PRT Decea 37 Sdop 13072009
PRT Decea 37 Sdop 13072009
PRT Decea 37 Sdop 13072009
COMANDO DA AERONÁUTICA
TRÁFEGO AÉREO
ICA 100-18
2009
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
TRÁFEGO AÉREO
ICA 100-18
2009
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
2 ABREVIATURAS E CONCEITUAÇÕES
2.1 ABREVIATURAS
2.2 CONCEITUAÇÕES
ATCO habilitado e indicado para ministrar instrução teórica e/ou prática sobre
as atribuições relativas às funções operacionais de um ou mais órgãos.
2.2.16 ORGANIZAÇÃO REGIONAL
Termo genérico que significa, segundo o caso, ADS-B, PSR, SSR ou qualquer
sistema equivalente baseado em terra, o qual permita a identificação de aeronaves.
2.2.30 SUPERVISOR
3.1 CONCESSÃO
3.1.1 A todo ATCO será concedida a Licença de Controlador de Tráfego Aéreo, desde que
sejam atendidos os pré-requisitos dispostos em 3.5.
3.4 PRERROGATIVAS
3.4.1 O titular de uma Licença de Controlador de Tráfego Aéreo tem por prerrogativa exercer
função operacional, em conformidade com as habilitações técnicas constantes nos respectivos
CHT.
3.5.2 Não obstante o disposto em 3.5.1, a Licença de Controlador de Tráfego Aéreo somente
será concedida se o postulante tiver concluído, com aproveitamento, um curso específico,
reconhecido pelo Comando da Aeronáutica.
3.6 VALIDADE
3.7.2 A Licença será confeccionada em papel de boa qualidade ou outro material adequado,
incluindo o plástico, e terá a cor amarela.
3.8 CONTEÚDO
4.1 EMISSÃO
4.1.1 O Certificado de Habilitação Técnica será emitido ao ATCO, desde que atenda aos
requisitos estabelecidos nesta Instrução.
4.1.2 O ATCO, para exercer função operacional em um órgão de tráfego aéreo, além de
possuir a Licença de Controlador de Tráfego Aéreo, deverá estar habilitado na categoria
relativa aos serviços prestados pelo órgão.
4.1.3 Atendidos os critérios dispostos nesta publicação, o CHT somente será emitido após ser
homologado oficialmente pela Organização Regional de jurisdição ou pelo GCC, conforme o
caso.
4.3 CATEGORIAS
a) Licença de ATCO;
b) Certificado Médico Aeronáutico ou Cartão de Saúde válido; e
c) Capacitação que o habilite ao desempenho das atribuições de uma
das categorias estabelecidas.
4.4.1.2 A capacitação mencionada em 4.4.1.1 compreende curso (específico ou de formação),
estágio ou experiência recentes, compatível com os conhecimentos prévios necessários, além do
Estágio Operacional previsto para o CHT correspondente.
20 ICA 100-18/2009
4.4.2.1 O CHT em controle de aeródromo será emitido ao ATCO que atender a todos os subitens
descritos a seguir.
4.4.2.2.1 Antes de ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão ATC, para
fins de emissão do correspondente CHT, o ATCO deverá cumprir as seguintes cargas horárias
mínimas de instrução prática efetiva no Estágio Operacional para controle de aeródromo,
distribuídas entre as posições operacionais do órgão:
4.4.2.2.3 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional, até 30%
(trinta por cento) poderão ser realizados em simulador homologado pelo DECEA, no cenário
operacional do órgão.
4.4.3.1 O CHT em controle de aproximação convencional será emitido ao ATCO que atender a
todos os subitens descritos a seguir.
4.4.3.2.1 Antes de ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão ATC, para
fins de emissão do correspondente CHT, o ATCO deverá cumprir as seguintes cargas horárias
mínimas de instrução prática efetiva no Estágio Operacional para Controle de Aproximação
Convencional, distribuídas entre as posições operacionais do órgão:
4.4.4.1 O CHT em Controle de Aproximação por Vigilância será emitido ao ATCO que atender a
todos os subitens descritos a seguir.
4.4.4.2.1 Antes de ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão ATC, para
fins de emissão do correspondente CHT, o ATCO deverá cumprir as seguintes cargas horárias
mínimas de instrução prática efetiva no Estágio Operacional para Controle de Aproximação
por Vigilância, distribuídas entre as posições operacionais do órgão:
ICA 100-18/2009 25
a) O ATCO que não possua CHT ou tenha possuído qualquer CHT cuja
validade tenha expirado há mais de 3 (três) anos - 120 (cento e vinte)
horas;
b) O ATCO que possua ou tenha possuído CHT de outra categoria, vencido
há não mais que 3 (três) anos - 60 (sessenta) horas; ou
c) O ATCO que possua ou tenha possuído CHT de mesma categoria, vencido
há não mais que 3 (três) anos - 45 (quarenta e cinco) horas.
4.4.4.2.2 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional por
Vigilância, até 30% (trinta por cento) poderão ser realizados em simulador homologado pelo
DECEA, no cenário operacional do órgão.
4.4.4.2.3 Nos APP cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a
habilitação deverá ser específica por região. Para a obtenção de habilitação nas demais
regiões, o ATCO deverá realizar a fase prática do Estágio Operacional por Vigilância com
carga horária mínima de 30 (trinta) horas por região.
4.4.5.1 O CHT em Controle de Aproximação Radar de Precisão será emitido ao ATCO que atender
a todos os subitens descritos a seguir.
4.4.5.2.1 O ATCO deverá efetuar um total de 200 (duzentas) aproximações radar de precisão
satisfatórias, antes de ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão ATC, para
fins de emissão do correspondente CHT.
4.4.5.2.2 Caso o ATCO possua ou tenha possuído CHT de mesma categoria, vencido há não
mais que 2 (dois) anos, ao atingir um total de 100 (cem) aproximações radar de precisão
satisfatórias, poderá ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão, para fins
de emissão do correspondente CHT
4.4.5.2.5 Nos aeródromos em que existem aproximações PAR para mais de uma cabeceira, o
total de aproximações satisfatórias deverá ser distribuído equitativamente entre as cabeceiras.
4.4.6.1 O CHT em Controle de Área Convencional será emitido ao ATCO que atender a todos os
subitens descritos a seguir.
4.4.6.2.1 Antes de ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão, para fins de
emissão do correspondente CHT, o ATCO deverá cumprir as seguintes cargas horárias
mínimas de instrução prática efetiva no Estágio Operacional em Controle de Área
Convencional, distribuídas entre as posições operacionais do órgão:
a) O ATCO que não possua CHT ou tenha possuído qualquer CHT cuja
validade tenha expirado há mais de 3 (três) anos - 120 (cento e vinte)
horas;
b) O ATCO que possua ou tenha possuído CHT de outra categoria, vencido
há não mais que 3 (três) anos - 90 (noventa) horas; e
c) O ATCO que possua ou tenha possuído CHT de mesma categoria, vencido
há não mais que 3 (três) anos - 45 (quarenta e cinco) horas
4.4.6.2.2 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional em
Controle de Área Convencional, até 30% (trinta por cento) poderão ser realizados em
simulador homologado pelo DECEA, no cenário operacional do órgão.
4.4.6.2.3 Nos ACC cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a
habilitação deverá ser específica por região, observando-se os mesmos critérios estabelecidos
nos subitens anteriores. Para a obtenção de habilitação nas demais regiões, o ATCO deverá
realizar a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Área Convencional, com carga
horária mínima de 30 (trinta) horas por região.
4.4.7.1 O CHT em Controle de Área por Vigilância será emitido ao ATCO que atender a todos os
subitens descritos a seguir.
4.4.7.2.1 Antes de ser submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão, para fins de
emissão do correspondente CHT, o ATCO deverá cumprir as seguintes cargas horárias
30 ICA 100-18/2009
a) O ATCO que não possua CHT ou tenha possuído qualquer CHT cuja
validade tenha expirado há mais de 3 (três) anos - 120 (cento e vinte)
horas;
b) O ATCO que possua ou tenha possuído CHT de outra categoria, vencido
há não mais que 3 (três) anos - 90 (noventa) horas; e
c) O ATCO que possua ou tenha possuído CHT de mesma categoria, vencido
há não mais que 3 (três) anos - 45 (quarenta e cinco) horas
4.4.7.3 Do total de horas estabelecido para a fase prática do Estágio Operacional em Controle de
Área por Vigilância, até 30% (trinta por cento) poderão ser realizados em simulador homologado
pelo DECEA, no cenário operacional do órgão.
4.4.7.4 Nos ACC cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a
habilitação deverá ser específica por região. Para a obtenção de habilitação nas demais regiões, o
ATCO deverá realizar a fase prática do Estágio Operacional em Controle de Área por Vigilância,
com carga horária mínima de 30 (trinta) horas por região.
a) for Oficial QOECTA ou QOEA CTA, bem como Graduado QSS BCT ou,
ainda, civil ATCO;
b) for indicado pelo Chefe do órgão;
c) concluir, com aproveitamento, o Estágio Operacional de Supervisor, com
carga horária mínima de 45 horas de supervisão efetiva, podendo tal
Estágio ser realizado em simulador homologado pelo DECEA; e
d) for aprovado pelo Conselho Operacional do órgão.
ICA 100-18/2009 31
4.4.9.2 Nos órgãos cujos setores de controle estejam distribuídos por regiões de controle, a
habilitação deverá ser específica por região. Para a obtenção de habilitação nas demais regiões, o
ATCO deverá realizar o Estágio Operacional de Supervisor, com carga horária mínima de 30
(trinta) horas por região.
4.5.1 Para que o período de qualificação não se prolongue indefinidamente, a fase prática do
Estágio Operacional terá a duração, no máximo, da quantidade mínima de horas normais
previstas acrescida de 80 (oitenta) horas de instrução prática.
4.5.2 O ATCO que tenha o número mínimo de horas de Estágio reduzido em função de
situações especiais como, por exemplo, possuir ou ter possuído CHT de mesma categoria, terá
o seu Estágio com a mesma duração máxima, como se não tivesse em situação especial.
4.5.3 Ao completar o número mínimo de horas previsto para a fase prática do Estágio
Operacional, o ATCO será submetido à avaliação do Conselho Operacional do órgão.
4.5.4 Ao completar o número máximo de horas previsto para a fase prática do Estágio
Operacional ou, se julgado pertinente, antes desse prazo, o ATCO será submetido à avaliação
do Conselho Operacional do órgão.
4.5.5 O ATCO que, ao ser submetido à avaliação do Conselho Operacional em razão de ter
completado o número máximo de horas da fase prática do Estágio Operacional, não for
aprovado para a obtenção do respectivo CHT, terá a fase prática de seu Estágio Operacional
prorrogada por mais 40 (quarenta) horas de instrução prática.
4.6 CONTROLE
4.6.1.1 As habilitações constantes no CHT de qualquer categoria serão válidas por um período de 2
(dois) anos a contar da data de emissão.
4.6.4.1 Será revalidado, automaticamente, o CHT do ATCO que, na data de seu vencimento, não
apresentar nenhum tipo de restrição, devendo ser atualizado o campo “validade” no CHT.
4.6.4.2 O ATCO que, nas situações descritas nas alíneas a e b de 4.6.2.1 , tiver o seu CHT suspenso
terá sua validade restabelecida, automaticamente, ao cessar o motivo da suspensão, quando então
poderá retornar às suas funções operacionais correspondentes.
4.6.4.3 O ATCO que, na situação descrita na alínea c de 4.6.2.1, tiver o seu CHT suspenso terá sua
validade restabelecida após deliberação do Chefe do órgão.
4.6.4.4 Para a revalidação, em caso de perda da validade do CHT, o ATCO deverá cumprir um
programa de instrução específico, em função de cada caso, a ser definido, elaborado e aplicado pelo
órgão ATC e, em seguida, ser submetido à avaliação do Conselho Operacional.
4.6.5.1 A Organização Regional ou o GCC ao qual pertencer o ATCO deverá conservar uma cópia
das fichas cadastrais atualizadas para o respectivo controle operacional.
4.7 PRERROGATIVAS
4.7.1 O ATCO titular de um CHT tem como prerrogativa exercer função operacional
correspondente à categoria em que estiver habilitado.
4.7.2 O ATCO titular de CHT de Controle de Aeródromo terá como prerrogativa exercer
função operacional, desempenhando atribuições nas posições de Coordenador, Controle,
Assistente, Solo, Autorização de Tráfego da(s) TWR em que estiver habilitado.
4.7.4 O ATCO titular de CHT de Controle de Aproximação por Vigilância terá como
prerrogativa exercer função operacional, desempenhando atribuições nas posições de
Assistente, Controle e Coordenador do(s) APP em que estiver habilitado.
4.7.5 O ATCO titular de CHT de Controle Radar de Aproximação Precisão terá como
prerrogativas exercer função operacional, desempenhando atribuições nas posições de
Assistente e Controle RADAR PAR do(s) órgão(s) em que estiver habilitado.
ICA 100-18/2009 33
4.7.6 O ATCO titular de CHT de Controle de Área Convencional terá como prerrogativa
exercer função operacional, desempenhando atribuições nas posições de Assistente, Controle
e Coordenador do(s) ACC em que estiver habilitado.
4.7.7 O ATCO titular de CHT de Controle de Área por Vigilância terá como prerrogativa
exercer função operacional, desempenhando atribuições nas posições operacionais de
Assistente, Controle e Coordenador do(s) ACC em que estiver habilitado.
4.7.8 O ATCO titular de CHT de Instrutor terá como prerrogativas exercer função
operacional, ministrando instrução teórico/prática nos Cursos e Estágios Operacionais do (s)
órgão (s) ATC em que estiver habilitado.
4.7.9 O ATCO titular de CHT de Supervisor terá como prerrogativa exercer função
operacional, efetuando a supervisão das atribuições de sua equipe de serviço no órgão em que
estiver habilitado.
4.8 MODELO
4.9 CONTEÚDO
4.10 REGISTROS
4.10.1 A habilitação em uma ou mais categorias será objeto de registro no campo XII do
CHT, sendo empregadas as abreviaturas da categoria do CHT, do órgão e, se for o caso, da
região, conforme os exemplos abaixo:
4.10.3.1 Os níveis deverão ser expressos em termos numéricos e somente nos casos dos níveis 4 e 5,
ser registrada, também, a validade do EPLIS, conforme os exemplos a seguir:
Ex.: 4 – MM/AAAA;
e) Nível de Proficiência Avançado
Ex.: 5 – MM/AAAA;
f) Nível de Proficiência Experto
Ex.: 6.
4.10.3.2 Deverá ser registrado ND (não determinado) nos casos em que não for possível, por
qualquer motivo, definir o nível de proficiência da língua inglesa.
5.6.1 Proporcionar o Serviço de Controle de Área com radar ou outro sistema de vigilância,
ou, ainda, convencional, bem como os Serviços de Informação de Voo e de Alerta e, por
designação do DECEA, o Serviço de Controle de Aproximação no espaço aéreo, ou parte
desse espaço, sob jurisdição do órgão ATC para o qual esteja habilitado.
5.7 INSTRUTOR
5.7.1 Ministrar instrução teórica/prática nos cursos e Estágios Operacionais do(s) órgão(s)
ATC em que estiver habilitado e aplicar as avaliações previstas.
ICA 100-18/2009 37
5.7.2 Manter estreita supervisão do treinamento dos ATCO alunos na posição operacional, a
fim de garantir a segurança das operações aéreas.
5.8 SUPERVISOR
5.8.1 Realizar a supervisão das atribuições dos ATCO de uma equipe operacional de um
órgão ATC para o qual esteja habilitado, visando corrigir prontamente qualquer desempenho
inadequado observado.
38 ICA 100-18/2009
6 AVALIACÃO OPERACIONAL
6.3.2 O Conceito Operacional, para efeito de qualificação dos ATCO, utilizará a seguinte
classificação:
6.3.3 Os Conceitos Operacionais serão atribuídos durante o mês de novembro, sendo que o
Chefe do órgão deverá ser assessorado pelos instrutores e supervisores dos respectivos
ATCO.
6.3.5 O Conceito Operacional dos Instrutores e Supervisores será atribuído pelo Chefe do
órgão, assessorado por outros Instrutores e Supervisores.
6.4.1 Nos casos em que não seja possível o deslocamento da equipe de avaliadores para
localidades remotas, os CINDACTA, SRPV e GCC deverão providenciar a remessa das
instruções preliminares dos testes de avaliação teórica anual aos órgãos envolvidos, com o
mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência.
6.4.3 A avaliação prática do candidato ao CHT deverá, preferencialmente, ser feita por mais
de um Instrutor. Os critérios utilizados, o grau e a menção obtidos pelo candidato deverão ser
relatados pelo órgão aos respectivos CINDACTA, SRPV e GCC.
7 CONSELHO OPERACIONAL
7.1 FINALIDADE
7.1.1 O Conselho Operacional é uma comissão permanente que tem a finalidade de apreciar e
deliberar quanto ao desempenho técnico-operacional do ATCO no que dispõe a presente
Instrução.
7.2 CRIAÇÃO
7.2.1 Os órgãos atendidos pelas CHT previstas nesta Instrução deverão dispor de um
Conselho Operacional, o qual deverá ser composto, preferencialmente, por pessoal do próprio
órgão ou, ainda, por outros designados pela Organização Regional a qual estiverem
jurisdicionados.
7.3 COMPOSIÇÃO
7.3.1.3 Poderão ser designados como membros efetivos e suplentes do Conselho Operacional:
7.4.1 A convocação do Conselho Operacional será efetuada por solicitação dos membros
efetivos e/ou deliberação de seu Presidente.
7.4.2 Para que as reuniões do Conselho possam se realizar é necessária a presença de seu
Presidente ou de quem tenha sido delegado para presidência e de, no mínimo, 80% de seus
membros efetivos ou suplentes.
7.4.4 Os membros efetivos serão em número mínimo de 05 (cinco), sendo, pelo menos, um
supervisor e um instrutor e a esses caberá a emissão de parecer individual, tendo ainda o
direito a voto.
7.4.4.1 Para os órgãos que não esteja previsto o supervisor, este deverá ser substituído por outro
instrutor.
7.4.5 Para cada membro efetivo do Conselho Operacional deverá corresponder um membro
suplente com as atribuições inerentes ao membro efetivo na ausência deste.
7.4.7 Anualmente ou sempre que houver alterações, os órgãos deverão enviar às Organizações
Regionais, às quais estiverem jurisdicionados, as relações nominais dos integrantes efetivos e
suplentes dos respectivos Conselhos Operacionais.
7.4.8 A relação contendo os nomes dos integrantes do Conselho Operacional deverá ser
publicada em Boletim Interno da Organização Regional ou da Organização à qual o ATCO
estiver subordinado administrativamente ou jurisdicionado.
7.4.9 Cada órgão deve estabelecer, através de NPA ou norma específica, o detalhamento da
ativação e funcionamento de seus Conselhos Operacionais, devendo tais procedimentos serem
informados à Organização Regional de jurisdição.
7.5 ATRIBUIÇÕES
8 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
8.3.2 O ATCO comissionado temporariamente em um órgão ATC, para iniciar suas funções
operacionais no respectivo órgão deverá:
8.4.1.1 Sempre que esse Programa for implementado, deverá ser realizada uma capacitação dos
Instrutores envolvidos, visando garantir a sua aplicação eficiente e padronizada.
44 ICA 100-18/2009
8.4.1.3 Durante a fase prática do Estágio Operacional, os alunos cumprirão uma carga horária
mínima diária de 08 (oito) horas, não continuadas, preferencialmente, em períodos fixos e nos
turnos que registrem um movimento de aeronaves compatível com os níveis da instrução planejada.
8.5.2 O Estágio de Preparação de Instrutor será aplicado e supervisionado pelo órgão ATC.
8.6.1 O ATCO deverá informar ao Chefe do órgão quando tenha conhecimento de qualquer
diminuição de sua capacidade psicofísica que possa impedi-lo de exercer sua função
operacional de forma segura e apropriada ou, ainda, que exija tratamento continuado com
medicamentos receitados ou em um hospital, bem como sobre uma gravidez confirmada, no
caso de ATCO do sexo feminino.
8.6.1.1 O Chefe do órgão deverá tomar as medidas pertinentes para garantir que qualquer
diminuição da capacidade psicofísica informada não afete os serviços prestados pelo órgão.
ICA 100-18/2009 45
9 DISPOSIÇÕES FINAIS
SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES
FICHA CADASTRAL DE CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO
DADOS PESSOAIS
02 NOME COMPLETO:
HABILITAÇÃO
12 CHT ANTERIOR: 13 VALIDADE:
EXAME DE SAÚDE
23 JES / DATA: 24 PARECER: 25 VALIDADE:
28 ASSINATURA:
OBS: Se necessário, poderá ser utilizado o verso desta Ficha para informações complementares, citando o nº do campo.
ICA 100-18/2009 49
Condição operacional
Código Descrição
0 Efetivo operacional.
1 Atividade ATC de Apoio
2 Estagiário
3 Afastado temporariamente por motivos de saúde, exceto psicológicos / psiquiátricos
4 Afastado temporariamente por motivos psicológicos / psiquiátricos
5 Afastado temporariamente por motivos diversos (especificar no verso da Ficha)
6 Afastado definitivamente por motivos de saúde, exceto psicológicos / psiquiátricos
7 Afastado definitivamente por motivos psicológicos / psiquiátricos.
8 Afastado definitivamente por motivos diversos (especificar no verso da Ficha)
9 Não informado (especificar no campo observações)
2 Oficial CTA, graduado BCT e civil DACTA que foram desligados da OM no mês,
informando o Boletim e a data.
DATA DO
PT/GRAD NOME BOLETIM
DESLIGAMENTO
3 Designação de função para oficial CTA, graduado BCT, civil DACTA e ATCO
contratado no mês.
PT/GRAD NOME FUNÇÃO DATA DA DESIGNAÇÃO
4 Oficial CTA, graduado BCT e civil DACTA que mudaram de função (operacional ou
administrativa) no mês.
PT/GRAD NOME FUNÇÃO DATA DA MUDANÇA
5 Oficial CTA, graduado BCT e civil DACTA que solicitaram reserva remunerada ou
aposentadoria no mês.
PT/GRAD NOME DATA DATA DA
SOLICITAÇÃO
6 Graduado BCT, civil DACTA e ATCO contratado que iniciaram Estágio em órgão
operacional no mês.
GRAD NOME ÓRGÃO DATA DE INÍCIO
7 Graduado BCT, civil DACTA e ATCO contratados que foram homologados em órgão
operacional no mês.
DATA DA
GRAD NOME ÓRGÃO
HOMOLOGAÇÃO
ICA 100-18/2009 51
8 Graduado BCT, civil DACTA e ATCO contratado que tiveram o CHT revalidado no
mês.
GRAD NOME ÓRGÃO NOVA VALIDADE
9 Graduado BCT, civil DACTA e ATCO contratado que tiveram, no mês, o CHT
suspenso e o motivo da suspensão.
GRAD NOME ÓRGÃO MOTIVO
10 Graduado BCT, civil DACTA e ATCO contratado que tiveram as inspeções de saúde
revalidadas no mês.
GRAD NOME ÓRGÃO NOVA VALIDADE
11 Graduado BCT, civil DACTA e ATCO contratado que foram afastados, no mês, por
motivo de saúde, informando a Ata da JES e o período de afastamento.
GRAD NOME ÓRGÃO ATA PERÍODO
12 Graduado BCT, civil DACTA e ATCO contratado que foram afastados, no mês, por
motivos operacionais, informando a Ata do Conselho Operacional e a data de
afastamento.
GRAD NOME ÓRGÃO ATA DATA
13 Oficial CTA, graduado BCT e civil DACTA, aos quais foram concedidos, no mês,
quaisquer tipos de dispensa, informando o período de afastamento.
PT/GRAD NOME ÓRGÃO DISPENSA PERÍODO
14 Oficial CTA, graduado BCT e civil DACTA indicados para curso, no mês, informando
o período de curso.
PT/GRAD NOME ÓRGÃO CURSO PERÍODO
16 Oficial CTA, graduado BCT e civil DACTA, que concluíram curso com
aproveitamento no mês.
PT/GRAD NOME ÓRGÃO CURSO
52 ICA 100-18/2009
Anexo F - Níveis de Proficiência na Língua Inglesa
PRONÚNCIA
ESTRUTURA
Presume-se um
NÍVEL Estruturas gramaticais relevantes e
dialeto e/ou sotaque VOCABULÁRIO FLUÊNCIA COMPREENSÃO INTERAÇÕES
orações padrões são determinadas
inteligível para a
pelo emprego do idioma
comunidade
apropriado à tarefa.
aeronáutica.
Experto A pronúncia, o Estruturas gramaticais básicas e A quantidade e a precisão do Capaz de falar na totalidade com A compreensão é sempre precisa Interage com facilidade em
sotaque, o ritmo e a complexas e orações padrões são vocabulário é suficiente para fluência natural e sem esforço. em quase todos contextos e inclui a quase todas as situações. É
entonação, embora, controladas com consistência. comunicar efetivamente em Varia a fluência da fala para efeito compreensão de sutilezas influenciado por sugestões
possivelmente, uma ampla variedade de estilístico, isto é para enfatizar um linguísticas e culturais. verbais e não verbais e
6 influenciados pelo tópicos familiares e não ponto. Utiliza espontaneamente os responde a elas
idioma materno ou familiares. O vocabulário é marcadores e conectores adequadamente.
variação regional, idiomático, tem nuanças e é apropriados do discurso.
quase não interferem sensível ao registro.
na compreensão.
Avançado A pronúncia, o Estruturas gramaticais básicas e A quantidade e a precisão do Capaz de falar na totalidade com A compreensão é precisa em As respostas são imediatas,
orações padrões são controladas vocabulário é suficiente para relativa facilidade sobre tópicos tópicos comuns, concretos e apropriadas e informativas.
sotaque, o ritmo e a com consistência. Há tentativas de comunicação efetiva em familiares, mas fluxo de fala pode relacionados ao trabalho e Gerencia a relação falante /
5 entonação, embora utilizá-las, mas com erros que às tópicos comuns, concretos e não variar como um dispositivo de geralmente precisa quando o ouvinte efetivamente.
influenciados pelo vezes interferem no significado. relacionados ao trabalho. É estilo. Pode fazer uso de falante é confrontado com
idioma materno ou capaz de parafrasear*1. O marcadores ou conectores de complicação linguística ou
variação regional, vocabulário é às vezes discurso apropriados. situacional ou com uma mudança
raramente interferem idiomático. inesperada de eventos. Pode
na compreensão. compreender uma gama de
variedades de fala (dialeto e/ou
sotaque) ou registros*2.
A pronúncia, o Estruturas gramaticais básicas e A quantidade e a precisão do É capaz de expandir a linguagem em A compreensão é na maioria das vezes As respostas são normalmente
sotaque, o ritmo e a orações padrões são usadas com vocabulário é normalmente tempo apropriado. Pode haver perda precisa, em tópicos comuns, concretos imediatas, apropriadas e
criatividade e normalmente são bem ocasional da fluência na transição do e relacionados com o trabalho, quando
Operacional entonação são suficiente para comunicação informativas. Inicia e mantém
controladas. Podem ocorrer erros, discurso ensaiado ou formulado para a o sotaque ou a variação usada for
influenciados pelo efetiva em tópicos comuns, interações até mesmo ao lidar
particularmente em circunstâncias interação espontânea, mas isso não suficientemente inteligível para uma
idioma materno ou incomuns ou inesperadas, mas concretos e relacionados ao impede a comunicação efetiva. Fazem comunidade internacional de usuários. com uma sucessão inesperada
4 variação regional, raramente interferem no significado. trabalho. Pode parafrasear*1 uso limitado de conectores ou Quando o falante se confrontar com de eventos. Lida de maneira
mas só às vezes frequentemente com sucesso, marcadores de discurso. Os vícios de complicação linguística ou situacional adequada, com possíveis
interferem na quando faltar vocabulário, linguagem não são dispersantes. ou ainda uma sucessão inesperada de falhas no entendimento,
compreensão. em circunstâncias incomuns eventos, a compreensão pode ficar mais checando, confirmando ou
ou inesperadas. lenta ou requerer estratégias de esclarecendo.
esclarecimento.
ICA 100-18/2009 53
PRONÚNCIA
ESTRUTURA
Presume-se um
Estruturas gramaticais relevantes e
NÍVEL dialeto e/ou sotaque VOCABULÁRIO FLUÊNCIA COMPREENSÃO INTERAÇÕES
orações padrões são determinadas
inteligível para a
pelo emprego do idioma apropriado
comunidade
à tarefa.
aeronáutica.
A pronúncia, o Estruturas gramaticais básicas e A quantidade e a precisão do É capaz de expandir a linguagem, A compreensão é frequentemente As respostas são as vezes
sotaque, o ritmo e a orações padrões, associadas a vocabulário é suficiente para mas as expressões e pausas são precisa em tópicos comuns, imediatas, apropriadas e
Pré- entonação são situações previsíveis, nem sempre comunicação efetiva em frequentemente inapropriadas. concretos e relacionados com o informativas. Inicia e
Operacional influenciados pelo são controladas. tópicos comuns, concretos e Hesitação ou lentidão no trabalho, quando o sotaque ou a mantém trocas com
idioma materno ou relacionados ao trabalho, processamento da linguagem pode variedade de vocabulário usada facilidade razoável em
variação regional e Os erros interferem frequentemente porém a quantidade é impedir a comunicação efetiva. for suficientemente inteligível tópicos familiares e em
frequentemente no significado. limitada e a escolha da Vícios de linguagem são às vezes para uma comunidade situações previsíveis.
3 interferem na palavra é frequentemente dispersantes. internacional de usuários. Pode
compreensão. inapropriada. falhar em compreender uma Geralmente as interações se
complicação linguística ou tornam inadequadas quando
Frequentemente não situacional ou em um evento lidam com eventos
consegue parafrasear *1 com inesperado. inesperados.
sucesso quando falta
vocabulário.
A pronúncia, o Demonstra controle limitado O limite de extensão do Consegue produzir apenas frases A compreensão é limitada a frases O tempo de resposta é lento e
sotaque, o ritmo e a apenas sobre algumas estruturas vocabulário consiste somente pequenas, isoladas e memorizadas, isoladas e memorizadas, quando frequentemente inapropriado.
Elementar entonação são gramaticais simples memorizadas de palavras isoladas e frases com pausa frequente e utiliza vícios elas são cuidadosa e A interação é limitada a
duramente memorizadas. de linguagem (que desconcentra) vagarosamente articuladas. simples trocas rotineiras.
influenciados pelo e orações padrões. para achar expressões e articular
idioma materno ou palavras menos familiares.
2 variação regional e
normalmente
interferem na
compreensão.
Pré- Desempenho inferior Desempenho inferior àquele do Desempenho inferior àquele Desempenho inferior àquele do Desempenho inferior àquele do Desempenho inferior àquele
àquele do nível nível Elementar. do nível Elementar. nível Elementar. nível Elementar. do nível Elementar.
Elementar Elementar.
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