Ica 81-1
Ica 81-1
Ica 81-1
COMANDO DA AERONÁUTICA
SEGURANÇA OPERACIONAL
ICA 81-1
2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SEGURANÇA OPERACIONAL
ICA 81-1
2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
PREFÁCIO ............................................................................................................................... 7
5.1 GENERALIDADES.......................................................................................................... 33
5.2 SISTEMA DE REPORTE MANDATÓRIO ..................................................................... 33
5.3 SISTEMA DE REPORTE VOLUNTÁRIO RCSV ........................................................ 33
5.4 SISTEMA DE REPORTE VOLUNTÁRIO ORGANIZACIONAL RELPREV ............ 34
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 36
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 OBJETIVO
1.3 ÂMBITO
1.5 CONCEITUAÇÕES
NOTA 2: Tais Ações Recomendadas podem ser deliberadas a partir das reuniões dos comitês
de segurança operacional ou por decisão das chefias dos PSNA, e devem ser
controladas pelo PSNA emitente da ARD.
NOTA: As Entidades Civis poderão possuir uma seção própria de Segurança Operacional de
acordo com suas características de tamanho e complexidade.
É aquele que, não sendo passível de receber classificação sigilosa, por sua
utilização ou finalidade, demanda medidas especiais de proteção.
NOTA 2: Tais RSO podem ser deliberadas a partir das reuniões dos comitês de segurança
operacional, por decisão do AR ou do GSOP, e devem ser emitidas e controladas
pelas SIPACEA.
ICA 81-1/2020 15/62
NOTA 1: O Reporte Voluntário pode ser feito por meio de RELPREV ou de RCSV,
disponíveis nas páginas do DECEA e do CENIPA, e estão regulamentados por
norma específica daquele Centro.
2.1 GENERALIDADES
2.1.2 Todas as Ocorrências de Tráfego Aéreo devem ser apuradas ou investigadas conforme
os processos estabelecidos nesta Instrução e demais normas pertinentes do SEGCEA.
2.1.3 Os processos de Investigações dos Incidentes de Tráfego Aéreo de Risco Potencial são
da competência do DECEA, por meio de suas Organizações Regionais (CINDACTA e SRPV-
SP).
2.1.5.2 A classificação da Ocorrência de Tráfego Aéreo deve ser feita em conformidade com
os critérios estabelecidos no item 2.3.10 , desta Norma.
2.1.8 As Ocorrências ANS também devem ser registradas, notificadas, analisadas e tratadas
pelos PSNA, em conformidade com os critérios estabelecidos no item 2.3.14
2.2.1 Os processos de investigação de que trata esta Instrução têm como única finalidade a
18/61 ICA 81-1/2020
2.2.2 Os processos de apuração de que trata esta Instrução têm como única finalidade a
prevenção de acidentes/incidentes aeronáuticos, por meio de Ações Recomendadas (ARD)
e/ou Propostas de Ações Recomendadas (PARD), estabelecidas a partir da identificação dos
possíveis fatores que, direta ou indiretamente, contribuíram para Ocorrência de Tráfego Aéreo
ou para a Ocorrência ANS.
NOTA: Não é propósito da investigação, a qual é baseada nos princípios SIPAER, atribuir
culpa ou responsabilidade, mas tão somente utilizar tal ferramenta de modo a
contribuir para a prevenção de Acidentes Aeronáuticos, de incidentes Aeronáuticos,
de Incidentes de Tráfego Aéreo, bem como para a manutenção da Segurança
Operacional na prestação do ANS.
2.3.2 As tarefas de investigação têm prioridade sobre as demais atividades dos envolvidos em
um processo de investigação de acidentes/incidentes aeronáuticos ou de Incidentes de Tráfego
Aéreo.
NOTA: Também aplicável aos investigadores designados pelo CENIPA, nos casos de
Incidentes de Tráfego Aéreo de Risco Crítico.
2.3.11.1 As comunicações das Ocorrências de Tráfego Aéreo, com origem no PSNA, deverão
ser registradas no LRO e inseridas no SIGCEA por meio de FNO (Anexo E), conforme item
2.1.1 .
2.3.11.5 Nos casos de Ocorrências de Tráfego Aéreo com indício de Incidente de Tráfego
Aéreo, a Documentação Preliminar deverá ser enviada à SIPACEA em até 3 (três) dias úteis,
a contar da data em que o PSNA tomou conhecimento da ocorrência.
2.3.11.7 As Ocorrências de Tráfego Aéreo, classificadas como Ocorrências ATS, devem ser
apuradas com um nível de detalhamento compatível com a complexidade da ocorrência e do
órgão ATS provedor do serviço, como forma de identificar as causas e estabelecer as ações
ICA 81-1/2020 21/62
2.3.11.8 Quando uma Ocorrência ATS envolver mais de um PSNA da mesma jurisdição ou
sob a jurisdição de Entidades e/ou Organizações Regionais distintas, cada PSNA envolvido
deverá designar um responsável pela apuração da ocorrência no órgão ATS sob sua
jurisdição. Nesse caso, a SIPACEA da Organização Regional com jurisdição da região do
espaço aéreo onde se deu a ocorrência elaborará o Parecer Técnico ATS conclusivo, com o
prazo máximo de 15 dias, a contar do recebimento dos pareceres dos PSNA.
NOTA: O Parecer Técnico ATS conclusivo acima citado também deverá ser elaborado
conforme modelo do Anexo C, porém a SIPACEA, ao elaborar este parecer, deverá
e se trata de parecer conclusivo e no campo
cumentos , incluir os pareceres elaborados pelos PSNA, bem como
citar tais pareceres cumento
2.3.12.4 Caso o CENIPA não autentique a classificação do Incidente de Tráfego Aéreo como
Risco Crítico, este Centro informará à ASEGCEA, que processará a ocorrência como
Incidente de Tráfego Aéreo de Risco Potencial.
NOTA: Tais medidas podem ser estabelecidas por meio de ARD e/ou RSO, conforme os
itens 1.5.1 1 e 1.5.23 , respectivamente.
2.3.12.6 A execução de todas as tarefas relativas à elaboração dos RICEA ou do Laudo
Técnico ATS, com o respectivo envio à ASEGCEA, deverá ocorrer dentro do prazo de 60
(sessenta) dias, a partir da data da classificação da ocorrência pela SIPACEA pertinente,
conforme item 2.3.11.6 , anterior.
2.3.12.7 O PSNA envolvido em Incidente de Tráfego Aéreo deverá enviar à SIPACEA toda a
documentação fundamental, dentro do prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data
da comunicação da classificação da ocorrência como Incidente de Tráfego Aéreo.
2.3.12.8 A equipe de investigação deverá comparecer, tão logo quanto possível, aos órgãos
prestadores dos serviços de tráfego aéreo envolvidos no Incidente de Tráfego Aéreo, para
levantar as condições técnicas e operacionais do ambiente de trabalho, bem como realizar as
entrevistas com os profissionais envolvidos (chefe do órgão, chefes de equipe, supervisores,
coordenadores, controladores, assistentes e outros que a equipe julgue que possam contribuir
para a elucidação dos fatores contribuintes detectados no incidente), visando identificar o real
cenário no qual o evento ocorreu.
2.3.12.10 Quando um Incidente de Tráfego Aéreo envolver Órgãos ATS sob jurisdição de
Organizações Regionais distintas, cada Organização envolvida poderá designar um
investigador para o Órgão ATS sob sua jurisdição. Nesse caso, deverá haver uma coordenação
entre as respectivas SIPACEA, visando estabelecer a Organização responsável pela condução
da investigação e elaboração do RICEA.
2.3.13.1 Uma Ocorrência de Tráfego Aéreo classificada, pela SIPACEA pertinente, como
Ocorrência ATS deve ser apurada pelo PSNA onde se deu a ocorrência.
2.3.13.2 O processo de apuração da Ocorrência ATS deve ser conduzido por ATCO/OEA
pertencente ao PSNA, com conhecimento técnico operacional e experiência profissional
adequados para a análise da ocorrência.
2.3.13.3 O processo de apuração da Ocorrência ATS deve ser formalizado por meio de
Parecer Técnico ATS e tem por objetivo identificar as causas e circunstâncias que
contribuíram para a situação de anormalidade na prestação do ATS, bem como propor as
ICA 81-1/2020 23/62
2.3.14.1 Uma Ocorrência ANS pode ter origem em um reporte interno ou externo ao PSNA.
Em função da origem da notificação, a ocorrência deverá ser processada conforme abaixo:
a) Ocorrência ANS cuja notificação tenha origem no PSNA: deverá ser
registrada no LRO ou em outro meio apropriado. O PSNA deverá avaliar a
ocorrência e deliberar se deve ou não ser inserida no SIGCEA.
NOTA 1: Se o PSNA optar por inserir a ocorrência no SIGCEA, deverá
fazer a sua apuração e elaborar o respetivo Parecer Técnico ANS,
conforme formulário constante no Anexo D.
NOTA 2: Se o PSNA optar por não inserir a ocorrência no SIGCEA, o seu
tratamento fica a critério do PSNA, que deverá tomar as
providências julgadas pertinentes sobre a ocorrência.
b) Ocorrência ANS cuja notificação tenha origem em RELPREV/RCSV ou
outro meio externo ao PSNA: deverá ser registrada no SIGCEA e
encaminhada, via Elos Sistêmicos SEGCEA, ao PSNA pertinente. O
processamento de tal ocorrência deverá ser formalizado por meio de um
Parecer Técnico ANS, conforme formulário constante no Anexo D.
2.3.14.2 O processo de apuração da Ocorrência ANS deve ser conduzido por ATCO/OEA
pertencente ao PSNA, com conhecimento técnico operacional e experiência profissional
adequados para a análise da ocorrência.
2.3.14.3 O processo de apuração da Ocorrência ANS deve ser formalizado por meio de um
Parecer Técnico ANS. Tem por objetivo identificar as causas e circunstâncias que
contribuíram para o evento de anormalidade, bem como propor as medidas preventivas e/ou
corretivas necessárias para o restabelecimento do funcionamento adequado dos componentes
e processos ANS.
3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
3.1 DA ASEGCEA
NOTA 2: Tal seleção deve, preferencialmente, levar em consideração aquelas nas quais
estejam presentes fatores como a separação de aeronaves, RA, RI (A, B ou C) e/ou
RE.
3.1.3 Informar ao DGCEA e ao CENIPA o Incidente de Tráfego Aéreo classificado como
Risco Crítico.
3.1.4 Designar, por solicitação do CENIPA, o Elemento Certificado (EC-CEA) e/ou Elemento
Certificado Fator Humano Aspecto Psicológico (EC-FHP) para compor a equipe de
investigação de Incidente de Tráfego Aéreo classificado como Risco Crítico.
3.1.6 Coordenar com o CENIPA o apoio técnico, administrativo, de transporte e outros que se
façam necessários à adequada realização das atividades relacionadas com a investigação dos
Incidentes de Tráfego Aéreo classificados como Risco Crítico.
3.1.7 Manter controle das Recomendações de Segurança (RS) emitidas pelo CENIPA para o
DECEA oriundas de investigação de Incidente de Tráfego Aéreo classificado como Risco
Crítico ou Acidente/Incidente Aeronáutico.
3.1.9 Analisar, aprovar, reprovar ou revisar as respostas dos RCSV recebidas das SIPACEA
com vistas a sua publicação e encaminhamento ao CENIPA.
3.2 DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL
3.2.3 Prover apoio técnico, administrativo, de transporte e outros que se façam necessários à
adequada realização das atividades relacionadas com a investigação dos Incidentes de Tráfego
Aéreo classificados como Risco Potencial e, quando pertinente, de Risco Crítico.
ICA 81-1/2020 25/62
3.2.4 Prover as condições, os meios e os recursos para garantir, dentro dos prazos
estabelecidos, cumprimento das Recomendações de Segurança Operacional e das Ações
Recomendadas aos PSNA subordinados.
3.3 DA SIPACEA
3.3.5 Analisar, em até 3 (três) dias úteis, a contar da data do recebimento da Documentação
Preliminar, as ocorrências com indícios de incidentes de tráfego aéreo e solicitar ao PSNA a
emissão do Parecer Técnico ATS, quando a mesma não se configurar como Incidente de
Tráfego Aéreo.
3.3.8 Analisar, reclassificar ou validar os Pareceres Técnicos (ATS e ANS) recebidos dos
PSNA jurisdicionados, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar da data do seu
recebimento.
3.3.9 Validar e controlar as respostas aos relatores dos RCSV, elaboradas pelo PSNA, e
encaminhá-las à ASEGCEA, via SIGCEA.
3.3.10 Validar e controlar as respostas dos RELPREV, elaboradas pelo PSNA, e encaminhá-
las aos respectivos relatores.
3.4.1 Informar, imediatamente à SIPACEA da sua área de jurisdição, pelo meio mais rápido,
as ocorrências com indício de Incidente de Tráfego Aéreo.
3.4.2 Formalizar, anualmente, para a respectiva SIPACEA, a designação dos ATCO e/ou
OEA responsáveis pela apuração das Ocorrências ATS ou ANS e elaborar os respectivos
pareceres técnicos (ATS e ANS).
3.4.4 Enviar à SIPACEA da sua área de jurisdição toda documentação fundamental pertinente
à investigação dos Incidentes de Tráfego Aéreo classificados como Risco Potencial, no prazo
máximo de 5 (cinco) dias úteis, a partir da classificação da ocorrência como incidente de
tráfego aéreo pela SIPACEA.
3.4.6 Remeter à SIPACEA da sua área de jurisdição o Parecer Técnico ATS no prazo máximo
de 20 (vinte) dias, a contar da data de confirmação da Ocorrência de Tráfego Aéreo não
classificada como Incidente de Tráfego Aéreo.
3.4.7 Remeter, via SIGCEA, à SIPACEA da sua área de jurisdição, o Parecer Técnico ANS,
no prazo máximo de 20 (vinte) dias, a contar da data de sua solicitação.
3.4.9 Estabelecer procedimento para registrar no LRO as Ocorrências de Tráfego Aéreo, bem
como as demais ocorrências caracterizadas como de reporte mandatório (vide Cap. 5 ).
3.4.10 Estabelecer procedimento para realizar a verificação diária do LRO, com vistas a
identificar registros de Ocorrências de Tráfego Aéreo, bem como os registros das demais
ocorrências de reporte mandatório, e suas inserções no SIGCEA por meio da FNO.
3.4.12 Remeter a Documentação Preliminar à SIPACEA da sua área de jurisdição, nos casos
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de ocorrências com indícios de incidente de tráfego aéreo, em até 3 (três) dias úteis, a contar
da data em que o PSNA tomou conhecimento da respectiva ocorrência, ou por solicitação da
SIPACEA.
3.4.13 Divulgar, no menor prazo possível, o resultado das investigações e apurações das
Ocorrências de Tráfego Aéreo que, a seu critério, tenha um elevado potencial de gravidade
e/ou de recorrência.
3.4.14 Fazer a apuração dos reportes voluntários (RCSV e RELPREV), elaborar as respostas
aos relatores e encaminhá-las para a SIPACEA, via SIGCEA.
3.5.2 Observar o cumprimento dos processos para a realização da investigação e zelar pelo
cumprimento dos prazos estabelecidos nesta instrução para a elaboração do RICEA.
3.5.3 Orientar os demais membros da equipe sobre o propósito da investigação e o seu
planejamento para a condução do processo de investigação.
3.5.4 Propor a emissão de RSO e/ou de PRSO, de acordo com a legislação do SEGCEA.
3.5.5 Requisitar, quando necessário, uma equipe de técnicos especialistas para assessorá-lo
em situações específicas das diversas áreas envolvidas, tais como: médicos, especialistas em
meteorologia, telecomunicações, radar, auxílios à navegação etc.
3.6.1 Registrar no LRO e, onde for possível, na FNO, obrigatoriamente, toda Ocorrência de
Tráfego Aéreo, bem como as demais ocorrências ou eventos de reporte mandatório, verificada
no seu turno de serviço.
NOTA 2: Esse preenchimento deverá ser feito por meio do link Gerenciamento da Fadiga ,
que pode ser acessado na página web do DECEA ou da respectiva SIPACEA.
3.6.3 Informar, imediatamente ao Chefe do PSNA, pelo meio mais rápido, as ocorrências com
indício de Incidente de Tráfego Aéreo.
28/61 ICA 81-1/2020
4.1.1 Conjunto de dados, físicos e digitais que tenham relação com um Incidente de Tráfego
Aéreo e que podem auxiliar na reprodução dos fatos e, eventualmente, no seu esclarecimento.
4.2.1 Com vistas a agilizar o processo de análise de uma ocorrência com indício de Incidente
de Tráfego Aéreo, a Documentação Preliminar subsidiará a SIPACEA para a sua classificação
ou não como Incidente de Tráfego Aéreo, cujo conteúdo é composto de:
4.3.1 A finalização dos processos de investigação do SEGCEA, bem como das apurações das
Ocorrências ATS e ANS, deverá ser registrada e formalizada por meio de documentos
técnicos padronizados que devem refletir o resultado da averiguação e análise das
circunstâncias que contribuíram ou possam ter contribuído para desencadear uma Ocorrência
de Tráfego Aéreo.
4.3.2 Esses documentos, ao serem lidos e interpretados, deverão apresentar uma ideia
coerente com as circunstâncias que envolveram a ocorrência, permitindo, assim, que se forme
um consenso da sua origem, consequências e providências a serem adotadas no sentido de se
prevenir a sua repetição.
4.3.3 A conclusão da investigação de Incidente de Tráfego Aéreo de Risco Potencial deve ser
formalizada por meio de um RICEA (Anexo A).
4.3.4 A análise de um Incidente de Tráfego Aéreo de Risco Crítico será formalizada por meio
de um Laudo Técnico ATS (Anexo B).
4.3.5 A conclusão do processo de apuração de Ocorrência ATS deve ser formalizada por meio
de um Parecer Técnico ATS (Anexo C).
4.3.6 A conclusão do processo de apuração de uma Ocorrência ANS deve ser formalizado por
meio de um Parecer Técnico ANS (Anexo D).
4.3.8 Os tipos de registros constantes da Tabela 1 só devem ser utilizados para a conclusão de
resultado dos processos de investigação ou apuração do SEGCEA, formalizados em
conformidade com esta Instrução e as demais normas pertinentes do SEGCEA.
NOTA: Para a elaboração do Parecer Técnico ANS relativos a Ocorrências ANS, devem ser
observados os critérios constantes do item 2.3.14 anterior.
4.4.2 O RICEA é composto, dentre outros, de dados coletados, histórico, análise e registros
referentes às diversas áreas envolvidas no processo da investigação, tais como informações
técnicas, meteorológicas e apontamentos informais de entrevistas realizadas com as pessoas
envolvidas.
NOTA 1: Não é necessário que os apontamentos informais das entrevistas, a que se refere
este item, sejam assinados pelos entrevistados nem a sua conservação depois de
concluído o processo de investigação do SEGCEA.
4.4.3 O RICEA original deverá ser mantido pela SIPACEA da Organização Regional, bem
como toda documentação utilizada no respectivo processo de investigação.
4.5.1 O Parecer Técnico ATS é o documento padronizado, elaborado pelo PSNA e deve
conter a análise e as ações recomendadas, resultante da apuração de uma Ocorrência de ATS,
conforme constante no Anexo C.
ICA 81-1/2020 31/62
4.5.2 O Parecer Técnico ATS deve ser elaborado por qualquer ATCO/OEA do PSNA, com
conhecimento técnico operacional e experiência profissional compatíveis para a análise da
Ocorrência ATS.
4.7.1 O Parecer Técnico ANS é o documento padronizado, emitido pelo PSNA, resultante da
apuração de uma Ocorrência ANS, conforme formulário constante no Anexo D.
4.7.3 Deve ser elaborado por qualquer ATCO ou OEA do PSNA, com conhecimento técnico
operacional e experiência profissional compatíveis para a análise da ocorrência.
4.8.1 Todo material utilizado ou produzido nas apurações ou investigações das Ocorrências de
Tráfego aéreo, bem como as áreas e/ou instalações utilizadas disponibilizadas para esse fim,
deveráo atender à regulamentação sobre restrição de acesso, conforme estabelece a ICA 205-
47 (Instruções para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos da Aeronáutica).
4.8.2 É vedado o uso dos registros, informações, dados ou qualquer produto oriundo do
processamento, investigação ou apuração das Ocorrências de Tráfego Aéreo, para qualquer
outro propósito que não o da prevenção de futuros acidentes.
4.8.3 As seguintes informações são de uso e acesso restrito e não devem ser utilizadas para
outro fim que não seja a investigação ou apuração das Ocorrências de Tráfego Aéreo:
a) gravações das comunicações entre os órgãos de Controle de Tráfego Aéreo e
suas transcrições;
b) gravações das comunicações entre a aeronave e os órgãos de Controle de
Tráfego Aéreo e suas transcrições;
c) dados dos sistemas de notificação voluntária de ocorrências;
d) informações pessoais referentes aos aspectos médico e psicológico dos
envolvidos;
e) dados de vigilância e dos sistemas automáticos utilizados no ATS;
f) demais registros usados nas atividades SIPAER e/ou do SEGCEA, incluindo os
registros relativos às investigações ou apurações das Ocorrências de Tráfego
Aéreo.
NOTA 1: As informações contidas nos RICEA devem ser protegidas, sendo proibida a sua
divulgação total ou parcial. Entretanto, o PSNA envolvido e sua respectiva
administração poderá fazer uso dessas informações com o objetivo exclusivo de
prevenção.
ICA 81-1/2020 33/62
5.1 GENERALIDADES
5.2.2 O Sistema de Reporte Mandatório está estruturado no SEGCEA por meio do SIGCEA.
A notificação das ocorrências caracterizadas como de reporte mandatório deve ser realizada
com o preenchimento da FNO, disponível na página web do DECEA.
5.2.4 O Chefe do PSNA ou profissional de EPTA com função equivalente deverá estabelecer
processo para a verificação diária do LRO, com vistas a identificar os registros de reporte
mandatório e providenciar as suas inserções no SIGCEA por meio da FNO.
5.3.1 O Sistema de Reporte Voluntário está estruturado na página web do CENIPA por meio
do formulário RCSV e se distingue por ser uma ferramenta para notificação voluntária de
caráter não punitivo cujo único objetivo é contribuir para a prevenção de incidentes/acidentes
aeronáuticos.
5.3.2 O Sistema de Reporte Voluntário foi estabelecido para que qualquer pessoa possa,
voluntariamente, registrar e comunicar ao CENIPA qualquer evento, ocorrência, condição
latente, falha ativa, circunstâncias ou situações potenciais que possam afetar a segurança
operacional.
34/61 ICA 81-1/2020
5.4.2 Foi estabelecido para que qualquer pessoa possa, voluntariamente, registrar e comunicar
aos gestores de uma organização qualquer evento, ocorrência, condição latente, falha ativa,
circunstâncias ou situações potenciais que possam afetar a segurança operacional.
ICA 81-1/2020 35/62
6 DISPOSIÇÕES FINAIS
6.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/.
6.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Senhor Diretor-Geral do
DECEA.
36/61 ICA 81-1/2020
REFERÊNCIAS
ACESSO RESTRITO
COMANDO DA AERONÁUTICA
RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (RICEA)
NOME E ASSINATURA
NÚMERO SIPAER
NOME E ASSINATURA
ACESSO RESTRITO
38/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
1 - TIPO DE INCIDENTE
AIRPROX
Facilidades
Procedimentos
2- CLASSIFICAÇÃO DO RISCO
Potencial
3- ORIGEM DO REPORTE
4- MODO DE PERCEPÇÃO
Alerta TCAS
Comunicação Terra-Ar
Observação Radar
Observação Visual do Controlador
Observação Visual do Piloto
Outro
IMC
Não Determinado
VMC
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 39/61
ACESSO RESTRITO
8- LOCAL DA OCORRÊNCIA
Aeródromo
AWY
CTA Posição Geográfica (Latitude / Longitude)
CTR
FIR
TMA
UTA
Outros
9- FASE DE OPERAÇÃO
Arremetida no solo
Arremetida o ar
Circuito de tráfego
Cruzeiro
Decolagem
Decolagem vertical
Descida
Descida de emergência
Descida descontrolada
Pouso
Procedimento de aproximação (IAC)
Procedimento de saída (SID)
STAR
Subida
Subida inicial
Táxi
Outros
10 DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA
ACESSO RESTRITO
40/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
(C)
C Fator Contribuinte (P)
P Fator Presente sem ter contribuído
Comunicação
Dinâmica de equipe
Outros
Relacionamento no ambiente de trabalho
Situação fora do ambiente de trabalho
Ambiente organizacional
Equipamento
Outros
Sistema de apoio
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 41/61
ACESSO RESTRITO
ACESSO RESTRITO
42/61 ICA 81-1/2020
Fisiológico
Psicológico
Radar
Console
Serviço Fixo
Serviço Móvel
Visualização
Tratamento
Outros
Navegação
Fraseologia
Limite de Autorização
Autorização de Tráfego
Planejamento de Voo
Regras de Tráfego Aéreo
Outros
Supervisão
Habilidade
Carga de trabalho
Coordenação
Fraseologia
Aplicação de Normas
Publicações
Planejamento
Emprego de Meios
Substituição na Posição
Outros
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 43/61
ACESSO RESTRITO
44/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 45/61
17- HOMOLOGAÇÃO
ACESSO RESTRITO
46/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
COMANDO DA AERONÁUTICA
LAUDO TÉCNICO ATS
NOME E ASSINATURA
NÚMERO SIPAER
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 47/61
ACESSO RESTRITO
1 - TIPO DE INCIDENTE
AIRPROX
Facilidades
Procedimentos
2- ORIGEM DO REPORTE
3 - MODO DE PERCEPÇÃO
Alerta TCAS
Comunicação Terra-Ar
Observação Radar
Observação Visual do Controlador
Observação Visual do Piloto
Outro
A
B
C
D
E
F
G
Outro
5 - REGRAS DE VOO
IFR
Não Determinado
VFR
6 - CONDIÇÕES DE VOO
IMC
Não Determinado
VMC
48/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
7 - LOCAL DA OCORRÊNCIA
Aeródromo
AWY
CTA Posição Geográfica (Latitude / Longitude)
CTR
FIR
TMA
UTA
Outro
8 - FASE DE OPERAÇÃO
Arremetida no solo
Arremetida no ar
Circuito de tráfego
Cruzeiro
Decolagem
Decolagem vertical
Descida
Descida de emergência
Descida descontrolada
Pouso
Procedimento de aproximação (IAC)
Procedimento de saída (SID)
STAR
Subida
Subida inicial
Táxi
Outros
9 - DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 49/61
ACESSO RESTRITO
10 - ASPECTO PSICOLÓGICO
Comunicação
Dinâmica de equipe
Outros
Relacionamento no ambiente de trabalho
Situação fora do ambiente de trabalho
Ambiente organizacional
Equipamento
Outros
Sistema de apoio
ACESSO RESTRITO
50/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
11 - ANÁLISE DO INCIDENTE
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 51/61
ACESSO RESTRITO
Fisiológico
Psicológico
Radar
Console
Serviço Fixo
Serviço Móvel
Visualização
Tratamento
Outros
Navegação
Fraseologia
Limite de Autorização
Autorização de Tráfego
Planejamento de Voo
Regras de Tráfego Aéreo
Outros
Supervisão
Habilidade
Carga de trabalho
Coordenação
Fraseologia
Conhecimento de Normas
Publicações
Planejamento
Emprego de Meios
Substituição na Posição
Outros
ACESSO RESTRITO
52/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 53/61
ACESSO RESTRITO
COMANDO DA AERONÁUTICA
_____________________ _________________ ( )
_____________________ _________________ ( )
_________________________________________
NOME E ASSINATURA
______________________________________
NOME E ASSINATURA
ACESSO RESTRITO
54/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
1- TIPO DE OCORRÊNCIA
Descrição do Tipo da Ocorrência
3- ORIGEM DO REPORTE
3-MODO DE PERCEPÇÃO
Alerta TCAS
Comunicação Terra-Ar
Observação Radar
Observação Visual do Controlador
Observação Visual do Piloto
Outro
A
B
C
D
E
F
G
Outro
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 55/61
ACESSO RESTRITO
5- REGRAS DE VOO
IFR
Não Determinado
VFR
6-CONDIÇÕES DE VOO
IMC
Não Determinado
VMC
7-LOCAL DA OCORRÊNCIA
Aeródromo
AWY
CTA Posição Geográfica (Latitude / Longitude)
CTR
FIR
TMA
UTA
Outros
8-FASE DE OPERAÇÃO
9 - DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA
ACESSO RESTRITO
56/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
10 - ANÁLISE
11.-FATORES OBSERVADOS
Radar
Console
Serviço Fixo
Serviço Móvel
Visualização
Tratamento
Outros (exemplifique.........)
Navegação
Fraseologia
Limite de Autorização
Autorização de Tráfego
Planejamento de Voo
Regras de Tráfego Aéreo
Outros (exemplifique.........)
Supervisão
Habilidade
Carga de trabalho
Coordenação
Fraseologia
Aplicação das Normas
Publicações
Planejamento
Emprego de Meios
Substituição na Posição
Outros (exemplifique.........)
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 57/61
ACESSO RESTRITO
13-AÇÕES RECOMENDADAS
Destinatário: _____________________Prazo:_________.
ACESSO RESTRITO
58/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
2. DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA:
3. ANÁLISE:
4. CONCLUSÃO:
5. AÇÕES RECOMENDADAS:
Nome e Assinatura
____
Nome e Assinatura
Chefe do PSNA
ACESSO RESTRITO
ICA 81-1/2020 59/61
ACESSO RESTRITO
Órgão (PSNA)
Aeronaves Envolvidas:
ACESSO RESTRITO
60/61 ICA 81-1/2020
ACESSO RESTRITO
a) Colisão ou quase colisão, no solo ou em voo, entre duas aeronaves ou entre uma
aeronave e o solo ou um obstáculo, incluindo quase colisão de voo controlado contra o
terreno (quase CFIT);
b) Sempre que ocorrer perda de separação na prestação do ATS (AIRPROX);
c) Todos os eventos de Incursão em Pista (RI);
d) Todos os eventos de Excursão de Pista (RE);
e) Sempre que ocorrer Aviso de Resolução (RA);
f) Similaridade de indicativos de chamada das aeronaves (iguais ou semelhantes);
g) Declarações de emergências na fonia
NOTA: A omissão pelo não registro e/ou comunicação das ocorrências de reporte
mandatório estarão passíveis das sansões previstas para o não atendimento das
normas do SISCEAB em vigor.