Microsoft Word - APOSTILA BLS SESCOOP
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SUPPORT
COMPRESSÕES NA CRIANÇA..............................................................................13
ASFIXIA EM PEDIATRIA.......................................................................................19
• Considerar informações passadas pela Central de Regulação, por outras equipes no local ou
testemunhas:
• tipo/natureza de evento;
• solicitante;
• número de pacientes;
• veículos envolvidos;
• situação em andamento, etc.
• Ao chegar à cena, observar:
• tipo/natureza do evento;
• acesso (difícil?);
• situação geral: pessoas no entorno;
• presença de outros serviços;
• presença de agentes de risco que comprometam a segurança: animais, fogo, produtos
perigosos, instabilidade de estruturas, fios elétricos, acesso difícil, tráfego intenso,
armamento, aglomeração de pessoas e risco de pânico em massa, fluidos corporais,
múltiplos pacientes, etc.
• “CENA SEGURA”:
iniciar os procedimentos de aproximação e abordagem do paciente
• “CENA INSEGURA”:
• fogo e fumaça na cena, além da direção do vento, posicionar-se pelo menos a 50m de
distância do local;
• escoamento de combustível, posicionar-se na direção contrária ao sentido do
escoamento;
• risco de inundação, posicionar-se em local alto e distante;
• risco de colapso de estruturas (edificações ou vias) considerar a possibilidade de
extensão e propagação dos danos e posicionar-se em local seguro;
• cenários hostis com possibilidade de violência contra a equipe (presença de armas,
indivíduos hostis, posicionamento diante de riscos, tais como:
• rede elétrica afetada, posicionar-se próximo aos postes que ainda estiverem intactos;
• presença (ou suspeita) de materiais tóxicos inaláveis ou fumaça, levar em consideração
a direção do vento, animais, etc.) manter-se afastado em local seguro até a chegada de
apoio. Se houve evolução para um cenário hostil com a equipe já na cena, considerar a
saída estratégica diante de ameaça percebida ou potencial, com imediata comunicação à
Central de Regulação;
• se a cena já conta com presença de outras equipes ou serviços (bombeiros, policiamento
etc.) considerar a sinalização e as ações de segurança já realizadas e apresentar-se ao
comando da cena para disponibilização de recursos e orientações de segurança.
4. Reavaliar a cena com frequência pois os fatores podem se alterar com rapidez.
Intervir para salvar uma vida envolve uma sequência de etapas em que cada uma delas é
determinante para a sobrevivência. Estas etapas podem ser descritas como elos de uma cadeia
de sobrevivência.
Numa vítima em paragem cardiorrespiratória, o coração está parado, o sangue deixa de circular
e o cérebro não é oxigenado. É necessário iniciar, de imediato, as manobras de suporte básico
de vida, com compressões torácicas e ventilações, de modo a aumentar as hipóteses de
sobrevivência da vítima.
COMPRESSÕES NO ADULTO
• Equipes integradas por socorristas bem treinados podem usar uma abordagem
coreografada que execute várias etapas e avaliações simultaneamente, em vez do modo
sequencial, utilizado por socorristas individuais (por exemplo, um socorrista ativa o
serviço médico de emergência, enquanto outro começa as compressões torácicas, e um
terceiro fornece ventilação ou busca o dispositivo bolsa-válvula-máscara para
ventilações de resgate, e um quarto busca e prepara o desfibrilador).
• Tem-se dado maior ênfase em RCP de alta qualidade, que utiliza metas de desempenho
(com frequência e profundidade de compressão torácica adequadas, permitindo retorno
total do tórax entre as compressões, minimizando interrupções nas compressões e
evitando ventilação excessiva).
• Para que haja retorno total da parede do tórax após cada compressão, os socorristas
devem evitar apoiar-se no tórax entre as compressões.
•
• Os critérios para minimizar as interrupções são esclarecidos, com a maior meta
possível na fração de compressões torácicas, com alvo de pelo menos 60%.
• Em pacientes com RCP em curso e uma via aérea avançada instalada, recomenda-se
uma frequência de ventilação simplificada de 1 respiração a cada 6 segundos (10
respirações por minuto).
As alterações no SBV pediátrico são semelhantes às do SBV adulto. Os tópicos analisados aqui
incluem:
1. Avaliar a severidade
• Obstrução leve: Paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue tossir, falar e
respirar.
• Obstrução grave: Paciente consciente e que não consegue falar. Pode não respirar ou
apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência.
• Acalmar o paciente;
• Posicionar-se por trás do paciente, com seus braços à altura da crista ilíaca;
• Abrir vias aéreas, visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho, se visível e
alcançável (com dedos ou pinça);
ASFIXIA EM PEDIATRIA
• Em crianças a obstrução de via aérea deve ser suspeitada nos seguintes casos:
• Nos lactentes:
Uma combinação de palmada nas costas (face da criança voltada para baixo) e
compressões torácicas (face voltada para cima), sempre apoiando a vítima no
seu antebraço; mantenha o com a cabeça mais baixa que o tronco, próximo a seu
corpo.
Técnica
1) Utilizar a região hipotenar das mãos para aplicar até 05 palmadas no dorso do lactente (entre as escápulas);
2) Virar o lactente segurando !rmemente entre suas mãos e braços (em bloco);
3) Aplicar 05 compressões torácicas, como na técnica de reanimação cardiopulmonar (comprima o tórax com 02 dedos sobre o esterno, logo abaixo,da linha mamilar).
Os passos da manobra de Heimlich para crianças maiores e os da combinação de palmada nas costas com compressões torácicas para lactentes devem ser
repetidos até que o corpo estranho seja expelido ou a vítima !que inconsciente.
Neste caso, proceder as manobras de abertura de vias aéreas, repetir os passos de desobstrução iniciar manobras de RCP.
A causa mais comum de obstrução de vias aéreas é a inconsciência de qualquer natureza e, na grande maioria dos casos, os métodos manuais conseguem promover
e manter a permeabilidade das vias aéreas.
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2015
para RCP e ACE. [versão em Português]. Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-
content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf .
FIELD, J.M. et al. Part 1 Executive Summary: 2010 American Heart Association Guidelines
for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation
2010;122(18 Suppl 3).
LYNCH, B. et al. Effectiveness of a 30-min CPR self-instruction program for lay responders:
a controlled randomized study. Resuscitation. 2005;67(1):31-43.