01 Fundamentos de Enfermagem
01 Fundamentos de Enfermagem
01 Fundamentos de Enfermagem
ENFERMAGEM
Fundamentos de Enfermagem
Pode – se considerar que a enfermagem sempre esteve voltada para atender as necessidades de as-
sistência de saúde da sociedade. Ela originou-se do desejo de manter as pessoas saudáveis, assim
como propiciar conforto, cuidado e confiança ao enfermo. “A enfermagem como profissão, é a única
na medida, em que se dedica humanista, ás reações dos pacientes e de suas famílias, frente aos pro-
blemas reais e potenciais ‘’.
Saúde: é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não meramente a ausência de do-
ença ou enfermidade.
Doença: é um processo anormal no qual o funcionamento do organismo de uma pessoa está diminu-
ído ou prejudicado em uma ou mais dimensões.
Necessidades fisiológicas: Estas são as necessidades mais básicas (oxigênio, hidratação, nutrição,
temperatura, excreção, repouso, sexo). Uma vez satisfeitas estas necessidades passamos a nos pre-
ocupar com outras coisas.
Necessidades de segurança: No mundo conturbado em que vivemos procuramos fugir dos perigos,
buscamos por abrigo, segurança, proteção, estabilidade e continuidade. A busca da religião, de uma
crença deve ser colocada neste nível da hierarquia.
Necessidades sociais: O ser humano precisa amar e pertencer. O ser humano tem a necessidade de
ser amado, querido por outros, de ser aceito por outros. Nós queremos nos sentir necessários a ou-
tras pessoas ou grupos de pessoas. Esse agrupamento de pessoas pode ser, no seu local de traba-
lho, na sua igreja, na sua família, no seu clube ou na sua torcida. Todos estes agrupamentos fazem
com que tenhamos a sensação de pertencer a um grupo.
Necessidades de "status" ou de estima: O ser humano busca ser competente, alcançar objetivos, ob-
ter aprovação e ganhar reconhecimento.
Necessidade de auto-realização: O ser humano busca a sua realização como pessoa, a demonstra-
ção prática da realização permitida e alavancada pelo seu potencial único. O ser humano pode bus-
car conhecimento, experiências estéticas e metafísicas, ou mesmo a busca de Deus.Os profissionais
de saúde preocupam-se que estas necessidades básicas sejam proporcionadas
Símbolos da Enfermagem
Resolução COFEN-218/1999
(Aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Símbolo, Cores e Pedra utilizados na Enfer-
magem)
Aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Símbolo, Cores e Pedra utilizados na Enfer-
magem. O Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso de suas atribuições legais e estatutá-
rias; CONSIDERANDO os estudos e subsídios contidos o PAD-COFEN Nº 50/98, sobre " padroniza-
ção de Juramento, Pedra, Cor, e Símbolos a serem utilizados nas Solenidades de Formaturas ou re-
presentativas da Profissão ", pelo Grupo de Trabalho constituído através da Portaria COFEN-49/98;
CONSIDERANDO as diversas consultas sobre o tema, que constantemente são efetuadas; CONSI-
DERANDO inexistir legislação, normatizando a matéria; CONSIDERANDO deliberação do Plenário
em sua Reunião Ordinária de nº 273; realizada em 28.04.99.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Seringa: técnica
Infecção
É uma ação exercida no organismo decorrente da presença de agentes patogênicos, podendo ser por
bactérias, vírus, fungos ou protozoários.
Infecção Hospitalar
É uma infecção adquirida durante a internação do paciente-cliente. Pode se manifestar durante a in-
ternação ou mesmo após alta hospitalar. A infecção hospitalar está associada com a hospitalização
ou com procedimentos hospitalares.
a) Endógena: pode ocorrer quando parte da flora natural do paciente sofre alterações, convertendo-
se em patógenos por modificação de sua estrutura. Exemplo: candidíase vaginal.
b) Exógena: resulta de microrganismos externos ao indivíduo que não fazem parte da flora natural.
Exemplo: bactérias, vírus, fungos, entre outros.
Modo De Transmissão
a) Contato: Exemplos de doenças que necessitam isolamento de contato: Infecções por bactérias
multirresistentes, Clostridium difficile, Difteria cutânea, Enterovirus, Hepatite A, Herpes simples, her-
pes zoster, Impetigo, abcessos, celulite ou úlceras de decúbito, ou outras infecções por Staphylococ-
cus aureus cutâneo, Parainfluenza, VSR, Rotavirus, Escabíose, Pediculose, Shigella, Febre hemorrá-
gica (Ébola)
indireta: contato pessoal do hospedeiro susceptível com objetos inanimados contaminados. Exemplo:
agulhas, roupas de camas, fômites (comadres, papagaios), entre outros.
b) Gotículas: o agente infeccioso entra em contato com mucosas nasal ou oral do hospedeiro suscep-
tível, através de tosse ou espirro. Exemplo: Adenovírus, Difteria faríngea, Haemophilus influenza tipo
b (meningite tipo b), Influenza (gripe), Parotidite, Mycoplasma pneumoniae, Pertussis, rubéola, Farin-
gite ou pneumonia estreptocócica.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
c) Pelo ar: núcleos secos de gotículas, ou seja, resíduos de gotículas evaporadas que permanecem
suspensas no ar, quando o indivíduo infectado espirra, fala, tosse, etc.. Exemplo: tuberculose, sa-
rampo e varicela.
e) por veículos: itens contaminados. Exemplo: sangue, secreções, soluções, entre outros.
O profissional de saúde pode intervir para evitar que as infecções se desenvolvam ou disseminem,
adotando medidas preventivas adequadas. O profissional exerce papel importante para minimizar a
disseminação de infecções. Por exemplo: uma simples lavagem das mãos, adotar técnicas adequa-
das no momento de um banho no leito. Os profissionais também podem contrair infecções dos paci-
entes, caso suas técnicas sejam inadequadas no controle de transmissão de infecção.
Precaução Padrão: É o conjunto de técnicas que devem ser adotadas por todos os profissionais de
saúde para atendimento de todos os pacientes, independentemente de seu diagnóstico. Deverão ser
usadas quando existir risco de contato com sangue, fluídos corpóreos, pele não íntegra e mucosas. É
recomendada para todas as situações, independente da presença ou ausência de doença transmissí-
vel comprovada. Os materiais que compões o conjunto de precauções padrão são:
luvas de procedimentos
máscaras simples
a) Isolamento reverso: este isolamento é estabelecido para proteger das infecções um indivíduo imu-
nocomprometido.
Materiais: Quarto privado, Luvas de procedimentos, Máscara comum, Avental de manga longa
Caso não seja possível dar um quarto a cada doente, junte doentes com a mesma doença. Use más-
cara N95 se o doente tem tuberculose em fase contagiosa.
Quarto privado. Se não for possível, agrupe os doentes por doença. Use sempre luvas de procedi-
mentos. Lave as mãos antes e depois de retirar as luvas. Use avental se vai estar em contato pró-
ximo com o doente.
Áreas hospitalares
a) Área crítica: são aquelas que oferecem risco potencial para aquisição de infecções em decorrência
á procedimentos invasivos frequentes, manejo de substâncias infectantes e por admitirem pacientes
susceptíveis á infecções. Exemplo: UTI, CC, Unidade de queimados, entre outros.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
b) Área semi-crítica: são todas aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados intensivos
ou de isolamento. Exemplo: enfermarias
C) Área não crítica: são áreas que não são ocupadas por pacientes. Exemplo: almoxarifado, copa,
farmácia Artigos hospitalares
a) Artigos críticos: são os artigos que penetram o sistema vascular, bem como todos os que estejam
diretamente conectados com este sistema. Exemplo: cateteres vasculares (scalp, jelcos, intracath),
equipos, polifix, torneirinhas
b) Artigos semi-críticos: entram em contato com mucosas íntegras ou pele não intacta. Exemplo: ma-
teriais de terapias respiratórias (cânula endotraqueal, sondas de aspiração, cateteres de O2), endos-
cópios e sondas em geral.
c) Artigos não críticos: são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra. Exemplo: ter-
mômetros, esfigmomanômetro, estetoscópios, entre outros.
Terminologias básicas
Assepsia: conjunto de práticas através das quais se evita a propagação de microrganismos em ob-
jetos.
Antissepsia: medidas propostas para inibir crescimento de microrganismos em pele e mucosas, atra-
vés da aplicação de soluções antissépticas.
A principal via de transmissão de infecção hospitalar são as mãos da equipe de saúde, sua adequada
lavagem é de grande importância.
Finalidade
Materiais
Ensaboar as mãos e pulsos, fazendo fricção com sabão por 30 segundos, especialmente nos espa-
ços interdigitais, unhas, extremidades dos dedos.
Secar as mãos com toalhas de papel. Fechar a torneira utilizando papel toalha.
Observações
Retirar relógios, jóias. Ao lavar as mãos NÃO encostar-se a pia ou torneira (se isso ocorrer repetir
todo o procedimento). Existem torneiras manuais, com pedais. As mãos são as partes mais contami-
nadas a serem lavadas, por isso a água deve fluir da área menos contaminada para a mais contami-
nada (dos pulsos para as periferias). Esfregar e friccionar mecanicamente. Friccionar os dedos e po-
legares assegura que todas as superfícies estão sendo limpas. Manter unhas cortadas e lixadas. Ao
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
secar as mãos deve-se iniciar da área mais limpa (periferia) para a menos limpa (antebraço) para evi-
tar contaminação.
Luvas
Finalidade
Reduzir a possibilidade da equipe tornar-se transitoriamente colonizada por microrganismos que pos-
sam ser transmitidos a outros pacientes (infecção cruzada)
b) Luvas esterilizadas ou cirúrgicas: agem como barreira para a transmissão bacteriana. As bactérias
podem contaminar uma ferida ou objeto estéril.
Pegar a embalagem interna e coloca-la sobre uma superfície plana e limpa, logo acima do nível da
cintura.
Identificar as luvas da mão direita e esquerda. Cada luva apresenta um punho de aproximadamente 5
cm de largura.
Com o polegar e o dedo indicador da mão não dominante, pegar a borda do punho da luva da mão
dominante (tocar somente a superfície interna da luva)
Retirar do campo.
Puxar cuidadosamente a luva sobre a mão dominante, preocupando-se com o punho para a luva não
enrolar, sem soltar o punho.
Com a mão dominante enluvada, colocar os dedos indicador, médio, anelar e mínimo sob o punho da
segunda luva.
Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mão não dominante com cuidado evitando-se conta-
minação.
Uma vez que a segunda luva já tenha sido calçada, entrelaçar os dedos de ambas as mãos para que
as luvas se ajustem.
Após o procedimento estéril, o profissional despreza as luvas das mãos, da seguinte maneira:
Segurar o punho da luva da mão dominante, com os dedos polegar, indicador e médio da mão não
dominante sem tocar a pele.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Colocar o dedo indicador da mão dominante sem luva, sob o punho da luva da outra mão de modo a
tocar somente abaixo da luva (na pele).
Retira-la de modo que fique no avesso desprezando em seguida em recipiente adequado (o par).
Tipos de preparo
Cama fechada
Cama aberta
Cama fechada
Material: 2 lençóis (de cima e de baixo), 1 toalha de rosto, 1 toalha de banho,1 fronha, 1 cobertor, 1
colcha.
Método de Dobradura:
Usar movimentos amplos, segurando a ponta superior e o lado mais próximo do lençol.
Dobrar uma vez no sentido de comprimento e colocar no espaldar da cadeira Ordem na qual a roupa
deverá ser colocada no espaldar da cadeira: toalhas, fronha, colcha,
Ajeitar o primeiro lençol, prendendo-o por baixo fazendo a dobra ao cobrir o canto.
-Colocar a colcha utilizando técnica anterior, prendendo o lençol de cima, o cobertor e colcha (todos
juntos), realizando a dobradura nos pés da cama.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
É aquela que está sendo ocupada por um paciente que pode deambular
Material: 2 lençóis (de cima e de baixo), fronha, cobertor, colcha, luvas de procedimentos, hamper
Método:
Neste método (cama aberta) o travesseiro permanece abaixado na cabeceira superior e abre-se o
lado que o paciente vai entrar e deitar na cama. Não se esquecer de fazer a limpeza concorrente do
colchão, cabeceiras.
É realizada para receber o paciente que está na sala de cirurgia sob anestesia. Finalidade:
Proporcionar conforto e segurança ao paciente. Facilitar colocação do paciente no leito. Prevenir in-
fecção
Materiais: 2 lençóis (de cima e de baixo), 1 lençol móvel (dependendo da cirurgia), 1 cobertor, 1 col-
cha, 1 forro de cabeceira, comadre ou papagaio suporte para soro
Método:
Banho no leito
Materiais: 2 lençóis (de cima e de baixo),1 lençol móvel, 1 cobertor, 1 colcha, 1 fronha,1 toalha de ba-
nho, compressas (esfregão), sabão (de preferência líquido), 1 jarro, 1 bacia, 1 camisola, biombo, lu-
vas de procedimentos
Procedimento:
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Lavar as mãos.
Retirar a camisola do paciente. Se o paciente estiver com venoclise, retirar primeiramente do membro
superior sem punção.
Lavar os olhos do paciente com água morna. Usar diferentes áreas do esfregão para cada olho. La-
var os olhos da comissura palpebral externa para a interna.
Lavar o braço do paciente com água e sabão, fazendo movimentos longos e firmes, partindo da área
distal para a proximal e axila
Imergir a mão do paciente na bacia com água e lava-la não esquecendo as unhas.
Com o esfregão molhado com água e sabão, lavar tórax com movimentos longos e formes, trocando
as áreas do esfregão.
Flexione as pernas do paciente, imergir pé dentro da bacia com água, lavar do tornozelo ao joelho e
do joelho a coxa.
Auxiliar o paciente a assumir posição lateral, lavar pescoço, tórax posterior, região lombar, como
movimentos firmes e longos. Por último dobras da pele das nádegas e ânus.
Trocar o leito de acordo a técnica, colocando roupas sujas no hamper sem balança-las.
Pentear os cabelos.
Elevar grades.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Se necessário realizar higiene dos cabelos (técnica seguinte), que deverá ser realizada primeira-
mente logo após lavagem do rosto
Molhar a genitália, lavar cuidadosamente as pregas da pele. Com a mão não dominante afastar gran-
des lábios. Com a mão dominante lavar a região com o esfregão com água e sabão, em direção ante-
rior para a posterior, trocando as áreas do esfregão.
Separar os pequenos lábios e expor o meato urinário e introito vaginal. Repetir o procedimento da re-
gião anterior para a posterior mudando áreas do esfregão.
Enxaguar
Se houver presença de fezes, retira-las primeiro com papel higiênico antes de iniciar o procedimento.
Colocar a comadre.
Lavar a glande, meato urinário, trocando áreas do esfregão (retirar todo o esmegma).
Materiais:
Explicar o procedimento.
Se o paciente não for debilitado: Colocar a pasta de dente na escova, Molhar a escova, Segurar a
cuba-rim e copo com água e auxilia-lo na escovação.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Colocar antisséptico oral no copo descartável, Molhar o abaixador de língua, Molhar crostas e placas
presentes nos lábios, Cuidadosamente higienizar: bochechas internas, palato, língua e lábios, Enxu-
gar lábios, Trocar os abaixadores de língua quantas vezes forem necessárias.
Observação:
Antes de coloca-las, realizar higiene oral adequadamente, observando presença de ferimentos na ca-
vidade oral, comunicar e anotar alterações.
Determinar se existem qualquer risco que possa contraindicar a lavagem dos cabelos.
Colocar a bacia sob a cabeça do paciente com o jarro derramar água cuidadosamente aos cabelos.
Realizar espuma, massageando bem o couro cabeludo, enxaguar até que os cabelos fiquem sem
sabão.
Observações: após o banho, troca da cama, por último pentear os cabelos a fim de remover emara-
nhados, secar bem.
Abrir o chuveiro e equilibrar a temperatura da água, demonstrando ao paciente para saber se está a
gosto.
Não sair do quarto. Devemos manter atenção. Enquanto o paciente realiza seu banho, preparar cama
aberta conversando com o mesmo a fim de detectar anormalidades.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Posicionamento
Há diferentes posições com a finalidade de proporcionar conforto, realizar exames, tratamentos e ci-
rurgias.
O paciente se deita de costas no colchão, com extremidades inferiores apoiadas em coxim e superio-
res sobre o abdome. Sob a cabeça coloca-se um travesseiro.
Cobre-se o paciente com lençol. Esta posição é muito utilizada para exame físico.
Posição de Fowler: Posição em que o paciente fica semi sentado, com apoio sob os joelhos. É indi-
cada para descanso, para pacientes com dificuldades respiratórias.
Decúbito ventral ou de prona: É a posição em que o paciente fica deitado sobre o abdome, com a
cabeça lateralizada. É indicada para exames da coluna vertebral e região cervical.
Decúbito lateral ou Sims: O paciente assume posição lateral esquerda ou direita. O membro inferior
que está sob o corpo deve permanecer esticado e o membro inferior acima deve permanecer flexio-
nado. Essa posição é utilizada para enemas, repouso.
Genupeitoral: O paciente se mantem ajoelhado sobre o colchão com o tórax na cama. Os membros
superiores ficam flexionados nos cotovelos, repousam sobre a cama, auxiliando a amparar o paci-
ente. Esta posição é utilizada para exames vaginais e retais.
Ginecológica: A pessoa fica deitada de costas, com as pernas flexionadas em suportes (perneiras).
Cobre-se a paciente com lençol em diagonal. Esta posição é utilizada para cirurgias por vias baixas,
exames ginecológicos.
Trendelemburg: Posição em que o corpo fica inclinado, com a cabeça em plano mais baixo que o
restante do corpo. É indicada para facilitar drenagem de secreções brônquicas e para melhorar o re-
torno venoso.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Fricção excessiva.
Imobilização
Redução da sensibilidade
Alterações nutricionais
Insuficiência vascular
É uma lesão com tendência a necrose dos tecidos. É causada pela irrigação sanguínea deficiente,
ocasionada por pressão demorada e consequente falta de nutrição dos tecidos. Ocorre nos pacientes
com afecções graves do sistema nervoso, sobretudo nos hemiplégicos e paraplégicos, em pacientes
em estado de coma ou politraumatizados incapacitados de mover-se na cama. A úlcera de pressão
caracteriza-se por uma crosta enegrecida, formada de tecido mortificado, com tendência a eliminar-
se. Tende a aumentar de tamanho se a região não for protegida e principalmente, se não for diminu-
ída a pressão sobre o corpo, pela mudança de posição.
Sentar o paciente fora do leito, com frequência, sempre que seu estado permitir
Reduzir qualquer pressão sobre pontos do corpo, zelando principalmente pelas proeminências ós-
seas
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
É o tratamento de qualquer tipo de lesão da pele ou mucosa. Sua principal finalidade é a limpeza da
lesão, com o menor trauma possível, contribuindo para o processo da cicatrização.
Tipos de curativos
a) Aberto: curativos em feridas sem infecção, que após a limpeza podem permanecer abertos, sem
proteção de gazes. Exemplo: incisão cirúrgica (cesárea)
b) Oclusivo: curativo que após a limpeza da ferida e aplicação de medicamentos cpm) é ocluído ou
fechado com gazes, micropore ou ataduras de crepe.
c) Compressivo: é o que faz compressão para estancar hemorragias ou vedar bem uma incisão.
d) Com Irrigação: utilizado em ferimentos com infecção dentro de cavidades, com indicação de irriga-
ção com soluções salinas.
e) Com drenagem: são utilizados drenos em ferimentos com grande quantidade de exsudato (Pen-
rose, Kehr), tubular ou bolsas de Karaya.
Medidas de antissepsia:
Não falar ao manipular o material esterilizado ou fazer o tratamento da ferida estando com infecções
das vias aéreas (usar máscara comum)
Realizar o curativo sempre da região limpa para a contaminada Soluções mais utilizadas:
Antisséptico
Ações: eficaz contra uma grande variedade de microrganismos, tais como: bactérias, fungos, protozo-
ários e alguns vírus; promove melhor leito de enxertia e ação imunomoduladora;
Indicação: tratamento de queimaduras, e feridas que não evoluem com coberturas oclusivas e feridas
extensas ;
Composição: possuem duas camadas: uma externa, composta por filme ou espuma de poliuretano,
flexível e impermeável à água, bactérias e outros agentes externos; e uma interna, composta de partí-
culas hidroativas, à base de carboximetilcelulose, gelatina e pectina, ou ambas– que interagem com o
exsudato da ferida, formando um gel amarelado, viscoso e de odor acentuado;
Ações: absorve o excesso de exsudato, mantém a umidade, proporcionam alívio da dor, mantém a
temperatura em torno de 37°C ideal para o crescimento celular, promovem o desbridamento autolí-
tico;
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Deve ser aplicada diretamente sobre a ferida, deixando uma margem de 2 a 4cm ao redor da mesma,
para melhor aderência;
Pode ser recortada, não precisa de tesoura estéril pois, as bordas da placa não entraram em contato
com o leito da ferida;
Indicação: feridas com médio exsudato, com ou sem tecido necrótico, queimaduras superficiais.
Troca: no 7º dia.
c) Grânulos de Hidrocolóide:
São compostos por partículas de carboximetilcelulose, que, na presença de exsudato, formam um gel
na cavidade da ferida;
Devem ser sempre usados associados à placa de hidrocolóide, pois auxiliam a ação da mesma.
Composição: fibras de ácido algínico (ácido gulurônico e ácido manurônico) extraído das algas mari-
nhas marrons (Laminaria). Contém também íons de cálcio e sódio;
Apresenta-se em forma de placa e deve estar associado à gaze aberta ou gaze dupla (cobertura se-
cundária);
Ações: através da troca iônica promove a hemostasia; absorve exsudato, forma um gel que mantém a
umidade, promove a granulação, auxilia o desbridamento autolítico;
Indicação: feridas infectadas com exsudato intenso com ou sem tecido necrótico e sangramento;
Troca: cobertura primária até 07 dias ou quando saturar e a troca da cobertura secundária ocorrerá
quando a gaze dupla ou aberta umedecer.
Composição: tecido de carvão ativado, impregnado com prata (0,15%) envolto externamente por uma
película de nylon (selada);
Cobertura primária, e estéril; requer uma cobertura secundária (gaze aberta ou dupla);
Não pode ser cortado devido a liberação de prata no leito da ferida, o que pode ocasionar queima-
dura dos tecidos pela prata ou formar granuloma devido resíduos a do carvão;
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Contra-indicações: ferida com pouco exsudato, com presença de sangramento, exposição óssea e
tendinosa e em queimaduras.
f) Hidrogel Amorfo:
Composto de goma de co-polímero, que contém grande quantidade de água; hoje, alguns possuem
alginato de cálcio ou sódio;
Deve ser usado sempre associado à cobertura oclusivas ou gaze; Ações: mantém a umidade e auxi-
lia o desbridamento autolítico;
Ação: a uréia presente no creme facilita a penetração de moléculas de água até camadas mais pro-
fundas da pele;
Modo de usar: preparar a solução (cpm) em frasco de vidro, irrigar a lesão e deixar gaze embebida na
solução, ou ainda há os que já vem preparados em pomadas.
Materiais: Pacote de pinças para curativos, SF 0,9 % morno, Seringa de 20 ml, agulhas, algodão
umedecido com álcool á 70%, Pacotes com gazes, Micropore e esparadrapo, Tesoura, Luvas de pro-
cedimentos e esterilizadas, Proteção para a roupa de cama. Quando indicado pela prescrição médica
ou de enfermagem: Almotolia com antissépticos, Pomadas, Cremes, Ataduras. Observação: A solu-
ção fisiológica deverá ser aquecida no momento da realização do curativo e desprezada logo após o
término. Não reutilizar.
Método:
Abrir o campo estéril para curativos e sem contaminar colocar os demais materiais esterilizados a se-
rem utilizados.
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FUNDAMENTOS DE
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Se o curativo for com irrigação, limpar a ferida com jatos de SF 0,9% usando a seringa sem agulha
(para ocorrer pressão).
Com auxílio da pinça limpar e secar delicadamente as bordas da ferida, mudando as áreas da gaze.
Evitar atrito da gaze com o tecido de granulação para evitar que o mesmo seja lesado.
Secar o centro da ferida com a gaze realizando movimentos circulares a fim de mudar áreas da
mesma.
Ocluir o curativo
Lavar mãos
Observações:
Antes de realizar o curativo observar o estado do paciente, ler as anotações sobre o tipo de curativo e
prescrições para verificação de medicamentos.
Quando o paciente necessitar de vários curativos, iniciar pela incisão fechada e limpa, seguindo –se
as lesões abertas não infectadas e por último os curativos com infecção.
Em feridas com exsudato, com suspeita de infecção, antes de realizar o curativo pode ser necessário
a coleta de material para bacterioscopia (swab)
protege-lo da luz
se acastanhado (o que indica oxidação) despreza-lo e preparar nova solução para uso.
Limpar e secar o dreno e a pele com SF0,9% Colocar uma gaze sob o dreno, isolando-o da pele
Colocar outra gaze sobre o dreno, protegendo-o ou bolsa de karaya conforme indicação. Atentar para
que o dreno não apresente dobras para garantir boa drenagem
As alterações da função corporal geralmente se refletem nos sinais vitais podendo indicar enfermi-
dade. Por essa razão devemos verificar e anotar com precisão.
Temperatura (T), Pulso ou Batimentos Cardíacos (P), Respiração (R), Pressão Arterial (PA)
Verificação da temperatura
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
A temperatura corporal pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal ou retal. No entanto no
ambiente hospitalar sua verificação é realizada em região axilar. Valor normal 37,2º C
Terminologias específicas
Hipertermia: quando a temperatura corporal encontra-se acima do valor normal Entre 37,8º a 40, 9º C
Hiperpirexia: a partir de 41º C
Colocar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele na região axilar Pedir ao paciente
para comprimir o braço com a mão ao ombro oposto
Retirar após 3 a 5 minutos Verificar o valor e registrar Comunicar e registrar alterações Realizar as-
sepsia do termômetro Verificação do pulso
O pulso é a onda de contração e expansão das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. O valor
normal em adultos é de 60 a 100 bpm.
Braquial (região interna do braço) Carótida (próximo a laringe) Poplítea (atrás do joelho)
Terminologias Básicas:
Pulso ritmico: os intervalos entre os batimentos são iguais Pulso arritmico: intervalos entre os bati-
mentos desiguais
Taquisfigmia ou taquicardia: pulso acelerado, acima do valor normal Bradisfigmia ou bradicardia: fre-
quência cardíaca abaixo do valor normal Pulso filiforme: fraco, quase que imperceptível
Método:
Colocar os dedos indicador e médio sobre a artéria, fazendo leve pressão (o suficiente para sentir a
pulsação)
Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem Contar batimentos em período de um minuto
Observações:
Não usar o polegar para verificação do pulso, pois a própria pulsação pode ser confundida com a pul-
sação do paciente
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Aquecer as mãos
Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os batimentos
Verificação da respiração
A respiração consiste no ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases entre o organismo e
o ambiente. Valor normal 16 a 20 rpm
Terminologias básicas:
Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação Contar os movimentos respirató-
rios durante um minuto
Anotar o valor
Não permitir que o paciente fale durante o procedimento Não contar respiração após esforços físicos
A pressão arterial consiste na pressão do fluxo sanguíneo na parede das artérias. Valor normal varia
de indivíduo para indivíduo, portanto é difícil definir exatamente.
Terminologias Básicas:
Realizar assepsia das olivas e diafragma do estetoscópio Manter o paciente deitado ou sentado, com
o braço apoiado Deixar o braço descoberto, evitando – se compressão
Colocar o manguito 4 cm acima da prega do cotovelo, prendendo-o sem apertar demasiado, nem dei-
xar muito frouxo
Não deixar as borrachas se cruzarem para não ocorrer alterações Colocar o manômetro de modo que
fique bem visível
Localizar com o dedo indicador e médio, a artéria braquial Colocar o estetoscópio no ouvido
Abrir vagarosamente a válvula, observando o manômetro, os pontos em que são ouvidos os primeiros
batimentos
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Observação:
Sendo necessário verificar a PA novamente, manter o manguito no braço sem compressão, em casos
de dúvidas repetir verificação (esvaziar completamente o manguito, antes de fazer nova verificação.
Qualquer verificação dos SSVV deve ser realizada com o paciente descansado (aproximadamente 10
minutos) antes da verificação.
Medidas Antropométricas
Finalidade:
Detectar variações patológicas do equilibrio entre peso e altura. Método de verificação do peso
Auxiliar o paciente a subir na balança, sem calçados, colocando-o no centro da mesma, com os pés
unidos e os braços soltos ao lado do corpo
Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximado do paciente Mover o indicador de gra-
mas até equilibrar o fiel da balança
Suspender a escala métrica, fazendo com que a haste repouse sobre a cabeça do paciente (cuidado-
samente)
Manter o paciente em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica com os pés unidos. Travar
a haste
Observação: Para verificação de peso e estatura de crianças existem balança e régua apropriada,
onde a criança permanece deitada
Alimentação Do Paciente
Sabemos que a alimentação contém nutrientes necessários ao organismo e que a deficiência de vita-
minas e nutrientes podem desencadear patologias graves. Sendo a alimentação uma necessidade
humana básica, que o alimento possui finalidades importantes no organismo, precisa ser bem dige-
rido e assimilado, a enfermagem deve favorecer cuidados eficientes:
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Colocar o prato, copos e talheres ao seu alcance, cortar carnes, pães se for necessário
Se o paciente recusar a refeição ou deixar de comer alimentos adequados á sua dieta, persuadi-lo,
explicando-lhe o valor dos mesmos
Terminada a refeição, retirar a bandeja e oferecer materiais para higiene oral e lavagem das mãos
Deixar o paciente confortável
Colocar o paciente em posição de fowler, se não houver contra-indicações Colocar a bandeja sobre a
mesa de refeição
Servir pequenas porções do alimento de cada vez, com cuidado e paciência, estimulando o paciente
a aceitar toda a refeição.
Realizar anotação: hora da alimentação, tipo de dieta, reações do paciente e alterações observadas.
Observações:
Evitar interromper a alimentação do paciente para qualquer outro cuidado Os alimentos quentes de-
vem ser servidos quentes e frios, servidos frios
É o método empregado para introduzir alimentos no estômago, por meio de sonda nasogástrica
(SNG), sonda nasoenteral (SNE) ou gastrostomia.
Indicações:
Pacientes inconscientes
Cirurgias em cavidade oral que exigem mucosa oral limpa e em repouso Pacientes debilitados ou
com impossibilidade de deglutição
Materiais: Suporte para frasco de alimento, Equipo, Frasco com o alimento, Seringa de 20 ml, Este-
toscópio, Luvas de procedimentos.
Observação: Quando a dieta for, em quantidade pequena, pode ser introduzida com a seringa sem o
êmbolo.
Método:
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Levar o material para o quarto e colocar o frasco de dieta no suporte, protegendo equipo
Dobrar a extremidade da sonda, adaptar a seringa, aspirar para verificação de conteúdo gástrico. Se
houver conteúdos, comunicar a enfermeira ou médico sobre a quantidade e aspecto.
Dobrar extremidade da sonda, retirar a seringa e adaptar o equipo da dieta, controlando gotejamento
cautelosamente.
Terminada a introdução do alimento, introduzir o frasco de água a fim de remover partículas que fica-
ram aderidas.
Fechar a sonda
Deixar o paciente confortável, em decúbito de fowler ou decúbito lateral direito Providenciar a ordem
e a limpeza do local
Sempre que for conectar ou desconectar seringas ou equipos na sonda do paciente, dobrar a extre-
midade a fim de prevenir distenção abdominal e flatulência.
A dieta administrada lentamente esfria e deterioriza e rapidamente pode ocasionar diarreias. Proce-
der da mesma forma para administrar medicamentos pela sonda.
Consiste na introdução de alimentos líquidos no estômago, por meio de uma sonda nele colocada
através de uma cirurgia na parede abdominal
Sondagem Nasogástrica
É a introdução de uma sonda gástrica plástica através da narina até o estômago. Objetivos
Drenar conteúdo gástrico (sonda aberta com coletor) Realizar lavagem gástrica
Materiais: Sonda gástrica, Lubrificante anestésico (xylocaína gel), 1 seringa de 20 ml, micropore / es-
paradrapo, gazes, luvas de procedimentos, tesoura, algodão umedecido com álcool á 70%, toalha de
rosto ou papel toalha.
Método:
Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira Colocar o paciente em decubito de fowler Colocar a
toalha sobre o tórax do paciente Calçar as luvas
Medir a sonda do lóbulo da orelha, este até a ponta do nariz, seguindo –se ao apêndice xifóide e mar-
car com um pedaço de esparadrapo discreto
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Fletir a cabeça do paciente para a frente com a mão não dominante, a fim de fechar o acesso da
sonda as vias respiratórias
Orientar o paciente que ao sentir a sonda em região orofaríngea o mesmo deve deglutir Introduzir a
sonda na narina do paciente até o ponto demarcado
Fixar a sonda de modo que não atrapalhe o campo visual e não traumatize a narina
Recolher o material
Anotar: o procedimento realizado, número da sonda, volume e aspecto de secreções drenadas e in-
tercorrências.
Administração De Medicamentos
Ao preparar a bandeja de medicamentos, faze-lo atentamente e não conversar Ler com atenção a
prescrição médica, em casos de dúvidas esclarece-las antes Ler o rótulo do medicamento atenta-
mente
Lembrar a regra dos 5 certos: medicamento certo, paciente certo, dose certa, hora certa, via certa
Checar a prescrição o horário que o remédio foi dado, rubricando ao lado
Quando o medicamento por algum motivo deixou de ser dado, bolar o horário e anotar no prontuário.
Identificar o recipiente com a fita contendo: nome do paciente, número do leito, medicamento, dose,
via e hora.
Colocar o (s) medicamento (s) em sua boca quando o mesmo estiver impossibilitado de faze-lo ou dar
o copinho em suas mãos quando estiver possibilitado de faze-lo
Oferecer-lhe água
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Cuidados gerais com drogas administradas por VO Não misturar medicamentos líquidos Medica-
mentos em pó devem ser diluídos em água
Ao administrar digitálicos verificar pulsação. Se estiver abaixo de 60 bpm, não administrar, comunicar
a enfermeira ou médico e relatar na anotação de enfermagem.
Separar o medicamento
Colocar o medicamento sob a língua do paciente e pedir para abster-se de engolir a saliva até o me-
dicamento se dilua por completo
Checar
Observação: quando o comprimido for em drágeas fura-lo com agulha, utilizando luvas de procedi-
mentos
Infecções: podem ser local (urticária) ou sistêmica (sepses). As infecções podem resultar da contami-
nação do medicamento ou material.
Traumas: podem ser psicológicos (medo, tensão, choro) ou tissulares (lesões da pele, hematomas,
equimoses, dor, parestesias, paralisias, nódulos, necrose)
Antes de abrir a ampola, certificar-se que toda a medicação está no corpo da ampola e não no gar-
galo Realizar assepsia do gargalo da ampola com algodão embebido em álcool á 70%
Proteger os dedos antes de quebrar a ampola com o próprio algodão Abrir a embalagem da seringa e
da agulha na técnica
Mater a seringa com os dedos polegar e indicador e segurar a ampola entre os dedos médio e indica-
dor da outra mão
Se a droga for EV, certificar-se que não será preciso o uso de bureta Se a droga for IM, não diluir
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Manter agulha protegida com o protetor próprio e o êmbolo da seringa em sua própria embalagem
Identificar a seringa e coloca-la na bandeja.
Retirar a parte deslocável da tampa metálica, realizar desinfecção da tampa de borracha com algo-
dão embebido em álcool á 70%
Realizar a assepsia da ampola de diluente (AD) e abri-la. Preparar a seringa com a agulha de maior
calibre (40x12)
Retirar o ar da seringa, não esquecendo de proteger a agulha. Se for intramuscular trocar a agulha
por uma própria para administração (30x7).
Parte externa e superior dos MMSS Face lateral externa das coxas
Materiais: seringa de 1 ml (100UI), agulhas apropriadas (13x3,8 ou 13x4,5), álcool á 70%, algodão,
etiqueta com identificação, luvas de procedimentos.
Método:
Preparar a medicação
Expor a área de aplicação e proceder a antissepsia Permanecer com algodão na mão não dominante
Segurar a seringa com a mão dominante
Com a mão não dominante, fazer prega na pele Introduzir a agulha em ângulo de 90º
Se não houver contra-indicação, aspirar para verificar se não atingiu vasos sanguíneos Injetar o medi-
camento
Esvaziada a seringa, retirar rapidamente a agulha e com algodão fazer leve pressão Observar o paci-
ente a fim de perceber alterações
Checar
Método:
Preparar o medicamento
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Com os dedos polegar e indicador segurar o corpo da seringa Com a mão não dominante, proceder a
antissepsia do local Ainda com a mão não dominante segurar o músculo firmemente
Introduzir a agulha firmemente com o bísel voltado para o lado, em sentido as fibras musculares Com
a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando verificando se não atingiu vasos sanguíneos Intro-
duzir o medicamento
Terminada a administração retirar agulha rapidamente fazendo leve pressão no local Checar
Locais de aplicação
Preparar a injeção
Expor a área de aplicação, verificando condições da veia Colocar forro para proteção do leito
Calçar luvas
Pedir para o paciente abrir e fechar a mão várias vezes a após fecha-la e conserva-la fechada Reali-
zar a antissepsia do local com movimentos longos e firmes de baixo para cima
Fixar a veia com o polegar da mão não dominante s/n O bísel da agulha deve estar voltado para cima
Evidenciada a presença de sangue pedir para o paciente abrir a mão. Soltar o garrote Injetar o medi-
camento lentamente, observando reações do paciente
Retirar a agulha, comprimir o local e orientar o paciente a permanecer com o braço estendido (não
dobrar) Checar
Observações:
NUNCA dar “tapinhas’’ para aparecimento das veias (pode lesar o vaso e causar embolias por pre-
sença de coágulos)
Preferencialmente a administração deve ser realizada por infusor lateral (polifix ou torneirinha)
Fechar equipo e desconectá-lo do scalp e protege-lo evitando –se contaminação do mesmo Adaptar
a seringa ou bureta no scalp
Terminada a aplicação, adaptar novamente o equipo de soro no scalp, evitando a entrada de ar Con-
trolar gotejamento cpm.
Enemas
Ativar funcionamento intestinal melhorando constipação Preparar paciente para cirurgias e exames
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
b) Clister ou fleet – enema:é introduzido em pequenas quantidades (130 ml), geralmente introduzido
por material industrializado. Já vem preparado
Materiais: Xylocaína gel, Sonda retal (enteroclisma), Forro de proteção para o leito, Biombo, Equipo
(enteroclisma), Comadre, Suporte para o soro (enteroclisma), Frasco de fleet – enema cpm.
Explicar o procedimento ao paciente Colocar o paciente em decúbito de SIMS Colocar o forro sob o
paciente
Calçar as luvas
Lubrificar a sonda retal com a xylocaína gel, em uma extensão de aproximadamente 5 a 8 cm Retirar
o ar da sonda com a própria solução
Quando a solução estiver acabando, pinçar e retirar a sonda, desprezando-a no lixo do banheiro.
Orientar o paciente a reter a solução por alguns minutos, posiciona-lo na comadre se for paciente
acamado ou encaminha-lo ao banheiro se deambular
Anotar no relatório: hora, efeito (satisfatório ou sem sucesso), aspecto das fezes, reações apresenta-
das.
Tricotomia
É a retirada dos pelos de uma determinada área, tendo por finalidade manter uma área limpa para
determinados procedimentos, facilitando o acesso cirúrgico, permitindo a fixação de curativos, dre-
nos, cateteres e sondas sem tracionar os pelos.
Material.
cuba rim
luvas de procedimento
aparelho de barbear, com lâmina nova, sabão líquido, papel toalha, Gazes, biombo Método:
Organizar o material
Esticar a pele com a mão não dominante e com cuidado, raspar os pelos em delação ao seu cresci-
mento, evitando ferir a pele
Sempre que houver excesso de pelos no aparelho enxaguá-lo Lavar e secar a região ou encaminhar
o paciente ao banho Desprezar a lâmina no descarpack
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Materiais: frasco de aspiração, sonda estéril de aspiração, luva esterilizada (traqueia), máscara des-
cartável, óculos protetor, luva de procedimento (nasal e oral), frasco de água destilada
Procedimento:
Retirar a sonda da embalagem sem contaminá-la segurando-a com a mão dominante Desconectar o
aparelho de ventilação
Retirar a sonda sem fazer movimentos rotatórios (pode lesar traqueia) tracionando-a para fora Repetir
quantas vezes forem necessárias
Manter o vácuo aberto ao término da aspiração, lavar com a AD até total limpeza do circuito.
Recolher o material
Anotar no prontuário: horário, quantidade, aspecto, odor e consistência da secreção aspirada, bem
como o padrão respiratório do paciente.
Sequência de aspiração:
3º cavidade oral
Teste realizado para identificar a taxa de glicose através da gota de sangue, utilizando glicômetro.
Materiais: glicômetro, 1 lanceta, lancetador / caneta, luvas de procedimento, algodão umedecido com
álcool á 70 %, fita teste
Procedimento
Reunir o material
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Escolher o local mais adequado para a punção (face lateral da polpa digital) Conectar a fita no glicô-
metro
Realizar a antissepsia do local e disparar o lancetador Colocar a gota de sangue no local indicado na
fita teste Realizar a leitura do resultado
É a realização do teste através da fita reagente para detecção indireta de glicose e/ ou cetona pre-
sentes na urina.
Método:
Higienizar as mãos.
Reunir o material
Comparar a cor da área reagente com a escala de cores impressas no rótulo do frasco e realizar a
leitura Recolher o material
É o procedimento de substituição do líquido drenado no frasco do dreno de tórax por água destilada
estéril Objetivo:
Método:
Reunir o material
Higienizar as mãos realizar a desinfecção do frasco de AD com o algodão e álcool Abrir o frasco com
o cortoplast
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Retirar a tampa segurando com cuidado para não contaminar a ponta interna do frasco Desprezar o
conteúdo no cálice graduado, verificando volume e aspecto do resíduo drenado
Colocar a AD no frasco, fazendo movimentos circulares para desprender qualquer material que esteja
aderido a parede do frasco
Repetir o processo
Colocar a tampa do frasco de drenagem imergindo a ponta interna na água, Despinçar a extensão do
dreno
Colocar uma fita de esparadrapo no lado externo do frasco, marcando o nível de água com a caneta.
Anotar data, hora da troca
Ao medir o volume, não esquecer de subtrair o volume da AD colocada anteriormente Por segurança,
é recomendado que o procedimento seja realizado por duas pessoas
Documentação
Prontuário Médico
Nele deve ser registrado a descrição concisa da história clínica do paciente e da família, seus hábitos
e antecedentes pessoais, sua condição física e estado mental, diagnóstico médico e de enfermagem
e o resultado de exames realizados. O prontuário é útil para o paciente, equipe médica, equipe da en-
fermagem e outros profissionais envolvidos no processo de atendimento.
Oferece dados e informações para pesquisas e estatísticas É documento para fins legais
Anotação de Enfermagem
Consiste nos registros realizados pela equipe de enfermagem, em impresso próprio, a respeito dos
cuidados prestados ao paciente. A anotação de enfermagem faz parte do prontuário médico sendo
considerada um documento legal, por ser o testemunho escrito da prática de enfermagem. Todas as
informações contidas nele são utilizadas pela equipe de saúde durante o tratamento.
Finalidade:
Estabelecer comunicação entre a equipe de enfermagem e demais profissionais. Servir de base para
elaboração de cuidados
Constituir documento legal para o paciente ou equipe de enfermagem referente à assistência pres-
tada Contribuir para a auditoria de enfermagem
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
O que anotar:
Condições físicas
possibilidades de locomoção
Manifestações emocionais
Procedimentos realizados
Por ser um documento legal, a anotação de enfermagem deve obedecer a alguns cuidados para o
registro:
Escrever com caneta (nunca á lápis) de cor azul ou vermelha de acordo a instituição Registrar horá-
rios
Identificar com nomes as pessoas que deram informações. Ex: a mãe Registrar medidas de segu-
rança adotadas para proteger o paciente
Fechar com um traço espaço de linhas, assinar carimbar em caso de funcionário. Em caso de alunos
assinarem e colocar o nome do colégio.
Passagem De Plantão
A passagem de plantão tem como objetivo assegurar o fluxo de informações entre as equipes de en-
fermagem, nos diferentes turnos, que se sucedem no período de 24 horas. Pode ser considerada um
elo de ligação no processo de trabalho da enfermagem com o outro turno subsequente. É esta liga-
ção que assegura a continuidade da assistência.
Admissão Hospitalar
Regras gerais
A maneira de receber um paciente depende da rotina de cada hospital. Em caso, porém, o atendi-
mento deverá ser afável e gentil, sendo realizado por alguém que possa dar todas as informações ne-
cessárias.
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Deve-se:
horário de banhos, refeições, visitas médicas, visitas de familiares, repouso, recreação, serviços reli-
giosos, pertences pessoais necessários.
Preparar o prontuário.
Comunicar serviço de nutrição e demais serviços interessados. Verificar SSVV, peso, altura e anotar.
hora de entrada
orientações dadas
Alta Hospitalar
A alta do paciente, em decorrência a implicações legais, deve ser dada por escrito e assinada pelo
médico. Tipos
Alta hospitalar por melhora: aquela dada pelo médico porque houve melhora do estado geral do paci-
ente, sendo que este apresenta condições de deixar o hospital
Alta a pedido: aquela em que o médico concede a pedido do paciente ou responsável, mesmo sem
estar devidamente tratado. O paciente ou responsável por ela assina o termo de responsabilidade.
Alta condicional ou licença médica: aquela concedida ao paciente em ocasiões especiais, com a con-
dição de retornar na data estabelecida (dia das mães, pais, natal, entre outros). Também deve ser as-
sinado o termo de responsabilidade.
Papel Da Enfermagem
Orientar o paciente e familiares sobre cuidados precisos pós alta (repouso, dieta, medicamentos, re-
torno) Preencher pedido de alta (de acordo regras da instituição)
hora de saída
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
tipo de alta
condições do paciente
orientações dadas
Transferência
É realizada da mesma forma que a alta. Deve-se avisar os diversos serviços, conforme rotina. A uni-
dade para onde o paciente está sendo transferido deverá ser comunicada com antecedência, a fim de
que esteja preparada para recebe-lo. O prontuário deve estar completo e ser entregue na outra uni-
dade. O paciente será transportado de acordo às normas da instituição e seu estado geral.
Ordem E Limpeza
Limpeza é a eliminação de todo o material estranho (resíduos, material orgânico, poeiras, entre ou-
tros), com uso de água, detergentes e ação mecânica. A limpeza antecede os procedimentos de de-
sinfecção e esterilização. Os hipocloritos são desinfetantes amplamente utilizados, porém podem ser
inativados na presença de sangue ou outra matéria orgânica, daí a necessidade de limpeza anterior.
O Serviço de Limpeza é de grande interesse nos hospitais e demais Serviços de Saúde, não só por-
que essa é a primeira impressão do serviço ao paciente, mas também pela importância no controle
de infecções hospitalares. A enfermagem deve participar ativamente na manutenção da ordem e lim-
peza, quer atuando diretamente ou orientando o pessoal responsável por esse trabalho.
É realizada pela equipe da limpeza. Consiste na limpeza geral e total do quarto e leito do paciente.
Nesta limpeza, a enfermagem participa retirando mobiliários do quarto, limpando-os e recolocando-os
novamente ao quarto.
Indicações:
Quando o paciente é transferido para outra unidade Quando o paciente tem alta hospitalar
Quando o paciente é acamado deve ser realizada a cada 15 dias, dependendo do caso, uma vez por
semana Limpeza diária ou concorrente
Objetivos:
O destino dos resíduos merece atenção especial, não por se constituir fonte de infecção, mas tam-
bém pela possibilidade de reciclagem.
Baseado na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) devem ser divididos em:
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
a) Resíduos Infectantes: acondicionar em saco plástico branco leitoso, com símbolo de infectante.
Exemplo: materiais com material orgânico, como: swab, compressas, drenos, curativos, etc...
b) Resíduos Comuns: acondicionar em saco plástico comum preto. Exemplo: papel toalha, restos de
alimentos, copos descartáveis, entre outros...
A preocupação dos profissionais de saúde com os perfurocortantes é antiga, pois estes representam
riscos potenciais aos trabalhadores da área.
Tipos de coletores
Posicionar a caixa em suporte adequado, evitando-se coloca-la no chão enquanto estiver sendo
usada
O coletor não deve ser posicionado muito alto, ou seja, acima dos olhos do profissional. Deve –se
mantê-lo na altura dos olhos
Manter o coletor fora do alcance de respingos, ou seja, afastado de pias, torneiras e saídas de líqui-
dos.
Cateterismo Vesical
É a introdução de um cateter ou sonda, através da uretra até a bexiga, para esvaziamento vesical.
É a introdução de um cateter, sem “cuff’’, através da uretra até a bexiga, para esvaziamento vesical
momentâneo.
Objetivos:
Materiais:
Luva estéril, Cateter vesical com calibre adequado ao paciente, Seringa de 20 ml (sexo masculino),
Xylocaína gel, Pacote de cateterismo vesical (contem cuba rim, cúpula, pinça), Pacotes de gazes es-
téreis, Almotolia com antisséptico (PVPI) Polvidine tópico, Comadre, Biombo s/ n, Agulha 40x12.
Método
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Abrir campo estéril entre os MMII do paciente que deve permanecer em decúbito dorsal e colocar
nele as gazes, seringa, agulha, sonda, com cuidado para não contaminar.
Desprezar uma porção de PVPI no lixo a fim de desinfectar ponta da almotolia Colocar uma propor-
ção na cúpula
No sexo masculino: colocar 20 ml de xylocaína gel na seringa, colocar agulha e retirar o ar. Retirar a
agulha, introduzir a xylocaína na uretra.
No sexo feminino: manter paciente em posição dorsal com os MMII flexionados, lubrificar com a xylo-
caína
o cateter
Introduzir sonda na uretra por aproximadamente 10 cm, utilizando mão dominante estéril Observar o
retorno da urina
Retirar e desprezar o cateter ao término da drenagem Recolher material, deixando local limpo e orga-
nizado
É a introdução de um cateter com “cuff’’, através da uretra até a bexiga, para esvaziamento vesical
permanente.
Objetivos
Manter pertuito uretral nas obstruções urinárias anatômicas ou funcionais prolongadas Realizar irriga-
ção vesical em casos de cirurgias da próstata Instilar medicamentos na bexiga
Materiais:
Luvas estéreis, Sonda de Foley 2 vias, Seringa de 20 ml (sexo masculino), Agulha 40x12, 1 ampola
de AD, Xylocaína, pacote de cateterismo vesical, gazes estéreis, almotolia com PVPI, coletor de urina
sistema fechado, micropore / esparadrapo, tesoura
Método:
Manter paciente em posição dorsal (sexo feminino com MMII flexionados e afastados; sexo masculino
MMII estendidos e afastados)
Abrir campo entre os MMII e nele colocar todos os materiais estéreis a serem utilizados Desprezar
PVPI em lixo e após colocar uma proporção na cúpula
Realizar a antissepsia da região com gazes embebidas na solução com auxílio da pinça utilizando as
técnicas anteriores
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
No sexo masculino injetar 20 ml de xylocaína conforme técnica anterior Em sexo feminino lubrificar a
sonda na xylocaína
Tracionar o cateter até perceber a resistência do balão Fixar a sonda sem traciona-lo
Materiais: 2 rolos de ataduras de crepe, Algodão, gaze não estéril, Esparadrapo, luvas de procedi-
mentos, 1 pinça cheron, avental de manga longa
Procedimento:
Reunir o material
Retirar travesseiros, deixando o corpo em decúbito dorsal Retirar sondas, cateteres, ocluindo os orifí-
cios com gaze Higienizar o corpo S/N
Tamponar ouvidos, nariz, orofaringe, região anal e vaginal e garrotear região peniana com gaze Ves-
tir o corpo
Colocar o corpo sobre a maca, sem colchão, cobri-lo com lençol Desprezar luvas e avental
Higienizar as mãos
OBS: Se o paciente fizer uso de próteses coloca-la imediatamente após o óbito Manter pálpebras fe-
chadas, com a fita adesiva. O corpo não deverá ser tamponado quando houver restrição religiosa (ju-
daíca) ou se houver necessidade de necropsia.
Terminologias Básicas
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Colostomia: abertura cirúrgica da parede abdominal com exteriorização do cólon para eliminação de
fezes
Evacuação: fezes
Êmese: vômito
Exsudato: secreção
Odor: cheiro
Sinais flogísticos: sinais de infecção (rubor, calor, dor, presença de secreção, edema)
Siglas Padronizadas
PA – pressão arterial
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FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
P – pulso
T – temperatura
R – respiração
BI – bomba de infusão
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