Módulo V Efusões Cavitárias - Compressed

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 155

M.V.

Gabriela França
MÓDULO VII
- CERTIFICAVET

Efusões cavitárias
M.V. Gabriela França

Fonte: Small Animal Talk


M.V. Gabriela França

Efusão Cavitária
Efusão que ocorre nas cavidades revestidas por
células mesoteliais

Pleural
Abdominal
Pericárdica

Efusão: acúmulo de líquido

Fonte: Adobe stock


M.V. Gabriela França

Pleura

_ Membrana que reveste o pulmão

Formada por dois folhetos: parietal e visceral

Parte interna(voltada para a cavidade): mesotélio


– epitélio simples pavimentoso

Pulmão: Dois folhetos formando uma cavidade,


cavidade pleural
M.V. Gabriela França

Entre os dois folhetos


(parietal e visceral) =
cavidade pleural

Fonte: A Pleura - Anatomia Online


M.V. Gabriela França

Cavidade abdominal - Peritônio

Membrana que reveste a cavidade abdominal e


parte cranial da cavidade pélvica

Forma a cavidade peritoneal

- Contém todo o TGI - estômago, intestino


delgado/grosso (exceto reto e ânus), fígado,
pâncreas, baço e parte do t. urogenital

Fonte: dellsvet.com
M.V. Gabriela França

Cavidade abdominal - Peritônio

Peritônio visceral: mesotélio - reveste os órgãos


_ epitélio simples pavimentoso

Mesentério: Camada dupla de peritônio revestida


por mesotélio nos dois lados - recobre o órgão e
o fixa à parede da cavidade peritoneal

Camada parietal: dupla camada de membrana


serosa no revestimento da cavidade
M.V. Gabriela França

Coração - Pericárdio

_ Membrana serosa que reveste o coração

Formada por dois folhetos: parietal e visceral

Parte interna: mesotélio


– epitélio simples pavimentoso

Cavidade pericádica- contém líquido pericárdico


= facilita o movimento do coração contra o
pericárdio.

Fonte: dellsvet.com
M.V. Gabriela França
Coração - Pericárdio

_ Dividido em

Pericárdio fibroso

Pericárdio seroso - interno e externo

Camada visceral do pericário = epicárdio


Fixada firmemente à parede cardíaca

Fonte: dellsvet.com
M.V. Gabriela França

Fonte: anatomia papel e caneta


M.V. Gabriela França

Fonte: Biologia.net
M.V. Gabriela França

Espaços cavitários

Normal:

Espaço virtual - ↓quantid. de líquido

Líquido para lubrificação e não aderência


M.V. Gabriela França

Membrana serosa
(pleura, peritônio, pericárdio)

Estrutura de grande permeabilidade

_ ↑ frequência de acúmulo patológico de líquido


M.V. Gabriela França

Dinâmica dos líquidos cavitários


Microfiltrado vascular (derivado do plasma)
Formação do microfiltrado
(saída do vaso)

1 - Interstício
2 -Cavidade corpórea

Retorno para circulação

Vasos linfáticos
Fonte: https://www.sportsvet.com/muscle-actions-of-the-legs-during-locomotion-of-the-dog/
M.V. Gabriela França

Vaso sanguíneo
Equilíbrio

Entre a filtração (depende da pressão hidrostática) e a reabsorção (que


depende da pressão oncótica)

Fonte: Pulsenotes | Cardiac physiology notes


M.V. Gabriela França

LIC

LEC

LEC

Fonte: Surgery4vetsl
M.V. Gabriela França

Osmose

Fonte: Brasil Escolal


M.V. Gabriela França

Mecanismo de formação da efusão

↓ Pressão oncótica
1.

2. ↑ Pressão hidrostática

3. ↑ Permeabilidade vascular
M.V. Gabriela França

Mecanismo de formação da efusão


↓ Pressão oncótica IV
=
Extravasamento de líquido
M.V. Gabriela França

Mecanismo de formação da efusão


↑ Pressão hidrostática IV
=
Extravasamento de líquido
M.V. Gabriela França

Mecanismo de formação da efusão


↑permeabilidade vascular
=
Extravasamento de líquido
M.V. Gabriela França

Efusão por hemorragia e ruptura de vísceras

Bexiga (princ)
Vesícula biliar
M.V. Gabriela França

Métodos de coleta

Toracocentese Terapêutico
(estabilizar o paciente)
Abdominocentese
+
Pericardiocentese Diagnóstico
M.V. Gabriela França

Lembre-se - Efusões cavitárias são:

Comuns

Graves

Múltiplas etiologias
M.V. Gabriela França

Indicações para análise da efusão

Avaliar qual o tipo de líquido

Fisiopatogenia

Quais possíveis doenças associadas - diagnóstico/prognóstico

Traçar a melhor terapia


M.V. Gabriela França

Diagnóstico das causas das efusões cavitárias

Clínica

Imagem Conjunto
Raio x e US

Análise da Efusão
M.V. Gabriela França

Contraindicações

Distúrbios da hemostasia
↓plaquetas, petéquias, sufusões,
sangramento espontâneo

OBS: Algumas hemorragias diagnosticadas após toracocentese


M.V. Gabriela França

Métodos de
coleta

Fonte: Gloves.com
M.V. Gabriela França

Tubo para armazenamento

_ Tampa roxa - EDTA

_ Tampa vermelha ou Frasco estéril e sem aditivos

Obs: Não usar tubos separadores de soro contendo gel


-- células podem se ligar ao gel = contagem de células
artificialmente reduzida
M.V. Gabriela França

Sedação

Sedação: leve a alta

Cuidado!

Paciente grave =↑ risco


Paciente não pode se mexer
M.V. Gabriela França

Preparo

_ Separar todos os materiais

Organização
M.V. Gabriela França

Toracocentese

Fonte: Vet Girl


How to perform a thoracocentesis | Dr. Justine Lee | Dr.
Justine Lee
M.V. Gabriela França

Scalps e Catateres

Scalp 21 G

Cateter 22 a 24G - Pequeno porte

Cateter 16 - 18 G - Grande porte

Fonte: Victória Régia


M.V. Gabriela França

Torneira de três vias

Fonte: Fibra Cirúrgica


M.V. Gabriela França

Torneira de três vias

Fonte: rondonia.ro.gov.br
M.V. Gabriela França

Extensor de tubo
ou

Equipo acoplado a soro vazio


(ou cortar ponta perfurante)

Ponta perfurante

Fonte: Shopping Prohospital Fonte: Adaptado de instrumental técnico


M.V. Gabriela França

Seringas

10 ml

Fonte: material médico


M.V. Gabriela França

_ Sedação

_ Tricotomia/antissepsia adequada

Tricotomia (contar as costelas)


Limpeza com clorexidina

Máximo de antissepsia possível

_ Procedimento

Antissepsia adequada + Luvas


M.V. Gabriela França

Paciente

Decúbito lateral

Decúbito external

Anatomia

Total de costelas: 13; Espaços intercostais (EIC): 12


Contagem: caudal para cranial
M.V. Gabriela França

Local da punção

7 - 9 EIC

Fonte: Shaolin
M.V. Gabriela França

Local da punção

Artéria e nervo = face caudal da costela

Fonte: Shaolin
M.V. Gabriela França

Costela

Palpar a região costocondral: local de punção abaixo

Fonte: Passei Direto


M.V. Gabriela França

Punção - 90º

Scalp = mantém paralelo a costela (voltado para baixo)

Cateter - retirar a agulha e manter o mesmo posicionamento

Aspira e reserva = análise

Aspira = conduta terapêutica

Fonte: Small Animal Talk


M.V. Gabriela França

Abdominocentese

Fonte: vetstream
M.V. Gabriela França

Abdominocentese

Fonte:https://www.petmd.com/dog/conditions/cardiovascular/ascites-dogs
M.V. Gabriela França

Paciente

Decúbito lateral

Anatomia

Região da linha alba abdominal


1 a 2 cm caudal ou cranial a cicatriz umbilical
(esvaziar bexiga antes do procedimento)
--- +/- 2 dedos

Cicatriz umbilical
M.V. Gabriela França

Cateter 16 - 14 G

Fonte: AR Rodrigues
M.V. Gabriela França

Local da punção

Linha alba

Fonte: Abdominocentesis in Dogs


Youtube -
M.V. Gabriela França

Punção - 90º

Cateter - retirar a agulha e manter o mesmo posicionamento

Aspira e reserva = análise

Cateter é acoplado a um equipo


macrogotas
_ líquido abdominal é drenado
por ação da gravidade, sem o
auxílio de sucção com seringa

Fonte: Abdominocentesis in Dogs Youtube -


M.V. Gabriela França

Foto: Cão com ascite indicando o local ideal para introdução do cateter intravenoso para realização da
paracentese (quadrados amarelos). Linha branca abdominal (reta vermelha).
Fonte: Jericó, Márcia, M. et al. Tratado
de Medicina Interna de Cães e Gatos
M.V. Gabriela França

Pericardiocentese

Fonte: How to perform a pericardiocentesis - DVM360


M.V. Gabriela França

Sedação (Muito importante)

Evita-se: punção cardíaca, laceração da artéria coronária ou laceração


pulmonar

Paciente

Decúbito lateral esquerdo

Decúbito lateral direito


M.V. Gabriela França

Cateter 16 - 18 G -

Fonte: AR Rodrigues
M.V. Gabriela França

Anatomia

4º e o 6º espaço intercostal em porção ventral, pouco acima


da articulação costocondral

Ideal: Auxílio de US e monitor cardíaco

Mantenha sempre uma pressão negativa na seringa enquanto a


parede torácica estiver sendo puncionada.
M.V. Gabriela França

Após a introdução do cateter, um sistema de torneira de três vias e


equipo macrogotas deve ser conectado a ele, e o conteúdo deve ser
aspirado com o auxílio de uma seringa de 10 ou 20 mℓ

Aspira e reserva = análise

Aspira = conduta terapêutica

Stephanie Lisciandro, DVM, DACVIM (SAIM) May 24


Pericardial Effusion in Dogs - How to Perform Ultrasound-Assisted Pericardiocentesis
M.V. Gabriela França

O aspecto do líquido drenado


geralmente é sanguinolento

Não indica a punção de um grande vaso


ou uma câmara cardíaca, pois esse não
apresenta sinais de coagulação.

Stephanie Lisciandro, DVM, DACVIM (SAIM) May 24


Pericardial Effusion in Dogs - How to Perform Ultrasound-Assisted Pericardiocentesis
M.V. Gabriela França

Requisição

_ Tipo da efusão

_ Horário de coleta

_ Histórico Clínico
M.V. Gabriela França

Armazenamento da amostra

Refrigeração: 2 - 8º logo após a coleta

Análise em até 36 horas após a coleta


_ Enviar para o laboratório: máx. 24 horas

Confecção de lâmina imediatamente após a coleta


- Squash
- Secar ao ar
- Guardar no porta lâmina

https://www.tecsa.com.br/assets/uploads/files/Manual%20de%20Coletas%20Pet%20-%20V_02%20-%20Agosto%202018%20-%20Aprov_%20DEX.pdf
M.V. Gabriela França

Etapas
Análise da
Efusão

Fonte: Pixeon
M.V. Gabriela França

ETAPAS

Análise física
Analise química
Microscopia
M.V. Gabriela França

Fonte: incursos.net

Análise Física
M.V. Gabriela França

Análise Física

Cor
Aspecto
M.V. Gabriela França

Como
realizar?

Fonte: Adobe Stock Fonte: human bio med


M.V. Gabriela França

Avaliação macroscópica

Med. Vet. Patologista (visual)

Fonte: Adobe Stock


M.V. Gabriela França

Coloração
Normal:

Fluido normal é claro e incolor

↓quantidade de líquido e céls


--- (Avaliação citológica não é realizada)

Fonte: Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

Claro a incolor

Transudato

Fonte: Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

Amarela e levemente turva

Transudato modificado

Fonte: Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

Vermelha e levemente turva

– Hemorragia (provável hemolisado de


hemácias)

Fonte: Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

Laranja e turva

– Provável fluido inflamatório com


sangue

Fonte: Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

vermelho e turvo-
sanguinolento

Hemorragia ou contaminação
iatrogênica

Fonte: Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Coloração

Hemorragia na coleta
Hemorragia verdadeira
(iatrogênica)

coloração avermelhada homogênea durante geralmente início claro e se torna


toda a aspiração avermelhado

Pós centrigação Pós centrigação

sobrenadante com aspecto avermelhado ou


sobrenadante com aspecto transparente
amarelado
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

Marrom e levemente turvo

Possível bile (amarelo alaranjado) ou


ruptura de hemácias; Conteúdo
intestinal

Fonte: Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

Branco ou rosado e opaco

Efusão Quilosa

Figura 10.
Efusão pleural quilosa canina

Fonte: Teixeira, L.V Marcadores tumorais bioquímicos e


imunocitoquímicos em efusões neoplásicas caninas
M.V. Gabriela França

Coloração

De acordo com tipo de efusão

Uroabdomen
Compatível com urina/urina + sangue

Fonte¹ : Facultad de Ciencias Veterinarias -UNCPBA- Martínez Ferreira, Melina; Mouly, Javier; Catalano Marcelo: Diagnóstico
y manejo en pacientes politraumatizados
Fonte² : https://www.theveterinarynurse.com/review/article/nursing-the-uroabdomen-patient
M.V. Gabriela França

Aspecto (Turbidez)
Normal:

Claro/límpido

Fonte: MARTINS, Milton de A. Clínica Médica. 2ª edição.


Manole Geral, 2016
M.V. Gabriela França

Aspecto (Turbidez)

Alterações do aspecto

↑ turbidez

↑celularidade e ↑partículas
(lípides,...)

Fonte: MARTINS, Milton de A. Clínica Médica. 2ª edição.


Manole Geral, 2016
Fisiopatologia e quadro clínico do derrame
pleural | Colunistas - Sanar Medicina
M.V. Gabriela França

Análise
Química

Fonte: Blog PAT Patologia Clínica


M.V. Gabriela França

Análise Química

Concentração Bilirrubina
de proteína Lipase/amilase
Teste de rivalta pH, pCO2, glicose, lactato
Creatinina/potássio Glicose sérica-efusiva
Triglicérides/Colesterol Lactato sérico- efusivo
Eletroforse
lipoproteica; Proteica
M.V. Gabriela França

Densidade

Refratômetro: Não indicado (Calibrada para amostras de urina)

.- Ureia: provoca um ângulo menor de refração na luz do que a proteína


Urina provoca uma menor deflexão (desvio) da luz em comparação com
uma amostra de LC de mesma gravidade específica

Quanto > concentrada = > discrepância entre os valores verdadeiros e os


aferidos.
M.V. Gabriela França

Métodos para avaliação da proteína

Refratômetro (refratometria)
Subestima valor em amostras com < 2,0 g/dL

Aparelho bioquímico (espectrofotometria)


Maior acurácia em amostras com > PT

Fonte: SP labor
M.V. Gabriela França

Métodos para avaliação da proteína

Amostras turvas

- Centrifugar
↑ teor de céls = sedimentação

Avaliação proteica - sobrenadante (outros analitos bioquímicos)


M.V. Gabriela França

Interferências na refratometria e
espectrofotometria

↑ hemoglobina
↑ lipídeos
↑ Bilirrubina
M.V. Gabriela França

Teste de Rivalta

Avalia de proteína na amostra (semiquantitativo)

Água destilada - 5 ml
Ácido acético glacial (98%) - 1 gota
Líquido cavitário - 1 gota
M.V. Gabriela França

Teste de Rivalta

Proporção:
Misturar o Ác. acético + água destilada = misturar bem

Adicionar 1 gota de L.C.


M.V. Gabriela França

Gota de efusão mantendo sua forma na superfície


Positivo ou precipite lentamente para o fundo com a forma ↑proteína
de gota ou de uma água-viva

Fonte: Livro - Citologia Clinica de Fonte:https://www.cvap.com.br/blog/per


Cães e Gatos - Raskin itonite-infecciosa-felina-pif/
M.V. Gabriela França

Testes Bioquímicos
Complementares

Testes complementares que auxiliam na determinação de causas


específicas para cúmulo de líquidos
M.V. Gabriela França

Testes Bioquímicos
Complementares

Teste Uso/resultado esperado Efusão

Creatinina/ Os valores no fluido são mais altos do que a


Uroperitônio
potássio creatinina/potássio sérico
M.V. Gabriela França

Testes Bioquímicos
Complementares

Teste Uso/resultado esperado Efusão

Fluidos geralmente contêm triglicerídeos que


Triglicerídeos Quilosa
excedem 100 mg/dl

Colesterol Nível no fluido é maior ao que o colesterol sérico Não quilosa


M.V. Gabriela França

Testes Bioquímicos
Complementares

Teste Uso/resultado esperado Efusão

O nível no fluido é maior do que a bilirrubina Peritonite


Bilirrubina
sérica biliar/pleurite

Lipase/ Os valores de fluido são maiores do que os da


Pancreatite
amilase lipase e/ou amilase sérica
M.V. Gabriela França

Testes Bioquímicos
Complementares

Teste Uso/resultado esperado Efusão

Eletroforese de A relação A:G < 0,8 no fluido é muito infecção por


proteínas sugestiva para PIF PIF

Eletroforese de Presença de quilomícrons no fluido quando os


Quilosa
lipoproteínas níveis de triglicerídeos são equivocadoos
M.V. Gabriela França

Testes Bioquímicos
Complementares

Teste Uso/resultado esperado Efusão

pH < 7,0 pode sugerir condições benignas ou


pH pericárdico
não neoplásicas

Fluidos com pH < 7,2, pCO 2 > 55 mm Hg,


pH, pCO 2 ,
glicose < 50 mg/dl ou lactato >5,5 mmol/L
glicose, Séptica
tendência é que seja infecção e com provável
lactato
origem bacteriana
M.V. Gabriela França

Testes Bioquímicos
Complementares

Teste Uso/resultado esperado Efusão

Glicose sérica
Uma diferença de glicose sérica-efusiva > 20 peritonite
x
mg/dL indica uma infecção bacteriana séptica
Efusão

Lactato sérico Uma diferença de lactato sérico-efusivo < –


peritonite
x 2,0 mmol/L (em cães) indica uma infecção
séptica
Efusão bacteriana
M.V. Gabriela França

Microscopia

Fonte: Freepik
M.V. Gabriela França

Microscopia
Contagens de células

Câmara de Neubauer (hemocitômetro)


Instrumento automatizado de contagem de células

Fonte: TEC concursos


M.V. Gabriela França

Como
realizar?

Fonte: human bio med


M.V. Gabriela França

Preparo da lâmina

Amostras turvas

- Preparo da lâmina por squash do líquido total


- 1 a 4 lâminas, secar a amostra ao ar
M.V. Gabriela França

Preparo da lâmina

Amostras com celularidade baixa - moderada

- Centrifugação
- Citocentrifugação (< 3.000 células/μL)
M.V. Gabriela França

Centrifugação
Aparelho: Centrífuga
Centrifugação; Retirar o sobrenadante

Fonte: human bio med


M.V. Gabriela França

Centrifugação
Aparelho: Centrífuga

Ressuspender, pegar uma gota do peq. vol. de líquido e colocar na lâmina de vidro
Realizar Squash

Fonte: human bio med Fonte: Histovet - PREPARAÇÃO DE LÂMINAS O objetivo -


facebook
M.V. Gabriela França

Citocentrifugação

Aparelho: Citocentrífuga

Fonte: Biolab Brasil


M.V. Gabriela França

Avaliação microscópica

Corar
Avaliar no microscópio

Fonte: human bio med


M.V. Gabriela França

Citologia Normal

Células mesoteliais
Fagócitos mononucleares
Linfócitos
Raros neutrófilos.

Observação


Mesotélio sofre fácil hiperplasia ( Nº de céls) em:
↑ de fluido da cavidade corporal
Inflamação.
M.V. Gabriela França

Célula Mesotelial

Célula mesotelial normal. Célula esfoliada


em efusão com sua característica franja
rosa ao longo da borda citoplasmática.

Células mononucleares grandes


Individuais ou em aglomerados de tamanhos variados
Franja rosa característica junto do bordo citoplasmático
(glicocálice)

Fonte: Livro - Citologia Clinica de


Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Célula Mesotelial Reativa

Célula mesotelial reativa.


A, Célula mesotelial binucleada
esfoliada (canto superior direito) e
macrófago levemente vacuolizado e
basofílico em uma efusão

Fonte: Livro - Citologia Clinica de


Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Célula Mesotelial Reativa

Célula mesotelial reativa.


B Grupo de células mesoteliais
reativas

Um ou mais núcleos.
“franja” (glicocálice) nas células
mesoteliais
Diversas células contêm grânulos
escuros paranucleares (causa
desconhecida)

Fonte: Livro - Citologia Clinica de


Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Macrófagos

Célula mesotelial normal. Célula esfoliada


em efusão com sua característica franja
rosa ao longo da borda citoplasmática.

Células mononucleares grandes


Núcleo redondo a reniforme (forma de rim)
Inflamação ou demora para analisar: vacúolos ou células
previamente fagocitadas e/ou debris
Fonte: Livro - Citologia Clinica de
Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Macrófago

Macrófagos moderadamente
vacuolizado

Fonte: Livro - Citologia Clinica de


Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Célula Linfoides

Linfócitos pequenos e
médios (semelhantes aos
do sangue)
Núcleo quase preenche a
célula

Fonte: Livro - Citologia Clinica de


Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Neutrófilos

Neutrófilos tamanho médio


com citoplasma claro a
claro e núcleo segmentado
(semelhantes aos do
sangue)
Núcleo quase preenche a
célula

Fonte: Livro - Citologia Clinica de


Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Classificação geral de efusões

Transudato
Transudato modificado
Exsudato

Concentração proteica
Contagem de células nucleadas
Tipos de células presentes
M.V. Gabriela França

Citologia

Fonte: Adaptado de Citologia


Clinica de Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Citologia

Fonte: Adaptado de Citologia


Clinica de Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Citologia

Fonte: Adaptado de Citologia


Clinica de Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Transudato
Tipo de Efusão Proteína Total (g/dl) Leucócitos (N° por μl)

Transudado <2,5 <1000

↑ pressão hidrostática vascular ou ↓ Pressão oncótica


Hipoalbuminemia severa,
Céls do LC normal
Hipertensão portal
macrófagos
Insuficiência hepática
Linfócitos pequenos
Shunt portossistêmico
células mesoteliais
Insuficiência miocárdica
Neutrófilos (baixa quantid./)
precoce.
Fonte: Adaptado de Citologia
Clinica de Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Citologia

Transudato
_ macrófago
_ pequeno linfócito pequeno
_ eritrócitos.
Cont. de céls baixa (<1000/μl) e
Baixo teor de proteína (<2,5 g/dl).

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Transudato Modificado

Tipo de Efusão Proteína Total (g/dl) Leucócitos (N° por μl)

transudato modificado ≥2.5 >1000

↑ pressão hidrostática vascular


Irritação de céls mesoteliais = proliferação/descamação; Quimiotaxia ( ) ↓
fagócitos --- Reação inflamatória leve

Cél mesotelial reativa (princ)


Cardiopatias ↑ nº, aglomerados, placas de céls
Hepatopatias Qto > cronicidade = ↑ cels inflamatórias
Neoplasias Neutrófilo não degenerado (< 30%)
+++ tempo: similiar citologicamente exsudato
Fonte: Adaptado de Citologia
Clinica de Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Citologia

Transudato Modificado
_ macrófago grande (fagocitou
hemácia)
_ linfócito pequeno
_ Neutrófilos não degenerados
_ eritrócitos.
Cont. de céls < 4000/μl e

Proteína ( 2,5 g/dL)

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Citologia Transudato Modificado


_ Célula mesotelial reativa
_ Grupo de céls mesoteliais

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Exsudato
Tipo de Efusão Proteína Total (g/dl) Leucócitos (N° por μl)

Exsudato >3,0 >5000

↑ pemeabilidade vascular
2ª Inflamação/lesão

> teor proteína > Nº céls Neutrofílicos


Infec. Bact., fungos, protozoários, helmintos, Degenerados ou não > 70%
vírus Mistas
Não infecciosas: Pancreatite, esteatite, Neutrófilos + macrófagos
neoplasias Macrofágicas
Presença de Urina/bile (irritação) Inflamação tecidual
Fonte: Adaptado de Citologia
Clinica de Cães e Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Lembre-se: maioria das efusões inflamatórias são


citologicamente inespecíficas

MAS existem fatores morfológicos que ajudam na


identificação da causa primária
M.V. Gabriela França

Exsudato neutrofílico
Indicam irritação severa
A, Peritonite séptica, cão.

_ neutrófilos degenerados

_ bactérias pleomórficas
Intra/extracelular

neutrófilos degenerados intumescidos,


citoplasma esponjoso ou vacuolado e
também com núcleos líticos inchados.
Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Neutrófilos Degenerados

- Não identificação de microrganismos


Indica-se: cultivo

Efusões inflamatórias mistas e macrofágicas

- irritação menos severa


- Princ. efusões agudas em resolução ou em associação a agentes menos irritantes do
que as bactérias (p. ex., organismos fúngicos)

Avaliação química de fluidos de efusão é útil para identificar sepse


M.V. Gabriela França

Exsudato não séptico


Indicam irritação severa
A, Exsudato não séptico.
Peritoneal

_ mesoteliais reativas

_ neutrófilos

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusões com características específicas

- Não identificação de microrganismos


Indica-se: cultivo

Efusões inflamatórias mistas e macrofágicas

- irritação menos severa


- Princ. efusões agudas em resolução ou em associação a agentes menos irritantes do
que as bactérias (p. ex., organismos fúngicos)

Avaliação química de fluidos de efusão é útil para identificar sepse

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Proteína Total
Célularidade
(g/dl)
Peritonite Infecciosa Felina
- PIF
↑↑↑ > 4,5
Baixa celularidade 1.000 a
30.000/μL

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Peritonite Infecciosa Felina - PIF

Outras características sugestivas


Relação albumina-
< 0,8
globulina
Teste de Rivalta ↑ conteúdo proteico)
Positivo (
neutrófilo não degenerado (princ.)
Podem ser observados:
Céls
Mistas a macrofágicas
Raros: Predomínio de linfócitos
Fundo da lâmina Fundo granular roxo ( ↑ conteúdo proteico )
Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Teste de Rivalta
Positivo

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão abdominal, gato


Gato, PIF: macrófagos; Neutrófilos não degenerados
Fundo da lâmina: Proteína basofílica grosseiramente granular; fibrina em corda

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão abdominal, gato


Exsudato asséptico. Peritoneal. Gato. PIF
Macrófagos esponjosos e vacuolados; Neutrófilos levemente degenerados; e células
linfoides de intermediárias a grande
Fundo da lâmina: precipitado granular proteico

(Os linfócitos podem ser de tamanho intermediário


e aparecerem reativos em alguns casos de PIF)

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Tipo de Efusão Turbidez/Cor Célularidade


Efusões
Nocárdicas/Actinomicóticas Turvas
Alta
Nocardia asteroides e Actinomyces sp. amarelas a tingidas de
celularidade
import. efusões peritoneais e pleurais sangue ("sopa de tomate")
(cães/ gatos)

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusões Nocárdicas/Actinomicóticas

Outras características sugestivas


neutrofílica a mista
Exsudato
+ crônica: > componente celular mesotelial
Maioria dos neutrófilos distantes dos organismos são não
degenerados
Neutrófilos Neutrófilos degenerados: vistos apenas quando estão bem
próximos aos organismos,
Produzem apenas toxinas locais fracas

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão pleural
Colônia densa (i.e., grânulos de enxofre); muitas células lisadas e estrias nucleares.
B, Maior aumento da colônia

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Inflamação supurativa severa com


muitos neutrófilos degenerados e
macrófagos esponjosos.

Organismos filamentosos curtos e


longos e células lisadas são
visualizados por todo o fundo.

Fonte: Adaptado de Citologia


Clinica de Cães e Gatos - Raskin

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body


Cavity Fluids. Canine and Feline
Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-
141604985-2.50011-6. Epub 2009 Oct 30.
PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Tipo de Efusão Turbidez/Cor


Efusão Biliar
ruptura da vesícula biliar ou do ducto Turvas
biliar
Marrom, amarelado, esverdeado
Peritonite (princ)
Pleurite (raro) - hérnia diafragmática + tempo: altera a cor (mascarar)
Irritativo

Tipo de Efusão Proteína Total (g/dl) Leucócitos(Nº por μl)


Bilioso >3,0 >5000

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão Biliar

Outras características sugestivas


material granular amarelo, verde, azul-escuro disperso na lâmina e no
Bile
citoplasma de neutrófilos
Macrófagos e céls mesoteliais reativas
Cels
Cristais no citoplasma de macrófagos (sem evidência de hemorragia prévia)
material mucinoso acelular, amorfo, fibrilar azul-acinzentado

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão biliar. Peritoneal. Cão


A - Neutrófilos degenerados são
cercados por um material biliar
amorfo amarelo-escuro a preto
que está livre no fundo

Fonte: Adaptado de Citologia


Clinica de Cães e Gatos - Raskin

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body


Cavity Fluids. Canine and Feline
Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-
141604985-2.50011-6. Epub 2009 Oct 30.
PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão biliar. Peritoneal. Cão


B- Neutrófilos não degenerados
cercados por um material biliar
amorfo

O material biliar basofílico é coberto com


um precipitado do corante produzindo
uma aparência granular rósea

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica


de Cães e Gatos - Raskin

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Tipo de Efusão Turbidez/Cor


Proteína: variável
Pode ser: ↓ = fator diluição

Uroperitôneo Contagem de céls: indicativo de inflamação ou


Subst. irritativa exsudato

Início: população de células mononucleares pode


predominar, sugerindo um transudato modificado

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Uroperitôneo

Outras características sugestivas


Critais Cristais urinários
Neutrófilos podem apresentar cariólise com bordas nucleares irregulares
Sangue x fluido
Creatitina e Potássio aumentam 2 (fluido) x 1 (sangue)
(gatos)
Sangue ↓ Na e K

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Uroperitôneo. Cão.

O fluido contendo um grande


número de neutrófilos, muitos dos
quais aparecem similares com esta
célula “áspera”. A urina age como
um irritante químico causando
alterações cariolíticas nas células

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica


de Cães e Gatos - Raskin

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Tipo de Efusão Causas


Quilosas D. cardiovascular
Contém quilo Neoplasias (Ex. linfoma, timoma)
Mistura de: Linfa + quilomicrons Dirofilariose
Ruptura de ducto torácico
Quilimocrons (lipoproteínas): Transporte Etc
de princ. triglicérides + comum: Quilotórax

Tipo de Efusão Proteína Total (g/dl) Leucócitos(Nº por μl)


Quiloso >2,5 Variável

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

E. quilosa

Outras características sugestivas


+ comum Gatos
Linfócitos pequenos -↑
Células mesoteliais - reativas
Células Céls inflamatórias com lípides fagocitados
Efusões crônicas:
Podem ter eosinófilos e neutrófilos

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão quilosa. Peritôneo. Cão


Linfócitos pequenos.

Como o lipídio na solução age


como um detergente, numerosas
células lisadas estão presentes

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica


de Cães e Gatos - Raskin

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão quilosa. Pleural. Gato

Linfócitos pequenos.
Eosinófilo (seta)
Macrófago grande

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica


de Cães e Gatos - Raskin

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão quilosa. Pleural. Gato

Macrófago grande
vacúolos lipídicos pontilhados

Linfócitos pequenos
Neutrófilos
Hemácias

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica


de Cães e Gatos - Raskin

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Tipo de Efusão
Hemorrágica
Qualquer cavidade corporal

Avaliações físicas:
_ PT refletem o do sangue (um pouco menor)

_ céls nucleadas e hemácias

Tipo de Efusão Proteína Total (g/dl) Leucócitos(Nº por μl)


hemorrágico >3,0 >1000

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

E. hemorrágica

Outras características sugestivas


Hemorragia Eritrofagocitose
verdadeira Hemossiderina
Hemorragia da
Plaquetas
coleta

Corante azul de
Indica a presença de ferro na hemossiderina
prussia

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and
Fonte: Adaptado de Citologia Feline Cytology. 2010:171–91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-
Clinica de Cães e Gatos - Raskin 6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão hemorrágica. Pleural. Cão

Macrófagos grandes e com


vacúolos
Com hemossiderina
Eritrofagocitose

Neutrófilos não degenerados


(poucos)
2 céls mesoteliais reativas e com
forte basofilia

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica de Cães e Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity
Gatos - Raskin Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusão hemorrágica. Gato


A, Macrófagos moderadamente esponjosos come pigmento levemente granular azul-acinzentados,
presumindo ser hemossiderina; 2 céls mesoteliais leve basofilia e granulação (provável reatividade)
B, dois hemossiderófagos com material positivo para azul da Prússia, confirmando hemossiderina

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
Fonte: Adaptado de Citologia Clinica de Cães e 91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Gatos - Raskin Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Efusões pericárdicas

Wray, J. (2014). Pericardial effusion in dogs: an aetiological mystery. Companion Animal, 19(1), 34–39. doi:10.12968/coan.2014.19.1.34 Fonte: MAG Online Library
M.V. Gabriela França

Efusões pericárdicas E por fim....

Transudato
Classificação Transudato modificado
Exsudato

Comum Fluidos hemorrágicos

Idiopáticas D. cardíaca; pericardite


Causas Neoplasias Trauma
Infeções Corpo estranho

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
Fonte: Adaptado de Citologia Clinica de Cães e 91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Gatos - Raskin Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.
M.V. Gabriela França

Cor/Turbidez: vermelho/Turvo
Efusão hemorrágica. Pericárdio. Cão
Variedade celular
Eritrofagos _ Céls: _ Proteína:
Neutrófilos
Céls mesoteliais . 5.000.000 hemácias/μL 4,0 g/dl
Linfócitos
. 7.000 céls nucleadas/μL

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Efusão hemorrágica. Pericárdio.


Cão
Eritrofagocitose
Céls mesoteliais reativas
Macrófagos
Linfócitos pequenos

Fonte: Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity


Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–
91. doi: 10.1016/B978-141604985-2.50011-6.
Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295.

Fonte: Adaptado de Citologia Clinica de Cães e


Gatos - Raskin
M.V. Gabriela França

Conclusão
Efusões cavitárias são muito comuns na rotina
clínica
Múltiplas etiologias
Análise ajuda na classificação e determinação
da doença de base que leva a formação da
efusão
M.V. Gabriela França

Bibliografia

JERICÓ, Márcia M.; NETO, João Pedro de A.; KOGIKA, Márcia M. Tratado de Medicina Interna
de Cães e Gatos. Grupo GEN, 2023. E-book. ISBN 9788527739320.
Citologia clínica de cães e gatos: atlas colorido e guia de interpretação / Rose Raskin, Denny J.
Meyer; [tradução Mariângela Spada … et al.]. - Rio de Janeiro :Elsevier, 2011
KÖNIG, Horst E.; LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos animais domésticos: texto e atlas
coloridos . Grupo A, 2021. E-book. ISBN 9786558820239.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, Jose. Histologia Básica: Texto e Atlas . Grupo GEN,
2023. E-book. ISBN 9788527739283.
Rebar AH, Thompson CA. Body Cavity Fluids. Canine and Feline Cytology. 2010:171–91. doi:
10.1016/B978-141604985-2.50011-6. Epub 2009 Oct 30. PMCID: PMC7152295
Obrigada!
GABRIELA
FRANÇA
fs.oliveiragabriela@gmail.com

Você também pode gostar