,
cada uma num determinado nível, todas interligadas entre si na base. Após a
última há uma Chaminé.
Os fornos são edificados com tijolos refratários e usa-se barro para vedar
as frestas. A cobertura, também de tijolos, deve ser construída em formato de
abóbada. As dimensões de cada Câmara devem ser em torno de: Largura-1,20
m/ Profundidade 1,50 m/Altura 1,80 m. Estima-se em cerca de 3000 tijolos o
dispêndio para construção com tais medidas.
A entrada das Câmaras deve ter altura e largura suficientes que permitam
o acesso no seu interior, de forma confortável quando da colocação e retirada
das peças. Após a arrumação nas prateleiras, a entrada é fechada, levantando-
se uma parede de tijolos refratários e barro, que será demolida com facilidade
finda a queima.
Vale lembrar que a peça deve ter uma parede uniformemente grossa,
feita com argila pouco quebradiça devendo estar completamente seca. Isto é
muito importante a fim de evitar rachaduras ou estouros.
O fogo é aceso na parte superior. A chama inicial pode ser mantida com
um combustível tipo álcool, querosene etc.
Este tipo de queima chega a atingir 700º C, limite que não consiste na
temperatura ideal para uma queima de cerâmica, mas é considerado suficiente
para dotar a argila de uma boa resistência.
Existem vários motivos para que isso ocorresse. Primeiro por que o
Noborigama aumentava a produtividade por ter mais câmaras (10 a 20 vezes
mais potes poderiam ir ao forno em uma única queima). Segundo por que
trazia mais consistência para peças esmaltadas bem como, maior
previsibilidade na produção.
10 - Dicas técnicas
Instale embaixo da pia de seu ateliê uma caixa de decantação. Pode ser
uma simples caixa d’água onde a água deverá decantar antes de escoar
pelo cano de esgoto. Você poderá também usar um balde de 30 litros,
adaptado para isso. Desta forma você impedirá que muitos metais
pesados que fazem parte dos esmaltes bem como a argila, vá para a
tubulação.
Caso sua pia não permita este tipo de improvisação, você poderá usar
um processo mais rudimentar. Pega-se um cano com o mesmo diâmetro
da saída do ralo da pia, com 10 centímetros e coloque no ralo de forma
que uns 7 cm fique de fora. Assim, a água não escoará de uma única
vez e criará um efeito decantador.
Achando muito complicado, use a maneira mais simples de todas:
Mantenha um balde de 20 ou 30 litros próximo a sua bancada ou pia e
só lave os pincéis ou raspe esmalte ou resíduos deste, dentro desse
balde.
Tomar alguns cuidados com relação à argila pode facilitar o seu trabalho
e, também, melhorar o resultado do produto final. Entre eles estão a escolha da
argila certa, a maneira de retirar a argila do barreiro (chamada de extração), a
forma de guardar essa argila (armazenamento), a preparação da massa que
vai ser trabalhada (processamento), a forma de modelar as peças, a secagem
das peças e, por fim, a queima.
Não existe, uma definição de quanto se deve cavar até chegar na argila
boa, pura. O que se deve fazer é ir cavando enquanto forem encontradas
pedras, raízes, ou grande quantidade de areia.Quando se chegar à argila pura,
ela será bem lisa e “escorregadia” quando molhada. Esta é a argila que deve
ser usada.
Esses morros devem ficar expostos ao tempo, tomando sol e chuva para
envelhecer a argila. Cada vez que se extrair uma nova quantidade de argila,
ela deve ser posta em cima do “morro”, e lá ficar também no sol e na chuva.
A preparação da massa
São elas:
Peneirando a argila - Quanto mais fina for a argila, melhor serão as peças
produzidas. Isso acontece porque pedregulhos, gravetos, ou mesmo “bolos de
barro” mais duros podem ficar presos no meio da peça e causar trincas ou
rachaduras na secagem da peça. Então, o ideal, é que, antes de preparar a
massa propriamente dita, você moa e peneire a argila o máximo possível.
Para isso, pode-se usar um pilão de mão, um traçador movido por animal,
um monjolo ou qualquer outra forma de moagem. O importante é moer bem, e
separar as pedras, gravetos, restos de folhas, etc. Depois de moída, é bom que
se passe essa argila numa peneira, para tirar as pedrinhas menores, os “bolos
de barro duro”, etc. Quanto mais fina ficar a argila, melhor.
Colocando a mão na massa - Para ter uma boa peça, é preciso que a
massa esteja a mais misturada possível. É importante aqui que duas coisas
aconteçam: A água fique bem distribuída por toda a massa e que se tirem as
bolhas de ar Para misturar bem a água, pode-se trabalhar a massa. Para
misturar bem a água pode-se amassar a massa com as mãos, com os pés, ou
até batendo com barretes. Pode-se também usar traçador movido por animais.
Uma coisa importante nessa etapa é saber que quanto menos água for usada,
melhor.
O uso de muita água pode levar a trincas e rachaduras na peça
queimada. Isso acontece porque quanto mais água se coloca na massa, mais a
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peça vai diminuir de tamanho durante a secagem e a queima. Se essa
diminuição for grande, a peça pode rachar. Então, deve-se colocar a menor
quantidade de água possível para que a massa atinja o ponto de trabalho.
E também é importante deixar a massa “descansar” ou “curar”. Na “cura”, a
massa recém-preparada deve ser colocada dentro de um saco plástico (ou
coberta com um plástico, se for muito material) e deixada descansando por um
dia (24 horas). Dessa forma, a água colocada na massa pode se espalhar
melhor pela argila e, assim, deixá-la mais fácil de trabalhar e molhada de
maneira uniforme (o que também evita rachaduras no final).
Para a modelagem com a mão, não existe nenhuma regra. Cada artesão
tem o seu jeito de trabalhar. Para a modelagem com moldes, alguns cuidados
podem ser tomados para melhorar a qualidade das peças.
São eles:
Secando as peças
* Tipo da argila – Quanto mais plástica for a argila, mais água ela tem
capacidade de armazenar e, por isso, maior é o tempo da secagem.
* No início da queima (até 200º C), acontece a saída do restante da água usada
na preparação da massa. Essa água fica localizada nos espaços vazios da
peça. Quando a peça é maciça, essa etapa deve ser lenta para não provocar
bolhas, que podem estourar. No meio da queima (de 300ºC até 600ºC), ocorre
a eliminação da matéria orgânica, o que faz com que sejam gerados gases
dentro da peça. Por isso, se as peças forem fabricadas com argila que tenha
muita matéria orgânica, elas podem trincar. Aí, percebe-se a importância de se
escolher bem a argila com que se vai trabalhar (como foi visto no item
Preparando a massa)
Ainda no meio da queima (de 450º C a 600 º C), alguns dos elementos que
compõem a argila, como a areia, por exemplo, podem mudar de estrutura. Ou
seja, esses elementos (os grãos de areia) aumentam de tamanho. Por isso, se
a argila tiver muita areia, podem-se formar muitos espaços vazios que vão
deixar a peça mais fácil de quebrar depois de pronta.
No final da queima (até 900º C), também podem-se formar gases dentro
da peça. Mais uma vez, esses gases podem causar trincas. O resfriamento:
essa etapa também é importante e, por isso, merece ser controlada.
Se ele ocorrer muito rápido, por exemplo, há grandes chances das peças
quebrarem. O maior perigo acontece quando o forno está naquela fase em que
alguns elementos variam de tamanho (450º C a 600º C).
A maior parte das oficinas de cerâmica, no entanto, não faz esse controle,
muitas vezes pela própria forma como o forno é construído.
Defeitos da queima
Por fim, manter barro úmido o maior tempo possível, muitos oleiro
armazenam o barro deles ensacado em um refrigerador velho com os buracos
tampados. A ajuda de plusvitinhas bem apertados impede o barro de secar.
Essa condição pode ser obtida usando-se gelo fundente ou, com certa
perda na exatidão, eletronicamente. A diferença entre das fem´s geradas pelos
dois condutores é dada por:
Toda essa água deverá ser retirada da peça antes da queima. Caso
contrário, a peça vai explodir dentro do forno, do mesmo modo que grãos de
milho explodem sob ação do calor, transformando-se em pipoca. A secagem é
o estágio do processo cerâmico pelo qual retiramos essa água.
Temperatura do ar
Velocidade de ar
Umidade (teor de água no ar)
Temperatura da água
Também se deve tomar cuidado ao fazer peças que demoram vários dias
para se concluir, pois a umidade da massa, que estamos usando, pode variar e
provocar problemas na secagem, principalmente nas emendas.
Todo início de secagem deve ser feito com a peça coberta por plástico,
para impedir uma saída muito rápida da água que está mais próxima da
superfície, causando uma retração localizada que pode originar trincas.
Secagem de placas
Uma placa apoiada sobre uma das faces perderá água pela parte superior
e pelas laterais, mas não pela parte apoiada. Esse processo promoverá uma
secagem mais pronunciada e conseqüentemente, uma retração maior nos
cantos, o que causará o levantamento dessas áreas (empenamento), e se ela
não conseguir se movimentar na superfície na qual está apoiada aparecerá
trincas típicas no centro dos lados com está esquematizado abaixo.
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Secagem de pratos, travessas, tigelas e peças similares
Nesse caso, deve-se sempre que possível fazer a peça com espessura
constante, e não o fundo mais espesso ou com ranhuras ou saliências que
poderão interferir na secagem.
Quanto mais pesada for a peça, e quanto mais espesso for o fundo, maior
deverá ser o cuidado com a secagem e, sobretudo, com a movimentação da
peça nesse período. Recomendamos uma camada generosa de jornal na base.
No caso de esculturas, considerando-se mais as grandes, pesadas e não
homogêneas, como por exemplo, bustos, corpos, animais ou peças abstratas,
os problemas da secagem são ainda maiores, e agravados pelo tempo que
demora fazer um trabalho desse tipo. Nesses casos, massas com chamote fino
são de muita utilidade, pois diminuem a retração na secagem.
Peças como rostos, caras de animais, braços, pernas, nas quais existem
partes finas e salientes, como por exemplo, orelhas, na ou nos dedos das
mãos, representa problemas na secagem, pois estas partes além de serem
mais finas, têm mais superfície exposta e, portanto, secam muito mais rápido,
diminuindo de tamanho apresentando trincas de secagem nos contatos e até
chegam a se separar do restante da peça. Para minimizar isso é importante
manter essas partes fechadas em sacos plásticos e até, se necessário,
umedecê-las.
Seque o molde
Adicione alguma água, filtre a barbotina e deixe-a descansar
Peça muito frágil e com dificuldade para fazer cortes ou dar acabamento
Por exemplo, o Raku não alcança temperatura alta suficiente para fazer o
barro impermeabilizar. Barro de baixa também não é impermeável. Ambos
vazarão com o passar do tempo, se você deixar água neles. Isto
provavelmente acontecerá até mesmo se você usar esmalte, porque é muito
difícil de adquirir uma argila/esmalte perfeitamente ajustados que se
expandirão e contrairão juntos sem rachar.
As coisas mais comuns ditas pelos oleiros é que eles usam para
impermeabilizar:
Seladora (disponível em lojas de material de construção, usado para
lacrar madeira e concreto)
Polimento Acrilico para Chão (disponível no supermercado.)
Medição da temperatura
O pirômetro
Cones pirométricos
O cone deve poder ser visível através da vigia, o que pode, todavia
constituir um risco, dado que a cor e o calor provenientes do forno podem
causar lesões aos olhos, pelo que é conveniente dispor de um cristal para luz
infravermelha.
Os cones encontram-se preparados para ter um ritmo de aquecimento de
1500Cº por hora, porém, se acelera este ritmo, o cone demora mais tempo a
dobrar, ao passo que, se a cozedura for muito lenta, verga antes de alcançar a
temperatura indicada. O conhecimento deste processo reveste-se de grande
importância quando se trata de cozedura de esmalte, pois, ainda que o
pirômetro indique faltarem graus, é conveniente apagar o forno no caso de o
cone dobrar.
Para saber se sua peça está completamente seca, toque-a com a palma
da mão, e sentirá se ela parece se inclinar e se parece estar quente. Se não
estiver seca, ela parecerá fria ao toque. A cor da argila pode, também, ser uma
indicação.
Uma vez que seu biscoito estiver esmaltado e decorado, você poderá
recolocá-lo no forno. É o que chamamos de segunda queima. O pré-
aquecimento é mais rápido, ficando com 60 a 120 minutos para atingir 300ºC e
um cozimento de baixa temperatura (cone 09ª-07ª) 920ºC a 950ºC durante 20
minutos.
Princípio e funcionamento
Efeitos termoelétricos
Efeito Seebeck
Modelo de medição
O que é um termopar?
Fórmulas Limites
Viscosímetro de Mariotte
Consiste num tubo de metal ou plástico com capacidade para pouco mais de
250 ml de volume
Viscosidade na queima
Obs. Alguns ceramistas optam simplesmente por utilizar um filtro Melita em vez
da garrafa Pet
Resumo
Este fato pode causar muitos defeitos de esmalte. Desta forma, não é
possível fabricar um produto uniforme ao longo do tempo com estes materiais.
Além disso, estes minerais são hidratados. Em uma suspensão aquosa, eles
vão gradualmente dissolvendo-se e alterando as propriedades reológicas da
suspensão. Deste modo, um esmalte contendo Gerstley Borate pode
inicialmente apresentar propriedades reológicas adequadas, mas depois do
armazenamento da suspensão, produzir furos e bolhas.
Conclusões
Terra Sigillata
Originalmente foi usada para selar as cerâmicas muito porosas para que
pudessem conter líquidos.
Receita
Preparação:
Aplicação:
Secar
Entalhes do pé
Muitas pessoas acham que a queima vai muito melhor quando eles
entalham os anéis dos pés dos pratos. Deformidades, rachaduras, serão todos
eliminados.
Fazendo os pratos
Mais talco e mais chamote no barro pode ajudar com muitos problemas.
Quando rolar placas, assegure-se de rolá-lo para fora regularmente em
todas as direções, ou do contrário você pode comprimir um lado mais
que outro.
Quando tornear, use barro macio, mas sem água demasiada.
Quando carregar suas placas de barro molhadas a um lugar diferente
formar o travessa, assegura-se de não deformá-lo nem criar tensões.
Ponha-o numa tábua, ou enrola ligeiramente, então desenrola
diretamente no molde que usará.
Quando tornear, um método é fazer uma base plana circular (apara, se
necessário, para fazer perfeitamente circular), então une uma bobina
grossa e torneia a sua borda.
Aparando
(Lembre-se de que o barro tem memória e mesmo que você tire qualquer
deformação, elas voltarão durante a queima.)
Pendurar
Queimar
Material necessário
Argila
Tinta acrílica nas cores preta, branca e siena queimada
Pincel Fine Liner numero 2
Rolo ou cano de PVC
Lixa número 230
Estecos de madeira e metal
Fio de algodão tipo 5 fios na cor natural (pode ser fio para trabalhos em
crochê)
Plástico em folha (oriundo de invólucros de aparelhos, embalagens, etc).
Uma argola de madeira para cortina.
Modo de fazer
Corte um fio de 47 cm. Passe o fio duplo por dentro de uma das peças e
faça um nó, de modo que a peça fique presa com uma extensão de fio de cada
lado.
Argila
Barbotina (argila em pasta)
Estecos
Rolo ou cano de PVC
Colher de chá pequena
Lixa numero 230
Esmaltes ou tintas acrílicas das cores que preferir
Modo de fazer
Não precisa ser um círculo perfeito, mas, para se sentir mais seguro, você
pode fazer um molde desenhando um círculo com um compasso numa folha de
papel e recortando.
Sugestão: se você fizer a casa um pouco maior, pode abrir um furo perto
da porta.
Faça várias casinhas e espalhe pelo jardim, para ter uma aldeia dos
Smurfs
Material necessário
Argila
Barbotina
Régua
Duas tábuas com espessura de aproximadamente 0,8 cm de espessura.
Rolo de plástico ou um cano de PVC
Estecos grandes e pequenos
Lixa numero 230
Folhas plásticas para proteção – pode aproveitar os plásticos que
envolvem embalagens, ou mesmo sacolas plásticas abertas.
Modo de fazer
É aconselhável cobrir a argila com um plástico, para que ela não grude no
rolo.
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Para corrigir “buracos” que aparecerem sob o rolo, faça sulcos com o
esteco e coloque barbotina.
Para fazer as folhas e pétalas da flor não é preciso usar o rolo. Você pode
fazê-las manualmente, modelando bolinhas de argila e achatando-as nas
mãos.
Como esta placa é muito fina, não foi necessário ocá-la, isto é, tirar uma
parte da argila por trás da figura. Mas no caso de placas muito grossas ou com
uma figura muito espessa, é indispensável, pois evita bolhas de ar e reduz o
peso da placa.
Procure não tirar argila demais, para não abrir furos na imagem do outro
lado.
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Deixe a placa secar inteiramente e lixe-a, para dar um bom acabamento.
Depois de queimada, pode-se fazer acabamento esmaltado ou a frio.
Para um toque final, passei uma cera por cima e lustrei com um pano.
Você pode fazer várias placas com motivos de flores diferentes, e cimentar
sobre a parede, num canto especial ou simplesmente colocá-la em um suporte
para pratos.
Ponha-a sobre uma mesinha ou uma prateleira, junto com algumas flores
naturais e pronto!
14 - Pintura de vasos
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Cachepô Australiano
Material necessário
Modo de fazer
Pinte todo o vaso com a base branca. Parece um pouco estranho, já que
ele vai ser pintado de preto, mas sem a base a cerâmica "chupa" a tinta,
dando-lhe uma aparência opaca.
Pinte as linhas com azul turquesa misturado com branco. Depois, cerque
as bordas com o mesmo azul, mas sem misturar.
Depois que ele secar, aproveite também para enfeitar outras partes desta
área, com círculos coloridos e linhas em tinta dimensional, mas procure
preservar parte do preto.
Depois, contorne com uma linha mais escura e faça uma nova série de
linhas.
Mas, por ser um pouco maior que as outras, esta aqui recebeu uma bela
exceção:
Material necessário
Vaso de cerâmica
Pincéis chatos n⁰s 16 e 2 marca Tigre
Pincel n⁰ 2 do tipo “filete”
Pincel n⁰ 0
Pincel redondo sem numeração
Tintas acrílicas nas cores que preferir
Tinta dimensional nas cores que preferir
Lápis
Escova de dente velha
Cola
Cascas de ovos
Conjunto craquelê transparente incolor Daiara
Tinta acrílica semi-brilhante para madeira e alvenaria na cor branca
(qualquer marca)
Tintas acrílicas Acrilex foscas nas cores azul ultramar, vermelho vivo,
amarelo ouro e verde musgo
Tintas dimensionais vermelha, azul, verde, branca e amarela.
Esponjas
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Fita adesiva média
Pincel Tigre número 16
Pires para tintas
Modo de fazer
Primeiro, lave o vaso para tirar toda a gordura e resíduos, ou a tinta não
vai aderir. Em seguida desenhe os “remendos” no vaso conforme a foto.
Alguns exemplos:
Passe o dedo pelas cerdas da escova para salpicar a tinta sobre a área
descoberta.
Vaso esponjado
Material necessário:
Vaso de cerâmica
Lixa d´água n⁰ 2
Base branca acrílica para artesanato ou tinta látex PVA
Tintas acrílicas nas cores branco, amarelo-limão, magenta e sombra
queimada
Pincel redondo n⁰ 2
Esponja
Piche da marca Neutrol
Pincel velho e largo, do tipo chato
Modo de Fazer
Lave bem o vaso e lixe possíveis imperfeições com uma lixa d´água
(aquelas lixas pretas).
Pinte uma camada básica de branco. Se for um vaso novo, basta umas
duas demãos (sempre com um intervalo de secagem entre elas).
No caso de um vaso pintado, é necessário três ou quatro camadas, no mínimo.
Obs. Não use a base branca para isso, ou as pétalas ficarão sem volume.
Por último, faça pequenos pontos com marrons (com a tinta sombra
queimada) em torno do miolo, a fim de realçá-lo.
Use um pincel velho, que não tenha pena de por fora depois, porque o
piche estraga as cerdas, mesmo se limpar sem seguida.
Para manter o vaso limpo (usando-o ou não para plantas), use apenas um
pano úmido.
Às vezes, você quer fazer uma coisa diferente e está sem idéias. Uma
boa pedida pode ser combinar técnicas já conhecidas.
Materiais necessários
Vaso de cerâmica
Tinta acrílica semi-brilhante para madeira e alvenaria na cor branca
(qualquer marca)
Tintas acrílicas Acrilex foscas nas cores azul ultramar, vermelho vivo,
amarelo ouro e verde musgo
Tintas dimensionais vermelha, azul, verde, branca e amarela.
Esponjas
Fita adesiva média
Pincel Tigre número 16
Pires para tintas
Modo de fazer
Lave o vaso para tirar todas as impurezas e gorduras, ou a tinta não vai
aderir. Às vezes, também é necessário lixar um pouco, para remover algumas
asperezas.
As fitas devem aderir bem, para que a tinta não entre por baixo. Pinte de
branco a área exposta do vaso.
Retire as fitas adesivas. O vaso vai ficar dividido por faixas na cor natural.
Mosaicos
Découpage
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