Apostila - Automação
Apostila - Automação
Apostila - Automação
Manaus-Am
2011
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Manaus-Am
2011
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Aprovado:
BANCA EXAMINADORA
Prof (a): Data: Assinatura:
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MANAUS-AM
2011
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RESUMO
ABSTRACT
This study presented aims to bring about the changes in technological and
organizational innovations play a preponderant role in this atmosphere of constant
evolution in industrial processes, popped requested in the guidelines for the composition
of the Integrated Multidisciplinary Project - PIM, which covers the disciplines of
Industrial Processes, Electrical Circuits , Programming Language, Physics, Calculus,
Scientific Methodology, Professional Ethics and legislation. It seeks to identify and
know the main techniques used in the system design of plastic molds, to critically
examine the theory and practice found in the development of the tool used for the study.
It is conceived that several manufacturing processes, such as polymer extrusion, require
manipulation of materials under regulated temperatures - currently assigned to the
control of modern industrial automation technologies. The present study sought to
verify through technology of the production system through the implementation of
industrial automation system for plastic injection, inserting itself in this context, are
some techniques to design a plastic mold. Due to this fact, the plastic mold design plays
a critical role in the final cost of the product, so that the expertise of the designer is a
difference in the development of the tool. With that demonstrate the effectiveness of the
concepts presented. In addition, the work was useful for improving the academic and
experience (authors) in the field of thermoplastic injection tools and more claims are
expected to contribute to those interested in this work.
AGRADECIMENTOS
Epígrafe
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................10
2. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL .................................................................................13
2.1 INTRODUÇÃO A MECATRONICA......................................................................13
2.2 INTERFACE HOMEM MAQUINA - IHM.............................................................16
2.2.1 As Primeiras Interfaces IHM .................................................................................17
2.2.2 IHM Modernas ......................................................................................................17
2.3 CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL..........................................18
2.3.1 Definição dos CLPS ..............................................................................................19
2.3.2. Histórico da Tecnologia ......................................................................................20
2.3.3 O Hardware do CLP...............................................................................................21
2.3.4 O Software do CLP................................................................................................21
3. CIRCUITOS elétricos ................................................................................................23
3.1 Manobras convencionais em motores elétricos ........................................................27
3.2 Manobra de motores com reversão do sentido de giro .............................................29
3.3 Relés .........................................................................................................................31
3.4 CHAVE ContatorA .................................................................................................32
3.5 Filtro.........................................................................................................................34
3.6 pneumática.................................................................................................................35
3.6.1 Válvula Reguladora De Pressão ............................................................................35
3.6.2 Motores Pneumáticos ............................................................................................36
3.6.3 Motores Rotativos .................................................................................................37
3.6.3.1 Motor de Palhetas ...............................................................................................37
3.6.3.2 Motor de Engrenagens e Motor Roots ................................................................37
3.6.3.3 Motores de Pistões ..............................................................................................38
3.6.3.4 Motores de Turbina ............................................................................................39
3.6.3.5 Válvulas Pneumáticas .........................................................................................39
3.6.3.6 Válvulas Direcionais...........................................................................................41
3.6.3.7 Válvulas de Bloqueio .........................................................................................43
3.6.3.8 Válvulas de Fluxo ...............................................................................................44
3.6.3.9 Válvulas de Pressão ............................................................................................44
3.7 SOLENÓIDE.............................................................................................................44
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1. INTRODUÇÃO
2. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
O CLP disponível possui 8 entradas (I0.0 a I0.7) e 6 saídas (Q0.0 a Q0.5). Cada
entrada e saída possui uma fonte de alimentação de 24 volts. Para se implementar o
circuito mostrado anteriormente basta ligar as chaves de entrada do circuito anterior
( chave de emergência, fim de curso, etc.) nos pinos de entrada. Os pinos de entrada do
CLP terão como entrada zero volts quando as chaves estiverem aberta e 24 volts quando
as chaves estiverem fechadas. Um programa previamente desenvolvido e gravado na
memória do CLP monitora as entradas e envia o comando correto para as saídas.
3. CIRCUITOS ELÉTRICOS
II. Coordenação do tipo 2: Sem risco para as pessoas e instalações. Não pode
haver danos ao relé de sobrecarga ou em outras partes, com exceção de leve fusão dos
contatos do contator e estes permitam uma fácil separação sem deformações
significativas.
O relé de sobrecarga, os contatores e outros elementos em maiores detalhes
nos capítulos posteriores, bem como a sua aplicação prática em circuitos reais.
Em comandos elétricos trabalhar-se-á bastante com um elemento simples que é o
contato. A partir do mesmo é que se forma toda lógica de um circuito e também é ele
quem dá ou não a condução de corrente. Basicamente existem dois tipos de contatos,
listados a seguir:
i. Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente elétrica na
posição de repouso, como pode ser observado na figura 5(a). Desta forma a carga não
estará acionada.
ii. Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na
posição de repouso, como pode ser observado na figura 5(b). Desta forma a carga estará
acionada.
Legenda:
29
Legenda:
31
3.3 RELÉS
3.5 FILTRO
O filtro serve para eliminar partículas sólidas e líquidas (impurezas, água, etc..).
A filtração ocorre em duas fases. Uma pré-eliminação é feita por rotação do ar gerando
uma força centrífuga como mostrado na figura 11. A eliminação fina é feita pelo
elemento filtrante. O filtro apresenta um dreno (manual ou automático) para a
eliminação de água. A porosidade do elemento filtrante é da ordem de 30 a 70 μ m.
3.6 PNEUMÁTICA
secundária. Logicamente essa válvula gera uma oscilação de pressão na sua saída
(pressão secundária), no entanto tanto menor será essa oscilação quanto melhor forem
dimensionados os componentes da válvula.
Figura 13: Curva de torque e potência em função da rotação dos motores pneumáticos.
Fonte: Carvalho, Revista Mecatrônica Atual, 2002.
37
A geração do torque ocorre pela pressão do ar exercida nos flancos dos dentes de
duas engrenagens engrenadas. Uma engrenagem está fixa ao eixo e a outra livre. Podem
ser fabricados com dentes retos, helicoidais ou em “V”. Nos motores de dentes retos
não há aproveitamento da expansão de volume de ar. A faixa de rotação varia de 1000
r.p.m. à 3000 r.p.m. e a faixa de potência vai até 70 kW. O motor roots apresenta o
mesmo princípio sendo de igual construção ao compressor roots.
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Essa válvula possui duas posições de comutação e 3 conexões, sendo por isso,
chamada válvula 3/2 vias. Assim a nomenclatura das válvulas obedece à seguinte regra:
uma válvula m/n vias significa que é uma válvula que possui m conexões e n posições e
comutação.
Figura 21: Desenho esquemático de uma válvula reguladora de fluxo com bloqueio.
Fonte: Meixner, Introdução à Pneumática, Livro Didático, FESTO Didactic, 1977.
3.7 SOLENÓIDE
4. PROCESSOS INDUSTRIAIS
moldados. Outros materiais, como o aço ou o vidro, contudo, também apresentam essa
característica, e não são considerados como materiais plásticos (BLASS, 1988).
A princípio o tema polímeros sintéticos, ou seja, aqueles sintetizados
artificialmente, foi escolhido devido à intensa presença desses materiais em objetos do
cotidiano. Ao estudar um pouco mais sobre o tema, porém, percebemos o quanto seria
complexo uma abordagem significativa que contemplasse todos os materiais
classificados como poliméricos (elastômeros ou borrachas, plásticos, adesivos e tintas).
Dessa forma foi necessário selecionar o polímero que fosse mais relevante
dentro da proposta de trabalho. Os plásticos foram eleitos devido à grande presença no
dia-a-dia e possibilidade de abordar aspectos relevantes como o impacto social,
econômico e ambiental que a produção, consumo e descarte do plástico causam na
nossa sociedade.
Os polímeros sintéticos mudaram a face da indústria química superando em
valor os quimioterápicos, fertilizantes e corantes e passaram a ser a principal fonte de
receita dessa indústria na segunda metade do século 20 (WAN E GALEMBECK, 2001).
A importância desses materiais pode ser observada quando percebemos ao nosso
redor a quantidade de objetos que são confeccionados em plásticos e o quanto é recente
e crescente o emprego do plástico em substituição a materiais como vidro, metais,
madeiras e cerâmicas. A diversidade de resinas plásticas e por conseqüência de
propriedades, possibilidade de incorporação de aditivos (ex. pigmentos, estabilizantes,
fibras), o relativo baixo custo, facilidade de processamento (requer pouca energia
térmica se comparada a materiais como metal e vidro) e sua versatilidade foram as
principais características que fizeram do plástico um material em acessão desde meados
do século 20.
O plástico é, sem dúvida, o material mais conhecido e utilizado por nós. Talvez
fosse mais adequado falar da matéria plástica que engloba uma diversidade enorme de
tipos e propriedades. Algumas propriedades do plástico concorrem para que ele seja
amplamente utilizado: a mais importante é sem dúvida a sua durabilidade. A confecção
recente de plásticos condutores de eletricidade tem revolucionado a indústria eletrônica.
Os plásticos apresentam ainda outras propriedades tais como: dureza, rigidez,
resistência à temperatura e ao fogo. (LIMA, BRAGA E AGUIAR JÚNIOR,1999).
Os plásticos por serem polímeros de propriedades diversas permitem que sejam
abordados importantes conteúdos químicos, tais como: ligações químicas, estruturas
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Figura 26:- Fórmula estrutural da unidade repetitiva de alguns poliacrilatos (Souza apud
Brandrup e Immergut, 1998)
Injetora de Parafuso: Usa uma rosca fixa para plastificar a resina e forçá-la a um
cilindro que injeta o material na cavidade do molde.
A: Base; Estrutura.
B: Conjunto Injetor
C: Placa Estacionaria ou Fixa
D: Placa Móvel
E: Conjunto de Fechamento
F: Circuito Hidráulico
o crescimento tem sido efetuado com base nos termoplásticos de grande consumo (PE,
PP e PVC), verificando-se aumentos moderados nos polímeros de elevado desempenho.
Este cenário de primazia acentuar-se-á, apesar de na opinião pública, e mesmo
em alguns sectores da comunidade científica, os plásticos terem uma imagem negativa
em termos ambientais. No entanto, do ponto de vista técnico, a reciclabilidade dos
termoplásticos é mais fácil que a dos materiais alternativos e, na grande maioria das
situações, uma análise integrada de impacto ao longo do ciclo de vida de um produto
específico é favorável à solução plástico.
As nanoarquiteturas de polímeros abrem enormes perspectivas para aplicações
especiais ao nível mecânico (p.ex. coletes à prova de bala), eletrônico (transistores
orgânicos) ou óptico (dispositivos para óptica não-linear). De fato, a manipulação de
arquiteturas moleculares já desceu ao nível subnanométrico, permitindo o molecular
knitting. A elevada biocompatibilidade tem vindo a tornar os polímeros como a
principal solução no campo biomédico, quer em dispositivos quer em implantes
(permanentes ou degradáveis).
O processamento de plásticos utiliza operações semelhantes às utilizadas na
fabricação de peças de metais. Os plásticos podem ser moldados, fundidos,
conformados, usinados e soldados, eles podem ser fabricados em formas variadas com
relativa facilidade e em poucas operações. A temperatura de fusão do plástico é baixa,
por isso, ao contrário dos metais eles podem ser facilmente manipulados e necessitam
de menos energia para a fabricação. Entretanto, as propriedades das peças e
componentes de plástico são grandemente influenciadas pelo método de fabricação e
pelos parâmetros de processamento, deste modo o controle destes é essencial para a
qualidade da peça.
Plásticos são normalmente adquiridos na forma de grãos ou pós, e são
amolecidos (termoplásticos) no momento da fabricação. Plásticos estão também
disponíveis na forma de chapas, placas, tarugos e tubos, que podem ser conformados em
vários produtos. Plásticos na forma líquida são utilizados na fabricação de peças de
plástico reforçadas.
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4.8.1 Extrusão
Componentes metálicos, tais como parafusos, pinos e placas podem também ser
colocados na cavidade do molde e tornar-se parte do produto injetado. Os exemplos
mais comuns desta combinação são componentes elétricos.
Moldagem por injeção é um processo de alta taxa de produção e permite bom
controle dimensional. Tipicamente o tempo do ciclo de trabalho é de 5 a 60 segundos,
mas ele pode ser de vários minutos para termofixos. Os moldes normalmente são feitos
de aço ferramenta, ligas de berílio e cobre, ou alumínio, e eles podem possuir várias
cavidades, permitindo que mais de uma peça seja feita por ciclo. O custo de um molde
pode ser de até US$ 100000; a vida pode ser da ordem de 2 milhões de ciclos para
moldes de aço, mas para moldes de alumínio da ordem de 10000.
1
Inertizar é tratar, normalmente por meios químicos, determinado resíduo perigoso para que ele fique
inerte, ou seja, sem ação nociva no meio ambiente. Mesmo inerte, ainda demanda disposição
sanitariamente correta.
61
Por se tratar da injeção de peças técnicas, não é possível reaproveitar toda borra
gerada no processo de purga, ficando definido na empresa as seguintes qualidades de
borras:
Esta borra (Figura 30) é gerada quando a mesma esta com permanência no
cilindro dentro dos limites suportáveis da matéria-prima, não existindo degradação da
mesma e nem contaminações com outros materiais. Podendo assim ser reaproveitada
sem nenhum problema.
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A separação deve ser feita na hora em que esta sendo realizado a purga,
interrompendo a mesma em certos momentos para facilitar a separação. A borra de
material degradado e contaminado deve ser separada da borra de material limpo (Figura
33), pois se não for separada neste momento, as borras se solidificam juntas, não sendo
possível mais separá-las.
É a fase onde o operador do moinho vai verificar a qualidade das borras que já
estão separadas e verificar se as mesmas possuem condições de serem reutilizadas.
Após esta verificação ele destina a borra ruim para ser vendida e a borra boa para ser
moída.
importância que a borra não tenha um volume muito grande, evitando assim a
danificação das facas do moinho e garantindo a uniformidade dos grânulos.
Esta etapa não é obrigatória para todas as matérias-primas, pois nem todos os
materiais plásticos são higroscópicos. No caso do PBT por ser um material
higroscópico, deve ser secado em uma estufa (Figura x) durante 4 horas a uma
temperatura entre 110 à 120ºC.
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Figura x: Estufa.
Fonte: Acadêmicos, 2011
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BILLMEYER JR., F.W. Textbook of polymer science, 3 ed. Nova Iorque: John Wiley
& Sons, 1984.
CRUZ, Antônio Jose R S. Automação Industrial. 2ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
DINIZ, A.E.. Tecnologia da Usinagem dos Materiais. Editora Artliber. São Paulo.
2000.
FILIPPO FILHO, Guilherme. Motor de Indução. Editora Érica, São Paulo, 2000.
LIMA, M.E.C.C.; AGUIAR JR, O.G.; BRAGA, S.A.M., Aprender Ciências mundo
de materiais: livro do professor, Belo Horizonte, ed. UFMG, 1999.
MANO, E.B. e MENDES, L.C. Introdução a Polímeros, São Paulo: Editora Edgar
Blücher, 1999.
MORAES, Cícero Couto de. Engenharia de Automação Industrial. Editora LTC, Rio
de Janeiro, 2001
SHIBA, Shoji; et all. TQM: Quatro Revoluções na Gestão da Qualidade. Porto Alegre,
Artes Médicas. 1997.
SILVA, Dirleno Correa da; SOARES, Gerdson Tanaka; CHAVES, Leandro dos
Santos. Proposta: Misturador Automático de Máteria-Prima para Máquinas
Extrusoras. Universidade Paulista – UNIP. Coordenação do Curso de Engenharia de
Controle e Automação Manaus. 2010.