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UNIVERSIDADE NILTON LINS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PLANO DE RESIDUOS SOLIDOS SOBRE OBRAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

MANAUS- AM
2022
JOAO CORREA DO NASCIMENTO – 22006183
JONATHAS DA COSTA VIEIRA – 21006806
JULIA ARAUJO MORAES - 21008338
MICHEL MOTA DA SILVA – 21012275
RAYMISON AZEVEDO TAVEIRA – 21009342
VINICIUS HERNANDES – 21007747

PLANO DE RESIDUOS SOLIDOS SOBRE OBRAS NA CONTRUÇÃO CIVIL

Trabalho apresentado para


obtenção de nota parcial do curso de
Engenharia civil da Universidade Nilton
Lins, da disciplina Ciências Sociais e
Ambientais. Turma LEC 031.

Prof.ª: Helena Ezawa.

MANAUS – AM
2022
UNIVERSIDADE NILTON LINS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Prof.ª. HELENA EZAWA

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil - PGRSCC é um


documento técnico que indica qual a quantidade de resíduos sólidos gerados, e quais as práticas
ambientalmente corretas adotadas pelas empresas para a segregação, coleta, armazenamento,
transporte, reciclagem, destinação e disposição final.

A elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é determinada pela Política


Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), através da lei nº 12.305/2010 seção V art. 20 ao 24. Nela,
fica estipulado como responsabilidade das empresas envolvidas em cadeias de produção de
mercadorias a recuperação e a destinação corretas depois do uso. Já a população precisa separar
e descartar de forma adequada esse resíduo para que as empresas possam cumprir seu papel. No
entanto, o ponto de partida para o cumprimento dessa lei é a compreensão do que são os resíduos
sólidos.

MAS AFINAL, O QUE DENOMINAMOS COMO RESÍDUOS SÓLIDOS?

Resíduos sólidos são todos os materiais que resultam das atividades humanas e que muitas
vezes podem ser aproveitados tanto para reciclagem como para sua reutilização.

A denominação “resíduo sólido” é usada para nominar o “lixo” sólido e semissólido,


proveniente das residências, das indústrias, dos hospitais, do comércio, de serviços de limpeza
urbana ou da agricultura.

Conforme a PNRS, os resíduos sólidos têm a seguinte classificação:


Fonte: SINIR.GOV.

Mas neste artigo, iremos abordar apenas sobre os resíduos sólidos gerados nas
construções civis.

Os resíduos sólidos da construção civil (RCC), são gerados nas construções, reformas,
reparos e demolições, bem como na preparação de terrenos para obras, sendo eles tais como:
Tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, azulejos, metais, resinas, colas, tintas,
madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos,
tubulações, fiação elétrica etc.

COMO GERENCIAR OS RESÍDUOS SÓLIDOS?

Antes da destinação final é necessário que a empresa separe os resíduos recicláveis e


reutilizáveis dos não recicláveis. O resíduo sólido reciclável deve ser separado e encaminhado até
uma usina de reciclagem, onde será beneficiado para voltar ao processo produtivo, podendo ser
transformado em outros produtos. Ou então, podem ser vendidos a outras organizações que os
reutilizam em seus processos.

A destinação de resíduos sólidos não recicláveis pode ser, por exemplo, em aterros,
coprocessamento e incineração. A escolha dependerá da classificação do resíduo.
Após o envio do resíduo para a destinação final, o tratador deverá disponibilizar o
comprovante de destinação final. Este importante documento provará que a empresa destinou o
resíduo sólido de forma ambientalmente correta.

A emissão, o controle e rastreio desses documentos podem ser feitos através de um


sistema automatizado. Há softwares específicos para o gerenciamento de resíduos que
possibilitam o controle da geração e da destinação dos materiais. No caso da solução VG
Resíduos, todos os documentos necessários à destinação e controle são gerados automaticamente
para o usuário, formando uma série de indicadores a serem utilizados na gestão do processo.

O objetivo maior do tratamento de resíduos é diminuir o impacto negativo no meio


ambiente e para a saúde humana, além de, em alguns casos, gerar retorno financeiro para as
organizações. Os tipos de tratamento mais comum são: reciclagem, biodigestores, compostagem,
aterro sanitário e incineração.

O transporte dos resíduos sólidos só pode ser feito por uma empresa cujo licenciamento
ambiental prevê este tipo de atividade e que apresente regularidade mediante as todas as
exigências legais. A transportadora deverá emitir uma série de documentações para conseguir
movimentar a carga.

O transporte dos resíduos sólidos das áreas geradoras até os centros de destinação final
deve ser feito com base na norma NBR 13.221 e ANTT 5232. A carga deve ser acompanhada da
ficha de emergência e rótulo de identificação quando for exigido pela legislação aplicável. Além
disso, deve ser emitido o MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos).

Materiais perigosos ou inflamáveis devem ser conduzidos em veículos com identificação


do que está sendo carregado, no caso de inflamáveis há placas específicas e o código ONU
aplicável para identificação da carga.

Os usuários da solução VG Resíduos podem gerar automaticamente os documentos


obrigatórios para transporte, pois o sistema já possui os modelos cadastrados e atualizados. De
forma, que ao inserir os dados da destinação, a documentação já será disponibilizada para a
impressão e entrega ao motorista.

A falta de gestão de resíduos sólidos dentro de uma organização pode conduzir a multas
elevadas e sanções ambientais; imagem negativa da empresa e impedimento de novas parcerias
comerciais devido à falta de responsabilidade ambiental.

A gestão de resíduos é uma oportunidade de as empresas ganharem dinheiro com a


compra e venda de resíduos. Através de uma das ferramentas da gestão, como a coleta seletiva
eficiente, permite a separação dos materiais recicláveis de qualidade que podem ser
comercializados.

Além disso, identifica deficiências do processo produtivo, reduzindo desperdícios e


custos, aumentando a lucratividade dos negócios e contribuindo para o desenvolvimento
sustentável.

Assim, é muito importante que as organizações se atentem à boa administração de seus


processos ambientais e busquem obedecer à legislação pertinente, para que os processos sejam
cada vez mais sustentáveis.

Sendo assim, os resíduos sólidos são todos os materiais que chegaram ao fim de sua vida
útil ou são restos de processos que não tem mais serventia para a empresa. Esses resíduos devem
ser destinados e tratados de forma ambientalmente correta, a fim de evitar os impactos negativos
causados por eles.

Composição dos resíduos sólidos da construção, também conhecidos como Entulho de


Obras, podem ser identificados por três nomes técnicos:

• Resíduo da Construção e Demolição (RCD);


• Resíduo da Construção Civil (RCC);
• Resíduos sólidos da construção civil (RSCC).

Indiferente da nomenclatura adotada o conceito é o mesmo. Conforme o Conselho


Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, são:

Fonte: CONAMA 307 Art. 3°.


Segundo a SINIR, estes tipos de resíduos, os (RCC) são difíceis de se degradar ou não
degradáveis, o que os tornam diferenciados dos RSU (Resíduos Sólidos Urbanos), no quesito de
disposição em solo, pois tendem a não ter volume diminuído com o decurso do tempo, esgotando
o espaço de disposição com maior rapidez e privando outros usos após o encerramento das
atividades.

Com base foi informado na ABRECON de 2015, no Brasil, o maior percentual de material
encontrado nos RCC (Resíduos de Construção Civil) é de argamassa (63%), em especial
argamassa de concreto utilizada na composição de estruturas, motivo pelo qual o material
reciclável gerado em maior quantidade nas unidades de reciclagem de RCC é a bica ou brita
corrida reciclada. A seguir temos: concreto e blocos (29%), orgânicos (1%) e outros (7%).

Segundo metodologia adotada pelo SNIS, foram identificados os seguintes tipos de


unidades de manejo de RCC:

1. Área de Reciclagem de RCC (ou Unidade de Reciclagem de Entulho): unidades


dedicadas à transformação do RCC em outros materiais para a sua reinserção na
construção civil;
2. Área de Transbordo e Triagem (ATT) de RCC e volumosos: unidades dedicadas ao
armazenamento e separação do RCC, para posterior transferência a outras unidades (para
disposição final ou processamento);
3. Aterro de RCC (ou Aterro de Inertes): local destinado à disposição final de RCC, em
especial após ter passado por processo de triagem;
4. Unidades de Transbordo: unidade dedicada ao armazenamento temporário para posterior
transferência a outras unidades (para fins de triagem, processamento ou disposição final);
5. Unidades de Triagem (ou Galpão ou Usina de Triagem): unidade dedicada à triagem do
RCC;
6. Outros.
7. A região Sudeste, em especial os estados de São Paulo e Minas Gerais, abriga o maior
número de unidades de manejo de RCC no país.

O PGRS deve ser disponibilizado anualmente ao órgão municipal competente, ao órgão


licenciador do SISNAMA e às demais autoridades competentes. E estes ficarão responsáveis para
repassar ao SINIR as informações prestadas no PGRS.

As empresas que elaboram o PGRS, além de cumprirem com a lei, também, demonstram
que seus processos produtivos são controlados para evitar grandes poluições ambientais e
consequências para a saúde humana. O PGRS pode ser uma condição para emissão de alvarás das
atividades e integra o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras.

CONCLUSÃO

Os produtos que passam por processos industriais são o principal destaque entre os
principais resíduos sólidos, pois, são justamente os materiais feitos de metal, papel e plástico os
maiores vilões do meio ambiente. No entanto, existe uma variedade de resíduos sólidos previstos
em lei que precisam ser pensados de forma consciente. Portanto, governos, empresas e cidadãos
precisam assumir suas responsabilidades com o lixo e tratá-lo de forma correta para que o impacto
sobre o meio ambiente e a saúde das pessoas seja menor.

LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS

Resolução CONAMA n° 307 de 5 de julho de 2002.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

https://www.sienge.com.br/blog/residuos-solidos-da-construcao-civil/

https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuos-solidos-o-que-sao-legislacao-a-respeito-e-
como-destinar-e-tratar-corretamente/

https://www.redeasta.com.br/post/o-que-sao-residuos-solidos

https://www.vgresiduos.com.br/blog/aprenda-como-elaborar-o-plano-de-
gerenciamento-de-residuos-solidos/
https://www.vgresiduos.com.br/blog/residuos-solidos-o-que-sao-legislacao-a-respeito-e-
como-destinar-e-tratar-corretamente/

http://www.meioambiente.am.gov.br/wp-content/uploads/2017/09/Revista-Residuos-
Solidos-Completa.pdf

https://www.projetasustentavel.com/o-que-e-o-plano-de-gerenciamento-de-residuos-
solidos-da-construcao-
civil#:~:text=Constru%C3%A7%C3%A3o%20Civil%20%2D%20PGRSCC%3F-
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