Equipeparticipacao, Artigo 5 - Alimentação Alternativa

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

Alimentação Alternativa: aliando nutrição,

sustentabilidade e economia
Mariza Fordellone Rosa Cruz
Lorena Fernandes
Natanne Miasaki
João Paulo Pirolla
Aline Garcia da Silva
Leia de Souza Alcântara
André Marchi
Luiz Henrique Moreira Soares
Bruna Fermino Pinto
Bruna Busetti

RESUMO: Embora a produção diária de alimentos seja suficiente para alimen-


tar a população mundial, ainda existem milhares de pessoas sofrendo com a privação
quantitativa de alimentos. O aproveitamento integral dos alimentos, como forma de
uma alimentação alternativa, é capaz de propiciar aos seres humanos uma melhor in-
gestão nutricional, tanto em quantidade como em qualidade, além de contribuir para
a economia doméstica e para uma relação positiva entre meio ambiente e homem, uma
vez que o reaproveitamento tem como consequência a redução do lixo doméstico. Des-
sa forma, utilizar o alimento em sua totalidade significa aproveitar os recursos dis-
poníveis sem desperdício, respeitando a natureza, com a sustentabilidade sempre em
mente e alimentando-se com prazer e dignidade. Pensando nisso, foi realizada no mu-
nicípio de Brejinho de Nazaré/TO, durante a Operação Tocantins, em janeiro de 2017,
a oficina sobre alimentação alternativa, onde o principal objetivo foi levar a popula-
ção local algumas receitas ainda desconhecidas, com cascas de frutas e vegetais, antes
descartadas por grande parte dos participantes da oficina, demonstrando na prática
a possibilidade de reaproveitando dos alimentos, bem como seu preparo, ressaltando
também sobre o importante valor nutricional dos alimentos que antes eram inutiliza-
dos.
PALAVRAS-CHAVES: sustentabilidade; alimentação alternativa; economia do-
méstica

ABSTRACT: Although daily food production is sufficient to feed the world’s pop-
ulation, there are still thousands of people suffering from quantitative deprivation of
food. The total use of vegetables and fruits, is an alternative feeding, its possible pro-
viding to humans a better nutritional intake, both in quantity and quality, as well
contribute to the domestic economy and a positive relationship between the environ-
ment and man. The use of fruit and vegetables peels, leads to the reduction of house-
hold waste. In this way, to use food in its entirety means to take advantage of available

56 REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019


resources without waste, respecting nature, with sustainability always in mind and
feeding oneself with pleasure and dignity. Thinking about this, took the workshop on
alternative feeding, to the municipality of Brejinho de Nazaré / TO, during Operation
Tocantins, held in January 2017, where the main objective was to lead the local popu-
lation some recipes still unknown ,with parts of fruits and vegetables by most of the
participants of the workshop, demonstrating in practice the possibility of reusing the
food as well as its preparation, also highlighting the important nutritional value of
previously unused foods.
KEYWORDS: sustainability; Alternative food; domestic economy

Introdução

De acordo com o que foi afirmado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e
pela Organização para a Agricultura e Alimentos (FAO) na Conferência Internacional
de Nutrição, realizada em Roma, no ano de 1993, cerca de 1/3 da população mundial
de baixa renda sofre com a carência nutricional. Dentre os indivíduos afetados,
as mais prejudicadas são as crianças, uma vez que podem apresentar crescimento
e desenvolvimento insatisfatório, além de desordens imunológicas e fisiológicas,
resultantes dos baixos teores de vitaminas e sais minerais ingeridos na dieta (LAU-
RINDO; RIBEIRO, 2014).
Ainda que estejamos em pleno século XXI e que os índices de fome tenham di-
minuído, existem ainda 10,3 milhões de pessoas convivendo com limitação de acesso
quantitativo aos alimentos (IBGE,2013 ).
Embora a produção diária de alimentos seja suficiente para alimentar a popula-
ção mundial, grande parte é perdida devido às falhas no sistema de colheita, armaze-
nagem, processamento ou comercialização. Somente no Brasil, cerca de 70 mil tone-
ladas são jogadas no lixo diariamente, o que torna o nosso lixo o mais rico do mundo,
colocando o Brasil no status de “País do Desperdício” (LAURINDO; RIBEIRO, 2014).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desperdí-
cio doméstico de alimentos chega a 20%, sendo a distorção no uso do alimento a forma
mais comum do desperdício caseiro (BADAWI, 2009).
Segundo Badawi, 2009, pouca gente sabe, mas as partes consideradas “menos no-
bres” dos alimentos, como talos, cascas, folhas e sementes, são as que mais armazenam
nutrientes, sendo ricas em vitaminas, além de ferro e potássio.
Dessa forma, utilizar o alimento em sua totalidade significa aproveitar os recur-
sos disponíveis sem desperdício, respeitando a natureza, com a sustentabilidade sem-
pre em mente e alimentando-se com prazer e dignidade.

Desenvolvimento

O aproveitamento integral dos alimentos, como forma de uma alimentação alter-

REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019 57


nativa, é capaz de propiciar aos seres humanos uma melhor ingestão nutricional, tanto
em quantidade como em qualidade, além de contribuir para a economia doméstica e
para uma relação positiva entre meio ambiente e homem, uma vez que o reaproveita-
mento tem como consequência a redução do lixo doméstico.
Através do aproveitamento das partes comumente inutilizadas dos vegetais, é
possível não só alimentar um maior número de pessoas, como também corrigir as ca-
rências nutricionais que possam existir, uma vez que boa parte dos alimentos descar-
tados apresentam elevado teor nutritivo (LAURINDO; RIBEIRO, 2014).
Vale ressaltar aqui a importância de políticas públicas que incentivem a redução
do desperdício de alimentos, voltando-se a prevenção da desnutrição, a redução da po-
breza e das desigualdades sociais existentes dentro de um mesmo país.
Um dos principais pontos a ser trabalhado, principalmente entre a população de
baixa renda, é a difusão do conhecimento acerca das propriedades nutricionais dos
alimentos descartados, bem como suas diferentes formas de reaproveitamento e uti-
lização.
Pensando nisso, o conjunto B da Universidade Estadual do Norte do Paraná, le-
vou ao município de Brejinho de Nazaré/TO, durante a Operação Tocantins, realizada
em janeiro de 2017, a oficina sobre alimentação alternativa, onde o principal objetivo
foi levar a população local algumas receitas ainda desconhecidas por grande parte dos
participantes da oficina, demonstrando na prática a possibilidade de reaproveitando
dos alimentos, bem como seu preparo, ressaltando também sobre o importante valor
nutricional dos alimentos que antes eram inutilizados.
Diante do acima exposto, o principal objetivo deste trabalho é relatar sobre a ofi-
cina intitulada “Alimentação Alternativa”, bem como descrever as receitas apresenta-
das e a reação do público alvo.

Sobre a Oficina

A oficina em questão foi realizada por duas vezes, uma na comunidade quilombo-
la conhecida como “Malhadinha”, contendo um público de aproximadamente 20 pes-
soas, dentre homens, mulheres e crianças e a outra no próprio munícipio, mas espe-
cificamente na cozinha da Escola Municipal Wanda Ferreira da Cunha. Esta segunda,
apresentando um público de 22 pessoas, sendo todas mulheres.
Além do espaço, a escola supracitada disponibilizou os utensílios e equipamentos
necessários para a realização da oficina, como panelas, fogão e talheres.
Os ingredientes utilizadas foram provenientes de doação da prefeitura, da popu-
lação ou obtidos por recursos próprios no comércio local.
As receitas foram executadas durante a oficina e contou com a ajuda e colaboração
de alguns participantes. O cardápio selecionado foi: Carne de Jaca, Casca de Banana à
Milanesa, Cocada do Caule do Mamoeiro, Refogado de Casca de Melancia e Refogado
de Palma Forrageira.
As receitas completas e as características nutricionais são apresentadas abaixo:

58 REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019


Carne de Jaca

A jaca é uma fruta originária da Ásia e pode ser encontrada em todas as regiões
tropicais. Apresenta elevada produtividade, entretanto ainda é pouco explorada tecno-
logicamente e comercialmente. A jaqueira produz frutos grandes, com peso variando
de 2 a 20 kg. É uma fruta rica em fibras, sendo indicada para pessoas com problemas
intestinais. É rica também em carboidratos, proteína, potássio, cálcio, fósforo, ferro e
vitaminas A, C e do complexo B, principalmente niacina (B5) e riboflavina (B2) (LE-
MOS et al, 2012).
Para o preparo da carne de jaca, utiliza-se o fruto verde. Dessa forma, vale salien-
tar que a jaca verde apresenta valores nutricionais inferiores ao fruto maduro, entre-
tanto esta forma de apresentação representa uma opção de consumo para as pessoas
que possuem a disponibilidade do fruto, mas que não se agradam pelo sabor peculiar
da fruta madura. Outro fato que merece devida importância é em relação ao seu teor
de proteína, o qual encontra-se em valores inferiores ao presente em alimentos de ori-
gem animal. Assim sendo, a carne de jaca não deve ser consumida em substituição a
proteína da carne de origem animal e sim somente como um complemento de vitami-
nas e minerais da dieta.

Ingredientes:

•• 1 jaca verde pequena


•• 2 cebolas médias picadas
•• 2 tomates grandes picados
•• Cheiro verde picado (a gosto)
•• 100 g de azeitonas picadas
•• 2 dentes de alho amassados
•• Azeite a gosto
•• Sal e tempero à gosto (páprica doce, açafrão, pimenta do reino)

Preparo:
Cozinhe a jaca em panela de pressão por aproximadamente 45 minutos. Se a jaca
não couber inteira dentro da panela, pode-se cortá-la em pedaços menores, entretanto
recomenda-se que as mãos e utensílios utilizados para o corte sejam untados com um
pouco de óleo vegetal, afim de facilitar a retirada da nódia.
Após cozida, a jaca apresentará um coloração escura. Deve-se então, com o auxílio
de um garfo, separa a polpa dos talos, caroços e casca. A casca e o talo podem ser então
descartados e os caroços armazenados para a preparação de outros pratos, como riso-
tos e farinha, a qual é rica em amido e pode ser utilizada no preparo de pães, bolos e
biscoitos.
Em uma panela aqueça o azeite e doure o alho e a cebola picados. Acrescente o

REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019 59


tomate picado e em seguida a polpa da jaca reservada anteriormente. Mexa bem e tem-
pere à gosto. Quando começar a grudar no fundo da panela desligue o fogo e acrescen-
te as azeitonas picadas e o cheiro verde (Figura 1)

Figura 1. Carne de Jaca . Foto: MIASAKI, N.T (2017)

Sensorialmente, apesar de uma consistência um pouco mais úmida, a carne de


jaca é uma excelente substituta para a carne de frango utilizada em recheios de tortas,
escondidinhos, coxinhas e etc.

Casca de Banana à Milanesa

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de bananas, com produção estimada


em 6 milhões de toneladas anuais, sendo a segunda fruta mais consumida no país,
perdendo apenas para a laranja (OLIVEIRA et al, 2009).
A casca da banana apresenta teores de nutrientes superiores ao da polpa da fruta,
além de ser uma excelente fonte de fibra e sais minerais (RIBEIRO; FINZER, 2010).

60 REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019


Figura 2. Casca de banana à milanesa. Fonte: http://proezasdanaty.blogspot.com.br/2015/07/recei-
ta-vegana-bife-de-casca-de-banana.html

Ingredientes:

•• 10 cascas de banana madura


•• 2 ovos
•• 1 xic. farinha de trigo
•• 1 xic. farinha de rosca
•• Suco de 3 limões
•• Temperos (alho, cebola, sal, pimenta do reino)
•• Óleo para fritar

Preparo:
Corte as cascas de banana em tiras e com o auxílio de uma faca faça suaves riscos
no sentido vertical e horizontal, de modo que a casca não se parta, mas que permita
uma melhor absorção do tempero.
Coloque as cascas em uma vasilha, adicione os temperos e o suco dos limões. Dei-
xe marinando por aproximadamente 30 minutos. Em seguida passe as cascas, uma
a uma, na farinha de trigo, posteriormente no ovo e por último na farinha de rosca.
Frite em óleo bem quente e deixe secar em papel toalha.

Cocada do Caule do Mamoeiro

As plantas dos mamoeiros podem ser classificadas como fêmeas, machos e her-
mafroditas. As plantas machos e fêmeas, devido ao formato e fisiologia de suas flores,
raramente produzem frutos ou apresentam frutos de péssima qualidade e portanto,
sem valor comercial. Assim sendo, apenas as plantas hermafroditas são destinadas a
produção de frutos.
Dessa forma, as plantas machos e fêmeas caracterizam-se como produtos de des-

REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019 61


carte e seus caules podem então ser reaproveitados para a elaboração de doces.
Além de apresentar grande rendimento, o caule do mamoeiro apresenta teores
nutricionais superiores ao encontrado na polpa, a qual é rica em nutrientes, como vita-
mina A, carotenoides, vitamina C, vitaminas do complexo B, licopeno, minerais dieté-
ticos e fibras alimentares.

Figura 3. Doce de caule de mamão. Fonte: http://paoesaude.blogspot.com.br/2011/05/mamao-ali-


mento-e-remedio.html

Ingredientes:

•• 1 kg de caule de mamão ralado


•• 1kg de açúcar cristal
•• 6 xícaras de (chá) água
•• 200 gramas de coco ralado
•• Cravo da índia à gosto

Preparo:
Descasque e rale aproximadamente 1 kg do caule de mamão, coloque-o em uma
panela, cubra com água e leve ao fogo até ferver. Após fervura, troque a água e leve ao
fogo novamente. Repita o mesmo procedimento por mais três vezes. Na última troca de
água acrescente o açúcar e o coco ralado e deixe apurar em fogo brando. Para servir,
acrescente os cravos da índia.

Refogado de Casca de Melancia

Dentre as frutas que apresentam grande quantidade de resíduos encontra-se a


melancia. Originária da Índia, foi introduzida no Brasil pelos escravos e se aclimatou
muito bem.
A casca da melancia apresenta aproximadamente 96% de umidade, 0,93% de pro-

62 REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019


teína, 0,3% de lipídios, 2,19% de carboidratos e 15,18 Kcal. Vale ressaltar que esses valo-
res representam apenas uma média, uma vez que a composição do fruto, bem como de
sua casca, pode variar de acordo com as características genéticas da planta, estádio de
maturação, adubação do local de plantio e condições climáticas (SANTANA; OLIVEI-
RA, 2005).

Fonte: http://mesabrasil.sescsp.org.br/cozinhar/receitas/refogado-de-melancia.aspx

Ingredientes:

•• ½ kg de entrecasca (somente a parte branca) de melancia picada em pequenos


cubos
•• 2 dentes de alho picado
•• 1 xícara de cebola picada
•• 2 colheres (sopa) de azeite
•• Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo:
Em uma panela, aqueça o azeite e doure o alho e a cebola. Em seguida adicione a
casca de melancia picada e tempere à gosto. Abaixe o fogo e deixe refogar por aproxi-
madamente 10 minutos.
Dica: Para enriquecer ainda mais o prato, pode-se adicionar ovos batidos ou carne
moída.
A casca de melancia pode também ser utilizada para a fabricação de doces arte-
sanais.

Refogado de Palma Forrageira

Da família das cactáceas, a palma forrageira é originária do México e tem des-


pertado grande interesse devido ao seu elevado valor nutricional e a sua resistência a
sazonalidade das chuvas nas regiões áridas e semi-áridas.
Periodicamente a palma forrageira produz frutos, conhecido no nordeste brasi-

REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019 63


leiro como figo da índia. É um fruto de sabor suave, com polpa suculenta, translúcida,
gelatinosa e muito aromático quando maduro.
Os segmentos de caule achatados, conhecidos como raquetes, são utilizados em
diversas regiões na nutrição de animais. Já como alimento humano, seu consumo se
restringe mais ao México.
Apresenta em sua constituição cerca de 90% de água, 4-6% de carboidratos, 1% de
proteína, 0,2% de lipídios, 1% de minerais e vitamina C (12,7 mg/100g) (SANTOS, 2014).

Figura 5. Refogado de Palma forrageira . Fonte: https://br.pinterest.com/casimironogueir/plan-


tas-comest%C3%ADveis-n%C3%A3o-convencionais/?lp=true

Ingredientes:

•• 3 folhas de palma forrageira sem espinhos, lavadas e picadas


•• ½ xícara de cebola picada
•• 3 dentes de alho picado
•• 1 xícara de água
•• Azeite
•• Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo:
Em uma panela aqueça o azeite e doure o alho e a cebola. Adicione a palma pica-
da, o sal, a pimenta do reino e a água. Deixe refogar por 20 minutos ou até a água secar.
Dica: Pode-se ainda adicionar toucinho ou bacon.

Conclusão

O reaproveitamento das partes consideradas “menos nobres” dos alimentos é ca-


paz de aumentar a disponibilidade de alimento e nutrientes, melhorar a qualidade de
vida da população ainda afetada pela fome, além de promover uma acentuada econo-

64 REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019


mia doméstica e contribuir com a redução de impactos ambientais por meio da dimi-
nuição do descarte de produtos outrora considerados como resíduos descartáveis.
Entretanto, para que o aproveitamento integral dos alimentos seja possível e ro-
tineiro, é necessário que a população quebre alguns paradigmas em relação a alimen-
tação. Dessa forma, pode-se concluir que a oficina sobre Alimentação Alternativa mi-
nistrada durante a Operação Tocantins contribuiu para que a população de Brejinho
de Nazaré passasse a enxergar as partes menos nobres de frutas, legumes e verduras
como potenciais fontes nutritivas, melhorar a qualidade da alimentação, incluindo as
fibras de cascas e outras partes antes descartadas gerando o aproveitamento integral
do alimento.

Referências

BADAWI, C. Aproveitamento Integral dos Alimentos: Melhor sobrar do que faltar?.


2009.Disponível em: <http://www.biologia.seed.pr.gov.br/arquivos/File/sugestoes_ati-
vidades_pdf/aproveitamento_alimentos.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2017

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE, 2014, Rio de Janei-


ro. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: Segurança Alimentar 2013. Rio de
Janeiro: IBGE, 2014. 134 p. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/
livros/liv91984.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2017.

LAURINDO, T. R; RIBEIRO, K. A. R. Aproveitamento Integral dos Alimentos. Interci-


ência & Sociedade, Mogi Guaçu, v. 3, n. 2, p.17-26, jan. 2014. Disponível em: <http://
fmpfm.edu.br/intercienciaesociedade/colecao/online/v3_n2/2_aproveitamento.pdf>.
Acesso em: 17 jul. 2017.

LEMOS, D. M et al. Propriedades físico-químicas e químicas de duas variedades de


jaca. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Mossoró, v. 7,
n. 3, p.90-93, jul. 2012. Bimestral. Disponível em: <http://gvaa.com.br/revista/index.
php/RVADS/article/view/1321/1244>. Acesso em: 17 jul. 2017.

OLIVEIRA, L. F. et al. Utilização de Casca de Banana na Fabricação de Doces de Bana-


na em Massa – Avaliação da Qualidade. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 20, n.
4, p.581-589, out. 2009. Bimestral. Disponível em: <http://200.145.71.150/seer/index.
php/alimentos/article/view/1235/862>. Acesso em: 17 jul. 2017.

RIBEIRO, R. D.; FINZER, J.R.D. Desenvolvimento de Biscoito Tipo Cookie com Aprovei-
tamento de Farinha de Sabugo de Milho e Casca de Banana. Fazu em Revista, Ubera-
ba, v. 7, n. 7, p.120-124, jan. 2010. Disponível em: <http://www.fazu.br/ojs/index.php/
fazuemrevista/article/view/197/186>. Acesso em: 17 jul. 2017.

REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019 65


SANTANA, A.F.; OLIVEIRA, L.F. Aproveitamento da Casca de Melancia (Curcubita
citrullus, Shrad) na Produção Artesanal de Doces Alternativos. Alimentos e Nutri-
ção, Araraquara, v. 16, n. 4, p.363-368, out. 2005. Bimestral. Disponível em: <http://
serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/496/459>. Acesso
em: 17 jul. 2017.

SANTOS, M. C. G. Propriedades Nutricionais e Funcionais de Palma (Opuntia ficus-


-indica) e sua Utilização no Processamento de Geleias. 2014. 115 f. Dissertação (Mes-
trado) - Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Centro de Tecnologia, Universida-
de Federal da Paraíba, João Pessoa, 2014. Disponível em: <http://tede.biblioteca.ufpb.
br/handle/tede/4068#preview-link0>. Acesso em: 17 jul. 2017.

66 REVISTA PARTICIPAÇÃO - UnB, edição especial, julho 2019

Você também pode gostar