Metrologia Aulas
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Email: joselima@cefetmg.br
Metrologia:
•É o campo de conhecimentos relativo às
medições.
•É a ciência da medição.
Metrologia
Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos atrás, para
medir comprimentos?
Metrologia
As unidades de medição primitivas estavam baseadas em
partes do corpo humano, que eram referências universais,
pois ficava fácil chegar-se a uma medida que podia ser
verificada por qualquer pessoa.
Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o
palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo.
Metrologia
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Algumas dessas medidas-padrão continuam sendo empregadas até hoje.
Veja os seus correspondentes em centímetros:
1 polegada = 2,54 cm
1 pé = 30,48 cm
1 jarda = 91,44 cm
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O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigos da história
da humanidade. E lá, no Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé
construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em
côvados.
O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é
equivalente a três palmos, aproximadamente, 66 cm.
Metrologia
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Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de
medida de comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do
dedo médio.
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Surgiu, então, um movimento no sentido de estabelecer uma
unidade natural, isto é, que pudesse ser encontrada na natureza e,
assim, ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida.
Havia também outra exigência para essa unidade: ela deveria ter
seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal.
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O sistema decimal já havia sido inventado na Índia, quatro séculos
antes de Cristo. Finalmente, um sistema com essas características
foi apresentado por Talleyrand, na França, num projeto que se
transformou em lei naquele país, sendo aprovada em 8 de maio de
1790.
Estabelecia-se, então, que a nova unidade deveria ser igual à
décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre.
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Essa nova unidade passou a ser chamada metro (o termo grego
metron significa medir).
Os astrônomos franceses Delambre e Mechain foram incumbidos de
medir o meridiano. Utilizando a toesa como unidade, mediram a
distância entre Dunkerque (França) e Montjuich (Espanha).
Feitos os cálculos, chegou-se a uma distância que foi materializada
numa barra de platina de seção retangular de 4,05 x 25 mm.
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O comprimento dessa barra era equivalente ao comprimento da
unidade padrão metro, que assim foi definido:
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Foi esse metro transformado em barra de platina que passou a ser
denominado metro dos arquivos.
Com o desenvolvimento da ciência, verificou-se que uma medição
mais precisa do meridiano fatalmente daria um metro um pouco
diferente. Assim, a primeira definição foi substituída por uma
segunda:
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Com exigências tecnológicas maiores, decorrentes do avanço
científico, notou-se que o metro dos arquivos apresentava certos
inconvenientes. Por exemplo, o paralelismo das faces não era assim
tão perfeito. O material, relativamente mole, poderia se desgastar, e
a barra também não era suficientemente rígida.
Para aperfeiçoar o sistema, fez-se um outro padrão, que recebeu:
◼ seção transversal em X, para ter maior estabilidade;
◼ uma adição de 10% de irídio, para tornar seu material mais
durável;
◼ dois traços em seu plano neutro, de forma a tornar a medida mais
perfeita.
Metrologia
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Assim, em 1889, surgiu a terceira definição:
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Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil é recomendado pelo
INMETRO, baseado na velocidade da luz, de acordo com decisão da
17ª Conferência Geral dos Pesos e Medidas de 1983. O INMETRO
(Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial), em sua resolução 3/84, assim definiu o metro:
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Múltiplos e submúltiplos do metro
Tipos de Instrumentos:
• Régua Escala;
• Paquímetros;
• Micrômetros;
• Goniômetros;
• Relógios Comparadores;
• De Verificação e controle.
Régua Escala
• De profundidade
• De dois encostos
TIPOS DE RÉGUAS ESCALAS
TIPOS DE RÉGUAS ESCALAS
Característica de uma boa Escala
15 c)......
10 b)...... 10 d)......
3 e)......
14 f)...... 4
27 g)...... 10
21 i)...... 35
a)...... h)...... j)......
Exercícios
l)......
33 m)......
53 n)......
29
Exercícios
o)......
30 p)......
34 q)......
40
Muito bom em milímetro,
Agora vamos fazer exercícios em
Polegada.
Réguas graduadas
Leitura – Sistema inglês (polegada
fracionada)
• Nesse sistema, a polegada pode ser
dividida em 2, 4, 8, 16... partes iguais.
Réguas graduadas
Leitura – Sistema inglês (polegada
fracionada)
• Nesse sistema, a polegada pode ser
dividida em 2, 4, 8, 16... partes iguais.
Réguas graduadas
Leitura – Sistema inglês (polegada
fracionada)
• Nesse sistema, a polegada pode ser
dividida em 2, 4, 8, 16... partes iguais.
Réguas graduadas
Leitura – Sistema inglês (polegada
fracionada)
• Nesse sistema, a polegada pode ser
dividida em 2, 4, 8, 16... partes iguais.
Réguas graduadas
Leitura – Sistema inglês (polegada
fracionada)
A) 1 12/16” I) 15/16”
=1 3/4”
Paquímetros
Régua
Nónio
com 20 divisões
Exemplo prático 1
A escala fixa (régua) está graduada em centímetro, que está dividida em
décimos (milímetro). O nónio divide o milímetro por vinte (1/20), marcando
0,05mm.
Na escala fixa (régua), temos 37mm e fracção de milímetro. Essa fracção é
determinada pelo traço do Nónio (régua móvel) que coincide, com o traço da
escala fixa, assim teremos 37,65mm.
37 mm
0,65 mm
mm
Exemplo prático 2
A escala fixa (régua) está graduada em milímetros.
O nónio divide o milímetro por dez (1/10), marcando 0,1mm.
Na escala fixa (régua), temos 12mm e fracção de milímetro. Essa fracção é
determinada pelo traço do Nónio (régua móvel) que coincide, com o traço da
escala fixa, assim teremos 12,4mm.
Cálculo da Resolução
Leitura – Paquimetro Métrico
Exercicios
Exercícios
Exercícios
TIPOS DE PAQUÍMETRO
PAQUÍMETRO DIGITAL
Paquímetro digital
Características:
Paralaxe;
Pressão de Medição.
Exercícios
4,00mm
a) Leitura: ................. 4,50mm
b) Leitura: ....................
32,70mm
c) Leitura: .................. 78,15mm
d) Leitura: ...................
e) Leitura: 59,30mm
.................. f) Leitura: 125,80mm
...................
23,35mm
g) Leitura: ................. h) Leitura:11,05mm
..................
2,55mm
i) Leitura: .................. 107,35mm
j) Leitura: ...................
94,10mm
k) Leitura: .................. 0,35mm
l) Leitura: ..................
m) Leitura: 11,00mm
............... 16,02mm
n) Leitura: ................
15,34mm
o) Leitura: ................ p)Leitura: 16,54mm
...............
FIM...
Leitura de polegada fracionária
–No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é
graduada em polegada e frações de polegada.
Esses valores fracionários da polegada são
complementados com o uso do nônio.
Por exemplo:
Leitura do nônio 6/128”; fração escolhida da escala fixa: 8/128”
2º passo 6/128”
4º passo 6” no nonio
128
5º passo (1 x 8” ) + 6” = 14”
128 128 128
Simplificando 14/128” = 7”
64
EXEMPLOS
A)
B)
1
1
1
1
1
1
1
1
d)
18,00+0,12=18,12mm
e)
17,00+0,50+0,03+0,008=17,538+25,00 = 42,538mm
f)
R: 7,00+0,32+0,004=7,324mm
g) R: 8,00+0,38+0,002=8,382mm
h)
R: 10,50+0,21+0,002=10,712mm
i) R: 6,50+0,02=6,52mm
j)
R: 63,00+0,21=63,21mm
k)
R: 26,50+0,15+0,006=26,656mm
l)
R: 42x0,01= 0,42mm
Leitura no sistema inglês
bainha →.675“
+ tambor →.019"
leitura →.694"
Verificando o entendimento
Leia as medidas
R: 0.214”
R: 0.352”
Micrômetro com resolução
.0001"
• Com o nônio →
• resolução = resolução do tambor = .001” = 0.0001”
• nº de divisões do nônio 10
R: 0.3000+3x0.0250+5x0.0010+0.0004=0.3804”
Verificando o entendimento
Leia as medidas
R: 0.400”+0.025”+0,011+0.0006=0.4366”
R: 3x0.025”+0,002+0.0009=0.0779”
Exercícios
• a)
R: 0.100”+0.075” = 0.175”
• b)
• c)
• d)
• f)
• h)
• Resolução =
• passo do fuso = 0,5 = 0,005 mm
• nº de divisor do tambor 100
Sua leitura é feita no sentido contrário à do
micrômetro externo.
FIM....
GONIÔMETRO
LEITURAS DO GONIÔMETRO
PRÁTICA COM GONIÔMETRO
ÂNGULOS AGUDO, OBTUSO E
RASO
AGUDO OBTUSO
OU 0°
RASO
ÂNGULOS COMPLEMENTARES
E SUPLEMENTARES
VERIFICAÇÃO DO PARALELISMO
• VERIFICAÇÃO DE EXCENTRICIDADE DE PEÇA
MONTADA NA PLACA DE UM TORNO
VERIFICAÇÃO DE CONCENTRIDADE
• VERIFICAÇÃO DO ALINHAMENTO DAS
PONTAS DE UM TORNO
VERIFICAÇÃO DE SUPERFÍCIES
PLANAS
CONSERVAÇÃO DO RELÓGIO
Relógio Apalpador
RELÓGIO APALPADOR
• Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para
grande variedade de aplicações, tanto na produção
como na inspeção final.
Exemplos
- Excentricidade de peças.
- Alinhamento e centragem de peças nas máquinas.
- Paralelismos entre faces.
- Medições internas.
- Medições de detalhes de difícil acesso.
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
RELÓGIO APALPADOR
Conservação
· Evitar choques, arranhões e sujeira.
· Guardá-lo em estojo apropriado.
· Montá-lo rigidamente em seu suporte.
· Descer suavemente o ponta de contato sobre a peça.
· Verificar se o relógio é anti-magnético antes de
colocá-lo em contato com a mesa magnética.
Leitura de relógio comparador (milímetro)
Observações
· A posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga
inicial ou de medição.
· Deve ser registrado se a variação é negativa ou
positiva.
EXERCÍCIOS
a)
LEITURA: 1,55 mm
EXERCÍCIO
b)
LEITURA: -3,78 mm
EXERCÍCIO
c)
LEITURA: - .284"
FIM...
INST. DE VERIFICAÇÃO E
CONTROLE
• Em determinados trabalhos em série, há
necessidade de se lidar com perfis
complexos, com furações, suportes e
montagens. Nesse caso, utilizam-se
gabaritos para verificação e controle, ou para
facilitar certas operações.
• Os gabaritos são instrumentos
relativamente simples, confeccionados de
aço-carbono, podendo ser fabricado pelo
próprio mecânico. Suas formas, tipos e
tamanhos variam de acordo com o trabalho a
ser realizado.
INST. DE VERIFICAÇÃO E
CONTROLE