6 Ano 2023 - Versão Prof
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6º ANO
Proibida sua venda e reprodução sem autorização conforme a Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 3
2
APRESENTAÇÃO
Querido estudante, esta apostila tem como objetivo te auxiliar no aprendizado. Ela abre horizontes de
compreensão de forma que possa auxiliar a apreensão dos conteúdos, além de servir para consulta
permanente na disciplina do ensino religioso.
Aqui vocês irão ter o aprendizado do Ensino Religioso, este sendo a ferramenta para a resolução de questões
de cunho moral, comportamental, ético e que envolvam a sociedade. Além de ser possível aprender muito
sobre a paz e justiça entre os indivíduos, podendo portanto estarem aptos a transmissão dos verdadeiros
valores da humanidade: a bondade, o respeito, a coletividade, a empatia, o amor entre as pessoas, entre
tantos outros, são valores que devem ser ressaltados cada vez mais no tempo atual.
Por fim, com o aprendizado do Ensino Religioso desta apostila, será capaz de desenvolver e consolidar o
caráter. Do indivíduo, o amor entre as famílias, a comunicação clara entre pais e filhos, a solidariedade para
com o próximo.
“Desejo que você se sinta bem entre nós e na escola, que faça parte da nossa convivência, que encontre
oportunidades e condições de aprender, crescer e melhorar como aluno e como ser humano.”
Bons estudos!
Vilma Aquino
3
Calendário escolar
Ano de 2023
4
Capítulo I: 1º Bimestre
Planejamento
5
A parábola do semeador
1 Novamente Jesus começou a ensinar à beira-mar. Reuniu-se ao seu redor uma multidão tão grande que
ele teve que entrar num barco e assentar-se nele. O barco estava no mar, enquanto todo o povo ficava na
beira da praia.
2 Ele lhes ensinava muitas coisas por parábolas, dizendo em seu ensino:
3" Ouçam! O semeador saiu a semear.
4 Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram.
5 Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era
profunda.
6 Mas, quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz.
7 Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas, de forma que ela não deu fruto.
8 Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um".
9 E acrescentou: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!"
10 Quando ele ficou sozinho, os Doze e os outros que estavam ao seu redor lhe fizeram perguntas acerca
das parábolas.
11 Ele lhes disse: "A vocês foi dado o mistério do Reino de Deus, mas aos que estão fora tudo é dito por
parábolas,
12 a fim de que," 'ainda que vejam,não percebam;ainda que ouçam,não entendam;de outro modo,poderiam
converter-see ser perdoados!'"
13 Então Jesus lhes perguntou: "Vocês não entendem esta parábola? Como, então, compreenderão todas as
outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Algumas pessoas são como a semente à beira do caminho, onde a palavra é semeada. Logo que a
ouvem, Satanás vem e retira a palavra nelas semeada.
16 Outras, como a semente lançada em terreno pedregoso, ouvem a palavra e logo a recebem com alegria.
17 Todavia, visto que não têm raiz em si mesmas, permanecem por pouco tempo. Quando surge alguma
tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandonam.
18 Outras ainda, como a semente lançada entre espinhos, ouvem a palavra;
19 mas, quando chegam as preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas
sufocam a palavra, tornando-a infrutífera.
“20 Outras pessoas são como a semente lançada em boa terra: ouvem a palavra, aceitam-na e dão uma
colheita de trinta, sessenta e até cem por um‖.
Atividades
6
2- Faça uma produção de texto com o tema: ―Qual tipo de terra você gostaria de ser?‖
Estudante é aquele que estuda, que pesquisa, que se propõe a aprender algo que transforma a vida em
sociedade. O estudante como qualquer outra pessoa, possui direitos e deveres, tais como:
Direitos:
- Direito à educação;
Deveres:
Vilma Aquino
7
8
Atividades:
1. Escreva dez direitos e dez deveres que você acha necessário pra uma boa convivência em nossa escola.
Assunto: Autoconhecimento
Objetivo: Construir sua identidade e autonomia por meio de uma boa convivência consigo mesmo e
com o outro, desenvolvendo sua autoestima e autoconfiança.
Você é especial
Não somos iguais, cabelos, a cor da pele, o tamanho do pé, a altura, o peso, os braços, as pernas e todo o
corpo.
Você foi criado (a), foi separado (a), nasceu perfeito (a).
Você é alguém que chora e que sorri... que brinca e que fala sério...
Você pode ver pessoas, as flores, as cores, o mundo... pode ouvir, andar, abraçar, beijar, sentir frio ou
calor ...
1- Em dez linhas faça uma produção de texto com o título: ―Quem sou Eu?‖
2- Como vimos cada pessoa tem suas próprias características, e ninguém é igual a ninguém.
Pense, agora, nas suas próprias características. Complete o desenho do lado esquerdo, tentando
demonstrar da melhor forma possível quem você é.
Complete, também, o desenho do lado direito com características do(a) seu(sua) melhor amigo(a),
ou de alguém que você goste muito.
3- Agora que você já completou o desenho, complete o esquema abaixo com semelhanças e
diferenças entre você e seu(sua) amigo(a). Tente pensar não só em características físicas, mas
também na personalidade e outros aspectos.
b) Em sua opinião, o que acontece com quem acha que todos devem pensar e se comportar igual?
10
5- Encontre no diagrama sentimentos ou situações que podem ser causados pela falta de autoconhecimento.
11
1.4 A importância do diálogo: Eu e o outro
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
É o conhecimento das relações internas entre sim próprio. Nessa categoria podemos falar de
autoconhecimento, autorreflexão a fim de estudar os sentimentos e emoções, analise do processo de
pensamento.
Quando uma pessoa começa a conhecer seus pensamentos e sentimentos um novo universo se abre o que
proporciona a compreensão do mundo ao redor onde vivemos, pois nosso estado interno reflete
diretamente em nosso mundo externo. O homem é a única criatura consciente.
E é essa consciência que torna o homem capaz de controlar seus atos, e torna o homem capaz de fazer
escolhas e se relacionar com outras pessoas. Qualquer relacionamento envolve expectativas,
responsabilidades, decepções, vantagens, enfim, apenas o fato de envolver ao menos duas pessoas já faz
desse envolvimento algo especial.
Dentre as tantas inteligências emocionais que uma pessoa possui, a relação interpessoal é uma inteligência
de grande destaque, pois é a forma como o indivíduo lida com o seu meio social, seja na família, na escola
ou no trabalho. Mas nem sempre encontramos pelo caminho pessoas que somente nos agradam, tendo
aqueles que de uma forma ou outra causam sensações que não queríamos viver, afastando-nos dos
mesmos.
12
Atividades
c) Em sua opinião, é possível estar falando com uma pessoa e não estar dialogando com ela? Por quê?
2-
13
3- Nos gibis e desenhos animados da Turma da Mônica, os personagens Cebolinha e Cascão sempre
acabam apanhando da Mônica por terem roubado seu coelho de pelúcia e dado nós em suas orelhas.
Considerando que você já aprendeu que o diálogo é muito importante nas relações humanas, e a
melhor forma de resolver problemas, proponha uma solução para as eternas brigas da turminha
por causa do coelho de pelúcia.
Os registros escritos nas Tradições Religiosas constituem-se fontes de ensinamentos da mensagem religiosa,
da doutrina, das normas e preceitos, como também das maneiras de relacionar-se com o Transcendente.
Dentre os registros escritos, os textos chamados sagrados constituem-se como patrimônio das Tradições
Religiosas por ser um instrumento material de comunicação e fonte de unidade entre os seguidores, nos
quais encontram as orientações para observar a vivência de sua Crença. Esses registros ainda são
importantes, pois possibilitam conhecer as diferentes formas de culto ao Transcendente que passaram a se
consolidar até os dias atuais.
Portal educação
14
Atividades
1- De acordo com o texto, como foram os primeiros registros em que o ser humano pode manifestar suas
crenças?
Textos sagrados são textos produzidos por uma determinada religião, e que preservam a experiência
religiosa que deu origem àquela tradição, bem como seus ritos, mensagens e símbolos.
Normalmente, os textos religiosos são bem antigos, e foram escritos em um contexto bem diferente do
que vivemos hoje. Por isso, é muito importante para os grupos religiosos que eles sejam interpretados
de uma forma que se possa utilizá-los na atualidade.
Como exemplos de textos sagrados, podemos citar a Bíblia (Cristianismo), o Corão e a Sunnah
(islamismo), a Torá (judaísmo), os Tri-Pitakas (budismo), os Vedas (hinduísmo), a Codificação
Espírita (kardecismo), o Kebra Negast (rastafarianismo), entre outros.
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Nem toda religião possui textos sagrados escritos. A preservação da tradição, nesses casos, se dá de
uma forma bem parecida com a sabedoria popular. A transmissão de pais e avós aos filhos, a
convivência cotidiana e a participação nas celebrações ajudam a manter esses conhecimentos. As
religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda, são exemplos de religiões que não possuem
textos sagrados escritos
Os povos fazem religião, cada um à sua maneira. Este jeito de fazer religião acaba sendo registrado,
guardado e transmitido para as pessoas que virão no futuro, através de livros, histórias contadas, músicas,
danças, poesias, pinturas, desenhos, esculturas... Imagine se você se tornasse repentinamente um santo,
as pessoas de sua religião iriam querer contar sobre você para todos os outros, para seus filhos e netos.
Gostariam de passar para outras gerações o seu exemplo de vida e ensinamentos. Deste modo alguém
poderia escrever em um livro a sua história, seus pensamentos, e este livro seria a memória viva do que
você foi. Poderiam fazer peças de teatro, músicas cujas letras transmitissem seus ensinamentos. Nos
templos, ou lugares sagrados poderiam pintar a sua experiência. Todas estas formas estariam buscando
transmitir às pessoas a sua mensagem. Bem, vamos cair na real... você não é um personagem religioso
importante, pelo menos por enquanto. Mas, já pode compreender o que é um texto sagrado e qual a sua
função.
As pessoas são diferentes e as religiões também. Sendo assim, cada religião tem os seus próprios textos
sagrados. As diversas tribos indígenas, que não utilizavam a escrita, tinham a sua religião valorizada e
transmitida para as futuras gerações por meio das histórias que eram contadas. Estes povos não só
narravam seus textos sagrados, como os desenhavam, dançavam, teatralizavam, etc.
Com esta forma eles conseguiram preservar suas tradições religiosas. Do mesmo modo, os povos
africanos, trazidos à força para o trabalho escravo, assim o fizeram. Esses homens e mulheres negros
buscaram manter viva a sua religião através da arte de seus costumes e de sua forma própria de cultuar.
- A religião chamada Hinduísmo, a qual surgiu na Índia, país localizado no Oriente, possui muitos livros
sagrados, muito mesmo, chamados Vedas. Veda significa ―conhecimento‖ em sânscrito, uma das línguas
dos indianos.
- Os adeptos da religião chamada Islamismo, a qual se originou na Arábia, seguem os preceitos contidos
no livro sagrado Corão. Este livro, conforme o Islamismo é uma forma de louvar o Deus Único, chamado
Alá. Por isso, certas vezes este livro é denominado de Alcorão. Este ―Al‖ colocado no início é uma
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forma de prestar homenagem a Alá.
- Para o Judaísmo, religião que surgiu no Oriente Médio, um dos textos sagrados é chamado de Torá.
Torá significa ―a Lei‖ para os judeus.
- Para os cristãos, o livro sagrado é a Bíblia. Nela estão contidos os principais ensinamentos para seus
seguidores. O Cristianismo também surgiu no Oriente Médio.
Atualmente essas religiões têm seus representantes nos mais diferentes pontos do planeta. Cada tradição
religiosa tem os seus próprios textos sagrados, os quais são considerados como fruto de inspiração
divina.
Atividades
a. Tanach:
b. Bíblia:
c. Pali Tripitaka:
d. Vedas:
e. Avesta:
f. Alcorão:
2- Faça uma pesquisa sobre os livros sagrados das tradições religiosas citadas abaixo. A partir dos dados
de sua pesquisa, escreva um resumo sobre cada um deles. Ilustre-os com desenhos e depois socialize as
informações com os colegas.
a. Judaísmo
b. Cristianismo
c. Islamismo
d. Hinduísmo
e. Budismo
3- Marque com um X a alternativa que contém APENAS nomes de textos sagrados.
4- O congado é uma festa religiosa típica de Minas Gerais. Ela é fruto da interpretação do cristianismo
pelos africanos trazidos para serem escravizados no Brasil. Dessa forma, a celebração une elementos
da cultura e religião africanas com elementos do cristianismo católico. Marque a alternativa incorreta acerca das
tradições religiosas africanas.
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1.7 Tradições religiosas e marcas culturais
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20
CAPÍTULO II
Planejamento
2º Bimestre
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2.1 Religião e Religiosidade – Fé
Frase de efeito: Não importa a sua religião, se ela te torna um ser humano melhor.
Religião vem do latim ―religare” que significa religação com o divino. É um conjunto de sistemas
culturais e de crença. Além de visões de mundo, que estabelece os símbolos relacionados à humanidade
com a espiritualidade e os valores morais. Muitas religiões tem narrativas simbólicas, tradições e
histórias sagradas que se destinam a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou a um estilo de
vida preferido de suas idéias sobre o cosmo e a natureza humana.
A religião no cotidiano
Religião significa religar, Religar a pessoa consigo mesma, Com a vida, com a natureza, com o
sagrado. A religião está no coração de muita gente Está na maneira de viver. De praticar o bem, de orar,
rezar ou fazer a prece. De estender as mãos para ajudar alguém.
Existem muitas religiões: Religiões dos índios Religiões dos afrodescendentes. Como candomblé e
umbanda. Religiões diferentes e até semelhantes entre si, Hinduísmo e budismo, Judaísmo e
cristianismo Islamismo e a fé dos seguidores bahá'ís, Espiritismo e muitas outras mais. Boa é toda
religião que ensina as pessoas A viver o respeito, a compaixão, O amor e a paz.
Borres Guilouski
Atividades
1- Defina Religião.
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2- Defina Religiosidade.
3- O que é a Fé?
5- Consulte o texto que você leu e faça um paralelo entre os significados das duas palavras:
RELIGIOSIDADE RELIGIÃO
R
E
L
I
G
I
A
O
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famílias possuem tradições distintas. Algumas celebrações e festas (religiosas ou não) fazem parte da
tradição de uma sociedade. Muitas vezes certos indivíduos seguem uma determinada tradição sem
sequer pensarem no verdadeiro significado da tradição em questão.
Tradição religiosa
Para muitas religiões, a tradição é o fundamento, conservado de forma oral ou escrita, dos seus
conhecimentos acerca de Deus e do Mundo, dos seus preceitos culturais ou éticos. No caso do
catolicismo, por exemplo, existe a diferenciação entre a tradição oral e a escritura, sendo que as duas
são consideradas fontes comuns da revelação divina. Essa doutrina foi definida como dogma da fé nos
Concílios de Trento em 1546, do Vaticano I em 1870 e do Vaticano II em 1965. Uma tradição pode ser
interpretada de várias formas diferentes e ainda nos dias de hoje há contradições entre teólogos
protestantes e católicos.
Patrimônio cultural
O patrimônio cultural é todo objeto material (como prédios e monumentos) ou imaterial (como festas
religiosas e tradições culinárias) que faz parte da cultura de um povo. Ele é escolhido para que possa
ser preservado. Em nosso país, a conservação dos patrimônios culturais é feita por uma instituição
chamada IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Costumes
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Atividades
1- Você conhece algumas práticas religiosas de relacionamento das pessoas como o sagrado? Descreva-as.
2- É muito comum ouvirmos nas histórias de família, do bairro onde moramos, do município, que
pessoas registraram os locais onde moraram e viveram como espaços significativos, seja por
fotos, desenhos, pinturas, constituindo um acervo pessoal.
Há outras pessoas que preferem colecionar objetos, figurinhas, lembrancinhas de locais visitados ou que
alguém visitou e lhe deu de lembrança. Podemos dizer que eles fazem parte do acervo
pessoal, que poderá ser reconhecido como um bem pessoal, como patrimônio. E se olharmos no
dicionário você encontrará que:
3- O patrimônio cultural é a produção humana que demonstra o valor da nossa cultura. Proporcionará
o reconhecimento do lugar onde crescemos e vivemos. E, se for conservado, irá contar a nossa
história para as próximas gerações. O patrimônio cultural material tem elementos concretos
como: construções, monumentos, pinturas, objetos etc. Já as festividades, saberes, ofícios são
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exemplos de patrimônio de cultura imaterial.
Pesquise e registre um exemplo de patrimônio cultural material e outro imaterial, de Minas
Gerais
4- Entreviste alguém da sua família, como pais, avós, tios, perguntando sobre um dos costumes listados
abaixo e registre as respostas.
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27
2.3 Os principais Textos Sagrados: Textos sagrados orais e escritos.
O que são textos sagrados
Emerli Schlögl
Os povos fazem religião, cada um à sua maneira. Este jeito de fazer religião acaba sendo registrado,
guardado e transmitido para as pessoas que virão no futuro, através de livros, histórias contadas, músicas,
danças, poesias, pinturas, desenhos, esculturas... Imagine se você se tornasse repentinamente um santo,
as pessoas de sua religião iriam querer contar sobre você para todos os outros, para seus filhos e netos.
Deste modo alguém poderia escrever em um livro a sua história, seus pensamentos, e este livro seria a
memória viva do que você foi. Poderiam fazer peças de teatro, músicas cujas letras transmitissem seus
ensinamentos. Nos templos, ou lugares sagrados poderiam pintar a sua experiência. Todas estas formas
estariam buscando transmitir às pessoas a sua mensagem. Bem, vamos cair na real... você não é um
personagem religioso importante, pelo menos por enquanto. Mas, já pode compreender o que é um texto
sagrado e qual a sua função.
As pessoas são diferentes e as religiões também. Sendo assim, cada religião tem os seus próprios textos
sagrados. As diversas tribos indígenas, que não utilizavam à escrita, tinham a sua religião valorizada e
transmitida para as futuras gerações por meio das histórias que eram contadas. Estes povos não só
narravam seus textos sagrados, como os desenhavam, dançavam, teatralizavam, etc.
Com esta forma eles conseguiram preservar suas tradições religiosas. Do mesmo modo, os povos
africanos, trazidos à força para o trabalho escravo, assim o fizeram. Esses homens e mulheres negros
buscaram manter viva a sua religião através da arte de seus costumes e de sua forma própria de cultuar.
- A religião chamada Hinduísmo, a qual surgiu na Índia, país localizado no Oriente, possui muitos livros
sagrados, muitos mesmo, chamados Vedas. Veda significa ―conhecimento‖ em sânscrito, uma das
línguas dos indianos.
- Os adeptos da religião chamada Islamismo, a qual se originou na Arábia, seguem os preceitos contidos
no livro sagrado Corão. Este livro, conforme o Islamismo é uma forma de louvar o Deus Único, chamado
Alá. Por isso, certas vezes este livro é denominado de Alcorão. Este ―Al‖ colocado no início é uma
forma de prestar homenagem a Alá.
- Para o Judaísmo, religião que surgiu no Oriente Médio, um dos textos sagrados é chamado de Torá.
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Torá significa ―a Lei‖ para os judeus.
- Para os cristãos, o livro sagrado é a Bíblia. Nela estão contidos os principais ensinamentos para seus
seguidores. O Cristianismo também surgiu no Oriente Médio.
Atualmente essas religiões têm seus representantes nos mais diferentes pontos do planeta. Cada tradição
religiosa tem os seus próprios textos sagrados, os quais são considerados como fruto de inspiração
divina.
Textos sagrados, orais e escritos, são ensinamentos sagrados, transmitidos de forma oral e escritos pelas
diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas,
orações.
As diversas tribos indígenas, que não utilizavam à escrita, tinham a sua religião valorizada e transmitida
para as futuras gerações por meio das histórias que eram contadas. Estes povos não só narravam seus
textos sagrados, como os desenhavam, dançavam, teatralizavam etc. Com esta forma eles conseguiram
preservar suas tradições religiosas.
Do mesmo modo, os povos africanos, trazidos à força para o trabalho escravo, assim o fizeram. Esses
homens e mulheres negros buscaram manter viva a sua religião através da arte de seus costumes se de
sua forma própria de cultuar. Os textos sagrados fazem com que elas mantenham vivas suas esperanças,
seus ideais, acreditando ser possível realizar suas expectativas de construção de uma existência o melhor
possível, enfim, de um mundo melhor.
As mandalas são uma forma de retratar o encontro entre a manifestação do sagrado com o homem.
Podemos citar como exemplo, a Roda da Vida que são as seis esferas em que o ser humano pode
renascer, na tradição religiosa budista.
Atividades
1- A que tradições religiosas pertencem estes Livros Sagrados:
a- Tanach:
b- Bíblia:
c- Pali Tripitaka:
d- Vedas:
e- Avesta:
f- Alcorão:
2- Faça uma pesquisa sobre os livros sagrados das tradições religiosas citadas abaixo. A partir dos dados de
sua pesquisa, escreva um resumo sobre cada um deles. Ilustre-os com desenhos e depois socialize as
informações com os colegas.
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a- Judaísmo
b- Cristianismo
c- Islamismo
d- Hinduísmo
e- Budismo
3- Na mandala abaixo, escreva na estrela ao centro seu nome e em cada uma das esferas, etapas
importantes da sua vida. Não se esqueça de colorir.
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5- Na sua casa tem algum livro considerado sagrado? Se tiver, a qual religião ele pertence?
6- Agora é o momento de preparar o roteiro de entrevistas para que você possa dialogar com mais três
pessoas e conhecer o que elas pensam sobre textos sagrados escritos.
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Observação: É importante que você inclua pelo menos mais duas perguntas.
____________________________________
____________________________________
Dica– selecione as pessoas que você irá entrevistar, tenha papel e caneta para anotar as respostas.
32
2.4 Identidade cultural e respeito às diferenças
A identidade cultural é um conjunto híbrido e maleável de elementos que formam a cultura
identitária de um povo, ou seja, que fazem com que um povo se reconheça enquanto agrupamento cultural
que se distingue dos outros.
É difícil definir uma identidade cultural específica, pois ela é maleável e depende do momento e das
peculiaridades culturais de uma determinada sociedade.
Atualmente, o maior desafio para se manter a identidade cultural dos grupos sociais é a globalização, que
determina padrões culturais baseados na cultura estadunidense, que tem se tornado hegemônica no mundo.
A palavra identidade está associada, historicamente, ao que algo é. Na Filosofia, a essência é a definição
do que algo é, ou seja, a identidade é a definição da essência. A identidade cultural não está distante da
definição de identidade, pois ela é a identificação essencial da cultura de um povo. O que um povo
produz linguística, religiosa, artística, científica e moralmente compõe o seu conjunto de produção
cultural. Esse conjunto tende a seguir certos padrões dentro de sociedades, o que cria um aspecto
identitário para as culturas de determinadas sociedades.
A identidade cultural é, justamente, esse padrão que identifica uma produção cultural a certo grupo social.
Por exemplo, podemos associar certos tipos de roupas e um ritmo musical específico à cultura hip
hop, que surgiu nos centros urbanos a partir da década de 1980. Também identificamos algumas pinturas
corporais como dos índios habitantes das aldeias indígenas brasileiras, assim como e identificamos as
flautas feitas de bambu tocadas em certos ritmos com os nativos do território boliviano. A identidade
cultural funciona, portanto, criando laços que ligam certos elementos a povos específicos.
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A importância da identidade cultural no século XXI
O século XXI vivencia o ápice da globalização. O fenômeno da globalização começou com força na
década de 1960, período da Guerra Fria (quando Estados Unidos e União Soviética disputavam a
hegemonia do poder político no mundo). Com o fim da União Soviética, no final da década de 1980,
o capitalismo estadunidense passou a dominar as relações comerciais e políticas.
Com isso, houve uma invasão da cultura norte-americana em países da América do Sul, países africanos
e países orientais. Essa invasão da cultura norte-americana como modo cultural hegemônico ocasionou
uma mudança de perspectiva, que colocou o hábito cultural imposto no lugar do hábito cultural tradicional.
Podemos perceber, por exemplo, que o gosto musical dos brasileiros mudou ao longo dos tempos. Se até a
década de 1960 os brasileiros consumiam mais uma música brasileira de origem regional, a partir dessa
década, passou-se a ouvir mais músicas estrangeiras. Com o fenômeno da importação de filmes e
programas televisivos dos Estados Unidos e, a partir dos anos 2000, com o advento da popularização da
internet, a música consumida pela população brasileira sofreu uma influência norte-americana muito
maior.
Religiosidade: as diversas religiões são elementos identitários de certos grupos culturais. Cristãos
(católicos, protestantes ou espíritas), judeus, muçulmanos, candomblecistas, budistas, hinduístas ou
qualquer outra denominação religiosa compreendem grupos identitários que se relacionam a
determinadas culturas.
Artes plásticas: os artefatos produzidos por artistas plásticos e artesãos também são fortes
elementos de identidade cultural de um povo. Os adereços corporais, a pintura e a escultura podem
representar de maneira efetiva uma cultura.
Música: é um elemento de identidade cultural muito eficaz. De acordo com o ritmo ou com os
instrumentos utilizados, é possível estabelecer de onde a música se originou, havendo uma noção
de identidade cultural implícita nessa relação. A música sertaneja composta por viola caipira, por
exemplo, remete ao sertão do Brasil, enquanto os ritmos rápidos com tambores e chocalhos
remetem aos ritmos africanos ou de origem africana.
Culinária: forte elemento de identidade cultural. É comum associarmos as massas à culinária
italiana, o bacalhau à culinária portuguesa, o sushi à culinária japonesa, a paella à culinária
espanhola, a feijoada à culinária brasileira e a cerveja à culinária alemã. Os hábitos culinários
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dizem muito a respeito da cultura em questão.
Identidade cultural brasileira
Samba: ritmo original do Brasil possui uma forte raiz nos ritmos entoados por povos de origem
africana, sendo uma variante sonora originalmente brasileira que surgiu nas favelas do Rio de
Janeiro.
Feijoada: prato típico brasileiro reúne o feijão preto, cortes de carne bovina seca, como o charque,
e carnes suínas embutidas e defumadas, como o paio e o bacon. A feijoada é um prato tipicamente
brasileiro que representa a nossa identidade cultural fora do país.
Caipirinha: um drink originalmente brasileiro que representa, de maneira geral, a nossa cultura no
exterior. Composta por cachaça, gelo, açúcar e limão, a bebida teve origem no Rio de Janeiro.
Religiões de matriz africana: apesar de uma maioria cristã no Brasil (tanto católica quanto
protestante), uma marca cultural de nosso país está nas crenças religiosas de matriz africana, como o
candomblé e a umbanda, que nasceram aqui a partir da miscigenação entre as religiões africanas e o
cristianismo.
Cultura sertaneja: o sertão do Brasil, em especial o sertão nordestino, é rico em elementos
culturais, sejam culinários, religiosos, lingüísticos, literários, musicais, sejam das artes plásticas.
Essa cultura sertaneja compõe a nossa identidade cultural.
PORFÍRIO, 2020.
Você acredita que muitas narrativas orais e textos escritos religiosos descrevem disputas, guerras e
mortes? Mas eles aparecem como exposição dos fatos ocorridos. Na atualidade é possível listar atos
de intolerância, praticados por pessoas que não reconhecem que outras pessoas podem acreditar em
coisas diferentes, ter valores diferentes dos nossos.
No Brasil, o dia 21 de janeiro é considerado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, criado
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pela Lei Federal n° 11.635, de 27 de dezembro de 2007. Uma forma de combater atos de Intolerância
Religiosa é denunciando-os.
A Lei n° 9.459, de 13 de maio de 1997, prevê punição para crimes de discriminação, ofensa e injúria
praticados em virtude de raça, cor, etnia, procedência nacional ou religião.
Os dados sobre a Intolerância Religiosa são assustadores e mostram a continuidade desse comportamento
social. Vamos conhecer sobre isso para não fazer o mesmo e reconhecer as diferenças como
saudáveis ao direito fundamental de liberdade religiosa. Em razão da diversidade humana, surge a
diversidade religiosa, que são as diferentes religiões por todo o mundo. Essa diversidade existe entre ateus
e religiosos, entre formas distintas de religião e até mesmo entre expressões diferentes de uma mesma
religião.
Atividades
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4- Fale um pouco da identidade cultural brasileira.
5- Faça uma pesquisa, podem consultar pessoas, livros, sites de busca, ou seja, fontes de informação e
construa os conceitos:
37
CAPÍTULO III
Planejamento
3º Bimestre
38
3.1 Linguagem da religião
39
40
Atividades
1- As placas sinalizando que é proibido pisar na grama ou que é necessário fazer silêncio são
exemplos de símbolos que nos indicam como devemos nos comportar. Você já esteve em uma situação
na qual precisou ler algo para saber como se comportar ou o que fazer? No espaço abaixo, faça uma lista
dessas situações.
2- Vamos decifrar o enigma. Utilizando a tabela abaixo, descubra quais são as palavras codificadas
que completam a frase.
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Os ensinamentos de uma religião são transmitidos às novas gerações por meio de imagens (obras de arte,
símbolos), oralidade (tradição oral) e escritos (textos sagrados). A linguagem religiosa é formada por
símbolos, mitos e ritos. O mito é o primeiro recurso de linguagem simbólica utilizado pelos seres
humanos para explicar a realidade.
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Por exemplo, Jesus utilizava parábolas, que são histórias que transmitem mensagens por meio de
metáforas, para explicar de formas mais simples os problemas mais difíceis. Para falar sobre o reino de
Deus, utilizou parábolas como a do semeador. Jesus contou que um semeador deixou algumas sementes
caírem no caminho, em terreno rochoso e entre os espinhos, e elas se perderam. As sementes que caíram
em boa terra cresceram e deram frutos. Nessa parábola, as sementes representam a mensagem de salvação
e os solos diferentes representam o coração de diferentes tipos de pessoa.
O mito é como uma metáfora, que permite a compreensão de um mistério por meio de símbolos, e tem
uma lógica própria, pela qual tudo pode acontecer. Os mitos surgiram também para dar sentido à
existência humana. A palavra ―mito‖ deriva do termo grego mythos e indica uma história anônima e
coletiva criada para explicar fenômenos naturais ou comportamentos humanos, expressando, assim, a
visão de mundo (ou cosmovisão) de um povo. Há mitos que falam sobre a fundação de grandes cidades e
reinos. Um exemplo é o mito de Rômulo e Remo, os irmãos gêmeos que teriam fundado a cidade de
Roma.
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Diversas religiões (indígenas, africanas, orientais, ocidentais, antigas e atuais) buscam oferecer respostas
para as questões da existência humana: Como tudo começou? Como surgimos? O que é a morte? Por que
sofremos? Essas são algumas perguntas que dão origem a mitos religiosos. Como explicar um fato
cercado de mistérios como a morte? É nesse momento que o mito, som suas metáforas, permite construir
um significado para algo que não compreendemos.
Além disso, os mitos transmitem conhecimentos que explicam e apontam características do ser humano e
nos ensinam a lidar com elas. Também justificam as regras de conduta a serem seguidas por uma
comunidade. Assim, podemos dizer que os mitos são elaborados para apresentar respostas a uma realidade
concreta, mas também para questões internas, ensinando, assim, uma maneira melhor de viver e agir.
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Rito, ritual e prática religiosa
Vivemos em sociedade e estamos em contato com as mais diversas culturas e religiões o tempo todo.
Práticas e crenças semelhantes podem aproximar as pessoas na busca por um mesmo objetivo. As
instituições religiosas pretendem manter um grupo de pessoas unido em torno de práticas de fé, ritos e
rituais que são conhecidos e vivenciados pelos seus participantes. Essas práticas religiosas revelam a
relação do ser humano com o sagrado e englobam orações, leituras e outras expressões.
Ritos, rituais e práticas religiosas expressam a relação dos fiéis com o sagrado e são considerados
manifestações religiosas. Muitas vezes, rito e ritual são usados como sinônimos. Mas podemos pensar da
seguinte maneira: o ritual é uma cerimônia especial (como a missa ou o culto) formada por um conjunto de
ritos, gestos e palavras próprios de cada religião.
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Para exemplificar um rito, leia um texto bíblico que narra o momento em que Jesus repartiu o pão e o vinho
com seus discípulos durante a última ceia.
Durante a cerimônia da missa, esse momento é relembrado por meio do rito da Eucaristia. Algumas
religiões evangélicas realizam a chamada Santa Ceia em homenagem a esse momento. Além de relembrar
um momento da vida de Jesus Cristo, esses ritos buscam conectar os fiéis com Deus.
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Principais ritos nas religiões
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As manifestações religiosas impactam no cotidiano da sociedade. Têm influência nos espaços públicos, na
arquitetura, na arte, nas festividades e nos modos de vida e constituem um patrimônio cultural, que é o
conjunto de todos os bens, manifestações populares, cultos e tradições considerados valiosos e que devem
ser preservados.
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Rituais dentro das diferentes religiões
Costuma-se acontece uma confusão entre esses dois termos. Por mais que no dicionário ambos possuem o
mesmo significado — ―Conjunto de regras e de cerimônias que se praticam numa religião‖, há uma tênue
diferença semântica entre eles. Um Rito é como uma lei, ele reflete princípios que o orientam, possui
elementos históricos, além de buscar um objetivo específico.
O ritos acabam compondo um ritual. Já o ritual seria o desenvolvimento, ou a aplicação dessa lei. No
âmbito religioso, os ritos são gestos simbólicos repetitivos que expressam uma crença, um desejo, uma
intenção, uma saudação, entre outras finalidades. Os rituais são as cerimônias elaboradas e reelaboradas
pelas tradições para celebrar momentos importantes na vida dos adeptos da determinada religião
(nascimento, casamento, iniciação para a idade adulta ou para uma determinada função, morte, entre
outros).
Os rituais fazem parte do universo simbólico na organização das sociedades humanas, portanto da sua
expressão cultural. Uma festa de aniversário, por exemplo, é um ritual social ou cultural.
Uma festa é um ritual, uma forma de celebração de alguma data importante ou de algum acontecimento
esperado por todos. As festas em família são rituais de celebração ou comemoração e podem apresentar
diferentes sentidos baseados nas tradições familiares.
As festas em família
Se as festas são rituais de comemoração ou celebração de uma data ou acontecimento importante, não é de
se estranhar que falar em festa implica quase que instantaneamente em encontrar os familiares. As festas
em família podem ser tradições sociais, como datas compartilhadas por todos na cidade, estado ou nação,
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em que todos comemoram pelo mesmo motivo, seja ele civil ou religioso. Além disso, cada família cria
suas próprias tradições, comemorações de aniversários de nascimento e de casamento, festas temáticas. É
importante ressaltar as particularidades que cada família confere ao ritual. Em alguns lares, o Natal é
comemorado com um jantar, em outros, com música e danças, em outros ainda, com orações e preces. O
ano novo, por exemplo, pode ser comemorado em casa ou numa viagem familiar. Isso quer dizer que a
simbologia da data, por mais socialmente compartilhada que seja, ganha sentidos diferenciados em cada
família. Esses sentidos promovem comunicação, reflexão e memória no interior das famílias.
Interações padrão - rituais que se inscrevem no quotidiano das famílias como a hora de jantar, a hora de
deitar, entre outros.
Tradições familiares - rituais únicos de cada família como reuniões e encontros familiares.
Símbolos
O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo
cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são
reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou
contexto (religioso, cultural, etc.). A importância dos símbolos na vida e na cultura dos povos (Frei
Moser).
São inúmeros os estudos, antigos e recentes, sobre a importância dos símbolos na vida e na cultura dos
povos. De alguma forma eles são uma linguagem cifrada das aspirações e dos ideais humanos. Por isso
mesmo existem desde tempos imemoráveis e continuarão existindo. São tão importantes para a vida e a
cultura dos povos que hoje a semiótica (semeion=sinal) – ciência que estuda os significados da linguagem
e dos símbolos é muitíssimo conceituada. Existem símbolos com significados profundos dentro de um
determinado contexto histórico e cultural.
Quando abraçados com ardor, manifestam e alimentam o respeito e o despertar de energias inesperadas. É
o caso da bandeira ou do hino nacional de um país. Por isso mesmo até as crianças, quando participam de
uma cerimônia cívica, ao hastear da bandeira e ao canto do hino nacional levam inconscientemente a mão
ao peito. Ter sobre seu caixão a bandeira é uma das maiores honras que podem ser concedidas a quem deu
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a vida pela pátria.
Outros símbolos apontam para um nível ainda mais profundo, tentando traduzir convicções e valores que
se apresentam como indissociáveis para a sobrevivência de uma instituição ou cultura; expressam a
identidade profunda. Assim, para todos os povos, túmulos e cemitérios foram e são lugares onde se
―respira um clima‖ de sacralidade e se mergulha nos mistérios da vida após a morte. Violar um túmulo é
algo inadmissível em qualquer civilização. Particularmente profundos são os símbolos religiosos, por mais
simples que possam parecer. E esses símbolos apresentam variáveis, mas sempre ultrapassam o nível do
que se visualiza e apontam para uma dimensão transcendente (...)
Símbolos Universais
Alguns símbolos existentes são considerados universais, ou seja, que são utilizados em diversas partes do
planeta. Como exemplo disso, temos a cruz vermelha e placas de trânsito, dentre inúmeros outros.
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Símbolos que identificam algumas religiões
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Atividades
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4- O que são as linguagens simbólicas das religiões? Cite alguns exemplos.
1- Apolo _ deus das artes 2- Atenas _ deusa da sabedoria 3- Poseidon _ deus dos mares 4-
Aphrodite _ desusa do amor 5- Zeus _ deus dos deuses
_____________ ________________
______________ _________________
________________
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6- Encontre as palavras:
Rito, ritual, festa, celebração, votos religiosos, mortuário, cura, religião, datas comemorativas, divinatório,
família, cerimônias, lei, casamento, aniversário, batismo, tradições, natal, reunião, universo simbólico,
costumes, cultural, cotidiano, nascimento, cristãos, judeus, Egito, amor.
10- Existem famílias de vários tipos. Marque com um X as características de sua família:
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3.3 Patrimônio cultural e religioso
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Atividades
1- Dos 38 bens culturais imateriais brasileiros reconhecidos pelo Iphan, cinco foram inscritos pela Unesco
como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade:
Pesquise um dos bens imateriais brasileiros reconhecidos pela Unesco e faça um resumo.
2- Pesquise sobre o patrimônio cultural material e o imaterial da sua região e faça um resumo.
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3.4 Práticas religiosas mais conhecidas no Brasil
Práticas e rituais compõem o calendário religioso. O tempo pode ser sagrado e a comemoração de um evento,
determinado por esse calendário, traz à memória o passado e a história de uma religião. As práticas religiosas
podem ser diferentes entre si, porém têm a mesma função: conectar o ser humano ao sagrado. Essa ligação
pode ser individual ou coletiva. A oração e a meditação, por exemplo, podem ser praticadas individualmente.
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Calendário oficial do Brasil e celebrações religiosas
Como um dos direitos relacionados à dignidade humana está a liberdade religiosa, que consiste em poder
expressar a fé e comemorar as datas importantes de uma religião. No Brasil o calendário oficial nacional é
definido pela legislação e inclui feriados religiosos:
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Atividades
1- Reescreva esse artigo da nossa Constituição com suas palavras. Se for necessário, pesquise no dicionário os
termos que você não conhece.
2- Escreva os dias de cada mês no calendário de acordo com o dia da semana, inclua as festas religiosas
brasileiras e também as festas da nossa cidade.
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3- Freqüentemente, vemos nos noticiários casos de violência motivada por intolerância religiosa. Sobre isso:
c- Conviver com o diferente é um exercício constante de amor e solidariedade. Você concorda com essa
afirmação? Por quê?
4- Leia o texto a seguir para responder às questões.
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4.1 Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.
a- Reconhecer a diversidade e defender a liberdade de todos é essencial para uma convivência pacífica.
b- Aceitar a diversidade religiosa nada tem a ver com a aceitação do outro.
c- As diferenças devem ser respeitadas, mas na escola não devemos tratar dessas diferenças.
d- Tradição e cultura são motivos para separar as pessoas, pois cada uma tem a sua, que é a única correta.
4.2 Compare suas respostas com as dos colegas. Elas foram iguais? Juntos, reescrevam as alternativas
incorretas corrigindo-as.
5- Você estudou que ritos, rituais e outras práticas religiosas expressam a relação dos fiéis com o sagrado.
Contudo, existem diferenças entre rituais e ritos. Explique essa diferença.
6- Pesquise em jornais ou revistas imagens que representam rituais e ritos religiosos e cole-as nos quadros
correspondentes.
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6.2 Você sabe o que eles significam? Conte aos colegas.
7- A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Constituição do Brasil (1988) garantem o
direito à liberdade de crença e de práticas religiosas. Você sabia que crianças e adolescentes também têm
esse direito?
Confira o que diz um trecho do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (1990).
8- Observe a ilustração a seguir e elabore uma legenda para ela usando as palavras do quadro:
9- Observe as imagens e identifique os tipos de rito que elas representam (comemorativos ou festivos;
litúrgicos; mortuários; de passagem ou propiciatórios).
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CAPÍTULO IV
Planejamento
4º Bimestre
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4.1 Tradição escrita: registro de ensinamentos sagrados
O que é sagrado para você?
Borres Guilouski
Sagrado é algo digno de grande respeito e veneração O sagrado está relacionado aos sentimentos e ao
coração O sagrado está dentro e fora de você Está na vida de cada pessoa. Não importa a cultura, a etnia, a
cor da pele ou a religião Sagrado é seu corpo, sua casa, seu alimento, sua crença Sagrada é a voz da
consciência que lhe indica o caminho do bem. Sagrada é a natureza, porque dela depende nossa vida!
Sagrada é a beleza e o perfume de cada flor. Sagradas são as árvores, transmissoras de paz e purificadoras
do ar Sagrada é a água que lava o nosso corpo e que sacia a sede. Sagrada é a Mãe-Terra, nossa casa
planetária que nos acolhe generosamente. Sagrado é o Universo, santuário da vida. Sagrado é todo gesto de
respeito e acolhimento a qualquer criatura. Sagrado é o conhecimento que liberta as pessoas, que
engrandece a vida, que humaniza e amplia a visão de mundo. Sagrada é a ciência, a arte, a filosofia e a
religião que enobrece a alma, eleva a consciência e inspira o coração.
a) Registrar a tradição religiosa como forma de preservar a experiência religiosa fundante. Assim, a
religião organiza sua estrutura religiosa, seus ritos, símbolos, mensagens, etc.
b) Comunicar a experiência religiosa aos fiéis da religião, pois, através dos textos sagrados o ―divino‖ se
faz presente para o homem religioso e o grupo encontra orientações e ensinamentos.
c) Atualizar a experiência original no tempo e espaço, afinal, independente do período, o texto sagrado
mantém a mesma estrutura sendo utilizado para orientar a vida do homem, nos cultos e na educação
religiosa.
d) Certificar por meio de seus escritos as experiências religiosas do grupo em todos os tempos.
Os textos sagrados escritos, para algumas tradições religiosas, são criados a partir da manifestação e/ou
inspiração divina, ou seja, o próprio divino se faz presente. sente de alguma maneira para enviar a
mensagem ao homem religioso.
Mas é importante lembrar que alguns textos sagrados não nascem necessariamente sagrados, mas tornam-
se sagrados à medida que o grupo encontra, nos textos escritos, elementos que os unem em um mesmo
ensinamento, apresentam valores comuns e auxiliam o homem religioso a experimentar a manifestação do
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Sagrado.
Também outra forma de um texto se tornar sagrado é após a morte do líder. Como exemplo: após a morte
do Buda, seus ensinamentos foram organizados e transformados em livros pelos seus seguidores. Os
conteúdos encontrados nos textos sagrados são variados. É difícil descrever no que consiste cada texto de
uma forma geral. Por isso, vamos conhecer alguns textos sagrados e um pouco do seu ensinamento.
Os livros sagrados
São textos escritos que em seu significado religioso apresentam a experiência de manifestação do Sagrado,
como também, o momento de registro histórico da religião. Os Livros Sagrados adquirem ―uma
importância histórica insubstituível e tornam-se confirmação da origem sobrenatural da religião, da origem
divina da mensagem, e colocam-se também, por conseqüência, como tutela da ortodoxia‖. (TERRIN, p.
140).
Para as tradições religiosas os Livros Sagrados devem ser preservados para não comprometer o
ensinamento da própria divindade.
Livros Sagrados são obras literárias presente nas mais diversas religiões do mundo (principalmente nas
monoteístas – Um só Deus), cujo seus autores teriam recebido uma inspiração divina na confecção dos
textos. Tais textos religiosos, também conhecidos como Escrituras Sagradas, são em sua grande maioria o
centro das tradições religiosas, e apresentam diversas regras de conduta e moral, além da narração de fatos
passados. Os livros sagrados das principais religiões são: Bíblia, (Cristianismo) Alcorão, (Islamismo),
Codificação Espírita, ( Espiritísmo)Vedas, Torá,( Judaísmo) Analectos de Confúcio( confucionismo),
Tripitaka ( Budismo).
Atividades
1- Crie um texto a partir do tema: ―O que é sagrado em minha vida‖. Depois transcreva o texto em uma
cartolina e ilustre-o com desenhos.
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2- O que são livros sagrados?
b- Os livros sagrados apresentam diversas _________de conduta e moral, além da narração de fatos
_______
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4.2 Religiões e seus textos sagrados
O que são textos sagrados
Emerli Schlögl
Os povos fazem religião, cada um à sua maneira. Este jeito de fazer religião acaba sendo registrado,
guardado e transmitido para as pessoas que virão no futuro, através de livros, histórias contadas, músicas,
danças, poesias, pinturas, desenhos, esculturas... Imagine se você se tornasse repentinamente um santo, as
pessoas de sua religião iriam querer contar sobre você para todos os outros, para seus filhos e netos.
Gostariam de passar para outras gerações o seu exemplo de vida e ensinamentos. Deste modo alguém
poderia escrever em um livro a sua história, seus pensamentos, e este livro seria a memória viva do que
você foi. Poderiam fazer peças de teatro, músicas cujas letras transmitissem seus ensinamentos. Nos
templos, ou lugares sagrados poderiam pintar a sua experiência. Todas estas formas estariam buscando
transmitir às pessoas a sua mensagem. Bem, vamos cair na real... você não é um personagem religioso
importante, pelo menos por enquanto. Mas, já pode compreender o que é um texto sagrado e qual a sua
função.
As pessoas são diferentes e as religiões também. Sendo assim, cada religião tem os seus próprios textos
sagrados. As diversas tribos indígenas, que não utilizavam a escrita, tinham a sua religião valorizada e
transmitida para as futuras gerações por meio das histórias que eram contadas. Estes povos não só narravam
seus textos sagrados, como os desenhavam, dançavam, teatralizavam, etc. Com esta forma eles
conseguiram preservar suas tradições religiosas. Do mesmo modo, os povos africanos, trazidos à força para
o trabalho escravo, assim o fizeram. Esses homens e mulheres negros buscaram manter viva a sua religião
através da arte de seus costumes e de sua forma própria de cultuar.
A religião chamada Hinduísmo, a qual surgiu na Índia, país localizado no Oriente, possui muitos livros
sagrados, muitos mesmo, chamados Vedas. Vedas significa ―conhecimento‖ em sânscrito, uma das línguas
dos indianos.
Os adeptos da religião chamada Islamismo, a qual se originou na Arábia, seguem os preceitos contidos no
livro sagrado Corão. Este livro, conforme o Islamismo é uma forma de louvar o Deus Único, chamado Alá.
Por isso, certas vezes este livro é denominado de Alcorão. Este ―Al‖ colocado no início é uma forma de
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prestar homenagem a Alá.
Para o Judaísmo, religião que surgiu no Oriente Médio, um dos textos sagrados é chamado de Torá. Torá
significa ―a Lei‖ para os judeus.
Para os cristãos, o livro sagrado é a Bíblia. Nela estão contidos os principais ensinamentos para seus
seguidores. O Cristianismo também surgiu no Oriente Médio.
Atualmente essas religiões têm seus representantes nos mais diferentes pontos do planeta. Cada tradição
religiosa tem os seus próprios textos sagrados, os quais são considerados como fruto de inspiração divina.
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Atividades
1- A que tradições religiosas pertencem estes Livros Sagrados: Tanach, Bíblia, Pali Tripitaka, Vedas,
Avesta, Alcorão?
2- Pesquise e escreva um texto sobre os livros sagrados: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo,
Budismo, etc. Ilustre-o com desenhos.
3-
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4.3 Textos religiosos e modos de vida
No Budismo, a oração busca não só aproximar o homem de uma realidade superior, como ajudar o
praticante a desenvolver qualidades típicas do Buda como a calma, a alegria e o amor. Depois, faz as
oferendas (flores, velas e alimentos), que simbolizam o ciclo da vida, a luz dos ensinamentos e a gratidão.
Católicos a religião contém duas orações básicas; o Pai Nosso e a Ave Maria. Muitas vezes, o fiel reza com
o rosário, Ao terminar, faz o sinal da cruz. O católico geralmente reza ajoelhado, com as mãos unidas.
Judeus as preces estão na chamada Torá, o livro sagrado do Judaísmo, e podem ser seguidas pelo pedido de
perdão, feito diretamente a Deus, sem intermediários. Sentado no banco da sinagoga, cada fiel tem seu
próprio livro de orações. Conforme a seqüência de preces, ele alternadamente levanta-se e se ajoelha, depois
volta a sentar. Os homens têm que usar uma pequena touca, o solidéu, em sinal de respeito a Deus.
Hinduístas não existem regras no Hinduísmo, mas em geral os devotos rezam sentados sobre uma almofada
na famosa posição de lótus: com as pernas cruzadas e a coluna e a cabeça eretas. Antes de iniciar a prece, ele
fecha os olhos e coloca as mãos sobre as pernas. Alguns usam um rosário de 108 contas.
Muçulmano o fiel deve orar todo dia em cinco horários: 5:00, 12:30, 16:00, 18:30 e 20:00. Para isso, ele
entra na mesquita sem sapatos e se encaminha à Sala de Oração, que ocupa a ala de um jardim aberto. No
centro do jardim, fica o poço de purificação, para ele se lavar antes da prece. No muro que dá para Meca há
um nicho, o mihab, que indica a direção para a qual se deve rezar. Durante a oração, o fiel se inclina para a
frente, prostrado no chão, em sinal de respeito ao Criador.
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Atividades
1- O que é prece?
3- A religião que depois das orações, faz as oferendas com (flores, velas e alimentos), que simbolizam o
ciclo da vida, a luz dos ensinamentos e a gratidão. É:
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5- O que significa ser um país laico?
8- Em sua opinião o que a frase abaixo nos ensina sobre intolerância e diversidade?
11- Quais são os tipos de festas religiosas que acontecem em seu bairro?
13- Faça um desenho que ilustre uma festa religiosa que acontece em sua religião.
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4.4 Textos religiosos e interpretação
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As tradições religiosas são um pertencimento humano. Ou seja, elas fazem parte do contexto social e
cultural de um povo. Uma das razões pelas quais vários indivíduos buscam algum tipo de religião é para
"colocar ordem na vida". Por causa das intempéries do cotidiano, às pessoas buscam na fé religiosa, sentido
para vida, espiritualidade, esperança para viver e também orientações para uma conduta correta.
A ética é um ramo da filosofia, e as religiões possuem em seu repertório doutrinário princípios éticos. Com
isso podemos concluir que: religião e filosofia andam juntas. Geralmente quando uma pessoa procura uma
religião, e adere a ela, conseqüentemente aceitará os princípios éticos e morais dessa religião. ETHOS "É a
forma interior da moral humana em que se realiza o próprio sentido do ser. É formado na percepção interior
dos valores, de que nasce o dever como expressão da consciência e como resposta do próprio "eu" pessoal.
O valor moral tem ligação com um processo dinâmico da intimidade do ser humano e, para atingi-lo, não
basta deter-se à superfície das ações humanas"
Emerli Schlögl
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Atividades
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Reveja suas respostas para a atividade anterior. Depois, responda a estas questões:
10- Sua suposição sobre o livro sagrado mais conhecido ou lido no Brasil se confirmou?
( ) Sim ( ) Não
( ) Os ensinamentos dos textos sagrados são seguidos apenas durante os cultos religiosos.
( ) Os textos sagrados têm um papel importante na preservação das memórias de uma comunidade.
( ) É possível compreender a história e a cultura de um povo por meio do estudo dos seus textos sagrados.
( ) Os textos sagrados não devem ser estudados nem questionados, pois têm uma única interpretação
possível.
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12- Assinale X nas frases que apresentam as funções dos textos sagrados:
Transmitir ensinamentos.
.
13- Resolva à cruzadinha desvendando o nome dos textos sagrados das diferentes religiões.
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REFERÊNCIAS
1- ALEXANDER, Bruno Tradução de. O LIVRO das religiões. São Paulo: Globo, 2014. p. 14.
2- AMARAL, Tarsila do. Religião brasileira. 1927. 1 óleo sobre tela, color., 63 cm × 76 cm, Acervo
Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo. Palácio Boa Vista, Campos do
Jordão, São Paulo
3- BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: Acesso
em: 11 Mai 2020.
4- BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em:
Acesso em: 11 Mai 2020.
5- COOGAN. Michael. Religiões. São Paulo, Publifolha, 2007. HELLERN, Vitor; NOTAKER, Henry;
GAARDER, Jostein. Os livros das Religiões. São Paulo. Companhia das letras, 2000. 90
6- COSTA, Diná R. D. Liberdade de crer. In: ENSINO religioso: subsídios para 5.ª e 6.ª séries. Disponível
em: Acesso em: 11 Mai 2020.
7- CHRISP, Peter. Festas e comemorações: aventuras do conhecimento. Charlotte: Stampley, 1998. p. 7 –
14 - 15.
8- ENSINO religioso: subsídios para 5ª. e 6ª. Séries. Disponível em:< http://ensinoreligiosonreloanda.
pbworks.com/f/ApostilaEnsinoReligioso.pdf>>. Acesso em: 10 Mai 2020.
9- FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Religioso. São Paulo, Mundo Mirim, 2009.
WILKINSON, Philip. Religiões: guia ilustrado Zahar. Rio de Janeiro, Zahar, 2011.
10- GUILOUSKI, Borres, Costa Diná Raquel D. da, Schlögl Emerli. ENSINO RELIGIOSO ENSINO
RELIGIOSO: Subsídios para 5ª e 6ª séries Subsídios para 5ª e 6ª séries. ASSINTEC/SME de Curitiba,
2007.
11- IBOPE. Retratos da leitura no Brasil. Disponível em: < https://www.sbb.org.br/wp-content/up-
loads/2016/06/clique-aqui-para-ver-a-imagem.pdf >. Acesso em: 11 Mai 2020.
12- JOÃO. In: BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002. Cap. 13, vers. 34.
13- LUCAS. In: BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002. Cap. 22, vers. 17-20.
14- KLEIN, Remí. O lugar e o papel dos símbolos no processo educativo-religioso. Estudos Teológicos, v.
46, n. 2, p. 74-83, 2006.
15- MASON, Fernando. O Natal e a religião. Disponível em:
<https://catequisar.com.br/texto/materia/bispo/36.htm>. Acesso em: 22 jan. 2019.
16- PETS : Plano de Estudos Tutorados - do Estado de Minas Gerais. Anos de 2020 e 2021.
17- PORFÍRIO, Francisco. Mundo da Educação. Disponível em: <
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/identidade-cultural.htm> Acesso: 11 Mai 2020.
18- REVISTA das religiões. Coleção Divindades: indianas. São Paulo, p. 15, nov. 2004.
19- RODRIGUES, Cláudia. Apostila de Ensino Religioso no 6 ano, 1 bimestre: Edição: 2017.
20- RODRIGUES, Cláudia. Apostila de Ensino Religioso no 7 ano 1 bimestre: Edição: 2017.
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21- RODRIGUES, Edile Maria Fracaro. Ensino Religioso: passado, presente e fé / Edile Maria Fracaro
Rodrigues, Luana Zucoloto Mattos Moreira, Maria Bethânia de Araujo; ilustrações Danilo Dourado
Santos. – Curitiba: Piá, 2019. v. 6 : II.
22- SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. Tradução de Ivone C. Bernadetti. Porto Alegre:
L&PM, 2018. p. 65 e 68.
23- SILVA, Eliane M. Religião, diversidade e valores culturais: conceitos teóricos e a educação para a
cidadania. Revista de Estudos da Religião, n. 2, p. 1-14, 2004.
Proibida sua venda e reprodução sem autorização conforme a Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
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