6509-2016-Ldo PARA 2017 - 1
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CAPÍTULO I
III - as diretrizes para a elaboração e execução dos orçamentos do Município e suas alterações;
CAPÍTULO II
Parágrafo único - Integram a Lei de Diretrizes Orçamentárias, os Anexos de Metas Fiscais e Riscos
Fiscais de que trata o art. 4°, §§ 1º, 2º e 3º da Lei Complementar n° 101, de 2000.
III - Demonstrativo III - Das Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas nos Três Exercícios
Anteriores;
X - Anexo I - Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais para as Receitas - Total das
Receitas;
XII - Anexo II - Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais para as Despesas - Total das
Despesas;
XIV - Anexo III - Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais para o Resultado Primário;
XV - Anexo IV - Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais para o Resultado Nominal;
XVI - Anexo V - Metodologia e Memória de Cálculo das Metas Anuais para o Montante da Dívida;
XXII - Anexo XI - Relatório das Metas e Prioridades das Despesas por Programas.
Art. 3º - As prioridades e metas da Administração Pública Municipal para o exercício de 2017, são as
constantes do Anexo de Prioridades e Metas desta Lei, as quais terão precedência na alocação dos
recursos e na Lei Orçamentária de 2017 e na sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à
programação da despesa
Parágrafo único - Fica vedada a adoção pelo Poder Executivo, durante a execução orçamentária, de
categorias de prioridades que não estejam contempladas nesta Lei.
CAPÍTULO III
VII - concedente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta responsável pela
transferência de recursos financeiros, inclusive os decorrentes de descentralização de créditos orçamentários;
VIII - convenente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta dos governos
federal, estaduais, Municipais e as entidades privadas, com os quais a Administração Municipal pactue a
transferência de recursos financeiros Inclusive, quando decorrentes de descentralização de créditos
orçamentários entre órgãos e entidades federais constantes dos Orçamento Fiscal e da Seguridade Social;
X - receita ordinária, aquelas previstas para ingressarem no caixa da unidade gestora de forma
regular, seja pela competência de tributar e arrecadar, seja por determinação constitucional no partilhamento
dos tributos de competência de outras esferas de governo;
XI - execução física, a autorização para que o contratado realize a obra, forneça o bem ou preste o
serviço;
XIII - execução financeira, o pagamento da despesa, inclusive dos restos a pagar já inscritos.
§ 1º - Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma
de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as
unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.
§ 3º - As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no projeto de lei
orçamentária e na respectiva Lei por programas e respectivos projetos, atividades ou operações especiais, com
indicação do produto, da unidade de media e da meta física.
IV - investimentos - 4;
V - inversões financeiras - 5; e
VI - amortização da dívida - 6.
§ 3º - A Reserva de Contingência, prevista no art. 22 desta Lei, será identificada pelo dígito "9",
no que se refere ao grupo de natureza de despesa.
II - diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no
âmbito do mesmo nível de governo.
Art. 7º - O Projeto de Lei Orçamentária que o Poder Executivo encaminhará a Câmara Municipal,
será composto de:
I - texto da lei;
III - anexo dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, discriminando a receita e a despesa na
forma definida nesta Lei;
V - anexo do Orçamento de Investimento a que se refere o art. 165, § 5º, inciso II, da Constituição,
na forma definida nesta lei.
Parágrafo único. - Integrarão a consolidação dos quadros orçamentária a que se refere o inciso II
deste artigo, os seguintes demonstrativos:
III - Natureza da Despesa por Categorias Econômicas, conforme o Anexo 2, da Lei nº 4.320, de 1964;
VII - Demonstrativo da Despesa por Funções, Subfunções e Programas conforme o Vínculo com os
Recursos, conforme o Anexo 8, da Lei nº 4.320, de 1964;
VIII - Demonstrativo da Despesa por Órgãos e Funções, conforme o Anexo 9, da Lei nº 4.320, de 1964;
IX - Demonstrativo da Evolução da Receita, conforme art. 22, Inciso III, da Lei nº 4.320, de 1964 e art.
12, da Lei Complementar nº 101, de 2000;
X - Demonstrativo da Evolução da Despesa, conforme art. 22, Inciso III, da Lei nº 4.320, de 1964;
XII - da descrição sucinta, para cada unidade administrativa, de suas principais finalidades com a
respectiva legislação;
XIII - demonstrativo da aplicação dos recursos na manutenção e desenvolvimento do ensino nos termos
dos artigos 70 e 71 da Lei Federal nº 9.394, de 1996;
XV - demonstrativo da receita corrente líquida com base no art. 2º, inciso IV, da Lei Complementar nº
101, de 2000;
XVI - demonstrativo da despesa com pessoal, para fins do atendimento do disposto no art. 169 da
Constituição Federal e na Lei Complementar nº 101, de 2000; e
XVII - demonstrativo da aplicação dos recursos reservados à saúde de que trata a Emenda
Constitucional nº 29.
CAPÍTULO IV
Seção I
Art. 11 - Na programação da despesa, não poderão ser fixadas despesas, sem que estejam
definidas as fontes de recursos.
Art. 12.- A Lei Orçamentária somente contemplará dotação para investimentos com duração
superior a um exercício Financeiro, se o mesmo estiver contido no Plano Plurianual ou em lei que autorize sua
inclusão.
Seção II
Seção III
Art. 14. - O projeto de lei orçamentária anual, relativo ao exercício de 2017, deve assegurar o
controle social e a transparência na execução do orçamento
Seção IV
§ 1º - O montante da limitação a ser procedida por cada Poder referido no caput deste artigo será
estabelecido de forma proporcional à participação de cada um na base contingenciável.
II - com a conservação do patrimônio público, conforme prevê o disposto no art. 45, da Lei
Complementar nº 101 de 2000.
Seção V
Art. 17 - Observadas as prioridades a que se refere o art. 3º desta Lei, a Lei Orçamentária ou as de
créditos adicionais, somente incluirão novos projetos e despesas obrigatórias de duração continuada, a cargo
da Administração Direta, das autarquias, dos fundos especiais, fundações, empresas públicas e sociedades de
economia mista se:
Seção VI
Art. 18 - Para os efeitos do art. 16, da Lei Complementar nº 101, de 2000, entende-se como
despesas irrelevantes, para fins do § 3º, aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites
dos incisos I e II do art. 24 da Lei Federal nº 8.6666. de1993, nos casos, respectivamente, de obras e
serviços de engenharia e de outros serviços e compras
Seção VII
Art. 19. - É vedada a inclusão, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, de quaisquer
recursos do Município, para clubes, associações de servidores e de dotações a título de subvenções
sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, de atividades de natureza
continuada de atendimento direto ao público nas áreas de assistência social, saúde, educação ou cultura ou
que estejam registradas no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS
§ 4º - A concessão de benefício de que trata o caput deste artigo deverá estar definida em lei
específica.
Seção VIII
Seção IX
Art. 21 - . O orçamento de investimento, previsto no art. 165, § 5º, inciso II, da Constituição
Federal, será representado, para cada empresa em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.
Seção X
Seção XI
Art. 23 - O Poder Executivo realizará estudos visando a definição de sistema de controle de custos
e avaliação de resultados das ações de governo.
Parágrafo único - A alocação de recursos na Lei Orçamentária Anual será feita diretamente à
unidade orçamentária responsável pela sua execução, de modo a evidenciar o custo das ações e propiciar a
correta avaliação dos resultados.
CAPÍTULO V
Art. 24 - A Lei Orçamentária garantirá recursos para pagamento da despesa decorrente de débitos
refinanciados, inclusive com a previdência social.
Art. 25 - O projeto de Lei Orçamentária Anual poderá incluir, na composição da receita total do
Município, recursos provenientes de operações de crédito, respeitados os liumites estabelecidos no art. 167,
inciso III da Constituição Federal.
Parágrafo único - A Lei Orçamentária Anual deverá conter demonstrativos especificando por operação de
Art. 26 - A Lei Orçamentária Anual poderá autorizar a realização de operações de crédito por
antecipação de receita, desde que observado o disposto no art. 38, da Lei Complementar nº 101, de 2000.
CAPÍTULO VI
Art. 27 - No exercício financeiro de 2017, as despesas com pessoal dos Poderes Executivos e
Legislativo observarão as disposições contidas nos art. 18, 19 e 20, da Lei Complementar nº 101, de 2000.
Art. 28 - O Executivo poderá encaminhar projetos de lei visando à revisão do sistema de pessoal,
particularmente do plano de cargos,carreiras e salários, de forma a:
II – à criação e à extinção de cargos públicos, bem como à criação, extinção e alteração da estrutura de
carreiras;
Art. 29 - Se a despesa total com pessoal ultrapassar os limites estabelecidos no art. 19, da Lei
Complementar nº 101, de2000, a adoção das medidas de que tratam os § 3º e 4º, do art. 169, da Constituição
Federal, preservará servidores das áreas de saúde, educação e assistência social.
Art. 30 - Se a despesa de pessoal atingir o nível de que trata o parágrafo único do art. 22, da Lei
Complementar nº 101, de 2000, a contratação de hora extra fica restrita a necessidades emergenciais das
áreas de saúde e de saneamento.
CAPÍTULO VII
Art. 31 - A estimativa de receita que constará do projeto de Lei Orçamentária Anual para o
exercício de 2017 contemplará medidas de aperfeiçoamento da administração dos tributos municipais, com
vistas à expansão de base de tributação e conseqüente aumento das receitas próprias.
II - revisão, atualização ou adequação da legislação sobre Imposto Predial e Territorial Urbano, suas
alíquotas, forma de cálculo, condições de pagamento, descontos e isenções, inclusive com relação à
progressividade deste imposto;
III - revisão da legislação sobre o uso do solo, com redefinição dos limites da zona urbana
municipal;
V - revisão da legislação aplicável ao Imposto Sobre Transmissão Inter Vivos e de Bens Imóveis e de
Direitos Reais sobre Imoveis;
VIII - revisão das isenções dos tributos municipais, para manter o interesse público e a justiça
fiscal.
CAPÍTULO VIII
Art. 33 - É vedado consignar na Lei Orçamentária Anual crédito com finalidade imprecisa ou
com dotação limitada.
Art. 34 - Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, o Poder Executivo estabelecerá,
através de decreto, a Programação Financeira e o Cronograma de Execução Mensal de Desembolso,
nos termos do disposto no art. 8º, da Lei Complementar nº 101, de 2000.
Art. 35 - A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167,
§ 2º, da Constituição Federal, será efetivada mediante decreto do Poder Executivo, utilizando os recursos
previstos no art. 43. Da Lei nº 4.320, de 1964.
§ 1º - A lei orçamentária anual conterá autorização e disporá sobre o limite para a abertura de
créditos adicionais suplementares.
Art. 37 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
ALESSANDRO CALAZANS
PREFEITO
PUBLICADO EM 22/07/2016