41 Inovacao-Tecnologica 2020
41 Inovacao-Tecnologica 2020
41 Inovacao-Tecnologica 2020
Índice
1. Introdução .................................................................................................................................. 3
3.1. O panorama da inovação a nível europeu, nacional e nas regiões do Alentejo e Centro
........................................................................................................................................ 15
6. Referências ............................................................................................................................. 55
CAPÍTULO 1
Introdução
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
1. Introdução
O handbook “Inovação tecnológica” foi desenvolvido no âmbito do projeto RIBATEJO
INOVFIN, promovido pela NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém.
Para a consecução deste objetivo, o projeto RIBATEJO INOVFIN prevê a conceção e preparação
de um handbook que possa promover a inovação tecnológica nas PME, com enfoque na região
do Ribatejo.
Para além da Introdução, o presente handbook está estruturado nos seguintes capítulos:
3
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Capítulo 6 – Referências
4
CAPÍTULO 2
Principais conceitos
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
2. Principais conceitos
De modo a suportar a abordagem das empresas do Ribatejo às práticas e procedimentos de
inovação tecnológica, neste capítulo são apresentados e explorados os conceitos de
investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) e de tecnologia.
Uma empresa pode realizar vários tipos de alterações nos seus métodos de trabalho de modo a
aumentar a sua produtividade e/ou o seu desempenho comercial. O Manual de Oslo (OCDE,
2005) define quatro tipos de inovação (Figura 1) que compreendem um amplo conjunto de
mudanças nas atividades das empresas: inovação de produto; inovação de processo; inovação
organizacional; e inovação de marketing.
Figura 1. Definição dos quatro tipos de inovação de acordo com o Manual de Oslo.
7
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Os tipos de inovação podem diferir muito ao nível dos impactos no desempenho das empresas,
pelo que é importante reconhecer as devidas diferenças e identificar o potencial de
implementação em cada organização.
1
Em setembro de 2019 foi publicada a Norma Portuguesa NP ISO 56002 – Sistema de Gestão da Inovação, elaborada
pela Comissão Técnica de Normalização CT 169 (“Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI)”).
8
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Neste aspeto, importa referir que a tecnologia e respetivo know-how podem surgir nas empresas
não só internamente através da I&D, mas também através da aquisição de conhecimentos e de
tecnologias externos como patentes, invenções não patenteadas, licenças, marcas registadas,
designs, entre outros. No contexto de inovação tecnológica, podem ser considerados os
conceitos de inovação tecnológica de produto e de inovação de processo tecnológico (OCDE,
2005).
A distinção entre inovação tecnológica e outras melhorias reside, em grande parte, nas
características de desempenho dos produtos e processos envolvidos. A aplicabilidade na prática
dependerá do grau em que tais características e respetivo grau de novidade forem fatores
importantes nas vendas da empresa/indústria em questão (OCDE, 2018).
9
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Uma das ferramentas disponíveis para a avaliação de tecnologias consiste na sua classificação
em Níveis de Prontidão Tecnológica (do inglês Technology Readiness Level - TRL). Estes
níveis qualificam o grau de maturidade das tecnologias obtidas em projetos de I&D, sempre numa
perspetiva de transferência para o mercado (Tabela 1).
Nível de
Prontidão Descrição
Tecnológica
TRL 5 -
Validação de
Neste nível o conceito no seu todo é testado em ambiente simulado representativo
tecnologia em
das condições reais, sendo que várias tecnologias novas podem estar envolvidas
ambiente
na demonstração. Este nível inclui a definição do protótipo.
relevante (semi-
industrial)
TRL 6 -
Demonstração
Neste nível encontra-se a fase de construção do protótipo e de demonstração da
da tecnologia
tecnologia em ambiente relevante semi-industrial (ambiente operacional
em ambiente
simulado).
relevante (semi-
industrial)
TRL 7 -
Neste nível está compreendida a demonstração do protótipo em ambiente definido
Demonstração
para utilização. O protótipo deve estar próximo do caso real ou à escala do sistema
do protótipo do
planeado e a demonstração tem que ser realizada no ambiente previsto. Esta fase
sistema em
está associada a tecnologias ainda não comercializadas e normalmente a sua
ambiente
operação envolve riscos elevados.
operacional
10
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
TRL 9 - Sistema Neste nível é efetuada a aplicação da tecnologia na sua forma final e nas
aprovado em condições reais. Esta é a fase final de demonstração tecnológica que deve
ambiente de anteceder a disponibilização no mercado para comercialização. Esta fase inclui os
produção de últimos ajustes no desenvolvimento da tecnologia, permitindo melhorar o produto,
série pelo que todas as tecnologias a serem aplicadas passam por este passo.
11
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
CAPÍTULO 3
A inovação nas PME
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Para a análise e comparação efetuadas, a Comissão Europeia utiliza como principal instrumento
o Summary Innovation Index, um índice composto que inclui 27 indicadores, estruturados em 10
categorias: recursos humanos; sistemas de investigação atrativos; ambiente propício à inovação;
recursos financeiros; investimento das empresas; empresas inovadoras; parcerias; propriedade
intelectual; impactos no emprego; e efeitos das vendas.
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
da média da UE. Na mesma edição, Portugal foi classificado como inovador moderado
(classificação que tem mantido desde 2008), sendo o 13º país mais inovador no conjunto dos 28
Estados-Membros da UE, tendo subido cinco lugares face à posição que ocupava em 2016 (18.º
lugar).
Ainda de acordo com a edição de 2019 do European Innovation Scoreboard, em 2018 Portugal
registou um Summary Innovation Index de 89,7, obtendo assim o melhor resultado do grupo dos
inovadores moderados.
2
O Chipre, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, o Luxemburgo e Malta são incluídos a nível nacional usando os resultados
obtidos no European Innovation Scoreboard.
16
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
obtenção de informação a nível regional. A última edição deste relatório bienal foi publicada em
2019.
Para a maioria dos países (incluindo Portugal), o Regional Innovation Scoreboard incide sobre
as NUTS II.
De referir que de modo a haver uma maior distinção entre o desempenho das diferentes regiões,
são considerados ainda, dentro de cada um dos quatro grupos, três subgrupos que
correspondem a:
• Um terço das regiões com melhores resultados no Regional Innovation Index
(identificadas com sinal +);
• Um terço com resultados intermédios;
• Um terço com resultados inferiores (identificadas com o sinal -).
Na edição de 2019 do Regional Innovation Scoreboard, a região do Alentejo foi classificada como
inovador moderado (com um Regional Innovation Index de 70,6) e a região Centro foi classificada
como forte inovador - (com um Regional Innovation Index de 91,6).
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Em relação aos indicadores em que o Alentejo apresenta resultados inferiores à média das outras
regiões portuguesas, sinalizam-se, mais uma vez, os pedidos de registos de design.
Em relação aos indicadores em que o Centro apresenta resultados inferiores à média das outras
regiões portuguesas, sinalizam-se o emprego em setores de alta ou média-alta tecnologia e o
registo de marcas.
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De acordo com os resultados do CIS 20163, no período 2014-2016, cerca de metade (51%) das
empresas da UE com 10 ou mais colaboradores reportou atividades de inovação, um valor
ligeiramente superior ao registado no período 2012-2014 (49%) (Eurostat, 2019). A percentagem
de empresas inovadoras aumentou ou permaneceu a mesma em 20 Estados-Membros da UE e
diminuiu em oito. Foram verificados aumentos significativos na Estónia, em Portugal, na
Finlândia e na Croácia. Com aumentos de 54% para 67% em Portugal e de 55% para 65% na
Finlândia, estes dois países estão agora entre os cinco que registaram as percentagens mais
elevadas de empresas inovadoras (Figura 6).
3
Publicado em fevereiro de 2019.
19
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
70 68 67
65 64 64
62
60 59
58 58 57
60
54 54
52 51 51
48 48
50 46
40
40 37 37
34
31 30
29
30 27
%
22
20
10
10
0
Portugal
Chipre
Bélgica
Países Baixos
UE28
Espanha
Grécia
Irlanda
França
Suécia
Itália
Dinamarca
Lituânia
Estónia
Finlândia
Malta
Hungria
Polónia
Luxemburgo
Alemanha
Áustria
Reino Unido
Croácia
Eslovénia
Eslováquia
Bulgária
Roménia
Letónia
República Checa
Figura 6. Percentagem de empresas que realizaram atividades de inovação, por Estado Membro,
no período 2014-2016, de acordo com o CIS 2016.
30
25
20
15
%
10
0
Inovação de Inovação de Inovação de Inovação
produto processo marketing organizacional
Figura 7. Percentagem de empresas europeias que realizaram atividades de inovação, por tipo de
Inovação, no período 2014-2016, de acordo com o CIS 2016.
20
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Em Portugal, 66,8% das empresas realizaram algum tipo de atividades de inovação (produto,
processo, organizacional e/ou de marketing) e 58,4% realizaram atividades de inovação de
produto e/ou processo (inclui atividades de inovação abandonadas ou incompletas) (Figura 8).
70 66,8
58,4
60 53,8
50 46,6
44,6
39,9
40 37,2
35,2
32,4
%
28,3 28,8
30 26,1
20
10
0
Empresas com Empresas com Empresas com Empresas com Empresas com Empresas com
atividades de inovação de inovação de inovação de inovação inovação de
inovação (1) produto e/ou produto processo organizacional marketing
processo (2)
Por região (Tabela 2), verifica-se que os Açores e a Área Metropolitana de Lisboa foram as
regiões que apresentaram percentagens de empresas com inovação mais elevadas. A inovação
de processo foi a mais frequente em todas as regiões, com exceção dos Açores onde se
destacou a inovação de marketing (42,2%).
Na região Centro, 70,7% das empresas indica ter atividades de inovação. A região Centro
destaca-se com a maior percentagem (61,8%) de empresas que introduziram inovações de
produto e/ou processo, registando um valor ligeiramente superior ao da Área Metropolitana de
Lisboa (61,5%). Por sua vez, a região do Alentejo apresenta uma percentagem de 61,8% de
empresas com atividades de inovação, com 56,7% das empresas com inovação de produto e/ou
processo (Tabela 2).
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Tabela 2. Percentagem de empresas com atividades de inovação, por região, no período 2014-
2016.
Em Portugal, 30,5% das empresas com atividades de inovação considera os “custos com a
inovação demasiado elevados” como o principal obstáculo ao desenvolvimento das suas
atividades de inovação. O segundo obstáculo mais citado pelas empresas foi a “demasiada
concorrência no seu mercado” (25,0%), seguido da “falta de financiamento interno para
inovação” (23,9%). O obstáculo à inovação considerado menos importante foi a falta de parceiros
para colaborar (Tabela 3).
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Quando questionadas acerca das razões para não terem inovado, as empresas que não
implementaram qualquer tipo de inovação no período de referência apresentaram como
principais motivos a “baixa procura de inovações no seu mercado” (13,6%) e “não ter sido
necessário inovar por já existirem inovações anteriores” (13%). Apenas 5,1% das empresas
indicou que “não foi necessário inovar por existir pouca concorrência no mercado de atuação da
empresa” (Figura 9).
14
12
10
%
0
Baixa procura de inovações Não foi necessário inovar Não foi necessário inovar Ausência de boas ideias
no seu mercado por já existirem inovações por existir pouca para inovações
anteriores concorrência no mercado
de atuação da empresa
Figura 9. Principais razões para as empresas portuguesas não terem realizado atividades de
inovação no período 2014-2016.
Fonte: DGEEC, 2018.
• Estabelece a terminologia e definições que se utilizam no âmbito das Normas sobre Gestão de IDI.
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
NP 4461:2007 - Gestão da IDI. Competência e avaliação dos auditores de SGIDI e dos auditores de
projetos de IDI
• Define os requisitos necessários aos auditores do Sistema de Gestão de IDI e de projetos de IDI,
bem como os requisitos para manutenção e melhoria de competências e sua avaliação.
Para as empresas que pretendem valorizar a sua abordagem à gestão interna da inovação,
destaca-se a importância dos conteúdos associados à secção “Planeamento da IDI”,
nomeadamente a definição de procedimentos para a gestão das atividades de IDI que permitam
a organização e sistematização das mesmas através da definição de metodologias, responsáveis
e períodos para a sua realização.
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
A Gestão da IDI numa organização exige algumas componentes fundamentais cuja presença
não deverá ser descurada de forma a assegurar o sucesso das atividades de IDI. Na Tabela 4
apresenta-se, de forma sintética, cada uma destas componentes, juntamente com exemplos de
boas práticas de empresas que implementaram a norma, bem como recomendações
consideradas pertinentes e associadas à endogeneização das melhores práticas por parte das
PME do Ribatejo.
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projeto, desenvolvimento e
elementos de apoio, e considerar a criação de uma implementação de produtos e
estrutura interna permanente com RH dedicados às tecnologias de produção ligadas
atividades de Gestão da IDI, permitindo, assim, à ao sector da pedra natural e
organização a gestão das diversas interfaces, o materiais afins, tem na sua equipa
desenvolvimento sistemático e continuado de produtos e de IDI um pilar de
a otimização das atividades de IDI realizadas no seio da desenvolvimento.
empresa.
9 Formalização e estruturação das atividades de IDI - Ilustratown - Pequena empresa
Analisar a pertinência de implementação de um Sistema dedicada ao desenvolvimento e
conhecimento
implementação de soluções
4457:2007, ou implementar procedimentos equiparados tecnológicas especializadas,
que garantam os mesmos resultados. Esta norma é monitoriza e avalia a sua atividade
compatível com outros referenciais, permitindo que o inovadora através de uma
Sistema de Gestão de IDI seja integrado no sistema de ferramenta interna para a gestão
gestão já existente nas organizações. das interfaces.
9 Implementação de processos de captação, análise,
avaliação, pré-seleção e valorização de ideias -
Geração e avaliação de
ideias / oportunidades
de serviços de segurança
diferentes modalidades de proteção da propriedade alimentar, lançou um concurso a
intelectual como as patentes, os modelos de utilidade, os uma bolsa de investigação
desenhos industriais, as marcas e outros sinais distintivos, científica própria como método de
em função do tipo de inovação gerada e do objetivo da potenciar a IDI interna tendo em
proteção. vista a valorização da propriedade
intelectual.
Fonte: SPI, 2014.
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
CAPÍTULO 4
Os novos processos/tecnologias
relevantes para as PME
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
• Espaço.
O Pilar 3 - Desafios Societais (DS) encontra-se estruturado em torno dos seguintes desafios
• DS1 - Saúde, Alterações Demográficas e Bem-Estar;
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Por sua vez, o novo programa da Comissão Europeia para a investigação e inovação para o
período 2021-2027 – Horizonte Europa – está também estruturado em 3 pilares: Ciência Aberta;
Desafios Globais e Competitividade Industrial; e Inovação Aberta.4
Para cada um dos clusters são identificadas diversas áreas de intervenção, tal como apresentado
na Tabela 6.
Tabela 6. Áreas de intervenção dos clusters definidos no âmbito do Pilar Desafios Globais e
Competitividade Industrial.
4
A informação apresentada sobre o Horizonte Europa poderá vir a sofrer alterações decorrente do processo de
discussão de conteúdos entre a Comissão, o Parlamento e o Conselho Europeu, que se encontra a decorrer.
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
De referir também que periodicamente são publicados diversos estudos a nível mundial que
procuram identificar quais são as áreas tecnológicas/tecnologias emergentes. Merece destaque
o estudo do World Economic Forum de 2018 que identifica as seguintes áreas (World Economic
Forum, 2018):
• Realidade aumentada;
• Medicina personalizada;
• Computação quântica;
• Alimentos desenvolvidos em laboratório;
• Materiais nanoestruturados;
• Neuroengenharia e estimulação elétrica.
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A nível nacional, diferentes entidades e iniciativas têm definido áreas tecnológicas estratégicas,
bem como áreas temáticas que possam orientar a dinamização de atividades de inovação
tecnológica.
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Por sua vez, a EREI do Centro define domínios temáticos (Agroindústria, Floresta, Turismo, Mar,
Materiais, Saúde, Biotecnologia e TICE) e prioridades transversais (Sustentabilidade dos
Recursos, Qualificação dos Recursos Humanos, Coesão Territorial e Internacionalização).
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Estado de desenvolvimento
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Estado de desenvolvimento
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Instituto Politécnico de A tecnologia permite a utilização de casca de ovo, resíduo produzido pela
Estado de desenvolvimento
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Estado de desenvolvimento
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Instituto Politécnico de A presente invenção diz respeito a uma embalagem que integra um anel
Leiria externo constituído por um íman ou um metal magnetizável que
https://www.ipleiria.pt/ desencadeia o fluxo dos produtos que estão contidos no seu interior.
Estado de desenvolvimento
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Responsável
Grau de inovação da tecnologia
Estado de desenvolvimento
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Instituto Politécnico de A presente tecnologia diz respeito a um sistema de vigilância para veículos
Leiria automóveis, capaz de adquirir a informação relativa ao funcionamento de
https://www.ipleiria.pt/ um veículo, nomeadamente o valor dos vários sensores e parâmetros de
funcionamento, através do conector de diagnóstico OBD/OBDII.
Responsáveis Em paralelo, são também adquiridas as variáveis para caraterização do
Sérgio Santos
Grau de inovação da tecnologia
ssantos@ipleiria.pt
O sistema desenvolvido tem a capacidade de realizar diagnóstico local,
processando os parâmetros adquiridos e identificando anomalias, de
carácter elétrico, mecânico ou eletromecânico.
Estado de desenvolvimento
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Estado de desenvolvimento
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Instituto Politécnico de A presente invenção diz respeito a uma embalagem comestível alimentar
Leiria ativa e biodegradável composta por ingredientes bioativos (tais como
https://www.ipleiria.pt/ frações etanólicas e hidroetanólicas de algas marinhas) para aplicação em
matrizes alimentares com elevado teor de gordura suscetível de oxidação,
Responsável nomeadamente peixe gordo sujeito a ultracongelação.
Marco Lemos
Grau de inovação da tecnologia
marco.lemos@ipleiria.pt
Estado de desenvolvimento
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Estado de desenvolvimento
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CAPÍTULO 5
O financiamento da inovação tecnológica
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Figura 11. Estrutura do Portugal 2020, ao nível dos respetivos Programas e Fundos.
Fonte: Portugal 2020, 2014.
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Qualificação das PME – Reforço da capacitação empresarial das PME através da inovação
Tipologias de projetos
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Os concursos abertos no âmbito do Horizonte 2020 podem ser consultados no Participant Portal:
https://ec.europa.eu/info/funding-tenders/opportunities/portal/screen/opportunities/topic-search.
As Ações de Investigação e Inovação (do inglês Research and Innovation Actions - RIA) e as
Ações de Inovação (do inglês Innovation Actions - IA) são um dos instrumentos mais relevantes
de apoio às empresas do Horizonte 2020. As RIA e as IA seguem uma abordagem top-down,
através da qual são definidas áreas específicas de investigação e inovação (prioridades) nas
quais se pretende desenvolver projetos em colaboração. Estas prioridades são influenciadas
pela indústria através das Plataformas Tecnológicas Europeias.
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
CAPÍTULO 6
Referências
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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
6. Referências
Caetano, I., 2010. “Manual de boas práticas de gestão da Inovação”, COTEC Portugal –
Associação Empresarial para a Inovação.
http://www.cotecportugal.pt/old/images/stories/iniciativas/DSIE/FaseII/guia_boas_praticas.pdf.
Comissão Europeia, 1996. Livro Verde Sobre a Inovação. Serviço das Publicações Oficiais das
Comunidades Europeias.
Comissão Europeia, 2018a. Apresentação “Commission proposal for the next eu research &
innovation programme (2021 – 2027) Horizon Europe”, versão 25 junho 2018.
Comissão Europeia, 2018b. “Orçamento da UE: Comissão propõe o mais ambicioso programa
de Investigação e Inovação de sempre”. Comunicado de imprensa, 7 de junho de 2018, Bruxelas.
https://europa.eu/rapid/press-release_IP-18-4041_pt.htm
Comissão Europeia, 2019c. Apresentação “Horizonte Europa - Investir para moldar o nosso
futuro”.
https://ec.europa.eu/info/sites/info/files/research_and_innovation/strategy_on_research_and_in
novation/presentations/horizon_europe_pt_investir_para_moldar_o_nosso_futuro.pdf.
Gil, L., Andrade, M. Hermínia; Costa, M. Céu, 2014. “Os TRL (Technology Readiness Levels)
como ferramenta na avaliação tecnológica”. In: Revista Ingenium, 2014, Nº 139, jan/fev, p. 94-
96.
55
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA | HANDBOOK
Governo de Portugal, 2015. Portaria n.º 57-A/2015. Diário da República n.º 41/2015, 1º
Suplemento, Série I de 2015-02-27.
OCDE, 2005. “Oslo Manual - Guidelines for Collecting and Interpreting Innovation Data”, 3ª
edição.
OCDE, 2007. Manual de Frascati - Proposta de Práticas Exemplares para Inquéritos sobre
Investigação e Desenvolvimento Experimental. https://f-
iniciativas.pt/sites/default/files/Manual%20de%20Frascati%20Portugues.pdf
OCDE, 2018. “Oslo Manual 2018. Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on
Innovation”, 4ª edição.
World Economic Forum, 2018. “These are the top 10 emerging technologies of 2018”.
https://www.weforum.org/agenda/2018/09/top-10-emerging-technologies-of-2018/.
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