Projeto Executivo Do Sistema de Esgotamento Sanitário Do Bairro Cohab Ii - Sobral/Ce
Projeto Executivo Do Sistema de Esgotamento Sanitário Do Bairro Cohab Ii - Sobral/Ce
Projeto Executivo Do Sistema de Esgotamento Sanitário Do Bairro Cohab Ii - Sobral/Ce
VOLUME I
MEMORIAL DESCRITIVO, MEMORIAL DE CÁLCULO, ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS, ANEXOS E ORÇAMENTO.
Outubro / 2017
PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRAL
VOLUME I
MEMORIAL DESCRITIVO, MEMORIAL DE CÁLCULO,
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, ANEXOS E ORÇAMENTO.
Outubro de 2017
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APRESENTAÇÃO
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FICHA TÉCNICA
Dados da População
Ano População Total População Atendida % Atendimento
2017 1920 1920 100,00
Vazões de Projeto
VAZÃO (L/s) VAZÃO (m³/h)
ANO
Mínima Média Máxima Mínima Média Máxima
2017 1,90 3,23 5,37 6,84 11,63 19,33
Ligações Intradomiciliar
Descrição Quant. (und)
Ligação Intradomiciliares 384
Ligações Prediais
Descrição Quant. (und)
Ligação Predial - Padrão SAEE - Sobral 384
Rede Coletora
Descrição Sub-bacia Situação DN (mm) Comprimento (m)
01 Projetada 527,31
01 Substituição 150 54,13
PVC Rígido (NBR-7362)
02 Projetada 1.684,07
Total 2.265,51
Linha de Recalque
Localização Vazão de Diâmetro Extensão
Elevatória Material
Montante Jusante projeto (l/s) (mm) (m)
C.T – PV Existente R. PVC
EEE-COHAB II EEE-COHAB II 5,26 100 429,22
Raimundo Rodrigues DEF°F°
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 7
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4.2.5. Barragem de Bloqueio de Obra nas Vias Públicas .................................................................................. 42
4.3. Movimento de Terra ............................................................................................................................................ 42
4.3.1. Largura de Valas ......................................................................................................................................... 42
4.3.2. Escavação ................................................................................................................................................... 43
4.3.3. Reaterro ....................................................................................................................................................... 45
4.4. Serviços Complementares ................................................................................................................................. 46
4.4.1. Sinalização de Valas e Barreiras ............................................................................................................... 46
4.4.2 Passadiço de Madeira ................................................................................................................................. 46
4.5. Escoramentos ..................................................................................................................................................... 47
4.5.1. Escoramento Contínuo de Valas com Pranchas e Perfis Metálicos ...................................................... 47
4.6. Esgotamento de Valas ........................................................................................................................................ 48
4.6.1. Esgotamento com Bomba Submersa ou Auto-Aspirante ....................................................................... 48
4.6.2. Esgotamento com Equipamento à Vácuo – Sistema Well-Point ............................................................ 48
4.7. Demolição ............................................................................................................................................................ 49
4.7.1. Pavimentações e Estruturas ...................................................................................................................... 49
4.7.2. Recuperação de Pavimentação ................................................................................................................. 50
4.8. Assentamento de Tubulação ............................................................................................................................. 51
4.8.1. Generalidades ............................................................................................................................................. 51
4.8.2. Topografia ................................................................................................................................................... 52
4.8.3. Assentamento de Tubos de PVC ............................................................................................................... 54
4.8.4. Poços de Visita ........................................................................................................................................... 54
4.9. Diversos ............................................................................................................................................................... 55
4.9.1. Embasamento de Tubulação ..................................................................................................................... 55
4.9.2. Teste de Vazamento ................................................................................................................................... 56
4.10. Ligações Prediais .............................................................................................................................................. 57
4.10.1. Generalidades ........................................................................................................................................... 57
4.10.2. Material de Ligação................................................................................................................................... 57
4.10.3. Caixas de Inspeção................................................................................................................................... 58
4.11. Tratamento De Superfície .......................................................................................................................... 58
4.11.1. Chapisco ........................................................................................................................................... 58
4.11.2. Reboco ............................................................................................................................................. 59
4.11.3. Pintura.............................................................................................................................................. 59
4.11.4. Impermeabilização com Mantas Asfálticas ................................................................................... 60
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5.2.4. Destino do Material Removido .................................................................................................................. 68
6. ANEXOS .................................................................................................................................. 69
7. ORÇAMENTO ......................................................................................................................... 74
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1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
O Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário do bairro COHAB II (Sobral – CE) foi solicitada pela
Prefeitura Municipal de Sobral, dentro do contrato nº 002/2012-PMS/CPL e PT 0351172-91 visando a
ampliação do sistema o sistema de esgotamento sanitário de Sobral.
Em visitas in loco, onde possibilitou-se enumerar soluções para atender às futuras demandas do Bairro
COHAB II, verificou-se que era possível esgotar toda a área do bairro a ser atendida através de
complementos de rede cujo seu destino será a rede existente adjacente a área de projeto.
Em visitas in loco, onde possibilitou-se enumerar soluções para atender às futuras demandas do bairro,
verificou-se que era possível esgotar toda a área a ser atendida através de duas sub-bacias, onde seus
destinos serão as redes existentes adjacentes à área de projeto. A sub-bacia 1 interliga-se, por
gravidade, ao sistema existente em PVs existentes do próprio bairro, em que o destino final é a ETE
Cohab II. Já a sub-bacia 2, através da linha de recalque da sua EEE projetada, integra-se ao sistema
existente em um PV existente na Rua Raimundo Rodrigues, que por sua vez, encaminha os esgotos
para a ETE Sinhá Sabóia.
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2. MEMORIAL DESCRITIVO
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2. MEMORIAL DESCRITIVO
A sede urbana do município dista da capital, Fortaleza, aproximadamente 206,0 km em linha reta. O
principal acesso à cidade de Sobral, a partir de Fortaleza, é feito através da BR-222, com um percurso
de 238 km.
O município de Sobral possuía em 2010, de acordo com os dados do IBGE, uma população total de
188.233 habitantes distribuída no meio urbano e rural. A população urbana da sede municipal no
mesmo período: 166.310 habitantes, representando aproximadamente 86% do contingente
populacional do município.
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Figura 2.2 – Mapa de localização do município de Sobral
O Município apresenta os climas Tropical Quente Semi-Árido e Tropical Quente Semi-Árido Brando,
com pluviosidade média anual de 821,60 mm. As temperaturas médias variam de 26°C a 28°C. O
período chuvoso costuma ir de janeiro a maio.
O relevo é plano, integrado na faixa dos tabuleiros pré-litorâneos, com altitude que não ultrapassa a
uma centena de metros acima do nível do mar. Os tipos de solos encontrados são os Solos Aluviais,
Bruno Não Cálcico, Solos Litólicos, Planossolo Solódico, Podzólico Vermelho-amarelo e Regossolo,
sobre os quais se encontra estabelecida à vegetação típica da Caatinga Arbustiva Aberta, Floresta
Mista Dicotillo-Palmácea, Floresta Caducufólia Espinhosa e Floresta Subcaducifólia Tropical Pluvial.
Com pequena distribuição a oeste são mapeadas rochas gnáissicas e migmatíticas do Pré-Cambriano,
sendo cobertas, no restante da área, por sedimentos areno-argilosos, com níveis conglomeráticos, do
Terciário/Quaternário.
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2.1.3. Aspectos Socioeconômicos
Segundo dados do IBGE (2010), o município de Sobral apresentou taxa geométrica de crescimento
populacional de 2,68% no período de 2000 a 2010. A população, em 2010, era de 188.223 habitantes,
sendo 166.310 habitantes na zona urbana.
O Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM), registrado em 2010, foi de 50,22, colocando o Município
em 5° lugar no ranking estadual. Já o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), para o ano de 2013,
foi de 0,714.
A distribuição do PIB por setores da economia, em 2010, mostra que a maior participação é do setor de
serviços (61,56%), seguido pelo setor de industrial (37,23%), acima da média estadual, e por último
com número bem inferior, agropecuária, 1,21%.
Com relação aos aspectos de saúde, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (SESA) de
2010, o índice de unidades de saúde por 1.000 hab foi de 1,94. A taxa de mortalidade infantil registrada
foi de 14,55/1.000 nascidos vivos, estando acima da média do Estado.
A Localidade de Sobral, no seu perímetro urbano, conta com um sistema de abastecimento de água
operado pelo SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto. O sistema operado pelo SAAE apresenta
uma boa cobertura em relação ao atendimento à população, considerando que em Dezembro de 2006
o índice de atendimento é aproximadamente de 98%. O Manancial para o abastecimento de água é o
Açude (Aires de Souza), localizado no distrito de Jaibaras.
Hoje, em parte do bairro COHAB II, não existe sistema de esgotamento sanitário. Os esgotos, nesta
área, são dispostos em fossas sépticas, fossas negras e sumidouros. Em algumas áreas, os esgotos
correm a céu aberto ou são lançados “in natura” na rede de drenagem existente. Quando lançados na
rede de águas pluviais ou vias públicas, o destino final é sempre um córrego ou drenagem natural que
circundam o perímetro urbano, agravando ainda mais as condições de saúde pública da população.
O sistema de esgotamento sugerido teve como premissas à viabilidade técnica e econômica que
proporcionasse a melhor solução para o esgotamento da área. No Projeto Executivo foram estudadas
alternativas para o sistema de esgotamento do bairro, onde verificou-se a viabilidade de encaminhar os
efluentes até uma área do bairro já atendida por rede de esgoto. Ou seja, verificou-se que era possível
esgotar toda a área a ser atendida através de duas sub-bacias, na qual a sub-bacia 1, interliga-se a
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PVs existentes do referido bairro, e a sub-bacia 2 lança seus efluentes na rede existente da Rua
Raimundo Rodrigues através de linha de recalque.
Nesta etapa será apresentado o Projeto Executivo do sistema de esgotamento sanitário do bairro
COHAB II, composto: das ligações intra-domiciliares, das ligações prediais, da rede coletora, estação
elevatória compacta e sua respectiva linha de recalque.
Estabeleceram-se os critérios para previsão das vazões: consumo de água per capita; razão entre
consumo de água e geração de esgoto; coeficientes K1 e K2; taxa de infiltração.
Uma das condições básicas para que um sistema de esgotamento sanitário seja eficiente é que seja
capaz de atender à sua demanda, a qual é função, principalmente, do crescimento populacional.
Após certo período de operação do sistema, essa demanda passa por um processo de capacidade
máxima de utilização e, então, diz-se que a população atingiu o limite de saturação. Assim, é
extremamente importante fazer previsões, com vistas ao conhecimento futuro da população total que
deverá ser beneficiada com os serviços de esgotamento sanitário para os anos subsequentes à
elaboração do projeto. Foi considerado o intervalo de 20 anos para o presente estudo a nível preliminar
de identificação de população.
No entanto, por se tratar de um bairro tipo conjunto habitacional (loteamento), foi identificado que a
área de projeto atingiu sua saturação, não havendo mais áreas habitáveis, logo, sem horizonte de
expansão.
A estimativa populacional da área do projeto executivo foi calculada através do estudo das linhas de
tendência do gráfico obtido com valores de população apresentados no Perfil Básico Municipal de
Sobral de 2012, conforme apresentado abaixo:
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A partir destes dados montou-se o gráfico de evolução populacional de Sobral e inseriram-se suas
linhas de tendência: Linear, Logarítmica e Exponencial.
O gráfico apresenta um crescimento com um comportamento mais próximo ao linear, porém devido ao
crescimento urbano que esta área vem sofrendo recentemente, decidiu-se trabalhar com um
crescimento exponencial. Aplicando a equação desta linha de tendência, obteve-se os valores da
população para diversos períodos, em especial para o período de 2034, que representa o fim de plano
deste projeto:
Quadro 2.4.1.2.3 – Evolução Populacional do Bairro COHAB II:
Ano População
2014 1200
2015 1229
2016 1258
2017 1288
2018 1319
2019 1350
2020 1382
2021 1415
2022 1449
2023 1483
2024 1518
2025 1554
2026 1591
2027 1629
2028 1668
2029 1708
2030 1748
14
2031 1790
2032 1832
2033 1876
2034 1920
ln P2 +k g ( t −t 2 )
ln P = ln P2 + kg (t – t2) P = e
A população da sub-bacia (COHAB II), onde a vazão de contribuição será lançada como vazão pontual
no sistema existente tanto do próprio bairro COHAB II como do Bairro Sinhá Sabóia, para o alcance
final do plano seria então, para 20 anos:
ln P2 +k g ( t −t 2 )
P= e P = 1.920 habitantes
No entanto, considera-se que o bairro já atingiu tal população prevista de projeto devido à grande
expansão, totalizando os 1.920 habitantes, sem perspectiva de novo crescimento.
Será considerada uma única etapa de implantação, sendo executada no mesmo período as redes
coletoras das sub-bacias, as ligações prediais, as ligações intra-domiciliares, a estação elevatória e sua
linha de recalque.
A ligação predial consiste na ligação da caixa de visita localizada no passeio à rede coletora pública, é
prevista a implantação de 384 ligações prediais.
Os ramais das ligações serão em tubo de PVC rígido (NBR 7362), com diâmetro de 100 mm e
extensão média de 5,00 m.
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pública. A Consultora estudando esse problema decidiu esgotar por gravidade os aparelhos sanitários
situados até 25 metros do coletor (medidos em planta), do lado em que a topografia é mais
desfavorável, ou seja, onde o piso do compartimento a esgotar está mais baixo que a via pública.
O limite da profundidade mínima dos coletores foi estabelecido utilizando a fórmula acima:
H = h + 0,30 + 0,015*L + 0,192 + D
H = h + 0,30 + 0,015*25 + 0,192 + 0,15
H = h + 1,02
O limite de profundidade mínima dos coletores foi estabelecido de 1,05 m. Cabe observar também, que
esse limite mínimo está relacionado à proteção da canalização contra a ação de cargas externas
principalmente as cargas acidentais. O valor destas últimas se atenua com a profundidade.
A rede coletora será construída nas vias públicas, de PVC rígido de infra-estrutura para rede de esgoto
(NBR 7362), sendo calculada de acordo com as normas em vigor, pela fórmula de Chézy e coeficiente
de Manning com n = 0,013, atendendo a vazão máxima do fim de plano.
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• Nos casos em que a velocidade resultou superior a velocidade crítica, a maior lâmina admissível foi
considerada igual a 0,50 do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho;
• Foi verificada a condição de controle de remanso;
• Os poços de visita serão localizados nas cabeceiras da rede, nos pontos de encontro de coletores,
nas mudanças de direção e declividade;
• Nos poços onde houver degrau igual ou superior a 0,50 m foram construídos tubos de queda;
• A partir destas premissas de projeto, foi adotado um programa para o cálculo hidráulico da rede
coletora, Cesg.
Recomenda-se que sejam feitas todas notas de serviço da rede projetada, conferidas em campo, antes
da execução da obra.
2.6.4.1 Introdução
A estação elevatória contará com estrutura compacta e simplificada, contendo todos os componentes
essenciais ao pleno e satisfatório funcionamento operacional e de manutenção. Será equipada com um
conjunto de bombas submersíveis, instaladas no poço de sucção único circular. O projeto prevê
dispositivo de remoção das bombas (tubo guia) e comando automático dos motores.
O tratamento preliminar será simplificado, constituído de cesto de barras paralelas, que funcionam
como um gradeamento.
Será adotado cesto à montante da estação elevatória de esgoto, para retenção de sólidos grosseiros e
estranhos ao tratamento. A remoção de materiais grosseiros tem como finalidade:
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2.6.4.2. Características EEE da sub-bacia 2
Para o início do plano e até o alcance final de projeto, a estação elevatória contará com 2 (dois)
conjuntos motor-bomba submersível, sendo 1 (um) destinado a rodízio e reserva. As características do
conjunto motor-bomba são as seguintes:
A linha de recalque se desenvolve desde o nível mínimo do poço de sucção até um PV existente
(E21+9,52) localizado na Rua Raimundo Rodrigues. Desde o início do plano até o alcance final de
projeto, a linha de recalque apresentará as seguintes configurações:
• Extensão de recalque ............................................................................................................. 429,22 m
• Diâmetro ................................................................................................................................... 100 mm
• Material ............................................................................................................................ PVC DEFoFo
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3. MEMORIAL DE CÁLCULO
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3.1 VAZÕES DAS BACIAS
P.q
QMÍNIMA = C . k3 + LC .T i
86.400
P.q
QMÉDIA = C + LC .T i
86.400
P.q
QMÁXIMA = C . k1 k2 + LC .T i
86.400
onde:
Q = vazão (L/dia);
P = população (hab);
C = contribuição per capita (L/hab.dia);
K1 = coeficiente do dia de maior consumo = 1,2;
K2 = coeficiente da hora de maior consumo = 1,5;
K3 = coeficiente de menor consumo = 0,5;
C = coeficiente de retorno = 0,8;
q = contribuição per capita = 150 L/hab.dia;
Lc = comprimento dos coletores de rua (m); e,
Ti = taxa de infiltração da rede coletora = 0,00025 L/s.m.
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3.1.1.1. Vazões da Sub-bacia 1
De acordo com a população de projeto foi calculada as vazões média, mínima e máxima, da população
da sub-bacia 1.
Vazão Média
A vazão média (Qméd), em L/s, é obtida pela seguinte equação:
Qméd = P × q × C / 86.400 + L × Ti
Qméd = vazão média 1,27 L/s
Qméd = vazão média 109,73 m³/d
Qméd = vazão média 4,57 m³/h
Vazão Mínima
A vazão mínima (Qmín), em L/s, é dada por:
Qméd = K3 × P × q × C / 86.400 + L × Ti
Qmín = vazão mínima 0,71 L/s
Qmín = vazão mínima 61,34 m³/d
Qmín = vazão mínima 2,56 m³/h
Vazão Máxima
A vazão máxima (Qmáx), em L/s, é assim obtida:
Qmáx = K1 × K2 × P × q × C / 86.400 + L × Ti
Qmáx = vazão máxima 2,18 L/s
Qmáx = vazão máxima 188,35 m³/d
Qmáx = vazão máxima 7,85 m³/h
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3.1.1.2. Vazões da Sub-bacia 2 (EEE)
De acordo com a população de projeto foi calculada as vazões média, mínima e máxima, da população
da sub-bacia 2.
Vazão Média
A vazão média (Qméd), em L/s, é obtida pela seguinte equação:
Qméd = P × q × C / 86.400 + L × Ti
Qméd = vazão média 1,96 L/s
Qméd = vazão média 169,34 m³/d
Qméd = vazão média 7,06 m³/h
Vazão Mínima
A vazão mínima (Qmín), em L/s, é dada por:
Qméd = K3 × P × q × C / 86.400 + L × Ti
Qmín = vazão mínima 1,19 L/s
Qmín = vazão mínima 102,82 m³/d
Qmín = vazão mínima 4,28 m³/h
Vazão Máxima
A vazão máxima (Qmáx), em L/s, é assim obtida:
Qmáx = K1 × K2 × P × q × C / 86.400 + L × Ti
Qmáx = vazão máxima 3,19 L/s
Qmáx = vazão máxima 275,62 m³/d
Qmáx = vazão máxima 11,48 m³/h
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3.2 REDE COLETORA
/n
Onde:
σ = tensão trativa, Pa;
= peso específico do líquido, N/m³;
Rh = raio hidráulico, m;
I = declividade da tubulação, m/m;
Q = vazão, m³/s;
Qf = vazão final, m³/s;
C = coeficiente de Chézy;
A = área de escoamento na seção transversal, m²;
n = coeficiente de Manning;
D = diâmetro, para y/D=0,75, m;
Vc = velocidade crítica, m/s;
g = aceleração da gravidade, m/s².
Recomenda-se que sejam feitas todas notas de serviço da rede projetada, conferidas em campo, antes
da execução da obra.
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Quadro 3.1 – Planilha de Cálculo da Rede Coletora da SB-01 - Bairro COHAB II
Q Q
Cont.Lin Cont. Q Jus. Cota Cota Rec. Prof. n
PV Ini Ext. Pontual Mont. Diam. Decliv. y/D V (m/s) Arr.In.(Pa) Larg.
Col. Trecho (l/s/km) Tre. (l/s) (l/s) Ter. (m) Col. (m) Col. (m) Vala (m) Manning Situação
PV Fim (m) (l/s) (l/s) (mm) (m/m) ini/fim ini/fim Vc (m/s) Vala (m)
ini/fim ini/fim ini/fim mon/jus mon/jus mon/jus mon/jus ini/fim
ini/fim ini/fim
C1 1-1 1 45,91 3,16 0,145 0 0 0,145 150 0,0045 73 72,1 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
2 3,74 0,172 0 0 0,172 73,19 71,89 1,3 1,45 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C1 1-2 2 26,13 3,16 0,083 0 0,145 0,228 150 0,0100 73,19 71,89 1,3 1,45 0,21 0,55 1,86 0,013 0,80 Projetado
3 3,74 0,098 0 0,172 0,27 72,53 71,63 0,9 1,05 0,21 0,55 2,59 0,013 Projetado
C2 2-1 6 63,67 3,16 0,201 0 0 0,201 150 0,0080 73,04 72,14 0,9 1,05 0,22 0,51 1,56 0,013 0,80 Projetado
3 3,74 0,238 0 0 0,238 72,53 71,63 0,9 1,05 0,22 0,51 2,66 0,013 Projetado
C1 1-3 3 37,33 3,16 0,118 0 0,429 0,547 150 0,0277 72,53 71,63 0,9 1,05 0,17 0,79 4,13 0,013 0,80 Projetado
4 3,74 0,14 0 0,508 0,647 71,5 70,6 0,9 1,05 0,17 0,79 2,32 0,013 Projetado
C1 1-4 4 87,74 3,16 0,277 0 0,547 0,824 150 0,0114 71,5 70,6 0,9 1,05 0,21 0,57 2,07 0,013 0,80 Projetado
5 3,74 0,328 0 0,647 0,976 70,5 69,6 0,9 1,05 0,21 0,57 2,56 0,013 Projetado
C3 3-1 7 37,68 3,16 0,119 0 0 0,119 150 0,0143 72,26 71,36 0,9 1,05 0,19 0,62 2,47 0,013 0,80 Projetado
8 3,74 0,141 0 0 0,141 71,73 70,83 0,9 1,05 0,19 0,62 2,49 0,013 Projetado
C3 3-2 8 70,12 3,16 0,222 0 0,119 0,341 150 0,0103 71,73 70,83 0,9 1,05 0,21 0,56 1,92 0,013 0,80 Projetado
9 3,74 0,262 0 0,141 0,403 71 70,1 0,9 1,05 0,21 0,56 2,58 0,013 Projetado
C4 4-1 10 45,25 3,16 0,143 0 0 0,143 150 0,0045 72,54 71,64 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
11 3,74 0,169 0 0 0,169 72,96 71,44 1,52 1,67 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C4 4-2 11 54,13 3,16 0,171 0 0,143 0,314 150 0,0025 72,96 71,44 1,52 1,67 0,3 0,33 0,63 0,013 0,80 Substituição
12 3,74 0,203 0 0,169 0,372 72,15 71,3 0,85 1 0,3 0,33 3,01 0,013 Substituição
C5 5-1 6 40,14 3,16 0,127 0 0 0,127 150 0,0209 73,04 72,14 0,9 1,05 0,18 0,71 3,32 0,013 0,80 Projetado
13 3,74 0,15 0 0 0,15 72,15 71,3 0,85 1 0,18 0,71 2,39 0,013 Projetado
C6 6-1 14 73,34 3,16 0,232 0 0 0,232 150 0,0147 72,08 71,18 0,9 1,05 0,19 0,63 2,52 0,013 0,80 Projetado
15 3,74 0,274 0 0 0,274 71 70,1 0,9 1,05 0,19 0,63 2,49 0,013 Projetado
*Os PVs 5, 9, 12, 13 e 15 são existentes, no entanto, foram considerados no software de simulação de redes de esgotamento sanitário, CEsg, para se
verificar as declividades, tensões trativas e profundidades de chegada dos coletores projetados à rede existente.
*No meio do coletor existente da Rua 01, houve a implantação do PV-11 (montante do trecho projetado 4-2) de profundidade superior à rede
atualmente construída. Por isso, o trecho projetado 4-2 é de substituição da rede existente.
24
Quadro 3.2 – Planilha de Cálculo da Rede Coletora da SB-02 - Bairro COHAB II
Q Q
Cont.Lin Cont. Q Jus. Cota Cota Rec. Prof. n
PV Ini Ext. Pontual Mont. Diam. Decliv. y/D V (m/s) Arr.In.(Pa) Larg.
Col. Trecho (l/s/km) Tre. (l/s) (l/s) Ter. (m) Col. (m) Col. (m) Vala (m) Manning Situação
PV Fim (m) (l/s) (l/s) (mm) (m/m) ini/fim ini/fim Vc (m/s) Vala (m)
ini/fim ini/fim ini/fim mon/jus mon/jus mon/jus mon/jus ini/fim
ini/fim ini/fim
C1 1-1 1 38,96 1,62 0,063 0 0 0,063 150 0,0225 72 71,1 0,9 1,05 0,17 0,73 3,51 0,013 0,80 Projetado
2 1,89 0,074 0 0 0,074 71,13 70,23 0,9 1,05 0,17 0,73 2,37 0,013 Projetado
C2 2-1 14 28,14 1,62 0,046 0 0 0,046 150 0,0045 71 70,1 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
2 1,89 0,053 0 0 0,053 71,13 69,97 1,15 1,3 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C1 1-2 2 49,64 1,62 0,08 0 0,109 0,189 150 0,0045 71,13 69,97 1,15 1,3 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
3 1,89 0,094 0 0,127 0,221 71 69,75 1,25 1,4 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C1 1-3 3 47,45 1,62 0,077 0 0,189 0,266 150 0,0045 71 69,75 1,25 1,4 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
4 1,89 0,09 0 0,221 0,311 70,49 69,54 0,95 1,1 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C3 3-1 15 48,31 1,62 0,078 0 0 0,078 150 0,0210 71,5 70,6 0,9 1,05 0,18 0,71 3,33 0,013 0,80 Projetado
4 1,89 0,092 0 0 0,092 70,49 69,59 0,9 1,05 0,18 0,71 2,39 0,013 Projetado
C1 1-4 4 40,80 1,62 0,066 0 0,344 0,411 150 0,0107 70,49 69,54 0,95 1,1 0,21 0,56 1,97 0,013 0,80 Projetado
5 1,89 0,077 0 0,403 0,48 70 69,1 0,9 1,05 0,21 0,56 2,57 0,013 Projetado
C4 4-1 16 50,40 1,62 0,082 0 0 0,082 150 0,0424 72,14 71,24 0,9 1,05 0,15 0,91 5,76 0,013 0,80 Projetado
5 1,89 0,096 0 0 0,096 70 69,1 0,9 1,05 0,15 0,91 2,21 0,013 Projetado
C1 1-5 5 64,34 1,62 0,104 0 0,492 0,596 150 0,0045 70 69,1 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
6 1,89 0,122 0 0,575 0,697 69,84 68,81 1,03 1,18 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C5 5-1 17 43,63 1,62 0,071 0 0 0,071 150 0,0152 70,5 69,6 0,9 1,05 0,19 0,64 2,59 0,013 0,80 Projetado
6 1,89 0,083 0 0 0,083 69,84 68,94 0,9 1,05 0,19 0,64 2,48 0,013 Projetado
C1 1-6 6 44,39 1,62 0,072 0 0,667 0,739 150 0,0045 69,84 68,81 1,03 1,18 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
7 1,89 0,084 0 0,78 0,864 69,78 68,61 1,17 1,32 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C6 6-1 18 45,43 1,62 0,074 0 0 0,074 150 0,0312 71,05 70,15 0,9 1,05 0,16 0,82 4,53 0,013 0,80 Projetado
19 1,89 0,086 0 0 0,086 69,63 68,73 0,9 1,05 0,16 0,82 2,29 0,013 Projetado
C6 6-2 19 38,92 1,62 0,063 0 0,074 0,137 150 0,0079 69,63 68,73 0,9 1,05 0,22 0,51 1,56 0,013 0,80 Projetado
20 1,89 0,074 0 0,086 0,16 69,33 68,43 0,9 1,05 0,22 0,51 2,66 0,013 Projetado
C6 6-3 20 35,68 1,62 0,058 0 0,137 0,195 150 0,0045 69,33 68,43 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
7 1,89 0,068 0 0,16 0,227 69,78 68,27 1,52 1,67 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C7 7-1 21 43,82 1,62 0,071 0 0 0,071 150 0,0179 70,57 69,67 0,9 1,05 0,18 0,67 2,94 0,013 0,80 Projetado
25
Q Q
Cont.Lin Cont. Q Jus. Cota Cota Rec. Prof. n
PV Ini Ext. Pontual Mont. Diam. Decliv. y/D V (m/s) Arr.In.(Pa) Larg.
Col. Trecho (l/s/km) Tre. (l/s) (l/s) Ter. (m) Col. (m) Col. (m) Vala (m) Manning Situação
PV Fim (m) (l/s) (l/s) (mm) (m/m) ini/fim ini/fim Vc (m/s) Vala (m)
ini/fim ini/fim ini/fim mon/jus mon/jus mon/jus mon/jus ini/fim
ini/fim ini/fim
7 1,89 0,083 0 0 0,083 69,78 68,88 0,9 1,05 0,18 0,67 2,43 0,013 Projetado
C1 1-7 7 59,57 1,62 0,097 0 1,005 1,101 150 0,0045 69,78 68,27 1,52 1,67 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
8 1,89 0,113 0 1,175 1,287 69,73 68 1,73 1,88 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C8 8-1 22 41,64 1,62 0,067 0 0 0,067 150 0,0444 71,58 70,68 0,9 1,05 0,15 0,93 5,96 0,013 0,80 Projetado
8 1,89 0,079 0 0 0,079 69,73 68,83 0,9 1,05 0,15 0,93 2,2 0,013 Projetado
C1 1-8 8 48,18 1,62 0,078 0 1,169 1,247 150 0,0045 69,73 68 1,73 1,88 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
9 1,89 0,091 0 1,366 1,458 69,48 67,78 1,7 1,85 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C1 1-9 9 76,97 1,62 0,125 0 1,247 1,372 150 0,0045 69,48 67,78 1,7 1,85 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
10 1,89 0,146 0 1,458 1,604 69,5 67,43 2,07 2,22 0,27 0,42 2,87 0,013 Projetado
C9 9-1 23 70,96 1,62 0,115 0 0 0,115 150 0,0045 73,03 72,13 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
24 1,89 0,134 0 0 0,134 73,17 71,81 1,36 1,51 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C9 9-2 24 38,87 1,62 0,063 0 0,115 0,178 150 0,0055 73,17 71,81 1,36 1,51 0,25 0,44 1,18 0,013 0,80 Projetado
25 1,89 0,074 0 0,134 0,208 72,5 71,6 0,9 1,05 0,25 0,44 2,77 0,013 Projetado
C9 9-3 25 47,00 1,62 0,076 0 0,178 0,254 150 0,0103 72,5 71,6 0,9 1,05 0,21 0,56 1,92 0,013 0,80 Projetado
26 1,89 0,089 0 0,208 0,297 72,01 71,11 0,9 1,05 0,21 0,56 2,58 0,013 Projetado
C10 10-1 31 65,84 1,62 0,107 0 0 0,107 150 0,0150 73 72,1 0,9 1,05 0,19 0,63 2,56 0,013 0,80 Projetado
26 1,89 0,125 0 0 0,125 72,01 71,11 0,9 1,05 0,19 0,63 2,48 0,013 Projetado
C9 9-4 26 53,69 1,62 0,087 0 0,361 0,448 150 0,0329 72,01 71,11 0,9 1,05 0,16 0,83 4,72 0,013 0,80 Projetado
27 1,89 0,102 0 0,422 0,524 70,25 69,35 0,9 1,05 0,16 0,83 2,27 0,013 Projetado
C9 9-5 27 59,23 1,62 0,096 0 0,448 0,544 150 0,0045 70,25 69,35 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
28 1,89 0,112 0 0,524 0,636 70,52 69,08 1,43 1,58 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C9 9-6 28 59,80 1,62 0,097 0 0,544 0,641 150 0,0045 70,52 69,08 1,43 1,58 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
29 1,89 0,113 0 0,636 0,749 71 68,81 2,19 2,34 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C9 9-7 29 58,80 1,62 0,095 0 0,641 0,736 150 0,0045 71 68,81 2,19 2,34 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
30 1,89 0,111 0 0,749 0,861 71,25 68,55 2,7 2,85 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C11 11-1 32 57,82 1,62 0,094 0 0 0,094 150 0,0045 72,48 71,58 0,9 1,05 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
33 1,89 0,11 0 0 0,11 72,55 71,32 1,23 1,38 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C11 11-2 33 71,66 1,62 0,116 0 0,094 0,21 150 0,0045 72,55 71,32 1,23 1,38 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
26
Q Q
Cont.Lin Cont. Q Jus. Cota Cota Rec. Prof. n
PV Ini Ext. Pontual Mont. Diam. Decliv. y/D V (m/s) Arr.In.(Pa) Larg.
Col. Trecho (l/s/km) Tre. (l/s) (l/s) Ter. (m) Col. (m) Col. (m) Vala (m) Manning Situação
PV Fim (m) (l/s) (l/s) (mm) (m/m) ini/fim ini/fim Vc (m/s) Vala (m)
ini/fim ini/fim ini/fim mon/jus mon/jus mon/jus mon/jus ini/fim
ini/fim ini/fim
34 1,89 0,136 0 0,11 0,245 72,32 71 1,33 1,48 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C11 11-3 34 54,30 1,62 0,088 0 0,21 0,298 150 0,0119 72,32 71 1,33 1,48 0,2 0,58 2,14 0,013 0,80 Projetado
30 1,89 0,103 0 0,245 0,348 71,25 70,35 0,9 1,05 0,2 0,58 2,54 0,013 Projetado
C9 9-8 30 41,91 1,62 0,068 0 1,034 1,102 150 0,0045 71,25 68,55 2,7 2,85 0,26 0,41 1 0,013 0,80 Projetado
10 1,89 0,079 0 1,209 1,288 69,5 68,36 1,14 1,29 0,26 0,41 2,83 0,013 Projetado
C1 1-10 10 78,15 1,62 0,127 0 2,473 2,6 150 0,0033 69,5 67,43 2,07 2,22 0,37 0,43 1 0,013 0,80 Projetado
11 1,89 0,148 0 2,892 3,04 69,48 67,17 2,3 2,45 0,41 0,45 3,38 0,013 Projetado
C1 1-11 11 73,32 1,62 0,119 0 2,6 2,719 150 0,0034 69,48 67,17 2,3 2,45 0,38 0,44 1,04 0,013 0,80 Projetado
12 1,89 0,139 0 3,04 3,179 68,83 66,92 1,91 2,06 0,41 0,46 3,41 0,013 Projetado
C1 1-12 12 6,45 1,62 0,01 0 2,719 2,729 150 0,0034 68,83 66,92 1,91 2,06 0,38 0,44 1,04 0,013 0,80 Projetado
13 1,89 0,012 0 3,179 3,191 69,03 66,9 2,13 2,28 0,41 0,46 3,41 0,013 Projetado
27
3.3 TRATAMENTO PRELIMINAR
Vazão
Q mín 1,19 L/s
Q méd 1,96 L/s
Q máx 3,19 L/s
3.3.1. Gradeamento
a) Grades grosseiras: 4 a 10 cm
b) Grades médias: 2 a 4 cm
c) Grades finas: 1 a 2 cm
O gradeamento será do tipo simples, em barras paralelas, inclinado, com limpeza manual. Seu
dimensionamento consiste em definir as barras, o espaçamento e a largura do canal da grade,
bem como o nível máximo do esgoto.
Gradeamento Fórmulas e Observações:
Tipo de gradeamento Fino
t
Especificação das barras
a a
Largura (t) 6,4 mm 0,01
Espessura (e) 38,1 mm 0,04
Espaçamento (a) 20 mm 0,025 e
Inclinação das barras (α): 90 º
Velocidade entre as barras (v): 0,4 m/s
Vazão de dimensionamento
Q min 1,19 L/s
Q méd 1,96 L/s
Q max 3,19 L/s
Obstrução máxima (R) 50%
Dimensionamento
Área útil (Au) 0,008 m²
Eficiência da grade (E) 75,8 %
Área efetiva (At) 0,011 m²
Largura do cesto adotada 0,43 m
Profundidade do cesto adotada 0,32 m
Altura do cesto adotada 0,45 m
Número de barras (N) 16,29 unid
O número de barras da grade adotado 17,00 unid
Utilizando a equação abaixo, estima-se a perda de carga através da grade. Deve-se verificá-la
tanto para a grade limpa, como para a grade obstruída, geralmente considerando 50% suja.
(Metcalf & Eddy)
Obstrução v v' hf
Grade Limpa 0,40m/s 0,30m/s 0,005 m
50%Obstruída 0,80m/s 0,30m/s 0,040 m
29
3.4.2. Tubulação de Recalque
Onde:
K = coeficiente (adotado, K = 1,1)
Q = vazão máxima afluente (m³/s)
D (mm)
Trecho v (m/s)
Calculado Adotado
Subida 62 100 0,41
Barrilete 62 100 0,41
Linha de recalque 62 100 0,41
A perda de carga contínua (hfc) é dada pela fórmula de Hazen-Williams: hfc = 10,643 × Q1,85 × C-1,85 × D-4,87 × L
Onde:
Q = vazão de bombeamento (m³/s)
C = coeficiente de rugosidade
D = diâmetro da tubulação (m)
L = extensão da tubulação (m)
As perdas de carga contínuas, para tubulação nova e para tubulação velha, são obtidas
conforme o quadro a seguir:
C hfc(Q1,85)
Trecho D (mm) L (m) Tubo Tubo
Tubo novo Tubo velho
novo velho
Subida 100 3,13 130 105 303,26 450,20
Barrilete 100 2,61 130 105 252,88 375,41
Linha de recalque 100 429,22 140 130 36.258,28 41.586,16
Total 36.814,41 42.411,77
30
Tubo novo Tubo velho
hfc(Q1,85) (m) hfc(Q1,85) (m)
0,87 1,00
J/L (m/m) J/L (m/m)
0,0020358 0,002335
Onde:
k = coeficiente relativo às perdas de carga nas singularidades
v = velocidade na tubulação (m/s)
g = aceleração da gravidade (m/s²)
31
As perdas de carga localizadas são determinadas no quadro a seguir:
Onde:
Amáx = Altura máxima da linha de recalque 71,220 m
NAmáx = cota do nível máximo no poço de sucção 65,710 m
NAmín = cota do nível mínimo no poço de sucção 65,210 m
32
3.4.6. Curvas do Sistema e Pontos de Operação
33
3.4.7. Conjunto Motor-Bomba
Onde:
ϒ = Peso Específico do fluido
Q= Vazão do fluido
E maq= Energia total fornecida ou consumida
Assim, a expressão geral da potência hidráulica da máquina é dada por: Pot= ₋⁺ ϒ x Q (Hs - He)
No caso particular da água, cujo peso específico é ϒ=9,8 x 10³ N/m³, as expressões acima, para
Q (m³/s) e H (m), tornam-se:
Onde:
Q= vazão da fluido
H= altura manométrica
n= rendimento da bomba (n = 36,00%)
a) Volume útil
O volume útil do poço de sucção (Vu) é estimado pela seguinte expressão: Vu = 2,5 × Qb
Onde:
Qb = vazão da bomba 18,900 m³/h
Qb = vazão da bomba / 60min 0,315 m³/min
Logo,
Vu = volume útil do poço de sucção 0,79 m³
b) Volume morto
O volume morto (Vm) é o volume compreendido entre o fundo do poço de sucção e o nível
mínimo do esgoto em seu interior, sendo assim calculado: Vm = Ab × Hmín
Onde:
Ab = área da base do poço de sucção = pi x D² / 4 3,14 m²
Hmín = altura mínima 0,50 m
c) Volume efetivo
O volume efetivo (Ve) é o volume compreendido entre o fundo do poço de sucção e o nível
médio de operação das bombas. Será admitido que o volume correspondente ao nível médio
seja a metade do volume útil.
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Sendo assim:
Ve = Vm + Vu / 2
Ve = volume efetivo do poço de sucção 2,36 m³
d) Tempo de detenção
Onde:
Ve = volume efetivo do poço de sucção 2,36 m³
Qméd = vazão média de início de plano 0,118 m³/min
Logo,
Td = tempo de detenção no poço de sucção 20,0 min
Este valor atende ao tempo máximo de 30 min recomendado pela NBR 12208.
Onde:
TS = tempo de subida (min) = Vu / Qa
TD = tempo de descida (min) = Vu / (Qb - Qa)
Vu = volume útil do poço de sucção (m³)
Qa = vazão afluente (m³/min)
Qb = vazão de bombeamento (m³/min)
Os tempos obtidos, para as vazões afluentes de início e final de plano, são apresentados no
quadro a seguir:
36
3.4.10. Análise do Transiente Hidráulico
Para efeito de verificação das envoltórias piezométricas da linha de recalque da EEE, foi
utilizado o Programa DYAGATS, que calcula cenários para Golpes de Aríete em tubulações.
Vale ressaltar que o termo “Altura que da la Bomba”(ver em Resultados), representa a diferença
da cota piezométrica com a cota da bomba.
Após a análise, verificamos que não há necessidade de ventosa como estava previsto no projeto
aprovado anteriormente. Ademais, as ventosas apresentam problemas operacionais ao longo da
sua vida útil.
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Conclusão: De acordo com a envoltória acima, toda a linha de recalque apresenta as pressões
dentro da faixa recomendada para o material considerado, ou seja, maior do que – 4 mca e do
que 60 mca, pressões estas permitidas para o material referente ao DEFoFo, material utilizado
no referente projeto. Com isso, não será necessário proteção na linha de recalque.
Elemento Nudo 1
Caudal de régimen(m³/seg) 0,0053
Diferencia descarga-aspiración(m) 0,31
Altura de aspiración(m) 1
Curva de Altura - Caudal
Coeficiente A 2,8872
Coeficiente B 0
Coeficiente C 20871
Curva de Rendimiento - Caudal
Coeficiente D 304,18
Coeficiente E -28915
Velocidad de giro(rpm) 1050
Inercia(Kg·m²) 0,0055
Tiempo de desconexión(seg) 0
Tiempo de arranque(seg) 0
Número de bombas 1
Válvula de Alivio
Presion de tarado (mca) 80
Coeficiente de pérdidas (m/(m³/seg)²) 347
Válvula de Retención
Velocidad Mínima (m/seg) 2
Tipo de válvula Bola
Depósito Nudo 5
Nivel(m) 0
REGIMEN PERMANENTE
Caudal Régimen (m³/seg) 0,0053
Altura que da la Bomba (m) 2,31
Rendimiento Bomba (%) 80
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PRESIONES MÁXIMAS Y MÍNIMAS
NODOS TRAMO 1 1 2 8 14 20
Presión Máxima (mca) 3,31 3,26 2,963 2,667 2,37
Instante (s) 0 0 0 0 0,232
Presión Mínima (mca) 0,331 0,317 0,263 0,205 0,091
Instante (s) 43,895 43,895 43,895 44,144 1,258
NODOS TRAMO 2 1 2 7 12 17
Presión Máxima (mca) 2,172 2,118 1,849 1,581 1,312
Instante (s) 0,155 0,174 0,271 0,445 0,619
Presión Mínima (mca) -0,096 -0,147 -0,401 -0,651 -0,903
Instante (s) 1,181 1,161 1,064 1,103 1,2
NODOS TRAMO 3 1 2 5 8 11
Presión Máxima (mca) 1,156 1,159 1,161 1,123 1,015
Instante (s) 45,907 45,926 45,964 46,002 46,041
Presión Mínima (mca) -1,055 -1,081 -1,153 -1,082 -0,832
Instante (s) 1,277 1,277 1,335 1,297 1,239
NODOS TRAMO 4 1 2 3 4 5
Presión Máxima (mca) 0,898 0,68 0,457 0,229 0
Instante (s) 46,06 46,06 46,06 46,06 0
Presión Mínima (mca) -0,534 -0,482 -0,386 -0,232 0
Instante (s) 1,2 1,181 1,161 1,142 0
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4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
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4.1. INTRODUÇÃO
Estas especificações são de caráter generalizado, devendo ser admitidas como válidas as que
forem necessárias às execuções dos serviços, observadas no Projeto.
A fixação das placas deverá obedecer ao critério que melhor se comunique à população, em
locais abertos que permita leitura a distância não inferior a 100 m.
Este serviço deverá ser executado manual ou mecanicamente com o intuito de deixar livre toda a
área da obra, bem como o caminho necessário ao transporte dos materiais.
Os níveis indicados no projeto deverão ser obedecidos, devendo-se fixar previamente a RN geral
a seguir.
Estas barragens devem ser executadas de modo a evitar que transeuntes possam ser levados a
observação internas aos serviços com prejuízos a sua própria segurança. Podem ser contínuos
ou intercalados de acordo com a recomendação da boa técnica e conveniências do trecho.
42
• Para diâmetros de 250 mm a 400 mm, a largura máxima será igual a 0,60 m acrescida do
diâmetro interno do tubo correspondente para profundidade até 2,00 m.
• Para diâmetros superiores a 400 mm, a largura máxima da vala será igual a 0,80 m
acrescida do diâmetro interno do tubo correspondente, para profundidade até 2,00 m.
As referidas larguras serão acrescidas de 0,10 m quando for utilizado escoramento, para
profundidades até 2,00 m.
Para cada metro ou fração além de 2,00 m de profundidade, a largura da vala será acrescida de
0,10 m, já considerado o aumento necessário para o escoamento.
a) Localização e extensão
As valas para receberem os coletores deverão ser escavadas segundo a linha do eixo, sendo
respeitados o alinhamento e as cotas indicadas no projeto, com eventuais modificações
determinadas pela Fiscalização.
43
c) Escavação em solo de 1ª categoria
Estes serviços a serem executados, deverão obedecer, rigorosamente às cotas e perfis previstos
no projeto.
Estão classificados nesta categoria todos os materiais escavados denominados terra não
compacta e, sendo a areia de qualquer coesão de consistência variável, o cascalho solto, enfim
toda espécie de materiais terrosos que permitam a sua extração com predominância do uso da
enxada e/ ou pá, e raramente com picareta.
Estes serviços a serem executados deverão obedecer, rigorosamente às cotas e perfis previstos
no projeto.
Estão classificados nesta categoria todos os materiais escavados denominados terra compacta,
tais como: argila cujo grau de compactação pode ser variável, moledo, os xistos argilosos muito
estratificados, o grês mole. Em geral categoria recebe a denominação vulgar de moledo ou
piçarra, e sua extração se dará com a utilização de ferramentas extrativas tais como: picaretas,
chibancas, alavancas; o uso da pá se dará somente para remoção de material extraído.
Nesta situação não se fará distinção entre materiais secos ou submersos.
Estes serviços a serem executados deverão obedecer rigorosamente às cotas e perfis previstos
no projeto. Este processo deverá ser executado por operários e profissionais munidos de
ferramentas de usos manuais e equipamentos.
Estão classificados nesta categoria todo o material denominados pedra solta, e rocha branda ou
matacões, que são todas as rochas brandas com estratificação com mais de 0,5 m de espessura
ou blocos de volume superior a 0,005 m3 incrustados ou ligados em blocos ou camadas, e cuja
extração só possam ser realizadas, se utilizarem instrumentos como alavancas, cunhas,
porteiras de aço, marretas e exijam também o emprego eventual de equipamento rompedor e/ou
agentes explosivos.
44
4.3.3. Reaterro
a) Reaterro compactado
Os reaterros serão executados, com material remanescente das escavações, à exceção do solo
de 3ª categoria.
O material deverá ser limpo, isento de matéria orgânica, rocha, moledo ou entulhos, espalhado
em camadas sucessivas de:
• 0,20 m, se apiloados manualmente;
• 0,40 m, se apiloados através de compactadores tipo sapo mecânico ou similar. em solos
arenosos consegue-se boa compactação com indução da vala.
O reaterro deverá envolver completamente a estrutura, não sendo tolerados vazios entre a
mesma; a compactação das camadas mais próximos aos tanques deverá ser executada
cuidadosamente, de modo a não causar danos às paredes.
Nos casos em que o fundo da vala se apresentar em rocha ou em material deformável deve ser
interposta uma camada de areia ou terra de espessura não inferior a 0,15m, a qual deverá ser
apiloada.
Em seguida consolidar-se-á o terreno com pedras e, como no caso anterior, lança-se uma
camada de areia ou terra convenientemente apiloada.
A compactação deverá ser executada até atingir-se o máximo de densidade possível e, ao final
da compactação, será deixado o excesso de material, sobre a superfície das valas, para
compensar o efeito da acomodação do solo natural.
Uma vez verificado o material, que retirado das escavações não possui qualidade necessária
para ser usada em reaterro, ou havendo volumes a serem aterrados maiores que os de material
à disposição no canteiro, serão feitos empréstimos. Os mesmos serão provenientes de jazidas
cuja distância não será considerada pela Fiscalização.
Os materiais remanescentes de escavações cuja aplicação não seja possível na obra serão
retirados para locais próximos, a critério da Fiscalização.
45
c) Terraplenagem
A limpeza completa do terreno será realizada dentro da mais perfeita técnica, tomando-se o
cuidado de não atingir as áreas adjacentes existentes. Todo entulho proveniente dessa limpeza
será de responsabilidade da Contratada e deverá ser retirado da área de propriedade da
Contratante.
Portanto, a Contratada deverá manter toda a sinalização em valas e barreiras diurnas e noturnas
necessária ao desvio e proteção da área onde estiverem sendo executadas as obras, até seu
término, quando forem comprovadas que os trechos estão em condições de serem liberadas
para o tráfego.
Este serviço refere-se à colocação de chapas de madeira de dimensões variável e não inferior a
0,30 m², e de espessura igual ou superior a 2”. As chapas serão colocadas em todos os serviços
de água e/ou esgoto onde aquela abertura da vala ou barreira esteja prejudicando ou impedindo
a passagem de transeuntes e/ou veículos.
São normalmente colocadas peças de madeira de lei, sem trincas, com resistência compatível às
cargas a serem submetidas. Serão utilizadas em passagem de garagem, residência, travessia de
rua, e/ou em outras situações julgadas necessárias de utilização pala equipe fiscal da empresa.
46
4.5. ESCORAMENTOS
Sempre que a escavação for superior a 1,5 m, em terrenos sem coesão, de terras argilosas
moles, em nível de serviço abaixo do lençol freático, haverá necessidade de escoramento.
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Para se evitar sobrecarga ao escoramento, o material escavado, salvo autorização especial da
Fiscalização por problemas locais, deverá ser colocada à distância mínima da vala que igual sua
profundidade.
Durante o decorrer dos trabalhos, deve-se providenciar a drenagem e esgotamento das águas
pluviais e de lençol, de modo a evitar que estes causem danos à obra.
Será utilizado este sistema sempre que o serviço não seja demorado a ponto de evoluir para
desmoronamento de barreiras. É aconselhável somente para serviços de barreiras de boa
consistência abrange a instalação e retirada dos equipamentos submersos, ferramentas e mão-
de-obra. Deve-se ser tomado cuidado nas instalações elétricas de equipamento, a fim de evitar
descarga elétrica no meio do líquido onde os geradores estão a serviço.
Este sistema consiste na escavação de ponteiras ao longo das valas, tubos coletores de
passagem do fluido captado pelas ponteiras, um sistema composto de bombas de vácuo e
cilindro receptor, e bomba centrífuga.
48
realizado a seco, sem ocorrência de carreamento de material para dentro das valas, deixando o
solo coeso e com as mesmas características primitivas de resistência.
A cravação das ponteiras deve ser efetuado por jateamento direto da água com uso de bomba
de alta pressão. Tem-se bom rendimento se estas ponteiras filtrantes forem lançadas dentro do
encamisamento de tubo PVC de 6” ou 8”, e colocação de cascalho na boca da ponteira.
4.7. DEMOLIÇÃO
Sempre que possível essas demolições devem ser efetuadas de modo que não ocorra o resvalo
de pedaços de material demolido sobre os transeuntes em movimento.
Para demolição de alvenaria, concreto simples ou armado, devem ser observados cuidados
contra terceiros ou obras públicas, além de segurança dos trabalhadores em serviço de altura
49
comprometedora com a integridade dos operários. São freqüentemente usados para estas
demolições as ponteiras de aço com ponteiras de aço com marreta, marrão de 3 ou 5 kg,
equipamentos rompedor para concretos simples ou armado. Tapumes de proteção devem ser
colocados se a natureza do trabalho comprometer a segurança dos transeuntes, e sempre
autorizado pela Fiscalização.
Quando a critério da Fiscalização, não for necessário separar os diferentes tipos de materiais,
poderão ser utilizados processos mecânicos, coletar por arrasto e carga através de
carregadeiras, bem como transporte e descarga por meio de caminhões basculantes.
A carga de entulho poderá ser manual ou mecanicamente, o que será feita a carga, será a
qualidade e as características dos materiais a serem deslocados. Os materiais tais como, peças
de madeiras esquadrias, tijolos, telhas, vidros, materiais de revestimentos, fios, tubos, peças,
conexões, aparelhos de iluminação, sanitários, em condições de eventual reaproveitamento,
serão carregados e descarregados manualmente e transportados para o local indicado pela
Fiscalização. Os demais (caliças, fragmentos cerâmicos, tocos de madeira, sobras de roçado,
destocamento e limpeza e outros com as mesmas características) serão carregados e colocados
como bota fora.
Os reaterros deverão ser rigorosamente compactados para se obter uma boa recuperação de
pavimentação, em níveis semelhantes aos existentes ou até mesmo melhor. Deverão ser
tomados cuidados no sentido de obedecer ao grau de inclinação original.
As superfícies pavimentadas não deverão possuir nem permitir depressões nem saliências que
impossibilite o perfeito escoamento das águas.
50
A recuperação da pavimentação deverá se processar imediatamente após o assentamento das
tubulações, a fim de amenizar ao máximo os transtornos causados à comunidade.
As pedras serão distribuídas ao longo das valas, e seu reaproveitamento será total. Sobre a
base de areia grossa o calceteiro traçará a linha de pavimento, à semelhança do anterior,
perfeitamente alinhados e comprimidos por percussão. As juntas serão idênticas a existente. No
caso de rejuntamento com argamassa de cimento e areia, o traço a ser utilizado é de 1:3, e
espalhado nas juntas com auxílio de vassoura ou de caneca com bico apropriado, no caso de
calda de cimento para paralelepípedo.
4.8.1. Generalidades
A tubulação pode ser assentada com ou sem berço de apoio. Quando o material do fundo da
vala permitir o assentamento sem berço, deverão ser produzidos rebaixos, sob cada bolsa
(cachimbo), de sorte a proporcionar o apoio da tubulação sobre o terreno em toda sua extensão.
Em qualquer caso, exceto nos berços especiais de concreto, a tubulação deverá ser assentada
sobre o terreno ou colchão de areia de forma que, considerando uma secção transversal do tubo
a sua superfície inferior externa fique apoiada no terreno ou berço, em extensão equivalente a
60% do diâmetro externo, no mínimo.
Todo cuidado deve ser tomado no que tange ao emprego de armazenamento e distribuição das
tubulações tanto no canteiro como ao longo das valas.
51
4.8.2. Topografia
Para medição de distâncias, além da utilização dos métodos tradicionais (com as precauções
consagradas), poderão ser utilizados aparelhos do tipo distomat (raio infra-vermelho) ou laser,
com as devidas precauções.
Para medição de ângulos, deverá ser usado equipamento (teodolito) que permita leitura de
ângulo com precisão de 10 s. A Fiscalização poderá impedir a utilização incorreta dos
equipamentos ou métodos de topografia, ficando por conta da empreiteira , às suas custas , a
correção das deficiências constatadas.
Obras especiais, de menor complexidade, não previstas ou não definidas no projeto, deverão ser
detalhadas, especificada, orçadas e solicitadas pela empreiteira e aprovadas pela Fiscalização.
A Empreiteira deverá escolher o processo de locação que achar mais conveniente e que atenda
as condições técnicas.
O encarregado da turma faz a visada procurando com o seu raio visual tangenciar as duas
réguas instaladas e as cruzetas que está sobre um dos tubos. A tangência ou não do raio visual
sobre os três indicará se o tubo está ou não na posição correta; o primeiro tubo a assentar deve
ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante.
53
O primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para a
montante.
A tubulação deverá se de PVC para rede de esgoto (infra-estrutura) fabricada de acordo com a
EB-644 da ABNT (NBR 7362), com diâmetro mínimo de 150 mm, fornecida em barras de 6 m de
comprimento, dotada de ponta e bolsa para anel de borracha (junta elástica).
A câmara de trabalho deve ser executada, de acordo com o projeto em: concreto armado, anéis
pré-moldados, de concreto e alvenaria em tijolo maciço, e suas normas de execução estão
contidas nos seus respectivos assuntos específicos. A altura é variável de conformidade à cota
54
de canalização e ter o máximo de altura de modo a tornar-se ampla, bom arejamento e
iluminação para permitir trabalhos de manutenção da rede . A espessura é de acordo com o
projeto, mas não inferior a 10 cm.
A câmara de acesso ou chaminé não deve ter altura superior a 1 m e diâmetro a 0,60 m e é
encimado pelo tampão tipo T-137 da Barbará ou similar. Pode ser em concreto armado ou ainda
em anéis pré moldado do concreto.
São fatores essenciais e importantes: a colocação dos degraus de ferro, com o espaçamento de
acordo com o projeto e na bitola especificado, assim como a feitura de suas calhas no poço.
O fundo do poço será sempre em concreto simples ou armado, conforme a espessura de projeto.
Quando se assentar peças pré-moldadas será utilizada argamassa de cimento e areia 1:3 para
junção das peças. A ligação entre o corpo e a chaminé é executada em concreto armado.
Internamente as paredes receberão o corpo do poço, com revestimento liso de cimento e areia
fina 1:3, e posterior pintura com nata de cimento. Se necessário, utilizar aditivos
impermeabilizantes a fim de ficar estanque o poço de visita.
As calhas ou almofadas são acabamentos de contorno ao terminal das tubulações nos poços, e
podem ser retas, curvas ou em “S”, podendo ser executadas em concreto simples ou tijolo
maciço de alvenaria revestido desde que a base esteja estanque.
4.9. DIVERSOS
As canalizações devem ser assentadas sobre leitos firmes com suficiente resistência no terreno
natural, isto é o mínimo de compressibilidade de maneira a permitir as suas estabilidades.
Os embasamentos podem ser em: areia, pó de pedra, brita, seixos, concreto simples, ou peças
pré-moldadas, a altura padrão é de 10 cm, e colocado abaixo da geratriz externa inferior do tubo
de largura mínima do berço será: L = D + 0,20.
55
4.9.2. Teste de Vazamento
É recomendável a execução de teste em rede coletora qualquer que seja o tipo de junta. Os
tipos de teste são: vazamento e infiltração.
É conveniente que o primeiro trecho entre dois PV seja testado para se observar inicialmente a
qualidade construtiva, e examinar, se os resultados obtidos também atendem as exigências,
servindo de base para os trabalhos subsequentes possam ser julgados.
O teste de vazamento também pode ser efetuado com água, em linhas de pouca declividade,
verificando se há vazamento pelas juntas, após ser tamponada nas bocas dos PV, inferior e
superior.
Outros procedimentos complementares, durante a execução dos testes, poderão ser fornecidos
pela Fiscalização, quando for necessário variação de métodos do aqui exposto.
O teste de infiltração é sempre realizado com vala fechada, e seu resultado depende de boa
impermeabilização dos PV. Sua seqüência é a seguinte:
• Tampar a boca de cima do coletor, a jusante do PV;
• Colocar na boca de baixo, um reservatório para coletar a água que se infiltra na rede, no
trecho em estudo;
• Após o período de 1 h, medir o volume de água recolhido.
56
4.10. LIGAÇÕES PREDIAIS
4.10.1. Generalidades
Entende-se por ligação predial de esgoto o conjunto de esgoto de tubos e peças que se estende
desde o coletor público até o alinhamento de uma determinada propriedade.
Cada resistência deverá ter sua ligação independente, salvo casos excepcionais, ou ainda com
base em revisão dos códigos atuais.
Para que seja efetuada a ligação é importante que as instalações estejam concluídas e de
acordo com as normas vigentes.
Será a ligação da caixa de visita localizada no passeio a rede coletora pública. A ligação predial
será executada com tubo PVC de infra-estrutura (NBR 7362), para a rede de esgoto na rua,
diâmetro mínimo de 100 mm e declividade mínima de 2%.
Todas as instruções, cuidados e normas de procedimentos de execução para rede coletora são
válidos para ligação, inclusive com relação aos testes.
Será composta de selim 90º elástico 150 100 mm e curva de 45º diâmetro mínimo de 100 mm,
para tubulação de rede de esgoto (infra-estrutura).
57
4.10.3. Caixas de Inspeção
Estas caixas são normalmente colocadas no passeio, e em raríssimos casos nos recuos
domiciliares. São de paredes em alvenaria, fundo em concreto simples e tampa em concreto
armado. Suas dimensões comuns são, 0,60 0,60 m x 0,50 m.
Podem também ser executadas como caixas pré-moldadas em concreto desde que consultado à
Fiscalização e aprovado para colocação.
Essa caixa é o ponto terminal da ligação domiciliar e, portanto, é importante sua completa
estanqueidade a fim de evitar infiltração de águas pluviais para não comprometer a qualidade de
escoramento da ligação.
Internamente, nas caixas de inspeção, deverão ser executadas calhas de escoramento tipo meia
cava.
Dever ser observado se não há infiltração de águas pluviais na caixa de inspeção, a fim de
comprometer a qualidade de escoamento da ligação.
4.11.1. Chapisco
A superfície a ser chapiscada deve estar abundantemente molhada. Sua finalidade básica é
permitir aderência entre o concreto e/ou tijolo cerâmico prensado e cozido e a argamassa de
revestimento (emboço e reboco).
O preparo do chapisco se forma pelo traço 1:3, cimento e areia grossa bem diluído. Ele é
lançado sobre a alvenaria de tijolo cerâmico e/ou concreto.
Antes da execução do emboço será sempre aplicado o chapisco fino para aumentar a aderência
das superfícies, as quais deverão também estar limpas e ser umedecidas durante a execução
dos serviços.
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4.11.2. Reboco
O emboço só será iniciado após completa pega de argamassa das alvenarias e chapisco. Os
emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão parâmetros
ásperos ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Antes de aplicar o emboço a
superfície deve ser abundantemente molhada.
A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm e o reboco de 5 mm; o seu total deve ser
de 25 mm, no máximo.
Antes de iniciar o reboco, deve-se verificar se o emboço está limpo, sem poeiras, ou impurezas
como raízes, ponta de ferro de estrutura, as eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao
acabamento do reboco devido a presença de sais solúveis em água.
Antes de aplicar o reboco, deve o emboço ser bem molhado para boa aderência.
O reboco deve ser regularizado e alisado com régua e desempenadeira e posteriormente alisado
com feltro ou borracha esponjada bem molhada.
Deve-se evitar os furos nas alvenarias, para embutir tubulações em geral, sejam realizadas
quando o processo de reboco já tenha sido iniciado, pois isto acarretaria diferença na textura e
colocação do revestimento.
4.11.3. Pintura
As superfícies a serem pintadas deverão estar secas limpas retocadas e preparadas para o tipo
de pintura que irão receber.
Cada demão de tinta somente será aplicada, quando a anterior estiver seca, devendo para isto
observar um prazo de 24 horas entre as demãos. Igual cuidado deverá ser tomado entre o tempo
de aplicação da tinta e da argamassa.
59
Especial atenção será dada às superfícies que não serão pintadas, tais como vidro, pisos,
ferragens, etc, evitando-se escorrimentos e salpicos que venham a manchar estas superfícies.
Tal acontecendo, deverá ser feita a limpeza com o removedor adequado em seguida.
Nas esquadrias em geral e onde seja sentida necessidade, deverá ser feita proteção com papéis
adesivos próprios, sobre ferragens etc.
Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com escova e
pano seco, para que todo pó seja removido antes de ser aplicado demão seguinte.
As cores deverão ser as definidas em projeto, e nos casos em que isto tenha sido especificado,
será solicitado à Fiscalização a definição que, preferivelmente, será dada pelo autor do projeto.
Todas as áreas a serem pintadas deverão ser precedidas de lixamento, correção de superfícies
e tinta de fundo. Os materiais a serem utilizados deverão atender às instruções dos fabricantes e
serão entregues nas embalagens originais da fábrica.
Esta especificação técnica tem por objetivo fornecer subsídios na metodologia adequada de
impermeabilização com mantas asfálticas.
Em cada caso, deverão ser analisadas todas as interferências construtivas, tais como: tipo de
edificação, movimentações estruturais, finalidades de cada área e segurança dos trabalhadores.
"O projeto de impermeabilização deverá ser desenvolvido conjuntamente com o projeto geral e
os projetos setoriais de modo a serem previstas as correspondentes especificações em termos
de dimensões, cargas e detalhes".
Na prática:
• Firma especializada é chamada quando o prédio já está quase pronto;
Problemas decorrentes:
• Falta de previsão de sobrecargas nas lajes;
• Falta de previsão de caimentos, proteções, rebaixos e outros detalhes.
Conseqüências:
• Improvisações em obra;
• Soluções não satisfatórias;
• Custos elevados;
• Dificuldade na definição das responsabilidades dos técnicos envolvidos.
60
Estatísticas:
• Representa 2 a 3% do custo total de um empreendimento;
• Responsável por 50% dos problemas em edificações;
• Custos de reparos: até 20% do custo total de um empreendimento;
• Patologias por falta de projeto de impermeabilização e desinformação.
Normas Técnicas:
61
• Após a remoção do entulho (acabamento, proteção, impermeabilização e regularização
existente), proteger a área exposta com lona plástica para evitar possíveis infiltrações da água
nos períodos de chuvas, durante execução dos novos serviços. A cada final de dia de serviços,
cobrir a área com lona plástica.
c) Procedimentos
• Serviços Preliminares;
• Demolição da impermeabilização existente (Restauração);
• Preparação da superfície;
• Regularização da superfície;
• Barreira vapor;
• Isolante térmico;
• Impermeabilização com manta asfáltica;
• Teste de estanque idade;
• Camada separadora papel kraft;
• Chapisco grosso;
• Proteção mecânica com tela galvanizada para vertical;
• Entrega da obra.
62
5. MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO TRATAMENTO
PRELIMINAR E DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO
63
5.1. BOMBEAMENTO DE ESGOTO
5.1.1. Geral
5.1.2. Operação
A partida e parada das bombas serão realizadas automaticamente em função de níveis de água
no poço de sucção, previamente determinados.
5.1.3. Partida
Enchimento das tubulações de sucção acontece com a abertura da válvula instalada na sucção
de cada bomba.
Enchimento das tubulações de recalque se dá com a partida das bombas, não e necessário o
enchimento prévio dessas tubulações.
As bombas podem ser comandadas manualmente no local a partir do painel de partida das
bombas.
Existe automatismo para a partida e parada das bombas, esse sistema e comando por sensores
do nível instalados no poço de sucção.
A operação a partir dos quadros de comando local somente será permitida para realização de
testes operações de manutenção, SEMPRE a partida manual será feita a partir do painel de
partida das bombas.
64
A seqüência de partida será:
• Posicionar a chave seletora do respectivo quadro de comando local em REMOTO;
• Posicionar a chave seletora M – A do painel de partida das bombas MANUAL;
• Posicionar a chave seletora de seqüência de partida, do painel de partida das bombas,
conforme programação de revezamento;
• Apertar o botão LIGA da respectiva bomba;
• Após a partida verificar que o equipamento encontra-se funcionando adequadamente e não
apresente ruídos e vibrações anormais; e,
• Normalmente as bombas deverão operar em automático.
5.1.5. Parada
65
5.1.9. Desenhos e/ou Documentos de Referência
Deverá ser incluída a relação dos desenhos e documentos consultados para a elaboração do
manual.
5.2. GRADEAMENTO
Diariamente, a grade deverá ser limpa com o uso de rastelo, retirando-se trapos, objetos, papéis,
estopa, etc.
O material retido nas grades deverá ser removido tão rapidamente, quanto possível, de modo a
evitar que a perda de carga localizada cresça progressivamente, causando represamento dos
esgotos no canal a montante e aumente demasiadamente a velocidade do líquido entre as
barras, arrastando alguns materiais que se pretenda reter.
Na tabela 1.3 são apresentados valores comuns na literatura de material gradeado, em função
da abertura da grade em L/m³ de esgoto.
Na tabela 1.4 são apresentadas uma média das quantidades de material retido nas grades, em
kg/m³.
Quanto à natureza do material retido, na tabela 1.5 são apresentado média de valores.
O material removido deverá ser imediatamente encaminhado ao seu destino final, de modo a
evitar inconvenientes nas instalações de tratamento. Esse material poderá sofrer as seguintes
operações:
• Lavagens;
• Secagem; e,
• Adição de substâncias químicas.
b) Dispositivos de Secagem: São dispositivos que permitem eliminar parte da água contida no
material, removido com a finalidade de reduzir o volume e os inconvenientes do transporte do
material úmido. Poderão ser por simples drenagem do material acumulado.
67
c) Adição de Substância Química: Nos casos de emissão excessiva de odores desagradáveis ou
elevada proliferação de insetos em torno dos locais ou recipientes utilizados para a disposição
final, ou temporária, do material removido das grades de barras, recomenda-se a adição de
substâncias químicas inibidoras dos efeitos que se pretende minimizar ou eliminar. É prática
comum o emprego de óxido de cálcio (cal).
O material removido, seco ou úmido, deverá ser encaminhado para locais sob o controle das
autoridades sanitárias, no caso Aterro Sanitário.
Nas instalações de pequeno porte os sólidos removidos sofrem os mesmos tratamentos dos
lixos urbanos, isto é, compõem o material que é utilizado para o aterro sanitário. Em algumas
instalações enterra-se esse material nos terrenos disponíveis, dentro da área da estação de
tratamento ou da própria elevatória.
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6. ANEXOS
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RELAÇÃO DE ANEXOS
Anexo A – ART
Anexo B – CATÁLOGO DA BOMBA EEE
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ANEXO A – ART
71
72
ANEXO B – EEE
73
Nome empresa:
Criado por:
Telefone:
Data: 21/06/2019
Quantid. Descrição
1 SLV.80.80.15.4.61F.C
Código: 98628515
Bomba centrífuga monocelular não auto-ferrante concebida para o manuseamento de águas residuais,
águas de processo e águas de esgotos brutos não filtrados.
A bomba foi concebida para funcionamento intermitente e contínuo em instalações submersas. O eficiente
impulsor SuperVortex proporciona passagem de fibras longas e sólidos até 80 mm e é adequado para águas
residuais com teor de matéria seca de até 5%.
Um sistema de montagem exclusivo com uma braçadeira em aço inoxidável permite desmontar a bomba de
forma rápida e fácil, para proceder à realização de manutenção e inspecção. Não são necessárias
ferramentas especiais. A ligação da tubagem é realizada através uma flange DIN.
Controlos:
Sensor de humidade: com sensores humidade
Sensor de água no óleo: sem sensor de água no óleo
Líquido:
Líquido bombeado: Todos os líquidos Newtonianos
Temperatura máxima do líquido: 40 °C
Densidade: 998.2 kg/m³
Técnicos:
Caudal efectivo calculado: 5.26 l/seg
Altura manométrica resultante da bomba: 8.783 m
Tipo de impulsor: SUPER VORTEX
Dimensão máxima das partículas: 80 mm
Empanque principal: SIC/SIC
Empanque secundário: CARBON/CERAMICS
Homologações na chapa de características: CSA
Tolerância da curva: ISO9906:2012 3B2
Materiais:
Corpo da bomba: Ferro fundido
EN 5.1301 EN-GJL-250
Impulsor: Ferro fundido
EN 5.1301 EN-GJL-250
Motor: EN-GJL-250
Instalação:
Temperatura ambiente máxima: 40 °C
Flange padrão: DIN
Entrada da bomba: 80
Descarga da bomba: 80
Estágio da pressão: PN 10
Profundidade máxima da instalação: 20 m
Car. eléctricas:
Potência absorvida - P1: 1.9 kW
Potência nominal - P2: 1.5 kW
Data: 21/06/2019
Quantid. Descrição
Frequência da rede: 60 Hz
Tensão nominal: 3 x 220-277/380-480 V
Tolerância tensão: +10/-10 %
N.º máximo de arranques por hora: 20
Corrente nominal: 6.7-6.5/3.9-3.8 A
Corrente de arranque: 47 A
Cos phi - factor de potência: 0.72
Cos phi - factor de potência a 3/4 de carga: 0.63
Cos phi - factor de potência a 1/2 de carga: 0.51
Velocidade nominal: 1751 rpm
Eficiência do motor com carga total: 86.0 %
Eficiência do motor a 3/4 de carga: 85.7 %
Eficiência do motor a 1/2 carga: 83.3 %
Número de pólos: 4
Método de arranque: estr./tri.
Classe de protecção (IEC 34-5): IP68
Classe de isolamento (IEC 85): H
Antideflagrante: ñ
Comprimento do cabo: 10 m
Tipo de cabo: SEOOW 600V
Outros:
Peso líquido: 96 kg
Data: 21/06/2019
98628515 SLV.80.80.15.4.61F.C 60 Hz
H SLV.80.80.15.4.61F.C, 60Hz eta
[m] [%]
Q = 5.26 l/seg
H = 8.783 m
11
10
7 70
6 60
5 50
4 40
3 30
2 20
1 10
Bomba Eta = 36 %
Bomba+mot. Eta = 30.9 %
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Q [l/seg]
P NPSH
[kW] [m]
P1
1.5 6
P2
1.0 4
0.5 2
P1 = 1.461 kW
P2 = 1.253 kW
NPSH = 1.8 m
0.0 0
Data: 21/06/2019
H SLV.80.80.15.4.61F.C, 60Hz eta
Descrição Valor [m] [%]
Q = 5.26 l/seg
Inf. geral: H = 8.783 m
Designação do produto: SLV.80.80.15.4.61F.C 11
Código:: 98628515
10
Número EAN:: 5711498513594
Técnicos: 9
Caudal efectivo calculado: 5.26 l/seg
Caudal máximo: 18.9 l/seg 8
Instalação:
Temperatura ambiente máxima: 40 °C 1.0 4
Data: 21/06/2019
Descrição Valor
Classe de isolamento (IEC 85): H
Antideflagrante: ñ
INTERRUPTOR
Protecção do motor: TÉRMICO
Comprimento do cabo: 10 m
Tipo de cabo: SEOOW 600V
Controlos:
Caixa de terminais: não incluído
Sensor de humidade: com sensores humidade
sem sensor de água no
Sensor de água no óleo: óleo
Outros:
Peso líquido: 96 kg
Data: 21/06/2019
98628515 SLV.80.80.15.4.61F.C 60 Hz
171
339
160
M16
X8
711
DN80
109
160
241
409 DN80
18
X 8
160x160
Data: 21/06/2019
98628515 SLV.80.80.15.4.61F.C 60 Hz
569
401
81
1.5
171
DN80
802
586
526
91
345
4XM16 13
220
95
160
762
Data: 21/06/2019
98628515 SLV.80.80.15.4.61F.C 60 Hz
525
280
18
80
839
411
128
330