Apostila de Adm
Apostila de Adm
Apostila de Adm
Profissional
APOSTILA
AUXILIAR
ADMINISTRATIVO
ÍNDICE
Introdução __________________________________________________________ 03
Objetivos Gerais______________________________________________________04
Referências__________________________________________________________ 49
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INTRODUÇÃO
O material é versátil e dinâmico, contendo ilustraçõese situações teóricas e práticas
embasadas em conteúdos extraídos de sites, livros e revistas, permitindo o desenvolvimento
das competências e habilidades necessárias à aprendizagem. Todo o material teórico oferecido
é referenciado no final da apostila, podendo ser diretamente pesquisado pelos alunos
interessados em ampliar ainda mais o seu conhecimento.
OBJETIVOS GERAIS
1.1.CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO
Além do mais, a profissão conta com suas respectivas funções que são de suma
importância para o gerenciamento de uma determinada empresa. São elas:
Tomar decisões;
Analisar e conhecer os problemas;
Ser motivador;
Saber negociar;
Saber controlar, mensurar e avaliar;
Saber liderar e ser comunicativo;
Saber organizare alocar recursos financeiro, tecnológicos e humanos.
A forma com que a empresa é administrada é um dos fatores que determina as metas,
os objetivos e o sucesso a serem alcançados, portanto, é importante queo
administrador esteja preparado para encarar os novos desafios, buscar sempre
conhecimentos, ser inovador, proativo e ser positivo em suas decisões.
Pessoa física é o indivíduo que oo estado, através das leis, assegura os direitos e estabelece
algumas obrigações.
Pessoa jurídica é a entidade abstrata com existência e responsabilidade jurídicas como, por
exemplo, uma associação, empresa, companhia, legalmente autorizadas. Podem ser de direito
público (União, Unidades Federativas, Autarquias etc.), ou de direito privado (empresas,
sociedades simples, associações etc.)
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As pessoas jurídicas ou empresas são representadas, nos atos judiciais, por quem é na
forma que seu registro declarar, conforme define no Código Civil. Utilizando o capital, o
trabalho e as forças produtivas, exploram determinado ramo da indústria, do comércio ou da
prestação de serviços.
O proprietário da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso as empresas individuais,
como pode ser mais de uma, formando sociedades. Existem as seguintes modalidades nas
legislações portuguesa e brasileira:
A empresa pode ser categorizada pelo seu tamanho, com um ou uma série de critérios,
como o número de empregados, volume de negócios etc. Uma forma rápida para traduzir
genericamente este compêndio de critérios é dizer que a empresa pode ser:
Microempresa;
Macroempresa;
Pequena empresa;
Empresa de médio porte;
Grande empresa.
2.2.ORGANOGRAMA
O que é hierarquia?
Exemplo de organograma
Departamento Pessoal
É responsável pela triagem dos currículos, bem como a manutenção do banco de dados
dos candidatos a uma vaga na empresa. Promove processos seletivos de forma coerente,
informando o salário e os benefícios que a empresa oferece.
Controle de estoque
Departamento financeiro
Organiza o fluxo de caixa, mantendo atualizado o sistema de contas, para que não haja
um volume muito grande de contas a receber em aberto, nem dívidas não pagas gerando furos
financeiros. Dependendo do tamanho da empresa, é viável organizar as contas em pasta
dividida pelos dias da semana e os respectivos vencimentos dos títulos.
Departamento de compras
Departamento de Vendas
Criar e manter um banco de dados atualizado dos clientes, com informações como
telefones de contato, e-mails, etc.
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Departamento de Marketing
Departamento administrativo
Departamento de informática
Manter atualizado o site da empresa, bem como, estar sempre pronto para dar o
suporte aos demais usuários. Responsável pela instalação e manutenção de hardwares
(máquinas) e softwares (programas) dos diversos departamentos da empresa.
Departamento jurídico
Cuida de toda parte jurídica da empresa, como processos de clientes contra a mesma,
funcionários, portanto deve manter sempre os documentos em ordem para evitar processos
que darão prejuízo à empresa, seu papel também é defender os interesses da mesma. Tem
como papel principal defender os interesses da empresa, assessorando a direção quando a
questões jurídicas. Por exemplo, deve organizar a documentação da firma e evitar processos
que possam lhe dar prejuízos.
Departamento de comunicação
Antes de entendermos mais sobre rotinas administrativas, devemos entender que toda
rotina administrativa é formada por vários processos que acontecem de forma sistemática e
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que requerem conhecimento técnico e domínio de tecnologias. Sendo processo todo conjunto
de procedimentos com entradas, processamento e resultados.
Nos manuais de rotina estão descritos quais as normas necessárias para a execução de
atividades específicas.
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Entre as ferramentas da qualidade aplicada aos processos está a ferramenta 5´s. O 5´s
surgiram de uma filosofia japonesa e se solidificou no meio empresarial como ferramenta da
qualidade aplicada aos processos e útil para estruturar, desenhar e evitar desperdícios com
maior economia de recursos e tempo. O ideal é que toda a equipe esteja integrada em um
trabalho de organização, arrumação, utilização, limpeza, padronização e disciplina.
Organização: organizar poupa tempo e faz com que as atividades sejam desenvolvidas sem
atrapalho. Organizar materiais pela frequência de uso elimina retrabalho, poupa tempo e
aumenta a segurança contra acidentes sou perda de recursos.
Identificar: identificar materiais por categorias poupa tempo e agiliza o trabalho da equipe.
Limpeza: criar meios para manter o ambiente limpo, organizado e sempre arrumado é também
uma medida para que os colaboradores poupem tempo e trabalho.
Documentos
Os documentos norteiam a nossa vida. Precisamos deles para registrar nossa presença
e nossas ações no mundo. Vejamos esta trajetória: uma pessoa comum, ao longo de sua vida,
é possuidora de Registro de nascimento, Cartão de vacinação,Ficha individual escolar,
Boletim escolar, Histórico escolar,Identidade, Certidão de casamento, etc.
As instituições, públicas ou privadas, são produtoras, receptorase, além disso,
preservam e guardam grande quantidadede documentos. Muitos documentos com o tempo
deixam deexistir, mas outros são preservados como memória viva:
documentosadministrativos e históricos estão arquivados emlugares próprios para isso, tais
como: instituições privadas oupúblicas, centros de documentação, bibliotecas, etc.
Entendemos por documento, conforme o Dicionário HouaissEletrônico, qualquer
escrito que possa esclarecer determinadofato ou objeto de valor documental, como
construções,peças, papéis, filmes, fotografia, entre outros. E, ainda, algoque instrua, prove ou
comprove cientificamente algum acontecimento. Cada documento que utilizamos,em um
contexto específico, tem uma função social peculiar,isto é, tem uma finalidade, um motivo de
existência.
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Documentação
A vida moderna apresenta-se de forma complexa, cuja dinâmica da sociedade atual se
diferencia por causa do progresso industrial e tecnológico. Nesse contexto, os conhecimentos
são produzidos de diferentes formas e por diversas instituições.
Para que seja mais fácil o acesso a eles, documentos especializados são produzidos e
normatizados, registrando fatos e conhecimentos conforme sua função social. Desse
processo, surge a documentação que constitui o conjunto de métodos que tem como objetivo a
produção, a sistematização, a distribuição e a utilização de documentos.
Quanto à finalidade da documentação, vamos ler o que João Bosco Medeiros e Sonia
Hernandes têm a dizer:
“Em sentido amplo, a documentação tem por finalidade reunir e organizar todos os
conhecimentos que o homem adquiriu através dos tempos e com isso permitir sua
divulgação e utilização, proporcionando o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, a finalidade da documentação, na maioria dos casos, depende da forma
como foi organizada e de como é utilizada.” (MEDEIROS, João Bosco;
HERNANDES, Sonia. Manual da secretaria. São Paulo: Atlas, 2004. p. 211.)
Arquivo
Produzimos documentos e mais documentos. E precisamos guardá-los de alguma
forma, visto que neles se encontram informações preciosas. E como fazer isso?
Arquivar é guardar documentos de forma organizada em um arquivo. Vamos ler o que
as informações do Dicionário Houaiss nos diz sobre arquivo:
Arquivo
1. Conjunto de documentos manuscritos, gráficos, fotográficos, etc., produzidos,
recebidos e acumulados no decurso das atividades, de uma entidade pública ou
privada. Inicialmente, como instrumentos de trabalho e posteriormente conservados
como prova e evidência do passado, para fins de direito dessa entidade ou terceiros,
ou ainda para fins culturais e informativos. 2. Conjunto de documentos relativos à
história de país, região, cidade, instituição, família, pessoa, etc. 3. Recinto onde se
guardam esses documentos. 4. Conjunto de dados digitalizados que pode ser
gravado em um dispositivo de armazenamento e tratado como ente único. Arquivos
podem conter representações de documentos, figuras estáticas ou em movimento,
sons e quaisquer outros elementos capazes de serem digitalizados. (HOUAISS,
Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
p. 294.)
Tipos de arquivo
Os arquivos são classificados em três tipos: ativo, intermediário e permanente. A esses
tipos relaciona-se a frequência do uso ou daconsulta.
Arquivos correntes ou ativos: reúnem documentos em constante uso, que por serem
consultados frequentemente, são preservados em local de fácil acesso nas repartições que os
produziram ou receberam.
Arquivos intermediários: conjunto de documentos originários de arquivos correntes,
ainda vigentes para efeitos administrativos e legais, de uso pouco frequente, que aguardam
destinação final.
Arquivos permanentes: reúnam documentos que perderam sua atualidade
administrativa, mas que muitas vezes são conservados por razões legais e históricas. Em
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algumas empresas é conhecido como “arquivo morto ou inativo”. Esta terminologia, embora
ultrapassada, pode ser empregada desde que o arquivo não seja confundido apenas com um
depósito de papéis velhos que acabam, com o tempo, transformando-se mesmo em morto.
Pratique: Existem documentos que possuem tempo de validade?Por quê?
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Destruição de documentos: como se faz?
Vamos pensar que alguns documentos possuem data de validade. Alguns documentos
são guardados por 1, 2 ou 5 anos. Depois que o tempo de validade dos documentos venceu,
eles são destruídos.
Para efetivar a classificação de validade de tempo de certos documentos é necessário
analisar sua importância, seu valor documental e social e se caiu em desuso.
Transferência de documentos
Com frequência, é preciso verificar as condições dos arquivospara realizar a transferência de
documentos. Com a verificaçãoe a análise de documentos, saberemos para onde transferir
os documentos, se é para o arquivo inativo ou morto, ou seo documento permanece no
arquivo ativo.Os processos de transferência de documentos são:
• Periódico – fazemos a transferência de documentos para oarquivo inativo ou morto, de
forma planejada, em dias preestabelecidos.
• Permanente – em que a transferência de documentos se dáem intervalos não
preestabelecidos, quando for necessário,em virtude do acúmulo de documentos.
• Diário – em que a transferência é, como o próprio nome diz,diária, quando consultamos um
documento e verificamosque não é mais necessidade mantê-lo no arquivo ativo,
então,podemos transferi-lo para o arquivo inativo ou morto.
O ato de preservar documentos é tão importante que há umalei na Constituição que
assegura isso. Vejamos o que diz oartigo abaixo:
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Organização de arquivos
Na organização de arquivos, precisamos observar alguns princípiosbásicos, como segurança,
previsão, simplicidade, acessoe flexibilidade.A preocupação com a segurança de arquivos é
imprescindível.Por isso, é necessário tomar medidas contra incêndio, extravioe condições
impróprias de preservação de documentose manter os sigilosos em lugar conveniente.
rígidas de arquivamento, mas sim sermos flexíveis para esse procedimento, para que não
sejam arquivados quaisquer documentos.
Métodos de arquivamento
Como vimos, arquivar é um processo que exige conhecimento e técnica. Na maioria
das vezes o adquirimos na prática rotineira de nosso trabalho, na secretaria da escola. Já
falamos sobre documentação, tipos e espécies de arquivo, e transferência de documentos.
Agora, vamos relembrar ou conhecer alguns métodos de arquivamento?
Não existe uma forma ideal de arquivar os documentos. Cada organização deve optar
pelos métodos mais adequados às suas realidades e necessidades.
Existem dois grandes sistemas em relação à ordenação dos documentos de um
arquivo:
Sistema direto: abrange métodos que permitem o acesso direto ao documento, ao
local de guarda do mesmo, sem o auxílio de índices ou outros instrumentos;
Sistema indireto: envolve métodos que tornam necessária a utilização de índices ou
códigos para se ter acesso ao documento.
O sistema de arquivamento escolhido deve ser simples, flexível e permitir expansões.
Método alfabético (sistema direto): utiliza da alfabetização para organizar os
documentos e pastas. Algumas regras:
Considera-se sempre o último sobrenome. Ex.: João da Silva Santos = Santos, João da
Silva;
No caso de dois sobrenomes iguais, deve se analisar o prenome;
Preposições (“de”, “da”) não são partes do último sobrenome. Ex: José da Silva =
Silva, José da;
Sobrenomes compostos não se separam. Ex: José Castelo Branco = Castelo Branco,
José;
Graus de parentesco são partes do último sobrenome, porém não são levados em
consideração na organização alfabética. Ex: João Souza Neto = Souza Neto, João;
Títulos não são considerados na alfabetação, sendo colocados após o nome, entre
parênteses. Ex.: Dr. José de Oliveira = Oliveira, José de (Dr.);
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Nomes estrangeiros seguem o mesmo padrão, com exceção daqueles de origem árabe,
japonesa ou chinesa (orientais), os quais são dispostos do jeito que se apresentam. Ex.:
Muhammad Ali = Muhammad Ali;
Nomes de empresas são registrados da forma que se apresentam, retirando os artigos e
preposições, caso tenham. Ex.: O Globo = Globo (O);
Nomes de conferências, reuniões e assembleias em geral são escritos por extenso e,
caso tenham números, estes são apresentados ao final, entre parênteses. Ex.: IV
Congresso = Congresso (IV).
Método geográfico (sistema direto): os documentos são organizados de acordo com o
local de sua procedência, podendo ser dispostos por cidades, Estados ou países;
Método Ideográfico (sistema indireto): traz a organização dos documentos por assunto.
Ex: Pasta “folhas de pagamento”, “registros de ponto”, “escalas de trabalho”, etc. Com o fim
de facilitar o arquivamento, é possível utilizar os métodos duplex ou decimal, os quais
basicamente consistem na atribuição de códigos e notações numéricas a cada assunto.
Por último, o vínculo empregatício para ser caracterizado deve ter alteridade, o que
consiste na prestação de serviço por conta e risco do empregador. Cabe ao empregador
assumir os riscos da atividade econômica, não podendo repassar ao empregado os prejuízos,
eventualmente suportados, por conta dessa condição.
O contrato por prazo determinado é aquele cuja vigência depende de termo prefixado ou
da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento
suscetível de previsão aproximada. O prazo máximo do contrato de trabalho por prazo
determinado é de 2 (dois) anos.
A CLT elenca as hipóteses em que será válido o contrato de trabalho por prazo
determinado:
Férias (art. 129 e segs., CLT) – é um direito constitucional do trabalhador (art.7º XVII,
CF), pelo qual após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o
empregado terá direito a férias.
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Caso as férias não sejam concedidas nos 12 meses subsequentes, serão consideradas
férias vencidas, e, por isso, a remuneração respectiva deverá ser paga em dobro.
1- Férias proporcionais (art.146, parágrafo único, CLT) – são as férias que não
completaram o período aquisitivo de 12 meses, o empregado, desde que não haja sido
demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de
férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de
serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.
O empregado com mais de um ano de serviço tem direito às férias proporcionais salvo
se despedido por justa causa. Mesmo tendo pedido demissão, o empregado que tem
mais de um ano de serviço terá direito à remuneração das férias proporcionais.
2- Aviso prévio (art.487, CLT) – é a quantia devida no caso de qualquer das partes do
contrato de trabalho por prazo indeterminado rescindi-lo, sem a antecedência mínima
de trinta dias.
Caso não haja esta antecedência, o empregado terá o direito à percepção do salário
correspondente ao prazo acima e o empregador terá o direito de descontar do
empregado o salário correspondente ao mesmo prazo.
3- 13º salário – é um direito constitucional do trabalhador (art. 7º, VIII, CF) que consiste
num salário mensal do empregado. É a antiga gratificação de Natal. 13º salário
proporcional – será devido ao trabalhador que seja demitido sem justa causa.
4- FGTS- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (art. 7º, III, CF) – trata-se de um
direito constitucional, consiste num fundo cujo beneficiário é o trabalhador e que é
formado por depósitos mensais no valor de 8% incidentes sobre a sua remuneração
(isto é, incluindo as horas extras, comissões e gorjetas habitualmente recebidas).
a. Por despedimento sem justa causa, inclusive indireta, culpa recíproca ou rescisão do
contrato por fechamento do estabelecimento, supressão da atividade, falecimento do
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4.1- Multa do FGTS – tem caráter indenizatório, visto que visa proteger o emprego
do trabalhador. Assim, na hipótese de despedimento sem justa causa, ainda que
indireto, o empregador deverá depositar na conta vinculada do empregado 40% de
todos os depósitos efetuados e devidamente corrigidos.
No caso de culpa recíproca ou força maior, a multa será de 20%.
5- Horas extras (artigo 59, CLT) – são consideradas horas extras aquelas que
ultrapassem a jornada de trabalho normal do empregado e as que são trabalhadas em
dia útil quando o empregado não tem obrigação de fazê-lo.
A remuneração das horas extras será, no mínimo, 50% ou mais do que a hora normal;
assim preceituou a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, XVI. A integração
da remuneração das horas extras habituais para o cálculo de férias, 13º salário, aviso
prévio e FGTS é pacífica.
6- Adicional noturno - é o acréscimo incidente sobre a hora de trabalhoem virtude de
serem laboradas entre as 22 horas de um dia e às 5 horas do diaseguinte. Este
acréscimo será de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna. Apercentagem legal integra-
se nos cálculo para todos os fins (férias, 13º salário, indenização, FGTS, etc.).
7- Adicional de insalubridade: é o acréscimoconcedido ao trabalhador que esteja
exposto a agentes nocivos à saúdedurante sua jornada de trabalho. Este acréscimo será
de 40%, 20% e 10% dosalário mínimo da região, segundo a classificação da
insalubridade nos grausmáximos, médio e mínimo.
8- Adicional de periculosidade: é o acréscimo concedido ao trabalhador que mantenha
contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
Este acréscimo será 30% sobre o salário sem os reflexos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa.
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1- Conceito – é o ramo do direito que tem por objeto as normas, as instituições jurídicas e os
princípios que disciplinam as relações de trabalho subordinado, determinando os sujeitos e
instituições destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade. Visa assegurar
ao trabalhador melhores condições de trabalho e sociais, por meio de medidas de proteção
(normas jurídicas protetivas) tendo em vista o mesmo, em razão de sua inferioridade
econômica, ser o lado mais fraco na relação trabalhista.
4-Acordo coletivo – São pactos celebrados entre uma ou mais de uma empresa e sindicato de
categoria profissional a respeito das condições de trabalho no âmbito da empresa ou
empresas. O sindicato dos trabalhadores exerce o monopólio da negociação coletiva, mesmo
se a parte patronal consistir de uma só empresa, negociando diretamente. Em quaisquer
negociações coletivas é obrigatória a representação dos trabalhadores pelo seu respectivo
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sindicato. No caso de acordos coletivos, as empresas dos trabalhadores, não sendo obrigatória
à presença do sindicato patronal.
5-Convenções coletivas de trabalho – São pactos que abrangem toda uma categoria na base
territorial dos sindicatos (dois ou mais) participantes. Na convenção coletiva devem estar
presentes os sindicatos patronais e dos trabalhadores. Se frustrada a negociação, o conflito
será resolvido por arbitragem, por pessoa escolhida entre as partes, ou pelo estado, mediante
processo judicial, conhecido como dissídio coletivo. A convenção coletiva possui cláusulas
obrigacionais (que obrigam os sindicatos, como uma multa ao sindicato que descumpra uma
condição) e cláusulas normativas (que abrangem empregadores e empregados, como aumento
salarial). A convenção coletiva tem natureza de norma jurídica, aplicando-se a todos os
empregadores e empregados (filiados ou não ao sindicato) dentro da base territorial onde
sindicatos atuam. A CLT dispõe expressamente que qualquer disposição do contrato
individual que contrarie norma de convenção coletiva ou acordo coletivo será válida. O prazo
de eficácia das cláusulas da convenção coletiva é o que nelas tenha sido previsto, desde que
não seja superior a 2 anos. Os efeitos das cláusulas cessam com o término da vigência da
convenção coletiva que as estipulou. É possível a coexistência de convenção coletiva e acordo
coletivo celebrado no âmbito de uma empresa, hipótese em que prevalecerão as normas mais
favoráveis ao trabalhador. Para os outros integrantes da categoria, empregados de empresas
não participantes do acordo, mas submetidas à convenção. Essa regra só não vale no que diz
respeito aos salários, pois a Constituição Federal permite redução salarial mediante acordo ou
convenção coletiva. Haverá redução salarial de acordo com a regra da convenção.
Não havendo acordo ou arbitragem, restará ás partes a restauração de dissídio coletivo perante
a justiça do trabalho.
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6- Contratos coletivos – São pactos firmados pelas cúpulas sindicais fixando normas e
condições de trabalho nos seus respectivos âmbitos de atuação. O contrato coletivo é a
negociação de âmbito nacional ou interprofissional, que dá as regras básicas para os demais
pactos coletivos. Porém, a CLT restringiu a legitimação para a negociação coletiva aos
sindicatos, as suas respectivas bases territoriais. A outorga de competência para negociação
coletiva às entidades de maior grau (federação e confederação) só ocorre se a categoria não
for organizada em sindicato.
PL = ATIVO – PASSIVO
Todo e qualquer evento ou operação realizada por uma empresa (compras, vendas,
investimentos etc.) tem reflexo imediato em sua contabilidade, onde são registradas todas
estas movimentações de acordo com a sua natureza e seus respectivos valores.
Desta forma são gerados os registros nos diversos “livros contábeis” (Diário, Razão,
Caixa etc.), que por sua vez dão origem aos demonstrativos contábeis e gerenciais, entre eles
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Ativo:Neste grupo ficam as contas nas quais são registrados os bens, créditos e direitos que
compõem o patrimônio da empresa. Alguns exemplos de ativos são: estoque (de produtos
acabados ou de matéria-prima); bens, como máquinas, equipamentos e prédios; e ainda contas
de ativos financeiros, como investimentos ou duplicatas a receber.
Passivo: Aqui ficam as contas em que são registrados os deveres e obrigações da empresa
com terceiros, como parceiros de negócio, bancos e governos. Alguns exemplos de passivos
são pagamento dos fornecedores, empréstimos e financiamentos, obrigações fiscais e sociais.
Receitas:Nas contas do grupo de receitas são registrados todos os valores recebidos pela
empresa. Eles podem ser provenientes da operação direta, como venda de produtos ou
serviços, de receitas não operacionais, como juros recebidos, e, até mesmo, da venda de um
ativo que não é mais utilizado.
Despesas: Por fim, o grupo de despesas é composto pelas contas em que são registrados todos
os desembolsos realizados pela organização, como pagamento de funcionários e fornecedores,
compra de matéria-prima ou equipamentos e pagamento por serviços de terceiros.
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O correto é que a soma dos ativos e passivos de uma empresa seja sempre 0. No final
do exercício contábil ― que, normalmente, é de 1 ano ― é feita a apuração deste saldo,
chegando ao resultado do período. Se ele for positivo, a empresa deu lucro. Se for negativo, é
porque a empresa ficou no prejuízo.
Divida o valor das Despesas Fixas mensais ( melhor se for média mensal de 12 meses),
pelo total mensal das vendas (estimativa ou valor real). Multiplique o resultado por 100. Pronto,
o resultado será a relação percentual das Despesas Fixas com as vendas mensais. Insto é: o
quanto que cada real (R$) das vendas contribui ou precisa contribuir para cobrir as Despesas
Fixas.
Margem de Lucro
Toda empresa deve definir quanto de margem deseja ou precisa ter na venda de cada
produto ou serviço para valer a pena manter o negócio. Não significa que conseguirá. Mas
também pode ser que consiga mais. Mas é necessário definir a margem mínima com a qual
valha a pena manter o negócio. Suponhamos 10%.
O cálculo
Como realizar esta soma? Melhor é transformar em equação. Considere que o preço de venda
(PV) corresponda a 100% do que queremos encontrar.
100%PV = 10 + 38,28%PV;
PV=10/61,72% ou PV=10/0,6172;
Portanto PV=16,20
Conclusão: Cada unidade do produto “A” deve ser vendida por R$ 16,20.
Documentos Comerciais com valor financeiro: nota fiscal, recibo, nota promissória,
fatura, duplicada, cheque.
O que é?
Como fazer?
Deve conter apenas o teor da comunicação. O conteúdo deve ser escrito em linguagem
objetiva, para que não haja dúvidas quanto à interpretação;
e) Local e data;
7.1. CHEQUE
Vamos analisar o modelo de cheque apresentado. Veja que o cheque está sendo
apresentado como se ainda estivesse no talão, com duas partes: canhoto e corpo do cheque.
Canhoto - esta parte serve para o dono do talão controlar o movimento da conta bancária e se
compõe de:
Número de cheque: já vem impresso e correspondente ao número do cheque que você está
emitindo.
Saldo anterior: corresponde ao saldo que você tinha no banco antes de emitir este cheque.
Total: nesta linha você colocará a soma do saldo anterior mais os depósitos.
Saldo a transportar: é igual à diferença entre a soma e o valor do cheque, que corresponderá
ao valor que você terá de saldo no banco.
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Corpo do cheque - é o cheque propriamente dito, que será preenchido conforme o modelo
apresentado e destacado do talão, na linha tracejada, deixando apenas o canhoto.
TIPOS DE CHEQUE
Cheque Portador
Cheque Nominal
É aquele que indica no seu corpo o nome da pessoa que deverá recebe-lo:
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Note que no corpo deste cheque consta o nome de Alberto, a quem será pago o
cheque.
Cheque cruzado: cruzar um cheque consiste em apor ao mesmo dois traços paralelos
e em diagonal. O cheque quando cruzado só pode ser depositado em conta bancária, pois ele
só será pago a outro banco. O cruzamento do cheque pode ser geral quando entre os traços
diagonais escrevemos o nome do banco onde deverá ser depositado.
Cheque visado: é o cheque nominal que traz no verso carimbo do banco confirmando
a existência de saldo suficiente para o pagamento da importância indicada.
Cheque especial: foi criado com a finalidade de valorizar o próprio cheque como
instrumento de pagamento. Os cheques especiais são concedidos aos clientes que, além de
possuírem bom comportamento na movimentação de sua conta bancária, atendam a certas
exigências impostas pelo banco, como, por exemplo, um bom saldo médio. Para obter o
cheque especial, cliente e banco assinam um contrato estipulando prazo de validade do
cheque especial, limite e autorização para que o banco debite em conta juros, comissões etc.,
caso haja saldo devedor. Os clientes que utilizam cheques especiais, mesmo não possuindo
saldo suficiente, podem sacar até o limite contratado, pagando juros pelo saldo devedor.
Cheque de viagem: este tipo de cheque pode ser adquirido por pessoas que ao viajar,
não queiram carregar dinheiro ou cheque comum (cujo desconto pode ser difícil, dependendo
do lugar em que se esteja).
convênio com outras instituições financeiras, hotéis, casas comerciais, etc. Este tipo de
cheque é assinado duas vezes pelo seu proprietário: no momento em que for descontado ou
dado em pagamento.
Cheque administrativo: também conhecido por cheque bancário, é emitido pelo banco
contra ele mesmo. Qualquer pessoa, mesmo não possuindo conta em estabelecimento
bancário, pode comprar um cheque administrativo em qualquer agência: basta entregar a
importância em dinheiro para que o banco emita um cheque administrativo correspondente a
esse valor. O cheque administrativo é sempre nominal, emitido em nome da própria pessoa
que o está comprando ou em nome de quem ela indicar. É um cheque garantindo pelo banco
emissor e, por isso, pode substituir o cheque visado.
É chamado de nota fiscal de venda ao consumidor. Deve ser emitida pelo vendedor nas
vendas de mercadorias à vista diretamente ao consumidor, em substituição à Nota fiscal,
modelo nº1.
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A nota fiscal de serviços é um documento que dever ser emitido por todas as
empresas cujo ramo de negócio seja a prestação de serviços. O modelo poderá variar de
acordo com o município. Porém, sempre contém os mesmos campos, como: nome do
estabelecimento, endereço, CNPJ, Inscrição Estadual, nome do consumidor, valor unitário e
total.
Cupom fiscal é um documento fiscal que pode ser emitido pelos varejistas em
substituição à Nota Fiscal de venda ao consumidor. É emitido por meio de máquinas
registradoras, comumente usada em supermercados, farmácias, etc. A empresa emissora de
cupom fiscal faz a contabilização após um determinado período de uso da máquina (que pode
ser por dia, por quinzena, por mês).
Pode corresponder a uma única Nota Fiscal ou englobar várias delas. Sua finalidade
principal é informar ao comprador a relação das Notas Fiscais correspondentes às compras,
bem como a data em que o cliente deverá efetuar o pagamento, em uma única vez ou em
parcelas.
A Duplicata tem esse nome por corresponder à cópia da Fatura, contendo os seus
mesmos dados principais: números das Notas Fiscais, valor das mercadorias e datas de
vencimento das respectivas parcelas.
A Duplicata é emitida pela empresa que efetua a venda de mercadorias a prazo. Assim,
ocorrendo venda a prazo, a empresa emite uma ou várias Notas Fiscais e, depois, pode emitir
uma Fatura para relacionar todas as Notas Fiscais correspondentes às vendas, e uma ou várias
Duplicatas. Após a emissão da Duplicata, o cliente deve assiná-la. Essa assinatura recebe o
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Exemplo de duplicata:
Recibo – Documento que certifica o pagamento de uma dívida. Também é denominado como
comprovante de pagamento. Realizado de maneira escrita ou por meio eletrônico, o recibo em
questão é emitido com uma ou duas cópias. O original, geralmente, é entregue a quem firma o
pagamento como prova confiável da quitação, enquanto a cópia ficará em mãos do emissor.
Presume-se ter o portador o mandato para inserir a data e o lugar da emissão da nota
promissória que não contiver estes requisitos.
Descaracterização
Não será nota promissória o escrito ao qual faltar qualquer dos requisitos exigidos. Os
requisitos essenciais são considerados lançados ao tempo da emissão da nota promissória.
Diversificando no contexto as indicações da soma de dinheiro, o título não será nota
promissória. No caso de má fé do portador, será admitida prova em contrário.
Será pagável à vista a nota promissória que não indicar a época do vencimento. Será
pagável no domicílio do emitente, a nota promissória que não indicar o lugar do pagamento.
I. Á vista;
II. A dia certo;
III. A tempo certo da data.
A época do pagamento deve ser precisa e única para toda soma devida.
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O caixa de toda empresa funciona do mesmo jeito: é dinheiro que entra e dinheiro que
sai. Porém, essa movimentação financeira acontece em prazos diferentes, o que pode deixar o
empreendedor um pouco perdido na hora de fazer o controle financeiro.
Sua empresa vendeu bastante, só que o primeiro recebimento será daqui a 60 dias. As
contas de água, luz, telefone e aluguel vencem daqui a 30 dias.
Perceba que será necessário pagar os seus fornecedores antes de receber dos seus
clientes. Para resolver este problema, pode-se fazer a venda a vista para outros clientes,
recorrer a empréstimos ou pagar a multa por tempo de atraso. Como vimos, ter despesas com
multas e juros nunca é uma boa ideia.
Esta matemática fica bem mais fácil quando se usa o fluxo de caixa.
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Ele é uma ferramenta de apoio, que o empreendedor preenche com os dados financeiros da
empresa em um determinado período. Ele pode ser diário, semanal ou até mesmo mensal.
1. Saldo inicial;
É o dinheiro disponível em caixa e em todas as contas bancárias.
2. Entradas de caixa;
São vendas a vista e outros recebimentos do dia.
3. Saídas de caixa;
São todos os pagamentos feitos no dia.
4. Saldo operacional;
É o resultado das Entradas de caixa menos as Saídas de caixa.
5. Saldo final de caixa;
É a soma do Saldo inicial com o Saldo operacional.
Planejar é definir objetivos, verificar o estado atual das coisas, desenvolver premissas
sobre condições futuras, identificar meios para alcançar os objetivos e implementar os planos
de ações necessárias.
O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito para tanto,
quando, como e em qual sequência.
O papel do planejamento é substituir a ação reativa diante dos eventos passados por
uma ação proativa e antecipatória em relação aos eventos futuros. Uma total inversão do que
era feito antigamente nas empresas.
De início, não há grandes regras que devem ser seguidas a risca na elaboração de um
plano de negócios e o empreendedor não deve se preocupar em acertar ou errar. O ponto de
partida deve ser a definição do empreendimento. Quanto mais clara for essa definição, mais
fácil será a elaboração dos demais pontos.
Detalhamento do negócio;
Setor de atuação;
Produtos ou serviços que serão ofertados;
Público alvo ou mercado consumidor potencial;
Capital necessário;
Estimativas de faturamento mensal
Previsão de em quanto tempo o capital investido retornará;
Sócios e empreendedores envolvidos, seus cargos e descrição das principais funções.
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REFERÊNCIAS:
Acidente zero. Segurança do trabalho. Disponível em:
<http://segurancadotrabalho01.blogspot.com/2015/12/funcoes-organizacionais.html>