Raciocinio Lógico - Quantitativo
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Raciocinio Lógico - Quantitativo
RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO
Sumário
Raciocínio Lógico ..........................................................................................................................................................................2
Proposições ................................................................................................................................................................................................... 2
Matemática ....................................................................................................................................................................................5
Álgebra .......................................................................................................................................................................................................... 5
Geometria e Trignometria.......................................................................................................................................................................... 9
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Raciocínio Lógico-Quantitativo
Henrique de Lara Morais
RACIOCÍNIO LÓGICO
PR OPO SI ÇÕ ES
Uma proposição nada mais é do que uma sentença declarativa (p: a bola é azul) representada por palavras ou símbolos (q:
1+1=2, r: 2>3), que pode assumir valor VERDADEIRO ou FALSO. Atenção! Sentença:
Sem verbo
Interrogativa (?) São sentenças abertas, ou seja, você não
Exclamativa (!) pode classifica-las como V ou F. Dessa
forma, elas NÃO SÃO proposições
Imperativa (“faça”, “acorde”, “ande”)
Equações (x + 2 = 3)
Uma outra forma que não as anteriores de expressar uma sentença aberta é quando não há como determinar o sujeito.
Posso dar como exemplo a seguinte expressão: “Ele foi o melhor jogador em 2005” – ele quem? Dessa forma, essa é uma
sentença aberta!
T AB EL AS VE R DA D E
- SE... ENTÃO...
- Isso E aquilo - SE E SOMENTE SE
Em - Sempre que...
- Isso MAS aquilo Isso OU aquilo OU isso OU aquilo - Apenas...
“português” - Quando...
(ver o contexto) - Assim como
- Toda vez que...
Dica! Sempre olhe para o contexto da frase. Se estiver difícil de entender, ou ela for muito longa, tente transformá-la em algo
menor e mais “platável”. Por exemplo: “O aumento do endividamento das famílias brasileiras, principalmente aquelas de baixa
renda, se deve à crise que passamos nos últimos 3 anos e à falta de planejamento financeiro”.
Como transformar isso em uma proposição? Veja que ela pode ser reduzida a: endividamento aumentou devido à crise E à falta
de planejamento. Esquematizando:
P ^ Q
Condicional: P Q Bicondicional: P↔ Q
P é suficiente para Q - Suficiente, + próximo do Se P é necessário e suficiente para Q
Q é necessário para P Q é necessário e suficiente para P
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Henrique de Lara Morais
Ocorre quando temos mais de duas proposições com “equações lógicas”. Por exemplo: ~P^Q R⋁P. Seguimos então uma ordem
de resolução (sempre o que vier dentro dos parênteses primeiro), obedecendo:
1° - Negações (∿)
2° - Conjunções (∧)
3° - Disjunções (∨/ ⊻)
4° - Condicional (→)
5° - Bicondicional (↔)
Ah, existem questões que perguntam simplesmente o nº de linhas que uma tabela verdade composta tem. O cálculo é
extremamente simples, sendo:
nº linhas: 2(nº de proposições)
Por exemplo: para 4 proposições temos 24 = 16 linhas.
∿(p → q) = p ∧ ∿q - Dica! Negação do Se então: vai negar o se, MANÉ? (Mantém a primeira E nega a segunda)
(p → q) = (∿q → ∿p)
DILEMA CONSTRUTIVO
Trata-se da seguinte construção lógica (cai muito em provas da Vunesp, como AQUI e AQUI):
a→ b
c→d
Em suma, se duas condicionais são verdade e pelo menos um de seus antecedentes também o é, então
a∨c
pelo menos um de seus consequentes também precisa ser
---------
b∨d
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Henrique de Lara Morais
DI AG RA MA S L ÓG I C OS
NÃO cair na pegadinha quando se fala “à noite” e substituir por “de dia”; “quente” e
“frio”. Elas não são proposições!
NENHUM Quando “Nenhum P é Q” a negação é: “Algum P é Q”, “Existe pelo menos um P que é Q”;
Nenhum P é Q = Nenhum Q é P;
NÃO há interseção dos conjuntos p e q;
LÓG I C A D E ARG UM E N T A Ç ÃO
Argumento: CONJUNTO de PREMISSAS e suas CONCLUSÕES. Ex: Se faz sol, vou à praia (P1). Ontem fez sol (P2). Logo, ontem
fui à praia (C).
Argumento Válido: premissas verdadeiras e conclusão verdadeira (nada mais é do que uma Implicação Lógica).
Cuidado!
▪ Um argumento não pode ser V ou F. Essa é uma propriedade das proposições (premissas e conclusões).
▪ Uma premissa NÃO pode ser repetida na conclusão.
Abdução: não há como ter certeza da conclusão, mas busca-se a MELHOR EXPLICAÇÃO – muito útil na ciência forense (pensar
na “Navalha de Occam”). EX: alguém este aqui recentemente, pois o assento do sofá ainda está quente.
Argumentos dedutivos: quando as premissas fornecem as informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira.
Todo ser humano é racional.
Todos os homens são humanos.
Todos os homens são racionais.
Dedução: se você CONCORDAR com as premissas, obrigatoriamente, deve-se CONCORDAR com a conclusão. O
argumento dedutivo é o único que pode ser considerado VÁLIDO ou INVÁLIDO (= lógica de proposição). EX: todo carro
da Ford terá problema; eu tenho um carro da Ford; logo, meu carro terá problema
Argumentos indutivos: quando as premissas "não" fornecem as informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira.
O avô de João foi um ótimo boxeador.
O pai de João foi um ótimo boxeador.
João é um ótimo boxeador.
O filho de João SERÁ um ótimo boxeador - perceba que não posso ter a convicta certeza de que o filho de João será um ótimo
boxeador só pelo fato dos seus antepassados terem sido. Logo estou induzindo que ele será um ótimo boxeador
Indução: parte-se do caso PARTICULAR → conclusão GERAL. Pode-se concordar c/ premissas, MAS discordar da
conclusão, portanto a conclusão é PROVÁVEL (≠ certeza) – muito útil nas ciências experimentais, medicina, etc. EX:
comprei 3 carros da Ford e todos deram problema; meu filho quer comprar um carro; recomendei que não comprasse da
Ford, pois eles dão problema
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MATEMÁTICA
ÁLG EB R A
TÓPICO LEMBRETES
Princípio da casa Se tivermos mais pombos do que casas, então pelo menos uma casa terá dois pombos. Veja ESSA e ESSA
dos pombos questão.
1- Colocar a parte que NÃO faz parte da dízima em uma fração com base 10:
43258
̅̅̅̅
+ 0,00065
1000
Transformar 2- Ver quantas casas decimais tem a dízima e dividir por “x” 9’s. Como 0,00065 a dízima é de x = 2
dízima periódica algarismos → divido por 99, de forma que:
em fração geratriz 1 65 65
0,00065 = × =
1000 99 99000
3- Agora basta somar as duas frações, obtendo então a fração geratriz:
43258 65 4282542070
+ =
1000 99000 99000000
A média aritmética é considerada uma medida de tendência central. Surge do resultado da divisão do
somatório dos números dados pela quantidade de números somados.
A média aritmética ponderada é calculada multiplicando cada valor do conjunto de dados pelo seu peso.
Depois, encontra-se a soma desses valores que será dividida pela soma dos pesos (e não pela quantidade
de valores, como na média simples). Exemplo:
Biologia 8,2 3
Geografia 7,8 2
História 10,0 2
Português 9,5 3
Matemática 6,7 4
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TÓPICO LEMBRETES
Exemplo 01: Para fazer um bolo de limão utiliza-se 250 ml do suco da fruta. Porém, foi feito uma
encomenda de 6 bolos. Quantos limões serão necessários?
Bolos Limões
1 ................ 250 mL
6 .................. X
Veja que as grandezas são diretamente proporcionais, já que o aumento no pedido de bolos pede uma
maior quantidade de limões. Logo, o valor desconhecido é determinado pela multiplicação cruzada:
X = 250 x 6
X = 1.500 mL de suco
Exemplo 02: Um carro com velocidade de 120 km/h percorre um trajeto em 1 hora. Se a velocidade for
Regras de Três reduzida para 70 km/h, em quanto tempo o veículo fará o mesmo percurso?
Simples
Velocidade Tempo
120 km/h ................ 2h
70 km/h .................. X
Aqui temos o caso de grandezas inversamente proporcional, uma vez que ao diminuindo a velocidade, o
tempo de deslocamento irá aumentar. Então, pela regra, uma das razões deverá ser invertida e
transformada em direta. Logo:
Velocidade Tempo
70 km/h ................ 2h
120 km/h .................. X
Fazendo o cálculo:
70 x X = 120 x 2
X= 240/70 = 3,4 h
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TÓPICO LEMBRETES
A regra de três composta é a razão e proporção entre três ou mais grandezas diretamente ou
inversamente proporcionais, ou seja, as relações que aparecem em mais de duas colunas.
Exemplo: Uma loja demora 4 dias para produzir 160 peças de roupas com 8 costureiras. Caso 6
funcionárias estiverem trabalhando, quantos dias levará para a produção de 300 peças?
1) Dias de produção e quantidade de peças: quanto mais peças, mais dias de produção são necessários.
Logo, trata-se de grandezas diretamente proporcionais.
Regras de Três
Composta 2) Nº de costureiras e dias de produção: quanto mais costureiras trabalhando, menos dias são
necessários. Ou seja, as grandezas são inversamente proporcionais.
Assim:
Matriz oposta: é a “negativa” de Am,n, ou seja (-1)∙Am,n – basta multiplicar todos os elementos de Am,n por -1
Matriz identidade (I): elementos nulos e diagonal principal formada por 1. Exemplo:
𝟏 0 0
[0 𝟏 0]
0 0 𝟏
MATRIZES
Matriz transposta: inverte linhas (i) com as colunas (j). Seja A = ai,j, então AT = aj,i. Por exemplo:
5 7 9 5 11 19
𝐴 = [11 6 1] , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐴𝑇 = [7 6 3]
19 3 4 9 1 4
Matriz inversa: só existe para matrizes quadradas, cujo determinante é DIFERENTE de 0. Representada por A-1:
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• Trocar uma linha / coluna com outra paralela, o det(A) muda de sinal;
• Multiplicar uma linha / coluna, por um k, faz com o que o determinante fique multiplicado por k.
• Multiplicar uma matriz A de ordem “n” por um k, faz com o que o determinante fique multiplicado por kn.
det(A∙B) = det(A)∙det(B)
1
det(𝐴−1 ) =
det (𝐴)
3 0 0 9 0 0
𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 = [0 −7 0] 𝑒 𝑀𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑇𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = [ 2 −4 0 ]
0 0 1 −5 14 13
Sistema homogêneo:
• Termos independentes (K, W, L) forem NULOS.
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G EO MET RI A E T R IG N OM ET R IA
TÓPICO LEMBRETE
CA = Cateto Adjacente
CO = Cateto Oposto
Dois triângulos são congruentes quando seus lados correspondentes apresentam medidas iguais. Para
que dois triângulos sejam congruentes é suficiente que:
Congruência de ▪ LLL: três lados congruentes;
Triângulos
▪ LAL: dois lados congruentes e ângulo entre eles;
▪ LAA: um lado e dois ângulos congruentes.
Semelhança de Se dois triângulos são semelhantes (lados proporcionais), então seus ângulos internos correspondentes
Triângulos são iguais entre si.
Circunferência Um segmento de reta que tangencia uma circunferência faz com o raio um
ângulo reto (90 graus).
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TÓPICO LEMBRETE
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 × ℎ
Sólidos Pirâmide Soma das áreas dos triângulos
3
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 × ℎ
Cone reto 𝜋𝑟 × 𝑔
3
4𝜋𝑟 3
Esfera 4𝜋𝑟 2
3
CO MB INA Ç ÕE S , A RR AN J O S E P ER MUT A Ç ÃO
COMBINAÇÕES
Utilização: para formar grupos não ordenados de p elementos, dentre os n disponíveis. A combinação é dada por:
𝒏 𝒏!
(𝒑 ) =
(𝒏 − 𝒑)! ∙ 𝒑!
Exemplo: Um restaurante tem 8 tipos de vegetal. O cliente deve escolher 5 para compor a salada. De quantas maneiras diferentes
podemos montar uma salada nesse restaurante?
𝟖 𝟖!
( )= = 𝟓𝟔
𝟓 (𝟖 − 𝟓)! ∙ 𝟓!
Veja que nesse exemplo, a ordem dos vegetais não importa, continua sendo a mesma salada
ARRANJOS
Utilização: calcular o número de possibilidades para formar um grupo ordenado de p elementos, dentre n elementos
disponíveis. A principal diferença para a combinação é que no arranjo a ordem IMPORTA. O número de possibilidades é:
𝒏!
𝑨𝒏,𝒑 =
(𝒏 − 𝒑)!
Exemplo: Uma corrida possui 8 competidores. De quantas maneiras diferentes é possível formar o pódio dessa corrida, com os
medalhistas de ouro, prata e bronze?
8!
𝐴8,3 = = 336
(8 − 3)!
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PERMUTAÇÃO
SIMPLES
É um caso específico do arranjo, quando o número de elementos do grupo é igual ao número de elementos disponíveis, ou seja,
n = p. Assim:
𝑷𝒏 = 𝒏!
𝑷𝟓 = 𝟓! = 𝟏𝟐𝟎
COM REPETIÇÃO
É o caso em que alguns dos elementos são iguais, ou se repetem algumas vezes. Para uma permutação de n elementos, em
que um dos elementos se repete a vezes, outro b vezes e um terceiro c vezes, o número de possibilidades será:
𝒏!
𝑷𝒂,𝒃,𝒄
𝒏 =
𝒂! ∙ 𝒃! ∙ 𝒄!
Devemos fazer a permutação das 7 letras. Porém, há repetição: a letra "E" se repete 2 vezes, assim como a letra "S". Portanto:
𝟕!
𝑷𝟐,𝟐
𝟕 = = 𝟏𝟐𝟔𝟎
𝟐! ∙ 𝟐!
CIRCULAR
É a permutação em que não há começo e fim definidos. Um exemplo comum é de quantas maneiras diferentes n pessoas podem
se sentar ao redor de uma mesa circular. É dada por:
𝑷𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒍𝒂𝒓
𝒏 = (𝒏 − 𝟏)!
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