Fundamentos Da Teologia Catolica
Fundamentos Da Teologia Catolica
Fundamentos Da Teologia Catolica
Código:708221385
i
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
Articulação e
domínio do
discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
iii
Índice
1.1. Delimitação e enquadramento do tema.......................................................................6
2. Conceitos básicos............................................................................................................7
2.1. Legalidade...................................................................................................................7
2.2. Eticidade......................................................................................................................7
2.3. Aborto.........................................................................................................................7
4. Conclusão......................................................................................................................12
5. Referências Bibliográficas............................................................................................13
4
1. Introdução
O aborto é um tema constantemente debatido, mas, sempre envolvido em diversas
polémicas (já que compreende diversas questões relacionados à religião, a cultura e a
aspectos sociais). Basicamente há três modelos (ou sistemas) de abordagem do aborto:
causal ou de permissões; modelo de solução por prazos; e o modelo de assessoramento.
Destaca-se que nos três modelos1 é possível a restrição do direito a vida biológica (aborto),
já que o direito a vida é um direito fundamental e como tal é relativo. A diferença entre
eles reside na autonomia, maior ou menor, da decisão da genitora em efectuar o aborto. O
trabalho está estruturado de seguinte forma: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e
Bibliografia.
5
1.1. Delimitação e enquadramento do tema
O presente estudo enquadra-se no âmbito da formação em licenciatura em Ensino de
Matemática pela UCM - IED. Trata - se de um trabalho de campo da cadeira de
Fundamentos da Teologia Católica.
6
2. Conceitos básicos
2.1. Legalidade
Quando se fala de legalidade se refere à presença de um sistema de leis que deve ser
cumprido e que apresenta a aprovação de determinadas acções, actos ou circunstâncias, em
contrapartida, desaprovam a outras que afectam as normas estabelecidas e vigentes.
2.2. Eticidade
Basicamente, colocam a eticidade como a condição do ser humano de poder vir a ser ético,
e a ética como algo que emerge das emoções e da razão de cada pessoa, tendo-se como
pressuposto a autonomia na escolha do posicionamento no percurso que unido coração à
razão (Coldi, 2003, p. 62).
2.3. Aborto
O aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe produzida durante qualquer
momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até
o momento prévio ao nascimento (Barroso & Cunha, 1980).
Por sua vez, moral é o conjunto dos princípios e valores de conduta que regem
determinado grupo ou sociedade (Ferreira, 2009). A principal diferença entre moral e ética
é que a primeira está relacionada às regras que cada sociedade convenciona para si; a ética
é a reflexão sobre os costumes, a busca pelos fundamentos do juízo de valor. O
ordenamento jurídico de um país reflecte os valores morais de uma sociedade (Dallari,
2009).
7
envolve um conflito entre direitos e deveres. Para alguns se trata do direito à vida, para
outros diz respeito ao direito da mulher sobre seu próprio corpo (Dallari, 2009).
A religião pertence à ética da vida privada e não deve ser utilizada como
argumento nas questões ligadas às políticas públicas de saúde. Em um Estado laico,
o médico que declara objecção de consciência por um dogma religioso deve ser
respeitado em seu sofrimento moral, porém esse respeito não significa a garantia da
omissão de seus deveres profissionais em qualquer caso ou quando diante de um
risco iminente de morte. Há de se levar em conta outros factores, tais como local de
atendimento, se público ou privado, probabilidade de acesso a outro serviço, a
distância entre a residência da mulher e o outro serviço (Diniz, 2013, p. 72).
Os questionamentos éticos e legais sobre o aborto no Brasil envolvem uma ampla teia
argumentativa, com posições pró e contra o aborto. Por exemplo, nos casos de aborto por
má formação fetal e incompatível com a vida fora do útero diz-se ser uma eugenia,
“doutrina de pretensões científicas que propugnava a melhoria da espécie humana através
da selecção artificial de indivíduos considerados mais adequados” (Barros, 2003). Para a
posição favorável, este argumento não leva em conta os transtornos para os pais e para o
recém-nascido. Porque a sobrevivência é de algumas horas, haveria um custo maior de
sofrimento para tão pouca vida.
8
3.1. Vantagens e desvantagens do aborto
Vantagens Desvantagens
Redução dos riscos de sequelas inerentes à Efeitos colaterais até a expulsão do conteúdo do
dilatação do colo uterino. útero.
Dallari (2009), oaborto pode apresentar diferentes formas clínicas e, assim, pode ser
classificado de diferentes maneiras. A sua classificação é feita de acordo com os sinais e
sintomas apresentados e complementados com a realização de exames, como veremos a
seguir:
9
ultrassonografias regulares para acompanhar a evolução da gestação e, se
necessário, uso de medicação indicada pelo médico.
2. Abortamento inevitável: o aborto é considerado como inevitável quando o
produto da concepção perde a vitalidade, o que pode ser evidenciado em exames de
ultrassonografia. Nesse caso, diferentemente da ameaça de abortamento, há um
sangramento e dor mais intensos, e o orifício do colo uterino encontra-se
entreaberto. O médico determinará a conduta a ser tomada.
3. Abortamento completo: nesse caso, ocorre a eliminação total do produto da
concepção. Apresenta sangramento discreto ou ausente, ausência de dor, colo do
útero fechado e o exame de ultrassonografia revela o útero vazio, podendo ser
visualizado apenas alguns coágulos. O médico determinará a conduta a ser tomada.
4. Abortamento incompleto: nesse caso, ocorre a eliminação parcial do produto da
concepção. Apresenta como sinais dores e sangramentos mais intensos, o colo do
útero encontra-se entreaberto e o exame de ultrassonografia mostra restos ovulares.
O médico determinará a conduta a ser tomada.
5. Abortamento infectado: o aborto infectado é caracterizado pela presença de restos
do produto da concepção no útero e a ocorrência de infecção. É observado, nesses
casos, um sangramento irregular, dor, febre, a presença de secreção purulenta, útero
amolecido. Se não tratada de forma rápida, a infecção pode se espalhar e evoluir
para septicemia. Esse tipo de aborto é comum em quem faz aborto de forma ilegal,
devido, principalmente, às condições adversas das clínicas clandestinas. Esse tipo
de aborto apresenta uma alta taxa de mortalidade materna.
6. Abortamento retido: nesse caso, há a morte do produto da concepção, entretanto,
o material fica retido por mais de trinta dias no organismo da mãe. Não apresenta
sangramento ou dor, mas os sintomas da gravidez diminuem e a ultrassonografia
revela ausência de batimento cardíaco fetal (BCF) ou ausência do embrião no saco
gestacional, que estando íntegro (ovo anembrionado ou ovo cego), em dois exames
intercalados num intervalo de 15 dias. O médico determinará a conduta a ser
tomada.
7. Abortamento habitual: é considerado como abortamento habitual, os casos em
que a mulher apresenta três abortos espontâneos consecutivos. Nesses casos, é
necessário que o casal busque acompanhamento médico para determinar as causas
desses abortos.
10
3.4. Causas do aborto
Existem diversos factores responsáveis por causarem aborto, entretanto, na maioria das
vezes, a causa de um aborto é indeterminada. Para se tentar descobrir a causa de um
aborto, é necessário exame laboratorial com o material do aborto.
11
4. Conclusão
A falta de conhecimento dos marcos regulatório pode levar a uma conduta inadequada na
assistência ao aborto legal, principalmente quando fruto de estupro. As habilidades ético-
humanistas podem influenciar positivamente a atitude do médico, a fim de garantir o
direito da mulher ao aborto seguro nos casos previstos em lei.
O mau uso e abuso da objecção de consciência é fruto do desconhecimento dos marcos
regulatórios e da carência de habilidades éticas e humanísticas. Quando confrontados nas
situações de aborto legal ou já em andamento, os médicos tendem a agir de modo
preconceituoso ou com um atendimento apenas técnico, de maneira fria e distante. Tratar o
ser humano de forma digna é condição inerente ao atendimento médico, uma formação
humanística com reflexões sobre a questão do aborto, pode fazer com que o médico
compreenda que além do agravo a ser tratado, há diante dele uma mulher com dúvidas,
angústias e medos. Como a objecção de consciência depende da vontade ética de cada
sujeito, o currículo das escolas médicas deve abarcar conteúdos da ética filosófica, da ética
médica e da ética aplicada à saúde, a bioética.
12
5. Referências Bibliográficas
Barros, A. (2003). Limites à condenação do aborto selectivo: a deficiência em contextos de
países periféricos. Physi; 13(2):273-286.
Diniz, D. (2013). Estado laico, objecção de consciência e políticas de saúde. Cad. Saúde
Pública, 29(9): 1704-1706.
Galli B, Drezett J., Cavagna, M. (2012). Aborto e objecção de consciência. Cienc. Cult.
64(2): 32-35.
13