Herman 7
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1. Introdução....................................................................................................................................4
1.1.2. Metodologia...........................................................................................................................5
2.1.0. Existencialismo......................................................................................................................7
Conclusão......................................................................................................................................13
Referência bibliográfica.................................................................................................................14
1. Introdução
O presente trabalho com o tema existencialismo filosófico pós-moderno, teoria critica, é mais um
tema qui diz respeito a cadeira. O existencialismo filosófico pós-moderno é uma corrente de
pensamento que surge da interseção entre o existencialismo tradicional e as perspectivas pós-
modernas. Enquanto o existencialismo tradicional enfatiza a liberdade individual, a
responsabilidade pessoal e a busca por significado na existência humana, o pós-modernismo
questiona as certezas absolutas e a universalidade das verdades.
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1.1.2. Metodologia
Para concretização do presente trabalho recorreu-se a consulta de livros, artigos que continham a
informação do tema, pesquisa na internet, técnica de resumo e digitação, assim como as
pesquisas e bibliotecas com o intuito de trazer o essencial e melhorar o desenvolvimento
científico do trabalho.
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2. Existencialismo filosófico pós-moderno, teoria critica
O existencialismo surgiu como uma corrente filosófica proeminente no século XX,
especialmente na Europa, em um momento marcado por eventos como as duas guerras mundiais,
crises econômicas e avanços tecnológicos que desafiavam as noções tradicionais de identidade,
significado e moralidade. Filósofos como Soren Kierkegaard, Friedrich Nietzsche e Martin
Heidegger lançaram as bases desse movimento, que alcançou seu auge com pensadores como
Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
Por outro lado, o pós-modernismo é um termo que se refere a uma ampla gama de movimentos
culturais, intelectuais e filosóficos que surgiram após a Segunda Guerra Mundial, em um
contexto de crescente globalização, pluralismo cultural e avanços tecnológicos. O pós-
modernismo questiona as metanarrativas, ou seja, as grandes histórias ou sistemas de
pensamento que pretendem explicar a totalidade da experiência humana. Em vez disso, valoriza
a diversidade, a fragmentação e a multiplicidade de perspectivas.
Quando essas duas correntes se encontram, surge o existencialismo filosófico pós-moderno. Essa
abordagem combina a ênfase do existencialismo na liberdade individual e na busca por
significado com a crítica pós-moderna às noções de verdade objetiva e universalidade. O
existencialismo pós-moderno reconhece a multiplicidade de perspectivas e experiências
humanas, enquanto continua a enfatizar a importância da responsabilidade pessoal e da
autenticidade na construção do significado na vida.
A teoria crítica, por sua vez, oferece uma lente através da qual se pode analisar as estruturas
sociais que moldam e limitam a existência humana. Originária da Escola de Frankfurt, a teoria
crítica critica as formas de opressão e desigualdade presentes na sociedade capitalista moderna,
buscando transformações radicais para promover a justiça social e a emancipação humana.
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Portanto, quando combinados, o existencialismo filosófico pós-moderno e a teoria crítica
oferecem uma análise profunda das condições humanas na contemporaneidade, destacando tanto
as lutas individuais por significado e autenticidade quanto as estruturas sociais que influenciam
essas experiências. Essa abordagem promove uma compreensão mais ampla e complexa das
interações entre o indivíduo, a sociedade e o mundo, incentivando uma reflexão crítica e uma
ação transformadora.
2.1.0. Existencialismo
O termo existencialismo designa o conjunto de tendências filosóficas que, embora divergentes
entre si, têm em comum a análise da existência humana. É difícil, contudo, estabelecer o exato
sentido que os diversos filósofos existencialistas atribuem a essa palavra. Entretanto, podemos
dizer que o conceito de existência é tomado como algo que se refere à condição específica do
homem como ser no mundo. Existir, então, implica estar em relação com outros seres humanos,
com as coisas e com a Natureza. Relações múltiplas, concretas, dinâmicas; relações possíveis de
acontecer ou não.” (Gilberto Cotrim)
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Cada um deles, diz-‐nos Kuhn, sai, de um modo ou de outro, da Filosofia da Existência
propriamente dita” (tirado da obra de Mário Curtis Giordani).
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Romantismo: O movimento romântico do século XIX valorizava a emoção, a individualidade e
a experiência pessoal, prefigurando a ênfase existencial na subjetividade e na busca de
significado na experiência humana.
O existencialismo é uma corrente filosófica que se destaca por sua ênfase na experiência
individual, na liberdade, na responsabilidade e na busca por significado na vida. Suas raízes
podem ser rastreadas até influências filosóficas anteriores que ajudaram a moldar suas
características essenciais e tornaram-no uma abordagem distinta e influente na filosofia moderna.
Apesar de partirem do mesmo ponto, para cada Filósofo da Existência há uma Filosofia da
Existência, de modo que a única semelhança necessária é o fato de partirem da condição
existencial humana. Aquilo que é a existência humana, entretanto, é algo muito bem determinado
para cada um deles, do modo que do que é possível deduzir algumas características gerais da
Existência:
Irracionalidade
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A irracionalidade é aqui requerida pelo fato de que a Filosofia da Existência apareceu como uma
reação a uma tendência racionalista da modernidade. Este irracionalismo não quer dizer que o
Filósofo da Existência não use ou considere aquilo que diz a razão, mas que ele não aceita que
ela seja capaz de abarcar tudo. É uma reação ao idealismo de Hegel.
Concretude/Historicidade
Sendo que o homem é um ser concreto, ser no mundo, o sujeito existencial também é um ser
histórico, isto é, está modo muito bem determinado empiricamente pelo contexto do qual saiu.
Cada um de veio de uma realidade bem específica. Ainda que alguns contextos serem comuns a
vários sujeitos, existe uma historicidade que é própria de cada indivíduo. Só eu sou realmente eu,
de modo que sou um ser individualíssimo, com uma história e experiências próprias. Em certo
sentido sou insubstituível. Nunca houve ou haverá alguém exatamente como eu no mundo.
Daqui também pode‐se entender uma dimensão atualista, de modo que o homem nunca é um ser
totalmente acabado e pronto, mas deve sempre estar desenvolvendo-se.
Liberdade
Apesar do sujeito já nascer num contexto histórico determinado ao qual ele mesmo não escolheu,
por exemplo, sua família, sua nação, sua cultura etc, o homem é verdadeiramente livre.
Liberdade aqui não significa fazer tudo o que se quer e quando quer, nem se reduz ao livre
arbítrio que permite ao sujeito eleger as suas ações. A liberdade existencial deve ser pensada
como a capacidade do homem de ser a origem autêntica de seu pensar e de seu agir. Ele não só
escolhe o que quer fazer, mas tem certeza de que é ele mesmo quem escolhe. Quando pensa e
age autenticamente, o homem intuitivamente se enxerga como aquele que, de fato, quer pensar e
quer agir daquela forma.
Comunicabilidade
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O pensamento existencial presa muito pela relação dos sujeitos. Todo o “Eu existencial” toma
consciência de sua existência mediante o diálogo com o outro. Esse outro, normalmente
chamado de “Tu”, e é muito importante na Filosofia da Existência. É sempre a partir da
comunicação existencial que os sujeitos crescem no conhecimento de si mesmo. Pode acontecer
do Eu tratar o Tu como um Ele, isto é, como um outro que, apesar de ser diferente dos objetos,
surge como alguém distante com o qual não tenho nenhuma relação existencial.
Fracasso
O fracasso surge nos diversos autores existenciais de diversas maneiras. Lembremo-‐nos das
grandes máximas exaustivamente repedidas de Heidegger e Sartre. Este diz que o homem é um
Ser para o Nada, aquele que é um Ser para a Morte. Apesar de tais visões mais pessimistas, há
autores que entendem o fracasso como o lugar onde o homem encontra seus limites e, dessa
forma, onde é levado à reflexão do que está mais além destes mesmo limítes, isto é, levado a
refletir sobre a Transcendência.
Por último temos que entender que somente homem tem realmente existência. A força que a
palavra existência possui no pensamento existencial é tal que fica impossível atribuí- ‐la
ao seres inanimados ou aos animais irracionais. O que justifica isso é talvez a noção do sujeito
como ser consciente de si e do outro. Apesar do que possa parecer, em nenhum momento
podemos entender que aquilo que nos rodeia não exista de fato, mas que existência em seu
sentido forte é atribuída somente ao homem.
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englobar tudo que tais correntes filosóficas foram, pois para isso seria necessário outro curso
somente para falar destes temas, porem é de grande importância ter uma ideia do que elas são
para melhor entender como se desenvolveu o pensamento existencial.
Filósofos da Existência, propriamente falando, são aquele que se preocuparam com o problema
da Existência numa direção filosófica estrita segundo os critérios comuns antes abordados.
Temos então como os grandes nomes da Filosofia da Existência os filósofos Gabriel Marcel,
Karl Jaspers, Martin Heidegger, Jean-‐Paul Sartre e, certamente, Kierkegaard como
precursor destes todos. Em torno deles ainda existem alguns filósofos menores como os
franceses Simone de Beauvoir e Merleau-‐Ponty, que eram ligados a Sartre, e os Russos
Lev Chéstov e Nikolai Berdieav.
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Conclusão
O presente trabalho conluiamos que a jornada através do diálogo entre o existencialismo
filosófico pós-moderno e a teoria crítica revela um terreno fértil de reflexão e análise sobre a
complexidade da existência humana e as dinâmicas sociais que a moldam. Ao explorar as bases
teóricas dessas duas correntes e examinar suas interseções, podemos perceber como elas
oferecem perspectivas complementares e, ao mesmo tempo, desafiadoras.
Por outro lado, a teoria crítica oferece uma análise penetrante das estruturas sociais que
perpetuam a opressão e a desigualdade, convidando à ação transformadora em busca de uma
ordem social mais justa e emancipatória. Essa abordagem desafia não apenas as estruturas de
poder dominantes, mas também as formas de pensamento que as legitimam, destacando a
necessidade de uma reflexão crítica sobre as condições da existência humana.
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Referência bibliográfica
ANTUNES, Manuel. Grandes Contemporâneos. Lisboa: Editorial Verbo, 1973 BOCHENSKI,
Józef Maria. La Filosofia Actual. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica, 1951
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1986 FATONE, Vicente.
Introducción al Existencialismo. Buenos Aires: Columba, 1953
HERSCH, Jeanne. Karl Jaspers. Brasilia: Editora Universidade de Brasília, 1982 HUISMAN,
Denis. História do Existencialismo. Bauru: EDUSC, 2001
JASPERS, Karl. A Situação Espiritual do Nosso Tempo. Lisboa: Moraes Editores, 1968
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