Texto de Apoio - Microbiologia 2ano
Texto de Apoio - Microbiologia 2ano
Texto de Apoio - Microbiologia 2ano
Regime Semestral
OBJECTIVOS
Apresentar os princípios básicos da Microbiologia na perspectiva da relação entre
os principais grupos de microrganismos - Bactérias, Fungos, Parasitas e Vírus - e
o Homem, como agentes etiológicos de doença.
Dar a conhecer aos alunos as metodologias básicas do estudo da microbiologia e
apoiar do ponto de vista experimental os conceitos abordados nas aulas teóricas.
PROGRAMA
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5. Mecanismos de variabilidade genética: mutações, rearranjos de DNA,
recombinação entre DNAs, aquisição de novos genes veiculados por plasmídeos, e
transposição
6. Relações parasita-hospedeiro: características e localização da flora normal – pele,
tracto respiratório, cavidade oral, tracto gastrointestinal, tracto genito-urinário
7. Mecanismos de defesa do hospedeiro:
Defesas superficiais – barreiras mucocutâneas
Defesas internas: componentes humorais (sistema do complemento, anticorpos,
interferões, moléculas de resposta de fase aguda) e componentes celulares
(linfócitos e fagócitos)
8. Resposta inflamatória e fagocitose – interacção dos sistemas humorais e celulares
na defesa contra a infecção
9. Resposta imunológica
10. Factores de virulência microbianos e estratégias de escape aos mecanismos de
defesa do hospedeiro (adesinas, toxinas, enzimas, resistência ao complemento, escape à
fagocitose, parasitismo intracelular, escape ao sistema imunológico)
11. Causas e consequências da infecção: factores genéticos que determinam a
susceptibilidade à infecção, factores ambientais que afectam a resistência à infecção,
vacinação, patologia infecciosa e imunopatologia)
12. Fungos – definição, divisão e classificação. Fungos terrestres – Filo Zigomicota,
Ascomicota, Basidiomicota, e Deuteromicota. Micoses superficiais ou cutâneas –
dermatomicoses (biologia, transmissão, patogenicidade, diagnóstico laboratorial,
prevenção e tratamento), micoses subcutâneas, micoses sistémicas, micoses
oportunistas.
13. Vírus – considerações gerais, estrutura geral, classificação. Consequências
possíveis de infecções em células animais. Bacteriófagos. Replicação em células
animais, plantas e bactérias – ciclo lítico e ciclo lisogénico.
14. Parasitas – definição, divisão e classificação.
15. Infecções nosocomiais: epidemiologia (fontes de microorganismos, transmissão
de microorganismos infecciosos, susceptibilidade dos pacientes a infecções),
consequências, educação e programas de controlo
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ÍNDICE
OBJECTIVOS .................................................................................................................................. 1
Microbiologia: Conceito – Perspectiva histórica – Importância ........................................................ 4
Microrganismos e sua posição taxonómica ....................................................................................... 6
Características morfológicas dos microorganismos procariotas (bactérias) ................................... 10
PAREDE CELULAR ............................................................................................................................. 18
MECANISMO DE ACÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS ................................................................................... 21
FUNCIONALIDADES DE LABORATÓRIOS DE ANÁLISE CLÍNICAS ....................................................... 23
COLORAÇÃO DE GRAM ........................................................................................................................... 28
Parede celular das bactérias Álcool-Ácido-Resistentes (B.A.A.R) .................................................... 30
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA ................................................................................................................ 31
CÁPSULA ............................................................................................................................................. 33
APÊNDICES DE SUPERFÍCIE ...................................................................................................................... 34
GENÉTICA BACTERIANA .................................................................................................................... 35
MECANISMOS DE RECOMBINAÇÃO GENÉTICA BACTERIANA .......................................................... 46
REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GENÉTICA, EFEITOS DO PRODUTO FINAL NO CONTROLO DA SUA
SÍNTESE, CONTROLO NEGATIVO E CONTROLO POSITIVO. ............................................................... 48
METABOLISMO ................................................................................................................................. 49
NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO DE MICROORGANISMOS ..................................................................... 53
CULTURA E ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS ........................................................................... 55
MORFOLOGIA DE COLÓNIAS DE BACTÉRIAS , DE FUNGOS E DE LEVEDURAS ........................... 56
RELAÇÕES PARASITA-HOSPEDEIRO .................................................................................................. 59
FLORA NORMAL OU MICROBIOTA.................................................................................................... 62
MECANISMOS DE DEFESA CONTRA A INFECÇÃO.............................................................................. 67
MECANISMOS EFECTORES: FAGOCITOSE E INFLAMAÇÃO .............................................................................. 72
FACTORES DE VIRULÊNCIA MICROBIANOS E ESTRATÉGIAS DE ESCAPE AOS MECANISMOS DE
DEFESA DO HOSPEDEIRO ................................................................................................................. 80
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÃO ...................................................................................... 81
FUNGOS ............................................................................................................................................ 84
VÍRUS ................................................................................................................................................ 87
PARASITAS ........................................................................................................................................ 89
HELMINTAS....................................................................................................................................... 92
PROTOZOÁRIOS ................................................................................................................................ 98
INFECÇÕES NOSOCOMIAIS ............................................................................................................... 99
ARTROPOLOGIA.............................................................................................................................. 102
Referências bibliográficas .............................................................................................................. 104
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Microbiologia: Conceito – Perspectiva histórica –
Importância
Sendo a microbiologia uma ciência relativamente recente, dado que apenas foi
reconhecida como tal em meados do século XIX com as importantes descobertas
de Louis Pasteur (1822-1895) e Robert Koch (1843-1910), ela é hoje, no entanto,
uma vasta área do saber que regista na sua historia um conjunto tão grande e de
tal maneira extraordinário de descobertas e de prodigiosos avanços que forçoso
se tornou subdividi-la em diversos ramos científicos, os quais, globalmente,
vieram, sem dúvida, revolucionar toda a vida do homem sobre a Terra.
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Embora os micróbios – seres invisíveis a olho nu que constituem o objecto do seu
estudo – tenham sido visualizados e pela primeira vez descritos cerca de 200
anos antes das descobertas de Louis Pasteur e Robert Koch, o interesse que
nessa altura despertaram foi reduzido e inconsequente.
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Microrganismos e sua posição taxonómica
Vários níveis são usados na classificação: domínio, filo, classe, ordem, família,
género e espécie.
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classificados em três reinos distintos: Monera, Protista e Fungi. No entanto, a
partir dos estudos de Carl Woese, a microbiologia passou a estar relacionada a
três domínios de seres vivos.
Monera: Procariotas
Protista: Eucariotas unicelulares - Protozoários (sem
parede celular) e Algas (com parede celular)
Fungi: Eucariotas aclorofilados
Plantae: Vegetais
Animalia: Animais
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Classificação dos seres vivos, de acordo com Woese (1977)
Filo: Firmicutes
Classe: Bacilli
Ordem: Bacillales
Família: Staphylococcaceae
Género: Staphylococcus
Espécie: S. aureus
Uma espécie pode ser dividida em duas ou mais subespécies com base em
pequenas, mas consistentes, variações fenotípicas dentro da espécie ou grupo de
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estirpes geneticamente determinados dentro da espécie. A subespécie é o menor
grupo taxonómico que tem validade oficial no sistema de nomenclatura.
Uma espécie bacteriana pode ser considera como uma colecção de estirpes que
partilham muitas características em comum e diferem consideravelmente de
outros grupos de estirpes. Uma estirpe é constituída pelos descendentes de um
só isolado em cultura pura e normalmente por uma sucessão de culturas
derivadas a partir de uma colónia.
Regras de nomenclatura
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Características morfológicas dos microorganismos
procariotas (bactérias)
Sem membrana nuclear e designada por procariota (do grego pró – primitivo,
káryon - núcleo);
Célula bacteriana
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As células do homem, fungos, algas e protozoários, com estrutura celular Célula animal
eucariótica, distinguem-se Bacterias e Archaea, que têm uma organização celular
procariótica.
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Comparação entre Organismos Procariotas e Eucariotas
Procariotas Eucariotas
Ribossomas:
70S: presente ausente
80S: ausente presente
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Bactérias: São organismos unicelulares. Podem ser encontrados de forma
isolada ou em colônias; são constituídos por uma célula (unicelulares), não
possuem núcleo celular definido (procariotas) e não possuem organelos
membranosos.
As milhares de espécies de bactérias são diferenciadas por muitos factores,
incluindo morfologia (forma), composição química (frequentemente detectada por
reacções de coloração), necessidades nutricionais, actividades bioquímicas e
fontes de energia (luz solar ou química). É estimado que 99% das bactérias na
natureza existam na forma de biofilmes.
Existem muitos tamanhos e formas de bactérias. A maioria das bactérias varia de
0,2 a 2,0 µm de diâmetro e de 2 a 8 µm de comprimento. Elas possuem algumas
formas básicas: cocos esféricos (que significa frutificação), bacilos em forma de
bastão (que significa bastonete) e espiral.
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Ex. de diferentes arranjos de bactérias esféricas (cocos):
Coco: Methanococcus sp;
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Diplococo: Neisseria sp (gonococo);
Tétrade: Deinococcus sp;
Sarcina: Methanosarcina sp;
Estreptococo: Streptococcus sp
Estáfilococo: Staphylococcus sp
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Exemplos de bactérias com formas espiraladas: (a) espirilo e (b) espiroqueta
Leptospira interrogans, causadora da leptospirose
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Exemplo de algumas bactérias e doenças que provocam
Salmonella (salmonelose)
Shigella (shingelose)
Helicobacter pylori (associação com úlcera gástrica)
Campylobacter jejuni (campilobacteriose)
Vibrio cholerae ( agente da cólera)
Enterite por E. coli
Yersinia enterocolitica (yersinose)
Staphylococcus aureus (enterite estafilocócica)
Clostridium perfringens (enterite necrotizante)
Enterite por Bacillus cereus
Enterite por Vibrio parahemolyticus
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Dentre os causadores de infecções bacterianas mais comuns do trato
urinário (ITU):
Escherichia coli
Proteus mirabilis
Enterobacter
Klebsiella
Citrobacter
Enterococcus faecalis
Staphylococcus
Pseudomonas
PAREDE CELULAR
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Parede celular de gram-positivas
Na maioria das bactérias gram-positivas, a parede celular consiste em muitas
camadas de peptideoglicano, formando uma estrutura espessa e rígida. Em
contraste, as paredes celulares de gram-negativas contem somente uma camada
fina de peptideoglicano.
Além disso, as paredes celulares das bactérias gram-positivas contém ácidos
teicoico, que consistem principalmente de um álcool e fosfato.
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fagocitose e nas acções do complemento. A membrana externa também fornece
uma barreira para certos antibióticos (p.ex., penicilina), enzimas digestivas como
a lisozima, detergentes, metais pesados, sais biliares e certos corantes.
Entretanto, a membrana externa não fornece uma barreira para todas as
substâncias no ambiente, pois os nutrientes devem atravessá-la para garantir o
metabolismo celular.
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MECANISMO DE ACÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
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Tempo suficiente – efeito inibitório
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5. A parede celular é uma estrutura relativamente rígida, formada pela
substância peptidoglicano, que envolve a membrana plasmática de
bactérias. Há antibióticos que impedem a formação completa do
peptidoglicano. Isso acarreta a lise da célula bacteriana. Ex.: penicilina,
amoxicilina, ampicilina, cefalosporinas, vancomicina, bacitracina.
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O exame laboratorial pode contribuir para a assistência médica:
Para se obter qualidade nos exames realizados, é preciso que se faça uma
padronização dos processos envolvidos desde a solicitação médica dos exames
até a liberação do laudo.
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• Fase analítica – corresponde à etapa de execução do teste propriamente
dita.
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A rotina de um laboratório clínico é complexa pela multiplicidade de processos
distintos e inter-relacionados a serem controlados pela variedade de amostras
analisadas (sangue, urina, fezes, liquor e etc.).
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V. Métodos Bioquímicos: De maneira geral, ela consiste no estudo da
estrutura molecular e função metabólica de biomoléculas, biopolímeros e
componentes celulares e virais, como proteínas, enzimas, carbohidratos,
lipídios, ácidos nucleicos (biologia molecular) entre outros.
VI. Métodos Moleculares: Os métodos moleculares podem ser usados para
detectar, mas também para identificar as espécies. O PCR é o principal
método molecular de detecção com variantes;
PCR simples específico
Nested ou semi-nested
PCR específico
Real-time PCR com ou sem sondas
PCR multiplex
LAMP (Loop mediated isothermal amplification)
Sequenciação
Alvos - cópias múltiplas mais conservadas ou mais variáveis, de acordo com
objectivos.
Amplificação-PCR no termociclador
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O perfil de amplificação pode ser levada a cabo a 95 °C por 5 min, seguido de 37 ciclos incluindo
denaturação a 95 ºC durante 1 min, Annealing (junção) a 60 °C durante 1min e extensão a 72 ° C
durante 1,5 min, com uma extensão final a 72 ºC durante 10 min. Os produtos da PCR (10μl)
podem ser submetidos à eletroforese em gel de agarose 1%, em seguida corados com brometo de
etídio e visualizados em transluminador.
COLORAÇÃO DE GRAM
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negativas, devido à pequena espessura da camada de peptideoglicano, o
complexo corado é extraído pelo álcool, deixando as células descoradas. O
tratamento com fucsina não altera a cor roxa das Gram-positivas, ao passo que
as Gram-negativas descoradas pelo álcool tornam-se avermelhadas.
1. Cubra o esfregaço com violeta de cristal e aguarde 30 seg.;
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Parede celular das bactérias Álcool-Ácido-Resistentes
(B.A.A.R)
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M EMBRANA CITOPLASMÁTICA
Transporte passivo
Transporte activo
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Transporte passivo: substâncias entram e saem livremente da célula de
forma passiva, sem que a célula precise gastar energia.
Ex: gás oxigênio e gás carbônico.
Transporte activo: a célula gasta energia para promover o transporte das
substâncias. Nesse transporte há participação de substâncias especiais
chamadas enzimas transportadoras.
Ex: células nervosas que absorve íons de potássio (K+) e eliminam íons de sódio
(Na+ ); bomba de sódio, que tem a função de manter o potencial eletroquímico
das células.
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Após a digestão, sobram resíduos que devem ser eliminados da célula por meio
de um processo chamado exocitose.
C ÁPSULA
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polissacáridas presentes na superfície bacteriana e que promovem a aderência a
outras superfícies celulares.
APÊNDICES DE SUPERFÍCIE
Peritríqua (Salmonella)
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Fimbria
Fimbrias
GENÉTICA BACTERIANA
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O genoma bacteriano está condensado e organizado em uma estrutura
denominada NUCLEÓIDE.
Estrutura de um
nucleótido
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Cada novo nucleótido liga-se pelo grupo fosfato ao carbono 3’
da pentose do último nucleótido da cadeia, repetindo-se o
processo na direcção 5’ → 3’
Procariontes Eucariontes
1. BASE AZOTADA
Purinas: formadas por um anel duplo (penta-anel e hexa-anel)
Adenina (A)
Guanina (G)
Pirimidinas: formadas por um anel simples (hexa-anel)
Citosina (C)
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3. GRUPO FOSFATO – responsável pelo carácter ácido das moléculas. Tem um
pKa≈1, pelo que em condições fisiológicas (pH≈7) está sempre ionizado e com
carga negativa.
Esquema representativo da
cadeia de DNA
As duas cadeias de nucleótidos do DNA são unidas uma à outra por ligações
chamadas de pontes de hidrogênio, que se formam entre as bases nitrogenadas
de cada fita.
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O emparelhamento de bases ocorre de maneira precisa: uma base púrica se liga
a uma pirimídica – adenina (A) de uma cadeia pareia com a timina (T) da outra e
guanina (G) pareia com citosina (C).
O DNA controla toda a actividade celular. Toda vez que uma célula se divide, a
informação deve ser passada para as células-filhas. Todo o “arquivo” contendo as
informações sobre o funcionamento celular precisa ser duplicado para que cada
célula-filha receba o mesmo tipo de informação que existe na célula-mãe. Para
que isso ocorra, é fundamental que o DNA sofra “auto-duplicação”.
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Duplicação do DNA bacteriano: O DNA cromosômico precisa duplicar-se antes
do processo de divisão celular, para que todas as células da progênie bacteriana
recebam uma cópia do cromossomo (transferência vertical de genes).
Plasmídios
Tipos de plasmídios:
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- Plasmídios R: conferem resistência a antibióticos.
Possuem o determinante de resistência e o factor de transferência de
resistência RTF.
Ex. Staphylococcus aureus.
- Plasmídios Col ou bacteriocinogênicos: plasmídios capazes de produzir
inibidores de crescimento de outras bactérias. Ex. Escherichia coli e
Pseudomonas.
- Plasmídios virulentos: favorecem a infecção em mamíferos.
- Plasmídios de degradação: codificam enzimas degradativas. Ex.
Pseudomonas;
Transposons
GENOMA BACTERIANO
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um núcleo, portanto o genoma destes microrganismos está disperso no
citoplasma.
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Promotores e operadores: sequências de nucleotídeos que controlam a
expressão de um gene determinando as seqüências que serão transcritas no
mRNA.
Esquema de um plasmídio
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Plasmídeos - Geralmente moléculas de DNA circulares e cadeia dupla, com
replicação independente do cromossoma bacteriano;
•Existem em todos os tipos de bactérias
•Papel importante na adaptação e evolução bacteriana
•Codificam proteínas que na maioria dos casos conferem vantagens à
célula
•Dimensões muito variáveis: 3kb-200 kb
•Células bacterianas podem conter mais do que um tipo de plasmídeo
•Importantes ferramentas em engenharia genética
A maioria das bactérias possui uma única cadeia de DNA circular. As bactérias,
por serem organismos assexuados, herdam cópias idênticas do genes de suas
progenitoras.
Mutação ≠ Recombinação
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–Influências externas: por factores do ambiente que podem
aumentar a incidência de erros genéticos. A taxa de mutação em bactérias
pode ser intensificada por agentes como:
- raios ultravioletas;
- íons de ferro e manganês;
- ácido nitroso;
- antibióticos e fungicidas
- Vírus;
Mutação é o principal mecanismo de geração de novos genes porque permite a
criação de novas sequências de nucleótidos. Ocorrem devido a erros de
duplicação cromossômica.
Mutações gênicas
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MECANISMOS DE RECOMBINAÇÃO GENÉTICA
BACTERIANA
Transformação
Conjugação
Transdução
Na natureza, o processo ocorre quando uma célula sofre lise, liberando seu DNA.
Este, por ser de grande tamanho tende a sofrer fragmentação e outras células
podem absorver alguns fragmentos. Este fenómeno tem lugar em células que
apresentam um estado fisiológico particular dito de competência. Foi apenas
encontrada em algumas espécies bacterianas.
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Conjugação: processo de transferência de DNA de uma bactéria para outra,
envolvendo o contato entre as duas células
Embora não possam ser descritas como vírus, as partículas transdutoras exibem
a capacidade de adsorção à superfície de outras células bacterianas.
A frequência com que um determinado gene é transferido é baixa, uma vez que
cada partícula transdutora leva apenas um determinado fragmento de DNA.
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A etapa inicial corresponde à infecção e lisogenização do fago, que ocorre em
sítios específicos do genoma.
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1. Controlo positivo: no qual uma proteína reguladora actua como activador,
estimulando a transcrição. O produto do gene regulador é necessário para
activar a expressão de um ou mais genes estruturais. Nesse caso, o produto
do gene regulador é chamado activador.
METABOLISMO
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certas moléculas há libertação gradual de energia que é aprisionada, sob a forma
de energia química, para ser posteriormente usada para as mais diversas
actividades da célula. As células são mantidas vivas devido a este fluxo
balanceado de energia e de compostos orgânicos que são constantemente
quebrados e sintetizados.
Quanto mais reduzido estiver o composto, mais energia contém e maior é a sua
tendência para libertar electrões.
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MECANISMO DE SÍNTESE DE ATP (adenosina trifosfato)
51 - 104
Foto- heterotróficos quando utilizam compostos orgânicos como fonte de
carbono e a luz como fonte de energia;
Foto- autotróficos quando utilizam CO2 como fonte de carbono e a luz como
fonte de energia.
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Os microrganismos degradam a glicose em dois processos distintos para permitir
que a energia seja captada em forma aproveitáveis, que são a respiração celular
e a fermentação.
Na respiração, de modo geral, ocorrem mais duas etapas após a glicólise, que
são o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória, enquanto na fermentação, o ácido
pirúvico e os electrões transportados pelo NADH na glicólise são incorporados
nos produtos finais da fermentação, que incluem álcool (etanol) e ácido lático.
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Em microbiologia crescimento geralmente é o aumento do número de
células
Fase estacionária
Quanto ao OXIGÊNIO
Aeróbios – exigem a presença de oxigênio livre.
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Microaerófilos – exigem pequena quantidade, não toleram as
pressões normais de O2 atmosférico.
Anaeróbios – não toleram a presença de oxigênio livre.
Facultativo – crescem na presença ou ausência de oxigênio livre.
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quimicamente complexos permitem a multiplicação da maioria dos
microrganismos heterotróficos. Já em relação ao seu estado físico, os meios de
cultura sólidos permitem não só a multiplicação, mas também o isolamento de
microrganismos, de forma a obter culturas puras.
Outros são meios específicos: servem para identificação de espécies, por ex.
1. tamanho (mm);
2. morfologia (forma, bordo ou margem e elevação);
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3. pigmentação (cor, solubilidade, fluorescência, rugosidade);
Evitar o uso de placas húmidas e, após semeada, não incubar caso haja
humidade na superfície do ágar.
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Evitar o rompimento do ágar, estriando o material suavemente.
58 - 104
RELAÇÕES PARASITA-HOSPEDEIRO
Convém salientar que as relações entre os seres vivos não são estáticas, ou seja,
na natureza a característica maior é a interdependência dinâmica de seus
componentes.
Chama-se simbionte a um organismo que vive algum tempo ou toda a sua vida
intimamente ligado a outro de uma espécie diferente e esse relacionamento
denomina-se simbiose. Este termo significa “viver junto”.
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HETEROXENOS – o desenvolvimento do parasita exige a
passagem obrigatória por dois ou mais hospedeiros.
61 - 104
Fomites: para esta definição pode-se utilizar o próprio conceito de veículo
inanimado, pois são os objetos inanimados, contaminados que podem transportar
agentes infecciosos para os animais ou homem, como baldes, toalhas, seringas,
entre outros.
Cada sítio anatómico possui uma microbiota característica, composta por vários
gêneros e espécies de microrganismos, altamente adaptados às condições locais.
Órgãos e sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, os brônquios, o
pâncreas, o fígado, a bexiga, o SNC e o sangue.
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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO (CONJUNTIVA)
Cocos Gram-positivos:
Staphylococcus aureus (irregular )
Staphylococcus epidermidis
Streptococcus spp.(irregular)
Bacilos Gram-positivos:
Corynebacterium spp.
Cocos Gram-negativos:
Moraxella e Neisseiria spp.
Haemophillus spp. (irregular)
Bastonetes Gram-negativos:
Escherichia coli (irregular)
Proteus mirabilis (irregular)
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Composição e concentrações de espécies microbianas dominantes em diferentes
regiões do trato gastrointestinal
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Barreiras
fisicas, químicas e anatómicas
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MECANISMOS DE DEFESA CONTRA A INFECÇÃO
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A imunidade depende da acção de diferentes elementos celulares (fagócitos,
células citotóxicas) ou moleculares (complemento, citocinas) que são regulados
pelos dois sistemas de imunidade, inata ou adaptativa.
Resposta imunitária - conjunto de acções de defesa e ataque executado pelo
sistema imunitário dos vertebrados contra agentes invasores potencialmente
patogénicos.
Sistema imunitário - reconhece e distingue o que é próprio do organismo (self)
do que lhe é estranho (not self).
Antígeno (Ag) - Substância estranha que induz uma resposta imune.
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a) barreiras:
- pele: possui fortes junções entre as células que evitam a entrada de
microrganismos. A presença de ácidos graxos presentes no sebo e substâncias
microbicidas no suor (como a lisozima) impedem a sobrevivência de muitos
microrganismos.
- superfície das mucosas: o muco secretado por células locais é importante
no aprisionamento de microrganismos, além de possuir substâncias microbicidas.
Cílios presentes em células da traquéia auxiliam na movimentação do muco,
impedindo a adesão de agentes estranhos ao organismo. O baixo pH estomacal e
a presença de enzimas antimicrobianas na saliva também são importantes
factores de defesa.
- microbiológicas: constituída pela microbiota normal presente no intestino,
que compete por espaço e nutrientes com microrganismos patogênicos, além de
produzir substâncias antibacterianas.
69 - 104
Actividade citolítica contra tumores e células infectadas por vírus;
São activadas por citocinas;
Regulam resposta inata e adaptativa através secreção citocinas
imunoreguladoras e contacto celular;
Sistema do Complemento
- intestinal
e urogenital
xa concentração no soro
C seguido do nº sequencial C1 a C9
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B; D) – Via alternativa
ados
com prefixo i. Ex: iC3; iC3b
potenciação da fagocitose
- celular e humoral
Activação do complemento
Vias de activação
– dependente de Ac
– independente de Ac
lectinas – independente de Ac
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Reconhecimento de patógenos
Quando agentes infecciosos ultrapassam as barreiras epiteliais alcançando os
tecidos subjacentes, entram em contato com populações de células da imunidade
inata, como macrófagos e células dendríticas residentes. A interação dessas
células com os agentes infecciosos ocorre por intermédio dos Receptores de
Reconhecimento de Padrão (PRR, do inglês Pattern Recognition Receptors) que,
por sua vez, reconhecem os Padrões Moleculares Associados a Patógenos
(PAMP, do inglês Pathogen-Associated Molecular Pattern). Os PAMP são
estruturas comuns conservadas evolutivamente e essenciais para a sobrevivência
dos microrganismos. Como exemplo, podemos citar a flagelina (componente do
flagelo bacteriano), LPS (lipopolissacarídeo da parede de bactérias Gram-
negativas), zimosan (componente da parede celular de fungos), dsRNA (RNA
dupla fita, comum em alguns vírus), dentre outros. Os PRR podem ser
encontrados em diferentes populações celulares e estar presentes tanto na
membrana plasmática ou endossomal, como os receptores TLR (Toll-Like
Receptors), quanto no citoplasma, como os receptores RLR (RIG-1-Like
Receptors) e NLR (Nod-Like Receptors). Quando ocorre a interação PAMP-PRR,
ocorre liberação de sinais intracelulares que culminam na indução da transcrição
de genes importantes para a ativação celular ou a indução da fagocitose.
Diferentes PRR são expressos numa mesma célula, o que faz que esta tenha
capacidade de reconhecer várias classes de microrganismos.
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nítrico (NO) e espécies reactivas de oxigênio (ROS- Reactive Oxygen Species,
como o ânion peróxido e o peróxido de hidrogênio) são produzidos para a
destruição do microrganismo.
Células derivadas dos monócitos e estabelecem-se após-maturação nos tecidos.
73 - 104
Hematopoiese:é o processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos do sangue
Macrófagos (funções)
Fagocitose
• Destroem bactérias
• Fagocitam células apoptóticas
Processamento e apresentação antigénica MHC-II e MHC-I
Activam outras funções sistema imunológico
Através da libertação citocinas
Síntese componentes complemento, fatores coagulação, protéases, etc.
Degradação
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Nem sempre o processo fagocítico é completo, isto é, uma fase pode não
conduzir obrigatoriamente à fase seguinte. Por exemplo, da aderência pode não
resultar ingestão e mesmo depois de ingerido, um microrganismo pode resistir
aos processos microbicidas e degradativos do fagócito.
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1ª fase da inflamação
Produção de quimiocinas e recrutamento de neutrófilos (mais numerosos e de vida
curta)
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Inflamação 2ª fase
Persistindo os agentes quimiotáticos ocorre o recrutamento de
monócitos/macrófagos (mais resistentes).
No caso das infecções por parasitas (helmintas) ocorre recrutamento de
eosinófilos. Ocorre a desgranulação no local de infecção (na vizinhança ou na
superfície de helmintas) que pode eventualmente causar a destruição do parasita.
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Fab –Fragmento que se liga ao antigénio (fragment antigen binding)
Fc – Fragmento cristalizável
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As células Tc libertam enzimas que promovem a destruição dos agentes
patogénicos.
Factores de virulência
• Adesinas
• Endotoxinas LPS
• Enzimas: fosfolipase, leucocidina
• Alginato
• Sideróferos
Os microorganismos patogénicos evoluíram com aquisição de estratégias de
escape aos mecanismos imunitários presentes nos seus hospedeiros potenciais.
Entre as estratégias podem-se salientar o mecanismo de evasão ao complemento
e à fagocitose, as estratégias de adaptação à sobrevivência intracelular,
nomeadamente em células fagocíticas, a capacidade de modular a resposta
adaptativa celular ou humoral ou de escapar à sua detecção.
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Variação antigénica acelerada da membrana
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Os microrganismos podem lesar os tecidos do hospedeiro directamente, por
acção de toxinas, ou indirectamente ao induzirem respostas inflamatórias ou
imunológicas exacerbadas.
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A desnutrição é um dos factores que mais dispõem à infecção, em especial a
carência proteica. Avitaminoses são também importantes factores promotores de
susceptibilidade à infecção.
VACINAÇÃO
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FUNGOS
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS FUNGOS
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MICOSES
Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. Existem
cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas 100 tipos aproximadamente que
causam infecção.
Visto que os fungos estão em toda a parte, é inevitável a exposição a eles. Em
condições favoráveis (como ambientes com muita humidade e calor excessivo),
os fungos reproduzem-se e podem dar origem a um processo infeccioso que,
dependendo do fungo ou da região afectada, pode ser superficial ou profundo.
São infecções acidentais
Fungos são naturalmente decompositores
Tratamento com fármacos é eficaz
Exemplos de Micoses
Frieira (“pé-de-atleta”) - micose superficial
Cromoblastomicose - micose subcutânea
Pneumonia fúngica - micose sistêmica
Candidíase - micose sistêmica
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antígeno-anticorpo e também por meio de provas bioquímicas como as de
assimilação de açúcares.
O exame direto pode ser realizado em qualquer material infectado como pelos,
cabelos, unhas, exsudatos diversos, escarro, urina, fezes, sangue, líquor, medula
óssea, fragmentos de tecidos, entre outros. O exame microscópico pode ser
realizado a fresco, sem fixação, entre lâmina e lamínula e, em materiais mais
densos como pelos, unha, tecido de biópsias e exsudatos espessos, a amostra
biológica pode ser clarificada com uma solução de hidróxido de potássio (KOH)
ou ‘potassa’ entre 10-40%. Em amostras de líquor, urina, secreções ou
exsudatos, o exame microscópico é realizado com tinta-da-China (tinta nanquim
ou solução aquosa de nigrosina) para visualização de leveduras capsuladas do
gênero Cryptococcus, que se tornam mais evidentes contra o fundo negro
proporcionado pela tinta. O material também pode ser fixado na lâmina e corado
pelo método de Gram com o objetivo de diferenciar elementos fúngicos (todos os
fungos são Gram-positivos) de artefatos existentes na urina, secreções e fezes.
Coloração panótica (Giemsa, Leishman ou Wright) também pode ser utilizada
para pesquisa de Histoplasma capsulatum em diversas amostras biológicas como
medula óssea, sangue, aspirados e secreção cutânea.
VÍRUS
A uma partícula viral infecciosa completa, composta, nos casos mais simples, por
um genoma de RNA ou DNA e uma cápside proteica, dá-se o nome de virião.
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MORFOLOGIA DOS VÍRUS
Os vírus sem invólucro são denominados vírus nus. Os vírus nus têm
normalmente uma estrutura mais rígida do que os vírus com invólucro.
Classificação
Replicação
PARASITAS
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Muitos parasitas completam seu ciclo num único hospedeiro, ciclo monoxénico ou
monogénico, enquanto outros apresentam ciclos de vida complexos passando por
dois ou mais hospedeiros, ciclos heteroxénicos ou digénicos.
Vias de transmissão
A transmissão de um parasita de um individuo para o outro pode ser efectuada
por contacto físico directo ou por ingestão de formas de resistência (cistos ou
oocistos nos protozoários, ovos ou larvas enquistadas nos helmintas), que
sobrevivem em condições adversas, durante um período variável de tempo.
Classificação dos parasitas
A Parasitologia estuda os parasitas e o relacionamento com os seus hospedeiros.
Ainda que muitas bactérias, vírus e fungos possam ser considerados como
parasitas no sentido lato da palavra, a Parasitologia inclui apenas o estudo de
eucariotas.
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METAZOÁRIO (HELMINTOS)
FILO CLASSE ESPÉCIES
PREVALENTE
Tremátode Shistosoma mansoni
S. haematobium
Platelminte
Taenia solium
Taenia saginata
Céstode Hymenolepis nana
Hymenolepis diminuta
Nemátode Strongyloides stercoralis
Ascaris lumbricoides
Nematelminte Ancylostoma duodenale
Enterobius vermicularis
Trichuris trichiura
PROTOZOÁRIOS
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HELMINTAS
Diphyllobothrium - 20 m
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Helmintos ou vermes são animais metazoários muitos dos quais parasitos que
vivem em várias partes do corpo humano. Os helmintos dividem-se em dois
grandes grupos, morfologicamente diferentes: os Nematelmintes, que são
vermes de corpo cilíndricos, e os Platelmintes, que são vermes de corpo
achatado. Estes últimos, subdividem-se em dois grandes grupos, também de
acordo com a morfologia: Tremátodes, ou vermes de corpo achatado providos de
ventosas ventrais e bucais e Céstodes, vermes de corpo achatado e
multissegmentado. Os helmintos podem multiplicar-se dentro ou fora do corpo do
hospedeiro. Isso depende do ciclo vital específico de cada parasita. Os que
parasitam o intestino do homem quase nunca produzem por si sós a morte do
hospedeiro. Trazem, no entanto, malefícios ao organismo parasitado, muitas
vezes debilitando-o perigosamente.
NEMÁTODES
Helmintas com o corpo não segmentado e filiforme (a maioria);
Com aparelho digestivo completo: uma abertura bucal na extremidade
anterior do corpo e ânus na parte ventral e próximo da ext. posterior;
Sexos separados (dióicos).
Ascaris lumbricoides
NEMÁTODES INTESTINAIS
Ascaris lumbricoides
Trichuris trichiura
Ancylostoma duodenale
Necator americanus
Strongyloides stercoralis
Enterobius vermicularis
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Anisakis sp
Trichinella spiralis
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Filariose Linfática - Manifestações crónicas
TREMÁTODES
Corpo achatado, em forma de folha e não segmentado, com dimensões
variando de alguns milímetros a vários centímetros;
possuem duas ventosas, uma na extremidade anterior – ventosa oral – e
outra posterior situada ventralmente – ventosa ventral. As ventosas são
órgãos de fixação;
a maioria é hermafrodita, com excepção do género Schistosoma, que
são unissexuados;
com vários estadios larvares em um (ou mais) hospedeiros intermediários,
sendo o primeiro um molusco.
Espécies:
CÉSTODES
Com o corpo geralmente em forma de fita, dividido em segmentos (anéis,
proglotes) em número variável, podendo medir alguns milímetros ou vários
metros;
órgão de fixação – escólex - com ventosas e/ou ganchos
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CESTODES INTESTINAIS
Céstodes Cyclophyllidae
Taenia solium e Taenia saginata
Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta
Dipylidium caninum
Céstodes Pseudophyllidae
Diphyllobothrium latum
Modo de transmissão:
Carne (Taenia sp) ou peixe (Diphyllobotrhium sp) mal cozidos, alimentos
contaminados com ovos (T. solium, E. granulosus e H. nana) ou cisticercoides
(Hymenolepis sp)
Ingestão de insectos: pulgas (Dipylidium caninum), gorgulhos da farinha
(Hymenolepis nana)
Controlo: matar parasitas na carne (cozedura) ou peixe (cozedura e
congelamento) medidas de higiene;
Tratamento de animais de companhia e de carne.
CESTODES TISSULARES
Ordem Cyclophyllidea
– FamíliaTaenidae
• Taeniasolium
• Echinococcusgranulosus
• Echinococcusmultilocularis
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• Taeniamulticeps
– Família Hymenolepidae
•Hymenolepis nana
Ordem Pseudophyllidea
– Família Diphyllobothriidae
• Spirometraspp
PROTOZOÁRIOS
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INFECÇÕES NOSOCOMIAIS
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Hiperparasita - O que parasita outro parasita. Exemplo: E. histolytica sendo
parasitado por fungos (Sphoerita endogena) ou mesmo por cocobacilos.
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terapêutica
Procedimentos médicos
cirurgia e cateterismo
radioterapia
tratamento com agentes imunosupressores
SIDA
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ARTROPOLOGIA
Artrópodes:
Metazoários invertebrados,
Simetria bilateral,
Corpo segmentado,
Exosqueleto quitinoso rígido,
Apêndices pares articulados,
Arthro= articulação, Podos= pés
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Artrópodes como agentes patogénicos - agentes de doença
O agente patogénico pode ser o próprio artrópode:
Invasão de tecidos superficiais ou profundos, sem ou com infecção bacteriana
secundária.
Cimicídeos -percevejos
Vectores Biológicos:
Suportam a replicação dos agentes patogénicos,
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Têm uma relação biológica e ecológica de longa duração,
Têm infecções persistentes com os agentes patogénicos,
Podem ser necessários nos ciclos de vida dos parasitas
Referências bibliográficas
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