TRENSURB S - A - Especificação Novos Trens
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DOCUMENTO TÉCNICO:
MARÇO/2012
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
SUMÁRIO
2 CAIXA E REVESTIMENTO........................................................................... 78
1.1 ESCOPO
A Contratada deverá fornecer 60 carros de passageiros para composi-
ção de Trens Unidade Elétrica de 4 ou 6 carros, a ser definido pela
TRENSURB, para a Região Metropolitana de Porto Alegre.
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1.1.1.1 Do fornecimento
O fornecimento por parte do licitante deverá contemplar o regime “turn-
key” e engloba, para cada um dos projetos integrantes deste docu-
mento, os itens a seguir discriminados:
elaboração de projetos;
fabricação, montagem, instalação dos equipamentos integrantes
dos sistemas;
testes e ensaios de equipamentos;
desenvolvimento e implementação de programas de computador;
fornecimento de sobressalentes;
fornecimento de ferramentas e equipamentos especiais de manu-
tenção;
elaboração e fornecimento de documentação técnica;
elaboração do material e aplicação do programa de treinamento;
preparação e execução da operação assistida;
organização da assistência técnica.
A proposta deverá descrever cada um dos tópicos acima referidos e
apresentar um cronograma detalhado das atividades com indicação
da seqüência lógica das ações e dos eventos do projeto e dos tempos
associados.
projeto de instalação;
indicação dos parâmetros de confiabilidade a nível de sistema,
subsistema, equipamento ou componente, conforme o caso;
descrição dos procedimentos de análise de segurança a serem
adotados contra fraudes e/ou ataques de “hackers”;
limitações e possibilidades de expansão e aperfeiçoamento do
Sistema.
empacotamento mecânico dos equipamentos;
O projeto lógico dos programas de computador compreende:
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NORMA DESCRIÇÃO
BS British Standard
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UL Underwriters Laboratories
Normas ABNT
NBR 9320 - Confiabilidade de Equipamentos - Recomendações
Gerais - Procedimento,
NBR 9321 - Cálculo de Estimativas por Ponto e Limites de Confi-
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NR-17 – Ergonomia.
NBR 6245 – “Fios e Cabos Elétricos – Determinação do Índice de
Oxigênio” NBR 6812 – “Fios e Cabos Elétricos – Queima Vertical”.
NBR-12925– Sinalização Ferroviária – Cabo de Controle – Emen-
da – Conector
NBR 14170 – “Trens – Sistema de Sonorização - Projeto”;
Normas CENELEC
EN 50121-3-1 e 3-2 Aplicações ferroviárias - Compatibilidade ele-
tromagnética.
EN 50121-3-2 - Compatibilidade eletromagnética
EN 50126 - Especificação e demonstração da confiabilidade, da
disponibilidade, da manutenibilidade e da segurança (CDMS)
EN 50126 - Railway Applications: The Specification and Demon-
stration of Dependability, Reliability, Availability, Maintainability and
Safety (RAMS);
EN 50128 - Railway Applications: Software for Railway Control and
Protection Systems;
EN 50129 - Railway Applications: Safety Related Electronic Sys-
tems for Signalling.
EN 50141 - Electromagnetic Compatibility. Basic immunity stand-
ard. Conducted disturbances induced by radio-frequency fields.
Immunity test.
EN 50153 - Medida de proteção de contra danos de origem elétri-
ca
EN 50155 – Aplicações Ferroviárias. Equipamentos Eletrônicos
para Material Rodante.
EN 50155 - Equipamentos eletrônicos utilizados em material ro-
dante
EN 50264-1 a 3 - Cabos elétricos sem halogêneos para circuitos
de controle e potência.
EN 50306-1 a 4 - Cabos elétricos sem halogêneos para circuitos
de controle.
EN 50343 - Regras de instalação de cabos elétricos
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Normas ISO/IEC
ISO3095 Acoustics - Measurement of Noise Emitted Railbound
Vehicles
ISO3381 Acoustics - Measurement of Noise Inside Railbound Ve-
hicles.
IEC-61508 – Functional Safety of Electrical / Electronic / Program-
mable Electronic Safety Related Systems.
IEC-571-1, 2 e 3: Electronic Equipment Used on Rail Vehicles.
Também deverão ser levadas em consideração as seguintes nor-
mas: IEC 77, IEC 60529, IEC 60571, EM 50155, IEC 1133, EM
50121, EM 55011, EN 61000-4-2, EN 61000-4-4, EN 61000-4-5,
IEC 61373.
Os equipamentos deverão ser fabricados para suportar vibrações
conforme categoria 1, classe B, da norma IEC 61373.
IEC - “International Electrotechnical Commission”.
IEC 1375 – Standard for Train Communication Network.
IEC 60068 – "Environmental Testing – Parts 1, 2, 3, 4 and 5".
IEC 60563 – "Permissible Limiting Temperatures in Service for
Components of Electrical Equipment of Traction Vehicles".
IEC 60571 – "Electronic Equipment Used on Rail Vehicles".
IEC 61025 – "Fault Tree Analysis (FTA)".
IEC 61287-1 (1995-07) - “Power convertors installed on board roll-
ing stock – Part 1: Characteristics and test methods”.
IEC 61644 - "Surge Protective Devices Connected to Telecommu-
nications and Signaling Networks".
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Normas MIL
MIL-HDBK-217 - Confiabilidade e Predição dos Equipamentos Ele-
trônicos.
MIL-HDBK-217 Confiabilidade e Predição dos Equipamentos Ele-
trônicos.
MIL-HDBK-217Reliability Prediction of Electroic Equipment;
MIL-HDBK-237 – "Electromagnetic Compatibility Management
Guide for Platforms, Systems and Equipments”
MIL-HDBK-241 – "Design Guide for EMI Reduction in power sup-
plies".
MIL-HDBK-338Electronic Reliability Design Handbook;
MIL-HDBK-781 – “Reability Test Methods, Plans and Environments
for Engineering, Development, Qualification and Production”.
MIL-STD-1629Procedures for Performing a Failure Mode, Effects
and Criticality Analysis.
MIL-STD-461 – " Requirements for the Control of Electromagnetic
Interference characteristics of subsystems and equipment”.
MIL-STD-462 – "Measurement of Electromagnetic interference
characteristics”.
MIL-STD-470 – "Maintainability Program for systems and equip-
ment".
MIL-STD-470Maintainability Program for Systems and Equipment;
MIL-STD-471Maintainability Verification / Demonstration / Evalua-
tion;
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Outras normas
Os materiais usados na fabricação dos equipamentos deverão
cumprir a classificação M2 y F1 da norma NFF16-101/102 para
comportamento ao fogo e fumaça.
ASTM – “American Standards Testing Materials”.
BSI – “British Standards Institution”.
CCIR – Comitê Consultivo Internacional de Rádio.
CEI 60077-1 - Equipamentos elétricos de material rodante
CEI 60349-2 - Motores corrente alterna alimentados por Inversor
estático
IEEE 1482.1 - Standard for Rail Transit Vehicle Event Recorders
(Caixa Preta).
IEEE 802.11b - Standard for Wireless Local area Network.
IEEE Std 1476 Interfaces Standard Auxiliares para Trens de Pas-
sageiros.
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1.1.3.1.1. Procedimentos
O Licitante deverá desenvolver e submeter à aprovação da TREN-
SURB todos os procedimentos correspondentes aos testes a serem
realizados. Os procedimentos de testes a serem apresentados pelo Li-
citante deverão conter, no mínimo:
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1.1.3.1.2.Programação
Os testes serão programados em conformidade com o cronograma fí-
sico-financeiro e deverão observar os horários de acesso às áreas o-
peracionais, após o horário de circulação comercial dos trens.
1.1.3.1.3. Execução
Os testes serão executados pelo Fornecedor com o acompanhamento
da TRENSURB que poderá, para isso, designar prepostos.
O Licitante deverá prever a disponibilidade de pessoal técnico de seu
próprio quadro, devidamente equipado, para a execução dos testes,
além dos equipamentos e instrumentos necessários a realização dos
testes.
O deslocamento de pessoal e materiais para realização dos testes se-
rá encargo do Licitante, Caso o resultado do teste seja insatisfatório, o
Licitante deverá programar a realização de novo teste, após a elimina-
ção dos fatores que impediram o êxito do teste inicial, apresentando o
diagnóstico da situação que originou tal problema. Os testes adicionais
não incidirão ônus à Trensurb.
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1.2.1 Dimensões
As dimensões básicas aproximadas de referência do carro deverão ser
as seguintes, respeitando a altura da plataforma e gabarito de livre pas-
sagem da via:
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1.2.5 Rebocamento
Deverá ser previsto o reboque de um Trem avariado por outro Trem da
mesma série, de outra série, por locomotiva ou por trator ferroviário (Track
Mobile).
a) Rebocamento de um trem por trem de outra série, por locomotiva ou
trator ferroviário (Track Mobile). Nesta condição o sistema proposto
deverá garantir:
o A aplicação e o alívio dos freios de serviço e de emergência do
trem pelo trem de outra série, pela locomotiva ou trator ferrovi-
ário;
o Que na ocorrência de desacoplamento acidental entre quais-
quer carros do trem, entre os trens, ou entre o trem e a loco-
motiva ou trator ferroviário, será aplicada frenagem de emer-
gência no trem rebocado;
o Caso o encanamento de reboque por locomotiva esteja des-
pressurizado não deverá ser possível a tração;
o Deverá ser garantido que no desacoplamento do trem de outra
série, da locomotiva ou trator ferroviário o trem rebocado terá
seu freio aplicado em nível de emergência.
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1.3 DESEMPENHO
Deverão ser consideradas as seguintes condições para a verificação do
desempenho de tração e frenagem do trem completo equipado com 50%
dos rodeiros motorizados e um ou dois rodeiros livres para medição de re-
ferência de velocidade:
via em tangente e nível;
Tensão nominal da linha;
As condições de carga de vazio (AW0) ao carregamento de 8
pass. em pé/m² (AW4);
Velocidade máxima operacional do trem: 90 km/h.
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velocidade. Este valor deve ser considerado para um trem com lotação
até 10 pass./m².
A taxa de 1,2 m/s² deverá ser considerada desde a solicitação de a-
plicação da frenagem até a parada do trem, para qualquer velocidade.
O freio de emergência poderá ser aplicado pelos seguintes meios:
Pelo Operador:
o Atuação do dispositivo de homem morto;
o Acionamento da alavanca de comando de tração e freio,
na posição freio de emergência;
o Acionamento do dispositivo de aplicação de emergência
instalado no console.
Pelo passageiro:
o Acionamento do Botão Soco;
Automaticamente:
o Pelo comando do ATS
o Pelo comando do ATO (quando for instalado);
o Detecção de baixa pressão no encanamento principal;
Depois de aplicada a frenagem de emergência, esta deverá ser irre-
versível e deverá impedir a retomada da tração até a parada total do
trem, nos casos de que sua aplicação tenha sido feita pelo operador ou
pelo passageiro.
A Contratada deverá prever e proporcionar condições para que a fre-
nagem de emergência também possa ser aplicada pelo sistema de
ATO, quando da sua instalação, e a retomada da tração pelo sistema
de sinalização poderá ser feita a qualquer tempo a critério do ATO
quando este sistema for instalado.
O acionamento da frenagem emergência deverá estar associado a
uma sinalização sonora e luminosa na cabine.
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1.4.13.1 Manuais
Deverão ser fornecidos os seguintes manuais:
a) Manual de Operação dos Equipamentos
O Manual de Operação deverá ser suficientemente detalhado e ilus-
trado, com vista a orientar os empregados da Trensurb, inclusive con-
tendo informações que possam auxiliar na identificação de falhas à ní-
vel de operação.
Deverá abordar, entre outros, os seguintes assuntos:
recomendações gerais.
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recomendações gerais.
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específica.
Deverão estar disponíveis na fábrica e nos subfornecedores os docu-
mentos e desenhos necessários à inspeção e acompanhamento de fa-
bricação.
A Contratada deverá fornecer os documentos técnicos (desenhos, espe-
cificações, procedimentos, catálogos, manuais de operação, manuten-
ção, memorial descritivo e outros), de montagens finais do trem e tam-
bém dos equipamentos, dispositivos e ferramentas especiais, inclusive
os supridos pelos subfornecedores. Estes documentos, sem exceção,
deverão ser em Português do Brasil e entregues até a data do recebi-
mento do primeiro Trem.
Além dos desenhos de esquemas elétricos funcionais e diagramas do
trem, a Contratada deverá entregar até a data do recebimento do pri-
meiro Trem:
documentação de equipamentos eletrônicos e softwares;
Interfaces homem/máquina;
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associados ao meio-ambiente;
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c2) Disponibilidade
Deverão conter:
Análise e previsão da disponibilidade durante a operação;
Aquisição e avaliação de dados relativos à disponibilidade;
Análise dos dados para a melhoria da disponibilidade;
Descrição dos critérios de tolerância a falhas e níveis de de-
gradação das funções operacionais previstas;
Descrição dos processos adotados, suas premissas e restri-
ções, para a Garantia da disponibilidade do subsistema;
Processos de validação da garantia da disponibilidade (como
testes, análises funcionais, laudos de laboratórios, etc.) apli-
cados ao subsistema.
c3) Manutenibilidade
Deverão conter:
Características de manutenibilidade do subsistema e facilida-
des previstas para a manutenção do subsistema;
Análise e previsão do Tempo Médio de Reparo previsto ao
subsistema;
Plano e procedimentos previstos para a aceitação e Comis-
sionamento do subsistema;
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tenção do subsistema;
Precauções relativas à segurança de pessoal;
Requisitos do programa de treinamento;
Condições de embalagem, manuseio, transporte e armaze-
namento;
Gestão de subfornecedores.
nome do componente;
referência de fabricante ou de catálogo;
nome do equipamento em que se utiliza tal componente;
posição de utilização no equipamento;
tempo Médio entre Falhas (MTBF) de peças específicas dos
equipamentos;
preço unitário, a ser especificado na proposta de preços;
Os sobressalentes adquiridos, que percam sua atualidade em face de
modificações ou substituições por falha de projeto, material ou mão-
de-obra de má qualidade, serão substituídos pelo fornecedor, por ou-
tros compatíveis com as modificações, sem quaisquer ônus para a
TRENSURB.
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1.5.3 Melaminas
Os laminados de melamina a serem utilizados na comunicação visual
no interior dos carros deverão ser do tipo autoextinguível, resistentes à
flexão, à abrasão, ao impacto, à ação dos agentes químicos, a cigarros
acesos e à descoloração.
Os laminados de melamina deverão ser preferencialmente do tipo
“Postforming” colado sobre uma chapa de alumínio com espessura mí-
nima de 1,5 mm.
Amostras de melamina de todos os tipos de peças que incorporem co-
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1.5.6 Juntas
Todas as montagens executadas entre peças componentes dos equi-
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1.5.8 Soldas
Todas as soldas deverão ser executadas por soldadores qualificados em
conformidade com os parâmetros definidos nas especificações de sol-
dagem.
A qualificação dos soldadores e as especificações de soldagem de-
verão ser feitas conforme a norma AWS (American Welding Society) ou
equivalente.
A TRENSURB ou seu representante acompanhará os testes de qualifi-
cação dos soldadores, para os quais a Contratada emitirá certificados.
A TRENSURB poderá requerer, sem quaisquer ônus, teste de solda, de
soldadores ou tipo de solda utilizada na fabricação do carro, quando
julgar que sejam questionáveis em relação aos procedimentos e reco-
mendações indicadas pelas normas.
A Contratada deverá apresentar uma lista de juntas críticas em com-
ponentes estruturais da caixa e do truque que serão inspecionadas se-
gundo procedimento a ser definido durante a fase de projeto.
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1.5.9 Borrachas
Todas as partes em borracha, exceto onde não especificado, serão
feitas em neoprene ou EPDM. Estas deverão ser fabricadas de maneira
que tenham desempenho satisfatório, de acordo com a norma ASTM D
573 - Resistência ao Calor (100 graus Celsius por um período mínimo de
70 horas).
Todas as borrachas empregadas no carro deverão ser classificadas e
ensaiadas, conforme ASTM-D2000 ou outras normas internacionalmente
reconhecidas.
Os componentes resilientes (borracha, poliuretano e outros) utilizados
nos truques, como batentes, molas ou acoplamentos deverão ser espe-
cificados para durabilidade compatível com a revisão dos componentes
do truque.
Os laudos com as características mecânicas, os requisitos de ensaios
a serem realizados e os gráficos de cargas x deformação desses com-
ponentes, realizados por intituição habilitada para este fim, deverão ser
fornecidos para aprovação da TRENSURB.
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1.5.13 Conectores
Os conectores de interligação dos equipamentos deverão ser de uso
comprovado em aplicações ferroviárias, conforme requisitos de nor-
mas ABNT ou IEC.
Os conectores montados em chicotes de cabos deverão ser providos
de travas mecânicas.
Os conectores montados próximos deverão ter travas mecânicas ou
formatos diferentes para evitar erro de conexão.
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de energização de equipamentos.
O desarme do disjuntor deverá ser sinalizado na IHM de falha do trem.
1.5.17 Relés
Os relés deverão ser do tipo robusto, montado sobre soquete. A fiação
do carro poderá ser ligada ao soquete do relé através de terminais tipo
“fast on” de parafusos sobre um terminal tipo olhal ou soldada e pro-
tegida por "espaguete" termo contrátil.
A instalação dos relés nos carros deverá obedecer aos seguintes
requisitos:
os relés não deverão ser montados em locais sujeitos a vibrações,
além das existentes na caixa do carro;
deverá ser colocada alça de segurança prendendo o relé ao so-
quete;
não deverão ser utilizados relés do tipo palheta (reed), a menos
que estejam instalados em circuitos com corrente máxima de cur-
to-circuito controlada eletronicamente;
a estrutura mecânica e contatos dos relés deverão ser adequados
à execução de, pelo menos, um milhão de operações sob carga
do circuito comandado, sem necessidade de manutenção;
todos os relés deverão ser providos de capa plástica de proteção
contra pó.
Ensaios, conforme norma IEC 60077:
ensaio funcional;
tensão suportável;
elevação de temperatura (seca e úmida);
vibração e choque.
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1.5.20 Fusíveis
A capacidade de interrupção dos fusíveis de corrente alternada deverá
atender a todos os níveis de corrente e fator de potência do sistema
nas situações de falhas, energização e outros.
Os fusíveis para tensão nominal de 3.000 Vcc deverão ser aprova-
dos em testes em corrente contínua conforme normas IEC 269-1 e
IEC269-2.
A fixação dos fusíveis em seus respectivos portafusíveis deverá ser
efetuada por terminais do tipo encaixe sob pressão ou tipo faca e, se
possível, faca e parafuso.
Todos os fusíveis sob tensão da rede de alimentação deverão ter ca-
pacidade de interrupção adequada e deverá ser comprovada por certi-
ficado de teste. O ensaio de fusíveis para 3.000 Vcc deverá ser reali-
zado com 7.200 Vcc, no mínimo.
Fusíveis especiais como os dos pantógrafos para proteção do circuito
de tração deverão ser previamente testados atendendo as normas fer-
roviárias específicas.
1.5.21 Aterramento
Todas as caixas, painéis, motores e equipamentos elétricos em geral
deverão ser convenientemente aterrados à caixa do carro por cordoa-
lha flexível de cobre estanhado.
As conexões deverão ser tratadas para garantir um bom contato
quando o local não for de aço inoxidável.
Toda fiação de corrente alternada (380 e 220 Vca) e de corrente
contínua em tensão de bateria deverá possuir apenas um ponto de
aterramento na caixa do carro.
Deverá haver um cabo de interligação entre carros para garantir a
continuidade de aterramento das caixas dos carros e possíveis corren-
te de retorno dos carros interligados por cabos de potência em tensão
nominal de 3.000 Vcc.
A conexão dos terminais de retorno de corrente a caixa do carro de-
verá possuir uma peça de seção quadrada com área superior a á-
rea do terminal a ser conectado. Esta peça deverá ser de cobre ele-
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1399.
ser resistente à abrasão e desgaste menor ou igual a 200 mm³
conforme ISO 4649 - Procedure A - carga 5N
a estabilidade dimensional <= 0,25% pela ASTM D 1204;
a descoloração >=7 conforme norma ISO 877/76, ISO 4582/80 e
ASTM D 4459,
antiderrapante conforme ASTM D 2047 e classe R9 pela DIN
51130;
a substâncias químicas conforme normas EN 423 e
toxidade de fumaça conforme norma NF F 16101 M-2 F-2.
O material de revestimento do piso deverá atender também às ca-
racterísticas abaixo:
Fluxo crítico radiante: conforme especificação da Federal Railroad
Administration (FRA) - Code of Federal Regulations - Título 49 -
Capítulo II - Parte 238.603 Apêndice B - Categoria: "Other Vehicle
Components" - Função: "Floor covering";
Dureza: maior que 80 Shore A, conforme ISO 7619;
Todos os ensaios deverão ser executados conforme as normas es-
pecificadas.
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1.5.25 Lubrificantes
Os lubrificantes tipo óleo a serem utilizados nos componentes do
trem deverão ser do tipo sintético puro de alta performance com base
de Poli Alfa Olefina, com aditivo de micro-polimento de superfície. O
óleo do compressor deverá ter um nível de limpeza típico ISO 4406
de 14/13/11 (caso uso de compressor a óleo).
A Contratada deverá sugerir 3 fornecedores de cada lubrificante e a
sua equivalência com preferência para os fornecedores nacionais.
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De maneira geral, deverão ser feitas simulações com combinação das condi-
ções de tráfego definidas a seguir, sem que a Contratada restrinja-se a essas
condições para obter os dados que julgar necessários para avaliar as condi-
ções de tráfego na linha:
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2.1.2 Cabeceira
A cabeceira dianteira dos carros das extremidades deverá ter uma es-
trutura que permita a colocação de um para-brisa envidraçado na mai-
or extensão da cabine de condução.
A cabeceira dianteira dos carros das extremidades deverá ser revesti-
da com uma máscara moldada de resina de poliéster reforçada com fi-
bra de vidro ou outro material com características equivalentes.
A máscara de revestimento da cabeceira terá os símbolos e cores indi-
cados pela TRENSURB.
A união da máscara com a caixa do carro deverá evitar a infiltração de
água e facilitar a limpeza através de lavagem mecanizada.
A instalação da máscara deverá ser realizada através de parafusos de
aço inoxidável e ser acessível para fins de manutenção assim como
deverá ter as furações alinhadas e padronizadas de modo a permitir
que sejam intercambiáveis.
A fixação da máscara deverá ser projetada de modo que o içamento da
caixa por uma cabeceira ou levantamento por macacos hidráulicos a
fim de reencarrilamento, não provoque em hipótese nenhuma trincas
na máscara, a quebra do vidro do para-brisa ou infiltração de água pe-
las frestas ou pela guarnição.
.
2.1.3 Para-brisa
A cabeceira frontal dos carros extremidades deverá ser provida de para-
brisa.
O para-brisa deverá atender ao requisito de impacto contra projétil, con-
forme estabelecido na norma UIC 651 OR.
O conjunto deverá resistir a um impacto perpendicular de um projétil de
massa 1.000g a uma velocidade de 280 km/h (soma da velocidade má-
xima do trem prevista nesta especificação mais 160 km/h), conforme
“Method to test the front window of the cab for sufficient to projectiles” –
Norma UIC 651, No impacto não será admitido que o projétil atravesse o
pára brisa ou projete estilhaços para o interior da cabine e nem provoque
o deslocamento do conjunto.
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2.1.5 Lateral
As estruturas das laterais deverão ser projetadas de forma a fazer parte
integrante do monobloco caixa.
Em cada lateral dos carros serão instaladas janelas e as portas de aces-
so para passageiros. Conterá também um painel lateral externo e indi-
cadores para sinalização.
Deverão ser instalados pega-mãos embutidos e estribos junto às portas
de serviço, para acesso ao interior dos carros a partir do leito da via. O
acesso aos pega-mãos deverá ser possível a partir do nível da via.
Deverão ser previstos também estribos, junto às portas de serviço, para
acesso ao interior dos carros a partir do leito da via.
Nas laterais de cada carro deverá ser instalado um painel externo para
abrigar as chaves de isolação de portas, freios e encanamentos de ar
comprimido com acesso possível a partir do nível da via.
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2.1.6 Cobertura
A estrutura da cobertura deverá ser projetada para formar um conjunto
resistente e permitir a fixação de todos os equipamentos, acessórios,
entre outros que se fizerem necessários dentro do projeto.
A cobertura deverá ser projetada de forma que possa resistir à aplicação
de uma carga de 150daN em uma área de 200 x 200mm em qualquer
ponto da mesma sem ocasionar deformação permanente.
As chapas de formação da cobertura deverão ser do comprimento total e
unidas por solda contínua em toda a sua extensão, a fim de formar um
conjunto único.
O perfil do corrugado e a instalação de equipamento sobre a cobertura
deverão ser projetados, de forma a facilitar a lavagem mecanizada e não
permitir que a água escorra na região das portas e para-brisa.
2.1.7 Estrado
Em ambas as extremidades do estrado deverá haver uma estrutura (ca-
beça de estrado) composta de vigas de aço, baixa liga e alta resistência.
As colunas de colisão deverão ser rigidamente soldadas ao estrado para
resistir e transmitir uniformemente os esforços à estrutura da caixa.
A Contratada deverá apresentar, na proposta, esquemas indicativos da
forma e posição das colunas de colisão, bem como os valores das car-
gas limites de resistência e dos esforços transmitidos aos elementos es-
truturais da caixa.
Em cada longarina lateral deverão ser previstos reforços com placas an-
tiderrapantes para levantamento da caixa por macacos. A localização
exata dos apoios e a sua identificação serão definidas em projeto.
Todas as vigas e suportes do estrado deverão ser convenientemente re-
barbados e todos os cantos arredondados para se evitar lesões aos em-
pregados da manutenção e usuários.
83
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Especificação Novos Trens
85
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Especificação Novos Trens
CRITÉRIO P/
Nº CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO ANÁLISE
COMENTÁRIO
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Especificação Novos Trens
CRITÉRIO P/
Nº CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO ANÁLISE
COMENTÁRIO
88
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Especificação Novos Trens
92
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Especificação Novos Trens
2.6.2 Máscara
A cabeceira dianteira dos carros das extremidades deverá ser revestida
com uma peça moldada em fibra de vidro atendendo a Norma UIC 651
OR.
Outros materiais poderão ser utilizados desde que sejam aprovados
pela TRENSURB.
A Contratada deverá apresentar o “design” da máscara para aprovação
da TRENSURB.
A máscara deverá ser pintada e as cores serão definidas durante a
fase de projeto, assim como o “design” da adesivagem.
A máscara não deverá contribuir para a resistência estrutural do carro,
mas deve considerar que estará sujeita a um impacto de vento, asso-
ciado à velocidade máxima do trem e às próprias condições ambien-
tais, bem como a choques e vibrações devidos ao movimento do trem.
A fixação da máscara à estrutura do carro deverá ser feita, de modo a
garantir perfeita vedação, não permitir o aparecimento de trincas ou in-
filtração de água devido à movimentação normal do carro ou mesmo
quando executar o levantamento através de macacos no caso de reen-
carrilamento e não dificultar a limpeza por lavagem mecanizada.
A máscara deverá ser projetada e preparada para a fixação do para-
brisa através de colagem e com guarnição de acabamento externo e in-
terno de borracha de modo que atenda as características especiais es-
tabelecido na norma UIC 651 OR e os requisitos contra fogo.
A região onde será fixado o para-brisa deverá ter um rebaixo prepa-
rado de modo que haja espaço suficiente para que na manutenção
possa ser cortada a borracha a fim de remover o vidro do para-brisa sem
causar danos à máscara.
A máscara deverá prever facilidades para acesso e manutenção de
componentes como máquina do limpador de para-brisa, faróis, luzes
demarcadoras e luzes de cauda.
A máscara deverá ser projetada, prevendo uma proteção para as
palhetas do limpador de para-brisa quando submetido a máquina de
lavar e também espaços para fixação das antenas de rádio banda lar-
ga e da sinalização, embutido na parte superior. Detalhes serão defini-
dos durante a fase de projeto.
Junto a cada porta (lado direito e lado esquerdo), deverão ser instaladas
botoeiras com indicadores de estado para comando da abertura e fe-
chamento das portas do salão de usuários de todo o trem.
A porta de acesso ao salão de passageiros deverá:
ser desprovida de janela;
ter largura mínima de 700 mm;
ter seu acabamento em concordância com o ambiente em que es-
tá localizada;
resistir (folha de porta e a divisória) a esforços longitudinais da
caixa equivalente a uma pressão de 150 daN/m2.
ser projetada de forma a não permitir vibrações e ruídos, devendo
abrir e fechar de forma corrediça e possuir amortecimento no fe-
chamento e na abertura.
ser provida de dispositivo que mantenha a porta travada na posi-
ção aberta sempre que esta abrir totalmente. Para permitir o fe-
chamento deverá haver no interior da cabine comando mecânico
para a liberação.
ter maçaneta do lado da cabine com fechadura padrão TREN-
SURB.
97
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Especificação Novos Trens
2.7.5 Console
Todas as cabines deverão estar equipadas com console que deverá ser
projetado de forma ergonômica para minimizar os problemas de lesão por
esforços repetitivos principalmente na atuação nas alavancas de coman-
do do trem e de modo a facilitar a operação, manutenção e a limpeza.
O console deverá ser projetado de maneira tal que permita que o opera-
dor possa, eventualmente, operar o trem em pé.
O console deverá dispor de todos os recursos de controle, instrumentação
e indicadores que permitam a plena operação do trem. De qualquer forma
deverá ser aprovado pela TRENSURB durante a fase de projeto.
A distribuição dos instrumentos, anunciadores, botoeiras e chaves de co-
98
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
Instrumentos:
Velocímetro;
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Especificação Novos Trens
Manômetro;
Odômetro;
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Especificação Novos Trens
Comunicação
sistema de detecção de incêndio
Demais sinalizadores/indicadores a serem discutidos na fase de
projeto executivo.
105
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Especificação Novos Trens
107
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Especificação Novos Trens
2.12 BAGAGEIROS
Deverão ser previstos bagageiros em aço inoxidável de forma a não in-
terferir com a configuração interna das colunas, pega mãos e monitores
de LCD.
Os bagageiros deverão ser projetados, de forma a garantir sua estabili-
dade, evitar vibração, ruído, facilitar a limpeza e não prejudicar a efici-
ência da iluminação. Também deverá ser considerada a minimização
das interferências no fluxo interno de usuários. A disposição deverá
seguir o leiaute dos bancos e ser aprovada pela TRENSURB na fase
de desenvolvimento do projeto.
2.14 PANTÓGRAFO
Os pantógrafos deverão ser do tipo canoa única, de substituição rápi-
da, construído com estrutura tubular metálica, devidamente tratada con-
tra corrosão, adequado à operação em rede aérea tipo catenária
suspensa flexível e autocompensada. A Contratada deverá prever a
condição de circulação dos trens em rede aérea fixa e em túneis.
O pantógrafo deverá ser projetado levando em consideração o atual sis-
tema de rede aérea e via permanente da TRENSURB.
108
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Especificação Novos Trens
e fator de forma.
das, para operar com lubrificantes com alto teor de componentes sóli-
dos.
113
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Especificação Novos Trens
2.16.2.2 Dosador
Deverá efetuar a dosagem e a agitação do lubrificante através de
bomba dosadora, operada pneumaticamente a partir do ar com-
primido existente no Encanamento Principal do Trem.
Deverá ser concebida de forma que a dosagem ocorra apenas quan-
do submetida a um ciclo completo de pressurização e despressuriza-
ção, de forma a evitar escoamento de lubrificante em caso de falha
do sistema.
A bomba deverá operar livre de necessidade de lubrificação ou
intervenção externa.
114
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Especificação Novos Trens
2.16.2.7 Lubrificante
O lubrificante para redução do atrito entre friso e trilho, a ser apli-
cado por meio de equipamento adequado embarcado, deverá ser
de um tipo específico para esta finalidade e de forma que atenda
às seguintes especificações:
115
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
3 TRUQUES
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
3.5 REDUTOR
O redutor deverá ser fabricado, de modo a suportar os esforços impostos
pelo serviço especificado e trabalhar de forma silenciosa na velocidade
máxima do trem.
As engrenagens deverão ser cementadas com tratamento térmico, monta-
das em eixo com mancais de rolamento, imersas em banho de óleo, conti-
das em carcaça com vedação eficaz para a retenção do óleo e impedir a
entrada de impurezas.
O redutor deverá ser provido de dispositivos que assegurem a lubrificação
efetiva dos rolamentos e engrenagens, em ambos os sentidos de marcha
do trem.
Deverá, também, ser equipado com tampa de inspeção, bujão de drena-
gem do tipo magnético. Esses elementos deverão ser de fácil acesso.
O eixo de entrada da caixa de engrenagens deve ser acoplado ao eixo do
motor com um acoplamento resiliente.
O conjunto de engrenagens do redutor deverá ser dimensionado para atin-
gir uma vida nominal calculada de, no mínimo, 40 anos.
Ensaios de Tipo:
Ensaios de Rotina:
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
Os carros com interligações de alta tensão deverão ter as suas caixas in-
terligadas por cabos de potencial e resistor se necessário para continuida-
de de aterramento.
s de esforços
aplicados, deslocamentos a serem medidos, pontos de colagem
dos extensômetros, e outros.
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
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6 PORTAS DO SALÃO
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Especificação Novos Trens
Deverá existir proteção para evitar a desmagnetização do campo produzi-
do pelo imã permanente, no caso de sobrecarga, rotor bloqueado ou cur-
to-circuito.
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7 CLIMATIZAÇÃO DO SALÃO
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Especificação Novos Trens
7.4 MOTORES
Os motores do compressor do ventilador do evaporador e condensador de-
verão ser alimentados pela tensão de saída do inversor estático e deverão
atender aos seguintes requisitos:
Tipo: assíncronos trifásicos;
Tensão de Linha: 380 V ± 10%;
Frequência: 60 Hz ± 0,5%;
Grau de proteção: IP-54 (mínimo - para o evaporador) e IP-56
(para condensador);
Classe de temperatura: Classe F;
Tipo de Operação: serviço contínuo;
Carcaça e eixo em aço inoxidável (alto grau de proteção a corro-
sões);
Mancais auto lubrificados;
Ensaio de rigidez dielétrica: 0,85.(2,5 Vm + 2.000V) por 1 minuto,
conforme norma IEC60349-2. A Contratada deverá entregar lau-
162
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Especificação Novos Trens
7.5 VENTILADORES
Deverão ser instalados ventiladores alimentados em 72 Vcc para efetuar a
troca de ar no caso de falta de alimentação elétrica pela rede aérea 3.000
Vcc. Se necessário, estes ventiladores deverão operar por um período de
15 minutos, no mínimo.
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
9 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
9.1 LUMINÁRIAS
O projeto deverá prever a instalação de luminárias com calha e grade de
proteção e acabamento faceado ao teto do trem.
As calhas deverão ser projetadas de forma que impeçam a vibração e
ruído e sem a existência de frestas.
A grade deverá ser metálica, pintada na cor a ser definida no projeto
executivo, por processo eletrostático e sua fixação na luminária deverá
ser através de travas acionadas por chave padrão TRENSURB..
As luminárias deverão propiciar uma boa iluminação, sem zonas escu-
ras e, também possibilitar fácil limpeza e substituição dos módulos.
As luminárias embutidas no teto deverão possuir base articulada para
permitir o acesso aos equipamentos.
O sistema de iluminação deverá ser projetado para que atend a a
NB R14 021.
166
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Especificação Novos Trens
167
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Especificação Novos Trens
10.1 RELÓGIO
O monitor do console deverá apresentar um relógio d i g i t a l com
data e hora cujo horário deverá ser atualizado automaticamente atra-
vés de um protocolo padrão tipo NTP, por meio dos dados transmitidos
pelo sistema Data bus. Ele deverá indicar horas (0 a 23), minutos (0 a
59), segundos (0 a 59), e a data deverá ser no formato DD/MM/AA.
Quando sem comunicação ou quando o trem for desligado, a base
horária do relógio deverá continuar a ser mantida por relógio de
quartzo, alimentado por bateria própria.
10.2 CRONÔMETRO
No monitor do console deverá existir a função cronômetro, com indi-
cação de segundos e minutos.
A partida, parada e rearme automático do cronômetro deverão ser rea-
lizados da seguinte forma:
partida/rearme: quando uma ou mais portas do salão de passagei-
ros abrirem;
parada: quando o trem iniciar o movimento.
O cronômetro deverá ter, também, rearme/partida manual.
10.3 VOLTÍMETRO
O monitor do console deverá ter indicação da tensão do pantógrafo,
com escala de 0 a 4000 V, pelo menos. A indicação deverá ter resolu-
ção de, pelo menos, 50 V.
O sistema de medição deverá ter isolação galvânica da tensão da re-
de de alimentação.
168
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Especificação Novos Trens
10.4 AMPERÍMETRO
O monitor do console deverá ter indicação da corrente elétrica total do
trem, com escala e resolução adequadas.
O sistema de medição deverá ter isolação galvânica da tensão da rede
de alimentação.
10.5 MANÔMETRO
O monitor do console deverá ter indicação da pressão do sistema de su-
primento de ar comprimido (encanamento principal) em psi e Kgf/cm²,
com resolução de 0,1. No monitor também deverá ser possível mostrar
as pressões dos cilindros de freio, bolsas de suspensão e freios de esta-
cionamento de todos os carros.
10.6 VELOCÍMETRO
No monitor do console, deverá haver um indicador de velocidade real do
trem e velocidade comandada. As velocidades deverão ser apresentadas
como mostrador analógico e digital, na escala de 0 a 130 km/h.
O sinal de velocidade real poderá ser obtido por processador próprio ou
de outro equipamento do trem que tenha o processamento desse sinal
(ex. CB, sistema de propulsão, sistema de freio, ou outro).
No mesmo velocímetro deverá haver indicação do sinal de velocidade
comandada que será fornecido pelo equipamento de controle de bordo
(CB) via “Data bus”.
A classe de precisão do velocímetro deverá ser de 1,5 % ou melhor.
A escala do indicador de velocidades deverá ser graduada de 10 em
10 km/h, com subdivisões de 5 km/h, sendo que o fundo de escala deve-
rá ser de 130 km/ h.
O velocímetro deverá também fornecer indicação digital da velocidade re-
al.
10.7 ODÔMETRO
No monitor do console deverá haver um acumulador de quilometragem
percorrida.
O acumulador de quilometragem deverá ter capacidade de 7 dígitos,
169
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Especificação Novos Trens
10.8 BUZINA
Todos os carros de extremidades deverão ter uma buzina localizada na
cabeceira frontal sob o estrado, protegida contra a entrada de água.
A buzina deverá ter um som característico a ser definido pela TREN-
SURB.
O comando elétrico deverá ser alimentado pela da bateria do carro e pro-
vido de um circuito de proteção.
Deverá ser instalado, no console, em local de fácil atuação, um botão de
acionamento sem retenção do tipo pulsador, na cor preta, para aciona-
mento da buzina.
A buzina deverá, também, fazer interface com o sistema “Data-bus”, de
forma que ela possa ser acionada pelo ATO quando implementado, por
ocasião do despacho automático de trens, no pátio de manutenção.
Os carros de extremidades deverão ter um sinalizador sonoro intermitente
de ré com o nível de pressão sonora e frequência a ser definido na fase
de projeto. Deverá ser prevista possibilidade de inibição deste sinalizador
através de chave na cabine de condução.
A buzina deverá permanecer operante em qualquer condição de operação
da cabine (frente/ré/neutro).
ve.
O acionamento da chave de energização geral do trem implica na e-
nergização automática das luzes de cauda de ambas as cabeceiras do
trem, com a chave de seleção em neutro.
A seleção da posição frente pela chave reversora ( ou pelo equipamen-
to ATO, quando instalado) no carro líder, deverá acender os faróis e
desligar a luz de cauda deste carro, permanecendo acesa a luz de cau-
da da outra extremidade do trem.
A seleção da posição ré pela chave reversora, no carro líder, deverá
manter acessa a luz de cauda e, na outra extremidade, acender os fa-
róis e a luz de cauda, além de um sinal de alerta acústico.
Deverá haver uma chave para acionamento do farol, com as posições
alto e baixo, não existindo a posição desliga.
As lentes das luzes de cauda deverão ser de cor vermelha e as luzes de-
marcadoras de cor âmbar.
Toda instalação dos faróis luzes demarcadoras e da luzes de cauda de-
verá ser de fácil acesso para fins de ajuste e manutenção.
Todas as iluminações de luzes de cauda e demarcadoras deverão ser
em LED de alta intensidades (maior que 5.000 mcd) alimentadas pela
tensão de 72 Vcc e o facho de luz deverá incidir sobre toda a área da
lente.
projeto.
172
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Especificação Novos Trens
Ensaios
O Sistema de anunciadores, bem como seus ensaios, deverão estar
em conformidade com as recomendações das Normas NBR 8365 ou
IEC 60571 (a mais rigorosa entre elas).
Os ensaios de tipo serão os seguintes:
funcional;
tensão suportável;
de transitórios;
de acréscimo de temperatura (seca);
de acréscimo de temperatura (úmida);
de vibração e choques,
Os ensaios de rotina serão os seguintes:
funcional;
de tensão suportável.
173
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Especificação Novos Trens
175
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Especificação Novos Trens
11 SUPRIMENTO ELÉTRICO
A Contratada é responsável pelo fornecimento de todos os produtos e
serviços necessários ao desenvolvimento e implantação do Sistema de
Suprimento Elétrico do Trem, entregando-o em perfeito funcionamento e
operando de forma integrada com os demais sistemas.
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Especificação Novos Trens
tensão de saída;
frequência de saída;
tempo para religamento;
regulação do controle;
parâmetros de proteção.
As tomadas deverão ser em 220 Vca, corrente alternada, 60 Hz,
senoidal, com previsão de carga de 2 kW para cada carro.
Ensaios:
O inversor deverá ser submetido aos ensaios conforme as condi-
ções descritas na Norma EN 50155 ou IEC 1287 ( a mais rigorosa
entre elas) onde aplicáveis e serão de dois tipos:
Ensaios de tipo:
funcional;
de tensão suportável;
de transitórios;
de acréscimo de temperatura (seca);
de acréscimo de temperatura (úmida);
de vibração e choques.
Ensaios de rotina:
funcional;
de tensão suportável.
Os componentes eletromecânicos que compuserem o sistema de
alimentação elétrica auxiliar serão submetidos a ensaios, conforme
Norma IEC 60077, tais como:
funcional (tipo e rotina);
de tensão suportável (rotina);
de acréscimo de temperatura seca (tipo);
de vibração e choques (tipo).
179
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Especificação Novos Trens
180
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Especificação Novos Trens
11.2.3 Bateria
As baterias para 72 Vcc poderão ser do tipo alcalina, deverão permitir a
descarga sem picos de corrente. Deverá se manter permanentemente
em carga e após descargas profundas deverá sofrer carga completa por
carregador externo sob corrente constante. A corrente máxima de cargas
das baterias poderá ser limitada por resistores. Deverá armazenar
energia suficiente para manter energizado por uma hora todos os
equipamentos do trem alimentados em 72 Vcc, após descarga continua
por uma hora a tensão não deverá ser inferior a 50 Vcc e permitir ainda
uma abertura de todas as portas de passageiros e alimentar o
compressor auxiliar para colocar o pantógrafo na rede aérea, podendo
assim iniciar o funcionamento do trem.
A quantidade de conjunto de baterias deverá ser compatível com a
quantidade de carros da composição.
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
12.5 RESERVATÓRIOS
Os reservatórios deverão ser dimensionados de forma a garantir o ciclo
de trabalho estabelecido para os compressores.
Os reservatórios deverão ser fabricados em aço, com pintura eletrostáti-
ca ou alumínica na parte interna , com durabilidade tal que permita pas-
sar pelos testes hidrostáticos, mesmo decorridos 2.400.000 km de uso,
no mínimo.
Os reservatórios, bem como os demais equipamentos do sistema pneu-
mático, deverão atender a plenitude da NR-13.
Os reservatórios deverão possuir purgadores automáticos e bujão para
dreno.
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
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Características do Sistema
196
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
Display Dinâmico
199
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Especificação Novos Trens
200
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Especificação Novos Trens
DESCRIÇÃO DO SISTEMA
202
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Especificação Novos Trens
FUNÇÃO OPERACIONAL
206
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208
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
Gravadores de Vídeo
Deverão ser fornecidos em quantidade suficiente para gravação de
todas as câmeras do trem, durante mínimo 15 (quinze) dias
212
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
Caixa Preta
Deverá ser fornecida a “Caixa Preta” que deve atender a norma
internacional BS/ GO/OTS 203 – Parte C ou IEEE 1482.1 (a mais
rigorosa entre elas) e Norma EN 50155.
As gravações na “ Caixa Preta” devem ser realizadas em memórias
de estado sólido.
A capacidade de gravação da “Caixa Preta” deve permitir o
armazenamento da última 1 ( u m a ) hora de imagens de todas as
câmeras com resolução máxima e no mínimo 15 quadros por
segundo. Deve, também, gravar e registrar as comunicações
efetuadas por meio do INT e do RAD. Os registros e gravações
envolvem o áudio, a data, a hora, minuto, segundo, identificação do
emissor e do receptor além outras informações pertinentes a serem
avaliadas em conjunto no projeto.
Padrões de Interface
As interfaces de comunicação devem estar de acordo com os padrões
e normas estabelecidas pelos órgãos normatizadores citados nesta ET.
As interfaces com a rede do trem deverão operar no protocolo padrão
TCP/IP tendo velocidade compatível para atender as funcionalidades
especificadas nesta ET.
A Contratada, durante a consolidação do projeto, deve detalhar e
submeter à aprovação da TRENSURB, todos os tipos de interfaces
utilizadas.
As interfaces de comunicação devem atender os requisitos funcionais,
de segurança, de disponibilidade, de confiabilidade, conectividade e
demais requisitos especificados nesta ET.
As interfaces de comunicação devem possuir isolação elétrica,
proteção contra transitórios, ruídos, interferência eletromagnética e
proteção contra operação indevida, atendendo os requisitos
especificados nesta ET. Devem ser concebidas utilizando-se um dos
padrões a seguir:
Fast-Ethernet de acordo com a norma IEEE-802.3;
216
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Especificação Novos Trens
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Especificação Novos Trens
15 MONITORAÇÃO DE FALHAS/DIAGNÓSTICO(Data
bus)
A Contratada é responsável pelo fornecimento de todos os produtos e
serviços necessários ao desenvolvimento e implantação Sistema de Mo-
nitoração de Falhas/Diagnóstico do trem, entregando-o em perfeito fun-
cionamento e operando de forma integrada com os demais sistemas.
O sistema de monitoração de falhas e diagnósticos do trem deverá mo-
nitorar e registrar as falhas, e armazenar os eventos dos principais equi-
pamentos e sistemas do trem para auxiliar nos processos da operação e
manutenção.
O sistema deverá ser constituído por um conjunto de módulos interli-
gados por uma rede redundante de comunicação de dados de alta ca-
pacidade, segundo padrão MVB, com protocolo aberto, conforme prescri-
to na norma IEC 61375.
Os equipamentos controladores da rede e acessórios deverão ser ade-
quadamente dimensionados, com as redundâncias necessárias, de for-
ma a atender ao requisito de disponibilidade de, pelo menos, 99,998%.
A Contratada deverá apresentar na proposta uma descrição funcional de-
talhada, características técnicas da rede (arquitetura, taxa de trans-
missão, taxa de erro, os MTBF e MTBO entre outros .) do sistema a ser
fornecido.
A descrição de cada falha com seu texto de identificação e seu nível de
prioridade será acordado durante a fase de projeto com a Contratada e
pessoal técnico operacional da TRENSURB.
223
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
224
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Sistema de Portas
monitoração do comando de abertura e fechamento de portas;
monitoração da sinalização de portas(fechadas/travadas, aber-
tas e isoladas);
supervisão da atuação do botão e manípulo de emergência de
portas;
monitoração de falhas com identificação do carro e da porta.
225
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
gram o sistema);
detector de incêndio;
pantógrafos
Outros sistemas a serem acordados durante a fase de projeto
executivo do trem.
Ensaios
Sistema de Monitoração de Falhas e Diagnósticos deverá a-
tender as condições descritas nos respectivos itens e na norma
NBR-8365 "Equipamento Eletrônico Utilizado em Material Ro-
dante Ferroviário" ou EN 50155.
A transmissão e recepção dos sinais digitais deverão atender
as condições das Normas ASNI, ISO, EIA, IEEE e MIL aplicá-
veis.
226
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
229
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
231
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
De rotina:
Inspeção de recebimento;
Inspeção de montagem;
Testes funcionais
233
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
A Comunicação via sem fio - wireless - nos Trens ao longo de toda a via
e Pátios em relação ao CCO/Estações/Pátios, será objeto de outro proje-
to. Cabe no fornecimento dos trens, viabilizar as condições técnicas de
compatibilização desta tecnologia, para futura transmissão de dados,
voz e imagens dos trens para o CCO/Estações/Pátio, via e vice-versa.
Para tanto todos os equipamento embarcados para este tipo de comuni-
cação deverão estar plenamente instalados e testados, para isso deve
ser instalado com capacidade garantir que todos os serviços previstos a
bordo tenham seu funcionamento a pleno. Este sistema deverá estar de
acordo com as Normas regulamentadoras de Telecomunicações Tele-
comunicações e dentro das Normas Internacionais para equipamentos
rodoferroviários, cabendo a Contratada toda a responsabilidade desta
definição e apresentação à Trensurb para aprovação. Deverão ser im-
plementadas todas a proteções necessárias que impeçam pessoas não
autorizadas pela Trensurb ingressarem na rede, sendo que deverão ser
implementada através de sistemas de encriptação, autorização e auten-
ticação de contas.
Serviços que a rede de transmissão deverá suportar:
Sistemas de informação ao passageiro institucionais e comerciais
através de monitores e/ou displays de tecnologia LCD e/ou LED,
com mensagens (som e vídeo) on-line ou por carregamento de
mensagens (som e vídeo) pré-gravadas.
Sistema de informação ao passageiro através de mensagens ins-
titucionais sonoras (PAs) com mensagens on-line (CCO) ou por
carregamento de mensagens pré-gravadas.
Sistemas de controle, de configuração e diagnósticos da teleme-
tria
Sistema de Intercomunicador (Intercom) de Emergência (Usuá-
rio/CCO).
Sistema de CFTV, com imagens em Real Time
Sistema de Mapa de via
Internet On Board
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Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
18 ACESSIBILIDADE
236
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Especificação Novos Trens
237
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
238
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
unidades, salvo aquelas que visam dar uma visão de conjunto da ope-
ração do Sistema.
A Contratada, ao executar o programa aprovado pela TRENSURB,
proverá todos os recursos de treinamento necessários, tais como mate-
rial didático, documentação, instrumental, visitas e outros.
O material didático e a documentação, que serão fornecidos aos trei-
nandos, deverão ser escritos na língua portuguesa.
Como o material didático para o treinamento, serão utilizados os mate-
riais de operação e manutenção, e outros recursos que se fizerem ne-
cessários, que serão providenciados pela Contratada.
O treinamento de operação e manutenção deverá ser complementado
no campo, durante os testes de montagem e aceitação dos equipamen-
tos, quando os engenheiros e técnicos da Contratada deverão prestar
quaisquer esclarecimentos sobre o sistema ao corpo técnico da
TRENSURB.
242
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
21 Garantia
A Contratada garantirá em razão da sua responsabilidade técnica, a correção
e/ou substituição dos componentes e materiais utilizados e incorporados
durante o processo de fornecimento, sem custo adicional para a TRENSURB,
e garantirá ainda, a eficácia dos processos de fabricação utilizados.
Após a emissão do respectivo Termo de Recebimento Provisório – TRP de
cada Trem, iniciar-se-á o respectivo período de garantia de cada Trem,
mediante a emissão do respectivo Certificado de Garantia, que será distinto
para cada um dos Trens e que vigerá pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses
para os sistemas, equipamentos e componentes utilizados na fabricação ou
montagem dos Trens, o qual deverá obrigatoriamente conter, entre outros
dados, as condições estabelecidas nesta cláusula.
A garantia referente aos conjuntos de baterias instalados nos Trens deve ser
de no mínimo 10 anos. A Contratada deverá emitir documento à TRENSURB,
assumindo ou transferindo os prazos de garantia oferecidos pelo sub
fornecedor das baterias à TRENSURB, após o término da garantia contratual
do objeto da prestação dos serviços.
A Contratada é responsável por quaisquer danos materiais nos componentes
e equipamentos, nos materiais utilizados e incorporados durante a fabricação
de cada Trem, bem como pela eficácia do processo de montagem em cada
Trem, obrigando-se a reparar os danos e substituir as peças que se fizerem
necessárias sem ônus adicionais à TRENSURB.
A garantia deverá abranger todo e qualquer defeito de projeto, fabricação,
montagem e desempenho das peças e componentes entregues;
No caso de ser comprovada a coincidência de defeitos na maioria dos
equipamentos / componentes / materiais, resultante de erro de projeto ou
defeito redibitório, a Contratada tomará as providências necessárias ao
reprojeto e fornecimento desses equipamentos, componentes ou materiais até
que o defeito seja sanado, mesmo esgotado o prazo de garantia, sem ônus
para a TRENSURB.
Se a Contratada, dentro de 10 (dez) dias do recebimento da notificação
emitida pela TRENSURB, não adotar providências concretas para o início do
conserto ou da substituição da parte do fornecimento comprovadamente
defeituosa, a TRENSURB, a seu exclusivo critério poderá mandar consertar
ou substituir os equipamentos, componentes ou materiais defeituosos, por
conta e risco da Contratada, sem que isso exima a mesma de suas
responsabilidades contratuais.
Quando as alterações implicarem em deslocamento de equipamentos /
componentes / materiais, homens, etc., ficará a cargo da Contratada o custo
do transporte, das instalações da TRENSURB ao local onde serão feitas as
alterações, e o custo do retorno.
243
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
244
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
22 GLOSSÁRIO
Siglas e Abreviaturas
246
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
247
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
a) Aspectos Gerais
capacidade de integrar-se à rede de radio analógica e à rede de
rádio digital;
suportar duas vias de voz e dados simultâneas no modo digital
TDMA;
integrar voz e dados;
Ter homologação expedida pela ANATEL;
Atender Padrão MIL-STD aplicável 810E 810F;
Faixa de frequência de operação em VHF - 136 a 174 MHz;
Número de canais : maior ou igual a 32;
Codificador por subtom analógico e digital (PL e DPL);
Variação de temperatura -30°C a 60°C;
Modulo GPS integrado.
b) Características de recepção
Sensibilidade analógica (12dB SINAD) : menor ou igual a 0,3 uV;
Sensibilidade digital : menor ou igual a 0,3 uV;
Estabilidade de frequência: melhor ou igual a 1,5ppm;
Intermodulação -melhor ou igual a 78 dB;
Seletividade de canal adjacente TIA603: melhor ou igual a 65 dB
a12,5 kHz e 80dB a 25kHz / TIA603C :melhor ou igual a 50 dB
a12,5 kHz e 80dB a 25kHz ;
Rejeição de espúrias : 75 dB;
Saída de áudio 3 W (interno);
Distorção de áudio a áudio nominal : menor ou igual a 3 %;
Emissões de espúrias conduzidas - 57 dBm ;
c) Características de Transmissão
Espaçamento de canal 12,5 kHz / 25 kHz;
248
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
d) Acessórios
Cada transceptor móvel dos trens deverá vir acompanhado de:
01 (um) microfone de mão com tecla APF e cordão espiralado ;
01 (um) suporte de fixação do rádio;
01 (um) cabo de alimentação com conector e porta fusível ;
01 (um) kit de ferragens para instalação ;
01 (um) manual de operação e manutenção do rádio.
01 (um) Software para programação dos rádios ;
01 (um) conjunto de cabos para conexão do rádio ao PC;
01 (uma) interface Rib para conexão dos cabos;
e) Freqüências de Operação:
Rede de Emergência - EM
o VHF: TX 171,01MHz e RX 166,41MHz
Rede de Operação - OP1
o VHF: TX 170,21MHz e RX 166,19MHz;
Rede Pátio – (PAT)
o VHF: TX 170,85MHz e RX 166,25
249
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
1 Introdução
250
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Código de Freio
Velocidade Atuação Desatuação
X 30,2 28,1
30 30,2 28,1 251
50 50,2 48,1
70 70,2 68,1
90 90,2 88,1
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Para que o sistema ATC/ ATS de bordo seja ativado, as seguintes condições
devem ser satisfeitas:
A chave de liberação do ATC deve estar na posição “LIGA” e/ ou a chave de
corte de ATS deve estar na posição “LIGA”;
O disjuntor “ATC/ ATS” deve estar na posição “LIGA”;
A chave de comando da cabine deve estar na posição “L” (LIDER) e a da
cabine oposta em “C” (CAUDA)
252
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
253
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
254
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Caixa
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
PERDA DO LIMPADOR DE
PARA-BRISA, LIMPADOR DE BRISA DO LADO DO CARONA,
PARA-BRISA DO LADO DO
PARA-BRISA E ESGUICHO -
CONDUTOR, FALHA DO PARA-
D'ÁGUA; PERDA TOTAL DO ESQUICHO
BRISA (QUEBRADO, SOLTO)
D'ÁFLUA
255
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
Freio
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
EQUIPAMENTO DE FRENAGEM FALHAS QUE DEGRADAM O FALHAS QUE DEGRADAM O FALHAS QUE NÃO PROVOCAM
FREIO EM MAIS DE 25 DE SUA FREIO EM ATÉ 25 DE SUA DEGRADAÇÃO DA CAPACIDADE
INSTALADO NO TRUQUE; CAPACIDADE NOMINAL CAPACIDADE NOMINAL NOMINAL
Iluminação
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
256
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
Suprimento Elétrico
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
Tração
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
257
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Portas
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
Suprimento de Ar
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
258
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
259
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Engates
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
Truques
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
260
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
Climatizador
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
PERDA COMPLETA DA
261
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
PERDA COMPLETA DA
PERDA COMPLETA DA REFRI-
CLIMATIZADOR DA CABINA - GERAÇÃO E DA VENTILAÇÃO REFRIGERAÇÃO MAS NÃO DA
EM UMA CABINA
VENTILAÇÃO EM UMA CABINA
Alta Tensão
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 1
OPERAÇÃO IMPOSSÍVEL (E- OPERAÇÃO EMERGÊNCIA 2
EFEITO NA OPERAÇÃO (TÉRMINO DA VOLTA – DE-
VACUAÇÃO E/OU REBOQUE) (PROGRAMAÇÃO DE PARADA)
SEMPENHO DEGRADADO)
EQUIPAMENTOS DE CAPTA-
PERDA DAS FUNÇÕES QUE
ÇÃO DE VELOCIDADE, DE OPERAÇÃO DEGRADADA FALHAS QUE NÃO AFETAM A
OBRIGUE O DESEMBARQUE
SINAL DE VIA, DE ACELERA- AFETANDO A GRADE DE CIR- SEGURANÇA E A OPERACIO-
DOS USUÁRIOS NA PRIMEIRA
ÇÃO, PROCESSAMENTO E DE CULAÇÃO NALIDADE NORMAL DO TREM
ESTAÇÃO
COMUNICAÇÃO.
262
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
SISTEMA MKBF (km)
CAIXA
(cabina, console, salão de passageiros, bancos, fechaduras, 200.000
limpador de para-brisa, janelas, etc.)
Índices de Confiabilidade
Para que a verificação dos índices de confiabilidade seja válida, o Metrô seguirá
os procedimentos do “Plano de Manutenção Preventiva” do Fabricante e seus
Subfornecedores.
Para efeito de cálculo, deverá ser considerada a frota de trens e respectivos equi-
pamentos e sistemas, funcionando durante 20 horas por dia, durante 30 dias por
mês.
263
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
FREIO
(unidade de comando de freio, unidade operante pneumático,
150.000
unidade anti-deslizamento e anti-patinação, freio de
estacionamento, válvulas, mangueiras, etc.)
ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO
(Reatores, inversores de emergência, instrumentação do
console, velocímetro, odômetro, monitor de vídeo, 60.000
anunciadores de falhas, mapa da linha, indicador de destino,
etc.)
SUPRIMENTO ELÉTRICO
Pantógrafos, disjuntores principais, inversores auxiliares,
150.000
bateria, retificadores, conversor, painéis de comandos, chaves,
botoeiras, fontes, etc.)
PROPULSÃO
(equipamento de comando e controle, inversor de tração, 60.000
motores de tração, contatores, chaves de manobra, etc.)
PORTAS
(equipamento de comando, mecanismo de acionamento das 100.000
portas e conjunto das folhas, etc.)
SUPRIMENTO DE AR
(unidade compressora, unidade de tratamento de ar e painel 200.000
de comando, etc.)
AR REFRIGERADO E CONTROLE - CLIMATIZAÇÃO
(painel de comando e conjunto motor ventilador, motor 60.000
compressor, etc.)
COMUNICAÇÃO
150.000
(fontes, amplificadores e unidade de controle, etc..)
TRUQUE
(Estrutura, suspensões, rodeiros, redutores, mecanismo de 500.000
freio
CONTROLE DE BORDO 50.000
264
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Comprovação e Garantias
Para comprovação dos requerimentos de confiabilidade, serão definidos 3
períodos: P1, P2 e P3.
P1 – Primeiros 6 meses após a data de entrada em operação comercial de
pelo menos 45% dos Trens do objeto do fornecimento contratual;
P2 – No mínimo, próximos 12 meses após P1;
P3 – No mínimo, próximos 6 meses após P2;
Durante o período P1, nenhuma comprovação será exigida, porém serão
apontadas as falhas e a quilometragem dos Trens. A Contratada e a
TRENSURB poderão utilizar esses dados para realização de análises
estatísticas que julgarem convenientes.
Durante o período P2, será medido trimestralmente o MKBF de cada sistema
e comparado com as metas estabelecidas. Cada sistema deverá atender as
metas por, no mínimo, 3 trimestres durante o período P2. Se durante o
transcorrer do período P2 não forem atingidas as metas em 2 trimestres
haverá a interrupção da contagem do período P2 como também do tempo
de garantia. Durante o período de interrupção a Contratada deverá tomar as
providencias visando melhorar o desempenho do sistema. Após a
informação da Contratada que o sistema está apto para reiniciar a avaliação
será iniciado o período P3, bem como será retomada a contagem do período
de garantia. O período P2 deverá ser estendido num prazo suficiente para
que 100% dos Trens do fornecimento sejam avaliados em pelo menos seis
meses.
Para os sistemas que não atenderem as metas durante o período P2, será
estendida a observação durante o período P3, e caso as metas não sejam
atendidas nos dois trimestres de P3, as garantias do sistema serão
estendidas até que seja comprovado o atendimento às metas em um
intervalo consecutivo de 3 meses.
265
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
Relatório de Demonstração
No final de cada trimestre, durante o período de validação da confiabilidade,
a Contratada deverá apresentar um relatório considerando as falhas do
período, para que seja observado o atendimento das metas estipuladas.
Antes do término da garantia, a Contratada deverá apresentar um relatório
final de demonstração da confiabilidade observada em campo.
Caso a garantia de algum sistema tenha que ser estendida, a Contratada
deverá elaborar outro relatório para demonstrar a evolução da confiabilidade
desses sistemas.
CICLO DE MANUTENÇÃO
O ciclo da inspeção periódica não deverá ser inferior 15.000 km de
operação. Entendendo-se por inspeção periódica aquela em que somente
são verificados itens de segurança de uma forma visual, sem haver a
obrigatoriedade preventiva de troca, regulagens ou ajustes em qualquer
equipamento.
O ciclo de manutenção preventiva deverá ser realizado a cada 30. 000 km
de operação, contendo revisões de maior porte até a revisão geral do trem.
Todos os equipamentos mecânicos, elétricos e eletrônicos deverão ter suas
manutenções preventivas em intervalos múltiplos da inspeção periódica. O
ciclo de revisão geral deverá ser de no mínimo 1.200.000 km de operação.
Desde que justificados tecnicamente e baseados em experiência de
maquinistas de sistemas similares, poderão ser propostos para análise,
outros valores.
Deverá ser fornecido pela Contratada um Plano de Manutenção onde deverá
constar o procedimento detalhado de todas as atividades preventivas e os
resultados esperados, com os respectivos intervalos de execução.
266
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
267
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
268
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
269
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
270
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
271
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
ANEXO E - CONTINUAÇÃO
272
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
273
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
REAIS 4.132.664,25
MÉDIA C/ IMPOSTOS (1,54)
DOLARES (1,7170) 2.406.909,87
REAIS 247.959.855,18
TOTAL 15 TUES RECIFE
DOLARES 144.414.592,42
274
Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S/A
Especificação Novos Trens
ANEXO F - CONTINUAÇÃO
QUANT.
TOTAL MOEDA CONVERSÃO DE PREÇO UNITÁRIO POR
CONTRATANTE TOTAL DATA BASE VALOR TOTAL CONTRATO
CARROS ORIGEM MOEDAS CARRO
(TUE)
275