Trauma Crânioencefálico - TCE: Tce Leve: Ecgl 13 - 15 Tce Moderado: Ecgl 9 - 12
Trauma Crânioencefálico - TCE: Tce Leve: Ecgl 13 - 15 Tce Moderado: Ecgl 9 - 12
Trauma Crânioencefálico - TCE: Tce Leve: Ecgl 13 - 15 Tce Moderado: Ecgl 9 - 12
TCE
Situação na qual uma forma mecânica externa acarreta em lesão
anatômica e/ou funcional com comprometimento cognitivo, físico,
psicossocial; temporário ou permanente, com diminuição ou alteração
da consciência.
Rennan Martins Ribeiro, RN, CNS, MSN(c) Trauma craniano refere-se a lesões externas sem déficits neurológicos
Esp. Enfermagem em Neurologia e Neurocirurgia (mod. Residência) pela UNIFESP
Título Esp. Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto pela ABENTI Lesão com menor gravidade
Coordenador de Enfermagem da UTI Geral Adulto HSP/HU-UNIFESP
Preceptor no Programas de Residência em Enfermagem em Neurologia e Neurocirurgia /
Cuidados Intensivos na UNIFESP
Membro da American Association of Neuroscience Nursing | AANN
Member of Expert Clinical Advisory Panel NANDA-International
1 2
EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA
3 4
• Trauma contuso
TCE MODERADO: ECGl 9 - 12
• Trauma penetrante
5 6
1
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7 8
TCE TCE
Lesões primárias
Lesões primárias – ocorrem no momento do trauma
• Lesões extracranianas
• Laceração de couro cabeludo
• Impactos diretos
Lesão do • Fraturas de crânio
parênquima ou
• Mecanismo de golpe e contragolpe lesões difusas • Lesões intracranianas
• Focais
• Aceleração e desaceleração • Hematomas (extradural – subdural – intracerebral – HSA)
• Contusão cerebral
• Difusas
• Penetração do crânio com lesão parênquima • Concussão
• Lesão axonal difusa
9 10
TCE TCE
Lesões de couro cabeludo Fraturas de crânio
• O couro cabeludo tem cinco camadas para proporcionar proteção: • Podem ocorrer por dois mecanismos
• Pele > tecido conectivo > aponeurose > tecido areolar frouxo > • Impacto local > fratura local
periósteo
• Impacto causa redução do seu diâmetro e deformação com
• Altamente vascularizado, propenso a sangramento aumento do diâmetro perpendicular
• Hematoma subgaleal
• Tratamento:
• Compressão direta
• Sutura da lesão
11 12
2
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TCE TCE
13 14
TCE TCE
15 16
17 18
3
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• Forma biconvexa
19 20
• Tratamento:
21 22
• Maior frequência
23 24
4
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25 26
27 28
TCE – LAD
• Resultado da lesão de aceleração-desaceleração angular ou rotacional
29 30
5
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31 32
• Trauma torácico
• broncoaspiração
33 34
A
Manutenção da
D
via aérea com da lesão.
proteção da Disfunção
coluna cervical neurológica
TCE LEVE : ECGl 13 - 15
B E
Respiração com
ventilação e Exposição
Controle do
oxigenação
ambiente TCE MODERADO: ECGl 9 - 12
C
Circulação com
controle da
hemorragia e
reposição volêmica TCE GRAVE: ECGl < 8
35 36
6
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37 38
39 40
41 42
7
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43 44
45 46
novos insultos cerebrais, e escalas de avaliação padrão. (Recomendação fraca, baixa qualidade
de evidências)
47 48
8
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AVALIAÇÃO ESTRUTURADA
49 50
51 52
53 54
9
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55 56
Quando e com qual frequência Quando e com qual frequência a escala deve ser aplicada ?
a escala deve ser aplicada ? 30’ em 30’ até estabilização
neurológica (ECGl 15) Queda sustentada (duração 30’) de um ponto no escore total da ECGL
De acordo com o estágio de Se ECGl 15
30’ em 30’ nas primeiras 2 horas
perda da consciência A cada 1 hora nas próximas 4 horas, após 2h em Queda de 3 pontos ou mais nos scores ABERTURA OCULAR / RESPOSTA
2h VERBAL ou queda de 2 pontos ou mais no escore RESPOSTA MOTORA
Aplicada precocemente após o Se ECGl 15 evoluir com deteriorização aplicar a
insulto cerebral cada 30’ como anteriormente
N IC E : N ational Institute of C linical E xcellence C linical G uideline 176 H ead Injury :Triage, A ssessm ent, N IC E : N ational Institute of C linical E xcellence C linical G uideline 176 H ead Injury :Triage, A ssessm ent,
investigation and early m anagem ent of head injury in children, young people and adults. 2014 investigation and early m anagem ent of head injury in children, young people and adults. 2014
57 58
N IC E : N ational Institute of C linical E xcellence C linical G uideline 176 H ead Injury :Triage, A ssessm ent, N IC E : N ational Institute of C linical E xcellence C linical G uideline 176 H ead Injury :Triage, A ssessm ent,
investigation and early m anagem ent of head injury in children, young people and adults. 2014 investigation and early m anagem ent of head injury in children, young people and adults. 2014
59 60
10
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61 62
PUPILA
M Ú S C U LO
C IRC U L A R
PUPILA
M Ú S C U LO P U P IL A
R A D IA L
M Ú S C U LO
CONTRAÇÃO DA PUPILA C IRC U L A R
CONTRAI
ü controle parassimpático
ü contração do m.circular
üorifício redondo da íris, por onde a luz
.
passa para o interior do olho MIOSE
63 64
M Ú S C U LO
C IRC U L A R
AVALIAÇÃO PUPILAR
M Ú S C U LO P U P IL A
R A D IA L
Diâmetro
ü variação de 1 a 9 mm (nl: 2 a 6mm)
DILATAÇÃO DA PUPILA M Ú S C U LO
R A D IA L
CONTRAI
ü simpático: midríase (dilatação 8 a 9 mm)
ü parassimpático: miose (constricção 1 a 2 mm))
ü estimulação simpática
ü contração do m. radial 1 2 3 4 5 6 7 8 9
MIDRÍASE
65 66
11
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ovóide prótese
67 68
AVALIAÇÃO
PUPILAR FOTORREAÇÃO
CONSENSUAL
Reação a luz
reflexo fotomotor: nervo óptico (+) ® fotorreagente
nervo oculomotor
(-) ® arreflexia ou
reatividade pupilar:velocidade da resposta
não fotorreagente
ü presente
ü lentificada
ü ausente
69 70
71 72
12
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1º passo
Fecha-se o olho
73 74
AVALIAÇÃO PUPILAR
ECG-P
Avaliação da fotorreação
2º passo
levanta-se a pálpebra ® Foco de luz sobre a pupila
® constricção pupilar
75 76
77 78
13
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79 80
81 82
83 84
14
16/11/2020
TC Normal TC HIC
MECANISMOS DE COMPENSAÇÃO DA PIC
• desvio do LCR para o espaço subaracnóidea espinhal • desvio da linha média
• aumento da absorção do LCR • compressão dos ventrículos
• apagamento das cisternas
• diminuição da produção do LCR
• desvio do sangue venoso para fora do crânio base
• perda da diferença entre
substância branca e cinzenta
85 86
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA CRÔNICA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
• cefaleia CRÔNICA
• náusea / vômito em jato
• papiledema ou edema de papila
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS FOCAIS:
• paresias ou plegias
• convulsões focais
• ataxia
• distúrbios cognitivos
• comprometimentos dos nervos cranianos
87 88
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
HIPERTENSÃO INTRACRANIANA AGUDA
TRÍADE DE CUSHING
QUADRO CLÍNICO
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES
89 90
15
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pressão
herniações 2. Reduzir o volume intracraniano
vascular
disfunção da
bomba de Na celular Líquor Sangue Parênquima cerebral
estase ¯ FSC
edema citotóxico
edema isquemia Derivação
Hiperventilação Drogas
vasogênico Ventricular
disfunção da
hipóxia membrana celular Descompressão
Derivação
Lombar Cirúrgica
FSC vasodilatação necrose celular
91 92
Tentório do Forame
Cerebelo Magno
Anisocoria D>E
93 94
95 96
16
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0 Desperto e calmo
-1 Sonolento Não totalmente alerta, apresenta contato visual à voz > 10s
Não recomendamos que medidas objetivas da função cerebral (potenciais -2 Sedação leve Despertar breve, <10s, com contato visual à voz
evocados, BIS) sejam utilizados como método principal de avaliação da -3 Sedação Movimentos quaisquer, mas sem contato visual a voz
moderada
profundidade e qualidade da sedação; exceto em pacientes com BNM. (B)
-4 Sedação Sem resposta voz, mas realiza movimentos quaisquer aos estímulos físicos
profunda
-5 Não Sem resposta a voz e estímulos dolorosos
responsivo
97 98
99 100
101 102
17
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Indicações:
• HCF obstrutiva
• HSA com HCF aguda
• HSA Hunt Hess ≥ 3
• Edema cerebral
• Lesões expansivas
• Arnold Chiari
• Relaxamento cerebral durante neurocirurgia
103 104
105 106
107 108
18
16/11/2020
109 110
• Realizar o registro
111 112
113 114
19
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PRESSÃO INTRACRANIANA
115 116
117 118
119 120
20
16/11/2020
121 122
123 124
da pressão intra-abdominal
da pressão intra-torácica
da PIC
125 126
21
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127 128
129 130
Definições
• Temperatura central
• Esofágica
• Artéria pulmonar
• Nasofaringe
• Intermediária
• Vesical
• Retal
• Oral
• Temperatura periférica
• Axilar
• Cutânea
131 132
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16/11/2020
Temperatura e Inflamação
1. Em pacientes com lesão neurológica aguda, recomendamos o monitoramento contínuo da
temperatura quando viável e, pelo menos, por hora, se não for viável.
(recom endação forte, baixa qualidade de evidência)
• Sugerimos usar termômetro esofágico durante todas as fases do
1. Recomendamos que o monitoramento de temperatura por si só não possa ser usado como controle guiado de temperatura . Se uma sonda esofágica não for
ferramenta para discriminar febre infecciosa de febre central ou neurogênica apropriada ou disponível, sugerimos usar uma sonda de
(recom endação forte, baixa qualidade de evidência) temperatura da bexiga
R ecom endação condicional, evidência de baixa qualidade
1. Recomendamos monitorar a temperatura corporal central como um substituto da temperatura do
cérebro, a menos que a temperatura do cérebro esteja disponível a partir de dispositivos colocados • Deve-se monitorar a temperatura continuamente durante o controle
por outros motivos guiado de temperatura D eclaração de boas práticas
133 134
135 136
137 138
23