Disc1 - Ue1 - Aula1.1 Primeiros Socorros 1
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Objetivos da Aprendizagem:
INTRODUÇÃO
1.1 - CONCEITUAÇÃO
A emergência acontece quando há uma situação que não pode ser adiada, que
deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo da
morte.
Já a urgência é quando há uma situação crítica, com a ocorrência de grande perigo
e que, pode se tornar uma emergência caso não seja devidamente atendida.
Quem é o Socorrista?
“Indivíduo leigo ou não habilitado para prestar atendimento pré-hospitalar e creden-
ciado para integrar a guarnição de atendimento pré-hospitalar. Faz intervenção conserva -
dora (não-invasiva) no atendimento pré-hospitalar, sob supervisão médica direta ou à dis-
tância, fazendo uso de materiais e equipamentos especializados”, que é identificado (boné,
escudo, ou plaqueta) de forma a se destacar dos demais membros.
Sendo a primeira pessoa a se deparar com um acidentado, você é uma peça impor-
tantíssima no sucesso do tratamento. O prognóstico do paciente dependerá da velocidade,
conhecimento e habilidades de suas ações. O momento crítico, para a vítima, começa no
momento em que está se lesionar e não no momento em que chegamos ao local.
PERFIL DO SOCORRISTA:
- Maior de dezoito anos;
- Disposição pessoal para a atividade;
- Equilíbrio emocional e autocontrole;
- Disposição para cumprir ações orientadas;
- Disponibilidade para recredenciamento periódico (Bienal);
- Capacidade de trabalhar em equipe.
COMPETÊNCIAS
- Avaliação da cena com identificação de mecanismo do trauma;
- Conhecer os equipamentos de bio-proteção individual e sua necessidade de utili-
zação;
- Realizar manobras de extricação manual e com equipamentos próprios;
- Garantir sua segurança pessoal e das vítimas no local do atendimento e realizar o
exame primário, avaliando condições de vias aéreas, circulação e estado neurológico;
- Ser capaz de transmitir, via rádio, ao coordenador médico, a correta descrição da
vítima e da cena;
- Conhecer as técnicas de transporte do politraumatizado;
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- Saber observar sinais diagnósticos, cor da pele, tamanho das pupilas, reação das
pupilas à luz, nível de consciência, habilidade de movimentação e reação à dor;
- Medir e avaliar sinais vitais, pulso e respiração e situar o estado da vítima na esca -
la de trauma e de coma, se for o caso;
- Identificar situações de gravidade em que a tentativa de estabilização do paciente
no local deve ser evitada em face da urgência da intervenção hospitalar (exemplo: ferida
perfurante de tórax);
- Colher informações do paciente e da cena do acidente, procurando evidências de
mecanismos de lesão;
- Manter vias aéreas permeáveis com manobras manuais e com equipamentos dis-
poníveis (cânulas orofaríngeas);
- Administrar oxigênio e realizar ventilação artificial utilizando meios naturais e equi-
pamentos disponíveis no veículo de emergência (cânulas, máscaras, ambú, cilindro de oxi-
gênio);
- Realizar circulação artificial pela massagem cardíaca externa;
- Controlar sangramento externo evidente, por pressão direta, elevação do membro
e ponto de pressão, utilizando curativos e bandagens;
- Mobilizar e remover pacientes com proteção da coluna cervical, utilizando tábuas e
outros equipamentos de imobilização e transporte;
- Reavaliar os sinais vitais e completar o exame do paciente;
- Aplicar curativos e bandagens, incluindo-se queimaduras e ferimentos nos olhos;
- Imobilizar coluna e membros fraturados, utilizando os equipamentos disponíveis no
veículo de emergência;
- Oferecer o primeiro atendimento a traumatismos específicos (curativos em três
pontos, curativo abdominal, olhos e orelhas, queimaduras, etc.);
- Realizar abordagem inicial (conforme itens anteriores) e oferecer atendimento a
pacientes especiais, doentes mentais, alcoólatras e suicidas;
- Estabelecer contato com a Central, a fim de repassar dados e seguir obrigatoria-
mente suas determinações;
- Ser capaz de repassar as informações pertinentes ao atendimento à equipe médi -
ca do hospital ou instituição de saúde que receberá o paciente.
Veremos a seguir os principais aspectos a serem considerados para função de um
socorrista.
Introdução
Para o entendimento e reconhecimento de lesões que possam comprometer a vida
do politraumatizado durante seu atendimento é fundamental os conhecimentos básicos de
anatomia e fisiologia na formação do socorrista. Eles são necessários para compor a base
do aprendizado que o socorrista necessitará ter para executar com eficiência e eficácia as
condutas pertinentes ao atendimento pré-hospitalar às vítimas de trauma e/ou emergên-
cias clínicas.
Generalidades
A anatomia humana, a partir de uma perspectiva médica, consiste no conhecimento
de todas as estruturas do corpo humano, em relação às suas condições de saúde. E, con-
comitantemente, estuda-se a fisiologia, que analisa o funcionamento desses sistemas.
O corpo é revestido totalmente pela pele. Abaixo dela há uma camada de tecido
subcutâneo, com quantidade variável de gordura, e mais abaixo a camada muscular. En-
tremeados às camadas musculares encontram-se os vasos sanguíneos e os nervos. E,
ainda, no plano abaixo, as estruturas ósseas e articulares.
Cabeça
O crânio possui a função de armazenar e proteger o encéfalo - cérebro, tronco ence-
fálico e cerebelo (figura 4), além de proporcionar fixação aos músculos do rosto e da boca.
O crânio é composto por oito ossos: parietal (2), occipital, frontal, temporal (2), estmoide,
esfenoide (figura 3B).
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Tronco
O tronco é formado pelo pescoço, tórax (coração e os pulmões), abdômen (fígado,
pâncreas, estômago, intestinos grosso e delgado) e pelve. A maior parte dos órgãos que
compõem o corpo humano situa-se no tronco.
Membros
Os membros são responsáveis por toda a mobilidade do nosso corpo e dividem-se
em superiores e inferiores. Os membros superiores são formados pelos ombros, braços,
cotovelos, antebraços, pulso e mãos. E os inferiores pelas coxas, joelhos, pernas, tornoze-
los e pés.
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Sistema Circulatório
Sistema Respiratório
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis, basicamente, pela ab-
sorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das cé-
lulas. Esse sistema é constituído pelas vias aéreas (ou trato respiratório) superior (cavida-
des nasais, a faringe, a laringe) e inferior (traqueia, os brônquios e os pulmões). Ele é res -
ponsável por uma operação vital e ininterrupta, a ventilação pulmonar que supre todo o or-
ganismo de oxigênio e elimina o gás carbônico.
Sistema Musculoesquelético
Formado por 206 ossos, o esqueleto humano permite a sustentação do organismo,
abriga a medula óssea que produz células sanguíneas, protege órgãos vitais, atua como
fonte de armazenamento de íons como o cálcio, e fornece base mecânica para a movimen-
tação corporal. Ele é constituído por um conjunto de ossos, tendões e cartilagens que junto
às articulações (sistema articular) e os músculos (sistema muscular), constitui o aparelho
locomotor. Os ossos são estruturas parcialmente rígidas, possuem moderada flexibilidade,
que além de proteger órgãos internos vitais, como o encéfalo, coração e os pulmões, atu -
am como uma alavanca para os músculos durante o movimento/deambulação.
Sistema Tegumentar
O tegumento humano, mais conhecido como pele, é o maior órgão do nosso corpo.
Dentre suas funções, podemos destacar: proteção do corpo contra o meio ambiente, regu-
lação do calor, e sensibilidade pelos nervos e suas terminações sensitivas.
A pele é formada basicamente por duas camadas distintas, firmemente unidas entre
si: a epiderme e a derme. A epiderme é a camada mais superficial da pele, constituída pelo
epitélio de revestimento. A derme está abaixo da epiderme e é constituída por uma rede de
fibras colágenas e elastinas ricas em vasos sanguíneos, terminações nervosas e glându-
las.
Também fazem parte do sistema tegumentar às estruturas anexas da pele que com-
preende as unhas, pelos e as glândulas sebáceas e sudoríparas (contidas na derme).
RESUMO DA AULA