Glossário Dos Termos Genéricos Dos Nomes Geográficos
Glossário Dos Termos Genéricos Dos Nomes Geográficos
Glossário Dos Termos Genéricos Dos Nomes Geográficos
Dilma Rousseff
INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidenta
Wasmália Bivar
Diretor-Executivo
Fernando J. Abrantes
Diretoria de Pesquisas
Roberto Luís Olinto Ramos
Diretoria de Geociências
Wadih João Scandar Neto
Diretoria de Informática
Paulo César Moraes Simões
UNIDADE RESPONSÁVEL
Diretoria de Geociências
Coordenação de Cartografia
Patrícia do Amorim Vida Costa
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Diretoria de Geociências
Coordenação de Cartografia
Rio de Janeiro
2015
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Produção de multimídia
Márcia do Rosário Brauns
Marisa Sigolo
Mônica Pimentel Cinelli Ribeiro
Roberto Cavararo
Capa
Ubiratã O. dos Santos/Alexandre Felipe Facuri C. Dias -
Coordenação de Marketing/Centro de Documentação e
Disseminação de Informações - CDDI
Apresentação
Introdução
Glossário
Referências
Apêndices
1 Novos termos em relação ao volume anterior
2 Termos relativos à classificação de localidades definida
pelo IBGE
Lista de figuras
Figura 1 - Açude
Figura 2 - Área Militar
Figura 3 - Cachoeira
Figura 4 - Capela
Figura 5 - Corredeira
Figura 6 - Escola
Figura 7 - Lago
Figura 8 - Lagoa
Figura 9 - Lajeado
Figura 10 - Oceano
Figura 11 - Porto de forno
Figura 12 - Posto Indígena
Figura 13 - Represa
Figura 14 - Rio
Figura 15 - Valão
Lista de abreviaturas
1
Segundo Guerra e Guerra (2003), Laguna é uma depressão contendo água salobra ou salgada localizada na borda litorânea.
Introdução______________________________________________________________________________________
A
açude Equivalente a barragem em curso de água, com a finalidade
de irrigação de terras e abastecimento de água para a população. Na
Região Nordeste, os açudes são significativos para representação na
escala 1:250 000.
Figura 1 - Açude
B
baía Reentrância da costa, porém, menor que a de um golfo, pela
qual o mar penetra no interior das terras. A porção do mar que avança
dentro dessa reentrância do litoral é menor que a verificada nos golfos,
e, além do mais, existe um estreitamento na entrada da baía. As baías
podem ter extensões consideráveis e servir de abrigo às embarcações.
baixo Banco de areia sobre o qual tem pouca altura a água do mar ou
do rio; espécie de enseada que os rios formam nos terrenos marginais,
e onde, por ocasião das vazantes, a água se empoça. O mesmo que
baixio.
C
cabeceira Ponto onde surge o olho-d’água, que dá origem a um
curso fluvial.
cabo Na topografia costeira, assim se denomina a parte saliente
da costa de regular altitude que avança em direção ao mar. O cabo é
menos extenso que a península e maior que uma ponta.
cachoeira Queda-d’água no curso de um rio, ocasionada pela
existência de um degrau no perfil longitudinal do mesmo.
Figura 3 –Cachoeira
Manual de reambulação
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_______________________________________________________ utilizados no mapeamento sistemático do Brasil
Figura 5 - Corredeira
D
destacamento Unidade de ação militar que se separa do grosso das
tropas.
E
enseada Reentrância da costa bem aberta em direção ao mar, porém
com pequena penetração deste, ou, em outras palavras, uma baía na
qual aparecem dois promontórios distanciados um do outro.
escola Estabelecimento público ou privado onde se ministra ensino
coletivo.
Figura 6 - Escola
F
farol Auxílio à navegação constituído por uma estrutura fixa, de forma
e cores distintas, montado em um ponto de coordenadas geográficas
conhecidas na costa ou em ilhas oceânicas, bancos, rochedos, recifes
ou margens de rios, dotado de equipamento luminoso exibindo luz com
característica predeterminada e com alcance luminoso superior a 10
milhas náuticas. Os faróis que dispõem, permanentemente, de pessoal
em suas instalações, destinado a garantir seu contínuo funcionamento,
são classificados como “faróis guarnecidos” e indicados pelo símbolo
“G” na segunda coluna da Lista de Faróis da Diretoria de Hidrografia
e Navegação - DHN. Vale destacar que essa notação limita-se à Lista
de Faróis, não sendo utilizada nas cartas náuticas da DHN, em face de
não estar prevista nas especificações cartográficas da Organização
Hidrográfica Internacional – OHI. Por outro lado, os faróis de grande
importância que não dispõem, permanentemente, de pessoal em suas
instalações para garantir seu contínuo funcionamento eram indicados
nas cartas náuticas brasileiras pelo símbolo “(SG)” após os seus nomes.
Embora, no Brasil, tal notação esteja em desuso, ainda é encontrada
em algumas cartas náuticas brasileiras.
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G
garimpo Lugar onde se exploram minerais preciosos, como diamante
e ouro.
gleba Terreno dedicado à agricultura, pecuária ou mineração.
granja Pequena propriedade rural em que se explora uma atividade
agrícola em escala pequena.
grota Depressão úmida nas encostas.
grotão Depressão profunda com forte declive entre montanhas.
I
igarapé Canal natural estreito e navegável por pequenas embarcações,
que se forma entre duas ilhas fluviais ou entre uma ilha fluvial e a terra
firme. De ygara (canoa) – apé (caminho), o caminho das canoas, o canal
também dito furo, no Amazonas.
ilhas Termo utilizado como plural de ilha. Quando ocorre mais de uma
Ilha, sem configurar-se num arquipélago.
L
lagamar Termo regional do Estado do Ceará. Espécie de enseada
formada na região litorânea e onde, por ocasião das vazantes de marés,
a água do mar se empoça.
Figura 7 – Lago
Figura 8 – Lagoa
Figura 9 – Lajeado
M
maloca Termo regional utilizado no Estado de Roraima, que equivale
a aldeia indígena (vide), sem alteração conceitual significativa.
mar Área de água salgada margeando a costa, com superfície mais
ou menos fechada como parte do oceano.
marimbu Vereda resultante da interligação de lagoas. Nele, o
escoamento de água superficial é mais lento e sua margem é utilizada
para atividade agrícola.
mineração Denominação de empresa industrial que processa a
extração primária de minérios do subsolo terrestre ou de elementos
da hidrografia, com o objetivo de produzir manufaturas.
monte Elevação que surge na paisagem como forma isolada.
montes Termo utilizado como plural de monte, quando ocorre mais
de um monte, sem configurar-se numa serra ou morraria.
morraria Ocorrência de morros em série num determinado lugar.
Termo regional utilizado no Estado de Mato Grosso do Sul. Não existe
uma clara diferenciação das serras locais. Ao norte do Município de
Corumbá, por exemplo, a Serra do Amolar, com cerca de 60 a 160 km
de extensão, compreende a Serra do Amolar propriamente dita e as
morrarias de Ínsua, Novos Dourados, Santa Teresa, Castelo e outras de
menor tamanho. A elevação dessas montanhas varia de 300 a 900 m,
sendo o ponto mais alto Morro Grande (1 065 m).
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O
oceano Grande extensão de água salgada que cerca a terra; mar; cada
uma das grandes divisões da parte líquida do globo.
Figura 10 – Oceano
P
parada Local de embarque e desembarque de passageiros em meio
de transporte ferroviário ou rodoviário.
Glossário_______________________________________________________________________________________
R
ramal Termo regional que identifica trecho de estrada ou via, oriundos
da abertura de assentamentos rurais, com ocorrências verificadas na
Região Norte.
rancho Fazenda na qual ocorre atividade econômica que a caracteriza
como empresa agrícola.
recife Formações geralmente litorâneas que aparecem próximas à
costa. O termo recife deriva da palavra árabe razif, que quer dizer,
literalmente, pavimento. A forma arrecife é usada algumas vezes. Os
recifes podem ser classificados segundo a sua origem em: a) recife de
arenito; e b) recife de corais.
represa Construção civil que objetiva o represamento de um curso
de água a fim de atender diferentes finalidades, dentre elas, geração
de energia e atendimento a atividades agrícolas.
Figura 13 – Represa
S
saco Termo descritivo usado para designar certo tipo de reentrância do
litoral, caracterizado pela estreiteza da boca e largura da parte interior.
salto Denominação genérica dada a todos os tipos de desnivelamentos
ou degraus encontrados no perfil longitudinal de um rio; por exemplo:
cascata, catadupa, queda-d’água, cachoeira, corredeira etc.
sanga Pequeno ribeiro que seca facilmente. Pequeno curso de água;
em geral, um escoadouro de água usado no Estado do Rio Grande do
Sul.
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T
terra indígena Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e por eles
habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades
produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais
necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física
e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
U
usina Estabelecimento industrial equipado com máquinas, onde se
processa a transformação de matéria-prima em produtos finais ou
semiacabados; fábrica; estabelecimento industrial em zona canavieira.
V
valão Termo regional com ocorrências na Região Norte Fluminense e
em alguns municípios capixabas da vizinhança. Em largura, os valões
são maiores que os córregos da região e, em alguns casos, devido
ao desmatamento, não existe fluxo de água corrente, gerando uma
depressão seca no terreno.
Figura 15 – Valão
Agrovila Linha
Aldeia Maloca
Cachoeirinha Oleoduto
Castanhal Poliduto
Colocação Projeto
Comunidade Ramal
Corredeira Ressaca
Destacamento Retiro
Enseada Seringal
Escola Serrania
Estância Serraria
Estirão Sítio
Granja Travessão
Igreja Volta
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Diretoria de Geociências
Coordenação de Cartografia
Patrícia do Amorim Vida Costa
Organização e elaboração
Cláudio João Barreto dos Santos
Equipe técnica
Ana Cristina da Rocha Berenger
Beatriz Cristina Pereira de Souza
Diego Valentim da Silva (estagiário)
Cláudio João Barreto dos Santos
Lívia M. Dias de Azevedo (estagiária)
Marcia de Almeida Mathias
Márcia de Oliveira Gago
Sheila de Azevedo Andriotti
Sandra Goulart Pereira Lança
Vania de Oliveira Nagem
Elaboração de ilustrações
Cláudio João Barreto dos Santos
Fernanda de Oliveira Barbosa
Colaboração
Anderson da Silva Nobre
Anna Lúcia Barreto de Freitas
Antônio Carlos Rodrigues
Arioswaldo Banhos Cabral
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Agradecimento
Jander Vinícius Pereira
Ana Maria Goulart Bustamante
Projeto Editorial
Centro de Documentação e Disseminação de Informações
Coordenação de Produção
Marise Maria Ferreira
Gerência de Editoração
Estruturação textual
Katia Vaz Cavalcanti
Copidesque e revisão
Anna Maria dos Santos
Cristina R. C. de Carvalho
Kátia Domingos Vieira
Diagramação textual
Luiz Carlos Chagas Teixeira
Produção de multimídia
Márcia do Rosário Brauns
Marisa Sigolo
Mônica Pimentel Cinelli Ribeiro
Roberto Cavararo
Gerência de Documentação
Pesquisa e normalização bibliográfica
Ana Raquel Gomes da Silva
Elizabeth de Carvalho Faria
Lioara Mandoju
Maria Socorro da Silva Araújo
Equipe técnica___________________________________________________________________________________
Padronização de glossários
Ana Raquel Gomes da Silva
Gerência de Gráfica
Impressão e acabamento
Maria Alice da Silva Neves Nabuco
Gráfica Digital
Impressão
Ednalva Maia do Monte