Six - K.I. Lynn
Six - K.I. Lynn
Six - K.I. Lynn
Eu tive um caso de uma noite. Não foi o meu primeiro, mas seria o
meu último.
Um assassino treinado.
Você está pronto para o último passeio da sua vida? Seis tem uma
arma na sua cabeça – o que você faria?
Certo e errado.
Moral.
Mudada.
Alterada.
Talvez um zumbi.
Parecia um zumbi.
— É isso?
— Manhã ou tarde?
Foda-se... a festa.
Eu odiava festas.
Risca isso.
— Puma1.
Ela ofegou. — Ele é apenas três anos mais novo que eu.
— Eu sorri para ela e ela revirou os olhos. — Suficiente. Diga-
me que fase você está no trabalho e saia.
1 Uma mulher "mais velha" e experiente que, por acaso, se encontra em um relacionamento
sexual (comprometido ou não) com um homem mais jovem. Ela não é necessariamente uma
vagabunda, nem está desesperada. Ela oferece conhecimento sexual e está aberta a novas
experiências. Ela simplesmente quer se divertir. Embora mais velha, ela pode parecer mais jovem
que sua "conexão". Ela é atraente, confiante e só quer se divertir. Ela não tentará prender seu cônjuge
em casamento, filhos ou mesmo em um relacionamento exclusivo. Ela não está interessada em drama
ou jogos, pois isso interferiria no prazer que ela gosta.
Com uma breve descrição de onde eu parei e que
amostras estavam na centrífuga, fui para o meu armário.
Bolsa, jaleco e eu fui embora.
Quatro da tarde.
Cabelo? Ok.
Vestido? Ok.
2
Delineador, rímel, brilho labial e saindo.
— Uau!
Olhei de volta para Marcy para ter certeza de que ela não
tinha sido pega de surpresa, apenas para descobrir que a
pobre Sandra tinha, e depois me virei para o senhor mais velho
ao meu lado. E era exatamente isso que o Dr. Mitchell era —
um cavalheiro. Seus cabelos outrora escuros eram brancos,
mas ele ainda mantinha uma aparência jovem para seus
sessenta anos.
— Paisley.
Digby.
3 Esta prática sexualenvolve fazer sexo em grupo, onde a protagonista é a mulher que obtém
toda a atenção por parte de vários homens.
Então, novamente, eu não fiz nada para seguí-lo. Nós
conversamos sobre isso, ele até propôs, mas eu não pude me
comprometer... com ele. Uma mentalidade que me manteve
deprimida por um ano. Um cara quase perfeito, alguém que me
amava, e eu o deixei ir.
— Simon.
— Paisley.
Por outro lado, poderia ser porque ele era muito bonito e
parecia interessado em se divertir.
— Negócios. Você?
— Parece...
— Chato.
— Me esclareça.
Foda-me.
— Uma observação.
— Sim.
E voltamos.
Passos de bebê.
Porra.
— Foda-me.
— Mais forte.
Porra.
3
— Sem impressões?
Sério, Paisley?
5 Goetta é uma linguiça de carne e grãos ou mingau de inspiração alemã que é popular na
área da grande Cincinnati. É composto principalmente de carne moída, aveia e especiarias.
6 GE Aviation, uma subsidiária da General Electric, tem sua sede em Evendale, próximo a
O tempo parou.
Simon?
— Abra.
Eu ia morrer.
Meticuloso.
Três estalos.
Cheryl.
Dr. Mitchell.
Micah.
Corre.
— Cale-se.
— Three?
— Simon?
— P-por quê?
Tudo se foi.
Quem é ele?
Mortos.
Todos.
— Não.
— Seus olhos…
Ele não disse nada, mas era outra parte de Simon que era
uma mentira.
Sangue.
— Não.
— Você está...
— O que?
— Por quê?
— E?
— Merda.
— O que?
— Me dê um minuto.
— Ok…
— Muitas pessoas.
Sim, eu estava.
— Você se importa?
Pequeno.
Momento.
7
— Caro Syfy, encontrei um buraco no espaço e no tempo.
Possivelmente The Lost Room8 ou seu primo, Room 11.
8 The Lost Room (O quarto oculto) é uma minissérie de televisão de ficção científica de 2006
que foi ao ar no Sci Fi Channel nos Estados Unidos. A série gira em torno da sala principal e alguns
dos itens cotidianos daquela sala que possuem poderes incomuns.
Talvez ele tivesse desordem de personalidade dividida.
Simon era a personalidade sexy e encantadora, enquanto Six
era o assassino. Poderia haver outras personalidades, mesmo
boas.
— Na cadeira.
— Eu voltarei.
9 Muitas vezes, é usado para transportar bagagem ou equipamento esportivo por pessoas
que viajam ao ar livre. Sacos de duffel também são frequentemente usados por pessoal militar.
Ele olhou para mim, depois puxou mais batatas fritas,
segurando-as na minha frente. Dei a ele o meu melhor olhar
maligno quando me inclinei para frente. Quanto mais eu
estiquei meu pescoço, mais ele se retraiu. O sangue nas
minhas veias começou a ferver, e eu não estava com disposição
para jogar.
— Idio... mmph!
Uma vez feito, ele segurou uma garrafa de água nos meus
lábios, inclinando-a para trás. Um pouco derramou pelos
cantos da minha boca, mas eu não me importei e gemia,
engolindo metade da garrafa, perseguindo-a quando ele a
puxou de volta.
10 Crocodile Dundee, estilizado como ”Crocodile” Dundee nos Estados Unidos (br / pt:
Crocodilo Dundee) é um filme de comédia de ação australiano e estadunidense de 1986 ambientado
que Six não as apreciaria. Ele se ajoelhou na minha frente e
deslizou a ponta sob a borda logo abaixo do meu joelho,
cortando as fitas cinzentas pegajosas. Depois que o outro lado
terminou, ele puxou os dois lados ao mesmo tempo. Meus
olhos saltaram da minha cabeça e eu o amaldiçoei e a mulher
que o aborrecia devido à fita praticamente rasgar a minha pele.
no Outback australiano e na cidade de Nova York. É estrelado por Paul Hogan como o aventureiro
Mick Dundee. A futura esposa de Hogan, Linda Kozlowski, retratou Sue Charlton.[6] Inspirado nas
aventuras da vida real de Rod Ansell, o filme foi feito com um orçamento de menos de US$10 milhões
como uma tentativa deliberada de fazer um filme australiano comercial que atraísse uma audiência
americana dominante, mas provou ser um fenômeno mundial de bilheteria.
Demorou cinco minutos, talvez menos, para devorar os
dois cheeseburgers e batatas fritas. Por esses poucos breves
minutos, não prestei atenção em Six ou no que ele estava
fazendo. Foram os melhores minutos desde que ele invadiu
meu laboratório.
Sequestrada.
Refém.
E eu era a suspeita número um dos crimes que meu
captor cometeu.
Eu estava errada.
Assim como aquela noite que parecia uma vida atrás, a
menos de quarenta e oito horas, eu me derreti nele. Todo o ódio
por ele desapareceu quando nossos corpos se misturaram. Um
gemido saiu de mim e assim que a vibração o atingiu, ele
parou.
— Limpe-me.
11 Lip balm é um tipo de pomada que, assim como a manteiga de cacau, é usada para proteger
os lábios das baixas temperaturas e dos ventos. Ou seja, ambos são utilizados para finalidades
parecidas, porém possuem potenciais bem diferentes. Isso porque, além de proteger os lábios no
inverno, alguns lip balms também os protegem do sol, já que a maioria deles possui FPS.
— Você vai me dizer o que sabe, — ele rosnou.
— Porra.
12 Palavra oriunda da séria americana "Macgyver", que significa fazer coisas excêntricas com
— Sim!
— Merda.
Bem... merda.
— Touché.
Com isso, ele se levantou e se aproximou enquanto eu
puxava uma das bolsas para mais perto.
Merda.
Tudo de propósito.
Um desafio.
Uma tentação.
— Abra.
Minha boceta tremeu com o tom dele. Eu mal tive meus
lábios se separando quando ele empurrou minha cabeça para
baixo, empurrando seu pau, me fazendo engasgar. Ele se
afastou e empurrou de volta, sem consideração por mim.
Provocação.
— Você é um sociopata.
— Assista TV então.
Parecia que falar não estava na sua lista de coisas que ele
gostava de fazer. Eu quase não disse nada, e ele saiu. Então,
novamente, fiz perguntas e o irritei de propósito. Não era de
admirar que ele estivesse com raiva.
— Por quê? Você é tão durão que não pode ser derrotado,
é isso?
— Fui enviado para limpar sua descoberta e todas as
evidências. Uma vez que eu vi quem era e como ele morreu...
foi uma mensagem.
Estatísticas:
Nos últimos oito dias, ele tinha saído por horas todos os
dias. Geralmente ele voltava com algum tipo de comida. Eu não
tinha ideia de onde ele foi ou o que ele fez, mas eu fui vítima
da rotina estranha.
Foi nesse dia que ele voltou com três livros. Eu não dava
a mínima para o que eram. Foi estimulante.
— Lacey?
— E Lacey?
— E novamente.
de quase- homophony , de uma forma que lhe confere um novo significado. Mondegreens geralmente
são criados por uma pessoa ouvindo um poema ou uma música; o ouvinte, incapaz de ouvir
claramente uma letra, substitui palavras que soam semelhantes e fazem algum tipo de sentido.
14 A palavra homophone tem origem no Latim, é a junção de homo que significa igual e fono
que significa som, daí temos homophones = sons iguais. Assim, temos que homophones (ou
homófonos) são palavras que são pronunciadas da mesma forma mas que tem significados e
ortografias diferentes.
— Espere, Collins? — Eu olhei para a minha nova forma
de identificação. — Por que temos o mesmo sobrenome?
— Vista-se.
Estraga prazeres.
— Por quê?
— Não importa.
Silêncio.
Mais uma vez, ele não disse nada, mas quando paramos
na frente de uma caixa segurando alguns saltos, minha boca
se abriu.
— E?
15 Christian Louboutin é um designer francês de calçados que lançou sua linha de sapatos
principalmente femininos na França, em 1991. Sua marca registrada é a sola vermelha.
você usando nada além disso. — Ele apontou para um par de
saltos altos pretos.
— Eu preciso?
— Centena?
— Azul.
Sonho desfeito.
Inspire. Expire.
Dentro.
Fora.
Então aconteceu.
— Estou dentro.
Maldita inspiração.
16Mile High Club é uma gíria para pessoas que fizeram sexo durante um voo.
— colocando apenas uma arma e uma faca na bagagem
despachada.
Lacey?
Lacey não era meu nome, mas percebi que ele nunca mais
me chamaria de Paisley.
Certo?
11
Ele não disse nada, mas esse era o estilo habitual do Six.
Era como conversar com um cachorro velho com audição
seletiva. Eles não podiam ouvir você chamando seu nome, mas
com certeza ouviriam um pedaço de comida cair no chão a dois
cômodos e dez metros de distância.
Ai.
— Não.
Bem-vindo a França!
18 A bolsa-carteira(ou clutch)é uma bolsa de mão, pequena, onde você só consegue carregar
o essencial: chaves, celular, batom, documentos e cartão de crédito (às vezes, nem isso!).
Pretensiosa como qualquer outra pessoa na sala. Elite e
egoísta, cuidando de nada além do homem no meu braço e o
que ele poderia me comprar.
Inglês!
— Sean Collins.
Se eles eram algo como Six, eles sabiam que eu estava lá,
mas me ignoraram. Eu não valia o olhar deles.
Moo.
Three?
— Fique seguro.
12
— Cerca de sete.
Porra.
— Não incomoda.
Porra.
— Serviço de quarto.
Sorte grande.
— Lacey!
— Entre.
Entre?
— Coloque lá.
Desgraçado.
Imbecil do caralho.
— Meu manipulador.
— Precisamente.
— Sim.
Revirei os olhos, não que ele pudesse ver por trás dos
meus óculos escuros, e me abaixei para sentir o ar saindo das
aberturas de ventilação. Estava quente, mas começou a
esfriar. Logo, o ar frio estava saindo em alta velocidade e eu
enfrentei o interior de couro.
— Pequena possibilidade.
Silêncio.
— Ok…
— Mais adiante.
Ele riu.
— Comida.
Eu assenti. — Comida é bom.
Se elas soubessem...
— Por quê?
Nenhuma reação.
O fodido era o rei da cara de poker, mas não conseguia
esconder o peso do seu olhar.
Porra.
A sala era tão pequena que não havia espaço para colocar
meus pés no chão que me permitisse saltar no colo dele.
Olhando para trás, decidi que era hora de aprender um novo
truque e dobrar uma perna, puxando o pé para cima, para que
meu tornozelo descansasse em sua coxa. Enquanto eu repetia
do outro lado, ele gemeu, a cabeça caindo para trás.
— Pare.
Seus olhos clarearam por uma fração de segundo e seu
rosto se transformou de feliz ofuscante a confuso.
— Este.
— Talvez.
— É um inseto.
— Eu comi pior.
Digby.
— Paisley?
Digby.
— Paisley?
Não.
Não.
— É você, não é?
— Pais, acalme-se.
— Por favor, Digby. Não faça nada. Ele virá atrás de você
e eu quero que você viva. Eu preciso que você viva.
Um último adeus.
— Mexa-se.
— Ele não disse ou fez nada. — Por favor, não Digby. Não
o mate.
Olhei para Six, mas ele não disse nada. Ele nem sequer
olhou para mim, apenas olhou para a frente. Até doeu engolir,
então puxei o espelho para verificar minhas amígdalas. Eu
realmente esperava que não estivesse pensando em algo.
A reflexão que me recebeu não foi bonita. Meu cabelo era
um ninho de rato e meus olhos estavam vermelhos de tanto
chorar. Há quanto tempo estou fora?
Oh
Na floresta.
— Merda!
Houve um barulho e um estrondo, seguidos pelo clique
de uma arma e bater com os pés antes que Six aparecesse
atrás de mim. Seus olhos estavam arregalados, a respiração
dura quando a cabeça balançava de um lado para o outro.
Esperando.
Novamente.
Trocar de roupa teria sido bom, mas ele jogou minha mala
no canto com as outras e uma perna não estava disponível no
momento.
— Conte-me.
Eu balancei minha cabeça e coloquei o sanduíche para
baixo como um vício enrolado em meu peito.
— Para foder?
— Sim.
CIA?
— E os espectadores?
— Baixas de guerra.
Oh
— Atlanta.
— Por quê?
— É necessário agora.
Normal.
Essa pode ser uma das coisas que mais me irritou desde
a minha captura - eu estava sentindo falta de The Walking
Dead.
Estendi a mão e bati no braço de Six.
— Me sequestrar.
— O que é Netflix?
Foda-me.
— Ei.
Jason?
— Indianápolis.
— O que?
Idiota.
— Pérola?
Jason.
— O que?
— E quanto à Eight?
— Sim.
— Five.
— Miau, idiota.
Bom saber.
— Eu sei.
— Não.
— Não.
Por que parecia que de todos eles que conheci, Five era o
único expressivo? Ele parecia o mais normal, o que me deixou
imaginando como ele estava lá.
— Lacey.
Grande merda.
Five riu e deu de ombros, meu golpe não tendo força para
machucá-lo, assim como não machucava a Six. — Encare isso,
um pouco você foi pega em sua aura misteriosa, não foi?
Revirei os olhos. — Havia muitas coisas naquela noite,
incluindo muito álcool e um zíper frontal em um corpo que não
era fodido há meses.
Espere um pouco...
Eu sorri para ele, então decidi dar o que ele queria com
apenas um pouco de sarcasmo. — Por favor... eu preciso do
seu pau em mim, esticando minha boceta. — Um doce
sarcasmo. — Faça-me gritar que é sua e só sua.
As últimas palavras mal saíram quando ele se inclinou e
bateu seu pau em mim. Meus olhos reviraram quando um
estremecimento, um gemido de tensão muscular rasgou
através de mim.
— Porra.
Idiota.
18
— Ótimo.
— Apenas responda.
Risco?
Five soltou uma risada. — Sim, ele ainda está bravo com
isso.
Ai.
— Desculpe?
Foda-se.
— Por quê?
— Atirando em mim?
— Por quê?
— Bem.
— Não. Obrigada.
— Que encantador.
Ponto.
— Isso é melhor.
— Você sentiu?
Lindos?
Eu me virei em seus braços e olhei para ele. — Você sabe
que não precisa dar elogios falsos para entrar nas minhas
calças.
Oh garoto…
Six gemeu.
— Vamos.
— Não.
— Three.
— Mmm, porra.
Sua mão bateu na minha bunda e me fez pular
novamente. Alguns segundos e o som de um zíper depois,
houve outro tapa, mas com seu pau.
— Porra.
— Faminto.
— Ok.
Cama estúpida.
Mas...
— Controle-se, Paisley.
— Possivelmente.
— Ketchup?
— Hum?
— Por quê?
— Você simplesmente não faz. Eu nunca vi ketchup em
um lombo, simplesmente não está certo.
— É, — disse Six.
— Virgínia.
— E ela?
O lábio de Six se contraiu. — Eu a tirei de sua vida chata
em Ohio.
— Boa sorte.
Três.
Ele bateu novamente e fiquei chocada quando o
revendedor continuou.
Oito.
Novamente.
— O Dealer vence.
— Ele é um informante.
— O dealer.
— Sim.
Preparando.
— E quanto a mim?
Ponto justo.
Um vestido de verão.
E uma jaqueta.
Mesma coisa.
— O que? — Eu perguntei.
— Porra.
— Six?
Antes que ele pudesse responder, uma das outras portas
se abriu e uma equipe de homens no que parecia como SWAT
entrou correndo.
Merda!
— Não amigáveis.
— Atirando em mim?
— Realmente? — Joguei minhas mãos no ar. — Estamos
sendo perseguidos por meia dúzia de lunáticos com Uzis 22. Não
tenho chance contra eles, e duvido que eles me ajudem. Além
disso, de alguma forma me afeiçoei a sua bunda psicótica.
Especialmente quando é alvejada por outras pessoas.
— Sim?
Ele puxou a arma de volta e a segurou de lado, o dedo no
gatilho estava paralelo ao cano. — Tire o dedo do gatilho até
que você esteja pronta para disparar. Não preciso de uma bala
acidental na minha bunda.
Continuando.
— Vamos.
E apertei
Apertei.
Apertei.
Ele me pegou.
Six me salvou.
Peguei.
Uma vez em pé, joguei meus braços em volta dele. Ele não
pôde me abraçar de volta, mas sua mão boa envolveu minha
cintura.
Eu matei.
Sem hesitar.
— Atrasado?
— Four esteve aqui dias atrás. Se ele fosse morto lá, não
haveria motivo para aparecer.
— Por quê?
— Sim.
— Por quê?
— O que?
— Mais.
Porra sexy.
— Um carregador.
Parecia lógico.
— O que é um clipe, então?
— Eu recebo um biscoito?
— O que?
— Significando?
— Sem bateria.
— E o resto do tempo?
— Por quê?
— Four?
— Seven.
— Não tente nada. Não diga nada. Você está aqui por uma
razão e apenas uma razão. Qualquer coisa fora da linha e você
será apenas mais um corpo nos destroços.
Mas não foi a primeira vez. Essa não foi a primeira pessoa
que ele matou na minha frente e me fodeu logo depois.
Porra.
Não.
Marissa Wade.
— Rissa?
— Foi executado?
Eu olhei nos olhos dele. Ele quis dizer isso. Ele não queria
me matar naquele momento. Ainda estava para acontecer, mas
o que ele me disse quando me salvou ainda se aplicava – ele
não estava pronto para me deixar ir. Se isso foi devido a
sentimentos por mim, ou necessidade de cobertura, eu não
tinha certeza.
— Merda.
— Não! Marissa!
Morta.
Nunca mais.
— Normal.
— Vamos.
Exceto eu.
Eu queria dizer para ele dormir no sofá, mas ele não era
meu namorado.
Ele era meu captor.
Sim.
24
— Como?
— Desligue isso.
— Não.
— Como assim?
Six.
Six.
Six.
Meu Six.
Ele não disse nada e nenhum som saiu, mas seu peito
tremeu levemente e eu senti seus lábios contraindo no meu
pescoço.
— Sim.
Six assentiu.
— Como? Por quê?
Derrubada.
Estatísticas:
Porra.
#ChuteamerdaforadesseporraKillingCorpsidiota.
Foi nesse momento que percebi que não havia uma, mas
duas armas apontadas para mim - Six e quem estava matando
os limpadores.
— Califórnia.
— Não.
— Não?
— Menos rastros.
Eu pensei sobre isso e assenti em concordância. Se
alguém viesse nos procurar, só teria uma data de vencimento
paga, mais nada quando ele realmente partiu.
— Merda-tel?
— Melhor?
— Obrigado.
— Merda!
Porra.
24 Wham bam obrigado senhora: gíria para uma rapidinha ou sexo realmente acelerado com
alguém que você mal conhece ou conhece, mas não se importa. wham bam obrigado senhora apenas
significa que você bate nela e vai embora.
— Foda-se, foda-se, foda-se, — eu cantei enquanto
minhas coxas tremiam.
Jason.
— Assim.
— Anos de prática.
— O que?
— Sim.
— Oh, bom, Six, você está aqui, — uma voz feminina disse
acima de nós.
— E?
Irmãozinho?
— Lacey!
— Eu não sei.
— Sim.
— Eu não sei.
— Muito.
— Você arriscou sua vida por mim duas vezes agora. Não
há mais como escapar do fato que você gosta de mim.
— Qual?
— Não diz, mas sendo apenas um, pode ser Two, Five ou
Seven.
— Próximo?
Merda.
Sua mulher.
— Droga, é Two.
— Podemos.
Nos últimos quase três meses, ele sempre dizia eu, nunca
nós.
— Você acha que pode fazer isso? Matar?
Sim.
— Lacey?
— Lacey?
— Sexy?
Apenas no caso.
Meu amante.
Meu assassino.
Seria Six.
— Só por garantia.
— Por quê?
Minha.
Minha.
Dele…
— Sim.
Arrogantes.
Convencidos.
Bala no olho.
Ele fez um som borbulhante, o sangue escorrendo da sua
cavidade vazia antes de fazer um baque quando ele
desmoronou no chão.
Quando olhei para One, ela não estava olhando para eles.
Ela estava sorrindo para mim, e na mão estava a arma que
matou todos os quatro limpadores e Jason.
Six estava muito longe, sua luta com o Nine ainda estava
forte, sem nenhum sinal claro de um vencedor. Talvez minha
ingenuidade acreditasse que ele poderia se safar de qualquer
coisa e sempre estaria lá para me salvar até o dia em que ele
me matasse.
Outro clique!
Nada.
Mas Six, meu Six, era melhor. Ele tinha que ser.
Eu a matei.
Eu matei One.
Six.
— Você ganhou.
— Por quê?
E agora?
4 meses depois...
— É um encontro.
— Olá?
— Olá.
— ...
— Não, Digby.
— Por quê?
— O que?
— Fez?
— Jesus, Pais.
— O quê ele fez pra você? O que aquele idiota fez com você?
— Eu preciso saber.
Eu ri e assenti. — Ok.
— Ei, Lacey.
Six.
— Seu marido?
— Espere! Lacey!
— Só um pouco.
— O que?
— Uau.
— Mas as notícias...
Ele balançou sua cabeça. — Seu envolvimento comigo,
tudo o que aconteceu com Nine e One, seu conhecimento dos
Limpadores. Foi decidido que você sabe demais para voltar.
— Isaac.
Meu diabo
Meu captor.
Meu marido.
Meu Six.
Fim