Apostila de Química Geral Experimental 2022
Apostila de Química Geral Experimental 2022
Apostila de Química Geral Experimental 2022
Cu
Química Geral
Experimental
ANÁPOLIS - GO
2022
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SUMÁRIO
PÁGINA
AULA 1: Introdução ao trabalho no laboratório, método de
avaliação e conteúdos programáticos. Segurança no laboratório. 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3
b) A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de uma flecha
perpendicular à linha vertical que une as duas fases do processo:
c) Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma flecha que parte da
linha vertical. A porção separada ficará entre duas linhas horizontais paralelas:
1 mL de solução
(Filtração) (Evaporação)
Filtrado Resíduo Vapor Resíduo
Gás Precipitado
Exemplo de Fluxograma
10 mL de Na2SO4
0,050 mol L-1
(Filtração)
Filtrado Resíduo 1
Pesar
Alíquota de
0,5 mL
(Evaporação) 2 gotas de AgNO3
Vapor d'água Resíduo 2 0,01 mol L-1
Observar
Referência Bibliográfica
CHEMICAL BOND APPROACH PROJECT. Química CBA - Sistemas Químicos, Vol.1.
São Paulo: EDART Livraria Editora, 1969, p. 266-267.
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1.3. Relatórios
A seguir são apresentados alguns esclarecimentos para preparação de cada item que
compõem um relatório de química. Nesse relatório deverão contar obrigatoriamente, e na
sequência indicada abaixo, os seguintes itens:
Capa
A capa do relatório deverá conter: o nome dos autores, título do experimento, o nome
da instituição onde o experimento foi realizado, a cidade e o ano de realização do
experimento. A Figura 1 apresenta um modelo de capa em papel A4.
Instituição
Autores
Título do Experimento
Introdução
Compreende uma breve descrição do assunto central do experimento, de modo a
apresentá-lo ao leitor, ou seja, inteirá-lo do que será feito e o porquê da realização do
experimento. Uma introdução pode conter também uma descrição teórica sobre o objeto
em estudo extraído de livros textos relacionado ao assunto. Entretanto, não pode ser a
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cópia de um texto ou de qualquer outra referência pesquisada, mas sim uma redação que
oriente o leitor para o problema estudado e sua importância.
Objetivos
Parte do relatório onde são apresentados os objetivos específicos do experimento, ou
seja, o que realmente se quer observar. Este item pode ser o último parágrafo da introdução.
Parte experimental
Deve conter uma descrição precisa e detalhada dos procedimentos utilizados, inclusive
modificações que tenham sido feitas no roteiro, informando todos os dados importantes
como tempo, temperatura da reação, métodos de análise, etc. Deve conteruma lista dos
Materiais (reagentes, vidrarias, equipamentos) e Métodos (descrição dos procedimentos).
Resultados e discussão
Esta seção é uma das mais importantes de um relatório. Primeiramente, os resultados
obtidos devem ser apresentados da forma mais clara e completa possível, na forma de
tabelas, gráficos, equações químicas, cálculos etc. Os dados devem estar inseridos dentro
de um texto, seguindo uma seqüência lógica e de fácil entendimento. Em seguida, os
resultados obtidos devem ser discutidos, ou seja, comentados pelos autores. Devem discutir
possíveis fontes de erro, correlacioná-los com os dados obtidos, e, sempre que possível,
comparar os resultados obtidos com os da literatura. Estes itens podem, opcionalmente, ser
apresentados separadamente.
Conclusão
Constitui numa análise crítica e resumida do trabalho todo, tendo relação estreita com
os objetivos propostos. Neste item deve ser verificado se os objetivos específicos foram
atingidos, podendo-se ainda fazer proposições que levem a melhores resultados.
Bibliografia
É a lista de livros ou obras de referência e artigos de revistas utilizados na confecção
dos relatórios. No texto, deve haver citação de referência usando-se números entre colchetes
para as referências - Exemplo: [1], números sobrescritos - Exemplo: 1, ou ainda o sobrenome
do autor e ano de publicação, tudo dentro de parênteses - Exemplo: (Cunha, 2010). As
referências bibliográficas devem ser apresentadas segundo as normas da ABNT, como
exemplificado abaixo:
1.4. Avaliações
Na avaliação de desempenho do aluno na disciplina serão consideradas as notas dos
relatórios e de provas escritas. A nota de laboratório será calculada pela média aritmética
das notas de todos os relatórios solicitados. Caso o aluno falte em uma das aulas práticas
na qual um relatório foi solicitado, a nota será zero.
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2. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
As instruções para descarte dos resíduos são fornecidas junto com as experiências.
Quando os resíduos gerados na experiência não forem perigosos, poderão ser descartados
na pia de acordo com as seguintes instruções:
1) Soluções que podem ser jogadas na pia devem ser antes diluídas com água, ou
jogar a solução vagarosamente acompanhada de água corrente;
TELEFONES ÚTEIS
SAMU: 192
CORPO DE BOMBEIROS: 193
HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE ANÁPOLIS: 3311-9100
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Aula 2: VIDRARIAS E OUTROS EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO
12 13a 13b 14 15
21 22 23 24
11
25. Suporte (a) e garra (b): peças metálicas usadas para montar aparelhagens em
geral.
26. Tripé: usado como suporte, principalmente de telas e triângulos.
27. Bico de gás (Bunsen): fonte de calor destinado ao aquecimento de materiais
não inflamáveis.
28. Plataforma elevatória: usado para ajustar altura de aparelhagens em geral.
29. Tela de amianto: tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir
uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama de um bico
de Bunsen.
30. Triângulo de ferro com porcelana: usado principalmente como suporte em
aquecimento de cadinhos.
25a 25b 26
27 28 29 30
31 32
33 34 35 36 37
38 39
4.1. Aquecimento
Em laboratório, antes de aquecer qualquer substância, é preciso que você conheça sua
natureza. Acidentes graves têm ocorrido provocando cegueira, deformações da pele, etc,
simplesmente pela inobservância desta regra elementar. Água e éter de petróleo, por
exemplo, são líquidos com propriedades inteiramente distintas e, por isso, devem ser
aquecidos diferentemente.
Aquecimento com bico de gás:
É uma dos aparelhos mais usados em laboratórios para fins de aquecimento,
permitindo alcançarem-se temperaturas da ordem de 1500 0C. Seu uso restringe-se
apenas ao aquecimento de sólidos e líquidos não inflamáveis, a não ser em condições
extremas de segurança. É proibido, por medidas de segurança, aquecer líquidos
inflamáveis sobre bico de gás. O bico de gás é usado somente para aquecimento de
porcelana e outros materiais resistentes, e para evaporação de soluções aquosas.
Banho-maria: Utilizado para aquecimento de substâncias inflamáveis e de baixoponto
de ebulição (inferior a 100 0C). Os mais sofisticados banhos-maria são aquecidos
eletricamente e permitem a estabilização de temperaturas através de termostatos. A forma
mais simples de um banho-maria (banho de água) consiste num béquer com água,
aquecido através de uma chama. Esse processo pode ser usado somente para líquidos não
inflamáveis. Para líquidos inflamáveis, deve-se usar um banho de água eletricamente
aquecido.
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1. Introdução
4. Reagentes (sugestão)
Ácidos inorgânicos: HCl, H2SO4, HNO3 Ácidos Acético e Cítrico
Hidróxidos: NaOH e NH4OH Solventes: Hexano e Acetona
Sais: Sulfato de cobre e Nitrato de ferro Óxidos: óxido de crômio
5. Procedimento Experimental
Você encontrará sobre a bancada alguns produtos químicos. Analise seis frascos, leia
o rótulo e organize as seguintes informações na tabela abaixo.
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6. Resultados
Análise dos reagentes
Nome do Reagente
Fórmula
Empresa
Estado Físico
Ponto de Fusão
(°C)
Ponto de Ebulição
(°C)
3
Densidade (g/cm )
Massa Molecular
(g/mol)
% das principais
impurezas
Riscos de
Manipulação
Forma de
Descarte
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1. Introdução
3. Materiais e Reagentes
Béqueres de 30, 100, 300 e 1000 mL Termômetro
Bastão de vidro Proveta de 25 mL
Pipeta volumétrica de 25 mL Pisseta
Conta-gotas Gelo, água
4. Procedimento Experimental
3.1. Qual é o critério necessário para definir se a temperatura está constante? 3.2. Usar
um gráfico para ilustrar a alteração da temperatura em função do tempo.
1. Introdução
A leitura de volume de líquidos claros deve ser feita pela parte inferior (Figura 3a) e a
de líquidos escuros pela parte superior para que sejam evitados os erros de paralaxe.
Para se encher uma pipeta, coloca-se a ponta da mesma no líquido e faz-se a sucção
com a pêra de sucção (evitar usar a boca para pipetagem em laboratórios). Deve-
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se ter o cuidado em manter a ponta da mesma sempre abaixo do nível da solução do líquido.
Caso contrário, ao se fazer a sucção, o líquido alcança a pêra de sucção. A sucção deve
ser feita até o líquido ultrapassar o traço de referência. Feito isto, deixa-se escoar o líquido
lentamente até o traço de referência (zero). O ajustamento deve ser feitode maneira a evitar
erros de paralaxe.
Para escoar os líquidos, deve-se colocar a pipeta na posição vertical, com a ponta
encostada na parede do recipiente que vai receber o líquido; e aguardar até que o líquido
escoe totalmente. Esperam-se 15 ou 20 segundos e retira-se a gota aderida aponta da
pipeta, encostando-a à parede do recipiente.
i) Pipetas com escoamento total: são calibradas para conter um certo volume, o qual,
se transferido, não o será totalmente. Exibem a sigla TC (to contain) gravada no vidro ou
duas faixas na parte superior, indicando que as mesmas são calibradas para - soprando-se
a última gota - liberar sua capacidade total.
ii) Pipetas com esgotamento parcial: são calibradas para transferir um determinado
volume dentro de certos limites de precisão. Exibem a sigla TD (to deliver) gravada no vidro
ou uma faixa estreita na parte superior que as diferencia das pipetas de escoamento total.
Não precisa ser assoprada.
C) Buretas: As buretas são frascos volumétricos TD que servem para dar escoamento
a volumes variáveis de líquidos. São constituídas de tubos de vidro uniformemente
calibrados, graduados em 1 mL e 0,1 mL. São providas de dispositivos, torneiras de vidro ou
polietileno entre o tubo graduado e sua ponta afilada, que permitem o fácil controle de
escoamento.
As torneiras das buretas, quando forem de vidro, devem ser levemente lubrificadas
para que possam ser manipuladas com mais facilidade. Serve para este fim uma mistura de
partes iguais de vaselina e cera de abelhas; misturas especiais são encontradas no
comércio.
zero.
Quando se calibra a bureta (acerto do zero) deve- se tomar o cuidado de eliminar todas
as bolhas de ar que possam existir.
e) Coloca-se o frasco que vai receber o líquido sob a bureta e deixa-se o líquido escoar,
gota a gota, geralmente a uma velocidade não superior a 10 mL por minuto. Controla-se a
torneira da bureta geralmente com a mão esquerda. Após o escoamento da quantidade
necessária de líquido, espera-se de 10 a 20 segundos e lê-se o volume retirado.
2. Objetivos
3. Materiais e Reagentes
Béquer de 250 mL com escala Pipetas graduadas
Erlenmeyer de 250 mL com escala Bureta de 50 mL
Proveta de 100 mL com escala Relógio com ponteiro de sgundos
Pipeta volumétrica de 25 mL Funil comum
4. Procedimento Experimental
𝛴 (𝑥̅𝑖 − 𝑥̅)2
𝑠2 =
𝑛−1
Se apenas duas ou três medições forem feitas, o desvio padrão pode ser aproximado
pelo desvio médio:
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|𝑥̅𝑖 − 𝑥̅|
𝛿=
𝑛
Quanto menor forem os desvios numa série de medições, mais precisa ela será.
Precisão é a medida de reprodutividade de uma medição.
D) Encher uma bureta com 25 mL de H2O, acertar o menisco e transferir o volume para
uma proveta de 50 mL. Repita o procedimento mais uma vez e anote os volumes medidos
na proveta, na tabela dada a seguir. Faça a média (𝑥̅) dos valores obtidos e calcule o Desvio
Padrão (𝛿).
Leituras (mL) Bureta Proveta
1 25
2 25
solução é corrosiva e exige muito cuidado em seu emprego. Outras soluções utilizadas são
a alcoólica de hidróxido de potássio, mistura álcool e éter; solução básica de permanganato
de potássio.
Para a secagem de material volumétrico, pode-se utilizar: secagem comum, por
evaporação à temperatura ambiente; secagem em corrente de ar, por exemplo, ar aspirado
por meio de uma bomba de vácuo.
Uma secagem rápida pode ser obtida após enxaguar o material com álcool ou acetona.
Caso não se disponha de tempo para secar pipetas ou buretas, deve-se enxaguá- las
repetidas vezes com pequenas porções do líquido que será usado para enchê-las. Material
volumétrico não deve ser seco em estufa, nem deve ser aquecido.
Utilizando o bastão de vidro, encha a proveta de 100 mL com água destilada e acerte
o traço de aferição. Transfira para um balão volumétrico de 100 mL, limpo e seco. Compare
o volume final. Anote a sua observação na tabela de resultados.
Segure a torneira com a mão esquerda e usando os dedos polegar e médio dessa mão,
inicie o escoamento. Transfira 50 mL de água da bureta, para um béquer de100 mL
limpo e seco.
D) Técnicas de pipetagem:
Segure uma pipeta graduada de 5 ou 10mL pela extremidade superior e acople o
pipetador de borracha. Retire o ar de dentro do pipetador apertando simultaneamente a
válvula superior e o pipetador. Mergulhe a extremidade inferior da pipeta em um béquer de
50mL contendo água destilada. Faça a sucção apertando a válvula inferior do pipetador até
notar que o líquido subiu um pouco acima do traço de aferição. Puxe devagar para que o
líquido não entre no pipetador. Para escoar o líquido, utilize a válvula lateral do pipetador.
Acerte o zero e transfira lentamente, de 1 em 1mL, o líquido para um béquer. Repita o
procedimento até não mais encontrar dificuldade em manusear o pipetador.
Repita o procedimento 4 com um líquido escuro (solução de KMnO4) Repita o
procedimento 4 utilizando uma pipeta volumétrica (volume fixo).
Observação: Não se deve pipetar com a boca. Deve-se sempre utilizar o pipetador
de borracha (pêra) acoplado à extremidade superior da pipeta. Os líquidos TÓXICOS,
VOLÁTEIS E CORROSIVOS devem ser pipetados na capela com exaustor ligado.
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5. Resultados
Procedimento Observações
Referências
E. O. Albuquerque. Aulas Prática de Química. Editora Moderna, São Paulo, 1994.
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1. Introdução
Eles existem no mercado na forma de discos (ϕ = 5,5; 7,0; 9,0; 11,0; 12,5; 15,0 e
18,0 cm) e com várias porosidades.
O papel de filtro deve ser dobrado e adaptado ao funil analítico conforme mostrado na
Figura 4b.
3. Filtração com Funil de Buchner: é efetuada com sucção com auxílio de uma trompa
de vácuo e Kitassato. No fundo do funil, sobre a placa plana perfurada, é adaptado o disco
de papel de filtro molhado, aderido devido à sucção. A sucção acelera a filtração,
especialmente para precipitados gelatinosos.
deve ser dobrado em pregas (Figura 4b) e o conjunto é previamente aquecido com água
quente.
2. Objetivos
Aprender técnicas de filtração e suas aplicações.
3. Materiais e Reagentes
Suporte universal Argola para funil
Pisseta Funil de Buchner (com rolha)
Kitassato Trompa de vácuo
Cadinho de vidro com placa sinterizada Papel de filtro qualitativo
Papel de filtro quantitativo Bico de Bunsen
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4. Procedimento Experimental
4) Filtração à vácuo com cadinho de vidro com placa sinterizada: colocar num béquer
10 mL de solução de Al2(SO4)3. Adicionar 20 mL de solução de NH4OH. Forma-se um
precipitado gelatinoso de hidróxido de alumínio (escreva a equação devidamente
balanceada). Filtrar a vácuo no cadinho com placa sinterizada.
1. Introdução
Há vários tipos de bicos de gás usados em laboratório, tais como: bico de Bunsen, bico
de Tirril, bico de Mecker, etc. Todos, entretanto, obedecem ao mesmo princípio de
funcionamento: o gás combustível é introduzido em uma haste vertical, onde há umaabertura
para a entrada de ar atmosférico, sendo queimado na sua parte superior. Tanto a vazão do
gás como a entrada de ar podem ser controlados de forma conveniente.
Como se vê na Figura 5a, com o regulador de ar primário parcialmente fechado,
distinguimos três zonas de chama.
2 H2 + O2 (ar) → 2H2O
2 C + O2 (ar) → 2CO
2 CO+ O2 (ar) → 2CO2
Os tubos de ensaio com líquidos podem ser aquecidos diretamente na chama do bico
de Bunsen. A chama deve ser média e o tubo deve estar seco por fora, para evitar que se
quebre ao ser aquecido. O tubo deve ficar virado para a parede ou numa direção em que não
se encontre ninguém, pois é comum, aos operadores sem prática, deixar que repentinamente
o líquido quente salte fora do tubo, o que pode ocasionar queimaduras. O tubo é seguro
próximo de sua boca, pela pinça de madeira e agita-se brandamente, para evitar
superaquecimento do líquido (Figura 5b).
Aquecimento de Béquer
2. Objetivos
Aprender a utilizar o bico de Bunsen.
Aprender técnicas de aquecimento em laboratório.
3. Materiais e Reagentes
1. Introdução
2. Objetivos
Detectar os elementos formadores de um determinado composto, através do ensaio por
via seca (ensaio de coloração de chama).
3. Materiais e Reagentes
Tubo de ensaio
Bico de Bunsen
NaCl, KCl, LiCl, CaCl2, SrCl2, BaCl2 e CuCl2
4. Procedimento Experimental
1. Coloque a haste de madeira na solução em estudo. Observe se a mesma foi
absorvida pela madeira. Leve-a à chama. Observe a coloração da chama e anotena
tabela de resultados. Repita o mesmo procedimento com as demais soluções.
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2. Faça misturas de soluções de metais (1:1) nos tubos de ensaios, conformeTabela
1. Mergulhe um palito em cada mistura e observe a coloração da chama. Anote na
tabela de resultados.
5. Resultados
Observação Interferência
Chama amarelo-dourada persistente Sódio
Chama violeta (lilás) Potássio
Chama vermelho-carmim Lítio
Chama vermelho tijolo Cálcio
Chama vermelho amarelada Estrôncio
Chama carmesim (vermelho forte) Bário (molibdênio)
Chama verde amarelada Cobre, boratos (tálio)
Chama verde Chumbo, arsênio, antimônio
Chama azul pálida (fio lentamente corroído) Bismuto, cobre
Referência
VOGEL, A. Química Analítica Qualitativa. 5a ed. São Paulo: Editora Mestre Jou,
1981
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1. Introdução
2. Objetivos
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
P.F. = ºC
5. Questionário
a) Consultar na literatura o ponto de fusão do naftaleno e comparar com o valor
obtido experimentalmente.
b) Utilizando os dados experimentais, traçar uma curva de aquecimento e uma de
resfriamento em função do tempo.
c) Marcar cada porção da curva, mostrando as fases presentes.
d) Definir ponto de fusão.
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1. Introdução
3. Materiais e Reagentes
Bico de Bunsen Tubo de Thiele Termômetro
Tubo de vidro Béquer de 100 mL Rolha de cortiça
Espátula Anel de borracha Suporte universal
Tubos capilares Vidro de relógio Almofariz e pistilo
Vaselina ou glicerina Ácido benzóico α-naftol
Mistura de ácido benzóico e α-naftol (1:1)
4. Procedimento Experimental
5. Questionário
a) Consultar na literatura o ponto de fusão do ácido benzóico e do α-naftol e
comparar com os valores obtidos experimentalmente.
b) Tendo em vista a estrutura molecular do α-naftol e do ácido benzóico, apresentar
uma explicação para as diferenças de seus pontos de fusão.
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1. Introdução
2. Objetivos
Determinar o ponto de ebulição de uma amostra desconhecida.
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
1) Colocar em um tubo de ensaio (Figura 9a), utilizando uma pipeta Pasteur, o líquido
cujo ponto de ebulição será determinado.
1. Introdução
Fenômeno físico ou transformação física é aquele que não altera a natureza química
das substâncias, é uma transformação material passageira (reversível). Como exemplos de
transformações físicas podem ser citados: as mudanças de estado físico (Figura 10a) de uma
substância e a fragmentação do giz em atrito com o quadro negro.
sublimação
fusão vaporização
SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO
solidificação condensação
O fenômeno cessa uma vez que a causa que o provocou não mais atua. A água que se
transforma em gelo volta à forma líquida quando aumentarmos a temperatura.
Já o fenômeno químico ou transformação química é aquele que altera a natureza
química das substâncias, formando novas substâncias com propriedades diferentes. É uma
transformação material de caráter permanente (irreversível). Exemplos de transformações
químicas são as reações químicas, das quais podem ser citadas aquelas envolvidas nos
processos de queima da madeira, do álcool, da gasolina, do enxofre, etc; formação de
ferrugem; digestão dos alimentos e fabricação do sabão, por exemplo.
O fenômeno químico perdura mesmo cessando a causa que o provoca. A gasolina, o
álcool e a madeira continuarão queimando mesmo depois de cessarmos a causa que
provocou a combustão.
2. Objetivos
Diferenciar a ocorrência de um fenômeno físico de um fenômeno químico.
3. Materiais e Reagentes
Bico de Bunsen Pinça metálica
Pipeta volumétrica de 10 mL Agarrador de madeira
Cápsula de porcelana Bastão de vidro
Tripé Estanho
Tela de amianto Magnésio
Béquer de 100 mL Iodo
Vidro relógio Naftalina
Tubos de ensaio Solução de ácido clorídrico 6 mol L-1
Estante para tubos de ensaio Solução de nitrato de chumbo II 1 mol L-1
4. Procedimento Experimental
1ª Parte:
1) Aquecer cuidadosamente uma pequena porção de estanho em um cadinho.
Observar e anotar o que ocorre.
2) Deixar esfriar. Observar e anotar o que ocorre.
39
2ª Parte:
1) Aquecer uma pequena porção de iodo em um béquer de 100 mL coberto com um
vidro relógio até desaparecer o iodo. Desligar o bico de Bunsen.
2) Retirar o vidro relógio e identificar os cristais aderidos.
3ª Parte:
1) Colocar uma ponta de espátula de naftalina numa cápsula de porcelana.
2) Iniciar a queima utilizando um palito de fósforo. Observar a combustão da naftalina.
3) Escrever a reação observada.
4ª Parte:
1) Com ajuda de uma pipeta, colocar 2 mL de ácido clorídrico em um tubo de ensaio.
2) Adicionar 2 mL de solução de nitrato de chumbo II. Agitar. Observar e anotar o que
ocorre.
3) Escrever a reação observada.
5ª Parte:
1) Colocar 3 pedaços de magnésio em um tubo de ensaio.
2) Adicionar 2 mL de uma solução de ácido clorídrico 6 mol/L. Observar.
3) Esperar até que todo o magnésio tenha sumido.
4) Aquecer em uma cápsula de porcelana cuidadosamente para evaporar o ácido
clorídrico, até a formação de precipitado.
5) Escrever a reação observada.
6ª Parte:
1) Segurar um pequeno pedaço de magnésio com uma pinça metálica.
2) Introduzir a ponta do metal na chama do bico de Bunsen.
3) Observar e anotar o que ocorre.
4) Escrever a reação observada.
1. Introdução
2. Objetivos
Determinar, experimentalmente, a densidade de diferentes substâncias.
3. Materiais e Reagentes
Béquer de 50 ou 100 mL Balança analítica
Bureta de 25 mL Termômetro até 100 0C
Metais (Fe, Cu, Pb, Zn) Proveta graduada de 25 mL
4. Procedimento Experimental
Massa do béquer:
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CUIDADOS:
A leitura deverá ser feita de modo que a direção do olhar coincida com a linha
tangente à parte de baixo do menisco se este for côncavo (ex: água), ou à parte de cima do
menisco se este for convexo (ex: mercúrio).
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1. Introdução
Misturas são constituídas de duas ou mais substâncias diferentes e podem ser
classificadas como:
• Mistura Homogênea: apresenta as mesmas propriedades em todos os seus
pontos; apresenta uma única fase.
Exemplo: água e álcool, ar, água e sal.
• Mistura Heterogênea: não apresenta as mesmas propriedades em todos os seus
pontos; seus componentes podem ser distinguidos pela visão; apresenta duas ou mais fases.
Exemplo: água e óleo, sangue.
As misturas são comuns em nosso dia a dia; como exemplo temos as bebidas, os
combustíveis e a própria terra em que pisamos. Poucos materiais são encontrados puros.
Qualquer material feito de duas ou mais substâncias, que não são combinadas
quimicamente, é uma mistura.
O isolamento dos componentes puros, a partir de uma mistura, requer a separação
de um componente do outro e vários métodos têm sido desenvolvidos com essa finalidade.
Alguns se baseiam nas diferenças de propriedades físicas dos componentes da mistura;
outros, nas diferenças de propriedades químicas ou de características químicas.
Algumas das técnicas mais simples de separação dos componentes de misturas são
citadas abaixo:
• Catação: é a separação dos componentes com o auxílio de uma pinça ou mesmo
com a mão. É utilizado quando os fragmentos dos componentes são relativamente grandes.
Exemplo: separação de pedras do feijão, extração do ouro na areia.
• Peneiração: técnica utilizada quando os fragmentos dos componentes na mistura
apresentam diferentes tamanhos. Os grãos maiores permanecem retidos na peneira
enquanto os menores a atravessam.
Exemplo: separação da areia fina da areia grossa.
• Separação Magnética: técnica empregada quando apenas um dos componentes
da mistura é atraído por um ímã.
Exemplo: separação de ferro da areia.
• Sedimentação Fracionada: utilizada para separar misturas do tipo sólido-sólido
cujas fases apresentam uma acentuada diferença de densidade. Adiciona-se à mistura de
sólidos um líquido de densidade intermediária.
Exemplo: areia e serragem.
• Dissolução Fracionada: usada para separar as fases de misturas do tipo sólido-
sólido. Baseia-se na diferença de solubilidade dos sólidos em determinado líquido.
Exemplo: sal e areia.
• Fusão Fracionada: utilizada na separação de sólidos que apresentam pontos de
fusão distintos. Não é muito empregada pelo fato da separação dos sólidos não ser fácil, uma
vez que o aquecimento de uma mistura de metais pode levar à fusão dos mesmos.
Exemplo: areia e chumbo.
• Sublimação: utilizada quando um dos componentes da mistura sofre sublimação
quando aquecido enquanto os demais não.
Exemplo: purificação do iodo e da naftalina.
• Decantação: utilizada para separar misturas de substâncias imiscíveis, do tipo
líquido-líquido. Exemplo: óleo em água.
A decantação também é usada para separar misturas do tipo sólido-líquido, comoterra
em água. Nesse caso, as partículas do sólido (mais densas) se depositam pela ação da
gravidade.
45
2. Objetivos
Utilizar diversas técnicas de separação de mistura para obtenção dos componentes
de misturas heterogêneas.
3. Materiais e Reagentes
Béquer de 50 e 100 mL Tela de amianto
Placa de Petri Bico de Bunsen
Funil de vidro simples Cloreto de sódio
Funil de separação Iodo
Bastão de vidro Carbonato de cálcio
Espátula Água destilada
Papel de filtro Óleo de cozinha
Suporte universal Limalha de ferro
Argola Serragem
Tripé de ferro Ímã
4. Procedimento Experimental
1ª Parte - Separação de uma mistura de cloreto de sódio e iodo
1) Colocar em um béquer de 50 mL uma ponta de espátula de cloreto de sódio com
uma ponta de espátula de iodo. Observar a mistura.
2) Aquecer a mistura em um bico de Bunsen. Observar atentamente o que ocorreu
com cada um dos componentes.
- Como é denominado o líquido que passa pelo papel de filtro? E o sólido retido no
papel?
1. Introdução
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
1ª Parte - Separação de uma mistura de cloreto de sódio e água
1) Colocar em um béquer de 100 mL uma ponta de espátula de cloreto de sódio.
Adicionar 50 mL de água destilada. Agitar a mistura com o auxílio de um bastão de vidro.
2) Experimentar separar a mistura por filtração simples. Observar.
3) Colocar 5 mL da mistura em uma cápsula de porcelana e aquecer em chama do
bico de Bunsen. Observar o que ocorre.
- Qual o tipo de mistura observada? Como pode, também, ser chamada esse tipo de
mistura?
- O que poderia ser feito a fim de que fossem recuperados todos os componentes da
mistura?
condensador fique cheio de água. O fluxo de água corrente deve ser pequeno para que as
mangueiras não desconectem do condensador. Ajustar o bulbo de mercúrio do termômetro
abaixo da junção do condensador com o frasco de destilação, como mostra a Figura 13
4) Aquecer o balão de destilação suavemente até que o líquido entre em ebulição e
os vapores se desprendam. Esses vapores irão entrar no condensador, se tornarão líquidos
e serão coletados num frasco apropriado. O aquecimento será feito com mantas de
aquecimento.
5) Coletar a água destilada até que aproximadamente metade da mistura tenha
destilado. Anotar a temperatura dos vapores neste ponto. Desligar o aquecimento e deixar
o sistema voltar à temperatura ambiente.
6) Proceder os testes para o íon cloreto (Teste A) e para o íon sódio (Teste B) tanto
para o líquido do frasco de destilação como para o líquido do frasco coletor.
7) Desmontar, com muito cuidado (vidraria muito cara) todo o sistema de destilação e
lavar as peças.
1. Introdução
A destilação fracionada é usada para a separação de dois ou mais líquidos de diferentes
pontos de ebulição. A Figura 14a mostra o esquema para uma destilação fracionada, o qual
contém uma coluna de fracionamento, que consiste essencialmente de um longo tubo vertical
através do qual o vapor sobe e é parcialmente condensado. O condensado escoa pela coluna
e retorna ao balão. Dentro da coluna, o líquido, que volta entra em contato direto com o vapor
ascendente e ocorre um intercâmbio de calor, pelo qual o vapor é enriquecido com o
componente mais volátil. Então, na prática, é comum empregar uma coluna de fracionamento
para reduzir o número de destilações necessárias para uma separação razoavelmente
completa dos dois líquidos. Uma coluna defracionamento é projetada para fornecer uma série
contínua de condensações parciais de vapor e vaporizações parciais do condensado e seu
efeito é realmente similar a certo número de destilações separadas.
Uma boa separação dos componentes de uma mistura através da destilação fracionada
requer uma baixa velocidade de destilação, mantendo-se assim uma alta razão de refluxo. O
objetivo principal das colunas de fracionamento eficientes é reduzir a proporção das frações
intermediárias a um mínimo. Os fatores mais importantes que influenciam a separação de
misturas em frações bem delineadas são: isolamento térmico,
51
2. Objetivos
Separar os componentes de uma mistura homogênea através da técnica de
destilação fracionada.
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
1) Medir 150 mL da mistura água-álcool e transferir para um balão de 250 mL
2) Adicionar algumas pérolas de porcelana
3) Montar aparelhagem para destilação fracionada
4) Destilar lentamente a solução, de tal modo que a velocidade de destilação seja
constante e não mais que uma gota de destilado por 3 segundos
5) Anotar a temperatura inicial da destilação, quando as primeiras gotas do destilado
alcançarem o condensador
6) Recolher o destilado em uma proveta graduada
7) Continuar a destilação, anotando a temperatura a cada 5 mL do destilado
5. Questionário
1. Para que serve e quando se aplica a destilação?
2. Qual a função de se colocar as pedras porosas ou bolinhas de vidro no balão de
destilação?
3. Qual a função do condensador?
4. Qual a função da coluna de fracionamento?
5. Quando se usa uma destilação simples? E uma destilação fracionada?
6. O que é uma mistura azeotrópica e por que os seus componentes não podem ser
separados por destilação fracionada?
52
1. Introdução
O método mais utilizado para a purificação de sólidos orgânicos é a recristalização.
Neste método, um composto impuro é dissolvido em um solvente e deixado cristalizar, se
separando da solução. À medida que se formam cristais, moléculas de outros compostos
dissolvidos (consideradas impurezas) na solução são excluídas da estrutura cristalina e o
composto de interesse pode ser obtido na forma pura.
Devemos diferenciar entre os processos de cristalização e de precipitação de um sólido.
Na cristalização, ocorre uma lenta e seletiva formação de cristais, o que resulta no composto
puro, enquanto que na precipitação, um sólido amorfo é formado rapidamente da solução,
misturado com impurezas e por isso deve ser recristalizado. Por esta razão, normalmente
conseguimos um sólido, a partir de uma solução, que em seguida deve ser cristalizado e
recristalizado, no processo de purificação.
O processo de recristalização tem por base a propriedade que muitos compostos variam
a solubilidade em função da temperatura e do solvente, ou seja, aumentando a temperatura
da solução a solubilidade do sólido também aumenta. Por exemplo, uma maior quantidade
de açúcar pode ser dissolvida em água quente em comparação à temperatura ambiente. O
que você poderia esperar se uma solução concentrada de açúcar, em água quente, for
colocada na geladeira? À medida que a temperatura da solução diminui a solubilidade do
açúcar na água também decresce e certa quantidade de sólido começa a cristalizar.
A escolha do solvente
Existem 4 importantes propriedades do solvente que você deverá levar em conta, para
a recristalização:
1. O composto deve ser muito solúvel à quente e pouco solúvel à temperatura
ambiente. Esta diferença de solubilidade, em função da temperatura, será essencial para o
processo de recristalização. Por exemplo, água é excelente para a recristalização do ácido
benzóico. A 10 oC, somente 2,1 g desse ácido se dissolve em um litro de água, mas a
95oC a solubilidade aumenta para 68,0 g L-1;
2. As impurezas devem ser solúveis à temperatura ambiente ou insolúvel à quente e
assim podem ser removidas por filtração. Desse modo, após a solução ser esfriada, alguma
impureza remanescente ficará dissolvida e o filtrado será descartado;
3. O solvente não deverá reagir com o composto de interesse, pois esse composto
seria perdido durante a recristalização;
4. O solvente deve ser volátil, para facilitar a cristalização e evitar que moléculas do
53
Dissolvendo o sólido
Uma vez selecionado o solvente, adicione o sólido impuro em um erlenmeyer ou em um
béquer e adicione um pequeno volume do solvente quente. Mantenha a solução emleve
aquecimento (banho-maria ou chapa de aquecimento) e adicione pequenos volumesdo
solvente quente, sob agitação, até dissolver todo o sólido. Se outras adições do solvente
quente não dissolver algum sólido remanescente, isso seria uma indicação de impurezas
insolúveis. Então fique atento e observe se existem impurezas insolúveis, mesmo à
temperatura mais elevadas e nesse caso filtre a solução mantendo-a quente, desprezando
as impurezas retidas no papel de filtro e aproveitando o filtrado.
Cristalizando o sólido
Após as impurezas terem sido removidas, feche o recipiente com um vidro de relógio
ou com papel alumínio e nesse caso, faça pequenos furos para o escape do solvente. Deixe
a solução quente em repouso (sem tocar, nem agitar) para esfriar até a temperatura ambiente
e se for o caso coloque-a na geladeira, para cristalizar. Nunca provoque um esfriamento
rápido, antes de atingir a temperatura ambiente, pois você estaria favorecendo o
aparecimento de um precipitado impuro, misturado aos cristais.
Muitas vezes, durante o resfriamento em um banho de gelo, por exemplo, o composto
dissolvido falha na formação de cristais. Quando isso ocorre e o seu objetivo é o de obter
cristais, então friccione, por algum tempo, o interior do recipiente com um bastãode vidro.
Desse modo, surgem pequenas partículas de vidro que induzirá a nucleação dos cristais e
rapidamente você iria observar uma grande massa de cristais serem formados. Outras vezes
podemos adicionar um cristal do composto desejado à solução, para atuar como “semente”,
para induzir a cristalização. Se em ambas as tentativas falharem, provavelmente o composto
foi dissolvido em muito solvente quente. Se você decidir que isso estaria ocorrendo, então,
reaqueça a solução até a ebulição (para diminuir o volume)e repita o processo, isto é,
permita que a solução atinja novamente a temperatura ambiente para se iniciar a
cristalização e posterior filtração para a separação dos cristais. Não podemos lhe garantir
sucesso total em uma cristalização, pois “cada caso é um caso”, mas essas são as
orientações básicas para você iniciar a sua formação em técnicas de
cristalização/recristalização/ purificação de sólidos.
2. Objetivos
Purificar uma substância através do processo de recristalização.
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
1) Colocar aproximadamente 0,5 g de ácido benzoico em um béquer de 100 mL.
2) Adicionar aproximadamente 15 mL de água fria e misturar bem. Observar.
3) Aquecer a mistura e observar.
3.1. O ácido benzoico é solúvel em água fria? E em água quente?
4) Repetir estes 3 itens, usando enxofre ao invés de ácido benzoico.
4.1. O enxofre é solúvel em água fria? E em água quente?
5) Pesar 2 g de uma mistura de enxofre + ácido benzoico (1:1) em um papel
manteiga e transferir para um béquer de 250 mL.
6) Adicionar 100 mL de água destilada fria. Misturar bem.
7) Aquecer a mistura usando bico de Bunsen, agitando-a de quando em quando com
um bastão de vidro.
8) Quando começar a ebulição, colocar o funil de vidro sem haste emborcado sobre o
béquer. Isso é feito para aquecer o funil.
8.1. Por que o funil deve ser aquecido?
9) Enquanto isso, preparar um papel de filtro pregueado para filtragem da solução a
quente.
10) Preparar a montagem para filtração.
11) Colocar o papel de filtro no funil, sem adaptá-lo com água.
12) Retirar a mistura em ebulição e filtrar imediatamente.
13) Recolher o filtrado em outro béquer de 250 mL.
14) Observar que substância ficou retida no papel.
15) Após a filtração de completar, deixar o béquer com o filtrado em repouso, observar
o que acontece quando a solução vai se esfriando. Se necessário, para aceleraro processo,
colocar o béquer em banho de gelo).
16) Preparar a montagem de uma nova filtração, desta vez uma filtração simples, em
funil com haste e sem usar o papel de filtro pregueado. Pesar antes o papel de filtro.
17) Pesar a mistura com os cristais formados, item 15. Lavar com pequena quantidade
de água fria.
17.1. Por que se deve usar água fria e em pequena quantidade?
18) Estender o papel de filtro sobre uma placa de Petri e secar os cristais na estufa,
a uma temperatura de aproximadamente 1000 °C.
19) Depois de seco, pesar os cristais.
20) Anotar o peso encontrado e calcular a porcentagem de ácido benzoico recuperado.
O segundo filtrado da etapa 17 tem a denominação de água mãe. A partir dessa água mãe é
possível obter mais cristais, concentrando-se essa solução por evaporação e deixando
esfriar.
5. Questionário
a) O que se entende por recristalização e qual a sua utilidade?
b) A recristalização é uma operação física ou química? Por quê?
c) Por que é mais indicado que a solução seja resfriada espontaneamente, após
aquecida?
d) Como é possível determinar o grau de pureza de uma substância cristalina?
e) O que significa um sólido amorfo?
f) Apresente duas possibilidades para se tentar induzir a formação de cristais.
55
1. Introdução
2. Objetivos
Comparar a solubilidade de compostos diversos em solventes polares e apolares;
verificar o efeito da temperatura sobre a solubilidade; constatar que o volume final de uma
mistura nem sempre é a soma dos volumes de cada componente.
3. Materiais e Reagentes
Iodo (I2) Clorofórmio (CHCl3)
Etanol (CH3CH2OH) Cloreto de sódio (NaCl)
Água Tubos de ensaio
Sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) Sulfato de cálcio (CaSO4);
Solução de cloreto de bário (BaCl2) 5% Espátula
Funil Nitrato de potássio
Béquer Bastão de vidro
Tripé de ferro Tela de amianto
Acetona 2 provetas de 20 mL
4. Procedimento Experimental
1a Parte - Variação da solubilidade de diferentes solutos em diferentes solventes
1) Enumerar 3 tubos de ensaio.
2) Colocar uma ponta de espátula de cloreto de sódio em cada um e adicionar 2mL de
água destilada, etanol e clorofórmio, respectivamente.
3) Agitar e observe a solubilidade.
4) Repetir o procedimento utilizando cristal de iodo no lugar do cloreto de sódio.
5) Enumerar outros 3 tubos e colocar 2mL de cada uma das substâncias: água
destilada e etanol, água e clorofórmio, etanol e clorofórmio.
6) Agitar e observar a solubilidade para os líquidos.
Clorofórmio
Dipolo induzido
Álcool etílico
Ligações de H
56
O QUE É ADITIVIDADE?
Diz-se que uma propriedade é aditiva quando ela obedece às regras da aritmética
simples. Por exemplo, a massa é aditiva: 2,0g + 2,0g = 4,0g.
A densidade não é aditiva pois uma mistura de líquidos com densidades 1,0g/cm3 e
4,0g/cm3 não produz um líquido com densidade de 5,0g/cm3.
57
1. Introdução
O fenômeno pelo qual uma (ou mais de uma) substância é transformada em outra
(ou outras) é chamado reação química. A equação química é uma representação
abreviada da transformação ocorrida, envolvendo a substância transformada, reagente,
a substância produzida, produto, o estado físico dos reagentes e dos produtos e as
condições (temperatura, pressão, solventes, etc) nas quais a reação se processa. A
equação deve estar devidamente balanceada, tanto do ponto de vista de massa, como
de carga.
Cada reação química tem suas condições próprias que devem ser satisfeitas para
que sua realização seja possível.
Condição comum a todas as reações químicas é que sendo responsáveis pela
transformação da matéria, todas elas obedecem ao princípio de conservação das
massas.
2. Objetivo
Reconhecer reações de síntese, análise, dupla troca e simples troca.
3. Materiais e Reagentes
Parte A
Parte B
4. Procedimento Experimental
Parte A
1 – Reação de síntese
Observe um pedaço de fita de magnésio de cerca de 1,5 cm de comprimento. Anote
suas características físicas.
Segure a fita por uma extremidade com o auxílio de uma pinça metálica e aqueça a
outra extremidade na chama de um bico de bunsen.
Assim que você observar o início de uma reação, remova o conjunto da chama e
retenha o mesmo ao ar sob um vidro de relógio de modo a recolher o pó formado.
Interprete e escreva a reação.
2 – Reação de análise
Coloque em um tubo de ensaio limpo e seco cerca de 0,4 g de HgO.
Prenda o tubo de ensaio a uma pinça de madeira e aqueça-o à chama do bico de
Bunsen.
Examine a parte superior do tubo de ensaio, após resfriamento. Interprete e escreva
a reação.
Parte B
1 – Reações de dupla troca
adicione a 3 tubos de ensaio os respectivos reagentes relacionados no quadro
abaixo:
59
Observações
Tubo Reagente/Quantidade Reações químicas
Pb(CH3COO)2 / 5 mL
01
K2CrO4 / 5 mL
NaOH / 5 mL
02 H3PO4 / 5 mL
Na2SO4 / 2 mL
03
Pb(CH3COO)2 / 4 mL
Reagente/
Tubo Reações Oxidante Redutor
Quantidade
Zn(s) / 0,2 g
01
HCl / 5 mL
Hg(l) / 2 gotas
02
HCl / 5 mL
Fe(s) / 0,2 g
03 CuSO4 / 4 mL
60
1. Introdução
As reações químicas são transformações de substâncias em outras, através de uma
redisposição dos átomos. Essas transformações são representadas por igualdades
chamadas de Equações Químicas, que são formas abreviadas de descrever as
transformações químicas e as condições em que ocorrem. A equação química possui dois
membros: no primeiro membro da equação são colocadas as fórmulas das substâncias ou
elementos (reagentes) e no segundo membro da equação as fórmulas das substâncias ou
elementos produzidos pela reação entre os reagentes (produtos). Uma seta, colocadaentre
os dois membros da equação, índica que a reação é irreversível (→) e duas setas opostas
indica que a reação é reversível (↔); essa seta dupla indica, também, que o sistema
encontra-se em um estado de equilíbrio, ou seja, as concentrações de reagentes e
produtos permanecem constantes sob determinada condição de temperatura e/ou
pressão.
As equações químicas representam as reações químicas da maneira mais próxima
possível da realidade e, desse modo, devem conter muitas informações tais como: variações
de energia, meio em que se realizam, catalisadores etc.
Muitas reações que você vai encontrar no Laboratório de Química se passam em
solução aquosa. Quatro tipos importantes de processos provocam a ocorrência de reações,
quando os reagentes se misturam em solução aquosa.
(Esta é a equação iônica líquida de todas as reações entre ácidos e bases fortes)
Equação geral:
NiCO3 (s) + 2 HNO3 (aq) → Ni(NO3)2 (aq) + H2CO3 (aq)
H2CO3 (aq) → CO2 (g) + H2O
Equação geral:
Cu (s) + AgNO3 (aq) → CuNO3 (aq) + 2 Ag (s)
Tabela 19- Resumo das “forças motrizes” responsáveis pelas reações em soluções
aquosa.
Estes tipos de reações são, em geral, fáceis de serem reconhecidos; uma reação pode
ter mais de uma força motriz.
As reações podem ser classificadas ainda quanto à absorção ou liberação de calor em:
ENDOTÉRMICAS, quando ocorrem com a absorção de calor do meio ambiente, e
EXOTÉRMICAS, quando liberam calor para o meio ambiente.
3. Materiais e Reagentes
Ácido clorídrico diluído Solução de nitrato de prata
Solução de sulfato de cobre Solução de hidróxido de sódio
Solução de nitrato de chumbo (II) Solução de sulfato de sódio
Iodeto de potássio Ácido clorídrico concentrado
Óxido de cálcio Fenolftaleína
62
Fita de magnésio Zinco metálico
Fio de cobre Bicarbonato de sódio
Iodato de potássio Iodeto de potássio
Permanganato de potássio Ácido sulfúrico diluído
Oxalato de sódio Espátula
Funil de vidro Papel de filtro
Tubos de ensaio Estante para tubos de ensaio
Pipetas de Pasteur
4. Procedimento Experimental
Tomar 14 tubos de ensaio numerá-los, para efetuar cada uma das reações químicas
descritas a seguir. Observe todas as soluções dos reagentes desse experimento, contidas
em frascos conta-gotas colocadas sobre a bancada do laboratório. Leia comatenção o rótulo
de cada solução, antes de misturar os reagentes.
Procure seguir as instruções abaixo anotando as mudanças detalhadamente em seu
caderno de laboratório. Para cada reação use 10 gotas de solução, exceto quando houver
outra especificação. Observe o que ocorre nas reações: precipitação, desprendimento de
gás, mudança de coloração, aquecimento ou resfriamento do tubo, etc.
1. Introdução
Duas moléculas de água podem interagir mutuamente para formar um íon hidrônio
(H3O ) e um íon hidróxido (OH-) pela transferência de um próton de uma molécula para
+
Kw varia com a temperatura. A 25 ºC, as concentrações dos íons H+ e OH- são iguais
a 10-7 mol L-1. Assim, nestas condições, Kw = 10-14. Este valor de Kw é válido tanto para a
água pura, como para uma solução aquosa com espécies dissolvidas. Assim, as soluções
aquosas podem ser classificadas em três tipos distintos quanto às concentrações relativas
destes dois íons:
[ H+] = [OH-] Soluções neutras e água pura
[ H+] > [OH-] Soluções ácidas
[ H+] < [OH-] Soluções alcalinas ou básicas
Nesta parte 1, o pH de uma solução será medido por meio dos seguintes
procedimentos:
1º) utilizando-se um papel impregnado com uma substância que muda de cor em função
da concentração dos íons H+ presentes no meio (papel indicador de pH). Existem dois
tipos de papel indicador, o de tornassol e o universal. O papel de tornassol é embebido
em uma tintura que muda de cor na presença de ácidos ou bases. Existem também dois
tipos de papel de tornassol, o vermelho e o azul. O papel de tornassol vermelho é
utilizado para se verificar se uma solução é alcalina. Neste caso, o papel vermelho fica
azul. Já o papel de tornassol azul muda a cor para vermelho em meio ácido. O papel
indicador universal apresenta uma série de faixas coloridas, cada uma delas mudando
de cor em função do pH do meio. Após ser mergulhada em uma solução, a fita deve ser
comparada com uma carta de cores, geralmente contida na embalagem do indicador.
Esta comparação permite concluirqual o valor do pH da solução.
2º) pela adição de uma substância chamada indicador de pH. Os indicadores de pH são
geralmente, ácidos ou bases orgânicas fracas que modificam a cor quando passam de
um meio ácido para um meio básico, ou vice-versa. Contudo, nem todos osindicadores
mudam de cor no mesmo valor do pH. A escolha do indicador para uma situação
particular depende do pH que se espera encontrar.
Genericamente, a dissociação dos indicadores é representada por:
HInd + H2O « H3O+ (aq) + Ind-
Forma não dissociada Forma dissociad
2. Objetivos
Determinar o pH de amostras utilizando diferentes soluções indicadoras de pH,
papel indicador universal para medir o pH de diversas amostras.
3. Materiais e Reagentes
A partir do procedimento experimental, selecionar as vidrarias e reagentes
necessários para a execução dos experimentos.
4. Procedimento Experimental
Sugestão de amostras para parte 1: Ácido sulfúrico, Bicarbonato de sódio, Cloreto
de amônio, Hidróxido de sódio, Óxido de sódio ou Óxido de cálcio.
1. Cada grupo deverá realizar o experimento com aproximadamente com 1 mL de
cada amostra.
Determinação do pH com papel indicador (Parte 1)
1. Nos tubos utilize uma fita de papel indicador universal, meça o pH e anote na tabela
de resultados.
Determinação do pH com soluções indicadoras (Parte 1)
2. Cada grupo irá utilizar os mesmos tubos, após determinar o pH com o papel indicador
universal,
3. Adicionar uma a duas gotas de solução indicadora, estabelecida pelo professor
(fenolftaleína 1% ou alaranjado de metila 1% ou azul de bromotimol 1%), verifique a
coloração e anote os seus resultados.
4. O professor deverá escrever uma tabela no quadro para a discussão dos resultados.
Explicar os valores e a coloração quanto ao pH de um ácido, de uma base, de um óxido e
sal (hidrólise).
67
5. Resultados
pH Coloração
Amostra
Papel Fenolftaleína Azul de Alaranjado de
Bromotimol Metila
Ácido
sulfúrico
Hidróxido de
sódio
Bicarbonato
de sódio
Cloreto de
amônio
Óxido de
cálcio
68
1. Introdução
que representa ferro reagindo com oxigênio para formar óxido de ferro. A Lei de Proust
permite afirmar que os coeficientes estequiométricos, ou seja, os números que antecedem
cada composto ou substância são exatamente as proporções ou razões fixas das
quantidades dos reagentes e produtos. Isso equivale dizer que 4 átomos de ferro reagem
com 3 moléculas de oxigênio para formar 2 unidades de óxido de ferro. Ou ainda, que 4
mols de átomos de ferro reagem com 3 mols de moléculas de oxigênio para formar 2 mols
de óxido de ferro. A proporção de 4:3:2 é fixa.
E de acordo com a Lei de Lavoisier, a massa de 4 átomos ou mols de ferro mais a
massa de 3 mols ou moléculas de oxigênio será igual à massa de 2 mols ou unidades de
óxido de ferro. Isso significa que, havendo uma quantidade adicional de qualquer um dos
reagentes (um excesso) além da proporção estequiométrica, este excesso não reagirá.
Por exemplo, se 5 mol de átomos de ferro e 3 mols de moléculas de oxigênio estiverem
69
presentes no início da reação anterior, somente 4 mols de átomos de ferro reagirão,
deixando ao final 1 mol de átomos sem reagir. Diz-se que o ferro encontra-se em excesso.
Tendo-se a massa de oxigênio e de ferro que vão reagir, pode-se prever exatamente a
massa que sobrará de ferro sem reagir ao "final" da reação. Verificaremos esses cálculos
em detalhes na discussão do experimento a seguir.
2. Objetivos
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
1) Numerar três béqueres limpos e secos de 1 a 3 e pesar cada um. Anotar as massas:
mbéquer1 =
mbéquer2 =
mbéquer3 =
2) Com auxílio da pipeta, transferir 10mL da solução de cloreto de bário 1,0 mol/L para o
béquer 1. Pesar novamente este béquer com o sal e anotar a massa:
m1 =
msal = m1 – mbéquer1
msal =
4) Novamente com a pipeta, transferir 10mL de solução de ácido sulfúrico 1,2 mol/l para o
béquer 2, pesando-se o conjunto em seguida.
m2 =
70
5) Calcular a massa da solução de ácido:
mácido = m2 – mbéquer2
mácido =
7) Após leve agitação, pesar o béquer 3 e calcular a massa de produtos contida nele:
m3 =
mprodutos = m3 – mbéquer3 =
8) Analisar o resultado.
2) Com o bastão de vidro, agitar a mistura produzida no experimento anterior e escoar esta
mistura, através do papel de filtro e funil, lentamente com auxílio do bastão de vidro. Lavar
o interior do béquer com a pisseta, de modo a recuperar o máximo possível de misturapara
o papel de filtro.
3) Após o escoamento da mistura através do papel de filtro, retirar o papel de filtro do funil
e colocá-lo sobre a placa de Petri.
4) Cobrir a placa de Petri com um vidro de relógio e deixar o conjunto em descanso por
uma semana.
5) Uma semana após, recolher o papel da placa de Petri e pesá-lo. Anotar a massa:
m2 =
5. Questionário
1. Introdução
Zn → Zn2+ + 2e-
Cu2+ + 2e- → Cu
Zn + Cu2+ → Zn2+ + Cu
A série de atividade química é organizada por reações deste tipo. A Tabela 22.1
mostra a série de atividade química para um bom número de metais.
2. Objetivos
Verificar experimentalmente que os metais menos nobres (mais reativos) deslocam os
mais nobres (menos reativos) dos compostos em reações entre metais e soluções iônicas.
72
3. Materiais e Reagentes
Tubos de ensaio Estante para tubos de ensaio
Pinça metálica Pipetas de 5 mL
Pinça de madeira Cobre metálico
Zinco metálico Alumínio metálico
Ferro metálico Magnésio metálico em fita
Solução de fenolftaleína Solução de sulfato de cobre 0,5 mol/L
Solução de nitrato de prata à 2% Solução de ácido clorídrico 0,5 mol/L
Solução de hidróxido de sódio 0,5 mol/L Solução de cloreto de sódio 0,5 mol/L
Ácido nítrico concentrado
4. Procedimento Experimental
1a Parte – Reações de metais com sais
2 Zn
3 Cu
4 Fe
5 Mg
1. Objetivos
Verificar experimentalmente a reação entre o ferro e o cloreto cúprico.
Verificar a quantidade de cobre que pode ser deslocada de seu cloreto pelo ferro.
2. Introdução
Nessa reação poderá ser determinada a massa de ferro que reage com cobre e
expressá-la de uma forma mais útil, ou seja, como uma relação entre os números de mol do
ferro e cobre.
Este tipo de reação é denominado de reação de deslocamento: Fe + CuCl2 → Cu + FeCl2
3. Materiais e Reagentes
Balança Béqueres de 250 mL
Bastão de vidro Pinça metálica
Dois pregos Esponja de aço (Bombril)
Pisseta com água destilada Cloreto cúprico sólido
Solução de HCl 1,0 mol/L
4. Procedimento Experimental
1) Pesar um béquer de 250 mL limpo e seco.
m1 =
m3 =
m4 =
12) Decantar com cuidado a solução e o produto formado que ficou no béquer.
13) Lavar o resíduo com aproximadamente 25 mL de água destilada e decantar. Repetir o
processo, lavando e decantando de 4 a 5 vezes. Procurar minimizar a perda de sólido.
74
14) Lavar o sólido com aproximadamente 25 mL de solução de HCl 1 mol/L. Decantar e
lavar outra vez com água destilada.
15) Secar o sólido dentro do béquer em uma estufa.
16) Quando o sólido estiver seco, transferir o béquer para um dessecador e esperar atingir
a temperatura ambiente.
17) Pesar o conjunto sólido + béquer.
m5 =
1. Objetivos
Reproduzir as etapas de clarificação da água, ilustrando processos de separação.
2. Introdução
Embora pareça um contrassenso, o nosso planeta, com cerca de 70% de sua
superfície coberta por água, dispõe de apenas 0,3% de água doce acessível. Várias
formas de poluição afetam essas reservas.
O conceito de água pura é, entretanto, relativo, pois depende do uso a que a água
se destina. Nos centros urbanos, as estações de tratamento de água (ETA) são
projetadas para fornecer continuamente água para o consumo humano, atendendo a
padrões de potabilidade estabelecidos pelo governo e fiscalizados por autoridades
sanitárias (Portaria MS n°1469). A água, captada nos mananciais, se torna potável
passando por processos que destroem microrganismos, potenciais causadores de
doenças, retiram sedimentos em suspensão e controlam o aspecto e o gosto. As
principais operações consistem em decantação, coagulação/floculação, filtração e
desinfecção. A ordem das etapas e os reagentes empregados podem variar, dependendo
das características iniciais da água, do volume e da finalidade do tratamento.
As etapas do tratamento envolvendo a clarificação da água, ou seja, a remoção
de sólidos finos em suspensão que se apresentam como turbidez pode serreproduzidas
num experimento demonstrativo. O procedimento é simples, porém permite explorar
conceitos sobre colóides, solubilidade, pH e reações químicas, além de ilustrar
processos de separação.
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento Experimental
1) Colocar a água a ser clarificada nos dois béqueres de 1 L até cerca da metade de
sua capacidade.
2) Reservar um dos béqueres para comparação e adicionar ao outro 1 mL de solução
de sulfato de alumínio ou, alternativamente,5 mL de solução de alúmen.
3) Agitar e em seguida acrescentar aos poucos 50 mL de água de cal.
4) Agitar brandamente e deixar em repouso, observando os dois sistemas.
5) Após cerca de 15 minutos, filtrar separadamente os conteúdos dos dois béqueres e
comparar os dois filtrados
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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