Prospecçao Gravimetrica
Prospecçao Gravimetrica
Prospecçao Gravimetrica
1 Introduo
A prospeco gravimtrica envolve a medio das vriaes no campo gravitacional terrestre.
As observaes so normalmente feitas em sobre espao limitado na superfcie terrestre.
Ocasionalmente, medidas gravimtricas tambm so feitas de barco, no ar ou no poco. Assim
como as observaes magnticas, radioactividade, e algumas medidas electromagnticas, a
gravimtrica um mtodo de fonte natural em que, vriaes locais de densidade das rochas
prximo da superfcie causa pequenas vriaes no campo gravimtrico principal.
Existem vrias similaridades entre o Mtodo gravimtrico e o magntico. Ambos procuram
medir pequenas diferenas em um campo de fora que e relativamente forte. Os campos
principais em ambos casos vria com a posio e num espao temporal muito pequeno. Em
ambos mtodos possvel determinar os campos absolutos.
Entretanto existem vrias diferenas bsicas entre prospeco gravimtrica e magntica.
Devido ao facto de as vriaes da densidade serem relativamente pequenas e uniformes,
comparadas com vriaes na susceptibilidade magntica, anomalas gravimtricas so
pequenas e mais suaves do que as magnticas. Os instrumentos usados em gravimetria devem
ser consideravelmente mais sensitivos do que em prospeco magntica (uma parte em 108
comparada por 1 parte em 104). O tempo da vriao do campo magntico muito mais
complexo e muito mais rpido do que o campo gravimtrico. As correes das medidas
observadas so muito mais complicadas nos trabalhos de gravimetria ou, de facto, em qualquer
outro mtodo geofsico. A acurcia de medida do campo anmalo muito maior em magntica
e os mesmos instrumentos podem ser usados para medir o campo principal e as pequenas
vriaes: que no o caso em trabalhos de gravimetria. Alm disso, instrumentos
gravimtricos so muito mais caros e as operaes em campo muito lentos e requer pessoal
muito habilitado.
Prospeco gravimetrica usada como uma ferramenta de reconhecimento na explorao de
leo, embora carro, mas ainda considerada barata, quando camparada com o mtodo
ssmico. Na explorao mineral tem sido usado como mtodo secundrio, embora,
recentemente ter se tornado popular nos trabalhos de fellow-up, relacionados ao
onde F e a fora sobre m2 r e o vector unitrio dirijido de m1 para m2, r e a distncia entre m1 e
m2, e e a contante universal gravitacional.
O sinal menos (-) surge devido a fora ser sempre atractiva. No sistema cgs F dada em dines,
m1 e m2 em gramas e r em centmetros. O valor de ento 6.6x10-8 dinas-cm2/g2 que igual a
fora em dines entre duas pequenas esferas uniformes, cada uma de massa 1 g, cujos centros
de massa esto separados por 1 cm.
Obviamente, a fora gravitacional uma das chamadas foras fraas que existem na natureza.
Recentemente foi sugerido que a quantidade de
com o tempo. Existem muitas possveis consequncias dessa vriao, uma das quais poderia
ser devido a um incremento, com o tempo, do raio da terra. Por seu turno, isto tem um
profundo efeito na historia da geofsica da terra. Contudo, a postulada vriao de , se na
realidade existe, to pequena (cerca de 1% ao longo da vida da terra que de vrios bilhes
de anos) que ser insignificante na prospeco gravimtrica.
2.2.2 Acelerao da Gravidade
Retornando para a equao (2.1), a acelerao de m2 devido a presena de m1 pode ser
calculada pela diviso de F por m2. Em partcular se, se m1 e a massa da terra, Me, a acelerao
da massa m2 na superfcie da terra
sendo Re o raio da terra e r1 extendo-se desde o centro da terra para fora ao longo da direco
do raio. Esta acelerao, que chamaremos de acelerao da gravidade, foi medida pela primeira
vez por Galeleo no seu famoso experimento em Pisa, onde lana objectos desde o topo da
torre. O valor numrico na superfcie da terra cerca de 9.8 cm/sec2. Em honra a Galileo, a
unidade da acelerao da gravidade , 1 cm/sec2, chamado gal.
Gravmetros modernos, que medem vriaes extremamente pequenas na acelerao, tem
sensitividades de cerca de 10-5 gals ou 0.01 milligals (mgals). Como resultado so capazes de
captar vriaes em valor absoluto de g com uma preciso de uma parte em 108.
2.2.3 Potencial gravitacional
(a) Geral. Campo gravitacional conservativo, isto , o trabalho feito movendo uma massa
em um campo gravitacional independente da trajectria e depende somente dos pontos
inicial e final. De facto, se a massa eventualmente retornado para a sua posio inicial a
energia total gasta nula, no obstante o caminho percorrido. Outra maneira seria o mesmo
dizer que a soma da energia cintica (movimento) e da energia potencia (posio) constante
dentro de um sistema fechado.
A fora gravitacional um vector cuja direo est ao longo da linha que une o centro das duas
massas. A fora dada evolui para um campo conservativo podendo ser derivada desde uma
funo potencial escalar
que estabelece o trabalho feito movendo uma massa unitria desde um ponto distante
(matematicamente desde o infinito), passando por qualquer trajectria, para um ponto
distante do cento de gavidade M.
3
Muitas vezes mais simples resolver problemas calculando o potencial escalar U, do que o
vector g. Tambm relativamente mais fcil obter g da equao (2.3a).
(b) Potencial Newtoniano ou tridimenssional. Considerando uma massa na forma
tridimenssional arbitrria como ilustra a fig. 2.1, o ptencial e a acelerao de gravidade no
ponto uma distncia qualquer pode ser calculada da massa em pequenos elementos e integrar
para obter o efeito total.
A acelerao na direo do eixo z (que , a vertical que a nica direco em que g pode ser
medido directamente dada por
por
, onde L e
(L>>a).
Permitindo agora que L v para o infinito e obter
Nas equaes (2.4) e (2.7) assumimos que a densidade constante em todo o volume. Esta no
, no geral, a situao no campo. Se tambm uma funo das coordenadas, o potencial
pode ser calculado, da mesma forma, somente para um nmero limitado de formas simples.
2.2.3 Equaes do Campo Potencial
O Terorema da divergncia (Teorema de Gaus) estabelece que a integral da componente
normal de um campo vetorial sobre uma superfcie fechada igual integral da divergncia
deste campo atravs do volume envolvido por essa superfcie fechada. Matematicamente
temos
Se, por outro lado, existe uma partcula de massa m dentro do volume e, em partcular, se se
considerar a massa como estando no centro de uma superfcie esfrica de raio r, o lado direito
de (eq. 2.8)
Pode-se mostrar que este resultado este resultado vlido e no depende da forma da e da
posio da partcula m dentro da superfcie. Se a superfcie envolve vrias partculas da massa
total M, podemos escrever
Se este volume v envolvendo o ponto na regio muito pequeno, pode-se remover o sinal
integral e obter
Vertical
de
Gravidade.
Como
mencionado
na
seco
2.2.3,
frequentemente sempre mais fcil obter os efeitos da gravidade pelo uso, primeiro do
potencial e posteriormente obter a derivada. Outras quantidades teis na anlise da gravidade
podem tambm ser obtidas pela diferenciao do potencial de vrias maneiras.
Como se pode notar nas equaes (2.5) e (2.7), a componente vertical da gravidade g z a
derivada do potencial na direco do eixo vertical. Esta a quantidade medida pelos
gravmetros.
(b) Gradiente vertical e segunda derivada. Se calcularmos a primeira derivada vertical de gz
da equao (2.5a) obteremos
Com expresso similar de (2.5b) e (2.5c). A segunda derivada para as mesmas equaes so, par
o corpo tridimenssional,
custa de efeitos a larga escala. Obviamente, ambas derivadas tendem a ampliar feies
prximas superfciais e descriminar entre elas, discriminar entre elas, atravs do aumento da
potncia de dimenso linear no denominador. Quer dizer, para corpos tridimenssionais, j que
os efeitos da gravidade variam inversamente com o quadrado da distncia, a primeira e a
segunda derivada variam inversamente com a terceira e quarta potencia, respectivamente;
para corpos bidimenssionais este expoente reduzido para um, em cada caso.
(c) Gradiente horizontal da gravidade (HGG). Tomando a derivada de gz na equao (2.5a)
ao longo dos eixos x ou y obtemos as componentes do gradiente horizontal da gavidade.
Usando os sub-escritos para denotar doferenciao, obtemos para a componente x
Para corpos tridimenssionais, eqnuanto que para corpos bidimenssionais (ver eq. (2.7))
O gradiente horizontal pode ser obtido por medidas da balana de torso. Por outro lado,
podem ser determinadas a partir de perfis ou contornos de gravidade como o declive ou a taxa
de variao de gz com o deslocamento horizontal. Este um parmetro significante na
interpretao gravimtrica, uma vez que agudeza do perfil gravimtrico uma indicao da
profundidade da massa anmala.
(d) Tendncia horizontal directiva (HDT) curvatura diferencial. outra segunda derivada
do potencial , esta quantidade tambm medida pela balana de toro. Matematicamente o
gradiente de uma componente horizontal de gravidade, exemplo, da equao (2.4a),
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embora as variaes no sejam uniformes). A superfcie dessa forma terica uma superficie
equipotencial do campo gravitacional mais acelera centrpta.
(b) O esferode de Referncia. A superfcie da terra definida como uma figura matemtica
em termos de valores de gravidade em todos os pontos da superfcie. Esta figura matemtica
conhecida como esferide de referncia. Est relacionada superfcies mdia do nvel do mar
com o excesso da massa da terra removidan e as profundidades dos oceanos preenchidos.
Ento uma superfcie equipotencial, que , a fora da gravidade normal em qualquer ponto
desta superfcie, ou, a linha do prumo vertical a todos os pontos. A formula, adoptada pela
International Union of Geodesy and Geophysics em 1930, d o valor de g em qualquer ponte
neste esferide como:
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(c) O geoide. Mesmo no seu estado refinado, a relao da gravidade na equao (2.15)
uma aproximao bruta. Assume que que no existem ondulaes na superfcie da terra
enquanto que, de facto, existe mdia de elevao continental de cerca de 500 metros e
mximo de elevao e de depresso de terra da ordem 9000 metros, todos referenciados ao
nvel do mar. Obviamente o nvel verdadeiro do mar influenciado por estas variaes e o
pesquisador deve t-los em conta quado mede elevaes.
Os geodesistas definem o nvel mdio do mar (equipotencial) superfcie para marcar estas
medidas. conhecida como o geide e definida como a mdia do nvel do mar sobre os
oceanos e sobre a superfcie da gua do mar que pode preencher canais, quer dizer,
construdos ao longo das massas da terra.
Claramente, as superficcies geide e esferide de referncia no de facto, nunca podero
coincidirem todos os pontos, uma vez que o geide deformado para cima sob as massa
continentais devido a massa atractiva acima e o para baixo sobre as bacias ocenicas. Contudo,
as desviaes entre as duas superfcies no so mais do que 50 metros. Traos do geide e do
esferide , grandemente exageradas como as irregularidades, so ilustradas na figura 2.2.
Fig. 2.2 Comparao do esferide e geide. Efeitos (a) larga larga escala (b)local
Esta figura simplificada da terra, descrita por ambas, superfcies matemtica e geodtica,
embora permitindo incremento da densidade com a profundidade, assumem no existir
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variaes laterais na densidade. Isto, claro, quando elas ocorrem prximo a superfcie, so o
objecto de busca na prospeo gravimtrica. A simples figura, contudo, suficiente para fazer
as redues standard da gravidade, necessrias para anlises de prospeco gravimtrica.
2.3.2 Redues da Gravidade
(a) Geral. Trabalhos de campo so executados em terra tomando as medidas gravimtricas
em estaes formando um grid cobrindo a rea de interesse. As medidas sero, geralmente,
influenciadas pela topografia e outro factores, por isso devem ser corrigidos para variaes na
latitude, elevao e topografia para reduz-los para os valores que seriam na mesma superfcie
equipotencial datum, tais como o geide, ou uma superfcie qualquer paralela a ela. Duas
correes adicionais ocassionalmente devem ser requeridas: estas so devido as mars
terretres e efeitos de isoestasa.
(b) Correo da Latitude. Ambos, a rotao da terra e sua protuberncia equatorial
produzem um incremento da gravidade com a latitude. A acelerao centrifuga, devida ao
spinning da terra mxima no equador e zero nos plos ape-se acelerao gravitacional,
enquanto que o achatamento polar tambm incrementa a gravidade nos plos. O ltimo efeito
parcialmente combatido pela incrementada massa de atraco no equador. Ento
necessrio aplicar uma correco da latitude onde h qualquer excurso aprecivel norte-sul no
grid das estaes, que obtida diferenciando a equao (2.15).
Queremos calcular
Como o coeficiente b muito pequeno (-0.0000059), o segundo termo pode ser desprezado:
Usando
(2.16)
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Como a gravidade aumenta com a latitude, essa correco deve ser, no hemisfrio norte,
somada aos valores das estaes localizadas ao sul da estao-base e vice-vers. No hemisfrio
sul as coreces so simtricas s do hemisfrio norte.
(c) Correco de altitude: Uma vez que a gravidade varia inversamente com o quadrado da
distncia necessrio corrig-la para a variao da elevao entre as estaes, portanto todas
as leituras so reduzidas para uma superfcie datum. A variao da gravidade com a altitude
pode ser obtida directamente da lei de Newton (eq. 2.1). Derivando esta equao com respecto
ao raio:
Usando
:
(2.17)
Como a gravidade decresce com o raio, a correco deve ser somada aos valores das estaes
acima da estao-base e vice-versa. Observe que nesta correco foi considerado apenas que
as estaoes esto em elevaes diferentes, mas no foi levado em conta que existe material
entre elas. Por isso essa correco chamada de correco de ar livre.
(d) Correco de Bouguer. Essa correco tem em conta a atraco do material entre a
estao e o plano datum, que foi ignorado durante a correco de ar livre. Se a estao est
localizada no centro do plateau de grande extenso horizontal e espessura e densidade
uniformes (fig.2.3a) as leituras de gravidade podem ser maiores devido ao efeito desta placa
entre estao e o datum.
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(2.18a)
h, ou:
(2.18b)
Fig. 2.5 Variao das mars terrestres. Leituras da gravidade corrigidas do drift
Apesar do facto de que estas variaes em g serem muito insignificantes e poderem ser
calculadas teoricamente para qualquer tempo e em qualquer lugar, no prtica geral obter a
correco directamente. Isto se deve ao facto de a variao ser suave e relativamente lenta;
como resultado, a correco fcilmente obtida a partir da correco do drifft do instrumento,
que ser descrita na seco 2.5.3b.
(g) Isoestasa e Correco Isosttica. Se a crusta terrestre no tivessevariaes laterias na
densidade veriamos que um conjunto de leituras de gravidade, depois das correces
adequadas, para o efeitos descritos acima, seriam indentidos. Quaisquer diferenas nos valores
corrigidos constitue uma anomalia gravimtrica, conhecida como a anomalia de Bouguer, o
resultado das variaes laterais na densidade.
A partir das medidas gravimetricas de vrias partes do mundo foi observado que a mdia da
anomalia de Bouguer na terra, prximo ao nvel do mar, aproximadamente zero, em reas
ocenicas geralmente positiva, enquanto que em regies de grandes elevaes
principalmente negativa. Estes efeitos de grande escala so devidas as variaes na densidade
na crusta e indicam que o material abaixo dos ocenos mais denso do que o normal,
enquanto que em regies de elavada massa de terra a densidade menor.
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Duas hipteses foram propostas cerca de cem anos atrs para ter em conta este variao
sistemtica da densidade em larga escala: uma foi posta pelo cientista G. B Airy, o outro por J.H.
Pratt.
A grande discrepncia entre resultados da astronomia e geodsicos, nos trabalhos efctuados no
pela armada Britnica na India no sul do Himalaia, no pode ser resolvida pela assumpo de
que montanhas e as terras planas adjacentes tenham a mesma densidade. Airy props uma
crusta rjida de densidade uniforme flutuando sobre um substrato lquido de alta dnesidade.
Quatro anos mais tarde, Pratt, que havia sido envolvido nos clculos originais, sugeriu uma
crusta, tambm flutuante sobre um lquido uniforma, de densidade da crusta variando com a
topografia, sendo baixa em regies montanhosas e alta onde a crusta era fina. Estas duas
hipteses so ilustradas na figura 2.6. V-se clraramente uma diferena fundamental entre elas,
embora no esquema de Airy a espessura crustal varie mais e razes profundas estejam
presentes sob as montanhas. Ainda hoje, no foi ainda estabelecido definitivamente que aquela
hiptese incorrecta, embora a verso de Airy seja a preferida; provvelmente ambas sejam
verdadeiras, em certa medida. No geral, contudo, a assumpo de Pratt, base de de crusta
uniforme, faz a correco isosttica (que na realidade uma correo de terreno em larga
escala) fcil de aplicar. Heiskanen apresentou uma forma modifica da hiptesis, em que ele
combina a variao lateral da densidade crustal, mais um gradual incremento da densidade
com a profundidade.
definido em duas maneiras: (i) a condio da terra tal que ajustamentos continuados so feitos
para aproximar o equilbrio gravitacional; (ii) a variaes na densidade da crusta terrestre
sistemticamente relacionadas variaes da elevao na superfcie.
A coreco isosttica tem importncia secundria na prospeco gravimtrica, uma vez que
poucas reas poderiam ser suficientemente grandes para requerer tal correco.
(h) Anomalia Gravimtrica de Bouguer. Quando todas as correces precedentes tenham
sido aplicadas s leituras observadas de gravidade, obtem-se o valor da gravidade de Bouguer
para a estao:
(2.20a)
Onde
estao de leitura,
correco de Bouguer,
correco da latitude,
correco ar-livre,
correco do terreno.
trocam quando a
quando
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20
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(c) Rochas gneas. Embora na mdia, rochas gneas sejam sejam mais pesadas do que as
rochas sedimentares, existe um considervel overlap. As vulcnicas, particularmente lavas, tm
densidade bastante baixa, enquanto que rochas intrusivas so um pouco mais pesadas.
Geralmente rochas gneas bsicas so mais pesadas do que as formas cidas. Porosidade, que
afecta grandemente a densidade das sedimentares, de menor importncia nas rochas gneas
e metamrficas, a no ser que estejam muito fracturadas. Tabela 2.3 lista um nmero de
rochad gneas na ordem de densidade incrementando.
Metamrficas.
Densidade
usualmente
incrementa
com
grau
de
metamorfismo, uma vez que o processo tende a preencher os espaos porosos e recristaliza na
forma densa. Assim, sedimentos metamorfomizados, tais como marmore, ardsia e quartezito,
so geralmente densos do que o calcrio, xisto e grs originrios. O mesmo deve ser dito para
forma metamrficas das rochas gneas gnaisses versus granito, anfibolito versus basalto, etc.,
embora a diferena da densidade no seja muito significante.
Como as rochas gneas, a densidade dos tipos metamrficos usualmente incrementa com o
decremento da acidez. Contudo, variaes da densidade so mais errticas nas rochas
metamorficas do que nas variedades sedimentares e gneas, por causa da sua histria
complicada. Assim uma classificao definitiva com base na densidade se torna difcil. Exemplos
so dados na tabela 2.4.
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2.18b) podem ser combinadas em uma unica correccao chamada de correcao combinada de
elevacao.
(2.22)
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Vemos agora que a escolha de um valor de densidade maior que o real causa o crescimento
em modulo do sugundo terno fazendo com que estacoes mais elevadas tenham correcoes
tedendo a negativa e estacoes menos elevadas tenham correcoes tendendo a positiva. Em
outras palavras, o erro introduzido por esta correcao e inversamente proporcional a
elevacao da estacao com respeito a estacao base. Isto significa que se o valor atribuido a
for muito maior que o verdadeiro, o erro terra uma grande correlacao negativa com a
topografia. Da mesma forma, se o valor atribuido a for muito menor que o verdadeiro, o
erro tera uma grande correlacao positiva com a topografia. Essa correcao e a base do
metodo de perfis de densidade de Nettleton para a determinacao da densidade a ser
usada na correcao combinada de elevacao. O metodo consiste em tracar varios perfis
gravimetricos corrigidos para o efeito combinado de elevacao (eq.2.22 ) usando varios
valores atribuidos a . A densidade que produzir um perfil corrigido com minima correlacao
com a topografia, devera ser tomada como a melhor estimativa de .
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