Leidy Dayana
Leidy Dayana
Leidy Dayana
Poços de Caldas
2020
Leidy Dayana Novais da Cruz
Poços de Caldas
2020
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
Segundo Freud (1914 -1916), não é correto contradizer o paciente que faz
acusações ao próprio Eu, pois de algum modo ele tem razão, descreve algo da
forma queele sente que é. A pessoa realmente se sente sem interesse,
incapaz para o amor e para realizar coisas, tal como diz. Mas é preciso ter em
mente que isso é secundário, é consequência de um trabalho interno
desconhecido que consome seu Eu. Com isso de uma maneira resumida, para
Freud o luto tido como normal consiste em um trabalho psíquico necessário,
enquanto a melancolia se caracteriza por um doloroso abatimento psíquico,
havendo perda de interesse pelo mundo externo e da capacidade de amar,
havendo uma diminuição da auto- estima o que diferencia o luto da melancolia.
Ao considerar o luto como um processo de elaboração e que com o tempo ele
é naturalmente superado, Freud afirma que o luto não deve ser entendido
como uma patologia e, portanto, não é necessário indicar tratamento para ele,
diferente da melancolia que é uma reação patológica à perda, neste caso
sendo necessário um tratamento. (SOUSA; PONTES, 2016).
Em relação ao trabalho de luto, John Bowlby descreve quatro fases pelas
quais as pessoas enlutadas passam até a sua superação. A primeira consiste
no entorpecimento (fase de choque e negação da realidade); a segunda fase
se caracteriza pelo anseio (desejo de recuperar o ente querido); a terceira pela
desorganização e o desespero (há sentimentos de raiva e tristeza, a pessoa se
sente abandonada pelo morto e não há o que ser feito); e na quarta e última
fase há a reorganização (mesmo com a saudade e o processo de adaptação a
perda, a pessoa começa a retornar as suas atividades). Após a experiência
dessas quatro fases do luto, passando por sentimentos de raiva, desespero,
tristeza e entorpecimento a pessoa começa a dar novos significados a sua
relação com o falecido e se encontra apta a retomar suas atividades cotidianas,
fechando assim o ciclo do luto (BASSO; WAINER, 2011). Estas fases não são
vividas de maneira linear, tudo depende dos meios de enfrentamento da
pessoa e da sua capacidade de recuperação diante de crises.
ALVES. M.A; COUTO. D.P, SILVA. K.F.A. Suicídio: uma escolha existencial
frente ao Desespero humano. Pretextos - Revista da Graduação em
Psicologia da PUC Minas. Minas Gerais, v. 1, n. 2, jul./dez. 2016. Disponível
em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/13618 >.
LUZ, Lia et al. Suporte Psicológico a Pais Enlutados por Suicídio. 2017.
Projeto de pesquisa- Curso de especialização e Aprimoramento Teoria,
Pesquisa e Intervenção em Luto. 2017. Disponível
em:<http://www.4estacoes.com/pdf/publicacoes/suporte_psicologico_ao_luto_p
or_suicidio.pdf>.