Artigo 2
Artigo 2
Artigo 2
LORENA/SP
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BALANCEAMENTO DE UMA LINHA PRODUTIVA DE UMA INDU STRIA
DE AUTOPEÇAS ATRAVE S DA SIMULAÇAO.
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LORENA/SP
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AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE
Aos meus pais José Francisco e Flávia que me deram todo apoio necessário, emocional e
financeiro, que me sustentaram durante esses anos de graduação;
Ao Prof. Messias Borges Silva que despertou meu interesse e motivação ao estudo da
Qualidade e produtividade, especialmente da técnica de Lean, aprimorada no treinamento
por ele proposto – Lean Summer Program - na Universidade do Tennessee, TN, EUA, do
qual muito me orgulho de ter participado. Considero esta oportunidade um marco muito
importante na minha formação profissional.
Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas empresas no mercado cada vez mais
competitivo é reduzir os desperdícios de produção para reduzir o custo de fabricação e
aumentar a qualidade do produto e o lucro. Uma das principais formas de desperdício é o
desbalanceamento da linha produtiva, que gera gastos desnecessários com movimentação,
acúmulo de produto inacabado aguardando a próxima etapa de produção, entre outros.
Eventos externos, como por exemplo, a introdução de uma nova tecnologia no mercado
por empresas concorrentes, pode implicar na redução drástica da demanda do produto
manufaturado, tornando a linha de produção desbalanceada. A fim de corrigir problemas
dessa natureza, foi realizado trabalho numa empresa de referência em que o objetivo foi o
de utilizar as ferramentas do Lean manufacturing para balancear a linha de produção,
adaptando-a à nova demanda e otimizando o espaço fabril de forma a viabilizar a
introdução de uma linha de montagem para um novo produto. Para verificar a viabilidade
das novas implementações e, bem como, do novo layout do espaço físico, o trabalho foi
realizado por meio da simulação do processo com a utilização do PROMODEL®. Após estudos
realizados, o trabalho projetou a possibilidade de redução de 15000 unidades monetárias
por mês e foram geradas três opções de modelos de layout, as quais foram apresentadas
à empresa para análise, seleção e implementação.
One of the biggest difficulties faced by companies in the increasingly competitive market is
to reduce waste production in order to reduce manufacturing costs and increase product
quality and profit. One of the main forms of waste is the imbalance of the production line,
which generates unnecessary spending on handling, unfinished product buildup awaiting
for the next production step, among others. External events, such as the introduction of a
new technology in the market by competitors, may imply in a drastic change in the demand
of a manufactured product, resulting in an unbalanced production line. In order to fix such
problems, this work have been carried out in a company of reference with the goal to use
the Lean manufacturing tools in order to balance the production line, adapting it to the
new demand and optimizing manufacturing space in order to enable the introduction of a
new product assembly line. To check the viability of new implementations and as well, the
new layout of the physical space, the changes have been simulated using the PROMODEL®
tool. The results of the work was a cost reduction of 15000 monetary units per month and
three layout models were generated and presented to the company for their preferred
selection and implementation.
Keywords: Line balancing, layout redesign, Lean applied to a reducing demand process.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
1.1 Aspectos Gerais ................................................................................................ 12
1.2 Objetivo geral do Trabalho .............................................................................. 13
1.3 Objetivos específicos do Trabalho ................................................................... 13
2 LEAN MANUFACTURING ...................................................................................... 14
2.1 Contextualização .............................................................................................. 14
2.2 Os sete desperdícios......................................................................................... 16
2.3 Ferramentas da Produção enxuta ................................................................... 17
2.3.1 Takt time, Cycle time e Lead Time ................................................................... 18
2.3.2 Tempo de setup e troca rápida de ferramentas ............................................. 19
2.3.3 Mapa de Fluxo de Valor ................................................................................... 21
2.3.4 Kanban e produção just in time (JIT) ............................................................... 21
2.3.5 Método 5S ........................................................................................................ 22
2.4 Aplicação do método lean ............................................................................... 23
2.5 Simulação Computacional................................................................................ 26
2.5.1 Conceituação .................................................................................................... 26
2.5.2 PROMODEL®: Ferramenta de Modelagem e Simulação .................................... 27
3 METODOLOGIA.................................................................................................... 30
3.1 Considerações Gerais ....................................................................................... 30
3.2 A Metodologia Pesquisa-Ação para este Caso ................................................ 31
4 A PESQUISA ......................................................................................................... 33
4.1 A Empresa ......................................................................................................... 33
4.2 Preparação e Planejamento ............................................................................. 34
4.3 Análise do Problema ........................................................................................ 35
4.3.1 Coleta de Dados................................................................................................ 35
4.3.2 Modelagem da Fábrica e do Processo ............................................................. 38
4.4 Formulação de um Plano de Ação para Resolução do Problema ................... 42
4.4.1 Utilização do PROMODEL® – Simulação e Análise dos Dados ........................... 42
4.4.2 Plano de Ações ................................................................................................. 48
4.5 Avaliação dos Resultados................................................................................. 57
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 59
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 61
12
1 INTRODUÇÃO
Por fim, documentar e apresentar os resultados à empresa para que ela pudesse
selecionar e implementar a solução mais adequada à sua capacidade de investimento.
14
2 LEAN MANUFACTURING
2.1 Contextualização
Ohno (OHNO, 1997) divide as atividades que não agregam valor ao produto final
em sete diferentes práticas, sendo elas definidas como os sete desperdícios:
A fim de se obter essa condição, Rother e Shook (2003) define que o takt time
pode ser calculado através da equação [1]:
O conceito Cycle time (Tempo de ciclo – T/C) é definido como o tempo total de
produção de uma etapa, calculado a partir do início ou término entre duas peças
consecutivas, ou seja, é o ritmo de produção de cada célula produtiva (TAPPING et al.,
2002); (SIGARI e CLARK, 2013). É de suma importância à análise do tempo de ciclo em
comparação ao Takt time, pois se o T/C for menor que o Takt time, será produzido mais do
que o necessário, e se for maior, o processo não atenderá adequadamente às necessidades
do cliente. Por isso o ideal é que o tempo de ciclo seja o mais próximo possível do Takt time
(ROTHER e SHOOK, 2003).
Esse setup pode ser tanto interno, ou seja, é necessário realizar a parada da linha
de produção para a realização da preparação do equipamento, como por exemplo a troca
de ferramentas, alteração nas especificações das máquinas; como o setup externo, que é a
preparação de um equipamento sem que exista a necessidade de parada da linha e perda
de eficácia do equipamento. Um exemplo de setup externo é a preparação de um
ferramental que será utilizado no ciclo seguinte (BEVILACQUA et al, 2015).
O estudo dos tempos de setup se iniciou com Shingeo Shingo, com a introdução
do SMED (Single Minute Exchange of Dies), que consiste em quatro etapas, conforme
demonstrado na Figura 1.
2.3.5 Método 5S
O 5S é uma ferramenta cujos lemas são: a organização, a limpeza e a disciplina,
que ao serem aplicados tornam o ambiente de trabalho mais seguro, agradável e
produtivo. Esses objetivos são atingidos através da demonstração da importância do
trabalho em equipe para motivar as pessoas, que contribuem com novas ideias que
venham a reduzir os custos ao melhorar a qualidade e minimizar os desperdícios. A
aplicação do 5S depende da mudança de valores culturais e, portanto, para que seja
possível o sucesso de sua utilização é necessário que todos os envolvidos participem e
tenham o interesse em mudar (OLIVEIRA et al, 2015).
Quadro 1 – Práticas do 5S
Desenvolver a preocupação
Manter o estado de
constante de manter o
Seiketsu Padronização arrumação, limpeza
local saudável e adequado
e ordem.
as tarefas desenvolvidas
Melhorar constantemente.
Disciplinar e
Desenvolver a força de
habituar a obedecer
Shitsuke Disciplina vontade, a criatividade e o
sempre aquilo que
senso crítico. Respeitar e
foi determinado.
cumprir o estabelecido.
mapeamento se obtém uma fácil visualização do estado atual do sistema produtivo, e, com
base nesse estudo é possível se determinar o estado futuro.
Muitas vezes para que isso aconteça se faz necessária a união de duas ou mais
células produtivas que isoladamente têm tempos de ciclo muito inferior ao do gargalo e do
tempo takt. Com a união, os tempos são somados de forma que se aproximam do tempo
takt . Consequentemente, a sincronia produtiva é aumentada, o que garante um fluxo
contínuo produtivo, conforme ilustrado na figura 3 (TUBINO, 2007).
25
Figura 3 – Exemplo de balanceamento de linha de produção, buscando a aproximação dos tempos entre
as operações e dentro do takt time.
Fonte: O autor.
Com essas informações, o arranjo físico é feito de tal maneira que favorece o fluxo
no qual o produto passa pelo processo em uma linha contínua respeitando o
balanceamento e a sincronia do processo, os quais foram previamente analisados no
estudo dos tempos (CORRÊA e CORRÊA., 2010).
As decisões tomadas a partir desse estudo são feitas de modo a determinar aonde
as estações serão alocadas, de modo a compor as devidas células de trabalho. Isto é
realizado através da união de duas ou mais operações rápidas alocadas uma ao lado da
outra, de forma que um operador multifuncional realize a primeira operação e em seguida
a segunda operação e assim sucessivamente, até que a peça siga para a próxima etapa,
unindo assim duas ou mais operações que antes eram realizadas de forma separada.
Conforme mostrado no exemplo da figura 3, isso é realizado com mais operadores e com
desperdícios, como movimentação e estoque (SLACK et al., 2009).
2.5.1 Conceituação
A simulação é uma das principais ferramentas que a engenharia dispõe para tomar
as decisões para lidar com situações complexas dentro do processo produtivo. Isso porque
27
3 METODOLOGIA
Desta forma, a pesquisa-ação tem como definição, dois objetivos claros: o objetivo
técnico, que visa solucionar o problema central da pesquisa a partir de planos de ação com
as possíveis soluções para resolver o problema e, com isso, auxiliar o autor/agente na
atividade; e o objetivo científico, que visa armazenar as informações obtidas pelo autor
31
durante a ação de resolução de um problema prático, que de outra forma seria difícil de se
obter, já que se trata de resultados empíricos e dentro da indústria.
I. Preparação e Planejamento
Cada opção foi apresentada de forma simulada para a empresa para que
entendesse os resultados projetados de cada uma delas. Com esse entendimento a
empresa poderia decidir em qual opção iria investir.
4 A PESQUISA
4.1 A Empresa
O primeiro passo foi uma apresentação feita pela empresa sobre seu estado
corrente, contemplando:
Diante disto a empresa propôs duas fases para tratar dos problemas
apresentados:
Foi decidido, então, que o foco deste trabalho deveria ser na Fase 1.
A partir disto foi elaborado o planejamento das atividades necessárias para atingir
os objetivos propostos:
Semana1
Análise do Problema
Atividades
Visita para conhecimento
Semana 2
Atividades Coleta de dados
Semana 3
Análise dos dados coletados
Atividades Modelagem da Fábrica e do Processo
Simulação e avaliação dos resultados
Semana 4
Formulação do Plano de Ações
Atividades
Apresentação do Plano de Ações
Fonte: o autor
Fonte: A Empresa.
37
Minutos
Tempo Total 240
Pausa -
Almoço 20
Setup 10
Tempo de trabalho disponível 210
Demanda 575
Fonte: O autor.
Capacidade das
Número de T/C total por
Processo/Estação Sub processo máquinas Operadores T/C (s) T
máquinas etapa (s)
(Peças)
Adição de parafuso 1 8 6,0
Solda 1 1 19,5
Solda inferior 2 8 13,5
Solda 2 - 1 1 1 12,1 12,1
Base + energia 1 1 1 12,0 12,0
Solda 3
Montagem 1 1 1 16,1 16,1
Remoção de rebarbas - 2 1 12,4 12,4
1
Esteira de refrigeração - 1 40 12,6 12,6
Processo 1 - 2 1 1 16,5 16,5
Forno - 1 72 1 12,5 12,5
Inspeção 2 4 7,0
Pintura 1 13,9
Pintura 1 120 6,9
Grampeamento 1 1 1 13,1 13,1
Montagem final
Rotulagem 2 1 1 10,6 10,6
Pesagem 1 1 7,0
Teste elétrico 2 1 1 6,0 23,0
Empacotamento
Inspeção de vazamento 2 1 10.0
Inspeção de diâmetro e Visual 2 1 1 7,7 7,7
Primeiro turno
Segundo turno
Fonte: O autor.
Quadro 6 – Cálculo do tempo de ritmo baseado em 240 minutos de trabalho por dia, para suprir a
demanda de 575 unidades por dia.
Minutos
Tempo Total 240
Pausa -
Almoço 20
Setup 10
Tempo de trabalho disponível 210
Demanda 575
Takt time 0.4 21,91 segundos
Fonte: o autor
Em posse do tempo Takt, foi feita a análise dos tempos de ciclo através da
cronometragem de cada etapa do processo, considerando o número de máquinas
disponíveis para realização e de 50 tomadas de tempo a fim de se obter um tempo médio
próximo ao real, demonstrando o tempo em segundos de cada operação, conforme
exposto no Quadro 7.
39
Quadro 7 – Número e capacidade de cada máquina, quantidade de operadores por etapa e T/C de cada
etapa, comparado com o tempo takt.
Capacidade das
Número de T/C total por
Processo/Estação Sub processo máquinas Operadores T/C (s) Tempo Takt
máquinas etapa (s)
(Peças)
Adição de parafuso 1 8 6,0
Solda 1 1 19,5
Solda inferior 2 8 13,5
Solda 2 - 1 1 1 12,1 12,1
Base + energia 1 1 1 12,0 12,0
Solda 3
Montagem 1 1 1 16,1 16,1
Remoção de rebarbas - 2 1 12,4 12,4
1
Esteira de refrigeração - 1 40 12,6 12,6
Processo 1 - 2 1 1 16,5 16,5
Forno - 1 72 1 12,5 12,5 21,9
Inspeção 2 4 7,0
Pintura 1 13,9
Pintura 1 120 6,9
Grampeamento 1 1 1 13,1 13,1
Montagem final
Rotulagem 2 1 1 10,6 10,6
Pesagem 1 1 7,0
Teste elétrico 2 1 1 6,0 23,0
Empacotamento
Inspeção de vazamento 2 1 10.0
Inspeção de diâmetro e Visual 2 1 1 7,7 7,7
Primeiro turno
Segundo turno
Fonte: o autor
Gráfico 1– Gráfico de barras com os tempos de ciclo do primeiro turno em comparação ao tempo Takt.
Fonte: o autor
Gráfico 2 – Gráfico de barras com os tempos de ciclo do segundo turno em comparação ao tempo Takt.
Fonte: o autor
41
A partir dos gráficos elaborados com base no estudo dos tempos da linha,
percebe-se que os tempos de ciclo do primeiro turno são menores que o tempo takt, e são
próximos entre si, o que leva a uma harmonia na produção e indica que a linha no primeiro
turno está balanceada.
Gráfico 3 – Gráfico de barras com os tempos de ciclo da proposta de melhoria com a redução de um
operador do segundo turno em comparação ao tempo Takt.
Fonte: o autor
42
Fonte: o autor
44
Fonte: o autor
45
Fonte: o autor
A partir do modelo, percebeu-se que uma das duas estações de rotulagem estava
ou ociosa ou aguardando, o que determinou a não necessidade de se manter duas estações
de rotulagem, e sim apenas uma. Isso ocorreu, pois, o tempo de ciclo da atividade de
grampeamento era maior que o de rotulagem, não sendo possível produzir peças
suficientes para alimentar as duas estações.
Fonte: o autor
Fonte: o autor
A partir dos dados obtidos, foi feito o quadro 8, contendo os dados comparativos
entre o estado atual com dois operadores e duas estações de rotulagem, e o estado futuro,
com apenas um operador e uma estação de rotulagem.
48
Fonte: O Autor.
A partir dos dados obtidos notou-se que seria viável a remoção de uma das
estações de rotulagem, e a redução para um operador realizando os trabalhos de
grampeamento e rotulagem como uma célula de produção. Com isto foi possível a redução
de custo de operação da linha em 10000 unidades monetárias/mês, referentes ao gasto
com operador e energia para manter a segunda máquina de rotulagem ligada.
Figura 10 – Imagem da planta no estado atual, as áreas em azul tracejadas demonstram o espaço livre na
planta.
Fonte: o autor
51
Figura 11 – Imagem da planta com alterações de baixo custo, sendo elas, a aproximação de máquinas, e
remoção das não utilizadas
Fonte: o autor
53
A segunda proposta de layout continha alterações com custo médio. Neste caso
havia a formação de células de produção das operações de solda 1 e solda 2, caracterizadas
como operações automáticas, que necessitavam apenas que o operador alimentasse as
máquinas com matéria prima, abrindo a possibilidade de se produzir no mesmo turno e
com apenas um funcionário. Consequentemente haveria redução no custo de produção de
5000 unidades monetárias referentes ao salário de um operador e a não estocagem de
material entre as duas etapas.
Figura 12 – Imagem da planta com alterações de médio custo, sendo elas, a formação de células de
produção, remoção de máquinas não utilizadas e espaço concentrado em um único local.
Fonte: o autor
55
Figura 13 – Imagem da planta com alterações de alto custo, sendo elas, a formação de células de
produção, remoção de máquinas não utilizadas e espaço concentrado em um único local.
Fonte: o autor
57
Devido ao capital reduzido para realização do projeto, pois se tratava de uma linha
de produção de um produto obsoleto, e a partir dos resultados obtidos no estudo dos
te pos e a álise da li ha de p odução do P oduto A e das opções ide tifi adas foi
possível notar pontos de possíveis melhorias no balanceamento da linha de produção.
Por outro lado, com uma opção de custo médio, seria possível formar células de
produção e, como consequência, obter não só a redução de mais um operador na linha de
p odução do P oduto A , o o ta é li e a ais espaço fa il pa a se i i ia a
instalação da nova linha de produção, conseguindo, como consequência, a redução de
custo em 5000 unidades monetárias.
58
5 CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos no trabalho, foi possível verificar que a aplicação
dos conceitos da manufatura enxuta para a obtenção do balanceamento da linha de
produção com uso da simulação foi bem-sucedida e foi possível a definição de um estado
futuro com menos desperdícios, partindo do entendimento e modelagem do estado atual
e identificação das suas falhas.
Durante a apresentação para a empresa das opções avaliadas e, bem como, dos
resultados potenciais projetados, foi recomendado o acompanhamento da opção que fosse
selecionada de forma a realizar a frequente avaliação e manutenção do balanceamento da
linha de produção em função da demanda real de produção, para que ela não se perca ao
longo do tempo. Essa disciplina visa maximizar o investimento realizado pela empresa na
adequação das linhas, mantendo seu benefício sempre presente.
60
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